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CADERNO DE APOIO AO PROFESSOR DE PORTUGUES 4 ANO 2 PROF

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108 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP 
Espera-se que o aluno reconhe-
ça que é possível encontrar uma 
entrevista em revistas e jornais 
impressos, na internet, no rádio 
e na TV. Para uma boa entrevista, 
o entrevistador precisa selecionar 
uma pessoa famosa, um especia-
lista em algum assunto ou al-
guém que tenha feito ou partici-
pado de algo importante. Depois, 
marcar dia, horário, local e fazer 
um roteiro, com perguntas sobre 
a vida do entrevistado e sobre o 
assunto da entrevista.
O entrevistado deve fornecer in-
formações para o texto de abertu-
ra, responder às perguntas e dar 
opinião sobre vários assuntos.
O roteiro ajuda o entrevistador 
a organizar as perguntas sobre o 
entrevistado e o(s) assunto(s) da 
entrevista.
Vários outros tópicos poderão 
fazer parte dessa proposta de re-
tomada. Sua observação atenta e 
as perguntas e dúvidas dos alunos 
seguramente possibilitarão um 
trabalho mais amplo de síntese 
da aprendizagem.
Respostas pessoais
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L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 4O ANO 109 
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 110 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP 
Esta atividade inicia o processo 
de aprendizagem de um novo 
conteúdo: a possibilidade de o 
aluno ativar conhecimentos pré-
vios sobre o objeto de ensino em 
questão, para mobilizar o que já 
sabe e aproximá-lo ou colocá-lo 
em confl ito com os novos conhe-
cimentos. Deve ser realizada oral 
e coletivamente. Solicite que al-
guns alunos leiam as questões à 
medida que as forem discutindo.
Promova uma conversa sobre a 
característica de alguns dos tí-
tulos das fábulas ilustradas. Com 
base nessa discussão, comen-
te que os títulos quase sempre 
têm nomes de animais; que são 
comuns títulos com algum tipo 
de oposição: grande x pequeno; 
forte x fraco; manso x feroz etc.
A questão 1 c objetiva que o 
aluno observe os diferentes esti-
los de ilustrar, sem se preocupar 
com nenhuma descrição formal 
de estilos. Poderão ser observa-
dos aspectos, como: os traços 
• P37 Estabelecer conexões entre 
o texto e os conhecimentos 
prévios, vivências, crenças e 
valores.
Port4ºAnoPROF.indd 110Port4ºAnoPROF.indd 110 9/16/10 11:34 AM9/16/10 11:34 AM
L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 4O ANO 111 
mais realistas (como na fi gura 3) 
ou os menos realistas (como nas 
demais fi guras), os estilizados 
(como na figura 1); o uso de 
cores ou não; o preenchimento 
ou não do fundo (cenário) de-
terminando uma ilustração mais 
ou menos detalhista. No contex-
to desta questão e da próxima, 
“realista” pode ser aproximado 
à tentativa de copiar o real – a 
realidade – da forma mais fi el 
e perfeita possível.
Vale a pena comentar, depois da 
conversa, que a gravura da fi gura 3 
foi feita por um dos ilustradores 
mais famosos de todos os tempos, 
Gustave Doré (1832-1883). Ele es-
boçava seus desenhos geralmente 
em madeira (xilogravura) ou me-
tal (litogravura), que depois eram 
cobertos de tinta e impressos em 
papel. 
X X
XX
Pode ser bastante produtivo 
e interessante para o aluno 
se o professor de artes puder 
colaborar com você, na 
observação e na discussão 
desses diferentes estilos.
Para apreciar mais ilustrações 
de Doré consulte http://
volobuef.tripod.com/
page_maerchen_ilustracoes_
volksm.htm.
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 112 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP 
• P45 Identifi car, com o auxílio 
do professor, possíveis 
elementos da organização 
interna da fábula: situação 
inicial, desenvolvimento da ação, 
situação fi nal e moral.
A sequência de quadrinhos re-
trata uma situação que envolve 
confl ito e resolução, dois ele-
mentos importantes nos textos 
narrativos e que aparecem nas 
fábulas. Esta atividade tem ao 
menos três objetivos:
1. verifi car se, pela apresentação 
de quadrinhos, o aluno consegue 
reconstituir, oralmente, a sequên-
cia das principais ações da fábula, 
percebendo o momento de tensão 
inicial entre as personagens e a 
resolução dessa tensão;
2. verifi car se consegue perceber 
a relação de causa e consequên-
cia entre as ações das perso-
nagens; e 
3. perceber a relação entre a mo-
ral e o tema da fábula.
Durante a reconstituição das 
ações, será importante mediar 
a produção oral dos alunos, cer-
tifi cando-se de que reconheçam 
os elementos constituintes do 
gênero e a sequência de ações 
representada.
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L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 4O ANO 113 
• P48 Ouvir com atenção as 
fábulas lidas ou contadas, 
estabelecendo conexões com 
os conhecimentos prévios, 
vivências, crenças e valores.
• P42 Reescrever fábulas a partir 
de modelo, levando em conta 
o gênero e o seu contexto de 
produção.
A atividade visa a apresentar uma 
referência para que os alunos 
possam, posteriormente, rees-
crever sua primeira fábula.
Retome com eles as questões 
apresentadas no início da ativi-
dade, chamando a atenção para 
as falas das personagens que apa-
recem de modo diferente – ritmo, 
volume, timbre e entonação – da 
voz do narrador. 
Oriente-os para produzir a rees-
crita em folha à parte.
Para que essa escrita sirva de 
diagnóstico, use o quadro de cri-
térios de produção da fábula e ve-
rifi que como o texto se apresenta 
em cada um deles. Esse diagnós-
tico poderá orientar sua ação, in-
dicando que atividades propostas 
merecerão maior destaque e, se 
necessário, planejando outras.
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 114 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP 
• P48 Ouvir com atenção as 
fábulas lidas ou contadas, 
estabelecendo conexões com 
os conhecimentos prévios, 
vivências, crenças e valores.
Port4ºAnoPROF.indd 114Port4ºAnoPROF.indd 114 9/16/10 11:34 AM9/16/10 11:34 AM
L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 4O ANO 115 
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 116 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP 
Atividade 4: Com duas questões 
que antecedem a animação da 
história, o aluno poderá ante-
cipar aspectos e levantar hipó-
teses sobre a narrativa. Depois 
de assisti-la, poderá verifi car se 
estavam corretas.
Após a animação, deixe que os 
alunos digam o que viram e o que 
entenderam. Comece a conversa 
retomando as questões discutidas 
no início. Pergunte se as carac-
terísticas das personagens foram 
importantes para o confl ito da 
história e se poderiam ter sido 
escolhidos outros animais.
Esse momento de leitura compar-
tilhada e feita em voz alta por 
você deve ser tratado como uma 
situação didática que possibilita 
ao aluno observar determinados 
comportamentos de leitor profi -
ciente. Nesta situação de escuta, 
ele poderá observar os elementos 
que constituem uma leitura ex-
pressiva: a entonação, o ritmo, 
as pausas, a dicção e o volume 
da voz. 
Para enriquecer a 
discussão, consulte a 
versão em verso da fábula 
“A cigarra e a formiga”, 
presente no Guia de 
planejamento e orientações 
didáticas para o professor 
do 3º ano – Ciclo I, p. 50.
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L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 4O ANO 117 
Na discussão das respostas pro-
postas pelos alunos, é importante 
aceitar outras possibilidades, des-
de que coerentes com a fábula.
A cigarra pede ajuda à formiga, pois não acumulou alimento 
para o inverno.
Enquanto a cigarra cantava, a formiga trabalhava.
A falta do que comer.
A formiga não ajudou a cigarra porque julgouque esta deveria 
ter trabalhado durante o verão.
Na vida real, os insetos não se comunicam verbalmente.
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 118 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP 
• P40 Recuperar informações 
explícitas.
• P39 Inferir o sentido de 
palavras ou expressões a partir 
do contexto ou selecionar a 
acepção mais adequada em 
verbete de dicionário ou de 
enciclopédia.
• P37 Estabelecer conexões entre 
o texto e os conhecimentos 
prévios, vivências, crenças e 
valores.
• P38 Estabelecer a relação 
entre o título e o corpo do texto 
ou entre as imagens (fotos, 
ilustrações) e o corpo do texto.
Comente com os alunos que 
esta ilustração também foi feita 
por Gustave Doré – o mesmo 
autor que fez a ilustração 
3, da primeira atividade. 
Observe o estilo realista, 
embora, diferentemente 
daquela ilustração, aqui ele 
ilustra pessoas, explicitando a 
intenção do fabulista de, por 
meio de histórias com animais, 
falar dos homens.
As questões que orientam a 
comparação entre as versões de 
“A cigarra e a formiga” pretendem 
favorecer a recuperação sintética 
das ações que se sucederam do 
início da narrativa ao desfecho. 
Na comparação entre as versões, 
chame a atenção para os recur-
sos visuais e sonoros emprega-
dos, bem como para a ausência 
da voz do narrador na animação.
Observe com os alunos as carac-
terísticas biológicas dos insetos 
que contribuem para o desenvol-
vimento da narrativa (os hábitos 
noturnos da cigarra, por exemplo) 
e como o fabulista as usa para 
ilustrar comportamentos huma-
nos, ainda que estes não sejam 
próprios às espécies animais.
Resposta pessoal 
A intenção do fabulista é falar sobre os homens por meio 
de histórias com animais.
Ao momento em que há o pedido de ajuda.
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L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 4O ANO 119 
• P45 Identifi car, com o auxílio 
do professor, possíveis 
elementos da organização 
interna da fábula: situação 
inicial, desenvolvimento da ação, 
situação fi nal e moral.
• P41 Estabelecer relação entre a 
moral e o tema da fábula.
Pausa para anotar 
Haverá momentos, durante as ati-
vidades, para garantir que o aluno 
sistematize os conhecimentos ex-
plorados e se aproprie deles. Para 
esse registro, será fundamental 
retomar as atividades trabalhadas, 
solicitando aos alunos que notem 
os aspectos abordados da fábula 
e enumerem o que aprenderam.
Ao discutir a “moral da história”
(não explícita), aceite as possi-
bilidades formuladas por eles, se 
coerentes com a narrativa. A moral 
fi ca subentendida na última fala da 
formiga, que poderia ser “traduzi-
da” por algo como: colha o que 
plantou ou assuma as consequên-
cias de seus atos. Quanto aos pro-
vérbios, explore o entendimento 
de seu conteúdo e a adequação ou 
inadequação ao enredo da fábula. 
Converse sobre o caráter precon-
ceituoso do provérbio “Os pregui-
çosos colhem o que merecem”, 
expresso em relação aos músicos, 
provavelmente decorrente de uma 
crença antiga, hoje em parte supe-
rada, de que a atividade artística é 
apenas uma grande diversão.
Não
Não
Como uma preguiçosa
X
Resposta pessoal 
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 120 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP 
• P37 Estabelecer conexões entre 
o texto e os conhecimentos 
prévios, vivências, crenças e 
valores.
Forme grupos de três ou quatro 
alunos e, depois da discussão, pro-
ponha que todos compartilhem o 
resultado, mediando as divergên-
cias nas respostas, para garantir 
a compreensão, o uso e a fi nali-
dade dos provérbios nas fábulas: 
sintetizar/generalizar a situação 
retratada, extraindo dela um en-
sinamento, uma moral ou uma crí-
tica a atitudes, sentimentos, com-
portamentos e valores desejáveis 
para o homem em sociedade.
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L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 4O ANO 121 
É importante que o aluno se 
apoie nos conhecimentos que já 
adquiriu sobre o uso dos provér-
bios e nas discussões propostas 
para observar que encerrar a fá-
bula com um deles pode eviden-
ciar o que se pretende “ensinar” 
ou demonstrar com a história.
C
B
D
A
X
Port4ºAnoPROF.indd 121Port4ºAnoPROF.indd 121 9/16/10 11:34 AM9/16/10 11:34 AM
 122 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP 
Aceite as sugestões dos alunos, 
desde que coerentes com os pro-
vérbios.
Respeito/lealdade ao 
semelhante
Persistência
Respeito ao semelhante
Traição
Desistência diante 
de obstáculos
Orgulho (ou arrogância, 
soberba)
Port4ºAnoPROF.indd 122Port4ºAnoPROF.indd 122 9/16/10 11:34 AM9/16/10 11:34 AM
L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 4O ANO 123 
Encerre a aula orientando a tur-
ma para fazer esta pesquisa. Se 
for feita em casa, com pais ou 
vizinhos, peça que os alunos per-
guntem a eles em que situações 
usam os provérbios. Comente que 
as pessoas podem conhecê-los por 
outros nomes, como “frases feitas” 
ou “ditos populares”. Os alunos 
poderão, ainda, fazer uma pes-
quisa na internet, sob sua orien-
tação, se julgar adequado. Comece 
a próxima aula compartilhando os 
resultados. 
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 124 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP 
• P48 Ouvir com atenção as 
fábulas lidas ou contadas, 
estabelecendo conexões com 
os conhecimentos prévios, 
vivências, crenças e valores.
Antes de formar os grupos, pro-
ponha uma discussão que vise à 
apreensão global dos sentidos do 
texto e à percepção do que há 
de distinto nas versões, compa-
rando-as.
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L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 4O ANO 125 
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 126 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP 
• P37 Estabelecer conexões entre 
o texto e os conhecimentos 
prévios, vivências, crenças e 
valores.
• P41 Estabelecer relação entre a 
moral e o tema da fábula.
A formiga acha a cigarra preguiçosa.
 Não dá para saber, porque só fala 
sobre os costumes da cigarra e da formiga.
 A formiga acha a cigarra uma boa 
“cantora” que distraiu todos durante o trabalho.
É trabalhadora e um pouco má.
É trabalhadora.
É trabalhadora e generosa.
 A formiga não ajuda a cigarra por 
achar que ela foi preguiçosa quando deveria ter trabalhado para 
juntar alimentos para o inverno.
 Não conta uma história. Só fala 
sobre os costumes da cigarra e da formiga.
 A formiga ajuda a cigarra e 
agradece pelas canções.
Em versos.
Em prosa.
Em prosa.
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L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 4O ANO 127 
• P45 Identifi car, com o auxílio 
do professor, possíveis 
elementos da organização 
interna da fábula: situação 
inicial, desenvolvimento da ação, 
situação fi nal e moral.
Oriente o aluno para procurar as 
páginas fi nais da Unidade, nas 
quais ele já fez uma primeira ano-
tação. Alguns aspectos podem ser 
destacados:
1. pode haver diferentes versões 
de uma mesma fábula;
2. a moral também pode variar, 
dependendo do autor e da época 
em que foi produzida;
3. a moral indica o valor, o com-
portamento ou o sentimento que 
se deseja destacarna fábula;
4. é possível retirar uma ou mais 
morais de qualquer fábula; e
5. a moral pode aparecer destaca-
da do texto, como parte do texto 
ou “escondida” (implícita) na fala 
da personagem ou do narrador.
F
V
V
V
Port4ºAnoPROF.indd 127Port4ºAnoPROF.indd 127 9/16/10 11:34 AM9/16/10 11:34 AM
 128 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP 
O objetivo de apresentar a sín-
tese das características gerais da 
fábula nesse “formato” é tornar a 
exposição mais “leve”. Apesar da 
referência à “receita”, é impor-
tante chamar a atenção do aluno 
para o fato de que as característi-
cas do gênero são relativamente 
estáveis.
Promova discussões sobre o tex-
to, fazendo aos alunos perguntas 
como: “Olhando para essa receita, 
o que podemos dizer sobre as fá-
bulas?”, “Seria um texto grande 
ou pequeno?”, “Haveria muitas 
personagens?”, “Seria um texto 
com muitos detalhes?”.
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L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 4O ANO 129 
Certamente o aluno precisará de 
ajuda para ler e compreender este 
esquema. Peça que ele localize 
na imagem cada um dos ingre-
dientes, seguindo a ordem apre-
sentada na receita. Depois disso, 
volte à leitura do Modo de fazer 
e pergunte se o texto do esquema 
seguiu as orientações.
Port4ºAnoPROF.indd 129Port4ºAnoPROF.indd 129 9/16/10 11:34 AM9/16/10 11:34 AM
 130 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP 
• P43 Produzir fábulas a partir de 
provérbios, levando em conta 
o gênero e o seu contexto de 
produção.
• P45 Identifi car, com o auxílio 
do professor, possíveis 
elementos da organização 
interna da fábula: situação 
inicial, desenvolvimento da ação, 
situação fi nal e moral.
Para mediar a discussão, propo-
nha questões como: “Do que trata 
cada um dos trechos?”, “Há um 
narrador que conta a história?”.
Durante a produção coletiva, re-
corra ao modo de fazer da “recei-
ta”, seguindo as orientações.
Aproveite a oportunidade para 
vivenciar um procedimento dese-
jável em um escritor profi ciente: 
a constante revisão do texto a fi m 
de verifi car se não há incoerências 
na história, se está claro o que foi 
escrito ou para deixar o texto mais 
bem organizado. Explique-lhes que 
foi pensando na “receita” que os 
critérios foram elaborados. Copie 
o quadro na lousa ou em papel-
craft, explicando cada um dos 
critérios e recorra a ele durante e 
depois da produção fi nal. Chame 
a atenção para a diferença entre a 
contação oral de uma fábula e sua 
escrita: como introduzir as falas 
das personagens? (Ele falou, disse, 
gritou, esbravejou para anunciar as 
falas das personagens e a pontua-
ção de diálogo.); como evitar a re-
petição de palavras ou de expres-
sões como “e aí”, “então”, “e” etc.
“O patinho feio”. 
In: ANDERSEN, Hans 
Christian. Histórias e contos 
de fadas. Trad. Eugênio 
Amado. Belo Horizonte: 
Villa Rica, 1996, v. I, p. 319.
“O urso e a raposa”. 
In: Fábulas de Esopo. Trad. 
Heloisa Jahn. São Paulo: 
Companhia das Letrinhas, 
1990, p. 72.
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L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 4O ANO 131 
Leia uma das versões da fábula 
“O lobo e a cabra” para que ob-
servem diferenças e semelhanças 
entre esta e a produzida no desen-
volvimento das ações. 
O lobo e a cabra
Um lobo viu uma cabra pastando 
à beira de um rochedo bem alto. 
Lambeu os beiços só de pensar no 
delicioso jantar.
— Minha cara amiga – disse o 
lobo, com voz meiga — não tem 
medo de cair do rochedo? Desça 
aqui para pastar nesta ótima gra-
ma ao meu lado, em segurança.
— Não, obrigada – disse a cabra.
— Certo – disse o lobo — não 
sente frio aí com esse vento? 
Não fi caria mais quentinha pas-
tando aqui embaixo, nesta área 
onde as árvores nos protegem do 
vento frio? 
— Não, obrigada – disse a cabra.
— Mas a grama é mais saborosa 
aqui embaixo! – disse o lobo. — 
Por que jantar sozinha?
— Querido lobo – disse, então, 
a cabra — tem certeza de que é 
com o MEU jantar que o senhor 
se preocupa, e não com o SEU?
Aspectos importantes em 
relação à proposta e ao 
sentido do texto
A fábula:
Há um narrador?
Apresenta um confl ito 
(problema a ser resolvido)?
Apresenta personagens 
com características e 
comportamentos humanos?
Apresenta uma moral ou 
refl exão que combina com a 
história?
É curta?
Desenvolve-se bem, 
sem esconder (omitir) ou 
contrariar informações
ou ações?
Verifi que orientações sobre 
produção coletiva nas 
Orientações curriculares e 
no Guia de planejamento e 
orientações didáticas para o 
professor do 3º ano – Ciclo I.
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 132 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP 
As propostas para o momento an-
terior à leitura visam à elabora-
ção de hipóteses que deverão ser 
verifi cadas e justifi cadas durante 
a discussão, após a leitura. Seja 
receptivo a todas as hipóteses e 
anote-as na lousa para retomá-las 
e discutir a validade de cada uma.
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L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 4O ANO 133 
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 134 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP 
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L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 4O ANO 135 
E
A
C
D
B
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 136 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP 
O menino é mentiroso. Se ele não tivesse essa característica, 
não haveria possibilidade de ocorrer todo o problema gerado 
por sua mentira.
sujo, malcheiroso
feio, que traz má sorte
afi ado, cortante
frágil, perigoso
forte, bravo
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L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 4O ANO 137 
• P42 Reescrever fábulas a partir 
de modelo, levando em conta 
o gênero e o seu contexto de 
produção. 
Ao discutir as propostas de per-
sonagens sugeridas pelos alunos, 
considere distintas possibilidades 
de respostas, se coerentes com a 
solicitação. Pares possíveis, ten-
do em vista a lista apresentada: 
urubu e beija-fl or; coruja e ma-
caco; urso e águia.
sábia
sábia
lento
belo e rápido
brincalhão e divertido
etc.
coruja
águia
caracol
beija-fl or
macaco
etc.
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 138 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP 
Oriente os alunos para relerem a 
história a fi m de garantir que te-
nham o enredo na memória.
Proponha um planejamento co-
letivo, discutindo a substituição 
da personagem humana por um 
animal. Durante a produção, 
lembre-os dos procedimentos 
de revisão usados na atividade 
coletiva: a constante releitura do 
texto escrito para verifi car o que 
precisa ser aprimorado.
Depois de concluída a produção, 
proponha que as duplas troquem 
seus escritos e revisem o texto, 
seguindo os critérios do quadro. 
Caso uma dupla tenha alguma 
sugestão a fazer ao texto da ou-
tra, peça que sublinhe a parte 
que precisa ser alterada e nu-
merem-na. Em seguida, a dupla 
escreverá o número logo abaixo 
do texto e anotará a sugestão 
de mudança. 
Assim que cada dupla tiver re-
visto seu texto, todos os alunos 
devem lhe entregar a produção.
Não deixe de percorrer a sala, 
acompanhando a produção e a 
revisão dos alunos. 
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L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 4O ANO139 
• P48 Ouvir com atenção as 
fábulas lidas ou contadas, 
estabelecendo conexões com 
os conhecimentos prévios, 
vivências, crenças e valores.
Antes de iniciar esta atividade, 
retome com os alunos o que foi 
discutido até o momento, comen-
tando que, como vimos, desde 
Esopo as fábulas são contadas e 
recontadas, criadas e recriadas por 
diferentes escritores. Atualmente, 
é muito comum usar a situação 
das fábulas clássicas e modifi car 
seu fim ou moral, tornando-as 
mais engraçadas, ou questionan-
do os valores ou comportamentos 
valorizados nas versões anteriores. 
Explique que, quando os escrito-
res fazem isso, dizemos que eles 
estão “dialogando”, “conversan-
do” com as versões anteriores. 
Geralmente o objetivo é demons-
trar como algumas maneiras de 
ver as coisas ou de agir mudaram 
no decorrer do tempo. 
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 140 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP 
• P36 Relacionar a fábula à 
situação comunicativa e 
ao suporte em que circula 
originalmente.
• P37 Estabelecer conexões entre 
o texto e os conhecimentos 
prévios, vivências, crenças e 
valores.
Essa questão exige que se es-
tabeleça uma relação de inter-
textualidade entre o segundo e 
o primeiro texto. Por isso, será 
necessário investir muito tempo 
e, provavelmente, reformular ou 
fazer outras perguntas que per-
mitam aos alunos elaborarem 
sentidos sobre as duas morais na 
relação com os textos.
Favoreça a percepção de que a 
fábula mais moderna começa 
com a vitória da tartaruga. Cha-
me a atenção para as expressões 
“asas postiças” e “táxi”.
A lebre – rápida e convencida. 
A tartaruga – devagar, mas persistente.
A lebre e a tartaruga realizam uma corrida para ver quem 
vence. A tartaruga sai vencedora porque a lebre, cheia de si, 
“dorme no ponto”.
Quem segue devagar e com constância sempre chega na frente.
A tartaruga – é rica e persistente na realização de seu desejo.
O coelho – é solidário com a tartaruga, no fi m da história.
O pardal – era feliz porque podia voar.
A tartaruga que já ganhou a corrida do coelho tem o desejo de 
voar e, com o dinheiro do prêmio, consegue realizá-lo, mas fi ca 
pobre e precisa da ajuda do coelho para voltar para casa.
Não apresenta moral.
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L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 4O ANO 141 
Consulte uma enciclopédia ou 
dicionário especializado para 
saber mais sobre semelhanças 
e diferenças entre coelho e 
lebre.
Alguns aspectos que podem ser 
destacados, com base na explo-
ração destas últimas atividades: 
1. as personagens da fábula po-
dem ser, também, outros seres, 
como plantas, fl ores, objetos e 
pessoas;
2. as características das persona-
gens são muito importantes para 
o desenvolvimento da história;
3. as fábulas podem ser escritas 
em prosa ou em verso, com ou 
sem rimas;
4. as falas das personagens po-
dem aparecer na voz do narrador 
ou na voz delas próprias; 
5. quando as personagens falam, 
suas falas podem vir introduzidas 
por um travessão ou por aspas; 
6. mesmo quando as fábulas 
não apresentam a moral explici-
tamente, é possível “extrair” um 
“ensinamento” delas; 
7. as versões mais atuais das 
fábulas muitas vezes aparecem 
bastante modifi cadas, mantendo 
uma leve relação com as versões 
clássicas.
Sugestão: Antes pobre e feliz, do que rica e frustrada.
Considere as diferentes respostas dos alunos desde que 
fundamentadas nos enredos das histórias. 
As versões atuais mantêm leves relações com as clássicas. 
Considere as diferentes respostas dos alunos desde que 
fundamentadas nos enredos das histórias.
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 142 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP 
• P49 Recontar fábulas, 
apropriando-se das 
características do texto-fonte.
Para esta atividade, organize 
duplas e sugira aos alunos que 
escolham uma das fábulas deste 
material ou, caso na sala de lei-
tura haja livros com outras fábu-
las, que eles os procurem, leiam 
e selecionem.
Oriente-os para preparar a conta-
ção, observando a entonação, o 
ritmo da leitura, a boa dicção, 
o volume da voz, a expressão fa-
cial e corporal – aspectos impor-
tantíssimos para a construção dos 
efeitos de sentidos que se deseja 
imprimir ao texto.
Para que as duplas se preparem 
para a contação, solicite aos alu-
nos que se revezem – um conta 
e o outro faz comentários sobre 
os itens observados (entonação, 
dicção, ritmo...) e depois inver-
tam os papéis.
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L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 4O ANO 143 
Antes de iniciar a atividade, es-
clareça aos alunos que, quando 
vamos produzir qualquer texto 
destinado à leitura de outras 
pessoas, temos de nos preocupar 
com várias questões: que tipo de 
texto vamos escrever, que his-
tória vamos contar, para quem 
vamos contar, de que conheci-
mentos precisamos para escrever 
a história... Há muita coisa em 
que pensar! Por isso é preciso or-
ganização e planejamento.
Lembre-os de que para ajudá-los 
a se preparar, primeiro aborda-
mos as características da fábu-
la: o que é, que “ingredientes” 
tem, como podemos escrevê-la... 
Esclareça que, agora, chegou a 
vez de falar sobre outro aspecto 
importante para que todos que 
venham a ler o texto entendam 
bem o que está escrito: o modo 
de organizar as informações para 
que tenham sentido.
O objetivo desta etapa é verifi car 
o que os grupos já identifi cam so-
zinhos e o que ainda não conse-
guem perceber, sendo necessária 
muita mediação de sua parte.
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 144 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP 
• P44 Revisar e editar o texto, 
focalizando os aspectos 
estudados na análise e refl exão 
sobre a língua e a linguagem.
• P46 Distinguir fala de 
personagem do enunciado do 
narrador para compreender 
alguns de seus usos.
• P47 Localizar palavras e 
expressões que marcam a 
progressão do tempo e as 
que estabelecem as relações 
de causalidade entre os 
acontecimentos relatados para 
compreender alguns de seus 
usos.
Para mediar a revisão coletiva, 
copie previamente o texto na 
lousa. Sugerimos priorizar:
1. Analisando as personagens e a 
coerência interna:
a) Há características ou compor-
tamentos humanos?
b) A escolha das personagens foi 
adequada? Como a raposa é carac-
terizada? E o rato?
c) Houve muita repetição dos no-
mes dos bichos?
d) Os diálogos das personagens 
estão escritos corretamente? 
e) Chame a atenção, ainda, para 
o seguinte trecho: “— Eu não es-
tava te perseguindo, eu só estava 
caminhando pela fl oresta. Mas, já 
que nos encontramos, que tal divi-
dirmos o seu queijo”. Pergunte se 
eles sabiam, até este momento, 
que o rato tinha um queijo. Pro-
ponha que pensem em que “lu-
gar” da história essa informação 
poderia ser apresentada.
2. Analisando o tempo e o espaço:
a) Há alguma palavra que indica 
quando o fato aconteceu?
b) Há outra palavra que indica pro-
gressão de tempo?
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L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 4O ANO 145 
c) Há alguma palavra que indica 
onde o fato aconteceu?
3. Analisando as vozes:
a) Há um narrador?
b) As personagens falam sozinhas 
ou o narrador fala por elas? Como 
aparecem as falas das perso-
nagens?
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 146 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP 
• P43 Produzir fábulas com base 
em provérbios, levando em 
conta o gênero e o seu contexto 
deprodução.
Para saber mais consulte o 
Guia de planejamento e 
orientações didáticas para 
o professor do 3º ano – 
Ciclo I, p. 82, para apresentar 
aos alunos diferentes estilos de 
começar uma fábula.
Para esta atividade avalie se será 
mais adequada uma produção in-
dividual ou em duplas.
Oriente os alunos para planeja-
rem o texto com base nas ques-
tões que encaminham à tomada 
de decisões. Os diversos rascu-
nhos deverão ser produzidos no 
caderno deles.
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L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 4O ANO 147 
Quando os alunos encerrarem 
a primeira versão, peça que a 
passem a limpo em uma folha 
avulsa. Oriente-os para usar o 
quadro de critérios para revisar 
seus textos. Eles deverão apre-
sentá-lo preenchido (coluna do 
aluno – A).
Acompanhe o processo de es-
crita levando o aluno a revisar 
várias versões de seu texto. É 
importante que, entre uma ver-
são e outra, após sua leitura dos 
textos, você promova momentos 
coletivos de orientação para a 
revisão. Também é essencial 
que acrescente ao texto revisa-
do comentários pontuais sobre 
o que precisa ser aprimorado. 
Terminada a correção do texto e 
a avaliação dos itens do quadro, 
devolva-o ao aluno, para que ele 
possa fazer a última correção. 
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 148 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP 
Faça uma parceria com o 
professor de artes para que 
vocês auxiliem os alunos na 
preparação das ilustrações do 
livro.
Preparação do livro
Os alunos deverão passar a lim-
po a última versão do texto, que 
deverá estar escrito ortografi -
camente.
A ilustração é parte importante 
de um livro infantil e é uma lin-
guagem que também pode, além 
de ilustrar, ajudar a construir o 
sentido do texto. Por exemplo, 
se a fábula é concisa, sem mui-
ta adjetivação, a ilustração pode 
apresentar alguns detalhes nas 
expressões das personagens e, 
assim, enriquecer o texto verbal.
Depois de os textos terem sido 
passados a limpo e ilustrados, é 
hora de você e os alunos orga-
nizarem o livro. Decidam o títu-
lo do livro, como será a capa e 
quem a fará: se você ou alguns 
dos alunos.
Leitura dramatizada
Decida com eles quando e para 
quem farão a leitura e se vão fazer 
uma gravação.
Defi na um prazo para este trabalho 
e marque o dia para o lançamento 
e/ou a divulgação do material.
• P50 Dramatizar a fábula.
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2o semestre
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L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 4O ANO 151 
Leia para os alunos as perguntas 
iniciais do texto “Para começo 
de conversa” e solicite que falem 
sobre suas curiosidades – dando 
exemplos e relatando como cos-
tumam agir para satisfazê-las.
Proponha que leiam o texto e 
abra espaço para comentários, 
verifi cando se compreenderam 
seu sentido global. Em seguida, 
peça que leiam o boxe, na late-
ral, e converse com eles sobre 
como procedem para iniciar uma 
pesquisa sobre um assunto. Pro-
vavelmente, muitos responderão 
que pedem orientação ao profes-
sor responsável pela sala de leitu-
ra, outros dirão que consultam o 
livro didático e outros ainda que 
recorrem à internet. Nesse últi-
mo caso, procure saber que sites 
de busca costumam utilizar. Diga 
que, com as atividades que farão 
a seguir, vão ganhar experiência 
em pesquisas e ter muito mais 
facilidade para aprender sobre os 
mais diferentes assuntos.
• P14 Estabelecer conexões
entre o texto e os 
conhecimentos prévios, 
vivências, crenças e valores.
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 152 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP 
O objetivo do trabalho com a 
capa e com o sumário do livro 
O guia dos curiosos é despertar 
os alunos para questões que os 
deixam curiosos e as maneiras de 
sanar a curiosidade. A capa do 
livro pode estimular as hipóteses 
sobre os temas, os assuntos, as 
curiosidades etc. Explore a ima-
gem, o homem com uma lupa no 
olho, o que leva a uma compa-
ração do curioso com um deteti-
ve, que, em busca das respostas, 
pesquisa em diferentes fontes.
Destaque a organização do sumá-
rio em perguntas e relacione essa 
organização ao título do livro.
• P14 Estabelecer conexões
entre o texto e os 
conhecimentos prévios, 
vivências, crenças e valores.
Port4ºAnoParte2PROF.indd 152Port4ºAnoParte2PROF.indd 152 9/16/10 11:43 AM9/16/10 11:43 AM
L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 4O ANO 153 
Explore as maneiras como os alu-
nos fazem pesquisas e que conhe-
cimentos já têm sobre diferentes 
gêneros de divulgação científi ca.
Converse com o professor orien-
tador da sala de leitura e agende 
uma visita de seus alunos. Soli-
cite a ele que explique como as 
obras de referência estão catalo-
gadas e arranjadas, quais podem 
ser emprestadas e quais devem ser 
consultadas ali. Se a escola dis-
puser de uma enciclopédia, peça 
ao orientador que esclareça como 
ela se organiza e como devem 
consultá-la, informando o núme-
ro de volumes, o nome da obra, 
o nome do autor ou organizador, 
a editora, lendo para eles a ore-
lha (se houver) ou quarta capa, 
mostrando a fi cha catalográfi ca, 
no verso da página de rosto, e 
o sumário (se houver). Proponha 
que algumas obras sejam espa-
lhadas sobre as mesas para que 
os alunos possam manuseá-las.
• P14 Estabelecer conexões
entre o texto e os 
conhecimentos prévios, 
vivências, crenças e valores.
O livro é organizado por perguntas.
É um livro de curiosidades, um guia para curiosos; então ele se 
organiza por meio de perguntas feitas por pessoas curiosas que 
buscam respostas.
Resposta pessoal. Os alunos 
podem responder que 
buscariam os signifi cados em
dicionários, enciclopédias 
e na internet, ou mesmo 
que perguntariam para pais, 
professores ou outras pessoas.
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 154 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP 
O texto “Por que temos de co-
mer?”, retirado do site da revista 
Ciência Hoje das Crianças, é um 
artigo de divulgação científi ca 
que traz a resposta para a ques-
tão colocada em seu título. Essa 
atividade deve introduzir os alu-
nos no contexto da divulgação 
científi ca. É interessante observar 
que o artigo de divulgação cientí-
fi ca fornece informações para re-
solver nossas dúvidas, mas difere 
do verbete de enciclopédia quan-
to à estrutura. Ao fazer a leitura 
do texto, pare em pontos especí-
fi cos para discutir com os alunos 
e perceber se eles estão se apro-
priando das informações e do vo-
cabulário científi co apresentado.
Os artigos de divulgação cientí-
fi ca textualizam e intertextua-
lizam temáticas das ciências e 
recorrem, por exemplo, a esque-
mas, informações organizadas 
em tópicos, infográfi cos, além 
de recursos ilustrativos como fo-
tos, gráfi cos, quadros explicativos 
etc. Seu objetivo é aproximar a 
ciência do público leigo, o que 
adquire caráter particular em tex-
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L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 4O ANO 155 
tos destinados a crianças, como 
o lido nesta Unidade. Os títulos 
costumam atrair a curiosidade 
dessa faixa etária, como as per-
guntas do tipo “Por que temos 
cê-cê?” ou “Por que choramos?”. 
As imagens são coloridas e re-
montam ao universo infantil. A 
linguagem do texto costuma ser 
mais informal e conter mais“tra-
duções” e sinônimos de termos 
que possam ser desconhecidos do 
público infantil ou infantojuve-
nil. Dessa forma, nos textos de 
divulgação científi ca destinados 
a crianças, o caráter “científi co” é 
menos destacado do que nas pu-
blicações para adultos.
O objetivo da atividade é tra-
balhar com informações de um 
texto de divulgação científi ca, 
organizá-las de maneira mais 
concisa e direta para se aproxi-
mar do verbete de enciclopédia. 
Se os alunos não souberem o que 
é nutrição, relacione a palavra 
ao tema do texto e lembre ou-
tros termos que possam ajudar, 
como “nutricionista”, “nutrir-se”, 
“nutrimento”.
• P16 Inferir o sentido de
palavras ou expressões
a partir do contexto ou 
selecionar a acepção mais 
adequada em verbete de 
dicionário ou de enciclopédia.
• P18 Levantar as ideias 
principais do texto para 
organizá-las em
sequência lógica.
 nosso organismo necessita de alimentos 
para produzir energia e movimento, para crescer e brincar.
 é aquela que equilibra os nutrientes de que o corpo 
necessita: carboidratos (pães, massas, batatas), vitaminas e sais minerais 
(frutas, legumes e verduras), proteínas (carnes, ovos e leite) e lipídeos 
(azeite, manteiga e óleos). 
 de fatores como sexo, idade, 
atividade física e diferentes momentos biológicos, como 
gravidez, fase de crescimento etc.
Por trabalhar nesse departamento, entende-se que ela é uma 
especialista em nutrição, ou seja, alguém que entende sobre 
alimentação, sobre a sustentação de um corpo de maneira saudável.
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 156 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP 
• P13 Relacionar o verbete de 
enciclopédia infantil à situação 
comunicativa e ao suporte em 
que circula originalmente.
• P16 Inferir o sentido de
palavras ou expressões
a partir do contexto ou 
selecionar a acepção mais 
adequada em verbete de 
dicionário ou de enciclopédia.
• P22 Examinar o uso de
recursos gráfi cos no verbete: 
negrito, itálico, marcadores
e numeração.
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L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 4O ANO 157 
Os exercícios centram-se na análi-
se das características da estrutura 
de composição do gênero verbete.
Explore sua organização, os ter-
mos destacados, o início pelo 
termo procurado na pesquisa, a 
recorrência de links para outros 
termos. Destaque o estilo da lin-
guagem: direta, concisa, apresen-
ta defi nição e alguns exemplos.
O primeiro foi retirado de uma enciclopédia digital e o 
segundo, de um dicionário.
No verbete da enciclopédia digital.
Em quatro ocorrências, o termo aparece em negrito.
Isso acontece para dar destaque ao termo pesquisado.
Os números indicam as possíveis defi nições do termo, das 
mais gerais às mais específi cas (nos números 3 e 4 uma rubrica 
salienta a área determinada em que o termo é usado com 
aquele sentido).
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 158 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP 
Para a atividade 3, retome a vi-
sita à sala de leitura. Explique a 
eles que “enciclopédia” é o nome 
que se dá a uma obra que trata de 
diferentes assuntos com profundi-
dade e apresenta os conhecimen-
tos mais importantes acumulados 
pela humanidade. A enciclopédia 
pode ser genérica e abranger qua-
se todo o conhecimento humano, 
ou especializada em determinado 
assunto (por exemplo, “animais”, 
“meio ambiente”); pode ser im-
pressa em papel ou publicada 
apenas na internet. Uma enciclo-
pédia impressa pode ter de um a 
mais de 30 volumes; seus artigos 
são escritos por especialistas 
de diferentes áreas do conheci-
mento, sob a coordenação de um 
editor-chefe. Em geral, é atuali-
zada anualmente. Para facilitar a 
busca, as grandes enciclopédias 
(por exemplo, Barsa, Britannica, 
Larousse Cultural) costumam tra-
zer um índice geral e reunir os 
temas sobre um mesmo assunto. 
Já aquelas destinadas a alunos do 
Ensino Fundamental apresentam 
os assuntos em ordem alfabética 
• P13 Relacionar o verbete de 
enciclopédia infantil à situação 
comunicativa e ao suporte em 
que circula originalmente.
• P14 Estabelecer conexões
entre o texto e os 
conhecimentos prévios, 
vivências, crenças e valores. 
• P16 Inferir o sentido de
palavras ou expressões
a partir do contexto ou 
selecionar a acepção mais 
adequada em verbete de 
dicionário ou de enciclopédia.
X
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L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 4O ANO 159 
e, na lombada de cada volume, 
aparecem letras-guia, que aju-
dam a localizar o material con-
tido nele.
Se achar apropriado, explique aos 
alunos que a enciclopédia surgiu 
no século XVIII, conhecido como 
“século das luzes”, com base na 
crença da importância de divulgar 
ao povo os achados das ciências. 
Diderot e d’Alembert organizaram a 
primeira enciclopédia, trabalho que 
levou mais de 20 anos e resultou 
em 28 volumes, com verbetes sobre 
temas e conceitos científi cos, orga-
nizados pela primeira vez em ordem 
alfabética. Essa opção não foi por 
acaso: os autores pretendiam for-
necer uma visão geral dos achados 
das ciências sem divisões em dis-
ciplinas ou áreas de conhecimento.
Geralmente, os dicionários apenas apresentam o signifi cado da 
palavra, enquanto as enciclopédias trazem outras informações.
X
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 160 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP 
X
• P17 Reconhecer os 
organizadores do verbete:
ordem alfabética, numérica
ou temporal.
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L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 4O ANO 161 
Depois de preenchido esse qua-
dro, socialize as respostas dos 
grupos coletivamente.
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 162 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP 
Combine com o professor orien-
tador da sala de informática para 
mostrar aos alunos a página da 
Wikipédia que traz o verbete “en-
ciclopédia”. Explore com a turma 
os recursos de uma enciclopédia 
virtual:
• como acessar a página;
• o conceito ou definição do
verbete;
• os links, escolhendo, por exem-
plo, as palavras em azul: livro, 
conhecimento humano ou qual-
quer outra que os alunos te-
nham curiosidade de conhecer;
• o índice, que contém os desdo-
bramentos do verbete;
• as ligações externas, que enca-
minham para outras enciclopé-
dias virtuais de acesso gratuito.
• P13 Relacionar o verbete de 
enciclopédia infantil à situação 
comunicativa e ao suporte em 
que circula originalmente.
• P14 Estabelecer conexões
entre o texto e os 
conhecimentos prévios, 
vivências, crenças e valores. 
• P17 Reconhecer os 
organizadores do verbete: 
ordem alfabética, numérica
ou temporal.
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L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 4O ANO 163 
Reveja com os alunos o uso de re-
cursos gráfi cos, como as palavras 
na cor azul para direcionar aos 
links, bem como o uso de negrito, 
itálico, marcadores e numeração. 
Em seguida, retome com eles a 
atividade que fi zeram de clicar 
nas palavras em azul, para saber 
mais sobre elas. Explique que es-
sas ligações ou links permitem 
que o pesquisador vá amplian-
do e aprofundando a pesquisa. 
Acrescente que as palavras em 
vermelho, como as do verbete da 
página 129, são aquelas cujos 
artigos ou páginas de desdobra-
mento ainda não foram construí-
dosou elaborados.
• P21 Identifi car, com o auxílio do 
professor, possíveis elementos 
da organização interna do 
verbete: título, organizadores e 
expansão do tema.
• P22 Examinar o uso de
recursos gráfi cos no verbete: 
negrito, itálico, marcadores
e numeração.
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 164 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP 
A enciclopédia impressa não apresenta os links em azul, mas 
apresenta símbolos entre parênteses, como, no exemplo dado, 
as setas seguidas do termo “encicl.”. Após a defi nição do 
termo, a enciclopédia digital apresenta um índice com termos 
relacionados, o que não acontece na impressa. A impressa 
apresenta a origem do termo (do latim), como acontece nos 
verbetes de dicionário.
Sim. As ligações das 
enciclopédias impressas 
são feitas por símbolos 
que seguem os termos que 
podem ser pesquisados na 
mesma enciclopédia. 
No exemplo, isso é feito 
por uma seta seguida da 
palavra abreviada encicl., 
entre parênteses: ( encicl.).
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L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 4O ANO 165 
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 166 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP 
• P14 Estabelecer conexões
entre o texto e os 
conhecimentos prévios, 
vivências, crenças e valores. 
• P16 Inferir o sentido de
palavras ou expressões
a partir do contexto ou 
selecionar a acepção mais 
adequada em verbete de 
dicionário ou de enciclopédia.
• P17 Reconhecer os 
organizadores do verbete:
ordem alfabética, numérica
ou temporal.
• P18 Levantar as ideias 
principais do texto
para organizá-las em
sequência lógica.
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L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 4O ANO 167 
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 168 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP 
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L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 4O ANO 169 
Proponha que os alunos respon-
dam às questões a lápis em uma 
folha de papel à parte. Faça cor-
reção coletiva, solicitando que 
justifi quem suas respostas com 
base nos textos lidos. Registre na 
lousa as que se tornarem consen-
so, para que possam ser copiadas 
no caderno.
Extrair as ideias principais de 
um texto é uma habilidade que 
decorre da prática, isto é, do 
exercício contínuo. É evidente 
que, para alunos do 4o ano, isso 
é ainda muito difícil. Elaborar um 
esquema ou produzir um verbete 
com as informações solicitadas é 
mais difícil ainda. Por isso, nas 
primeiras tentativas, eles vão pre-
cisar muito de sua ajuda. Assim, 
os exercícios propostos devem 
ser feitos na lousa, coletivamen-
te, e só depois registrados no li-
vro do aluno (atividade 6). 
Além disso, é preciso que ativi-
dades dessa natureza sejam reto-
madas muitas vezes, com diferen-
tes textos, para que, aos poucos, 
os alunos ganhem autonomia.
• P19 Produzir verbete a partir 
de informações coletadas em 
pesquisa prévia, levando 
em conta o gênero e o seu 
contexto de produção.
• P21 Identifi car, com o auxílio do 
professor, possíveis elementos 
da organização interna do 
verbete: título, organizadores e 
expansão do tema.
• P22 Examinar o uso de
recursos gráfi cos no verbete: 
negrito, itálico, marcadores
e numeração.
• P23 Compreender a função 
dos numerais na orientação da 
subdivisão do tema.
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 170 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP 
cozinhar, enlatar, pasteurizar, ultrapasteurizar
embalagens longa vida
torná-la mais tenra e saborosa,
matar bactérias e conservá-la por mais tempo
sem ar em seu 
interior não deixa os germes atingirem a comida e estragá-la.
aquecer o alimento a determinada temperatura, e por determinado 
tempo, de forma a eliminar os microrganismos ali presentes
Louis Pasteur
lenta
rápida
muito rápida
mais baixas (60 °C) durante maior tempo (30 minutos ou mais)
mais altas (75 °C) durante alguns segundos
130 °C a 150 °C, durante três a cinco segundos
seis camadas protetoras
 – duas camadas de plástico, uma de 
alumínio, outra de plástico, uma de papel grosso e a última de 
plástico – que protegem os alimentos do meio ambiente
sucos, molhos de tomate, iogurtes.
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L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 4O ANO 171 
Destaque aos alunos que antes
de escrever o verbete é importan-
te conhecer bem o assunto. Se 
necessário, é preciso fazer mais 
pesquisas sobre o animal esco-
lhido. Por isso, converse com o 
professor orientador da sala de 
leitura e com o de informática 
para, caso seja necessário, auxi-
liarem os alunos nas pesquisas.
Leia os textos produzidos pelos 
alunos e ajude-os a fazer as cor-
reções de ortografi a, pontuação 
e concordância. Faça também 
revisão coletiva dos textos para 
melhorar os aspectos discursivos.
Ajude-os a organizar a enciclopé-
dia temática, seguindo as orien-
tações da página 135 do livro do 
aluno. Faça registros sobre os 
progressos e sobre as difi culda-
des. Mostre seus avanços, por me-
nores que sejam, mas conscien-
tizando-os também dos aspectos 
em que precisam melhorar.
Para a produção do verbete, pro-
ceda como na atividade anterior, 
a fi m de que ela se torne uma 
verdadeira produção coletiva.
• P13 Relacionar o verbete de 
enciclopédia infantil à situação 
comunicativa e ao suporte em 
que circula originalmente.
• P19 Produzir verbete a partir 
de informações coletadas em 
pesquisa prévia, levando 
em conta o gênero e o seu 
contexto de produção.
• P20 Revisar e editar o texto, 
focalizando os aspectos 
estudados na análise e refl exão 
sobre a língua e a linguagem.
• P21 Identifi car, com o auxílio do 
professor, possíveis elementos 
da organização interna do 
verbete: título, organizadores e 
expansão do tema.
• P22 Examinar o uso de
recursos gráfi cos no verbete: 
negrito, itálico, marcadores
e numeração. 
• P23 Compreender a função 
dos numerais na orientação da 
subdivisão do tema.
Port4ºAnoParte2PROF.indd 171Port4ºAnoParte2PROF.indd 171 9/16/10 11:43 AM9/16/10 11:43 AM
 172 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP 
O objetivo da atividade 8 é que 
os alunos organizem a própria en-
ciclopédia com os verbetes sobre 
a alimentação de diferentes ani-
mais. Para isso, vão utilizar todos 
os conhecimentos discutidos nas 
atividades anteriores.
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L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 4O ANO 173 
Quem vai expor precisa se preo-
cupar com preparo e escolha de 
estratégias e recursos de apre-
sentação dos conteúdos, tendo 
em vista possíveis interlocuto-
res – antecipando interesses do 
público e possíveis questões que 
serão feitas.
Diga aos alunos que vão entrar 
em contato com um novo gêne-
ro, exposição oral, participando 
como plateia e como observado-
res organizados. Para isso, preci-
sam assistir ao vídeo com toda 
a atenção, anotando os cuidados 
necessários a uma boa interlocu-
ção com o público-alvo. Depois 
de assistirem ao vídeo, peça que 
respondam às questões propostas.
• P24 Expor o assunto 
pesquisado, apoiando-se em 
ilustração ou pequeno esquema.
• P25 Participar de situações 
de intercâmbio oral, 
formulando perguntas ou 
estabelecendo conexões com 
os conhecimentosprévios, 
vivências, crenças e valores.
a) Sim, eles sabem que é sobre 
pirâmide alimentar.
b) Ele fala muito rápido e sem clareza.
c) Que começou de repente, não 
olhou para o público, falou tudo 
de uma vez só.
d) Ele olha para o público e começa 
explicando sobre o que vai expor.
e) Que a exposição melhorou, já 
que ele falou “para eles”.
f) Que ele deveria ter um cartaz 
para ilustrar a fala; não falar 
baixo nem gritando.
g) Muito melhor: ele está mais 
descontraído, se dirige ao público e 
ilustra a fala, apontando para o cartaz.
h) Que ele falou mais devagar, explicou 
melhor e foi perguntando para o 
público se eles estavam entendendo. 
Mas ainda precisa melhorar o fi nal.
i) Fazendo um resumo de tudo 
o que disse e se propondo a 
esclarecer dúvidas.
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 174 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP 
Caso a escola tenha fi lmadora, 
combine com os alunos a fi lma-
gem das exposições, para facili-
tar a avaliação fi nal, que poderá 
ser feita com base na análise das 
imagens do vídeo.
Faça uma avaliação com os alunos 
sobre o trabalho realizado e sobre 
os resultados obtidos. É funda-
mental que tomem consciência 
dos conhecimentos conquistados 
e conversem sobre as atividades 
desenvolvidas. Peça que falem 
sobre o que aprenderam, que 
revejam as atividades que fi ze-
ram e que avaliem também sua 
participação. Essa conversa cer-
tamente lhe fornecerá elementos 
que, com a observação e análise 
dos verbetes produzidos, possi-
bilitarão retomar pontos ainda 
não compreendidos por eles.
• P24 Expor o assunto 
pesquisado, apoiando-se em 
ilustração ou pequeno esquema.
• P25 Participar de situações 
de intercâmbio oral, 
formulando perguntas ou 
estabelecendo conexões com 
os conhecimentos prévios, 
vivências, crenças e valores.
Port4ºAnoParte2PROF.indd 174Port4ºAnoParte2PROF.indd 174 9/16/10 11:43 AM9/16/10 11:43 AM
L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 4O ANO 175 
Conte aos alunos que a poesia 
sempre esteve muito ligada à 
música, por causa de seu ritmo 
e sonoridade. A poesia transmi-
te, sobretudo, emoções, em uma 
linguagem mais dirigida à sensi-
bilidade do que ao raciocínio. Os 
poetas antigos recitavam histó-
rias de deuses e heróis, e essa 
é a origem do poema narrativo, 
que apresenta personagens, am-
biente e acontecimentos de um 
modo que sensibiliza o leitor. 
Hoje, muitas fábulas em prosa 
foram, na verdade, escritas como 
poemas narrativos. São exemplos 
famosos de poemas narrativos: 
as fábulas de La Fontaine (século 
XVIII); Os lusíadas, de Luís de Ca-
mões (século XVI); a Ilíada e a 
Odisseia (século VIII a.C.), de Ho-
mero. Existem várias adaptações 
para crianças desses poemas, até 
mesmo em quadrinhos. Verifi que 
se na sala de leitura de sua esco-
la há exemplares desses textos e 
mostre-os à turma.
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 176 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP 
Discuta com os alunos o título 
do poema “A boneca”. Faça-os 
levantar hipóteses sobre o título 
do poema e sobre o autor. Depois 
dessa conversa, leia para eles, 
com bastante expressividade, 
esse poema, ressaltando a cadên-
cia dos versos e a sonoridade das 
rimas, para que também apreciem 
o poema e se familiarizem com a 
linguagem poética. Pergunte se 
já ouviram falar nesse autor e, 
em caso afi rmativo, procure saber 
que poemas de sua autoria eles 
conhecem.
Leia a breve biografi a de Olavo Bi-
lac e converse com a turma sobre 
a vida e a obra do poeta. Se achar 
necessário, solicite uma pesquisa 
sobre o poeta ou visite alguns sites.
• P62 Apreciar poemas lidos
ou recitados.
Com a parceria do professor 
orientador da sala de leitura, 
apresente aos alunos livros do 
acervo com poemas de Olavo 
Bilac. Selecione e leia alguns 
deles para a turma.
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L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 4O ANO 177 
A questão 1 procura recuperar 
os conhecimentos prévios dos 
alunos sobre o gênero poema. 
Se possível, elabore um cartaz 
com os alunos sobre o que eles 
já sabem sobre o gênero, possibi-
litando assim uma sistematização 
dos conhecimentos. As propostas 
têm mais o objetivo de levar os 
alunos a refl etir sobre o poema 
narrativo e a perceber suas ca-
racterísticas do que o de acertar 
ou errar. Por isso, antes de pedir 
que respondam por escrito, faça 
uma discussão com eles, para que 
justifi quem suas respostas recor-
rendo ao texto. 
Explique que os poetas, quando 
escrevem, procuram fazer com 
que o poema tenha uma cadên-
cia, como um tambor batendo em 
intervalos regulares, o que faz 
com que o leitor perceba o texto 
poético pelo ouvido. Eles jogam 
com a sonoridade das palavras, 
buscam sons similares, rimando 
as palavras no fi nal dos versos, 
ou repetem sons parecidos ou 
iguais em várias palavras, fazendo 
com que elas ecoem ao longo do 
Um texto que está escrito em versos e estrofes, tem ritmo,
tem rimas, fala dos sentimentos, das emoções das pessoas,
foi escrito por poeta etc.
Resposta pessoal
Resposta pessoal
Sim, pois é um texto em verso que procura articular episódios 
em uma sequência temporal.
Verso é cada uma das linhas de um poema e estrofe é o conjunto 
de dois ou mais versos. O poema “A boneca” apresenta cinco 
estrofes e 20 versos.
• P52 Estabelecer conexões entre 
o texto e os conhecimentos 
prévios, vivências, crenças 
e valores.
• P59 Identifi car, com o auxílio 
do professor, possíveis 
elementos da organização 
interna do poema narrativo: 
observar segmentação do 
poema em versos e estrofes.
• P60 Observar o funcionamento 
do ritmo e da rima nos poemas 
para compreender alguns de 
seus usos.
• P61 Recitar poemas narrativos.
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 178 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP 
• P55 Descrever personagens, 
reconhecendo suas funções 
na narrativa.
• P56 Identifi car o
confl ito gerador.
texto. Finalmente, diga que poe-
ma não é só aquilo que rima, tem 
sílabas contadas, musicalidade ou 
um esquema defi nido de compo-
sição. Os poemas mostram, prin-
cipalmente, a maneira como seus 
autores veem o mundo. Por isso, 
os poetas dão às palavras um sen-
tido mais rico, como se elas dis-
sessem mais de uma coisa ao mes-
mo tempo, e fazem comparações.
Divida a sala em pequenos grupos 
e solicite que recitem o poema 
narrativo. Em seguida, discuta a 
entonação que cada grupo utili-
zou para representar a voz do eu 
lírico ao longo do poema e das 
duas personagens.
A palavra fi nal do primeiro verso rima com a do terceiro, e a do 
segundo rima com a do quarto. As rimas têm papel central para 
marcar o ritmo e a musicalidade do poema.
Duas meninas e uma boneca.
As meninas abandonaram a bola e a peteca por 
causa da boneca.
As meninas brigaram pela boneca; nenhuma delas 
queria largá-la.
A boneca se rasgou ao meio; as duas meninas 
fi caram sem ela e voltaram à bola e à peteca.
Porque as aspas marcam a fala das duas meninas, ou seja, a 
voz das personagens.
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L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 4O ANO 179 
Um dos principais objetivos dessa 
atividade é que os alunos perce-
bam as características dos dois 
gêneros – o conto da tradição 
oral e o poema narrativo em uma 
versão moderna, lúdica e irreve-
rente –, bem como as diferenças 
na abordagem do mesmo tema. 
Esse é um bom pretexto para 
mostrar-lhes que, como disse o 
poeta José Paulo Paes, “poesia é 
brincar com palavras”.Pergunte se conhecem outras his-
tórias ou poemas de Jorge Miguel 
Marinho. Leia o título para eles e 
indague sobre o que imaginam de 
que o poema vai tratar. Primeiro, 
peça que leiam o poema silen-
ciosamente. Depois, convide a 
ler em voz alta os que quiserem. 
Demonstre que é possível marcar 
o ritmo fazendo uma leitura bem 
expressiva. Por fi m, promova uma 
discussão, comparando, também, 
esse poema com o de Bilac. Se na 
sala de leitura da escola houver 
livros de Jorge Miguel Marinho, 
apresente-os aos alunos.
• P62 Apreciar poemas lidos 
ou recitados.
Resposta pessoal. Espera-se que os alunos expressem sua opinião 
trazendo elementos relativos aos fatos narrados no poema. 
É provável que muitos considerem o poema divertido.
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 180 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP 
Da mesma forma que na atividade 
anterior, mais do que acertar as 
respostas às questões, o que in-
teressa é que os alunos discutam 
o texto e percebam sua irreve-
rência, com o uso de expressões 
prosaicas e mesmo chulas, como 
“de saco cheio”, ou de exage-
ros, como “não ia a um baile há 
sonagens, deixe que os alunos se 
manifestem, sem dizer se está 
certo ou errado. O importante 
é que eles justifi quem sua opi-
nião recorrendo ao texto e que 
você acolha todas elas. Só depois 
dessa discussão é que eles devem 
registrar as respostas no livro.
um século e meio”. Eles devem 
observar também que a organi-
zação difere do arranjo das pa-
lavras presentes no poema an-
terior: embora o ritmo seja bem 
cadenciado, nem todos os versos 
rimam e nem todas as estrofes 
têm o mesmo número de versos.
Quanto à caracterização das per-
Porque conta uma história diferente do conto 
“Chapeuzinho Vermelho” tradicional.
Mal-humorada (“Já estava de saco cheio”), aborrecida (“Não ia a 
uma festa / Há mais de um século e meio”), vingativa (“Por raiva 
comeu toda a torta, / Por bronca fez um suco de jiló, / Deu três 
copos para o lobo / E o resto para a vovó”), moderninha (“De saia 
bem curta / Para cima do joelho”), decidida (“Foi a um baile”).
Menos bravo, porque levou uma mordida da vovó no rabo.
Ela é uma bruxa, só planta jiló, deu uma mordida no rabo do lobo.
• P54 Articular os
episódios narrados em 
sequência temporal.
• P55 Descrever personagens, 
reconhecendo suas funções
na narrativa.
• P59 Identifi car, com o auxílio do 
professor, possíveis elementos 
da organização interna do 
poema narrativo: observar 
segmentação do poema em 
versos e estrofes. 
• P60 Observar o funcionamento 
do ritmo e da rima nos poemas 
para compreender alguns de 
seus usos.
3 41 2
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L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 4O ANO 181 
Leia para os alunos a versão clás-
sica do conto dos Irmãos Grimm. 
Prepare-se para esse momento, 
estudando o texto antes. Primei-
ro, mostre a capa do livro, leia o 
título e pergunte se conhecem a 
história. Provavelmente, a maio-
ria conhece. Procure criar um 
clima de magia e envolvimento. 
Peça aos alunos que se sentem 
em círculo, próximos de você. 
Fale sobre a época e o lugar em 
que o texto foi criado – embora 
o conto seja mais antigo, já que 
ele faz parte da tradição oral de 
diversos povos da Europa, ele foi 
escrito na Alemanha, no início 
do século XIX. Depois da leitura, 
oralmente, recupere com eles be-
las passagens ou as que causaram 
entraves à compreensão. Chame 
sua atenção para a linguagem fá-
cil e gostosa de ler e, ao mesmo 
tempo, elegante e bem cuidada 
– talvez eles estranhem o uso da 
segunda pessoa do singular, po-
rém logo se acostumarão. Discu-
ta a respeito de usos e costumes 
de outras épocas e povos, bem 
como sobre as características das
Sete estrofes
29 versos
Não. Há seis estrofes com quatro versos e 
uma com cinco versos.
• P51 Relacionar o poema à 
situação comunicativa
e ao suporte em que
circula originalmente.
• P52 Estabelecer conexões
entre o texto e os 
conhecimentos prévios, 
vivências, crenças e valores.
X
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 182 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP 
personagens. Por fi m, desafi e-os a 
ir além do texto, relacionando-o 
com as próprias experiências.
Proponha que, antes de responde-
rem às questões, leiam novamente 
o poema “A outra Chapeuzinho”, 
para relembrar com eles o que 
foi sentido, entendido e contado. 
Como nas atividades anteriores, 
apresentam-se aqui respostas pos-
vros com diferentes versões da 
história para os alunos manu-
searem. Por fi m, leia a versão 
de Charles Perrault, para que 
possam compará-la com a dos 
Irmãos Grimm. Se possível, as-
sista a fi lmes e/ou leia livros 
que trazem outras versões para 
o conto.
síveis; portanto, pode ser que al-
guns alunos façam outras leituras 
e respondam de maneira diferente. 
Ouça as respostas com atenção e 
peça a eles que as justifi quem ci-
tando o texto. Talvez percebam 
seu engano ou você se surpreen-
da com um novo ponto de vista.
Solicite ao professor orientador 
da sala de leitura que separe li-
Tem personagens semelhantes
e o começo da história é mais ou 
menos parecido.
Ela é escrita em prosa e não em 
verso. A história não se desenvolve da 
mesma forma: no conto, Chapeuzinho 
é ingênua, gosta muito da avó e não 
reclama de levar doce para ela; o lobo 
é malvado e esperto; a vovó é frágil e 
indefesa. A neta e a avó correm sério 
perigo com o lobo e são salvas pelo 
caçador (personagem que não aparece 
no poema).
• P51 Relacionar o poema à 
situação comunicativa
e ao suporte em que
circula originalmente.
• P52 Estabelecer conexões 
entre o texto e os 
conhecimentos prévios, 
vivências, crenças e valores.
• P54 Articular os
episódios narrados em 
sequência temporal.
• P55 Descrever personagens, 
reconhecendo suas funções 
na narrativa.
• P56 Identifi car o
confl ito gerador.
2 1
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L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 4O ANO 183 
Na atividade 4, espera-se que os 
alunos percebam que as histórias 
podem ser contadas de diferentes 
maneiras. Por isso, apresentam-se 
poemas narrativos bem distintos. 
O primeiro, “A lua no cinema”, 
tem uma narrativa dentro da ou-
tra, isto é, a que relata a ida da 
lua ao cinema – sua expectativa 
(ver um fi lme engraçado) e a co-
moção que o fi lme provoca (“a 
lua fi cou tão triste”) – e o enredo 
do fi lme, que conta sobre a soli-
dão de uma estrela insignifi cante. 
O segundo, “Uma festa animal”, 
fala dos acontecimentos de uma 
festa, em tom cômico, quase ci-
nematográfi co, com muitas per-
sonagens e várias cenas de ação. 
Já no terceiro, “Dona Joaninha e 
Dona Baratinha”, diferentemente 
dos anteriores, a narrativa é em 
primeira pessoa e a ação aconte-
ce no presente, só aparecendo o 
verbo no passado na última estro-
fe, para dar um fecho à história. 
Ao explorar a breve biografi a de 
• P52 Estabelecer conexões
entre o texto e os 
conhecimentos prévios, 
vivências, crenças e valores.
• P62 Apreciar poemas lidos 
ou recitados.
Port4ºAnoParte2PROF.indd 183Port4ºAnoParte2PROF.indd 183 9/16/10 11:43 AM9/16/10 11:43 AM
 184 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP 
Paulo Leminski, traga poemas 
concretos ou haicais produzidos 
por ele e discuta com os alunos 
as diferentes formas e estilos. 
Procure apresentar outros poe-
mas dos poetas Tchello d’Barros 
e Valéria Aparecida Tarelho.
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L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUAPORTUGUESA · 4O ANO 185 
Nas propostas de atividade, os 
alunos vão reler, recitar e dra-
matizar os poemas (em grupos
ou em duplas) e refl etir sobre 
eles. No entanto, antes de res-
ponderem às questões por escri-
to, discuta com eles as diferentes 
possibilidades de interpretação 
dos poemas, sem dizer se estão 
certas ou erradas, mas sempre 
solicitando que apoiem suas 
opiniões no texto.
É importante explorar o tom de 
voz das personagens nos três 
poemas, destacando o ritmo e a 
melodia. Refl ita com os alunos 
sobre o uso da pontuação para 
marcar essas vozes: aspas ou 
travessão. Se possível, comen-
te também o uso das onomato-
peias no poema “Dona Joaninha 
e Dona Baratinha”.
A primeira é a história da lua que foi ao cinema e o que ela sentiu 
pelo fi lme, e a segunda é a história da estrela contada no fi lme.
• P52 Estabelecer conexões 
entre o texto e os 
conhecimentos prévios, 
vivências, crenças e valores.
• P53 Inferir o sentido de 
palavras ou expressões a partir 
do contexto ou selecionar a 
acepção mais adequada em 
verbete de dicionário ou 
de enciclopédia. 
• P61 Recitar poemas narrativos.
• P62 Apreciar poemas lidos
ou recitados
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 186 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP 
A lua não achou o fi lme engraçado. A última estrofe diz: 
“A lua fi cou tão triste / com aquela história de amor”.
Pequena, com pouca luz (apagada) e solitária.
O eu lírico dá voz à personagem “lua” no último verso. 
Dessa forma, a mudança de tom de voz e de prosódia 
torna-se essencial.
O sinal de travessão.
X
• P55 Descrever personagens, 
reconhecendo suas funções 
na narrativa.
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L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 4O ANO 187 
Na questão 3, peça que produ-
zam a estrofe para o poema “Uma 
festa animal”, organizando-os 
em duplas, se preferir. Durante a 
tarefa, circule pela classe, aju-
dando-os com sugestões. Quando 
as estrofes estiverem prontas, 
proponha sua leitura para a clas-
se e abra espaço para comen-
tários, ressaltando que é muito 
importante ter atenção e respei-
to pela produção e esforço dos 
colegas que vão expressar seus 
sentimentos e opiniões.
A gaita do Gato desaparece.
A bicharada descobre que o Bugio levou a gaita.
Muitos animais: corruíra (ave), quati, sapo, tatu, mico, lebre, 
jabuti, gato, cigarra, lagarto, corvo, morcego, cotia, corujão, 
bicho-preguiça, galo, gato, bugio (espécie de macaco). 
A história de uma festa na fl oresta.
• P56 Identifi car o
confl ito gerador.
• P60 Observar o funcionamento 
do ritmo e da rima nos poemas 
para compreender alguns de 
seus usos.
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 188 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP 
Na questão 5, adote os mesmos 
procedimentos sugeridos na pá-
gina anterior.
“A casa da Joaninha / fi ca bem vizinha à minha”; “Toc, toc, toc / 
(Bato à porta porque não tem campainha)”.
Ela recebeu a vizinha sem muito entusiasmo: “Ela responde 
enfadonha: / ‘— Pode entrar, estou no banho! / Falta secar 
minhas asinhas! / Espere só um minutinho’”.
X
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L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 4O ANO 189 
• P52 Estabelecer conexões
entre o texto e os 
conhecimentos prévios, 
vivências, crenças e valores.
• P59 Identifi car, com o auxílio 
do professor, possíveis 
elementos da organização 
interna do poema narrativo: 
observar segmentação do 
poema em versos e estrofes.
• P62 Apreciar poemas lidos 
ou recitados.
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 190 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP 
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L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 4O ANO 191 
Apesar de os alunos assistirem à 
interpretação dos poemas no ví-
deo, é importante retomar com 
eles os textos para que perce-
bam como a linguagem poética é 
mais sugestiva do que referencial, 
como as mesmas palavras lidas 
por pessoas diferentes podem 
assumir tantos signifi cados. 
Em seguida, discuta com a turma 
a apresentação de cada poema no 
vídeo, comparando as duas lin-
guagens: 
• Que recursos os declamadores 
do vídeo utilizaram para que os 
espectadores pudessem com-
preender melhor o sentido de 
cada um dos poemas?
• Qual foi o mais engraçado? E o 
mais comovente?
• Que recursos de animação fo-
ram mais interessantes? 
As respostas apontadas são sempre 
algumas das possíveis. Como sem-
pre, cabe a você fazer com que os 
alunos viajem nas asas da poesia 
para descobrir novos signifi cados.
Resposta pessoal
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 192 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP 
Procure livros desses autores na 
sala de leitura e mostre-os aos 
alunos; eles vão se encantar!
A rival da bruxa é a Branca de Neve. As palavras que mostram 
isso são os versos: “Ia pôr fi m à rival / e dominar os anões”.
Trocar seu chapéu com o de Branca de Neve.
Porque, ao usar o chapéu de Branca de Neve, a bruxa se 
transformou em sapo, em vez de pôr fi m à rival.
Ele é distraído, porque troca tudo de lugar e faz a maior confusão.
• P53 Inferir o sentido de
palavras ou expressões
a partir do contexto ou 
selecionar a acepção mais 
adequada em verbete de 
dicionário ou de enciclopédia. 
• P55 Descrever personagens, 
reconhecendo suas funções 
na narrativa.
• P56 Identifi car o
confl ito gerador.
X
Mistura desordenada de pessoas ou coisas, confusão, baderna.
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L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 4O ANO 193 
Resposta pessoal. Os alunos podem pensar em: “pôr o professor 
de castigo, para evitar que ele faça mais confusões”; “enganar o 
professor, já que ela pôs o dinheiro na bolsa”; “porque o único jeito 
de manter a casa arrumada era trancando o professor”.
Resposta possível: Tristes, deprimidos: “Três gatos soltaram um miau 
tão sentido / Como se sua mãe os tivesse esquecido, / Os três...”.
Resposta pessoal. Pode ser que digam que a tristeza que ele 
sentia era tão grande que não podia nem falar, só suspirar...
• P53 Inferir o sentido de
palavras ou expressões
a partir do contexto ou 
selecionar a acepção mais 
adequada em verbete de 
dicionário ou de enciclopédia.
• P61 Recitar poemas narrativos.
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 194 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP 
O objetivo dessa atividade é que 
os alunos percebam a riqueza do 
texto poético de Pedro Bandeira, 
como um claro exemplo de que 
“poesia é brincar com palavras”, 
mesmo que ele conte uma his-
tória bem simples e até muito 
séria. Faça uma primeira leitura 
bem expressiva dos dois textos 
para a turma, mostrando que cada 
trechos de que mais gostaram, 
sobre os mais divertidos, sobre 
as semelhanças e diferenças en-
tre as características das duas 
personagens, nos dois textos. É 
claro que eles vão querer comple-
tar os versos de Pedro Bandeira 
com a rima adequada, sobretudo 
por utilizarem palavras conside-
radas “feias ou proibidas” na sala
um deles pede um tipo de leitura. 
No poema, leia naturalmente cada 
frase até a pontuação que a en-
cerra (ponto fi nal, de exclamação, 
de interrogação ou reticências). 
Como há rimas, elas imprimem 
ao texto um ritmo e uma musi-
calidade especial que o tornam

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