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UNIP INTERATIVA Projeto Integrado Multidisciplinar Cursos Superiores de Tecnologia GREEN LIFE ESTUDO PARA CONSTRUÇÃO DE CONDOMÍNIOS EMPRESARIAIS SUSTENTÁVEIS Afogados da Ingazeira (PE) 2017 UNIP INTERATIVA Projeto Integrado Multidisciplinar Cursos Superiores de Tecnologia GREEN LIFE ESTUDO PARA CONSTRUÇÃO DE CONDOMÍNIOS EMPRESARIAIS SUSTENTÁVEIS Nome: Edvânio Teixeira dos Santos RA: 1430695 Curso: Análise e Desenvolvimento de Sistemas Semestre: 2017.1 PIM I - DP Afogados da Ingazeira (PE) 2017 Resumo A Construtora e Incorporadora Green Life, líder no Brasil em projetos ambien- talmente sustentáveis, planeja construir, em dez grandes cidades brasileiras, um con- junto de condomínios empresariais que valoriza questões relacionadas à sustentabili- dade, tais como redução e otimização do consumo de energia e água, gerenciamento de resíduos, reciclagem, reuso de materiais e de água tratada, dentre outros. Tendo em vista o alto investimento exigido para realização desse empreendi- mento, a Green Life realizou minuciosa pesquisa de campo a fim de eleger, de acordo com uma série de critérios e requisitos, dez cidades que atendam às necessidades do negócio, nas quais os condomínios empresariais serão construídos, com previsão de término em dezembro de 2020. Palavras-chave: Construtora, Projetos, Sustentabilidade, Empreendimento. Abstract The Construction and Incorporated Green Life, a leader in Brazil in environ- mentally sustainable projects, plans to build, in ten large Brazilian cities, a set of busi- ness condominiums that value issues related to sustainability, such as reduction and optimization of energy and water consumption, management of Waste, recycling, re- use of materials and treated water, among others. In view of the high investment required for such a venture, Green Life has conducted thorough field research to select, according to a series of criterions and requirements, ten cities that meet the needs of the business, in which business condos will be constructed, with Expected to close in December 2020. Key words: Construction, Projects, Sustainability, Development. Sumário 1. Introdução .................................................................................................... 6 2. Objetivos ...................................................................................................... 7 3. Definição de requisitos................................................................................. 8 4. Cidades selecionadas ................................................................................ 12 5. Ações, práticas e recursos sustentáveis a serem implementados ............. 13 6. Sistemas operacionais e sustentabilidade ................................................. 16 7. Conclusão .................................................................................................. 18 8. Referências ................................................................................................ 19 6 1. Introdução As questões relacionadas a preservação ambiental tem, a cada dia, ocupado maior espaço na agenda de governantes e de autoridades de vários países, indepen- dentemente de seu grau de desenvolvimento, assim como tem sido tema de estudos em diversas áreas da sociedade e de organizações. O desenvolvimento sustentável tem se tornado uma tendência e uma preocupação mundial na busca pelo equilíbrio entre o ritmo de desenvolvimento econômico e o respeito ao meio ambiente, definindo ações que visam suprir as necessidades presentes, porém respeitando a exploração harmônica dos elementos naturais de modo a não comprometer o futuro das novas gerações. Nesse âmbito, a indústria da construção torna-se um dos centros de discus- são quando se trata do tema sustentabilidade, uma vez que é apontada como o setor de atividade que mais consome recursos naturais e utiliza energia de forma mais in- tensiva, gerando consideráveis impactos no meio ambiente. Além disso, a quantidade de resíduos sólidos deixados pelas construções é cerca de cinco vezes maior do que seus produtos e equivale a 50% dos resíduos sólidos gerados pelo conjunto de todas as atividades humanas. Os recursos naturais fazem parte de uma paisagem geográfica importante e útil para a sobrevivência do homem. Porém, quando modificada de forma brusca, sé- rios problemas ambientais poderão ser desencadeados, colocando em risco a exis- tência das diversas formas de vida, inclusive a humana. Dessa forma, somente a ado- ção de ações sustentáveis irá garantir as condições necessárias ao desenvolvimento, além de possibilitar a manutenção das nossas florestas, rios e mares, a fim de que eles jamais sejam extintos e estejam disponíveis para as gerações vindouras. 7 2. Objetivos 2.1. Objetivo Geral O presente trabalho, através da abordagem do tema sustentabilidade, sobre o qual muito se vem discutindo nos últimos anos, tem como objetivo principal disse- minar e implementar práticas ambientalmente sustentáveis, buscando enfatizar os ob- jetivos a serem cumpridos pelas organizações a fim de se adequarem as necessida- des ambientais. A partir da descrição de caso e da aplicação dos conteúdos das dis- ciplinas propostas para elaboração deste Projeto Integrado Multidisciplinar, desenvol- veu-se estudo para construção de condomínios empresariais com características sus- tentavelmente ambientais, pela empresa Green Life. 2.2. Objetivos Específicos Definir, a partir de pesquisa e de levantamento de dados oficiais disponibiliza- dos pelo IBGE, dez cidades que melhor atendam às necessidades do negócio, funda- mentando a escolha pelo preenchimento dos requisitos necessários para implantação de um empreendimento sustentável de grande porte. Apontar as ações, práticas e recursos sustentáveis a serem aplicados nos novos condomínios empresariais da Green Life. Apresentar a relação entre sistemas operacionais e sustentabilidade, focando principalmente na economia de energia nos computadores e servidores utilizados para automação. 8 3. Definição de requisitos A escolha das cidades foi feita de acordo com diversos critérios que pautam o compromisso da Green Life com a realização de projetos focados na sustentabili- dade ambiental e econômica das obras, visando acima de tudo a eficiência operacio- nal, responsabilidade social e o atendimento à legislação. A pesquisa classificou cida- des que possuem a infraestrutura ideal para receber tal empreendimento, conside- rando seu potencial de desenvolvimento e de implementação de ações ambiental- mente sustentáveis, com base nos seguintes requisitos: 3.1. Índice de desenvolvimento humano no município (IDHM) O IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) é um índice utilizado para aferir o grau de desenvolvimento econômico e a qualidade de vida oferecida à população de determinada região. O IDH municipal varia de 0 a 1 considerando indicadores de longevidade (expectativa de vida da população), renda (Produto Interno Bruto per ca- pita) e educação (média de anos de estudo da população). Quanto mais próximo de 1, mais alto é o desenvolvimento do município. A pesquisa realizada selecionou cida- des com IDH considerado muito alto ou alto, de acordo com a tabela a seguir: Faixas de desenvolvimento humano De 0,800 até 1,000 Muito alto De 0,700 até 0,799 Alto De 0,600 até 0,699 Médio De 0,500 até 0,599 Baixo De 0,000 até 0,499 Muito baixo3.2. Industrialização da cidade A industrialização dos municípios selecionados pela pesquisa foi analisado a partir de duas perspectivas: altos índices de industrialização podem ocasionar sérios problemas ambientais caso o município não esteja adotando as medidas sustentáveis cabíveis, contudo, a presença de uma ampla gama de indústrias lhe atribui grande 9 potencial econômico, viabilizando, dessa forma, a implantação de um empreendi- mento desse porte. 3.3. População da cidade Um dos critérios mais relevantes considerados na pesquisa é o que diz res- peito ao crescimento populacional das cidades. Quanto maior a população, maior tam- bém será a preocupação com as questões ambientais e estruturais. Todavia, uma cidade economicamente desenvolvida se torna um atrativo para novos moradores e também turistas, que, por sua vez, são responsáveis por movimentar significativa par- cela da economia local. 3.4. Proximidade a aeroportos Tendo em vista não haver especificação a respeito da edificação dos condo- mínios ser realizada na forma horizontal ou vertical, um fator que deve ser levado em conta é a proximidade de aeroportos, caso os condomínios sejam de edifícios (formato torre). De acordo com legislação específica (portaria 957 do Comando da Aeronáu- tica), o limite máximo de altura para construções (prédios, antenas e torres) será de 45m (equivalente a um prédio de 15 andares) em um raio de até quatro quilômetros no entorno dos aeródromos, inclusive heliportos e helipontos. Por essa razão, para a construção dos condomínios, dar-se-á preferência a áreas afastadas desses locais, não apenas por problemas relacionados a rotas de voo, como também devido ao alto nível de poluição sonora. 3.5. Renda per capita do município A renda per capita é o critério que melhor retrata o desenvolvimento econô- mico de determinada região, uma vez que demonstra a renda por pessoa dentro do universo pesquisado, a partir da média obtida através da divisão do Produto Interno Bruto (PIB) pelo número total de habitantes. É um dos fatores mais importantes a serem levados em consideração, independentemente de o empreendimento ter como objetivo final a venda de unidades ou a sua locação. 10 3.6. Mobilidade urbana De acordo com a definição do Dicionário Aurélio, “Mobilidade sf. Qualidade do que é móvel.” Num sentido estritamente literal, mobilidade urbana significa facili- dade de se mover na cidade, ou, numa significação mais abrangente, a condição cri- ada para que as pessoas possam se locomover entre as diferentes zonas de uma cidade. Atualmente, os automóveis particulares e os transportes públicos, são os meios de mobilidade urbana mais utilizados pela população. Assim sendo, a mobili- dade urbana torna-se um ponto muito importante a ser considerado no projeto de construção de um empreendimento sustentável, merecendo especial atenção quanto a acessibilidade do seu entorno como um todo, buscando alternativas ao uso de ro- dovias como meio de locomoção, prevendo ruas e caminhos que privilegiem o pedes- tre e o ciclista, bem como cumprimento dos requisitos de acessibilidade para pessoas com mobilidade reduzida. 3.7. Incentivos do poder público a construções ambientalmente sustentá- veis Não há dúvida de que no Brasil, assim como já ocorre em âmbito internacio- nal, vê-se uma clara demonstração da crescente conscientização ambiental e do pen- samento voltado à proteção do meio ambiente. Porém, a fim de tornar as políticas públicas mais incisivas, o Poder Público pode adotar políticas de incentivos fiscais e/ou tributários com o objetivo de estimular a adoção de medidas ecoeficientes pelos particulares. A conscientização da necessidade de adoção de alternativas sustentáveis ao desenvolvimento cabe também, sem dúvida, ao setor da construção, que apesar de ser o que mais exerce influência sobre a economia do país, é também o que mais constantemente vem sendo cobrado pelos impactos ambientais atrelados à atividade que exerce, não havendo como se afastar das obrigações e tendências oriundas do novo modelo de sustentabilidade que vem se estabelecendo. Sob este prisma, o Poder Público vem tomando medidas cada vez mais res- tritivas no sentido de diminuir os impactos causados pela realização de obras, obs- 11 tando a continuidade do modelo tradicionalmente empregado pela indústria da cons- trução e obrigando o setor a se adequar à nova realidade de forma a aliar o objetivo de obtenção de lucro à conservação do meio ambiente e a sustentabilidade. A participação do Poder Público através de incentivos econômicos voltados à construção sustentável, visando a redução dos possíveis impactos ao meio ambiente, proporciona ganhos não apenas para a indústria da construção e para aqueles que irão usufruir dos seus empreendimentos, mas para toda a sociedade, uma vez que os efeitos são sentidos por todos. Conforme preconizado no artigo 225 da Constituição Federal, o meio ambiente saudável é direito de todos, seja da geração atual ou das gerações futuras. 12 4. Cidades selecionadas Cidade UF IDHM Industrialização1 População2 Proximidade de aeroportos3 Renda per capita Mobilidade urbana Incentivos do Poder Público Belo Horizonte MG 0,810 19,23 2.513.451 8,3 km 1.766,47 1,60 Lei nº 2.646/2009 Campinas SP 0,805 18,74 1.173.370 17 km 1.628,55 1,42 Decreto nº 2.188/2014 Cuiabá MT 0,785 19,24 585.367 8 km 1.161,49 1,73 Lei nº 699/2013 Curitiba PR 0,823 19,19 1.893.997 18 km 1.581,04 1,33 LC nº 9.806/2000 Florianópolis SC 0,847 9,91 477.798 15 km 1.798,12 1,53 LC nº 432/2012 Goiânia GO 0,799 17,9 1.448.639 8 km 1.521,61 2,57 LC nº 235/2012 Guarulhos SP 0,763 22,14 1.337.087 9,7 km 829,91 2,38 Lei nº 6.793/2010 Porto Alegre RS 0,805 21,29 1.481.019 11,7 km 2.125,19 1,88 Lei nº 13.594/2010 São Paulo SP 0,805 11,59 12.038.175 10,6 km 1.789,02 1,72 Lei nº 13.798/2009 Vitória ES 0,845 17,17 359.555 10 km 2.215,07 1,91 Lei nº 8.947/2016 1 Percentual de participação do setor industrial no PIB do município. 2 População estimada em 2016 (fonte: IBGE) 3 Distância do aeroporto mais próximo ao centro da cidade. 13 5. Ações, práticas e recursos sustentáveis a serem implementados a) Localização/Circulação na região: Deverá dar-se preferência a áreas areja- das com pouco trânsito e bem servidas em termos de transporte público a fim de proporcionar menos poluição e melhores alternativas de locomoção. b) Orientação e insolação: Tendo em vista nossa localização no hemisfério Sul, o ideal é que os condomínios estejam voltados para a face norte, que são frias no verão e quentes no inverno. c) Fachadas: Áreas envidraçadas causam grandes ganhos térmicos na estação quente e perdas térmicas consideráveis durante a estação fria, o que implica sistemas de climatização adicionais, desse modo, a área envidraçada do am- biente não deve ultrapassar 15% de sua área de pavimento. d) Iluminação natural: Áreas iluminadas naturalmente projetadas com o fim de minimizar o uso de iluminação artificial. e) Lâmpadas adequadas: Opção por lâmpadas de baixo consumo, procurando usar iluminação localizada, colocando luz somente onde, de fato, seja neces- sária. As lâmpadas de LED, além do baixo consumo (menos de 1 décimo se comparada a outras lâmpadas), garantem melhor aproveitamento da luz, não esquentam e possuem vida útil 50 vezes maior que as fluorescentes. f) Eletrodomésticos de baixo consumo: No que diz respeito ao consumo de energia, procurar usar os aparelhos mais eficientes. Ao contrário do que se possa pensar, os mais eficientesnem sempre são necessariamente os mais caros. g) Isolamento térmico: Fator determinante para evitar perdas de calor no inverno e ganhos de calor no verão, mantendo a temperatura constante no interior do edifício. Será dada preferência por materiais de isolamento com baixo índice de condutibilidade térmica (U-value) e com baixo teor de energia incorporada 14 (energia consumida desde a extração da matéria prima até o produto final). Em termos de alvenaria, serão usados tijolos de barro maciço. h) Materiais de construção: Serão utilizados os de baixo impacto ambiental, não só na sua produção, mas também ao longo de sua vida útil, dando-se preferên- cia àqueles oriundos de processos que utilizam material reciclado e/ou que ge- rem resíduos não agressivos ao ambiente e que possam ser reciclados poste- riormente. i) Cobertura: Será utilizado isolamento durável e resistente à água colocado so- bre camada impermeabilizada acima da laje. Em relação ao calor, deverá ser adequadamente isolada através de FTH. j) Isolamento do solo: No pavimento térreo e em todos os pisos que tenham contato direto com o solo, serão utilizados materiais resistentes à água. No caso de regiões de clima frio atenção especial deverá ser dada também ao isolamento térmico, através do uso de materiais que evitem perdas térmicas. k) Ventilação: Uma ventilação insuficiente poderá reter a umidade do ar afetando o conforto e até mesmo a saúde dos habitantes. Dessa forma, os caixilhos de- verão ter dispositivos que permitam ventilação ou deverá existir um sistema de renovação mecânica de ar. l) Cores: Tendo em vista a influência direta das cores das fachadas e coberturas, serão utilizadas cores claras por não absorverem tanto calor quanto as mais escuras. m) Energia renovável: Painéis solares fotovoltaicos convertem luz solar em ener- gia elétrica, a qual também pode ser gerada em dias nublados e chuvosos. A energia elétrica produzida alimentará todo o condomínio e a parcela não utili- zada será direcionada para a rede da concessionária local, gerando créditos que serão consumidos durante a noite, reduzindo praticamente a zero o con- sumo de energia fornecido pela empresa de distribuição. 15 n) Economia de água: Uso de louças sanitárias que funcionam com pouca água e instalação de sistemas de regulagem de fluxo de água nas torneiras. o) Utilização de água da chuva: O projeto dos condomínios prevê a construção de cisternas para armazenamento de água pluvial para posterior utilização em jardins e descargas. Além de diminuir o consumo de água da rede pública, a retenção de águas pluviais diminui o volume de água jogado nas vias públicas, contribuindo para a diminuição das enchentes nas áreas urbanas. p) Reciclagem de lixo: O projeto institui sistemas de coleta seletiva de resíduos e manutenção de programas que visem educar, orientar e desenvolver boas práticas nos indivíduos que ali irão residir ou trabalhar. 16 6. Sistemas operacionais e sustentabilidade Na área de tecnologia da informação, a preocupação com a sustentabilidade é crescente e já conta com iniciativas para que o respeito ao meio ambiente e a um desenvolvimento sustentado ocorra, reduzindo o consumo de recursos naturais e pro- movendo medidas para reduzir o impacto ambiental em suas atividades. A tecnologia, por mais que seja considerada indispensável, tem como des- vantagem o fato de que os recursos de computação em sua maioria agridem o homem e o meio ambiente. Um dos fatores mais vistos pelas empresas e sociedade é o con- sumo de energia elétrica. Quanto mais recursos de computação são utilizados, mais energia é gasta, logo, mais produção de energia é necessária e, como sabemos, os meios de produção de energia elétrica mais utilizados são altamente prejudiciais ao meio ambiente. Neste sentido, com foco nas questões voltadas a preservação ambiental e na manutenção de um empreendimento sustentável, as equipes de tecnologia da infor- mação (TI) irão desempenhar um importante papel na implementação de ações de TI verde, que consiste num conjunto de práticas visando a redução de custos com ener- gia e incentivando a responsabilidade socioambiental. Dentre as diversas medidas de obtenção de TI verde, destacaremos duas: Virtualização: Tendo em vista que a maioria dos servidores opera com menos de 15% de sua capacidade, a quantidade de servidores e, consequentemente, de energia gasta, poderá ser consideravelmente reduzida através da utilização da tecno- logia de virtualização, a qual permite que vários sistemas operacionais sejam execu- tados em um único servidor físico como máquinas virtuais, permitindo maior aprovei- tamento da capacidade computacional do equipamento e proporcionando maior efici- ência a menor custo. Sem a virtualização cada sistema operacional depende de um equipamento físico exclusivo. Em uma residência comum isso não representa um grande problema, no entanto, pensando em um condomínio empresarial, seria neces- sário um grande espaço para armazenar esses equipamentos, sem falar na demasi- ada quantidade de cabos e no elevado consumo de energia elétrica para alimentar servidores e sistemas de refrigeração. 17 Cloud Computing: A computação em nuvem vem, a cada dia, despertando maior interesse das empresas, sejam elas pequenas, médias ou grandes, pela eco- nomia em infraestrutura e em manutenção de softwares. O cloud computing consiste no armazenamento de arquivos e documentos que podem ser compartilhados e aces- sados por diferentes aparelhos e em diferentes localidades, sem a necessidade de instalação de softwares para tal finalidade. O cloud computing está diretamente rela- cionado ao conceito de sustentabilidade por proporcionar redução no consumo de energia, de emissão de CO² e da quantidade de lixo eletrônico gerado, tornando-se uma importante solução para qualquer empreendimento com atributos pautados na sustentabilidade. 18 7. Conclusão Conclui-se, ao término do presente trabalho, que o tema sustentabilidade está presente em várias áreas da sociedade e se tornou uma preocupação mundial na atualidade. A indústria da construção, como não poderia deixar de ser, já se encontra em contínuo processo de adequação ao novo paradigma estabelecido pela necessi- dade de buscar processos de produção mais sustentáveis. Com o fim de garantir o mínimo de impacto ambiental possível, apresentou- se alternativas ao padrão tradicionalmente empregado, mostrando a viabilidade do desenvolvimento e gerenciamento de grandes projetos de construção civil que este- jam de acordo com o conceito de desenvolvimento sustentável. Nesse cenário, o poder público desempenha importante papel, ao adotar po- líticas de incentivos fiscais e tributários por meio das quais, oferece a contrapartida necessária para a continuidade e o aperfeiçoamento deste novo modelo, buscando equilibrar o ecologicamente correto e o economicamente viável de forma a contribuir para o desenvolvimento econômico e para melhorar os níveis de qualidade ambiental. 19 8. Referências 1. TORRES, A. S. Desenvolvimento Sustentável. São Paulo: Sol, 2011. Publicado nos Cadernos de Estudos e Pesquisas da UNIP. 2. FURUKAWA, F.; NUNES, R. Fundamentos de Sistemas Operacionais. São Paulo: Sol. Publicado nos Cadernos de Estudos e Pesquisas da UNIP. 3. MARTINEZ, A. A. G.; BARBOSA, Á. N. Lógica. Cidade: Sol. Publicado nos Cadernos de Estudos e Pesquisas da UNIP. 4. VILLAR, B. Raciocínio Lógico Facilitado. Rio de Janeiro: Método, 2016. 5. NOGUEIRA, R. N. Estatística. São Paulo: Sol. Publicado nos Cadernos deEstudos e Pesquisas da UNIP. 6. VIRTUALIZAÇÃO. Disponivel em: <http://www.vmware.com/br/solutions/virtualization.html>. Acesso em: 04 abr. 2017. 7. TI verde: 5 dicas para tornar sua empresa sustentável, 2009. Disponivel em: <http://computerworld.com.br/gestao/2009/10/04/ti-verde-5-dicas- para-manter-sua-empresa-sustentavel>. Acesso em: 03 abr. 2017. 8. JULLIAN, R. TI Sustentável: conceito, soluções e consequências. Disponivel em: <http://www.devmedia.com.br/ti-sustentavel-conceito- solucoes-e-consequencias/29394>. Acesso em: 04 abr. 2017. 9. INDÚSTRIA, C. N. D. Perfil da indústria nos estados. Brasília: CNI, 2014. 10. IBGE Cidades. Disponivel em: <http://www.cidades.ibge.gov.br/v3/cidades/home-cidades>. Acesso em: 02 abr. 2017. 11. JÚNIOR, H. D. F. L. Incentivos fiscais oferecidos pelo governo estimulam boas práticas construtivas. Disponivel em: <https://www.aecweb.com.br/cont/m/rev/incentivos-fiscais-oferecidos- pelo-governo-estimulam-boas-praticas-construtivas_12511_10_0>. Acesso em: 02 abr. 2017. 12. 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