Buscar

Conceitos da farmacologia, farmacocinética I e II

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 3, do total de 78 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 6, do total de 78 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 9, do total de 78 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Prévia do material em texto

Definições, Vias de Administração, Absorção das 
Drogas e Absorção das drogas. 
Farmacêutica: Paula Frutuoso Almeida 
Ciência que estuda o resultado da interação de um 
composto químico com o sistema biológico dos sistemas 
vivos. Pode ser dividida em básica e clínica e o seu estudo 
pode ser utilizado com finalidades: terapêutica, 
preventiva e diagnóstica. 
 
- Farmacologia básica: estuda os efeitos dos fármacos 
nos animais e em outros modelos. 
 
- Farmacologia clínica: estuda os efeitos bioquímicos, 
fisiológicos, farmacológicos, terapêuticos e 
toxicológicos dos medicamentos sobre o organismo 
humano (sadio e doente). 
- Terapêutica: quando destinada para curar 
e/ou controle de doenças e para alívio de 
sintomas; 
 
- Preventiva: quando se destina à prevenção 
de doenças. Ex: Vacinas; 
 
- Diagnóstica: quando se utiliza contrastes em 
exames, por exemplo. 
 
Histórico 
Farmacologia  ciência jovem que passou a ser reconhecida no final do século XIX 
Aspirina® (1899) 
Farmacologia Atual 
As diferentes áreas da farmacologia 
Farmacocinética 
Farmacodinâmica 
Farmacotécnica 
Farmacognosia 
Farmacoterapêutica 
Imunofarmacologia 
As diferentes áreas da farmacologia 
Farmacocinética 
Farmacodinâmica 
Farmacotécnica 
Farmacognosia 
Farmacoterapêutica 
Imunofarmacologia 
É o caminho que o medicamento faz no organismo. 
Não estuda o mecanismo de ação, mas sim as etapas 
que a droga sofre desde a administração até a 
excreção: absorção, distribuição, metabolismo e 
eliminação (ADME). 
As diferentes áreas da farmacologia 
Farmacocinética 
Farmacodinâmica 
Farmacotécnica 
Farmacognosia 
Farmacoterapêutica 
Imunofarmacologia 
Estuda os efeitos fisiológicos dos fármacos nos 
organismos: Mecanismos de ação, Relação entre 
concentração do fármaco e efeito. 
O efeito da droga nos tecidos. 
As diferentes áreas da farmacologia 
Farmacocinética 
Farmacodinâmica 
Farmacotécnica 
Farmacognosia 
Farmacoterapêutica 
Imunofarmacologia 
Estuda o preparo, a manipulação e a conservação dos 
medicamentos. O desenvolvimento de novos produtos, 
relação com o meio biológico, técnicas de 
manipulação, doses, formas farmacêuticas, interações 
físicas e químicas entre os princípios ativos. 
Visando conseguir melhor aproveitamento dos seus 
efeitos benéficos no organismo. 
As diferentes áreas da farmacologia 
Farmacocinética 
Farmacodinâmica 
Farmacotécnica 
Farmacognosia 
Farmacoterapêutica 
Imunofarmacologia 
Cuida da obtenção, identificação e isolamento de 
princípios ativos a partir de produtos naturais de 
origem animal, vegetal ou mineral, passíveis de uso 
terapêutico. 
As diferentes áreas da farmacologia 
Farmacocinética 
Farmacodinâmica 
Farmacotécnica 
Farmacognosia 
Farmacoterapêutica 
Imunofarmacologia 
Refere-se ao uso de medicamentos para o tratamento 
das enfermidades (Farmacologia Clínica). 
Terapêutica  “É a ciência e arte de tratar o doente, 
aliviar seu sofrimento, quando possível curá-lo e 
sempre confortá-lo”. 
Envolve não só o uso de medicamentos, como 
também outros meios para a prevenção, diagnóstico e 
tratamento das enfermidades. 
Esses meios envolvem cirurgia, radiação e outros. 
As diferentes áreas da farmacologia 
Farmacocinética 
Farmacodinâmica 
Farmacotécnica 
Farmacognosia 
Farmacoterapêutica 
Imunofarmacologia 
Ação terapêutica de algumas substâncias (vacinas, 
medicamentos) que podem estimular ou deprimir o 
sistema imune. 
Conceitos básicos em farmacologia 
o Fármaco/princípio ativo: substância que possui estrutura química 
conhecida/definida e tem propriedade de modificar uma função 
fisiológica já existente (produzir efeito no organismo vivo). Não cria 
função. Utilizada em diagnóstico, tratamento e profilaxia de doenças. 
Exemplo: Ampicilina (antibiótico) – impede a síntese da parede 
bacteriana (peptídeoglicano). 
 
o Medicamento: “é um produto farmacêutico, tecnicamente obtido ou 
elaborado com finalidade profilática, curativa, paliativa ou para fins 
diagnósticos ” – Lei 5991/1973. Para que o produto seja classificado como 
medicamento ele deve conter pelo menos uma substância ou PA que seja 
responsável pela sua função. 
15 
O que é Medicamento? 
16 
O que é Medicamento? 
Conceitos básicos em farmacologia 
o Composição dos medicamento: os medicamentos precisam conter em 
sua composição, substâncias que garantam sua interação com o 
organismo, os excipientes (conservantes, antioxidantes, corantes, 
flavorizantes, edulcorantes, etc.) 
 
o Droga: qualquer substância química conhecida ou não, exceto alimentos, 
que administrada no organismo vivo, produza alterações/efeitos 
(maléficas ou benéficas). Ex: Morfinas – podem ser utilizadas com fins 
ilícitos. 
 
o Remédio: todo e qualquer procedimento que promova saúde, podendo 
haver ou não o uso de substâncias químicas (animal, vegetal, mineral ou 
sintética). Ex: Massagens, atividades físicas, lazer, etc. Ações relacionadas 
ao bem estar: biológico, psicológico e social. 
Conceitos básicos em farmacologia 
Reações Adversas  qualquer resposta prejudicial ou indesejável e 
não intencional que ocorre com medicamentos nas doses terapêuticas 
para profilaxia, diagnóstico, tratamento de doença ou modificação 
de funções fisiológicas – ANVISA, 2004. 
 
Efeito Colateral  efeito diferente daquele considerado como 
principal por um fármaco. Esse termo deve ser distinguido de efeito 
adverso, pois um fármaco pode causar outros efeitos benéficos além 
do principal. 
Conceitos básicos em farmacologia 
o Dose/ dose terapêutica (DE/DT): quantidade a ser administrada 
de uma vez a fim de produzir alterações no organismo/efeitos 
terapêuticos; 
- Dose de Manutenção: doses que serão administradas ao paciente, com 
sua posologia determinada e calculada previamente, a fim de manter a 
concentração plasmática do fármaco constante para uma melhor 
eficiência no tratamento. 
- Dose de ataque: corresponde à uma dose numa concentração superior 
ao que é normalmente administrado com a finalidade de obter uma 
resposta mais rápida, seguida de doses com concentrações inferiores. 
- Dose tóxica: está relacionada à uma dose administrada numa 
concentração superior a terapêutica, podendo levar o paciente à um 
quadro de intoxicação. 
o Dosagem: inclui a dose, frequência de administração e duração do 
tratamento. 
Conceitos básicos em farmacologia 
o Dose letal (DL): é a dose que se administrada leva à morte. 
o Dose máxima (DMT): é o máximo que um organismo pode 
suportar sem apresentar um quadro de intoxicação. 
o Dose mínima (DME): é a quantidade mínima de um determinado 
medicamento, capaz de produzir a ação farmacológica esperada. 
Conceitos básicos em farmacologia 
 
o Índice terapêutico: relação entre a DL50 e a DE50, pode ser um 
indicativo da segurança do fármaco. 
 
o Janela terapêutica: faixa entre a dose mínima eficaz e máxima eficaz. 
É a extensão de tempo em que a concentração do fármaco exerce o 
efeito desejado desde o pico até não exercer mais o efeito. 
As formas farmacêuticas são as formas físicas de 
apresentação do medicamento. 
28 
FORMAS FARMACÊUTICAS 
FORMAS FARMACÊUTICAS 
 1. LOCAL DE ABSORÇÃO: As diferentes formas 
farmacêuticas têm locais de absorção diferentes. 
 
 2. VELOCIDADE DA AÇÃO: As diferentes formas 
farmacêuticas têm diferentes velocidades de ação. 
 
 3. TIPO DE PACIENTE: Alguns pacientestêm dificuldade 
de aceitar determinada forma farmacêutica. É o caso 
de crianças, que têm dificuldade para tomar um 
comprimido (cápsula ou drágea). Neste caso usa-se a 
forma líquida. Diabéticos. 
30 
PORQUE TANTAS FORMAS FARMACÊUTICAS? 
1. LOCAL DE ABSORÇÃO: As diferentes formas 
farmacêuticas têm locais de absorção diferentes. 
 
(LÜLLMANN, et al., 1993) 
 
2. VELOCIDADE DA AÇÃO: As diferentes formas 
farmacêuticas têm diferentes velocidades de ação. 
C
o
n
c
e
n
tr
a
ç
ã
o
 d
a
 d
ro
g
a
 n
o
 s
a
n
g
u
e
 
Tempo 
32 IV é mais rápido (hospital); comprimido 30 min; diferenças entre os injetáveis 
5 10 20 15 
 
3. TIPO DE PACIENTE: Alguns pacientes têm dificuldade 
de aceitar determinada forma farmacêutica. É o caso de 
crianças, que têm dificuldade para tomar um comprimido 
(cápsula ou drágea). Neste caso usa-se a forma líquida. 
33 
Temos que respeitar a forma 
farmacêutica prescrita pelo médico 
Crianças – doses menores e formas fácies de administração, não podem tomar alguns medicamentos metabolismo/ 
idoso rins e fígado não funcionam. 
VIAS DE ADMINISTRAÇÃO 
o USO INTERNO: 
Os medicamentos de uso interno são os administrados pela 
boca. 
 
o USO EXTERNO: 
Os medicamentos de uso externo são aqueles NÃO 
administrados pela boca. 
 
 
Verifique que na embalagem da Flogo-rosa uso vaginal está 
escrito USO EXTERNO, mesmo sendo indicado para lavagem 
intra-vaginal. 
VIAS DE ADMINISTRAÇÃO 
 
USO INTERNO: 
 
Via Oral 
Via Sublingual 
USO EXTERNO: 
 
Via Cutânea (tópico) 
Via Retal 
Via Vaginal 
Via Oftálmica 
Via Otológica 
Via Nasal 
8 tipos diferentes! 
USO INTERNO E EXTERNO 
o São administrados pela boca e absorvidos pelo trato 
gastrointestinal (estômago e intestinos). 
 
Alguns medicamentos contem substâncias que não são 
absorvidas. 
 Ex.: Simeticona, Lacto purga, Hidróxido de Alumínio 
 
VIA ORAL 
39 
VIA ORAL 
 Administração oral 
- Na grande maioria, os fármacos são tomados pela boca e 
engolidos. 
- Devido às necessidades terapêuticas, as preparações 
farmacêuticas são formuladas normalmente de modo a 
produzir as características de absorção desejadas. 
VIA ORAL 
VANTAGENS 
o Simples 
o Auto administração 
o Via barata 
o Segura, sem risco de 
infecção 
o Fácil reversão em 
caso de intoxicação 
(lavagem gástrica) 
DESVANTAGENS 
o Pode irritar a mucosa 
gástrica 
o Ação lenta devido 
absorção lenta 
o Efeito de primeira 
passagem (fígado) 
 
VIA ORAL 
o Usamos como convenção para os medicamentos na 
forma líquida: 
 
 
 
 
 
 
 
1 colher de sopa = 15ml 
1 colher de sobremesa = 10ml 
1 colher de chá = 5ml 
VIA ORAL 
Como não existe uma padronização de colheres no Brasil, é 
mais apropriado o uso de copos medida ou dosadores “tipo 
seringas” para garantir a quantidade do medicamento. 
VIA ORAL 
Os Medicamentos podem ser tomados com o estômago vazio? 
 
-Depende do medicamento; 
 
-Geralmente necessitam do ambiente mais ácido do estômago para 
poderem ser absorvidos; 
 
-Quando necessitarem do estômago vazio precisa ser tomado pelo 
menos 1 hora antes ou 2 horas depois das refeições. 
 
VIA ORAL 
o Aplicados debaixo da língua. 
 
o Alguns medicamentos são colocados debaixo da língua para 
serem absorvidos diretamente pelos pequenos vasos 
sanguíneos que temos nesta região. 
 
 
 
 
 
 
 
Produz efeitos terapêuticos em poucos minutos 
após administração. 
 
VIA SUBLINGUAL (SL) 
Vantagens 
o Auto-administração 
o Via barata 
o Segura, sem risco de 
infecção 
o Absorção rápida, ação 
rápida 
o Não possui efeito de 
primeira passagem 
Desvantagens 
o Irritabilidade da 
mucosa bucal 
o Difícil reversão 
o Somente fármacos 
com pequenas 
moléculas podem ser 
absorvidos. 
 
VIA SUBLINGUAL (SL) 
o É a introdução de medicamento no reto, em forma de 
supositórios ou clister medicamentoso. 
 
o Empregada para administração de ação local ou 
sistêmica. 
 
o O revestimento fino do reto e a irrigação sanguínea 
abundante permitem uma absorção rápida do 
fármaco. 
VIA RETAL 
VANTAGENS 
o Segura, sem risco de 
infecção 
o Absorção rápida: Ação 
rápida 
o Pode ser usada quando o 
paciente não pode ingerir 
medicamento. 
o Boa opção para uso 
pediátrico; 
o Via barata 
 
DESVANTAGENS 
o Tabu 
o Difícil Reversão 
o Forma farmacêutica de 
difícil armazenagem 
 
48 
VIA RETAL 
o Vantagens: 
- Administração de medicamentos a pacientes inconscientes ou com 
náuseas e vômitos, particularmente em lactantes; 
-Redução da biotransformação do princípio ativo pelo fígado, por atingir 
diretamente a circulação sistêmica. 
 
o Desvantagens: 
- Absorção irregular e incompleta; 
- Irritação da mucosa retal. 
Muitos medicamentos que são administrados por via oral podem ser 
administrados por via retal, em forma de supositório. Em razão do 
revestimento delgado e da abundante irrigação sanguínea do reto, o 
medicamento é rapidamente absorvido. 
VIA RETAL 
50 
o Uso retal 
1 . Retire a embalagem 
metálica do supositório 
2 . Umedeça o 
supositório com água ou 
lubrificante à base de 
água (Ex. K-Y) 
3 . Empurre o supositório lentamente 
dentro do reto de maneira que não volte a 
sair 
CURIOSIDADE: COMO EXPLICAR PARA O PACIENTE? 
VIA RETAL 
o Administrados na vagina. É utilizada para a aplicação de 
líquidos medicamentosos, cremes, pomadas, óvulos ou 
comprimidos pela vagina. 
 
o É importante a orientação quanto a forma de usar de 
acordo com o público; 
 
- Uma dica que pode ajudar com um público com pouca 
instrução é usar a mesma linguagem utilizada nos meios 
rurais. 
- Quando falamos em uso vaginal podemos explicar que a 
aplicação é feita “por baixo”. 
- Lembrar da importância da higiene íntima antes do uso; 
- Fazer a aplicação do produto deitada. 
 
 
VIA VAGINAL 
o Uso vaginal 
 
CURIOSIDADE: COMO EXPLICAR PARA O CLIENTE? 
Uso de Anel Vaginal 
Uso de Creme Vaginal 
VIA VAGINAL 
 Quando se utiliza fármacos por via nasal, seu emprego 
tradicional é principalmente na obtenção de um efeito 
local, como por exemplo os descongestionantes. 
 
 
 
 
 
 
 
Pergunta: 
Na sua casa tem 5 pessoas estão congestionadas e 
precisam usar descongestionante nasal. Quantas unidades 
eles devem comprar? 
VIA NASAL 
o Administrados pelas vias respiratórias (boca ou 
nariz), mas absorvidos no pulmão. 
 
 
 
 
NEBULIZAÇÃO: Método utilizado para 
administração de fármacos ou 
fluidificação de secreções respiratórias. 
Utiliza um mecanismo vaporizador que 
permite que o vapor de água ou de 
medicamento chegue no pulmão 
VIA PULMONAR 
55 
VIA PULMONAR 
o O medicamento é introduzido no canal auditivo externo com a 
finalidade de prevenir ou tratar processos inflamatórios, 
infecciosos ou facilitar a saída de cerúmen (cera) e corpos 
estranhos. 
 
o É muito comum o médico prescrever um colírio para uso otológico 
e nasal, mas um medicamento otológico nunca deve ser aplicado 
nos olhos. 
 
o As preparações otológicas podem ser: líquidas (soluções, 
suspensões e emulsões), pastosas (pomadas) e, pós. 
 
VIA OTOLÓGICA 
 Administrados pingando ou aplicando nos olhos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
O colírio tem validade de 30 dias depois de aberto e 
deve ser utilizadoindividualmente, não pode transferir 
para outra pessoa. Quando abrir, coloque a validade no 
frasco. 
 
 
VIA OFTÁLMICA 
o É a aplicação de medicamentos na pele. 
 
o A pele é o revestimento externo do corpo, 
considerado o maior órgão do corpo humano e o 
mais pesado. 
 
o A pele apresenta duas camadas: 
 Epiderme; 
 Derme; 
VIA CUTÂNEA OU TÓPICA 
o A pele apresenta efetiva barreira a passagem de 
substâncias. 
 
o A absorção depende de área de exposição. 
 
o As formas farmacêuticas comumente empregadas: 
 
 Soluções; 
 Cremes; 
 Pomadas; 
 Óleos; 
 Loções; 
 Geléias; 
VIA CUTÂNEA OU TÓPICA 
o Aplicados na pele ou mucosas. É importante orientar sobre a 
limpeza do local e o período do tratamento. 
 
o A aplicação do medicamento é feita na pele, friccionando 
(quando for indicado) para facilitar a sua absorção. 
 
o Para áreas cobertas pela roupa é mais indicado o uso de cremes 
e para regiões abertas (que a roupa não cobrir) é indicado o uso 
de pomadas. Por exemplo, um medicamento que deve ser 
usado na virilha, o mais indicado é um creme. 
 
o Para as áreas dos pés, um spray pode ser mais interessante que 
um creme. 
VIA CUTÂNEA OU TÓPICA 
o Aplicados na pele. Alguns medicamentos podem ser administrados 
pela aplicação de um emplastros, adesivos e cremes à pele. Essas 
substâncias, misturadas a um agente químico que facilita a 
penetração cutânea, atravessam a pele e chegam à corrente 
sanguínea. 
 
o A via transdérmica permite que o medicamento seja fornecido de 
forma lenta e contínua, durante muitas horas ou dias, ou mesmo 
por mais tempo. 
 
o É limitada pela velocidade com que a substância pode atravessar a 
pele e restrito a algumas substâncias. 
 
VIA TRANSDÉRMICA 
 Administrados através de agulhas (por injeções). 
 
 A administração por injeção mais frequentes em drogarias são 
pelas vias subcutânea, intramuscular e intravenosa. 
 
1mL 3mL 5mL 10mL 20mL 60mL 
VIA PARENTERAL 
Intramuscular (IM) 
Subcutâneo (SC) 
Intravenosa (IV) 
Intradérmico (ID) 
Na via subcutânea, a agulha é introduzida no tecido subcutâneo 
(por baixo da pele). 
Neste caso a droga chega aos pequenos vasos e é transportada pela 
corrente sanguínea. 
Na via intramuscular, a agulha é introduzida no músculo. 
É utilizada quando os volumes de medicamentos variam de 1 a 5 ml, de 
acordo com o músculo utilizado (deltóide ou glúteo). 
Na via intravenosa, a agulha é inserida diretamente em uma veia. Na via Intradérmica, a agulha é inserida por baixo da pele 
(Camada Derme). 
VIA PARENTERAL 
VIA PARENTERAL - INSTRAMUSCULAR 
o Vantagens: 
- Absorção rápida; 
- Administração em pacientes mesmo inconscientes; 
- Adequada para volumes moderados, veículos aquosos, não aquosos e 
suspensões. 
 
o Desvantagens: 
- Dor; 
- Aparecimento de lesões musculares pela aplicação de substâncias irritantes 
ou substâncias de pH distante da neutralidade; 
- Aparecimento de processos inflamatórios pela injeção de substâncias 
irritantes ou mal absorvidas. 
o Vantagens: 
- Obtenção rápida dos efeitos; 
- Administração de grandes volumes em infusões lentas; 
- Aplicação de substâncias irritantes, diluídas; 
- Possibilidade de controle de doses, para prevenção de efeitos tóxicos. 
 
o Desvantagens: 
- Superdosagem relativa em injeções rápidas; 
- Riscos de embolia, irritação do endotélio vascular, infecções por 
contaminações bacterianas ou viróticas e reações anafiláticas; 
- Impróprio para solventes oleosos e substâncias insolúveis. 
VIA PARENTERAL - ENDOVENOSA 
o Vantagens: 
- Absorção boa e constante para soluções; 
- Absorção lenta para suspenções. 
 
o Desvantagens: 
- Facilidade de sensibilização dos pacientes; 
- Dor e necrose por substâncias irritantes. 
VIA PARENTERAL - SUBCUTÂNEA 
TIPOS DE MEDICAMENTOS 
TIPOS DE MEDICAMENTOS 
71 
TIPOS DE MEDICAMENTOS 
Bioequivalência: é um termo utilizado para avaliar a 
equivalência biológica esperada in vivo de duas preparações 
diferentes de um medicamento. 
Garantia que os medicamentos serão absorvidos na mesma 
concentração e velocidade que os medicamentos de referência. 
 
Equivalência Farmacêutica: é o conjunto de testes e ensaios 
analíticos farmacopeicos, que comprovem a qualidade 
farmacotécnica comparada entre dois medicamentos. 
Garantia que a composição do produto é equivalente ao do 
medicamento inovador que lhe deu origem. 
 
73 
Medicamentos Similares 
 
O PRINCÍPIO ATIVO É O MESMO! 
Medicamento de 
Referência 
Candidato a 
genérico 
Referência = Genérico 
74 
75 
MEDICAMENTOS SEM TARJA 
76 
Laboratório Laboratório 
MEDICAMENTOS COM TARJA 
77 
TIPOS DE MEDICAMENTOS 
o Medicamentos Placebos: São substâncias ou preparações 
inativas, administradas para satisfazer a necessidade psicológica 
do paciente de tomar drogas. 
 
o Medicamentos Homeopáticos: são preparados a partir de 
substâncias naturais provenientes dos reinos animal, vegetal e 
mineral, e não apenas plantas como muitos acreditam. 
 
o Medicamento Fitoterápico: São medicamentos obtidos a partir 
de plantas medicinais. Eles são obtidos empregando-se 
exclusivamente derivados de droga vegetal (extrato, tintura, 
óleo, cera, exsudato, suco, e outros). 
TIPOS DE MEDICAMENTOS

Outros materiais