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CADERNO DE APOIO AO PROFESSOR DE PORTUGUES 6 ANO 2 PROF

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116 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP 
Port6ºAnoPROF.indd 116Port6ºAnoPROF.indd 116 9/16/10 1:03 PM9/16/10 1:03 PM
L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 6O ANO 117 
• P69 Relacionar a carta ao 
seu contexto de produção 
(interlocutores, fi nalidade, 
lugar e momento em que se 
dá a interação) e suporte de 
circulação original (objetos 
elaborados especialmente 
para a escrita, como livros, 
revistas, papéis administrativos, 
periódicos, documentos 
em geral).
Antes de iniciar a questão 2, ex-
plique aos alunos o sentido do 
termo “papel social”, conforme 
está definido na orientação à 
página 114. 
Caio Caio Roberto Caio
Namorado Representante 
de sala
Leitor do jornal 
onde a carta foi 
publicada.
Consumidor
Gabi Dona Elisa André Garcia e 
demais leitores 
do jornal.
Empresa de 
Alimentos Doce 
D+
Namorada Diretor da 
escola
Leitor do jornal Produzir 
e vender 
alimentos.
Expressar 
amor.
Solicitar 
autorização 
para a nova 
eleição a 
representante 
de classe.
Expressar 
opinião sobre 
texto lido no 
jornal.
Fazer 
reclamação 
de produto 
estragado e 
solicitar a troca.
Port6ºAnoPROF.indd 117Port6ºAnoPROF.indd 117 9/16/10 1:03 PM9/16/10 1:03 PM
 118 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP 
• P76 Identifi car possíveis 
elementos constitutivos 
da organização interna de 
uma carta: data, invocação, 
explanação do assunto, fecho e 
assinatura.
• P69 Relacionar a carta ao 
seu contexto de produção 
(interlocutores, fi nalidade, 
lugar e momento em que se 
dá a interação) e suporte de 
circulação original (objetos 
elaborados especialmente 
para a escrita, como livros, 
revistas, papéis administrativos, 
periódicos, documentos 
em geral).
A questão 3 objetiva levar os alu-
nos a recordar os elementos cons-
titutivos da organização interna 
das cartas. Se tiverem difi culda-
de, ajude-os perguntando: “Como 
cada carta começa?”, “O que está 
escrito depois do local e da data?”, 
“Como as cartas são encerradas?”, 
“Antes da assinatura, há algo se-
melhante em todas?”.
Se constatar difi culdade deles em 
responder à questão 4, ajude-os 
perguntando: “O assunto é o mes-
mo?”, “O papel social dos inter-
locutores é igual?”, “O objetivo é 
o mesmo?”, “A linguagem usada 
é a mesma?”, “Por que a lingua-
gem da carta 1 é diferente da das 
demais?”.
Na questão 5, espera-se que os 
alunos concretizem a ideia de que 
escolhemos gêneros e linguagem 
mais ou menos formal, de acordo 
com nosso objetivo comunicati-
vo, segundo nosso interlocutor e 
o papel social que assumimos.
Sim, de acordo com o papel social que assumimos e de 
acordo com nosso interlocutor, usamos registros de linguagem 
diferentes: ora mais formal, ora mais informal. Na carta para a 
namorada, com quem tem uma relação pessoal e mais íntima, 
por exemplo, Caio usa o pronome de tratamento “você”, gírias 
ou expressões informais (levar cano; Nossa!; estou sempre 
ligado em você), despede-se com “um beijo” e, em certas 
passagens, chega a reproduzir, de certa forma, a linguagem 
falada (he he). Já na carta que escreve para a diretora da escola, 
com quem mantém uma relação hierárquica, usa o pronome de 
tratamento formal “a senhora”, verbos no futuro simples (terei 
de mudar; estarei à disposição) e uma despedida formal (desde 
já agradeço sua atenção). Isso também acontece com a carta à 
indústria, com quem Caio estabeleceu uma relação comercial.
Todos os textos são cartas. À exceção da carta de leitor, os 
demais têm local e data, vocativo, conclusão e assinatura. 
Três foram escritos pela mesma pessoa: Caio.
O assunto, o papel social dos interlocutores, a fi nalidade das 
cartas. Em cada carta de Caio, ele assume um papel social 
diferente. A linguagem também difere: nas cartas 1 e 4 usa-se 
uma linguagem mais informal do que nas demais.
Aproveite esta atividade 
para comentar o conteúdo 
das cartas e sua possível 
motivação. Você pode fazer 
perguntas sobre a carta 3: 
“Em resposta a que o leitor 
teria escrito uma carta como 
essa?”, “O que seria defendido 
nesse texto publicado?”, “Que 
argumentos o autor poderia 
ter usado para defender sua 
ideia?”, “E o autor da carta, 
que ideia defende?”, “Que 
argumentos usa?”.
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L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 6O ANO 119 
• P76 Identifi car possíveis 
elementos constitutivos 
da organização interna de 
uma carta: data, invocação, 
explanação do assunto, fecho 
e assinatura.
• P69 Relacionar a carta ao 
seu contexto de produção 
(interlocutores, fi nalidade, 
lugar e momento em que se 
dá a interação) e suporte de 
circulação original (objetos 
elaborados especialmente 
para a escrita, como livros, 
revistas, papéis administrativos, 
periódicos, documentos 
em geral).
As atividades 3 e 4 visam a forne-
cer informações importantes sobre 
o Código de Defesa do Consumidor.
Quanto mais os alunos conhecerem 
as situações sociais em que os tex-
tos são lidos ou escritos, melhor 
os compreenderão e mais condi-
ções terão de fazer as escolhas 
adequadas para escrevê-los. Além 
disso, antes de escrever um texto, 
é preciso garantir que temos co-
nhecimentos sufi cientes sobre 
o gênero adequado à situação de 
comunicação e sobre o tema que 
será abordado, pois, se nos falta 
informação, faltarão também as 
palavras para escrevê-lo.
Assim, ofereça para leitura diver-
sos textos no gênero escolhido, 
para que eles se familiarizem com 
sua forma composicional. Ofereça 
também textos com as informa-
ções e os conteúdos que, em ge-
ral, são expressos nesse gênero.
Antes da leitura do primeiro texto, 
levante os conhecimentos prévios 
dos alunos, perguntando-lhes se 
já ouviram falar dessa lei e o que 
sabem sobre ela.
2
4
3
1
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 120 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP 
• P69 Relacionar a carta ao 
seu contexto de produção 
(interlocutores, fi nalidade, 
lugar e momento em que se 
dá a interação) e suporte de 
circulação original (objetos 
elaborados especialmente 
para a escrita, como livros, 
revistas, papéis administrativos, 
periódicos, documentos 
em geral).
Ainda explorando o contexto de 
produção das cartas de recla-
mação, o objetivo da ativida-
de 4 é levar ao conhecimento 
dos alunos seus direitos como 
 consumidores.
De acordo com as indicações do 
Referencial de expectativas para o 
desenvolvimento da competência 
leitora e escritora no Ciclo II do 
Ensino Fundamental (p. 12-21), 
antes de começar a ler o texto 
com os alunos, faça oralmente 
uma atividade de levantamento 
de conhecimentos prévios e de 
hipóteses acerca do conteúdo do 
texto. Para isso, poderão ser fei-
tas perguntas como: 
• “Vocês vão ler uma continuação 
do texto ‘Essa turma ninguém 
passa para trás’. O que vocês 
imaginam que há nele?”
• “Observem as imagens e os sub-
títulos. Vocês acham que eles 
ajudam a confi rmar a resposta 
dada à pergunta anterior?”
• “Por que você imagina que o 
título do texto de onde foram 
extraí dos esses trechos é ‘Essa 
turma ninguém passa para trás?’”.
A
T
D
Segundo o texto, “ela é a prova do lugar e da data em que você 
comprou o produto. Se tiver algum defeito, é o único jeito de 
provar que a compra foi feita naquela loja”.
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L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 6O ANO 121 
• “Será que a leitura do texto 
pode contribuir para sua vida? 
Como?”
• “Vocês sabem qual é a diferen-
ça entre ‘produto’ e ‘serviço’?” 
Segundo o dicionário, produto 
é aquilo que é produzido para 
venda no mercado. Quando 
se vende um produto, vende-se 
um objeto. Quandose vende 
um serviço, vende-se um tra-
balho. Neste caso, o consumi-
dor não paga por um objeto, 
mas para que alguém faça algo 
para ele, como o conserto de 
um eletrodoméstico, o envio 
de um documento por moto-
boy, uma consulta médica etc.
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 122 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP 
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L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 6O ANO 123 
Port6ºAnoPROF.indd 123Port6ºAnoPROF.indd 123 9/16/10 1:03 PM9/16/10 1:03 PM
 124 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP 
• P71 Inferir o sentido de 
palavras ou expressões a partir 
do contexto ou selecionar a 
acepção mais adequada em 
verbete de dicionário ou de 
enciclopédia.
• P72 Trocar impressões com 
outros leitores a respeito dos 
textos lidos.
Teve, pois, por ser advogado, o tio de Zé Carlos conhecia as 
leis que protegem o consumidor e pôde orientar seu sobrinho 
sobre como defender seus direitos.
x
x
x
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L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 6O ANO 125 
O fato de a reclamação ser baseada 
num direito implica escolhas lexi-
cais (palavras que indicam ordem, 
dados que comprovem o relato dos 
fatos etc.) e gramaticais (tempos 
verbais, como o imperativo ou os 
pretéritos) específi cas, pois, além 
de reclamar, o consumidor que se 
sente lesado sabe que pode exigir 
uma compensação do fornecedor 
do produto ou do serviço, mas, 
ao mesmo tempo, que precisa ter 
provas de que tem esse direito. 
Para que uma reclamação surta 
efeito, portanto, é preciso estar 
a par dos diferentes aspectos que 
envolvem o contexto de produção 
desse tipo de carta.
Não. Em geral, exigimos quando sabemos que estamos 
solicitando algo a que acreditamos ter direito e, portanto, que 
o outro não pode se recusar a nos atender. Nesses casos, 
não nos preocupamos tanto que nosso pedido soe como uma 
ordem. Por outro lado, quando pedimos, o outro tem o direito 
de se recusar a nos atender. Assim, temos de ser mais cordiais 
e educados, para garantir que nossa demanda não pareça uma 
ordem antipática e autoritária.
Ele exigiu a troca porque sabia que se tratava de um direito 
que ele tinha e não de um favor que o fornecedor lhe faria.
Anotar o nome de quem o atendeu. Atualmente, os atendentes 
também nos fornecem um número de protocolo que deve ser 
anotado.
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 126 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP 
P71 Inferir o sentido de palavras 
ou expressões a partir do 
contexto ou selecionar a acepção 
mais adequada em verbete de 
dicionário ou de enciclopédia.
Na questão 5, como a justifi cati-
va da resposta não está explícita 
no texto, ajude os alunos, se não 
conseguirem responder.
A atividade 5 objetiva fazer um 
diagnóstico da turma. Após a lei-
tura da primeira produção da car-
ta feita pelos alunos, podem-se 
escolher quais atividades aqui 
propostas devem ser priorizadas 
e, eventualmente, quais as com-
plementares oferecidas por outros 
materiais (por exemplo, pelo livro 
didático) deverão ser feitas por 
eles para escreverem cartas mais 
adequadas e convincentes.
No fi nal desta parte da Unidade, 
os alunos – já tendo construído 
novos conhecimentos sobre o gê-
nero e sobre outros aspectos en-
volvidos na elaboração de textos 
– farão uma revisão dessa carta e, 
então, com você, terão condições 
de constatar quanto avançaram e 
quanto ainda precisam avançar.
Sua avaliação pode se pautar 
no quadro que aparece na ativi-
dade 10.
Você deverá mandar uma carta com aviso de recebimento. 
Assim terá uma prova de que fez a reclamação no prazo e de 
que o fornecedor a recebeu.
Porque a lei estipula um prazo para fazer a reclamação. Se esta 
for feita depois do prazo, o consumidor perde seu direito de 
reclamar e de ser ressarcido de eventual prejuízo.
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L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 6O ANO 127 
• P77 Examinar em textos o uso 
de tempos verbais no eixo do 
presente para reconhecer os 
eventos anteriores e posteriores 
a esse tempo (pretérito perfeito/
futuro do presente).
• P70 Estabelecer conexões entre 
o texto e os conhecimentos 
prévios, vivências, crenças e 
valores.
• P76 Identifi car possíveis 
elementos constitutivos 
da organização interna de 
uma carta: data, invocação, 
explanação do assunto, fecho e 
assinatura.
O objetivo da atividade 6 é re-
tomar os principais aspectos da 
forma composicional das cartas 
em geral (vistos em unidades an-
teriores: data, saudação, despedi-
da e assinatura), bem como fazer 
uma síntese do que foi discutido 
até o momento.
Além da retomada e da síntese, 
esta atividade visa também a 
levar o aluno a observar alguns 
aspectos específi cos das cartas de 
reclamação:
• no início da carta: endereça-
mento à empresa ou aos cui-
dados de um profi ssional es-
pecífi co;
• o assunto principal: relato do 
problema e a solicitação (ou 
exigência) de uma solução;
• no corpo do texto: a linguagem 
e as expressões formais de sau-
dação e despedida.
Normalmente, iniciam-se com data e uma saudação formal 
como “Prezados senhores”.
Na parte central das cartas de reclamação há um relato das 
circunstâncias em que a pessoa se sentiu prejudicada.
Em geral, são encerradas com o autor exigindo providências e, 
em seguida, há a despedida (que normalmente contém alguma 
demanda) e a assinatura.
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 128 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP 
• P76 Identifi car possíveis 
elementos constitutivos 
da organização interna de 
uma carta: data, invocação, 
explanação do assunto, fecho 
e assinatura.
Se considerarmos um modelo pa-
drão para as cartas de reclama-
ção, poderíamos dizer que o tema 
dos parágrafos centrais pode se 
apresentar na seguinte ordem:
• 1o relato do surgimento do pro-
blema (e, se for o caso, de seu 
agravamento);
• 2o descrição da situação atual;
• 3o pedido (ou exigência) de 
solução.
Se os alunos demonstrarem difi -
culdade para fazer esta atividade, 
ajude-os escrevendo o nome das 
partes da carta na lousa. Para que 
a tarefa tenha sentido, é impor-
tante colocar esses nomes fora da 
ordem em que aparecem na carta.
Data
Nome da empresa/setor
Saudação
Relato do que 
aconteceu
Como está a situação 
atual
Exposição da 
reclamação do 
conumidor
Fórmula de fi nalização
Assinatura
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L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 6O ANO 129 
• P77 Examinar em textos o uso 
de tempos verbais no eixo do 
presente para reconhecer os 
eventos anteriores e posteriores 
a esse tempo (pretérito perfeito/
futuro do presente).
O objetivo da questão 3 é, ao 
mesmo tempo que se observa o 
uso dos tempos verbais, analisar 
com os alunos como se pode de-
senvolver o assunto principal da 
carta. 
Em cada uma das partes da car-
ta predominarão tempos verbais 
distintos. Portanto, antes desta 
atividade, avalie a necessidade de 
recapitular a função e o empre-
go dos principais tempos verbais 
com os alunos. Pode-se usar o li-
vro didático adotado pela escola.
Aproveite esta atividade para 
chamar a atenção deles para o 
uso de informações precisas, ex-
pressas, em geral, em forma de 
números, datas etc. Ao abordar 
os verbos, espera-se que eles 
possam, mais adiante, escrever 
textos com menos problemas 
de coesão verbal. Ou seja, que 
aprimorem sua capacidade de 
desenvolver um texto articulan-do os enunciados e estabelecendo 
relações temporais ou lógicas de 
forma clara.
Os verbos no presente estão na parte em que se descreve a 
situação atual do produto/consumidor.
A maioria dos verbos no passado está na primeira parte do 
texto. Esses tempos foram usados pois, nessa parte, o autor 
relata o que aconteceu e o que o levou a escrever a carta.
Os verbos no futuro estão na parte em que se faz a exposição 
do que o consumidor espera que aconteça dali em diante.
Port6ºAnoPROF.indd 129Port6ºAnoPROF.indd 129 9/16/10 1:03 PM9/16/10 1:03 PM
 130 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP 
• P69 Relacionar a carta ao 
seu contexto de produção 
(interlocutores, fi nalidade, 
lugar e momento em que se 
dá a interação) e suporte de 
circulação original (objetos 
elaborados especialmente 
para a escrita, como livros, 
revistas, papéis administrativos, 
periódicos, documentos 
em geral).
• P72 Trocar impressões com 
outros leitores a respeito dos 
textos lidos.
• P76 Identifi car possíveis 
elementos constitutivos 
da organização interna de 
uma carta: data, invocação, 
explanação do assunto, fecho 
e assinatura.
O objetivo da atividade 7 é ob-
servar as diferenças entre cartas 
de reclamação, dependendo do 
local e do meio usado para escre-
vê-las. Paralelamente, objetiva-se 
também apresentar aos alunos 
uma boa possibilidade de exercer 
pressão contra a pessoa ou contra 
a instituição que supostamente 
lesou o reclamante: as cartas de 
reclamação publicadas em jornal.
Na questão 1, espera-se que o 
aluno perceba que o texto 1 foi 
enviado por e-mail e o texto 2, 
publicado em jornal. Nas cartas 
publicadas em jornal não há as 
formas de início e encerramen-
to típicas das cartas enviadas 
por correio ou e-mail. Na maio-
ria das vezes, antes de serem 
publicadas no jornal, as cartas 
originais sofrem cortes de tre-
chos e adaptações. Na carta de 
jornal lida, o texto provavelmen-
te foi adaptado e, em vez de 1a 
pessoa (eu), o relato e a soli-
citação são feitos na 3a pessoa 
As letras maiúsculas e os negritos demonstram a irritação 
do autor ou são usadas para enfatizar certas ideias.
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L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 6O ANO 131 
(ele). Além disso, com a carta 
da consumidora, apresenta-se 
a resposta da empresa.
No texto enviado por e-mail, não é 
preciso escrever a data, pois o pro-
grama faz isso automaticamente.
Para a questão 2, uma respos-
ta possível seria que a publica-
ção dessas cartas pode ser vista 
como uma espécie de prestação 
de serviço dos jornais a seus lei-
tores, procurando cativá-los para 
que permaneçam fi éis ao veículo. 
Se os alunos apresentarem outras 
respostas, considere-as, desde que 
sejam coerentes com as razões do 
jornal para publicar as cartas.
Resposta pessoal
Resposta pessoal
Port6ºAnoPROF.indd 131Port6ºAnoPROF.indd 131 9/16/10 1:03 PM9/16/10 1:03 PM
 132 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP 
No item b, pode-se dizer que é 
comum os jornais procurarem a 
pessoa ou a instituição acusada 
para ouvir o outro lado da ques-
tão. Isso serve como forma de 
pressão a favor do leitor e de-
monstra um suposto compromisso 
ético-jornalístico, segundo o qual 
se deve procurar ouvir todos os 
diferentes ângulos da questão. 
Item c: Em geral, as cartas pu-
blicadas em jornal contribuem 
para que o problema seja resol-
vido em pouco tempo, pois o 
objetivo de quem as envia aos 
jornais é tornar sua reclamação 
pública e, com isso, pressionar o 
destinatário a solucionar mais 
rapidamente o problema. Nenhu-
ma empresa deseja ter seu nome 
associado a uma reclamação, 
pois isso transmite uma imagem 
negativa. Assim, é do interesse 
dela resolver o problema quanto 
antes e, de preferência, divulgar 
a todos a resolução.
Resposta pessoal
Resposta pessoal
Para enviar uma reclamação a uma empresa por meio de seu site, em 
geral deve-se clicar no link “SAC” ou no “Fale conosco”. Esses links 
o encaminharão à página do Serviço de Atendimento ao Consumidor 
(SAC) da empresa, onde em geral o internauta preenche um formulário 
com seus dados e há um espaço para inserção de uma mensagem.
Se possível, leve os alunos 
ao laboratório de informática 
para que conheçam sites 
de empresas reais e 
localizem os links por onde 
podem enviar reclamações, 
dúvidas ou elogios. Para 
não se dispersarem diante 
do computador, dê-lhes 
tarefas claras que devem ser 
entregues no fi m da aula no 
laboratório. Peça-lhes, por 
exemplo, que pesquisem, 
uma lista com o endereço na 
internet de 6 empresas de 
produtos que estão habituados 
a consumir.
Port6ºAnoPROF.indd 132Port6ºAnoPROF.indd 132 9/16/10 1:03 PM9/16/10 1:03 PM
L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 6O ANO 133 
• P75 Revisar e editar a carta 
focalizando os aspectos 
estudados na análise e refl exão 
sobre a língua e a linguagem.
Esta atividade objetiva preparar 
o aluno para revisar a carta que 
escreveu na atividade 5.
A carta 1 pode ter sido dirigida 
à Subprefeitura, à Secretaria de 
Obras ou a um jornal. Problema-
tize isso com os alunos, para que 
percebam não ser possível saber 
a quem a carta foi dirigida em ra-
zão da ausência do destinatário.
Se possível, faça uma correção 
coletiva, na lousa, da carta 3 des-
ta atividade, procurando com os 
alunos diferentes soluções para 
suprimir as palavras redundantes 
do texto.
Faltam a data, a referência ao destinatário, a saudação, a 
despedida e a assinatura. 
Port6ºAnoPROF.indd 133Port6ºAnoPROF.indd 133 9/16/10 1:03 PM9/16/10 1:03 PM
 134 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP 
Em relação à questão 2, é possí-
vel que, ao fazer a correção cole-
tiva na lousa, você e seus alunos 
encontrem soluções diferentes, 
porém adequadas, para os pro-
blemas apresentados.
Chame a atenção deles para o ex-
cesso da conjunção “e” e do ad-
vérbio “aí”. Muitas dessas repeti-
ções podem ser eliminadas com 
um ponto fi nal no lugar dessas 
palavras. No primeiro parágrafo, 
por exemplo, eliminando o exces-
so de conjunção “e” e do advérbio 
“aí”, substituindo-os por ponto fi -
nal, temos: Quero reclamar sobre 
um defeito de aparelho que com-
prei na loja SBA. Já na segunda 
semana, o aparelho deu defeito e 
começou a travar. Fui até a loja 
para reclamar do produto. Quando 
cheguei lá na loja fui mal-atendida 
pelos funcionários da loja...
A repetição das palavras loja e 
defeito, por exemplo, pode ser 
solucionada por sua eliminação 
ou usando-se sinônimos ou ex-
pressões que as substituam.
No entanto, talvez a melhor dica 
seja mostrar que a carta não pre-
Não. Na carta enviada por e-mail não é preciso pôr data, 
nem referência ao destinatário, pois o programa faz isso 
automaticamente. Também não é necessário deixar formas 
de contato, porque a empresa pode responder para o mesmo 
e-mail que enviou a carta.
Faltam o relato do problema e uma explicitação mais clara 
do que o consumidor deseja. As formas de saudação 
e despedida são inadequadas (muito informais), assim 
como o parágrafo da solicitação, pois usa linguagem 
muito informal: rapidinho, tá (em vez de “está”), novinho, 
vc (em vez de “você).
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L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 6O ANO 135 
cisa ser longa nem prolixa para ser 
bem escrita. Ao contrário, mostre 
como, ao eliminar excessos, ela 
fi cou melhor. Não há necessidade 
de declarar que se está escrevendo 
para reclamar. Assim, quase toda a 
primeira linha pode ser eliminada.
No fi m da carta, há ocorrência se-
melhante (Por isso eu venho para 
lhe falar desse absurdo...)
Aqui bastava declarar o que a au-
tora considera um absurdo (Por 
exemplo: Consideroum absurdo 
meu produto não ser trocado...).
Segue um exemplo de como a car-
ta pode ser editada:
Comprei na loja SBA um computa-
dor da marca Compux. Já na se-
gunda semana, deu defeito e co-
meçou a travar. Fui até a loja para 
reclamar do produto, mas, quando 
cheguei lá, fui mal-atendida pelos 
funcionários. Um dos vendedores 
me disse que não seria possível 
trocar o computador, porque a ga-
rantia estava vencida. Considero 
um absurdo meu produto não ser 
trocado e seus vendedores não 
terem competência para atender 
os clientes.
Port6ºAnoPROF.indd 135Port6ºAnoPROF.indd 135 9/16/10 1:03 PM9/16/10 1:03 PM
 136 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP 
• P75 Revisar e editar a carta 
focalizando os aspectos 
estudados na análise e refl exão 
sobre a língua e a linguagem.
Agora que várias atividades fo-
ram feitas desde a elaboração da 
primeira versão da carta, este é o 
momento de verifi car se houve a 
aprendizagem planejada e em que 
medida ainda é preciso avançar.
É preciso que fi que bem claro para 
os alunos que a revisão é parte 
integrante da escrita. Assim, esta 
atividade tem como objetivo pro-
por a revisão da carta de reclama-
ção elaborada na atividade 5.
A tabela oferecida na atividade 
deve dar aos alunos os parâme-
tros necessários para sua revisão. 
O ideal é que, com o tempo, eles 
não precisem mais desse tipo de 
recurso externo e revisem seus 
textos de forma autônoma.
Se possível, providencie que a 
carta deles seja efetivamente 
enviada. Depois de um tempo, 
pode-se consultá-los para verifi -
car os resultados.
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L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 6O ANO 137 
O objetivo desta atividade é ativar 
os conhecimentos prévios dos alu-
nos acerca do gênero debate e co-
meçar a explorar algumas de suas 
especifi cidades em relação à sua 
forma composicional e a seu estilo.
Nas questões 1 e 2, além de 
fazer um levantamento de co-
nhecimentos prévios, tem-se 
como objetivo discutir com eles 
a importância de ter um compor-
tamento adequado durante um 
debate. Este é o momento para, 
desde o início, cobrar deles uma 
atitude respeitosa com os cole-
gas, ressaltando a necessidade de 
ouvir com atenção o que o ou-
tro diz, esperar sua vez de falar, 
usar uma linguagem mais formal 
(e sem palavrões, é evidente!), 
não elevar demais o tom de voz, 
não fazer ataques pessoais etc.
Debate
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 138 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP 
Discussão
Briga
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L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 6O ANO 139 
As respostas aqui assinaladas são 
as mais evidentes. No entanto, 
caso algum aluno diga, por exem-
plo, que pode sim haver debate 
numa cena de novela ou numa 
aula de Educação Física, aceite a 
afi rmação como correta, desde que 
ele a justifi que convincentemente.
x
x
x
x
x
x
x
Port6ºAnoPROF.indd 139Port6ºAnoPROF.indd 139 9/16/10 1:03 PM9/16/10 1:03 PM
 140 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP 
• P82 Assistir a programas 
televisivos ou a vídeos de 
debates.
Este vídeo é a representação de 
dois momentos de um debate. O 
primeiro mostra a tentativa desor-
ganizada de fazer um debate. Já 
o segundo retrata um modelo do 
gênero. Embora saibamos que, na 
realidade, quase nunca os debates 
transcorrem dessa forma, a apre-
sentação de um modelo estabelece 
uma meta para o aluno, que pas-
sará a regular seu comportamento 
tentando atingi-la. Repare que, no 
segundo, cada participante fala 
na sua vez, retomando a fala do 
outro e assumindo uma posição 
com argumentos sólidos. Além 
disso, a linguagem usada é formal, 
não há gritaria e as atitudes em 
relação aos oponentes é sempre 
respeitosa.
Aproveite o convite feito na cena 
fi nal do vídeo e proponha aos 
alunos a continuação do debate 
assistido. Esse primeiro deba-
te pode servir para que você 
faça um diagnóstico da turma. 
O quadro na última atividade 
Não.
Não.
Não.
Não.
Não.
Sim.
Sim.
Sim.
Sim.
Sim.
Escolher a melhor proposta para melhorar as condições 
ambientais da cidade. Essa proposta será enviada para um 
concurso promovido por uma ONG. 
Resposta pessoal. Espera-se que os alunos percebam 
que o segundo debate é o mais adequado.
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L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 6O ANO 141 
deste Volume pode ser usada 
como base para sua avaliação. 
Para que os alunos estejam cien-
tes das metas de aprendizagem 
a ser alcançadas, divulgue a eles 
o resultado de seu diagnóstico.
Não há debate se não houver po-
sições contrárias a ser defendidas. 
Assim, há sempre uma questão 
polêmica envolvida no deba-
te. O objetivo da atividade 2, 
portanto, é levar os alunos a ela-
borar uma questão polêmica, sa-
bendo diferenciá-la de outra que 
não seja de fato polêmica.
Para o aluno responder aos itens 
e e f da questão 1, retome para 
a turma o sentido da expressão 
“papel social”, vista na atividade 
2 da Parte I – Carta de reclama-
ção, à página 114 deste Caderno.
Com relação à escolha de pos-
síveis questões para debate, é 
importante ressaltar que os te-
mas devem ser realmente sig-
nifi cativos para a turma. Pode 
ser algo relacionado diretamente 
Espera-se que o aluno perceba que para haver um bom 
debate é preciso que cada participante fale na sua vez, sem 
gritaria, retomando a fala do outro e assumindo uma posição 
com argumentos sólidos. Além disso, a linguagem utilizada 
deve ser formal e as atitudes em relação aos oponentes 
devem ser sempre respeitosas.
Resposta pessoal
Resposta pessoal
Sim, porque há opiniões opostas sobre o tema.
Port6ºAnoPROF.indd 141Port6ºAnoPROF.indd 141 9/16/10 1:04 PM9/16/10 1:04 PM
 142 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP 
a eles no momento, a algum pro-
blema da comunidade onde vivem 
ou a alguma outra questão popu-
lar (nacional ou global) vibrante 
da atualidade, por exemplo: uma 
nova lei, uma nova moda, eco-
logia global etc. A escolha da 
pergunta adequada, realmente 
polêmica, é fundamental para o 
sucesso do debate que será feito 
no fi m da Unidade.
Sim, pois se trata de uma questão polêmica.
De um lado, estariam os pais, a polícia e o poder público; 
de outro, os adolescentes.
Algumas sugestões de respostas (pode haver outras): os 
pais querem controlar os fi lhos e defendê-los dos “perigos 
das ruas” (drogas, brigas etc.). A polícia quer diminuir a 
criminalidade e as ocorrências por baderna. A Prefeitura 
quer diminuir os gastos com vigilância noturna. Os jovens 
querem liberdade de ir e vir a qualquer hora.
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L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 6O ANO 143 
Certas questões, apesar de sus-
citarem discussão, não podem 
ser consideradas polêmicas. Por 
exemplo, o racismo deve ser 
combatido, e ponto. Talvez cai-
bam discussões sobre as formas 
de isso ser feito, mas nunca se 
deve ou não acontecer.
Da mesma forma, o tema dos 
sem-teto pode levar a uma sé-
rie de questões polêmicas, mas a 
questão aqui não é controversa, 
pois se espera uma resposta que 
seja uma descrição (embora des-
crições nunca sejam isentas de 
valor) e não uma polêmica.
Com relação à pergunta “O des-
matamento da Amazônia deve 
continuar?”, é possível que algum 
aluno argumente que, atualmen-
te, discute-se o manejo sustentá-
vel e, portanto, trata-se de uma 
polêmica. Esse argumento pode 
ser refutado com a declaração de 
que, na pergunta, está em jogo 
o “desmatamento”, o que nãopressupõe o manejo sustentá-
vel. Portanto, é consenso que o 
desmatamento, sem manejo, não 
pode continuar.
Respostas pessoais
x
x
x
x
x
x
x
x
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 144 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP 
• P80 Compreender criticamente 
os sentidos e a intencionalidade 
de mensagens orais veiculadas 
no debate.
Para que haja um debate é preci-
so que, além de dar sua opinião, 
os debatedores as justifi quem. 
Quanto melhor a justifi cativa, ou 
os argumentos, maior a probabili-
dade de os debatedores ganharem 
novos aliados para suas teses ou 
conseguirem fazer seus oponen-
tes mudarem de ideia.
O primeiro passo para que o aluno 
aprenda a argumentar é levá-lo 
a compreender a diferença en-
tre tese (opinião) e argumento 
(justifi cativa). Assim, o objetivo 
desta atividade é ajudar os alunos 
a discriminar as teses (ou ideias 
defendidas) dos argumentos que 
as sustentam.
No trecho 1 há apenas uma afi r-
mação que, por sinal, já é prati-
camente consenso mundial. Aliás, 
mesmo que alguém discorde da 
afi rmação, difi cilmente assumirá 
isso em público.
No trecho 3 só há a opinião re-
lativa ao que o governo deveria 
fazer, mas não há justifi cativa 
x
Port6ºAnoPROF.indd 144Port6ºAnoPROF.indd 144 9/16/10 1:04 PM9/16/10 1:04 PM
L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 6O ANO 145 
(argumento) que sustente a afi r-
mação feita.
No trecho 4 também há apenas 
uma opinião, sem argumentos 
que a sustentem.
O objetivo do item c é explorar 
alguns organizadores textuais 
próprios dos textos argumenta-
tivos, pois são estes que permi-
tem a coesão entre a tese (ou 
ideia defendida) e os argumentos. 
Aproveite para perguntar aos alu-
nos que outras palavras eles co-
nhecem que tenham essa mesma 
função (por exemplo, porque, já 
que, visto que, dado que etc.)? 
Espera-se que, com isso, essas 
palavras também sejam empre-
gadas no debate.
x
x
Pois, uma vez que, por exemplo.
Port6ºAnoPROF.indd 145Port6ºAnoPROF.indd 145 9/16/10 1:04 PM9/16/10 1:04 PM
 146 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP 
No item d, como no item anterior, 
seria interessante perguntar aos 
alunos que outras palavras eles 
conhecem cuja função é acres-
centar argumentos aos já apre-
sentados e introduzir a conclusão.
A questão 2 é preparatória para 
o debate fi nal. A escolha do tema 
adequado é fundamental para o 
sucesso do debate. De preferência, 
estimule-os a escolher os que per-
mitam que a turma seja dividida 
em grupos distintos, com interes-
ses contrários por desempenha-
rem papéis sociais diferentes. 
Leve-os a escolher um tema que 
lhes permita representar institui-
ções distintas. Por exemplo, de 
um lado, uma associação de defesa 
das áreas verdes da cidade, preocu-
pada com as consequências globais 
do desmatamento e, de outro, os 
donos de empresas, com preocu-
pações apenas locais, que querem 
destruir parte de uma mata para 
abrir uma estrada que escoe a pro-
dução, gere riquezas e empregos.
Para que não faltem argumen-
tos aos debatedores, reserve um 
tempo para que os alunos possam 
Além disso (trecho 5) e portanto (trecho 6).
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L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 6O ANO 147 
fazer uma pesquisa e aprofundar 
o tema escolhido. 
Oriente-os, antes de começa-
rem a pesquisa, a listar algumas 
palavras-chave. Se o tema for 
os transgênicos, por exemplo, a 
lista poderá ter vocábulos como 
alimentos transgênicos, agricultu-
ra, agronegócio, sementes, meio 
ambiente etc. Ao mesmo tempo, 
também é fundamental que levan-
tem hipóteses sobre quais seriam 
os grupos ou instituições envol-
vidas na polêmica. Neste caso, se 
a pesquisa for feita na internet, 
os alunos podem pesquisar tanto 
em sites ligados ao agronegócio 
ou de empresas fabricantes de se-
mentes transgênicas quanto em 
sites que defendam a agricultura 
orgânica ou o meio ambiente.
Também é importante alertar os 
alunos para que se atenham a 
sites de instituições confi áveis. 
Dependendo do assunto, seria in-
teressante que você fi zesse uma 
seleção prévia de sites.
Procure se articular com o profes-
sor de outra disciplina para que 
ele auxilie os alunos na pesquisa. 
Port6ºAnoPROF.indd 147Port6ºAnoPROF.indd 147 9/16/10 1:04 PM9/16/10 1:04 PM
 148 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP 
• P83 Empregar palavras ou 
expressões que funcionam como 
modalizadores para atenuar 
críticas, proibições ou ordens 
potencialmente ameaçadoras 
ao interlocutor como talvez, é 
possível, por favor.
Esta atividade visa a ensinar aos 
alunos algumas formas de apre-
sentar argumentos num debate 
público formal, que é diferen-
te dos debates cotidianos, nos 
quais se podem usar gírias sem 
justifi cá-las. 
Além disso, esta atividade leva-os 
a pensar em contra-argumentos e 
formas de refutação.
Para auxiliá-los, reproduza na 
lousa os tópicos das tabelas des-
ta atividade: concordar e justifi -
car; discordar e justifi car; retomar 
a fala do outro para discordar. Vá 
escrevendo no quadro-negro as 
sugestões deles e, no fi m, acres-
cente mais algumas formas de 
expressão.
Se parecer conveniente, apresen-
te-lhes alguns tipos de argumento:
a) Explicação
Discordo de você, pois...
b) Exemplifi cação
Eu penso diferente, por exemplo...
c) Argumento de autoridade
Eu li numa revista que...
Meu tio é psicólogo e disse que...
Nós concordamos com os argumentos da turma do Pedro 
sobre a questão da multa, porque achamos que...
Concordo com o que o Rafael disse, por exemplo...
Concordo com o que o Edson disse, porque...
Então, a gente discorda da multa, porque a gente acha que 
não é só sair multando...
Eu penso diferente! Acho que essa história de andar na 
moda é uma das coisas que mais favorecem o consumismo!
Discordo do que você disse, pois...
Eu penso diferente, por exemplo...
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L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 6O ANO 149 
• P79 Participar construtivamente 
de debates com o conjunto da 
turma.
• P81 Respeitar as 
normas reguladoras do 
funcionamento dos diferentes 
gêneros orais (ouvir sem 
interromper, interromper no 
momento oportuno, utilizar 
equilibradamente o tempo 
disponível para a interlocução).
Finalmente chegou a hora do de-
bate. Nenhum dos alunos sabe de 
que lado da polêmica vai fi car. No 
entanto, na atividade 3, já levan-
taram argumentos contra e a favor 
de ambas as posições. Portanto, 
podem estar preparados para assu-
mir qualquer uma das partes.
Se possível, traga alunos de outra 
turma para assistirem ao debate.
A turma deverá ser divida em 
dois grupos. Diga aos alunos de 
qual dos lados da polêmica eles 
deverão fi car. Procure lembrá-los 
de que, ao aderir a um dos lados, 
estarão assumindo papéis sociais 
que implicam a defesa de inte-
resses distintos. Por exemplo, no 
caso da discussão sobre a lei que 
restringe propaganda voltada para 
crianças, pode-se dizer que, de um 
lado, estão em jogo os interesses 
das instituições de proteção às 
crianças, de pais e educadores; 
e, de outro, estão os fabricantes 
de brinquedos e as agências de 
propaganda. Certamente, alguns 
deles vão reclamar de ter de de-
fender um ponto de vista em que 
não acreditam. Não importa se 
Eu entendo o que o Gabriel e o Pedro querem dizer, 
mas, por outro lado, pessoalmente...
... OK, Gabriel, acho que todo mundo aqui já conhece 
os benefícios da reciclagem. Mas você esqueceu 
de considerar que...
Se entendi bem, você disse que XXXXX, mas você se 
esqueceu de pensar que...
Port6ºAnoPROF.indd 149Port6ºAnoPROF.indd 149 9/16/10 1:04 PM9/16/101:04 PM
 150 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP 
concordam ou não com a posi-
ção que deverão assumir. Um dos 
objetivos desta atividade é que 
desenvolvam a capacidade de se 
colocar no lugar do outro, pois é 
isso que faz de alguém um bom 
argumentador, capaz de levantar 
contra-argumentos para refutar 
posições opostas. 
Antes do debate, permita que os 
grupos se reúnam por algum tem-
po para retomar os argumentos 
levantados e discutir quais deles 
serão privilegiados.
É importante discutir previa-
mente as regras a serem se-
guidas durante o debate: não 
levantar o tom de voz, respeitar 
a vez de falar, não fazer ataques 
pessoais etc. Defi nam também se 
haverá um porta-voz do grupo e 
como a sala será organizada.
Caso haja plateia, verifi que, no 
fi m do debate, qual dos grupos 
lhe pareceu mais convincente.
Se possível, fi lme ou grave as 
discussões para avaliar melhor o 
desempenho dos alunos. Para a 
avaliação coletiva, use o quadro.
Port6ºAnoPROF.indd 150Port6ºAnoPROF.indd 150 9/16/10 1:04 PM9/16/10 1:04 PM
2o semestre
Port6ºAnoParte2PROF.indd 151Port6ºAnoParte2PROF.indd 151 9/16/10 1:10 PM9/16/10 1:10 PM
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L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 6O ANO 153 
• P1 Relacionar a biografi a ao 
seu contexto de produção 
(interlocutores, fi nalidade, 
lugar e momento em que se 
dá a interação) e suporte de 
circulação original (objetos 
elaborados especifi camente 
para a escrita, como livros, 
revistas, suportes digitais).
A função do gênero biografi a é 
informar sobre a história do in-
divíduo-alvo, a fi m de explicitar 
a trajetória da personalidade, os 
acontecimentos mais importan-
tes de sua vida pessoal e/ou pro-
fi ssional e determinar quando e 
onde ela realizou suas conquistas.
Na discussão oral, sistematize o 
fato de que os biógrafos narram 
a vida de pessoas consideradas 
especiais para determinados 
grupos. Em geral, os biógrafos 
são escritores, historiadores ou 
jornalistas. Alguns deles contam 
com a ajuda da pessoa biografa-
da para produção de seu texto 
(depoimentos, fotografi as etc.). 
Outros realizam pesquisas em 
diversas fontes (depoimentos 
de pessoas que conviveram com 
o biografado, fotografi as, notí-
cias e reportagens, programas 
televisivos, fi lmagens, cartas 
pessoais, diários).
Converse com os alunos sobre as 
lombadas dos livros e dos DVDs 
para que percebam o porquê de 
tais pessoas terem sua vida regis-
trada em livros e/ou fi lmes.
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 154 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP 
Ao longo da Unidade, pretende-se 
que os alunos leiam e escrevam 
textos do gênero biografi a, conhe-
çam a vida e a obra de algumas 
personalidades importantes do ce-
nário nacional e pensem sobre ou-
tras pessoas que eles conhecem e 
que acreditam que mereceriam ser 
biografadas (independentemente 
No início da atividade 1, con-
verse com os alunos sobre o que 
sabem a respeito de Ayrton Sen-
na, sua profi ssão, suas conquis-
tas, sua trajetória etc. e pergunte 
onde/com quem conseguiram tais 
informações. Antes de ler o texto, 
discuta também o que conhecem 
sobre as diversas categorias do 
de serem ou não conhecidas no 
cenário nacional). No fi nal, cada 
um deles produzirá uma biografi a 
que fará parte de um blog, site 
ou livro, o qual poderá ser en-
caminhado à sala de leitura da 
escola para que outros alunos 
conheçam a trajetória de vida 
das personalidades escolhidas.
• P2 Estabelecer conexões
entre o texto e os 
conhecimentos prévios, 
vivências, crenças e valores.
Port6ºAnoParte2PROF.indd 154Port6ºAnoParte2PROF.indd 154 9/16/10 1:10 PM9/16/10 1:10 PM
L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 6O ANO 155 
automobilismo, pois algumas ex-
pressões no texto exigirão conhe-
cimentos específi cos: kart (carro 
de corrida de pequenas dimen-
sões), Fórmula 1, Fórmula Ford, 
Fórmula 3 etc.
Port6ºAnoParte2PROF.indd 155Port6ºAnoParte2PROF.indd 155 9/16/10 1:10 PM9/16/10 1:10 PM
 156 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP 
Na questão 1, é importante que 
os alunos consigam justificar 
claramente suas escolhas. Além 
disso, vale discutir se as infor-
mações selecionadas se referem 
à vida pessoal ou profi ssional do 
piloto, pontuando que a maioria 
dos dados é relativa à vida profi s-
sional, assim como relacionar es-
fo organiza as informações no 
espaço e no tempo, mostrando
as datas e os lugares em que 
aconteceram episódios impor-
tantes na vida do biografado. 
Tais informações conferem ao 
texto um caráter de verdade so-
bre o que é dito e funcionam 
como “documentação”. Assim, os
sas ideias ao conceito de biogra-
fi a visto anteriormente. Converse 
sobre os pontos que mais cha-
maram a atenção deles no texto, 
com destaque para as justifi cati-
vas que elaboraram para escolher 
as três informações principais.
É fundamental também que os 
alunos percebam que o biógra-
• P3 Recuperar informações 
explícitas.
• P5 Articular os episódios 
narrados em sequência temporal 
para estabelecer a coesão.
• P6 Trocar impressões com 
outros leitores a respeito
dos textos lidos. Respostas pessoais
Port6ºAnoParte2PROF.indd 156Port6ºAnoParte2PROF.indd 156 9/16/10 1:10 PM9/16/10 1:10 PM
L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 6O ANO 157 
documentários realizados sobre 
certas pessoas aproximam-se do 
gênero biografi a. Discuta com a 
turma os aspectos que caracte-
rizam a narrativa e os principais 
episódios que ocorreram com
o biografado.
Aqui, espera-se que os alunos per-
cebam que a biografi a pontua prin-
cipalmente as conquistas profi ssio-
nais de Ayrton Senna e que, com 
base nessas informações, é pos-
sível pensar que se trata de uma 
carreira bem-sucedida. Se possí-
vel, visite com eles o site <http://
senna.globo.com/memorialayr-
tonsenna> para ampliar as infor-
mações sobre o piloto brasileiro.
• P11 Examinar em textos 
diferentes construções que 
fazem referência a lugar 
(advérbios, locuções adverbiais, 
orações adverbiais) para 
compreender seus usos.
• P12 Examinar em textos 
diferentes construções que 
fazem referência a tempo 
(advérbios, locuções adverbiais, 
orações adverbiais) para 
compreender seus usos.
Essa biografi a pontua principalmente as conquistas profi ssionais 
de Ayrton Senna e, portanto, com base em tais informações,
é possível pensar que se trata de uma carreira bem-sucedida.
Esses elementos conferem ao texto um caráter de verdade,
de documento histórico. O biógrafo deve citar com precisão 
nomes, datas e locais dos fatos, para que o leitor confi e nas 
informações sobre o biografado.
X
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 158 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP 
• P10 Identifi car possíveis 
elementos constitutivos da 
organização interna de um 
gênero: relato com começo, 
meio e fi m com os dados 
relevantes da vida do biografado 
em ordem cronológica.
Foi para a Fórmula Ford inglesa.
Ganhou os campeonatos europeu e inglês
de Fórmula Ford.
Foi campeão da Fórmula 3 inglesa.
Ingressou na Fórmula 1 pela equipe Toleman.
Ingressou na Lotus.
Ganhou um troféu de bronze por ter fi cado em terceiro
lugar no campeonato mundial.
Foi contratado pela McLaren e conquistou o primeiro 
campeonato mundial. Ganhou o primeiro troféu Casco d’Oro.
Foi vice-campeão do campeonato mundial.
Ganhou um troféu de prata.
Foi bicampeão mundial. Ganhou o troféu Casco d’Oro.
Foi tricampeão mundial. Ganhou o troféu Casco d’Oro.
Foi contratado pela Williams e faleceu em 1o de maio.
Foi eleito pelos leitores da revista italiana Autosprint
o melhorpiloto do século XX.
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L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 6O ANO 159 
Organize rodas de conversa para 
que os alunos troquem informa-
ções e relatem acontecimentos 
diretamente ligados a eles que 
marcaram sua infância. Em se-
guida, oriente-os para traçar 
uma cronologia ou uma linha do 
tempo ano a ano. Exemplifi que 
na lousa com fatos da vida de al-
gum aluno para que eles possam 
compreender que há uma organi-
zação cronológica, mas os fatos 
podem se relacionar. É provável 
que alguns tenham difi culdades 
para relacionar os fatos em ordem 
temporal. Nesse caso, solicite que 
conversem com os pais e outros 
membros da família para conferir 
algumas informações e até trazer
fotografi as para ilustrar a crono-
logia ou linha do tempo. Se pos-
sível, faça uma roda de conversa 
sobre a produção para que perce-
bam as semelhanças e diferenças.
• P3 Recuperar informações 
explícitas.
• P13 Relatar fatos resgatados 
de memória pessoal ou a partir 
de depoimentos recolhidos, 
respeitando a sequência 
temporal e causal.
O interesse precoce por automóveis, incentivado pelo pai, que
fez o primeiro kart de Senna e o deu ao fi lho quando este tinha 
apenas 4 anos de idade. Aos 9 anos, Senna conduzia jipes nas 
propriedades rurais do pai. Mais tarde, o piloto comentou que
“até então era uma brincadeira” e que ele gostou da brincadeira, até 
que ela se tornou sua profi ssão.
A brincadeira evoluiu. Ele levou o kart a sério e bem jovem passou 
a participar de competições ofi ciais e vencê-las, até ingressar em 
uma equipe inglesa de Fórmula 1.
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 160 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP 
• P14 Trocar impressões sobre os 
depoimentos relatados.
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L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 6O ANO 161 
É interessante comentar com os 
alunos sobre a obra de Lobato e 
lembrar as personagens mais fa-
mosas, como as do Sítio do Pica-
pau Amarelo e o Jeca Tatu, por 
exemplo. Antes de ler o texto, 
levante hipóteses com eles sobre 
a vida do autor, o que eles conhe-
cem e como fi caram sabendo. Se 
possível, faça uma visita à sala de 
leitura para que tenham contato 
com o autor e refl itam de forma 
crítica sobre a frase “Um país se 
faz com homens e livros”, para 
que entendam que o acesso ao 
livro ainda é restrito para grande
parte da população brasileira.
Leia a biografi a com a turma e, 
antes da resolução das questões, 
promova uma roda de conversa 
sobre o texto, sistematizando os 
pontos centrais na lousa.
• P2 Estabelecer conexões
entre o texto e os 
conhecimentos prévios, 
vivências, crenças e valores.
Resposta pessoal
Resposta pessoal
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 162 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP 
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L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 6O ANO 163 
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 164 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP 
Na questão 4, há oportunidade 
de refl etir sobre os temas prefe-
rencialmente tratados nos tex-
tos biográfi cos, sobretudo tendo 
em vista seu principal objetivo, 
que é, em geral, divulgar e va-
lorizar as conquistas da perso-
nalidade biografada.
práticas de linguagem pode aju-
dá-los na elaboração de pesquisas 
para trabalhos de outras discipli-
nas, como História e Artes. Explo-
re com eles a lista dos sobrenomes 
em ordem alfabética, discutindo 
quem são as pessoas biografadas 
e o porquê de elas estarem em 
Antes da leitura do texto, pla-
neje uma visita ao site <http://
educacao.uol.com.br/biografi as>. 
O gênero biografi a, conforme as 
Orientações curriculares, encontra-
-se vinculado à esfera escolar, por 
isso é importante que os alunos 
compreendam que aprender tais 
• P1 Relacionar a biografi a 
ao seu contexto e produção 
(interlocutores, fi nalidade, 
lugar e momento em que se 
dá a interação) e suporte de 
circulação original (objetos 
elaborados especifi camente 
para a escrita, como livros, 
revistas, suportes digitais). 
• P2 Estabelecer conexões
entre o texto e os 
conhecimentos prévios, 
vivências, crenças e valores.
• P3 Recuperar informações 
explícitas.
Monteiro Lobato foi detido no presídio Tiradentes, de onde ele 
enviou a seus amigos em todo o país cópias de uma carta que 
Getúlio Vargas considerara “ofensiva”. Além disso, a luta pelo 
petróleo o deixou pobre, doente e desgostoso.
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L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 6O ANO 165 
um site voltado para a pesquisa 
escolar. É possível também rela-
cionar as profi ssões e nacionali-
dades que mais se destacam na 
lista, promovendo uma leitura crí-
tica da própria seleção, por exem-
plo: “Por que personalidades de 
alguns países e continentes não 
aparecem no site?”. Dessa forma, 
eles terão melhores condições de 
criar hipóteses sobre o que vão ler 
sobre a pintora Tarsila do Amaral.
Antes da leitura do texto bio-
gráfi co, explore com os alunos 
alguns aspectos para que haja 
melhor compreensão. Discuta, 
por exemplo, o que foi o movi-
mento modernista e a Semana de 
Arte Moderna de 1922. Algumas 
informações didáticas podem 
ser encontradas no livro: Azeve-
do, Heloiza. Tarsila do Amaral: a 
primeira-dama da arte brasileira. 
Jundiaí: Árvore do Saber, 2004.
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 166 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP 
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L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 6O ANO 167 
Converse com os alunos sobre a 
estrutura do texto biográfi co, so-
bre como é comum a presença de 
imagens, tanto relativas à obra/
trabalho como à própria perso-
nalidade. Discuta a importância 
da escolha dessas imagens, como 
determinar a legenda para elas, 
quais obras devem preferencial-
mente estar acompanhadas de 
imagens (a foto na de Tarsila 
etc.). Pontue, ainda, o fato de 
os feitos/obras mais importantes 
serem comumente mencionados, 
assim como as datas e locais em 
que foram produzidos. Se possí-
vel, trabalhe de forma interdisci-
plinar com o professor de Artes. 
Para aprofundar a história das 
obras e o contexto de produção 
de Tarsila do Amaral, visite com 
os alunos o site ofi cial da artista:
<www.tarsiladoamaral.com.br/
index_frame.htm>.
• P1 Relacionar a biografi a 
ao seu contexto e produção 
(interlocutores, fi nalidade, 
lugar e momento em que se 
dá a interação) e suporte de 
circulação original (objetos 
elaborados especifi camente 
para a escrita, como livros, 
revistas, suportes digitais).
• P2 Estabelecer conexões
entre o texto e os 
conhecimentos prévios, 
vivências, crenças e valores.
4
1
3
2
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 168 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP 
• P10 Identifi car possíveis 
elementos constitutivos da 
organização interna de um 
gênero: relato com começo, 
meio e fi m com os dados 
relevantes da vida do biografado 
em ordem cronológica.
• P11 Examinar em textos 
diferentes construções que 
fazem referência a lugar 
(advérbios, locuções adverbiais, 
orações adverbiais) para 
compreender seus usos.
• P12 Examinar em textos 
diferentes construções que 
fazem referência a tempo(advérbios, locuções adverbiais, 
orações adverbiais) para 
compreender seus usos.
Capivari
Capital paulista
Paris
Paris
Paris
São Paulo
Após visita à União Soviética
No Brasil
Brasil
Diário de São Paulo
São Paulo
Livraria Martins Editora
Museu de Arte Moderna do
Rio de Janeiro (MAM/RJ) e
Museu de Arte Contemporânea
da Universidade de São Paulo 
(MAC/USP)
São Paulo
1886
1916
1920
1922
1923
1925
1933
1924
1929
1936
1954
1956
1969
1973
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L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 6O ANO 169 
Ao explorar a nota biográfica 
sobre Vinicius de Moraes, traga 
para a sala de aula poemas e can-
ções para que os alunos possam 
conhecer melhor sua obra. Se 
possível, exiba o documentário 
Vinicius (direção de Miguel Faria 
Jr., Brasil, 2005) e promova uma 
discussão sobre como aspectos 
biográfi cos são tratados em ou-
tras linguagens, como a do cine-
ma e a da televisão.
Outras informações podem ser 
obtidas no site:
• <www.viniciusdemoraes.com.br>.
• P3 Recuperar informações 
explícitas.
• P5 Articular os episódios 
narrados em sequência temporal 
para estabelecer a coesão.
• P11 Examinar em textos 
diferentes construções que 
fazem referência a lugar 
(advérbios, locuções adverbiais, 
orações adverbiais) para 
compreender seus usos.
• P12 Examinar em textos 
diferentes construções que 
fazem referência a tempo 
(advérbios, locuções adverbiais, 
orações adverbiais) para 
compreender seus usos.
X X
no colégio
em
em
na
até
ano em que
de volta
onde
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 170 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP 
A partir de
em
até quando
década
últimos
em
Port6ºAnoParte2PROF.indd 170Port6ºAnoParte2PROF.indd 170 9/16/10 1:10 PM9/16/10 1:10 PM
L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 6O ANO 171 
Nessa atividade, pretende-se tra-
balhar com uma biografi a mais 
longa, mais detalhada. Seria in-
teressante pedir aos alunos que 
pesquisem e tragam para a aula 
livros de biografi a de personalida-
des, para deixar claro que não há 
uma extensão para esse gênero: 
existem tanto biografi as curtas, 
como as lidas anteriormente, 
quanto mais longas, como esse 
trecho de livro.
Retome e discuta com eles o fato 
de que a biografi a é um relato 
(muitas vezes extenso) dos epi-
sódios da vida de uma pessoa. É 
possível encontrar nas biografi as 
opiniões, depoimentos, fotogra-
fi as, interpretações do historiador 
ou jornalista etc.
Assista com os alunos ao vídeo 
e levante comentários sobre ele.
Antes da leitura do texto, con-
verse sobre quem é o autor (o 
jornalista Celso de Campos Jr.) e 
o público-alvo da biografi a (por 
exemplo, adultos interessados em 
Adoniran Barbosa ou na história 
da canção no Brasil). Se possí-
vel, escute com os alunos alguma
• P1 Relacionar a biografi a 
ao seu contexto e produção 
(interlocutores, fi nalidade, 
lugar e momento em que se 
dá a interação) e suporte de 
circulação original (objetos 
elaborados especifi camente 
para a escrita, como livros, 
revistas, suportes digitais). 
• P2 Estabelecer conexões
entre o texto e os 
conhecimentos prévios, 
vivências, crenças e valores.
Port6ºAnoParte2PROF.indd 171Port6ºAnoParte2PROF.indd 171 9/16/10 1:10 PM9/16/10 1:10 PM
 172 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP 
música de Adoniran para que 
possam compreender o porquê de
ele ter sido escolhido pelo jor-
nalista. Pergunte também como 
acham que o jornalista investigou 
a vida do compositor brasileiro, 
durante quanto tempo etc.
Leia o texto com eles e discuta 
a importância do modo como os 
eventos narrados são apresenta-
dos para o leitor.
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L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 6O ANO 173 
Port6ºAnoParte2PROF.indd 173Port6ºAnoParte2PROF.indd 173 9/16/10 1:10 PM9/16/10 1:10 PM
 174 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP 
Peça aos alunos que retomem o 
texto para responder às questões. 
Chame a atenção deles para a 
importância da precisão de da-
tas e lugares – atentando para 
os marcadores de tempo e lugar, 
bem como para os eixos coesivos 
do texto – para que se dê maior 
credibilidade à biografi a.
• P2 Estabelecer conexões
entre o texto e os 
conhecimentos prévios, 
vivências, crenças e valores.
• P3 Recuperar informações 
explícitas.
Resposta pessoal
Resposta pessoal
Não, pois o foco é na infância, nas brincadeiras, 
na chegada do biografado à escola etc.
Brincar, especialmente na rua e na natureza.
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L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 6O ANO 175 
• P3 Recuperar informações 
explícitas.
Fernando Rubinato
Alice Ainez Ângelo FranciscoAntônia 
Helena
Emma Rubinato
Não. A vida do garoto foi difícil do ponto de vista da falta 
de recursos, da falta de escola, da falta de uma educação 
privilegiada, mas não do da família, sempre presente, 
trabalhadora, carinhosa, cuidadosa com ele.
“Torceu o nariz quando viu sua nova casa, uma moradia coletiva, 
espécie de cortiço à moda antiga”; “a pior notícia possível era 
frequentar os bancos escolares”; “era convidado a bater papo 
com seu Ladeira”; “o boletim de notas vinha sempre em branco”; 
“levou uma surra memorável de dona Emma”; “‘Agora você vai 
trabalhar’, lhe disse o pai”.
Jogar futebol com bola de meia, nadar no ribeirão, jogar bola de gude.
Port6ºAnoParte2PROF.indd 175Port6ºAnoParte2PROF.indd 175 9/16/10 1:10 PM9/16/10 1:10 PM
 176 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP 
• P4 Inferir o sentido de palavras 
ou expressões a partir do 
contexto ou selecionar a 
acepção mais adequada
em verbete de dicionário
ou enciclopédia.
• P5 Articular os episódios 
narrados em sequência temporal 
para estabelecer a coesão.
• P11 Examinar em textos 
diferentes construções que 
fazem referência a lugar 
(advérbios, locuções adverbiais, 
orações adverbiais) para 
compreender seus usos.
• P12 Examinar em textos 
diferentes construções que 
fazem referência a tempo 
(advérbios, locuções adverbiais, 
orações adverbiais) para 
compreender seus usos.
O diretor da escola
Zero Em ValinhosNasceu no dia 6 de agosto.
Até os 8
No ribeirão e no 
pátio das olarias 
de Valinhos
Crescia descalço e levado da 
breca; nadava e jogava bola.
8 anos Jundiaí
A família mudou-se para 
Jundiaí, porque o pai perdeu 
o emprego. Lá fez novos 
amigos e brincava.
10 anos Jundiaí
Foi obrigado a frequentar a 
escola por decisão do prefeito 
da cidade.
13 anos Jundiaí
O pai o tirou da escola porque 
não assistia às aulas e decidiu 
que ele ia trabalhar.
Procurava fazer pequenos serviços.
Fernando e Emma decidiram não ter mais fi lhos.
João Rubinato crescia, sem sapatos e fazendo muita molecagem.
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L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 6O ANO 177 
Leia com os alunos a segunda 
parte da biografi a de Adoniran 
Barbosa, esclarecendo, sempre 
que necessário, as referências 
feitas no texto a aspectos des-
conhecidos para eles, bem como 
as expressões típicas da época e 
a variedade linguística falada no 
meio em que o artista vivia.
Não gostou quando viu sua nova casa.
Resposta pessoal. Possivelmente trabalhar.
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 178 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP 
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L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 6O ANO 179 
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 180 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP 
Peça aos alunos que retomem o 
texto para responder às questões 
propostas.
• P3 Recuperar informações 
explícitas.
Resposta pessoal
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L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 6O ANO 181 
• P3 Recuperar informações 
explícitas.
Resposta pessoal. Ele queria sucesso, mas este durou pouco, 
já que depois do Carnaval foi despedido.
O subtítulo aponta para o fato de João Rubinato ter várias 
profi ssões que o faziam caminhar pelas ruas dos municípios 
citados no trecho, como entregar marmitas e vender objetos.
O subtítulo se refere a como João Rubinato transformou-se 
em Adoniran Barbosa, por isso tal ação recebe o nome de 
“decolagem”, mudança positiva na vida.
Parece que Adoniran vai se tornar cantor de samba, 
mas ainda não tem trabalho fi xo.
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 182 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP 
• P1 Relacionar a biografi a 
ao seu contexto e produção 
(interlocutores, fi nalidade, 
lugar e momento em que se 
dá a interação) e suporte de 
circulação original (objetos 
elaborados especifi camente 
para a escrita, como livros, 
revistas, suportes digitais). 
• P2 Estabelecer conexões
entre o texto e os 
conhecimentos prévios, 
vivências, crenças e valores.
A descoberta de sua vocação musical.
Vai aos programas de auditório nas estações de rádio; tenta 
aproximar-se dos profi ssionais do rádio e fazer amizade com eles; 
participa de programas como cantor e do concurso de músicas de 
Carnaval com “Dona boa”.
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L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 6O ANO 183 
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 184 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP 
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L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 6O ANO 185 
As questões retomam a trajetó-
ria de Adoniran rumo ao sucesso. 
Embora os fatos destacados se-
jam ilustrativos dela, não deixe 
de ouvir as opiniões dos alunos, 
contextualizando-as e validando-
-as, desde que apresentadas com 
coerência argumentativa. Se jul-
gar oportuno, peça que procurem 
no texto as referências elogiosas 
ao ator que possam ilustrar o até 
certo ponto surpreendente suces-
so de Adoniran.
Houve mudanças para melhor, já que ele passou a fazer o que gostava.
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 186 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP 
• P3 Recuperar informações 
explícitas.
• P10 Identifi car possíveis 
elementos constitutivos da 
organização interna de um 
gênero: relato com começo, 
meio e fi m com os dados 
relevantes da vida do biografado 
em ordem cronológica.
O personagem infantil Barbosinha Mal-Educado da Silva e os ganhos 
salariais: dos 20 mil-réis de cachê por programa para 500 mil-réis mensais, 
depois 800 cruzeiros, 2 mil cruzeiros e 2.500 cruzeiros.
Não aconteceu nenhum sucesso.
Ao sucesso profi ssional de Adoniran no Carnaval de 1936 
e ao entusiasmo da ainda garota Olga pelo ídolo do rádio.
A fi lha do casal, Maria Helena, que, depois, foi adotada pelos tios 
Ainez e Eurico.
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2
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L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 6O ANO 187 
Sugere-se que a pesquisa seja 
realizada em grupos. Oriente os 
alunos para procurarem, na inter-
net, em revistas, livros, enciclo-
pédias, informações sobre a vida 
de Adoniran de 1945 até seus 
últimos dias. Após a apresenta-
ção da pesquisa de cada grupo, 
proponha à turma que reúna as 
informações que julgar mais im-
portantes e ajude-os a elaborar 
um texto coletivo, que será trans-
crito na página 151.
e
f
g
d
a
b
c
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 188 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP 
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L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 6O ANO 189 
Vá colhendo aleatoriamente as 
observações, corretas ou não, que 
os alunos fi zerem. Em seguida, 
selecione lógica e corretamente 
esses elementos, tais como:
• critérios para escolha do bio-
grafado: pessoa conhecida ou 
desconhecida, viva ou morta, 
jovem, adulta, idosa;
• acontecimentos marcantes da 
vida dessa pessoa;
• seleção do aspecto caracterís-
tico do biografado a ser explo-
rado na biografi a;
• fontes que serão usadas para 
coleta de informações: depoi-
mentos, relatos escritos, fotos, 
vídeos, fi lmes;
• nome ou apelido do biografado;
• ordem cronológica dos aconte-
cimentos na vida do biografa-
do: local e data de nascimento;
fases de escolaridade; profi s-
sões exercidas no passado e
no presente;
• fatos relevantes ocorridos na 
vida do biografado, com depoi-
mentos, observações e comentá-
rios de pessoas próximas a ele;
• P7 Planejar a produção da 
biografi a: seleção de dados 
da vida e levantamento de 
iconografi a do biografado.
É preciso buscar informações em diferentes fontes: documentos, 
publicações diversas, entrevistas, fotos etc.
Resposta pessoal
Resposta pessoal
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 190 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP 
• P5 Articular os episódios 
narrados em sequência temporal 
para estabelecer a coesão.
• P7 Planejar a produção da 
biografi a: seleção de dados 
da vida e levantamento de 
iconografi a do biografado.
• P10 Identifi car possíveis 
elementos constitutivos da 
organização interna de um 
gênero: relato com começo, 
meio e fi m com os dados 
relevantes da vida do biografado 
em ordem cronológica.
• P13 Relatar fatos resgatados 
de memória pessoal ou a partir 
de depoimentos recolhidos, 
respeitando a sequência 
temporal e causal.
• entrevistas com o biografado, 
se vivo, ou com pessoas próxi-
mas a ele, se morto;
• anotações por escrito ou, mais 
facilmente, por gravação, com 
a devida autorização do entre-
vistado;
• transcrição das gravações pelos 
entrevistadores, preferencial-
mente, anotando dúvidas e de-
grafadas que eles sugerirem. Os 
itens “O que você sabe sobre ela?” 
e “O que mais deseja saber?” po-
dem encabeçar o planejamento, 
uma vez que os conteú dos de 
um não se confundem com os 
do outro. O que se sabe vai exi-
gir confi rmação, e o que se de-
seja saber, pesquisa, entrevista,
depoimento, leitura etc.
clarações pouco claras, a serem 
esclarecidas em outra entrevista.
É conveniente e oportuno que
na fase de planejamento dos
exercícios de produção escrita 
os alunos sejam bem orientados,
assim como suas dúvidas e di fi -
cul dades satisfatoriamente resol-
vidas. Em princípio, contemple
todas as pessoas a serem bio-
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L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 6O ANO 191 
A propósito dos “recursos neces-
sários à coleta de informações”, 
diga aos alunos que fotos, do-
cumentos e objetos pessoais que 
reforcem a relevância dos relatos 
são bem-vindos.
Finalmente, conduza a elaboraçãodos exercícios sem desconsiderar 
as fases de leitura de originais 
feita por você, de orientações 
para necessárias reorganizações e 
reelaboração de partes do texto, 
de emprego correto dos tempos 
verbais e dos marcadores de tem-
po e lugar.
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 192 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP 
Faça, com os alunos, uma avalia-
ção do trabalho realizado e dos 
resultados obtidos. É fundamental 
que tomem consciência dos co-
nhecimentos conquistados. Por 
isso, converse com eles sobre as 
atividades desenvolvidas e peça 
que falem sobre o que aprende-
ram e revejam as atividades que 
fi zeram. Essa conversa certamen-
te lhe fornecerá elementos que, 
com a observação e análise dos 
textos produzidos, possibilitarão 
retomar pontos ainda não com-
preendidos por eles.
• P8 Produzir biografi a, 
levando em conta o gênero 
e seu contexto de produção, 
estruturando-o de maneira 
a garantir a relevância das 
partes em relação ao tema e 
aos propósitos do texto e a 
continuidade temática.
• P9 Revisar e editar a biografi a, 
focalizando os aspectos 
estudados na análise e refl exão 
sobre a língua e a linguagem.
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L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 6O ANO 193 
O objetivo desta Unidade é per-
ceber, no gênero canção, os elos 
entre “melodia” e “letra”. Esses 
elos são os responsáveis diretos 
pelos sentimentos que as canções 
nos despertam. Outros elementos 
podem entrar nas considerações 
(do universo musical, como o rit-
mo; do literário, como os procedi-
mentos poéticos ou as fi guras de 
linguagem das letras; do contexto 
em que o compositor e as can-
ções se inserem).
Se achar necessário, leve para 
essa “primeira conversa” músicas 
ocidentais e orientais, com ritmos 
diferentes. Assim você poderá 
ajudar os alunos a compreender 
que as músicas e canções mudam 
dependendo do tempo e lugar, 
uma vez que estão relacionadas 
às diferentes culturas.
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 194 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP 
É importante que os alunos dis-
cutam e percebam, por meio do 
vídeo, que a canção é um gênero 
resultante do trabalho com dois 
tipos de linguagem: a verbal (da
letra da canção) e a musical
(do ritmo e da melodia). O “cho-
rinho” e o “frevo de rua” são 
mú sicas que utilizam instrumen-
tos específicos para combinar 
determinados sons em um tempo 
es pecífi co. O frevo de rua é dife-
rente dos outros tipos de frevo, 
justamente pela ausência da letra.
O termo “canção”, em “samba-
-canção” e “frevo-canção”, apon-
ta justamente para a introdução 
da letra na materialidade musical 
(rítmica e melódica). O frevo-can-
ção, por exemplo, tem forte in-
trodução orquestral (herdeira dos 
frevos de rua), mas é seguida de 
uma letra de canção. Tal compa-
ração é importante para que os 
alunos construam um conceito 
inicial do gênero “canção”.
Proponha aos alunos que pesqui-
sem em enciclopédias ou sites os 
instrumentos que auxiliam na 
composição da melodia.
• P64 Ouvir gravações
de canções.
• P68 Trocar impressões.
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L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 6O ANO 195 
No frevo de rua, por exemplo, os 
instrumentos são metálicos (pis-
tões, trombones), ao passo que 
o samba-canção apresenta forte 
marcação rítmica de instrumentos 
como o pandeiro e o tambor.
No trabalho com o gênero canção, 
em sala de aula, é fundamental 
que os alunos percebam as rela-
ções e interações entre a letra 
e a melodia e discutam sobre o 
processo de produção e circulação 
desse gênero.
Aproveite a conversa com os alu-
nos para conhecer um pouco so-
bre seus gostos musicais e sobre 
o que sabem a respeito do gênero 
canção e dos meios de distribui-
ção da canção em sua comunida-
de: rádio, televisão, bares, res-
taurantes, supermercados, celular, 
computador, jogos eletrônicos etc. 
Peça aos alunos que falem sobre 
suas canções e artistas preferi-
dos, os shows que frequentam, as 
canções que compõem as trilhas 
sonoras de novelas e fi lmes etc.
• P53 Estabelecer conexões
entre o texto e os 
conhecimentos prévios, 
vivências, crenças e valores.
• P68 Trocar impressões.
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 196 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP 
Ao explorar o gênero canção, é 
importante que os alunos escu-
tem e apreciem a letra e a melo-
dia sem estar de posse da letra. 
Como o trabalho com a compre-
ensão oral é essencial, torna-se 
necessário (algumas vezes) as-
sistir ao vídeo mais de uma vez. 
Antes de fazer os alunos acompa-
nhar as letras das canções incluí-
das no livro, discuta com eles os 
suportes e as mídias em que elas 
são encontradas: revistas, song-
books, sites específi cos, encartes 
de CD, tela da televisão em progra-
mas de auditório ou em karaokês. 
Enfi m, essa é uma boa oportuni-
dade para que eles compreendam 
o processo de distribuição da 
canção na sociedade brasileira.
• P53 Estabelecer conexões
entre o texto e os 
conhecimentos prévios, 
vivências, crenças e valores.
• P64 Ouvir gravações de 
canções.
• P65 Assistir a DVDs ou a 
espetáculos musicais.
• P68 Trocar impressões.
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L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 6O ANO 197 
Oriente os alunos para que acom-
panhem a letra das canções e ob-
ser vem estes procedimentos e
as pectos do vídeo:
• Dicção do vocalista e caracterís-
ticas da voz: aguda, grave, mais 
grave, intensa, mais intensa ou 
menos intensa, potente, afi na-
da, bem entoada, agradável aos 
ouvidos, modulada e harmoni-
zada com a letra da canção.
• Arranjo e acompanhamento mu-
sical contribuem, embelezam e 
enriquecem a interpretação?
• P52 Relacionar a canção ao 
seu contexto de produção 
(interlocutores, fi nalidade, 
lugar e momento em que se 
dá a interação) e suporte de 
circulação original (objetos 
elaborados especialmente para 
a escrita, como livros, revistas, 
suportes digitais).
Da satisfação de quem ama por ter encontrado a pessoa amada.
Ao público jovem e adulto apaixonado por alguém 
e/ou apreciador de músicas românticas.
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 198 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP 
• P55 Inferir, a partir de elementos 
presentes no próprio texto, o uso 
de palavras ou expressões de 
sentido fi gurado.
• P56 Interpretar o ponto de vista 
do eu lírico.
• P59 Identifi car possíveis 
elementos constitutivos
da organização interna da
letra da música: refrão, repetição 
de estrofes. 
• P60 Reconhecer o emprego
de linguagem fi gurada
e compreender os
sentidos conotados.
“Demorei muito pra te encontrar”; “Tava cansado de me preocupar / 
Quantas vezes eu dancei / E tantas vezes que eu só fi quei /
Chorei, chorei”.
Repetição. A oração “Eu quero só você” aparece várias vezes na letra 
(e mais ainda durante a interpretação).
A repetição procura salientar tanto o tema da canção quanto a 
melodia a ser gravada por quem a ouve. Trata-se de um recurso 
de memorização da canção.
O verso informa que o eu lírico várias vezes não foi bem-sucedido; 
ou seja, se deu mal, não se saiu bem.
Ajude os alunos a perceber a re-
lação do refrão com o título da 
canção. Permita-lhes também que 
comentem os múltiplos sentidos 
que a repetição

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