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PIM I - Estudo para construção de condomínios empresariais sustentáveis

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UNIP INTERATIVA 
Projeto Integrado Multidisciplinar 
Cursos Superiores de Tecnologia 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
GREEN LIFE 
ESTUDO PARA CONSTRUÇÃO DE CONDOMÍNIOS EMPRESARIAIS 
SUSTENTÁVEIS 
 
 
 
 
 
 
 
 
Afogados da Ingazeira (PE) 
2017 
UNIP INTERATIVA 
Projeto Integrado Multidisciplinar 
Cursos Superiores de Tecnologia 
 
 
 
 
 
 
GREEN LIFE 
ESTUDO PARA CONSTRUÇÃO DE CONDOMÍNIOS EMPRESARIAIS 
SUSTENTÁVEIS 
 
 
Nome: Edvânio Teixeira dos Santos 
RA: 1430695 
Curso: Análise e Desenvolvimento de Sistemas 
Semestre: 2017.1 
PIM I - DP 
 
 
 
Afogados da Ingazeira (PE) 
2017 
Resumo 
A Construtora e Incorporadora Green Life, líder no Brasil em projetos ambien-
talmente sustentáveis, planeja construir, em dez grandes cidades brasileiras, um con-
junto de condomínios empresariais que valoriza questões relacionadas à sustentabili-
dade, tais como redução e otimização do consumo de energia e água, gerenciamento 
de resíduos, reciclagem, reuso de materiais e de água tratada, dentre outros. 
Tendo em vista o alto investimento exigido para realização desse empreendi-
mento, a Green Life realizou minuciosa pesquisa de campo a fim de eleger, de acordo 
com uma série de critérios e requisitos, dez cidades que atendam às necessidades do 
negócio, nas quais os condomínios empresariais serão construídos, com previsão de 
término em dezembro de 2020. 
 
Palavras-chave: Construtora, Projetos, Sustentabilidade, Empreendimento. 
 
Abstract 
The Construction and Incorporated Green Life, a leader in Brazil in environ-
mentally sustainable projects, plans to build, in ten large Brazilian cities, a set of busi-
ness condominiums that value issues related to sustainability, such as reduction and 
optimization of energy and water consumption, management of Waste, recycling, re-
use of materials and treated water, among others. 
In view of the high investment required for such a venture, Green Life has 
conducted thorough field research to select, according to a series of criterions and 
requirements, ten cities that meet the needs of the business, in which business condos 
will be constructed, with Expected to close in December 2020. 
 
Key words: Construction, Projects, Sustainability, Development. 
 
 
Sumário 
1. Introdução .................................................................................................... 6 
2. Objetivos ...................................................................................................... 7 
3. Definição de requisitos................................................................................. 8 
4. Cidades selecionadas ................................................................................ 12 
5. Ações, práticas e recursos sustentáveis a serem implementados ............. 13 
6. Sistemas operacionais e sustentabilidade ................................................. 16 
7. Conclusão .................................................................................................. 18 
8. Referências ................................................................................................ 19 
6 
 
1. Introdução 
As questões relacionadas a preservação ambiental tem, a cada dia, ocupado 
maior espaço na agenda de governantes e de autoridades de vários países, indepen-
dentemente de seu grau de desenvolvimento, assim como tem sido tema de estudos 
em diversas áreas da sociedade e de organizações. O desenvolvimento sustentável 
tem se tornado uma tendência e uma preocupação mundial na busca pelo equilíbrio 
entre o ritmo de desenvolvimento econômico e o respeito ao meio ambiente, definindo 
ações que visam suprir as necessidades presentes, porém respeitando a exploração 
harmônica dos elementos naturais de modo a não comprometer o futuro das novas 
gerações. 
Nesse âmbito, a indústria da construção torna-se um dos centros de discus-
são quando se trata do tema sustentabilidade, uma vez que é apontada como o setor 
de atividade que mais consome recursos naturais e utiliza energia de forma mais in-
tensiva, gerando consideráveis impactos no meio ambiente. Além disso, a quantidade 
de resíduos sólidos deixados pelas construções é cerca de cinco vezes maior do que 
seus produtos e equivale a 50% dos resíduos sólidos gerados pelo conjunto de todas 
as atividades humanas. 
Os recursos naturais fazem parte de uma paisagem geográfica importante e 
útil para a sobrevivência do homem. Porém, quando modificada de forma brusca, sé-
rios problemas ambientais poderão ser desencadeados, colocando em risco a exis-
tência das diversas formas de vida, inclusive a humana. Dessa forma, somente a ado-
ção de ações sustentáveis irá garantir as condições necessárias ao desenvolvimento, 
além de possibilitar a manutenção das nossas florestas, rios e mares, a fim de que 
eles jamais sejam extintos e estejam disponíveis para as gerações vindouras. 
 
7 
 
2. Objetivos 
2.1. Objetivo Geral 
O presente trabalho, através da abordagem do tema sustentabilidade, sobre 
o qual muito se vem discutindo nos últimos anos, tem como objetivo principal disse-
minar e implementar práticas ambientalmente sustentáveis, buscando enfatizar os ob-
jetivos a serem cumpridos pelas organizações a fim de se adequarem as necessida-
des ambientais. A partir da descrição de caso e da aplicação dos conteúdos das dis-
ciplinas propostas para elaboração deste Projeto Integrado Multidisciplinar, desenvol-
veu-se estudo para construção de condomínios empresariais com características sus-
tentavelmente ambientais, pela empresa Green Life. 
2.2. Objetivos Específicos 
Definir, a partir de pesquisa e de levantamento de dados oficiais disponibiliza-
dos pelo IBGE, dez cidades que melhor atendam às necessidades do negócio, funda-
mentando a escolha pelo preenchimento dos requisitos necessários para implantação 
de um empreendimento sustentável de grande porte. 
Apontar as ações, práticas e recursos sustentáveis a serem aplicados nos 
novos condomínios empresariais da Green Life. 
Apresentar a relação entre sistemas operacionais e sustentabilidade, focando 
principalmente na economia de energia nos computadores e servidores utilizados para 
automação. 
 
 
8 
 
3. Definição de requisitos 
A escolha das cidades foi feita de acordo com diversos critérios que pautam 
o compromisso da Green Life com a realização de projetos focados na sustentabili-
dade ambiental e econômica das obras, visando acima de tudo a eficiência operacio-
nal, responsabilidade social e o atendimento à legislação. A pesquisa classificou cida-
des que possuem a infraestrutura ideal para receber tal empreendimento, conside-
rando seu potencial de desenvolvimento e de implementação de ações ambiental-
mente sustentáveis, com base nos seguintes requisitos: 
3.1. Índice de desenvolvimento humano no município (IDHM) 
O IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) é um índice utilizado para aferir 
o grau de desenvolvimento econômico e a qualidade de vida oferecida à população 
de determinada região. O IDH municipal varia de 0 a 1 considerando indicadores de 
longevidade (expectativa de vida da população), renda (Produto Interno Bruto per ca-
pita) e educação (média de anos de estudo da população). Quanto mais próximo de 
1, mais alto é o desenvolvimento do município. A pesquisa realizada selecionou cida-
des com IDH considerado muito alto ou alto, de acordo com a tabela a seguir:
Faixas de desenvolvimento humano 
De 0,800 até 1,000 Muito alto 
De 0,700 até 0,799 Alto 
De 0,600 até 0,699 Médio 
De 0,500 até 0,599 Baixo 
De 0,000 até 0,499 Muito baixo3.2. Industrialização da cidade 
A industrialização dos municípios selecionados pela pesquisa foi analisado a 
partir de duas perspectivas: altos índices de industrialização podem ocasionar sérios 
problemas ambientais caso o município não esteja adotando as medidas sustentáveis 
cabíveis, contudo, a presença de uma ampla gama de indústrias lhe atribui grande 
9 
 
potencial econômico, viabilizando, dessa forma, a implantação de um empreendi-
mento desse porte. 
3.3. População da cidade 
Um dos critérios mais relevantes considerados na pesquisa é o que diz res-
peito ao crescimento populacional das cidades. Quanto maior a população, maior tam-
bém será a preocupação com as questões ambientais e estruturais. Todavia, uma 
cidade economicamente desenvolvida se torna um atrativo para novos moradores e 
também turistas, que, por sua vez, são responsáveis por movimentar significativa par-
cela da economia local. 
3.4. Proximidade a aeroportos 
Tendo em vista não haver especificação a respeito da edificação dos condo-
mínios ser realizada na forma horizontal ou vertical, um fator que deve ser levado em 
conta é a proximidade de aeroportos, caso os condomínios sejam de edifícios (formato 
torre). De acordo com legislação específica (portaria 957 do Comando da Aeronáu-
tica), o limite máximo de altura para construções (prédios, antenas e torres) será de 
45m (equivalente a um prédio de 15 andares) em um raio de até quatro quilômetros 
no entorno dos aeródromos, inclusive heliportos e helipontos. Por essa razão, para a 
construção dos condomínios, dar-se-á preferência a áreas afastadas desses locais, 
não apenas por problemas relacionados a rotas de voo, como também devido ao alto 
nível de poluição sonora. 
3.5. Renda per capita do município 
A renda per capita é o critério que melhor retrata o desenvolvimento econô-
mico de determinada região, uma vez que demonstra a renda por pessoa dentro do 
universo pesquisado, a partir da média obtida através da divisão do Produto Interno 
Bruto (PIB) pelo número total de habitantes. É um dos fatores mais importantes a 
serem levados em consideração, independentemente de o empreendimento ter como 
objetivo final a venda de unidades ou a sua locação. 
 
 
10 
 
3.6. Mobilidade urbana 
De acordo com a definição do Dicionário Aurélio, “Mobilidade sf. Qualidade 
do que é móvel.” Num sentido estritamente literal, mobilidade urbana significa facili-
dade de se mover na cidade, ou, numa significação mais abrangente, a condição cri-
ada para que as pessoas possam se locomover entre as diferentes zonas de uma 
cidade. Atualmente, os automóveis particulares e os transportes públicos, são os 
meios de mobilidade urbana mais utilizados pela população. Assim sendo, a mobili-
dade urbana torna-se um ponto muito importante a ser considerado no projeto de 
construção de um empreendimento sustentável, merecendo especial atenção quanto 
a acessibilidade do seu entorno como um todo, buscando alternativas ao uso de ro-
dovias como meio de locomoção, prevendo ruas e caminhos que privilegiem o pedes-
tre e o ciclista, bem como cumprimento dos requisitos de acessibilidade para pessoas 
com mobilidade reduzida. 
3.7. Incentivos do poder público a construções ambientalmente sustentá-
veis 
Não há dúvida de que no Brasil, assim como já ocorre em âmbito internacio-
nal, vê-se uma clara demonstração da crescente conscientização ambiental e do pen-
samento voltado à proteção do meio ambiente. Porém, a fim de tornar as políticas 
públicas mais incisivas, o Poder Público pode adotar políticas de incentivos fiscais 
e/ou tributários com o objetivo de estimular a adoção de medidas ecoeficientes pelos 
particulares. 
A conscientização da necessidade de adoção de alternativas sustentáveis ao 
desenvolvimento cabe também, sem dúvida, ao setor da construção, que apesar de 
ser o que mais exerce influência sobre a economia do país, é também o que mais 
constantemente vem sendo cobrado pelos impactos ambientais atrelados à atividade 
que exerce, não havendo como se afastar das obrigações e tendências oriundas do 
novo modelo de sustentabilidade que vem se estabelecendo. 
Sob este prisma, o Poder Público vem tomando medidas cada vez mais res-
tritivas no sentido de diminuir os impactos causados pela realização de obras, obs-
11 
 
tando a continuidade do modelo tradicionalmente empregado pela indústria da cons-
trução e obrigando o setor a se adequar à nova realidade de forma a aliar o objetivo 
de obtenção de lucro à conservação do meio ambiente e a sustentabilidade. 
A participação do Poder Público através de incentivos econômicos voltados à 
construção sustentável, visando a redução dos possíveis impactos ao meio ambiente, 
proporciona ganhos não apenas para a indústria da construção e para aqueles que 
irão usufruir dos seus empreendimentos, mas para toda a sociedade, uma vez que os 
efeitos são sentidos por todos. Conforme preconizado no artigo 225 da Constituição 
Federal, o meio ambiente saudável é direito de todos, seja da geração atual ou das 
gerações futuras.
12 
 
4. Cidades selecionadas 
Cidade UF IDHM Industrialização1 População2 Proximidade 
de aeroportos3 
Renda 
per capita 
Mobilidade 
urbana 
Incentivos do Poder 
Público 
Belo Horizonte MG 0,810 19,23 2.513.451 8,3 km 1.766,47 1,60 Lei nº 2.646/2009 
Campinas SP 0,805 18,74 1.173.370 17 km 1.628,55 1,42 Decreto nº 2.188/2014 
Cuiabá MT 0,785 19,24 585.367 8 km 1.161,49 1,73 Lei nº 699/2013 
Curitiba PR 0,823 19,19 1.893.997 18 km 1.581,04 1,33 LC nº 9.806/2000 
Florianópolis SC 0,847 9,91 477.798 15 km 1.798,12 1,53 LC nº 432/2012 
Goiânia GO 0,799 17,9 1.448.639 8 km 1.521,61 2,57 LC nº 235/2012 
Guarulhos SP 0,763 22,14 1.337.087 9,7 km 829,91 2,38 Lei nº 6.793/2010 
Porto Alegre RS 0,805 21,29 1.481.019 11,7 km 2.125,19 1,88 Lei nº 13.594/2010 
São Paulo SP 0,805 11,59 12.038.175 10,6 km 1.789,02 1,72 Lei nº 13.798/2009 
Vitória ES 0,845 17,17 359.555 10 km 2.215,07 1,91 Lei nº 8.947/2016 
 
 
 
1 Percentual de participação do setor industrial no PIB do município. 
2 População estimada em 2016 (fonte: IBGE) 
3 Distância do aeroporto mais próximo ao centro da cidade. 
13 
 
5. Ações, práticas e recursos sustentáveis a serem implementados 
a) Localização/Circulação na região: Deverá dar-se preferência a áreas areja-
das com pouco trânsito e bem servidas em termos de transporte público a fim 
de proporcionar menos poluição e melhores alternativas de locomoção. 
 
b) Orientação e insolação: Tendo em vista nossa localização no hemisfério Sul, 
o ideal é que os condomínios estejam voltados para a face norte, que são frias 
no verão e quentes no inverno. 
 
c) Fachadas: Áreas envidraçadas causam grandes ganhos térmicos na estação 
quente e perdas térmicas consideráveis durante a estação fria, o que implica 
sistemas de climatização adicionais, desse modo, a área envidraçada do am-
biente não deve ultrapassar 15% de sua área de pavimento. 
 
d) Iluminação natural: Áreas iluminadas naturalmente projetadas com o fim de 
minimizar o uso de iluminação artificial. 
 
e) Lâmpadas adequadas: Opção por lâmpadas de baixo consumo, procurando 
usar iluminação localizada, colocando luz somente onde, de fato, seja neces-
sária. As lâmpadas de LED, além do baixo consumo (menos de 1 décimo se 
comparada a outras lâmpadas), garantem melhor aproveitamento da luz, não 
esquentam e possuem vida útil 50 vezes maior que as fluorescentes. 
 
f) Eletrodomésticos de baixo consumo: No que diz respeito ao consumo de 
energia, procurar usar os aparelhos mais eficientes. Ao contrário do que se 
possa pensar, os mais eficientesnem sempre são necessariamente os mais 
caros. 
 
g) Isolamento térmico: Fator determinante para evitar perdas de calor no inverno 
e ganhos de calor no verão, mantendo a temperatura constante no interior do 
edifício. Será dada preferência por materiais de isolamento com baixo índice 
de condutibilidade térmica (U-value) e com baixo teor de energia incorporada 
14 
 
(energia consumida desde a extração da matéria prima até o produto final). Em 
termos de alvenaria, serão usados tijolos de barro maciço. 
 
h) Materiais de construção: Serão utilizados os de baixo impacto ambiental, não 
só na sua produção, mas também ao longo de sua vida útil, dando-se preferên-
cia àqueles oriundos de processos que utilizam material reciclado e/ou que ge-
rem resíduos não agressivos ao ambiente e que possam ser reciclados poste-
riormente. 
 
i) Cobertura: Será utilizado isolamento durável e resistente à água colocado so-
bre camada impermeabilizada acima da laje. Em relação ao calor, deverá ser 
adequadamente isolada através de FTH. 
 
j) Isolamento do solo: No pavimento térreo e em todos os pisos que tenham 
contato direto com o solo, serão utilizados materiais resistentes à água. No 
caso de regiões de clima frio atenção especial deverá ser dada também ao 
isolamento térmico, através do uso de materiais que evitem perdas térmicas. 
 
k) Ventilação: Uma ventilação insuficiente poderá reter a umidade do ar afetando 
o conforto e até mesmo a saúde dos habitantes. Dessa forma, os caixilhos de-
verão ter dispositivos que permitam ventilação ou deverá existir um sistema de 
renovação mecânica de ar. 
 
l) Cores: Tendo em vista a influência direta das cores das fachadas e coberturas, 
serão utilizadas cores claras por não absorverem tanto calor quanto as mais 
escuras. 
 
m) Energia renovável: Painéis solares fotovoltaicos convertem luz solar em ener-
gia elétrica, a qual também pode ser gerada em dias nublados e chuvosos. A 
energia elétrica produzida alimentará todo o condomínio e a parcela não utili-
zada será direcionada para a rede da concessionária local, gerando créditos 
que serão consumidos durante a noite, reduzindo praticamente a zero o con-
sumo de energia fornecido pela empresa de distribuição. 
15 
 
n) Economia de água: Uso de louças sanitárias que funcionam com pouca água 
e instalação de sistemas de regulagem de fluxo de água nas torneiras. 
 
o) Utilização de água da chuva: O projeto dos condomínios prevê a construção 
de cisternas para armazenamento de água pluvial para posterior utilização em 
jardins e descargas. Além de diminuir o consumo de água da rede pública, a 
retenção de águas pluviais diminui o volume de água jogado nas vias públicas, 
contribuindo para a diminuição das enchentes nas áreas urbanas. 
 
p) Reciclagem de lixo: O projeto institui sistemas de coleta seletiva de resíduos 
e manutenção de programas que visem educar, orientar e desenvolver boas 
práticas nos indivíduos que ali irão residir ou trabalhar. 
 
16 
 
6. Sistemas operacionais e sustentabilidade 
Na área de tecnologia da informação, a preocupação com a sustentabilidade 
é crescente e já conta com iniciativas para que o respeito ao meio ambiente e a um 
desenvolvimento sustentado ocorra, reduzindo o consumo de recursos naturais e pro-
movendo medidas para reduzir o impacto ambiental em suas atividades. 
A tecnologia, por mais que seja considerada indispensável, tem como des-
vantagem o fato de que os recursos de computação em sua maioria agridem o homem 
e o meio ambiente. Um dos fatores mais vistos pelas empresas e sociedade é o con-
sumo de energia elétrica. Quanto mais recursos de computação são utilizados, mais 
energia é gasta, logo, mais produção de energia é necessária e, como sabemos, os 
meios de produção de energia elétrica mais utilizados são altamente prejudiciais ao 
meio ambiente. 
Neste sentido, com foco nas questões voltadas a preservação ambiental e na 
manutenção de um empreendimento sustentável, as equipes de tecnologia da infor-
mação (TI) irão desempenhar um importante papel na implementação de ações de TI 
verde, que consiste num conjunto de práticas visando a redução de custos com ener-
gia e incentivando a responsabilidade socioambiental. Dentre as diversas medidas de 
obtenção de TI verde, destacaremos duas: 
Virtualização: Tendo em vista que a maioria dos servidores opera com menos 
de 15% de sua capacidade, a quantidade de servidores e, consequentemente, de 
energia gasta, poderá ser consideravelmente reduzida através da utilização da tecno-
logia de virtualização, a qual permite que vários sistemas operacionais sejam execu-
tados em um único servidor físico como máquinas virtuais, permitindo maior aprovei-
tamento da capacidade computacional do equipamento e proporcionando maior efici-
ência a menor custo. Sem a virtualização cada sistema operacional depende de um 
equipamento físico exclusivo. Em uma residência comum isso não representa um 
grande problema, no entanto, pensando em um condomínio empresarial, seria neces-
sário um grande espaço para armazenar esses equipamentos, sem falar na demasi-
ada quantidade de cabos e no elevado consumo de energia elétrica para alimentar 
servidores e sistemas de refrigeração. 
17 
 
Cloud Computing: A computação em nuvem vem, a cada dia, despertando 
maior interesse das empresas, sejam elas pequenas, médias ou grandes, pela eco-
nomia em infraestrutura e em manutenção de softwares. O cloud computing consiste 
no armazenamento de arquivos e documentos que podem ser compartilhados e aces-
sados por diferentes aparelhos e em diferentes localidades, sem a necessidade de 
instalação de softwares para tal finalidade. O cloud computing está diretamente rela-
cionado ao conceito de sustentabilidade por proporcionar redução no consumo de 
energia, de emissão de CO² e da quantidade de lixo eletrônico gerado, tornando-se 
uma importante solução para qualquer empreendimento com atributos pautados na 
sustentabilidade. 
 
 
18 
 
7. Conclusão 
Conclui-se, ao término do presente trabalho, que o tema sustentabilidade está 
presente em várias áreas da sociedade e se tornou uma preocupação mundial na 
atualidade. A indústria da construção, como não poderia deixar de ser, já se encontra 
em contínuo processo de adequação ao novo paradigma estabelecido pela necessi-
dade de buscar processos de produção mais sustentáveis. 
Com o fim de garantir o mínimo de impacto ambiental possível, apresentou-
se alternativas ao padrão tradicionalmente empregado, mostrando a viabilidade do 
desenvolvimento e gerenciamento de grandes projetos de construção civil que este-
jam de acordo com o conceito de desenvolvimento sustentável. 
Nesse cenário, o poder público desempenha importante papel, ao adotar po-
líticas de incentivos fiscais e tributários por meio das quais, oferece a contrapartida 
necessária para a continuidade e o aperfeiçoamento deste novo modelo, buscando 
equilibrar o ecologicamente correto e o economicamente viável de forma a contribuir 
para o desenvolvimento econômico e para melhorar os níveis de qualidade ambiental. 
 
19 
 
8. Referências 
1. TORRES, A. S. Desenvolvimento Sustentável. São Paulo: Sol, 2011. 
Publicado nos Cadernos de Estudos e Pesquisas da UNIP. 
2. FURUKAWA, F.; NUNES, R. Fundamentos de Sistemas 
Operacionais. São Paulo: Sol. Publicado nos Cadernos de Estudos e 
Pesquisas da UNIP. 
3. MARTINEZ, A. A. G.; BARBOSA, Á. N. Lógica. Cidade: Sol. Publicado 
nos Cadernos de Estudos e Pesquisas da UNIP. 
4. VILLAR, B. Raciocínio Lógico Facilitado. Rio de Janeiro: Método, 
2016. 
5. NOGUEIRA, R. N. Estatística. São Paulo: Sol. Publicado nos Cadernos 
deEstudos e Pesquisas da UNIP. 
6. VIRTUALIZAÇÃO. Disponivel em: 
<http://www.vmware.com/br/solutions/virtualization.html>. Acesso em: 
04 abr. 2017. 
7. TI verde: 5 dicas para tornar sua empresa sustentável, 2009. Disponivel 
em: <http://computerworld.com.br/gestao/2009/10/04/ti-verde-5-dicas-
para-manter-sua-empresa-sustentavel>. Acesso em: 03 abr. 2017. 
8. JULLIAN, R. TI Sustentável: conceito, soluções e consequências. 
Disponivel em: <http://www.devmedia.com.br/ti-sustentavel-conceito-
solucoes-e-consequencias/29394>. Acesso em: 04 abr. 2017. 
9. INDÚSTRIA, C. N. D. Perfil da indústria nos estados. Brasília: CNI, 
2014. 
10. IBGE Cidades. Disponivel em: 
<http://www.cidades.ibge.gov.br/v3/cidades/home-cidades>. Acesso em: 
02 abr. 2017. 
11. JÚNIOR, H. D. F. L. Incentivos fiscais oferecidos pelo governo 
estimulam boas práticas construtivas. Disponivel em: 
<https://www.aecweb.com.br/cont/m/rev/incentivos-fiscais-oferecidos-
pelo-governo-estimulam-boas-praticas-construtivas_12511_10_0>. 
Acesso em: 02 abr. 2017. 
12. FROTA de veículos: Veja números de veículos por cidade no Brasil. 
Disponivel em: <http://www.deepask.com.br/goes?page=Confira-a-frota-
de-veiculos-motorizados-do-seu-municipio>. Acesso em: 02 abr. 2017. 
13. CONSTRUÇÃO Sustentável. Disponivel em: 
<http://www.mma.gov.br/cidades-sustentaveis/urbanismo-
20 
 
sustentavel/constru%C3%A7%C3%A3o-sustent%C3%A1vel>. Acesso 
em: 01 abr. 2017. 
14. CAMPOS, I. M. Dicas básicas para um edifício sustentável. Disponivel 
em: 
<http://www.forumdaconstrucao.com.br/conteudo.php?a=23&Cod=89>. 
Acesso em: 03 abr. 2017. 
15. NETO, R. M.; FAXINA, J. M. TI verde e sustentabilidade. [S.l.]. 2014. 
16. SILVA, D. R. D.; BOREGIO, C. Tecnologia da informação como 
ferramenta para o desenvolvimento sustentável. CADERNO DE 
ADMINISTRAÇÃO. [S.l.], p. 13 - 19. 2008. 
17. CARDOZO, R. S.; MURAROLLI, P. L. Tecnologia da Informação 
Verde: Sustentabilidade tecnológica. O avanço da tecnologia em 
relação ao meio ambiente: Tecnologia e sustentabilidade. [S.l.], p. 
148 - 165. 2015. 
18. MAZIERO, C. A. Sistemas Operacionais: Conceitos e Mecanismos. 
[S.l.]: Open Book, 2013.

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