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116 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP Port6ºAnoPROF.indd 116Port6ºAnoPROF.indd 116 9/16/10 1:03 PM9/16/10 1:03 PM L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 6O ANO 117 • P69 Relacionar a carta ao seu contexto de produção (interlocutores, fi nalidade, lugar e momento em que se dá a interação) e suporte de circulação original (objetos elaborados especialmente para a escrita, como livros, revistas, papéis administrativos, periódicos, documentos em geral). Antes de iniciar a questão 2, ex- plique aos alunos o sentido do termo “papel social”, conforme está definido na orientação à página 114. Caio Caio Roberto Caio Namorado Representante de sala Leitor do jornal onde a carta foi publicada. Consumidor Gabi Dona Elisa André Garcia e demais leitores do jornal. Empresa de Alimentos Doce D+ Namorada Diretor da escola Leitor do jornal Produzir e vender alimentos. Expressar amor. Solicitar autorização para a nova eleição a representante de classe. Expressar opinião sobre texto lido no jornal. Fazer reclamação de produto estragado e solicitar a troca. Port6ºAnoPROF.indd 117Port6ºAnoPROF.indd 117 9/16/10 1:03 PM9/16/10 1:03 PM 118 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP • P76 Identifi car possíveis elementos constitutivos da organização interna de uma carta: data, invocação, explanação do assunto, fecho e assinatura. • P69 Relacionar a carta ao seu contexto de produção (interlocutores, fi nalidade, lugar e momento em que se dá a interação) e suporte de circulação original (objetos elaborados especialmente para a escrita, como livros, revistas, papéis administrativos, periódicos, documentos em geral). A questão 3 objetiva levar os alu- nos a recordar os elementos cons- titutivos da organização interna das cartas. Se tiverem difi culda- de, ajude-os perguntando: “Como cada carta começa?”, “O que está escrito depois do local e da data?”, “Como as cartas são encerradas?”, “Antes da assinatura, há algo se- melhante em todas?”. Se constatar difi culdade deles em responder à questão 4, ajude-os perguntando: “O assunto é o mes- mo?”, “O papel social dos inter- locutores é igual?”, “O objetivo é o mesmo?”, “A linguagem usada é a mesma?”, “Por que a lingua- gem da carta 1 é diferente da das demais?”. Na questão 5, espera-se que os alunos concretizem a ideia de que escolhemos gêneros e linguagem mais ou menos formal, de acordo com nosso objetivo comunicati- vo, segundo nosso interlocutor e o papel social que assumimos. Sim, de acordo com o papel social que assumimos e de acordo com nosso interlocutor, usamos registros de linguagem diferentes: ora mais formal, ora mais informal. Na carta para a namorada, com quem tem uma relação pessoal e mais íntima, por exemplo, Caio usa o pronome de tratamento “você”, gírias ou expressões informais (levar cano; Nossa!; estou sempre ligado em você), despede-se com “um beijo” e, em certas passagens, chega a reproduzir, de certa forma, a linguagem falada (he he). Já na carta que escreve para a diretora da escola, com quem mantém uma relação hierárquica, usa o pronome de tratamento formal “a senhora”, verbos no futuro simples (terei de mudar; estarei à disposição) e uma despedida formal (desde já agradeço sua atenção). Isso também acontece com a carta à indústria, com quem Caio estabeleceu uma relação comercial. Todos os textos são cartas. À exceção da carta de leitor, os demais têm local e data, vocativo, conclusão e assinatura. Três foram escritos pela mesma pessoa: Caio. O assunto, o papel social dos interlocutores, a fi nalidade das cartas. Em cada carta de Caio, ele assume um papel social diferente. A linguagem também difere: nas cartas 1 e 4 usa-se uma linguagem mais informal do que nas demais. Aproveite esta atividade para comentar o conteúdo das cartas e sua possível motivação. Você pode fazer perguntas sobre a carta 3: “Em resposta a que o leitor teria escrito uma carta como essa?”, “O que seria defendido nesse texto publicado?”, “Que argumentos o autor poderia ter usado para defender sua ideia?”, “E o autor da carta, que ideia defende?”, “Que argumentos usa?”. Port6ºAnoPROF.indd 118Port6ºAnoPROF.indd 118 9/16/10 1:03 PM9/16/10 1:03 PM L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 6O ANO 119 • P76 Identifi car possíveis elementos constitutivos da organização interna de uma carta: data, invocação, explanação do assunto, fecho e assinatura. • P69 Relacionar a carta ao seu contexto de produção (interlocutores, fi nalidade, lugar e momento em que se dá a interação) e suporte de circulação original (objetos elaborados especialmente para a escrita, como livros, revistas, papéis administrativos, periódicos, documentos em geral). As atividades 3 e 4 visam a forne- cer informações importantes sobre o Código de Defesa do Consumidor. Quanto mais os alunos conhecerem as situações sociais em que os tex- tos são lidos ou escritos, melhor os compreenderão e mais condi- ções terão de fazer as escolhas adequadas para escrevê-los. Além disso, antes de escrever um texto, é preciso garantir que temos co- nhecimentos sufi cientes sobre o gênero adequado à situação de comunicação e sobre o tema que será abordado, pois, se nos falta informação, faltarão também as palavras para escrevê-lo. Assim, ofereça para leitura diver- sos textos no gênero escolhido, para que eles se familiarizem com sua forma composicional. Ofereça também textos com as informa- ções e os conteúdos que, em ge- ral, são expressos nesse gênero. Antes da leitura do primeiro texto, levante os conhecimentos prévios dos alunos, perguntando-lhes se já ouviram falar dessa lei e o que sabem sobre ela. 2 4 3 1 Port6ºAnoPROF.indd 119Port6ºAnoPROF.indd 119 9/16/10 1:03 PM9/16/10 1:03 PM 120 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP • P69 Relacionar a carta ao seu contexto de produção (interlocutores, fi nalidade, lugar e momento em que se dá a interação) e suporte de circulação original (objetos elaborados especialmente para a escrita, como livros, revistas, papéis administrativos, periódicos, documentos em geral). Ainda explorando o contexto de produção das cartas de recla- mação, o objetivo da ativida- de 4 é levar ao conhecimento dos alunos seus direitos como consumidores. De acordo com as indicações do Referencial de expectativas para o desenvolvimento da competência leitora e escritora no Ciclo II do Ensino Fundamental (p. 12-21), antes de começar a ler o texto com os alunos, faça oralmente uma atividade de levantamento de conhecimentos prévios e de hipóteses acerca do conteúdo do texto. Para isso, poderão ser fei- tas perguntas como: • “Vocês vão ler uma continuação do texto ‘Essa turma ninguém passa para trás’. O que vocês imaginam que há nele?” • “Observem as imagens e os sub- títulos. Vocês acham que eles ajudam a confi rmar a resposta dada à pergunta anterior?” • “Por que você imagina que o título do texto de onde foram extraí dos esses trechos é ‘Essa turma ninguém passa para trás?’”. A T D Segundo o texto, “ela é a prova do lugar e da data em que você comprou o produto. Se tiver algum defeito, é o único jeito de provar que a compra foi feita naquela loja”. Port6ºAnoPROF.indd 120Port6ºAnoPROF.indd 120 9/16/10 1:03 PM9/16/10 1:03 PM L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 6O ANO 121 • “Será que a leitura do texto pode contribuir para sua vida? Como?” • “Vocês sabem qual é a diferen- ça entre ‘produto’ e ‘serviço’?” Segundo o dicionário, produto é aquilo que é produzido para venda no mercado. Quando se vende um produto, vende-se um objeto. Quandose vende um serviço, vende-se um tra- balho. Neste caso, o consumi- dor não paga por um objeto, mas para que alguém faça algo para ele, como o conserto de um eletrodoméstico, o envio de um documento por moto- boy, uma consulta médica etc. Port6ºAnoPROF.indd 121Port6ºAnoPROF.indd 121 9/16/10 1:03 PM9/16/10 1:03 PM 122 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP Port6ºAnoPROF.indd 122Port6ºAnoPROF.indd 122 9/16/10 1:03 PM9/16/10 1:03 PM L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 6O ANO 123 Port6ºAnoPROF.indd 123Port6ºAnoPROF.indd 123 9/16/10 1:03 PM9/16/10 1:03 PM 124 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP • P71 Inferir o sentido de palavras ou expressões a partir do contexto ou selecionar a acepção mais adequada em verbete de dicionário ou de enciclopédia. • P72 Trocar impressões com outros leitores a respeito dos textos lidos. Teve, pois, por ser advogado, o tio de Zé Carlos conhecia as leis que protegem o consumidor e pôde orientar seu sobrinho sobre como defender seus direitos. x x x Port6ºAnoPROF.indd 124Port6ºAnoPROF.indd 124 9/16/10 1:03 PM9/16/10 1:03 PM L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 6O ANO 125 O fato de a reclamação ser baseada num direito implica escolhas lexi- cais (palavras que indicam ordem, dados que comprovem o relato dos fatos etc.) e gramaticais (tempos verbais, como o imperativo ou os pretéritos) específi cas, pois, além de reclamar, o consumidor que se sente lesado sabe que pode exigir uma compensação do fornecedor do produto ou do serviço, mas, ao mesmo tempo, que precisa ter provas de que tem esse direito. Para que uma reclamação surta efeito, portanto, é preciso estar a par dos diferentes aspectos que envolvem o contexto de produção desse tipo de carta. Não. Em geral, exigimos quando sabemos que estamos solicitando algo a que acreditamos ter direito e, portanto, que o outro não pode se recusar a nos atender. Nesses casos, não nos preocupamos tanto que nosso pedido soe como uma ordem. Por outro lado, quando pedimos, o outro tem o direito de se recusar a nos atender. Assim, temos de ser mais cordiais e educados, para garantir que nossa demanda não pareça uma ordem antipática e autoritária. Ele exigiu a troca porque sabia que se tratava de um direito que ele tinha e não de um favor que o fornecedor lhe faria. Anotar o nome de quem o atendeu. Atualmente, os atendentes também nos fornecem um número de protocolo que deve ser anotado. Port6ºAnoPROF.indd 125Port6ºAnoPROF.indd 125 9/16/10 1:03 PM9/16/10 1:03 PM 126 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP P71 Inferir o sentido de palavras ou expressões a partir do contexto ou selecionar a acepção mais adequada em verbete de dicionário ou de enciclopédia. Na questão 5, como a justifi cati- va da resposta não está explícita no texto, ajude os alunos, se não conseguirem responder. A atividade 5 objetiva fazer um diagnóstico da turma. Após a lei- tura da primeira produção da car- ta feita pelos alunos, podem-se escolher quais atividades aqui propostas devem ser priorizadas e, eventualmente, quais as com- plementares oferecidas por outros materiais (por exemplo, pelo livro didático) deverão ser feitas por eles para escreverem cartas mais adequadas e convincentes. No fi nal desta parte da Unidade, os alunos – já tendo construído novos conhecimentos sobre o gê- nero e sobre outros aspectos en- volvidos na elaboração de textos – farão uma revisão dessa carta e, então, com você, terão condições de constatar quanto avançaram e quanto ainda precisam avançar. Sua avaliação pode se pautar no quadro que aparece na ativi- dade 10. Você deverá mandar uma carta com aviso de recebimento. Assim terá uma prova de que fez a reclamação no prazo e de que o fornecedor a recebeu. Porque a lei estipula um prazo para fazer a reclamação. Se esta for feita depois do prazo, o consumidor perde seu direito de reclamar e de ser ressarcido de eventual prejuízo. Port6ºAnoPROF.indd 126Port6ºAnoPROF.indd 126 9/16/10 1:03 PM9/16/10 1:03 PM L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 6O ANO 127 • P77 Examinar em textos o uso de tempos verbais no eixo do presente para reconhecer os eventos anteriores e posteriores a esse tempo (pretérito perfeito/ futuro do presente). • P70 Estabelecer conexões entre o texto e os conhecimentos prévios, vivências, crenças e valores. • P76 Identifi car possíveis elementos constitutivos da organização interna de uma carta: data, invocação, explanação do assunto, fecho e assinatura. O objetivo da atividade 6 é re- tomar os principais aspectos da forma composicional das cartas em geral (vistos em unidades an- teriores: data, saudação, despedi- da e assinatura), bem como fazer uma síntese do que foi discutido até o momento. Além da retomada e da síntese, esta atividade visa também a levar o aluno a observar alguns aspectos específi cos das cartas de reclamação: • no início da carta: endereça- mento à empresa ou aos cui- dados de um profi ssional es- pecífi co; • o assunto principal: relato do problema e a solicitação (ou exigência) de uma solução; • no corpo do texto: a linguagem e as expressões formais de sau- dação e despedida. Normalmente, iniciam-se com data e uma saudação formal como “Prezados senhores”. Na parte central das cartas de reclamação há um relato das circunstâncias em que a pessoa se sentiu prejudicada. Em geral, são encerradas com o autor exigindo providências e, em seguida, há a despedida (que normalmente contém alguma demanda) e a assinatura. Port6ºAnoPROF.indd 127Port6ºAnoPROF.indd 127 9/16/10 1:03 PM9/16/10 1:03 PM 128 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP • P76 Identifi car possíveis elementos constitutivos da organização interna de uma carta: data, invocação, explanação do assunto, fecho e assinatura. Se considerarmos um modelo pa- drão para as cartas de reclama- ção, poderíamos dizer que o tema dos parágrafos centrais pode se apresentar na seguinte ordem: • 1o relato do surgimento do pro- blema (e, se for o caso, de seu agravamento); • 2o descrição da situação atual; • 3o pedido (ou exigência) de solução. Se os alunos demonstrarem difi - culdade para fazer esta atividade, ajude-os escrevendo o nome das partes da carta na lousa. Para que a tarefa tenha sentido, é impor- tante colocar esses nomes fora da ordem em que aparecem na carta. Data Nome da empresa/setor Saudação Relato do que aconteceu Como está a situação atual Exposição da reclamação do conumidor Fórmula de fi nalização Assinatura Port6ºAnoPROF.indd 128Port6ºAnoPROF.indd 128 9/16/10 1:03 PM9/16/10 1:03 PM L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 6O ANO 129 • P77 Examinar em textos o uso de tempos verbais no eixo do presente para reconhecer os eventos anteriores e posteriores a esse tempo (pretérito perfeito/ futuro do presente). O objetivo da questão 3 é, ao mesmo tempo que se observa o uso dos tempos verbais, analisar com os alunos como se pode de- senvolver o assunto principal da carta. Em cada uma das partes da car- ta predominarão tempos verbais distintos. Portanto, antes desta atividade, avalie a necessidade de recapitular a função e o empre- go dos principais tempos verbais com os alunos. Pode-se usar o li- vro didático adotado pela escola. Aproveite esta atividade para chamar a atenção deles para o uso de informações precisas, ex- pressas, em geral, em forma de números, datas etc. Ao abordar os verbos, espera-se que eles possam, mais adiante, escrever textos com menos problemas de coesão verbal. Ou seja, que aprimorem sua capacidade de desenvolver um texto articulan-do os enunciados e estabelecendo relações temporais ou lógicas de forma clara. Os verbos no presente estão na parte em que se descreve a situação atual do produto/consumidor. A maioria dos verbos no passado está na primeira parte do texto. Esses tempos foram usados pois, nessa parte, o autor relata o que aconteceu e o que o levou a escrever a carta. Os verbos no futuro estão na parte em que se faz a exposição do que o consumidor espera que aconteça dali em diante. Port6ºAnoPROF.indd 129Port6ºAnoPROF.indd 129 9/16/10 1:03 PM9/16/10 1:03 PM 130 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP • P69 Relacionar a carta ao seu contexto de produção (interlocutores, fi nalidade, lugar e momento em que se dá a interação) e suporte de circulação original (objetos elaborados especialmente para a escrita, como livros, revistas, papéis administrativos, periódicos, documentos em geral). • P72 Trocar impressões com outros leitores a respeito dos textos lidos. • P76 Identifi car possíveis elementos constitutivos da organização interna de uma carta: data, invocação, explanação do assunto, fecho e assinatura. O objetivo da atividade 7 é ob- servar as diferenças entre cartas de reclamação, dependendo do local e do meio usado para escre- vê-las. Paralelamente, objetiva-se também apresentar aos alunos uma boa possibilidade de exercer pressão contra a pessoa ou contra a instituição que supostamente lesou o reclamante: as cartas de reclamação publicadas em jornal. Na questão 1, espera-se que o aluno perceba que o texto 1 foi enviado por e-mail e o texto 2, publicado em jornal. Nas cartas publicadas em jornal não há as formas de início e encerramen- to típicas das cartas enviadas por correio ou e-mail. Na maio- ria das vezes, antes de serem publicadas no jornal, as cartas originais sofrem cortes de tre- chos e adaptações. Na carta de jornal lida, o texto provavelmen- te foi adaptado e, em vez de 1a pessoa (eu), o relato e a soli- citação são feitos na 3a pessoa As letras maiúsculas e os negritos demonstram a irritação do autor ou são usadas para enfatizar certas ideias. Port6ºAnoPROF.indd 130Port6ºAnoPROF.indd 130 9/16/10 1:03 PM9/16/10 1:03 PM L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 6O ANO 131 (ele). Além disso, com a carta da consumidora, apresenta-se a resposta da empresa. No texto enviado por e-mail, não é preciso escrever a data, pois o pro- grama faz isso automaticamente. Para a questão 2, uma respos- ta possível seria que a publica- ção dessas cartas pode ser vista como uma espécie de prestação de serviço dos jornais a seus lei- tores, procurando cativá-los para que permaneçam fi éis ao veículo. Se os alunos apresentarem outras respostas, considere-as, desde que sejam coerentes com as razões do jornal para publicar as cartas. Resposta pessoal Resposta pessoal Port6ºAnoPROF.indd 131Port6ºAnoPROF.indd 131 9/16/10 1:03 PM9/16/10 1:03 PM 132 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP No item b, pode-se dizer que é comum os jornais procurarem a pessoa ou a instituição acusada para ouvir o outro lado da ques- tão. Isso serve como forma de pressão a favor do leitor e de- monstra um suposto compromisso ético-jornalístico, segundo o qual se deve procurar ouvir todos os diferentes ângulos da questão. Item c: Em geral, as cartas pu- blicadas em jornal contribuem para que o problema seja resol- vido em pouco tempo, pois o objetivo de quem as envia aos jornais é tornar sua reclamação pública e, com isso, pressionar o destinatário a solucionar mais rapidamente o problema. Nenhu- ma empresa deseja ter seu nome associado a uma reclamação, pois isso transmite uma imagem negativa. Assim, é do interesse dela resolver o problema quanto antes e, de preferência, divulgar a todos a resolução. Resposta pessoal Resposta pessoal Para enviar uma reclamação a uma empresa por meio de seu site, em geral deve-se clicar no link “SAC” ou no “Fale conosco”. Esses links o encaminharão à página do Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC) da empresa, onde em geral o internauta preenche um formulário com seus dados e há um espaço para inserção de uma mensagem. Se possível, leve os alunos ao laboratório de informática para que conheçam sites de empresas reais e localizem os links por onde podem enviar reclamações, dúvidas ou elogios. Para não se dispersarem diante do computador, dê-lhes tarefas claras que devem ser entregues no fi m da aula no laboratório. Peça-lhes, por exemplo, que pesquisem, uma lista com o endereço na internet de 6 empresas de produtos que estão habituados a consumir. Port6ºAnoPROF.indd 132Port6ºAnoPROF.indd 132 9/16/10 1:03 PM9/16/10 1:03 PM L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 6O ANO 133 • P75 Revisar e editar a carta focalizando os aspectos estudados na análise e refl exão sobre a língua e a linguagem. Esta atividade objetiva preparar o aluno para revisar a carta que escreveu na atividade 5. A carta 1 pode ter sido dirigida à Subprefeitura, à Secretaria de Obras ou a um jornal. Problema- tize isso com os alunos, para que percebam não ser possível saber a quem a carta foi dirigida em ra- zão da ausência do destinatário. Se possível, faça uma correção coletiva, na lousa, da carta 3 des- ta atividade, procurando com os alunos diferentes soluções para suprimir as palavras redundantes do texto. Faltam a data, a referência ao destinatário, a saudação, a despedida e a assinatura. Port6ºAnoPROF.indd 133Port6ºAnoPROF.indd 133 9/16/10 1:03 PM9/16/10 1:03 PM 134 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP Em relação à questão 2, é possí- vel que, ao fazer a correção cole- tiva na lousa, você e seus alunos encontrem soluções diferentes, porém adequadas, para os pro- blemas apresentados. Chame a atenção deles para o ex- cesso da conjunção “e” e do ad- vérbio “aí”. Muitas dessas repeti- ções podem ser eliminadas com um ponto fi nal no lugar dessas palavras. No primeiro parágrafo, por exemplo, eliminando o exces- so de conjunção “e” e do advérbio “aí”, substituindo-os por ponto fi - nal, temos: Quero reclamar sobre um defeito de aparelho que com- prei na loja SBA. Já na segunda semana, o aparelho deu defeito e começou a travar. Fui até a loja para reclamar do produto. Quando cheguei lá na loja fui mal-atendida pelos funcionários da loja... A repetição das palavras loja e defeito, por exemplo, pode ser solucionada por sua eliminação ou usando-se sinônimos ou ex- pressões que as substituam. No entanto, talvez a melhor dica seja mostrar que a carta não pre- Não. Na carta enviada por e-mail não é preciso pôr data, nem referência ao destinatário, pois o programa faz isso automaticamente. Também não é necessário deixar formas de contato, porque a empresa pode responder para o mesmo e-mail que enviou a carta. Faltam o relato do problema e uma explicitação mais clara do que o consumidor deseja. As formas de saudação e despedida são inadequadas (muito informais), assim como o parágrafo da solicitação, pois usa linguagem muito informal: rapidinho, tá (em vez de “está”), novinho, vc (em vez de “você). Port6ºAnoPROF.indd 134Port6ºAnoPROF.indd 134 9/16/10 1:03 PM9/16/10 1:03 PM L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 6O ANO 135 cisa ser longa nem prolixa para ser bem escrita. Ao contrário, mostre como, ao eliminar excessos, ela fi cou melhor. Não há necessidade de declarar que se está escrevendo para reclamar. Assim, quase toda a primeira linha pode ser eliminada. No fi m da carta, há ocorrência se- melhante (Por isso eu venho para lhe falar desse absurdo...) Aqui bastava declarar o que a au- tora considera um absurdo (Por exemplo: Consideroum absurdo meu produto não ser trocado...). Segue um exemplo de como a car- ta pode ser editada: Comprei na loja SBA um computa- dor da marca Compux. Já na se- gunda semana, deu defeito e co- meçou a travar. Fui até a loja para reclamar do produto, mas, quando cheguei lá, fui mal-atendida pelos funcionários. Um dos vendedores me disse que não seria possível trocar o computador, porque a ga- rantia estava vencida. Considero um absurdo meu produto não ser trocado e seus vendedores não terem competência para atender os clientes. Port6ºAnoPROF.indd 135Port6ºAnoPROF.indd 135 9/16/10 1:03 PM9/16/10 1:03 PM 136 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP • P75 Revisar e editar a carta focalizando os aspectos estudados na análise e refl exão sobre a língua e a linguagem. Agora que várias atividades fo- ram feitas desde a elaboração da primeira versão da carta, este é o momento de verifi car se houve a aprendizagem planejada e em que medida ainda é preciso avançar. É preciso que fi que bem claro para os alunos que a revisão é parte integrante da escrita. Assim, esta atividade tem como objetivo pro- por a revisão da carta de reclama- ção elaborada na atividade 5. A tabela oferecida na atividade deve dar aos alunos os parâme- tros necessários para sua revisão. O ideal é que, com o tempo, eles não precisem mais desse tipo de recurso externo e revisem seus textos de forma autônoma. Se possível, providencie que a carta deles seja efetivamente enviada. Depois de um tempo, pode-se consultá-los para verifi - car os resultados. Port6ºAnoPROF.indd 136Port6ºAnoPROF.indd 136 9/16/10 1:03 PM9/16/10 1:03 PM L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 6O ANO 137 O objetivo desta atividade é ativar os conhecimentos prévios dos alu- nos acerca do gênero debate e co- meçar a explorar algumas de suas especifi cidades em relação à sua forma composicional e a seu estilo. Nas questões 1 e 2, além de fazer um levantamento de co- nhecimentos prévios, tem-se como objetivo discutir com eles a importância de ter um compor- tamento adequado durante um debate. Este é o momento para, desde o início, cobrar deles uma atitude respeitosa com os cole- gas, ressaltando a necessidade de ouvir com atenção o que o ou- tro diz, esperar sua vez de falar, usar uma linguagem mais formal (e sem palavrões, é evidente!), não elevar demais o tom de voz, não fazer ataques pessoais etc. Debate Port6ºAnoPROF.indd 137Port6ºAnoPROF.indd 137 9/16/10 1:03 PM9/16/10 1:03 PM 138 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP Discussão Briga Port6ºAnoPROF.indd 138Port6ºAnoPROF.indd 138 9/16/10 1:03 PM9/16/10 1:03 PM L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 6O ANO 139 As respostas aqui assinaladas são as mais evidentes. No entanto, caso algum aluno diga, por exem- plo, que pode sim haver debate numa cena de novela ou numa aula de Educação Física, aceite a afi rmação como correta, desde que ele a justifi que convincentemente. x x x x x x x Port6ºAnoPROF.indd 139Port6ºAnoPROF.indd 139 9/16/10 1:03 PM9/16/10 1:03 PM 140 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP • P82 Assistir a programas televisivos ou a vídeos de debates. Este vídeo é a representação de dois momentos de um debate. O primeiro mostra a tentativa desor- ganizada de fazer um debate. Já o segundo retrata um modelo do gênero. Embora saibamos que, na realidade, quase nunca os debates transcorrem dessa forma, a apre- sentação de um modelo estabelece uma meta para o aluno, que pas- sará a regular seu comportamento tentando atingi-la. Repare que, no segundo, cada participante fala na sua vez, retomando a fala do outro e assumindo uma posição com argumentos sólidos. Além disso, a linguagem usada é formal, não há gritaria e as atitudes em relação aos oponentes é sempre respeitosa. Aproveite o convite feito na cena fi nal do vídeo e proponha aos alunos a continuação do debate assistido. Esse primeiro deba- te pode servir para que você faça um diagnóstico da turma. O quadro na última atividade Não. Não. Não. Não. Não. Sim. Sim. Sim. Sim. Sim. Escolher a melhor proposta para melhorar as condições ambientais da cidade. Essa proposta será enviada para um concurso promovido por uma ONG. Resposta pessoal. Espera-se que os alunos percebam que o segundo debate é o mais adequado. Port6ºAnoPROF.indd 140Port6ºAnoPROF.indd 140 9/16/10 1:04 PM9/16/10 1:04 PM L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 6O ANO 141 deste Volume pode ser usada como base para sua avaliação. Para que os alunos estejam cien- tes das metas de aprendizagem a ser alcançadas, divulgue a eles o resultado de seu diagnóstico. Não há debate se não houver po- sições contrárias a ser defendidas. Assim, há sempre uma questão polêmica envolvida no deba- te. O objetivo da atividade 2, portanto, é levar os alunos a ela- borar uma questão polêmica, sa- bendo diferenciá-la de outra que não seja de fato polêmica. Para o aluno responder aos itens e e f da questão 1, retome para a turma o sentido da expressão “papel social”, vista na atividade 2 da Parte I – Carta de reclama- ção, à página 114 deste Caderno. Com relação à escolha de pos- síveis questões para debate, é importante ressaltar que os te- mas devem ser realmente sig- nifi cativos para a turma. Pode ser algo relacionado diretamente Espera-se que o aluno perceba que para haver um bom debate é preciso que cada participante fale na sua vez, sem gritaria, retomando a fala do outro e assumindo uma posição com argumentos sólidos. Além disso, a linguagem utilizada deve ser formal e as atitudes em relação aos oponentes devem ser sempre respeitosas. Resposta pessoal Resposta pessoal Sim, porque há opiniões opostas sobre o tema. Port6ºAnoPROF.indd 141Port6ºAnoPROF.indd 141 9/16/10 1:04 PM9/16/10 1:04 PM 142 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP a eles no momento, a algum pro- blema da comunidade onde vivem ou a alguma outra questão popu- lar (nacional ou global) vibrante da atualidade, por exemplo: uma nova lei, uma nova moda, eco- logia global etc. A escolha da pergunta adequada, realmente polêmica, é fundamental para o sucesso do debate que será feito no fi m da Unidade. Sim, pois se trata de uma questão polêmica. De um lado, estariam os pais, a polícia e o poder público; de outro, os adolescentes. Algumas sugestões de respostas (pode haver outras): os pais querem controlar os fi lhos e defendê-los dos “perigos das ruas” (drogas, brigas etc.). A polícia quer diminuir a criminalidade e as ocorrências por baderna. A Prefeitura quer diminuir os gastos com vigilância noturna. Os jovens querem liberdade de ir e vir a qualquer hora. Port6ºAnoPROF.indd 142Port6ºAnoPROF.indd 142 9/16/10 1:04 PM9/16/10 1:04 PM L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 6O ANO 143 Certas questões, apesar de sus- citarem discussão, não podem ser consideradas polêmicas. Por exemplo, o racismo deve ser combatido, e ponto. Talvez cai- bam discussões sobre as formas de isso ser feito, mas nunca se deve ou não acontecer. Da mesma forma, o tema dos sem-teto pode levar a uma sé- rie de questões polêmicas, mas a questão aqui não é controversa, pois se espera uma resposta que seja uma descrição (embora des- crições nunca sejam isentas de valor) e não uma polêmica. Com relação à pergunta “O des- matamento da Amazônia deve continuar?”, é possível que algum aluno argumente que, atualmen- te, discute-se o manejo sustentá- vel e, portanto, trata-se de uma polêmica. Esse argumento pode ser refutado com a declaração de que, na pergunta, está em jogo o “desmatamento”, o que nãopressupõe o manejo sustentá- vel. Portanto, é consenso que o desmatamento, sem manejo, não pode continuar. Respostas pessoais x x x x x x x x Port6ºAnoPROF.indd 143Port6ºAnoPROF.indd 143 9/16/10 1:04 PM9/16/10 1:04 PM 144 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP • P80 Compreender criticamente os sentidos e a intencionalidade de mensagens orais veiculadas no debate. Para que haja um debate é preci- so que, além de dar sua opinião, os debatedores as justifi quem. Quanto melhor a justifi cativa, ou os argumentos, maior a probabili- dade de os debatedores ganharem novos aliados para suas teses ou conseguirem fazer seus oponen- tes mudarem de ideia. O primeiro passo para que o aluno aprenda a argumentar é levá-lo a compreender a diferença en- tre tese (opinião) e argumento (justifi cativa). Assim, o objetivo desta atividade é ajudar os alunos a discriminar as teses (ou ideias defendidas) dos argumentos que as sustentam. No trecho 1 há apenas uma afi r- mação que, por sinal, já é prati- camente consenso mundial. Aliás, mesmo que alguém discorde da afi rmação, difi cilmente assumirá isso em público. No trecho 3 só há a opinião re- lativa ao que o governo deveria fazer, mas não há justifi cativa x Port6ºAnoPROF.indd 144Port6ºAnoPROF.indd 144 9/16/10 1:04 PM9/16/10 1:04 PM L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 6O ANO 145 (argumento) que sustente a afi r- mação feita. No trecho 4 também há apenas uma opinião, sem argumentos que a sustentem. O objetivo do item c é explorar alguns organizadores textuais próprios dos textos argumenta- tivos, pois são estes que permi- tem a coesão entre a tese (ou ideia defendida) e os argumentos. Aproveite para perguntar aos alu- nos que outras palavras eles co- nhecem que tenham essa mesma função (por exemplo, porque, já que, visto que, dado que etc.)? Espera-se que, com isso, essas palavras também sejam empre- gadas no debate. x x Pois, uma vez que, por exemplo. Port6ºAnoPROF.indd 145Port6ºAnoPROF.indd 145 9/16/10 1:04 PM9/16/10 1:04 PM 146 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP No item d, como no item anterior, seria interessante perguntar aos alunos que outras palavras eles conhecem cuja função é acres- centar argumentos aos já apre- sentados e introduzir a conclusão. A questão 2 é preparatória para o debate fi nal. A escolha do tema adequado é fundamental para o sucesso do debate. De preferência, estimule-os a escolher os que per- mitam que a turma seja dividida em grupos distintos, com interes- ses contrários por desempenha- rem papéis sociais diferentes. Leve-os a escolher um tema que lhes permita representar institui- ções distintas. Por exemplo, de um lado, uma associação de defesa das áreas verdes da cidade, preocu- pada com as consequências globais do desmatamento e, de outro, os donos de empresas, com preocu- pações apenas locais, que querem destruir parte de uma mata para abrir uma estrada que escoe a pro- dução, gere riquezas e empregos. Para que não faltem argumen- tos aos debatedores, reserve um tempo para que os alunos possam Além disso (trecho 5) e portanto (trecho 6). Port6ºAnoPROF.indd 146Port6ºAnoPROF.indd 146 9/16/10 1:04 PM9/16/10 1:04 PM L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 6O ANO 147 fazer uma pesquisa e aprofundar o tema escolhido. Oriente-os, antes de começa- rem a pesquisa, a listar algumas palavras-chave. Se o tema for os transgênicos, por exemplo, a lista poderá ter vocábulos como alimentos transgênicos, agricultu- ra, agronegócio, sementes, meio ambiente etc. Ao mesmo tempo, também é fundamental que levan- tem hipóteses sobre quais seriam os grupos ou instituições envol- vidas na polêmica. Neste caso, se a pesquisa for feita na internet, os alunos podem pesquisar tanto em sites ligados ao agronegócio ou de empresas fabricantes de se- mentes transgênicas quanto em sites que defendam a agricultura orgânica ou o meio ambiente. Também é importante alertar os alunos para que se atenham a sites de instituições confi áveis. Dependendo do assunto, seria in- teressante que você fi zesse uma seleção prévia de sites. Procure se articular com o profes- sor de outra disciplina para que ele auxilie os alunos na pesquisa. Port6ºAnoPROF.indd 147Port6ºAnoPROF.indd 147 9/16/10 1:04 PM9/16/10 1:04 PM 148 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP • P83 Empregar palavras ou expressões que funcionam como modalizadores para atenuar críticas, proibições ou ordens potencialmente ameaçadoras ao interlocutor como talvez, é possível, por favor. Esta atividade visa a ensinar aos alunos algumas formas de apre- sentar argumentos num debate público formal, que é diferen- te dos debates cotidianos, nos quais se podem usar gírias sem justifi cá-las. Além disso, esta atividade leva-os a pensar em contra-argumentos e formas de refutação. Para auxiliá-los, reproduza na lousa os tópicos das tabelas des- ta atividade: concordar e justifi - car; discordar e justifi car; retomar a fala do outro para discordar. Vá escrevendo no quadro-negro as sugestões deles e, no fi m, acres- cente mais algumas formas de expressão. Se parecer conveniente, apresen- te-lhes alguns tipos de argumento: a) Explicação Discordo de você, pois... b) Exemplifi cação Eu penso diferente, por exemplo... c) Argumento de autoridade Eu li numa revista que... Meu tio é psicólogo e disse que... Nós concordamos com os argumentos da turma do Pedro sobre a questão da multa, porque achamos que... Concordo com o que o Rafael disse, por exemplo... Concordo com o que o Edson disse, porque... Então, a gente discorda da multa, porque a gente acha que não é só sair multando... Eu penso diferente! Acho que essa história de andar na moda é uma das coisas que mais favorecem o consumismo! Discordo do que você disse, pois... Eu penso diferente, por exemplo... Port6ºAnoPROF.indd 148Port6ºAnoPROF.indd 148 9/16/10 1:04 PM9/16/10 1:04 PM L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 6O ANO 149 • P79 Participar construtivamente de debates com o conjunto da turma. • P81 Respeitar as normas reguladoras do funcionamento dos diferentes gêneros orais (ouvir sem interromper, interromper no momento oportuno, utilizar equilibradamente o tempo disponível para a interlocução). Finalmente chegou a hora do de- bate. Nenhum dos alunos sabe de que lado da polêmica vai fi car. No entanto, na atividade 3, já levan- taram argumentos contra e a favor de ambas as posições. Portanto, podem estar preparados para assu- mir qualquer uma das partes. Se possível, traga alunos de outra turma para assistirem ao debate. A turma deverá ser divida em dois grupos. Diga aos alunos de qual dos lados da polêmica eles deverão fi car. Procure lembrá-los de que, ao aderir a um dos lados, estarão assumindo papéis sociais que implicam a defesa de inte- resses distintos. Por exemplo, no caso da discussão sobre a lei que restringe propaganda voltada para crianças, pode-se dizer que, de um lado, estão em jogo os interesses das instituições de proteção às crianças, de pais e educadores; e, de outro, estão os fabricantes de brinquedos e as agências de propaganda. Certamente, alguns deles vão reclamar de ter de de- fender um ponto de vista em que não acreditam. Não importa se Eu entendo o que o Gabriel e o Pedro querem dizer, mas, por outro lado, pessoalmente... ... OK, Gabriel, acho que todo mundo aqui já conhece os benefícios da reciclagem. Mas você esqueceu de considerar que... Se entendi bem, você disse que XXXXX, mas você se esqueceu de pensar que... Port6ºAnoPROF.indd 149Port6ºAnoPROF.indd 149 9/16/10 1:04 PM9/16/101:04 PM 150 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP concordam ou não com a posi- ção que deverão assumir. Um dos objetivos desta atividade é que desenvolvam a capacidade de se colocar no lugar do outro, pois é isso que faz de alguém um bom argumentador, capaz de levantar contra-argumentos para refutar posições opostas. Antes do debate, permita que os grupos se reúnam por algum tem- po para retomar os argumentos levantados e discutir quais deles serão privilegiados. É importante discutir previa- mente as regras a serem se- guidas durante o debate: não levantar o tom de voz, respeitar a vez de falar, não fazer ataques pessoais etc. Defi nam também se haverá um porta-voz do grupo e como a sala será organizada. Caso haja plateia, verifi que, no fi m do debate, qual dos grupos lhe pareceu mais convincente. Se possível, fi lme ou grave as discussões para avaliar melhor o desempenho dos alunos. Para a avaliação coletiva, use o quadro. Port6ºAnoPROF.indd 150Port6ºAnoPROF.indd 150 9/16/10 1:04 PM9/16/10 1:04 PM 2o semestre Port6ºAnoParte2PROF.indd 151Port6ºAnoParte2PROF.indd 151 9/16/10 1:10 PM9/16/10 1:10 PM Port6ºAnoParte2PROF.indd 152Port6ºAnoParte2PROF.indd 152 9/16/10 1:10 PM9/16/10 1:10 PM L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 6O ANO 153 • P1 Relacionar a biografi a ao seu contexto de produção (interlocutores, fi nalidade, lugar e momento em que se dá a interação) e suporte de circulação original (objetos elaborados especifi camente para a escrita, como livros, revistas, suportes digitais). A função do gênero biografi a é informar sobre a história do in- divíduo-alvo, a fi m de explicitar a trajetória da personalidade, os acontecimentos mais importan- tes de sua vida pessoal e/ou pro- fi ssional e determinar quando e onde ela realizou suas conquistas. Na discussão oral, sistematize o fato de que os biógrafos narram a vida de pessoas consideradas especiais para determinados grupos. Em geral, os biógrafos são escritores, historiadores ou jornalistas. Alguns deles contam com a ajuda da pessoa biografa- da para produção de seu texto (depoimentos, fotografi as etc.). Outros realizam pesquisas em diversas fontes (depoimentos de pessoas que conviveram com o biografado, fotografi as, notí- cias e reportagens, programas televisivos, fi lmagens, cartas pessoais, diários). Converse com os alunos sobre as lombadas dos livros e dos DVDs para que percebam o porquê de tais pessoas terem sua vida regis- trada em livros e/ou fi lmes. Port6ºAnoParte2PROF.indd 153Port6ºAnoParte2PROF.indd 153 9/16/10 1:10 PM9/16/10 1:10 PM 154 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP Ao longo da Unidade, pretende-se que os alunos leiam e escrevam textos do gênero biografi a, conhe- çam a vida e a obra de algumas personalidades importantes do ce- nário nacional e pensem sobre ou- tras pessoas que eles conhecem e que acreditam que mereceriam ser biografadas (independentemente No início da atividade 1, con- verse com os alunos sobre o que sabem a respeito de Ayrton Sen- na, sua profi ssão, suas conquis- tas, sua trajetória etc. e pergunte onde/com quem conseguiram tais informações. Antes de ler o texto, discuta também o que conhecem sobre as diversas categorias do de serem ou não conhecidas no cenário nacional). No fi nal, cada um deles produzirá uma biografi a que fará parte de um blog, site ou livro, o qual poderá ser en- caminhado à sala de leitura da escola para que outros alunos conheçam a trajetória de vida das personalidades escolhidas. • P2 Estabelecer conexões entre o texto e os conhecimentos prévios, vivências, crenças e valores. Port6ºAnoParte2PROF.indd 154Port6ºAnoParte2PROF.indd 154 9/16/10 1:10 PM9/16/10 1:10 PM L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 6O ANO 155 automobilismo, pois algumas ex- pressões no texto exigirão conhe- cimentos específi cos: kart (carro de corrida de pequenas dimen- sões), Fórmula 1, Fórmula Ford, Fórmula 3 etc. Port6ºAnoParte2PROF.indd 155Port6ºAnoParte2PROF.indd 155 9/16/10 1:10 PM9/16/10 1:10 PM 156 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP Na questão 1, é importante que os alunos consigam justificar claramente suas escolhas. Além disso, vale discutir se as infor- mações selecionadas se referem à vida pessoal ou profi ssional do piloto, pontuando que a maioria dos dados é relativa à vida profi s- sional, assim como relacionar es- fo organiza as informações no espaço e no tempo, mostrando as datas e os lugares em que aconteceram episódios impor- tantes na vida do biografado. Tais informações conferem ao texto um caráter de verdade so- bre o que é dito e funcionam como “documentação”. Assim, os sas ideias ao conceito de biogra- fi a visto anteriormente. Converse sobre os pontos que mais cha- maram a atenção deles no texto, com destaque para as justifi cati- vas que elaboraram para escolher as três informações principais. É fundamental também que os alunos percebam que o biógra- • P3 Recuperar informações explícitas. • P5 Articular os episódios narrados em sequência temporal para estabelecer a coesão. • P6 Trocar impressões com outros leitores a respeito dos textos lidos. Respostas pessoais Port6ºAnoParte2PROF.indd 156Port6ºAnoParte2PROF.indd 156 9/16/10 1:10 PM9/16/10 1:10 PM L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 6O ANO 157 documentários realizados sobre certas pessoas aproximam-se do gênero biografi a. Discuta com a turma os aspectos que caracte- rizam a narrativa e os principais episódios que ocorreram com o biografado. Aqui, espera-se que os alunos per- cebam que a biografi a pontua prin- cipalmente as conquistas profi ssio- nais de Ayrton Senna e que, com base nessas informações, é pos- sível pensar que se trata de uma carreira bem-sucedida. Se possí- vel, visite com eles o site <http:// senna.globo.com/memorialayr- tonsenna> para ampliar as infor- mações sobre o piloto brasileiro. • P11 Examinar em textos diferentes construções que fazem referência a lugar (advérbios, locuções adverbiais, orações adverbiais) para compreender seus usos. • P12 Examinar em textos diferentes construções que fazem referência a tempo (advérbios, locuções adverbiais, orações adverbiais) para compreender seus usos. Essa biografi a pontua principalmente as conquistas profi ssionais de Ayrton Senna e, portanto, com base em tais informações, é possível pensar que se trata de uma carreira bem-sucedida. Esses elementos conferem ao texto um caráter de verdade, de documento histórico. O biógrafo deve citar com precisão nomes, datas e locais dos fatos, para que o leitor confi e nas informações sobre o biografado. X Port6ºAnoParte2PROF.indd 157Port6ºAnoParte2PROF.indd 157 9/16/10 1:10 PM9/16/10 1:10 PM 158 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP • P10 Identifi car possíveis elementos constitutivos da organização interna de um gênero: relato com começo, meio e fi m com os dados relevantes da vida do biografado em ordem cronológica. Foi para a Fórmula Ford inglesa. Ganhou os campeonatos europeu e inglês de Fórmula Ford. Foi campeão da Fórmula 3 inglesa. Ingressou na Fórmula 1 pela equipe Toleman. Ingressou na Lotus. Ganhou um troféu de bronze por ter fi cado em terceiro lugar no campeonato mundial. Foi contratado pela McLaren e conquistou o primeiro campeonato mundial. Ganhou o primeiro troféu Casco d’Oro. Foi vice-campeão do campeonato mundial. Ganhou um troféu de prata. Foi bicampeão mundial. Ganhou o troféu Casco d’Oro. Foi tricampeão mundial. Ganhou o troféu Casco d’Oro. Foi contratado pela Williams e faleceu em 1o de maio. Foi eleito pelos leitores da revista italiana Autosprint o melhorpiloto do século XX. Port6ºAnoParte2PROF.indd 158Port6ºAnoParte2PROF.indd 158 9/16/10 1:10 PM9/16/10 1:10 PM L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 6O ANO 159 Organize rodas de conversa para que os alunos troquem informa- ções e relatem acontecimentos diretamente ligados a eles que marcaram sua infância. Em se- guida, oriente-os para traçar uma cronologia ou uma linha do tempo ano a ano. Exemplifi que na lousa com fatos da vida de al- gum aluno para que eles possam compreender que há uma organi- zação cronológica, mas os fatos podem se relacionar. É provável que alguns tenham difi culdades para relacionar os fatos em ordem temporal. Nesse caso, solicite que conversem com os pais e outros membros da família para conferir algumas informações e até trazer fotografi as para ilustrar a crono- logia ou linha do tempo. Se pos- sível, faça uma roda de conversa sobre a produção para que perce- bam as semelhanças e diferenças. • P3 Recuperar informações explícitas. • P13 Relatar fatos resgatados de memória pessoal ou a partir de depoimentos recolhidos, respeitando a sequência temporal e causal. O interesse precoce por automóveis, incentivado pelo pai, que fez o primeiro kart de Senna e o deu ao fi lho quando este tinha apenas 4 anos de idade. Aos 9 anos, Senna conduzia jipes nas propriedades rurais do pai. Mais tarde, o piloto comentou que “até então era uma brincadeira” e que ele gostou da brincadeira, até que ela se tornou sua profi ssão. A brincadeira evoluiu. Ele levou o kart a sério e bem jovem passou a participar de competições ofi ciais e vencê-las, até ingressar em uma equipe inglesa de Fórmula 1. Port6ºAnoParte2PROF.indd 159Port6ºAnoParte2PROF.indd 159 9/16/10 1:10 PM9/16/10 1:10 PM 160 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP • P14 Trocar impressões sobre os depoimentos relatados. Port6ºAnoParte2PROF.indd 160Port6ºAnoParte2PROF.indd 160 9/16/10 1:10 PM9/16/10 1:10 PM L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 6O ANO 161 É interessante comentar com os alunos sobre a obra de Lobato e lembrar as personagens mais fa- mosas, como as do Sítio do Pica- pau Amarelo e o Jeca Tatu, por exemplo. Antes de ler o texto, levante hipóteses com eles sobre a vida do autor, o que eles conhe- cem e como fi caram sabendo. Se possível, faça uma visita à sala de leitura para que tenham contato com o autor e refl itam de forma crítica sobre a frase “Um país se faz com homens e livros”, para que entendam que o acesso ao livro ainda é restrito para grande parte da população brasileira. Leia a biografi a com a turma e, antes da resolução das questões, promova uma roda de conversa sobre o texto, sistematizando os pontos centrais na lousa. • P2 Estabelecer conexões entre o texto e os conhecimentos prévios, vivências, crenças e valores. Resposta pessoal Resposta pessoal Port6ºAnoParte2PROF.indd 161Port6ºAnoParte2PROF.indd 161 9/16/10 1:10 PM9/16/10 1:10 PM 162 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP Port6ºAnoParte2PROF.indd 162Port6ºAnoParte2PROF.indd 162 9/16/10 1:10 PM9/16/10 1:10 PM L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 6O ANO 163 Port6ºAnoParte2PROF.indd 163Port6ºAnoParte2PROF.indd 163 9/16/10 1:10 PM9/16/10 1:10 PM 164 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP Na questão 4, há oportunidade de refl etir sobre os temas prefe- rencialmente tratados nos tex- tos biográfi cos, sobretudo tendo em vista seu principal objetivo, que é, em geral, divulgar e va- lorizar as conquistas da perso- nalidade biografada. práticas de linguagem pode aju- dá-los na elaboração de pesquisas para trabalhos de outras discipli- nas, como História e Artes. Explo- re com eles a lista dos sobrenomes em ordem alfabética, discutindo quem são as pessoas biografadas e o porquê de elas estarem em Antes da leitura do texto, pla- neje uma visita ao site <http:// educacao.uol.com.br/biografi as>. O gênero biografi a, conforme as Orientações curriculares, encontra- -se vinculado à esfera escolar, por isso é importante que os alunos compreendam que aprender tais • P1 Relacionar a biografi a ao seu contexto e produção (interlocutores, fi nalidade, lugar e momento em que se dá a interação) e suporte de circulação original (objetos elaborados especifi camente para a escrita, como livros, revistas, suportes digitais). • P2 Estabelecer conexões entre o texto e os conhecimentos prévios, vivências, crenças e valores. • P3 Recuperar informações explícitas. Monteiro Lobato foi detido no presídio Tiradentes, de onde ele enviou a seus amigos em todo o país cópias de uma carta que Getúlio Vargas considerara “ofensiva”. Além disso, a luta pelo petróleo o deixou pobre, doente e desgostoso. Port6ºAnoParte2PROF.indd 164Port6ºAnoParte2PROF.indd 164 9/16/10 1:10 PM9/16/10 1:10 PM L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 6O ANO 165 um site voltado para a pesquisa escolar. É possível também rela- cionar as profi ssões e nacionali- dades que mais se destacam na lista, promovendo uma leitura crí- tica da própria seleção, por exem- plo: “Por que personalidades de alguns países e continentes não aparecem no site?”. Dessa forma, eles terão melhores condições de criar hipóteses sobre o que vão ler sobre a pintora Tarsila do Amaral. Antes da leitura do texto bio- gráfi co, explore com os alunos alguns aspectos para que haja melhor compreensão. Discuta, por exemplo, o que foi o movi- mento modernista e a Semana de Arte Moderna de 1922. Algumas informações didáticas podem ser encontradas no livro: Azeve- do, Heloiza. Tarsila do Amaral: a primeira-dama da arte brasileira. Jundiaí: Árvore do Saber, 2004. Port6ºAnoParte2PROF.indd 165Port6ºAnoParte2PROF.indd 165 9/16/10 1:10 PM9/16/10 1:10 PM 166 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP Port6ºAnoParte2PROF.indd 166Port6ºAnoParte2PROF.indd 166 9/16/10 1:10 PM9/16/10 1:10 PM L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 6O ANO 167 Converse com os alunos sobre a estrutura do texto biográfi co, so- bre como é comum a presença de imagens, tanto relativas à obra/ trabalho como à própria perso- nalidade. Discuta a importância da escolha dessas imagens, como determinar a legenda para elas, quais obras devem preferencial- mente estar acompanhadas de imagens (a foto na de Tarsila etc.). Pontue, ainda, o fato de os feitos/obras mais importantes serem comumente mencionados, assim como as datas e locais em que foram produzidos. Se possí- vel, trabalhe de forma interdisci- plinar com o professor de Artes. Para aprofundar a história das obras e o contexto de produção de Tarsila do Amaral, visite com os alunos o site ofi cial da artista: <www.tarsiladoamaral.com.br/ index_frame.htm>. • P1 Relacionar a biografi a ao seu contexto e produção (interlocutores, fi nalidade, lugar e momento em que se dá a interação) e suporte de circulação original (objetos elaborados especifi camente para a escrita, como livros, revistas, suportes digitais). • P2 Estabelecer conexões entre o texto e os conhecimentos prévios, vivências, crenças e valores. 4 1 3 2 Port6ºAnoParte2PROF.indd 167Port6ºAnoParte2PROF.indd 167 9/16/10 1:10 PM9/16/10 1:10 PM 168 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP • P10 Identifi car possíveis elementos constitutivos da organização interna de um gênero: relato com começo, meio e fi m com os dados relevantes da vida do biografado em ordem cronológica. • P11 Examinar em textos diferentes construções que fazem referência a lugar (advérbios, locuções adverbiais, orações adverbiais) para compreender seus usos. • P12 Examinar em textos diferentes construções que fazem referência a tempo(advérbios, locuções adverbiais, orações adverbiais) para compreender seus usos. Capivari Capital paulista Paris Paris Paris São Paulo Após visita à União Soviética No Brasil Brasil Diário de São Paulo São Paulo Livraria Martins Editora Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM/RJ) e Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo (MAC/USP) São Paulo 1886 1916 1920 1922 1923 1925 1933 1924 1929 1936 1954 1956 1969 1973 Port6ºAnoParte2PROF.indd 168Port6ºAnoParte2PROF.indd 168 9/16/10 1:10 PM9/16/10 1:10 PM L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 6O ANO 169 Ao explorar a nota biográfica sobre Vinicius de Moraes, traga para a sala de aula poemas e can- ções para que os alunos possam conhecer melhor sua obra. Se possível, exiba o documentário Vinicius (direção de Miguel Faria Jr., Brasil, 2005) e promova uma discussão sobre como aspectos biográfi cos são tratados em ou- tras linguagens, como a do cine- ma e a da televisão. Outras informações podem ser obtidas no site: • <www.viniciusdemoraes.com.br>. • P3 Recuperar informações explícitas. • P5 Articular os episódios narrados em sequência temporal para estabelecer a coesão. • P11 Examinar em textos diferentes construções que fazem referência a lugar (advérbios, locuções adverbiais, orações adverbiais) para compreender seus usos. • P12 Examinar em textos diferentes construções que fazem referência a tempo (advérbios, locuções adverbiais, orações adverbiais) para compreender seus usos. X X no colégio em em na até ano em que de volta onde Port6ºAnoParte2PROF.indd 169Port6ºAnoParte2PROF.indd 169 9/16/10 1:10 PM9/16/10 1:10 PM 170 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP A partir de em até quando década últimos em Port6ºAnoParte2PROF.indd 170Port6ºAnoParte2PROF.indd 170 9/16/10 1:10 PM9/16/10 1:10 PM L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 6O ANO 171 Nessa atividade, pretende-se tra- balhar com uma biografi a mais longa, mais detalhada. Seria in- teressante pedir aos alunos que pesquisem e tragam para a aula livros de biografi a de personalida- des, para deixar claro que não há uma extensão para esse gênero: existem tanto biografi as curtas, como as lidas anteriormente, quanto mais longas, como esse trecho de livro. Retome e discuta com eles o fato de que a biografi a é um relato (muitas vezes extenso) dos epi- sódios da vida de uma pessoa. É possível encontrar nas biografi as opiniões, depoimentos, fotogra- fi as, interpretações do historiador ou jornalista etc. Assista com os alunos ao vídeo e levante comentários sobre ele. Antes da leitura do texto, con- verse sobre quem é o autor (o jornalista Celso de Campos Jr.) e o público-alvo da biografi a (por exemplo, adultos interessados em Adoniran Barbosa ou na história da canção no Brasil). Se possí- vel, escute com os alunos alguma • P1 Relacionar a biografi a ao seu contexto e produção (interlocutores, fi nalidade, lugar e momento em que se dá a interação) e suporte de circulação original (objetos elaborados especifi camente para a escrita, como livros, revistas, suportes digitais). • P2 Estabelecer conexões entre o texto e os conhecimentos prévios, vivências, crenças e valores. Port6ºAnoParte2PROF.indd 171Port6ºAnoParte2PROF.indd 171 9/16/10 1:10 PM9/16/10 1:10 PM 172 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP música de Adoniran para que possam compreender o porquê de ele ter sido escolhido pelo jor- nalista. Pergunte também como acham que o jornalista investigou a vida do compositor brasileiro, durante quanto tempo etc. Leia o texto com eles e discuta a importância do modo como os eventos narrados são apresenta- dos para o leitor. Port6ºAnoParte2PROF.indd 172Port6ºAnoParte2PROF.indd 172 9/16/10 1:10 PM9/16/10 1:10 PM L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 6O ANO 173 Port6ºAnoParte2PROF.indd 173Port6ºAnoParte2PROF.indd 173 9/16/10 1:10 PM9/16/10 1:10 PM 174 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP Peça aos alunos que retomem o texto para responder às questões. Chame a atenção deles para a importância da precisão de da- tas e lugares – atentando para os marcadores de tempo e lugar, bem como para os eixos coesivos do texto – para que se dê maior credibilidade à biografi a. • P2 Estabelecer conexões entre o texto e os conhecimentos prévios, vivências, crenças e valores. • P3 Recuperar informações explícitas. Resposta pessoal Resposta pessoal Não, pois o foco é na infância, nas brincadeiras, na chegada do biografado à escola etc. Brincar, especialmente na rua e na natureza. Port6ºAnoParte2PROF.indd 174Port6ºAnoParte2PROF.indd 174 9/16/10 1:10 PM9/16/10 1:10 PM L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 6O ANO 175 • P3 Recuperar informações explícitas. Fernando Rubinato Alice Ainez Ângelo FranciscoAntônia Helena Emma Rubinato Não. A vida do garoto foi difícil do ponto de vista da falta de recursos, da falta de escola, da falta de uma educação privilegiada, mas não do da família, sempre presente, trabalhadora, carinhosa, cuidadosa com ele. “Torceu o nariz quando viu sua nova casa, uma moradia coletiva, espécie de cortiço à moda antiga”; “a pior notícia possível era frequentar os bancos escolares”; “era convidado a bater papo com seu Ladeira”; “o boletim de notas vinha sempre em branco”; “levou uma surra memorável de dona Emma”; “‘Agora você vai trabalhar’, lhe disse o pai”. Jogar futebol com bola de meia, nadar no ribeirão, jogar bola de gude. Port6ºAnoParte2PROF.indd 175Port6ºAnoParte2PROF.indd 175 9/16/10 1:10 PM9/16/10 1:10 PM 176 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP • P4 Inferir o sentido de palavras ou expressões a partir do contexto ou selecionar a acepção mais adequada em verbete de dicionário ou enciclopédia. • P5 Articular os episódios narrados em sequência temporal para estabelecer a coesão. • P11 Examinar em textos diferentes construções que fazem referência a lugar (advérbios, locuções adverbiais, orações adverbiais) para compreender seus usos. • P12 Examinar em textos diferentes construções que fazem referência a tempo (advérbios, locuções adverbiais, orações adverbiais) para compreender seus usos. O diretor da escola Zero Em ValinhosNasceu no dia 6 de agosto. Até os 8 No ribeirão e no pátio das olarias de Valinhos Crescia descalço e levado da breca; nadava e jogava bola. 8 anos Jundiaí A família mudou-se para Jundiaí, porque o pai perdeu o emprego. Lá fez novos amigos e brincava. 10 anos Jundiaí Foi obrigado a frequentar a escola por decisão do prefeito da cidade. 13 anos Jundiaí O pai o tirou da escola porque não assistia às aulas e decidiu que ele ia trabalhar. Procurava fazer pequenos serviços. Fernando e Emma decidiram não ter mais fi lhos. João Rubinato crescia, sem sapatos e fazendo muita molecagem. Port6ºAnoParte2PROF.indd 176Port6ºAnoParte2PROF.indd 176 9/16/10 1:10 PM9/16/10 1:10 PM L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 6O ANO 177 Leia com os alunos a segunda parte da biografi a de Adoniran Barbosa, esclarecendo, sempre que necessário, as referências feitas no texto a aspectos des- conhecidos para eles, bem como as expressões típicas da época e a variedade linguística falada no meio em que o artista vivia. Não gostou quando viu sua nova casa. Resposta pessoal. Possivelmente trabalhar. Port6ºAnoParte2PROF.indd 177Port6ºAnoParte2PROF.indd 177 9/16/10 1:10 PM9/16/10 1:10 PM 178 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP Port6ºAnoParte2PROF.indd 178Port6ºAnoParte2PROF.indd178 9/16/10 1:10 PM9/16/10 1:10 PM L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 6O ANO 179 Port6ºAnoParte2PROF.indd 179Port6ºAnoParte2PROF.indd 179 9/16/10 1:10 PM9/16/10 1:10 PM 180 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP Peça aos alunos que retomem o texto para responder às questões propostas. • P3 Recuperar informações explícitas. Resposta pessoal Port6ºAnoParte2PROF.indd 180Port6ºAnoParte2PROF.indd 180 9/16/10 1:11 PM9/16/10 1:11 PM L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 6O ANO 181 • P3 Recuperar informações explícitas. Resposta pessoal. Ele queria sucesso, mas este durou pouco, já que depois do Carnaval foi despedido. O subtítulo aponta para o fato de João Rubinato ter várias profi ssões que o faziam caminhar pelas ruas dos municípios citados no trecho, como entregar marmitas e vender objetos. O subtítulo se refere a como João Rubinato transformou-se em Adoniran Barbosa, por isso tal ação recebe o nome de “decolagem”, mudança positiva na vida. Parece que Adoniran vai se tornar cantor de samba, mas ainda não tem trabalho fi xo. Port6ºAnoParte2PROF.indd 181Port6ºAnoParte2PROF.indd 181 9/16/10 1:11 PM9/16/10 1:11 PM 182 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP • P1 Relacionar a biografi a ao seu contexto e produção (interlocutores, fi nalidade, lugar e momento em que se dá a interação) e suporte de circulação original (objetos elaborados especifi camente para a escrita, como livros, revistas, suportes digitais). • P2 Estabelecer conexões entre o texto e os conhecimentos prévios, vivências, crenças e valores. A descoberta de sua vocação musical. Vai aos programas de auditório nas estações de rádio; tenta aproximar-se dos profi ssionais do rádio e fazer amizade com eles; participa de programas como cantor e do concurso de músicas de Carnaval com “Dona boa”. Port6ºAnoParte2PROF.indd 182Port6ºAnoParte2PROF.indd 182 9/16/10 1:11 PM9/16/10 1:11 PM L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 6O ANO 183 Port6ºAnoParte2PROF.indd 183Port6ºAnoParte2PROF.indd 183 9/16/10 1:11 PM9/16/10 1:11 PM 184 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP Port6ºAnoParte2PROF.indd 184Port6ºAnoParte2PROF.indd 184 9/16/10 1:11 PM9/16/10 1:11 PM L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 6O ANO 185 As questões retomam a trajetó- ria de Adoniran rumo ao sucesso. Embora os fatos destacados se- jam ilustrativos dela, não deixe de ouvir as opiniões dos alunos, contextualizando-as e validando- -as, desde que apresentadas com coerência argumentativa. Se jul- gar oportuno, peça que procurem no texto as referências elogiosas ao ator que possam ilustrar o até certo ponto surpreendente suces- so de Adoniran. Houve mudanças para melhor, já que ele passou a fazer o que gostava. Port6ºAnoParte2PROF.indd 185Port6ºAnoParte2PROF.indd 185 9/16/10 1:11 PM9/16/10 1:11 PM 186 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP • P3 Recuperar informações explícitas. • P10 Identifi car possíveis elementos constitutivos da organização interna de um gênero: relato com começo, meio e fi m com os dados relevantes da vida do biografado em ordem cronológica. O personagem infantil Barbosinha Mal-Educado da Silva e os ganhos salariais: dos 20 mil-réis de cachê por programa para 500 mil-réis mensais, depois 800 cruzeiros, 2 mil cruzeiros e 2.500 cruzeiros. Não aconteceu nenhum sucesso. Ao sucesso profi ssional de Adoniran no Carnaval de 1936 e ao entusiasmo da ainda garota Olga pelo ídolo do rádio. A fi lha do casal, Maria Helena, que, depois, foi adotada pelos tios Ainez e Eurico. 6 2 4 3 5 1 Port6ºAnoParte2PROF.indd 186Port6ºAnoParte2PROF.indd 186 9/16/10 1:11 PM9/16/10 1:11 PM L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 6O ANO 187 Sugere-se que a pesquisa seja realizada em grupos. Oriente os alunos para procurarem, na inter- net, em revistas, livros, enciclo- pédias, informações sobre a vida de Adoniran de 1945 até seus últimos dias. Após a apresenta- ção da pesquisa de cada grupo, proponha à turma que reúna as informações que julgar mais im- portantes e ajude-os a elaborar um texto coletivo, que será trans- crito na página 151. e f g d a b c Port6ºAnoParte2PROF.indd 187Port6ºAnoParte2PROF.indd 187 9/16/10 1:11 PM9/16/10 1:11 PM 188 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP Port6ºAnoParte2PROF.indd 188Port6ºAnoParte2PROF.indd 188 9/16/10 1:11 PM9/16/10 1:11 PM L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 6O ANO 189 Vá colhendo aleatoriamente as observações, corretas ou não, que os alunos fi zerem. Em seguida, selecione lógica e corretamente esses elementos, tais como: • critérios para escolha do bio- grafado: pessoa conhecida ou desconhecida, viva ou morta, jovem, adulta, idosa; • acontecimentos marcantes da vida dessa pessoa; • seleção do aspecto caracterís- tico do biografado a ser explo- rado na biografi a; • fontes que serão usadas para coleta de informações: depoi- mentos, relatos escritos, fotos, vídeos, fi lmes; • nome ou apelido do biografado; • ordem cronológica dos aconte- cimentos na vida do biografa- do: local e data de nascimento; fases de escolaridade; profi s- sões exercidas no passado e no presente; • fatos relevantes ocorridos na vida do biografado, com depoi- mentos, observações e comentá- rios de pessoas próximas a ele; • P7 Planejar a produção da biografi a: seleção de dados da vida e levantamento de iconografi a do biografado. É preciso buscar informações em diferentes fontes: documentos, publicações diversas, entrevistas, fotos etc. Resposta pessoal Resposta pessoal Port6ºAnoParte2PROF.indd 189Port6ºAnoParte2PROF.indd 189 9/16/10 1:11 PM9/16/10 1:11 PM 190 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP • P5 Articular os episódios narrados em sequência temporal para estabelecer a coesão. • P7 Planejar a produção da biografi a: seleção de dados da vida e levantamento de iconografi a do biografado. • P10 Identifi car possíveis elementos constitutivos da organização interna de um gênero: relato com começo, meio e fi m com os dados relevantes da vida do biografado em ordem cronológica. • P13 Relatar fatos resgatados de memória pessoal ou a partir de depoimentos recolhidos, respeitando a sequência temporal e causal. • entrevistas com o biografado, se vivo, ou com pessoas próxi- mas a ele, se morto; • anotações por escrito ou, mais facilmente, por gravação, com a devida autorização do entre- vistado; • transcrição das gravações pelos entrevistadores, preferencial- mente, anotando dúvidas e de- grafadas que eles sugerirem. Os itens “O que você sabe sobre ela?” e “O que mais deseja saber?” po- dem encabeçar o planejamento, uma vez que os conteú dos de um não se confundem com os do outro. O que se sabe vai exi- gir confi rmação, e o que se de- seja saber, pesquisa, entrevista, depoimento, leitura etc. clarações pouco claras, a serem esclarecidas em outra entrevista. É conveniente e oportuno que na fase de planejamento dos exercícios de produção escrita os alunos sejam bem orientados, assim como suas dúvidas e di fi - cul dades satisfatoriamente resol- vidas. Em princípio, contemple todas as pessoas a serem bio- Resposta pessoal Resposta pessoal Resposta pessoal Resposta pessoal Port6ºAnoParte2PROF.indd 190Port6ºAnoParte2PROF.indd 190 9/16/10 1:11 PM9/16/10 1:11 PM L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 6O ANO 191 A propósito dos “recursos neces- sários à coleta de informações”, diga aos alunos que fotos, do- cumentos e objetos pessoais que reforcem a relevância dos relatos são bem-vindos. Finalmente, conduza a elaboraçãodos exercícios sem desconsiderar as fases de leitura de originais feita por você, de orientações para necessárias reorganizações e reelaboração de partes do texto, de emprego correto dos tempos verbais e dos marcadores de tem- po e lugar. Resposta pessoal Resposta pessoal Resposta pessoal Port6ºAnoParte2PROF.indd 191Port6ºAnoParte2PROF.indd 191 9/16/10 1:11 PM9/16/10 1:11 PM 192 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP Faça, com os alunos, uma avalia- ção do trabalho realizado e dos resultados obtidos. É fundamental que tomem consciência dos co- nhecimentos conquistados. Por isso, converse com eles sobre as atividades desenvolvidas e peça que falem sobre o que aprende- ram e revejam as atividades que fi zeram. Essa conversa certamen- te lhe fornecerá elementos que, com a observação e análise dos textos produzidos, possibilitarão retomar pontos ainda não com- preendidos por eles. • P8 Produzir biografi a, levando em conta o gênero e seu contexto de produção, estruturando-o de maneira a garantir a relevância das partes em relação ao tema e aos propósitos do texto e a continuidade temática. • P9 Revisar e editar a biografi a, focalizando os aspectos estudados na análise e refl exão sobre a língua e a linguagem. Resposta pessoal Resposta pessoal Resposta pessoal Port6ºAnoParte2PROF.indd 192Port6ºAnoParte2PROF.indd 192 9/16/10 1:11 PM9/16/10 1:11 PM L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 6O ANO 193 O objetivo desta Unidade é per- ceber, no gênero canção, os elos entre “melodia” e “letra”. Esses elos são os responsáveis diretos pelos sentimentos que as canções nos despertam. Outros elementos podem entrar nas considerações (do universo musical, como o rit- mo; do literário, como os procedi- mentos poéticos ou as fi guras de linguagem das letras; do contexto em que o compositor e as can- ções se inserem). Se achar necessário, leve para essa “primeira conversa” músicas ocidentais e orientais, com ritmos diferentes. Assim você poderá ajudar os alunos a compreender que as músicas e canções mudam dependendo do tempo e lugar, uma vez que estão relacionadas às diferentes culturas. Port6ºAnoParte2PROF.indd 193Port6ºAnoParte2PROF.indd 193 9/16/10 1:11 PM9/16/10 1:11 PM 194 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP É importante que os alunos dis- cutam e percebam, por meio do vídeo, que a canção é um gênero resultante do trabalho com dois tipos de linguagem: a verbal (da letra da canção) e a musical (do ritmo e da melodia). O “cho- rinho” e o “frevo de rua” são mú sicas que utilizam instrumen- tos específicos para combinar determinados sons em um tempo es pecífi co. O frevo de rua é dife- rente dos outros tipos de frevo, justamente pela ausência da letra. O termo “canção”, em “samba- -canção” e “frevo-canção”, apon- ta justamente para a introdução da letra na materialidade musical (rítmica e melódica). O frevo-can- ção, por exemplo, tem forte in- trodução orquestral (herdeira dos frevos de rua), mas é seguida de uma letra de canção. Tal compa- ração é importante para que os alunos construam um conceito inicial do gênero “canção”. Proponha aos alunos que pesqui- sem em enciclopédias ou sites os instrumentos que auxiliam na composição da melodia. • P64 Ouvir gravações de canções. • P68 Trocar impressões. Port6ºAnoParte2PROF.indd 194Port6ºAnoParte2PROF.indd 194 9/16/10 1:11 PM9/16/10 1:11 PM L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 6O ANO 195 No frevo de rua, por exemplo, os instrumentos são metálicos (pis- tões, trombones), ao passo que o samba-canção apresenta forte marcação rítmica de instrumentos como o pandeiro e o tambor. No trabalho com o gênero canção, em sala de aula, é fundamental que os alunos percebam as rela- ções e interações entre a letra e a melodia e discutam sobre o processo de produção e circulação desse gênero. Aproveite a conversa com os alu- nos para conhecer um pouco so- bre seus gostos musicais e sobre o que sabem a respeito do gênero canção e dos meios de distribui- ção da canção em sua comunida- de: rádio, televisão, bares, res- taurantes, supermercados, celular, computador, jogos eletrônicos etc. Peça aos alunos que falem sobre suas canções e artistas preferi- dos, os shows que frequentam, as canções que compõem as trilhas sonoras de novelas e fi lmes etc. • P53 Estabelecer conexões entre o texto e os conhecimentos prévios, vivências, crenças e valores. • P68 Trocar impressões. Port6ºAnoParte2PROF.indd 195Port6ºAnoParte2PROF.indd 195 9/16/10 1:11 PM9/16/10 1:11 PM 196 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP Ao explorar o gênero canção, é importante que os alunos escu- tem e apreciem a letra e a melo- dia sem estar de posse da letra. Como o trabalho com a compre- ensão oral é essencial, torna-se necessário (algumas vezes) as- sistir ao vídeo mais de uma vez. Antes de fazer os alunos acompa- nhar as letras das canções incluí- das no livro, discuta com eles os suportes e as mídias em que elas são encontradas: revistas, song- books, sites específi cos, encartes de CD, tela da televisão em progra- mas de auditório ou em karaokês. Enfi m, essa é uma boa oportuni- dade para que eles compreendam o processo de distribuição da canção na sociedade brasileira. • P53 Estabelecer conexões entre o texto e os conhecimentos prévios, vivências, crenças e valores. • P64 Ouvir gravações de canções. • P65 Assistir a DVDs ou a espetáculos musicais. • P68 Trocar impressões. Port6ºAnoParte2PROF.indd 196Port6ºAnoParte2PROF.indd 196 9/16/10 1:11 PM9/16/10 1:11 PM L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 6O ANO 197 Oriente os alunos para que acom- panhem a letra das canções e ob- ser vem estes procedimentos e as pectos do vídeo: • Dicção do vocalista e caracterís- ticas da voz: aguda, grave, mais grave, intensa, mais intensa ou menos intensa, potente, afi na- da, bem entoada, agradável aos ouvidos, modulada e harmoni- zada com a letra da canção. • Arranjo e acompanhamento mu- sical contribuem, embelezam e enriquecem a interpretação? • P52 Relacionar a canção ao seu contexto de produção (interlocutores, fi nalidade, lugar e momento em que se dá a interação) e suporte de circulação original (objetos elaborados especialmente para a escrita, como livros, revistas, suportes digitais). Da satisfação de quem ama por ter encontrado a pessoa amada. Ao público jovem e adulto apaixonado por alguém e/ou apreciador de músicas românticas. Port6ºAnoParte2PROF.indd 197Port6ºAnoParte2PROF.indd 197 9/16/10 1:11 PM9/16/10 1:11 PM 198 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP • P55 Inferir, a partir de elementos presentes no próprio texto, o uso de palavras ou expressões de sentido fi gurado. • P56 Interpretar o ponto de vista do eu lírico. • P59 Identifi car possíveis elementos constitutivos da organização interna da letra da música: refrão, repetição de estrofes. • P60 Reconhecer o emprego de linguagem fi gurada e compreender os sentidos conotados. “Demorei muito pra te encontrar”; “Tava cansado de me preocupar / Quantas vezes eu dancei / E tantas vezes que eu só fi quei / Chorei, chorei”. Repetição. A oração “Eu quero só você” aparece várias vezes na letra (e mais ainda durante a interpretação). A repetição procura salientar tanto o tema da canção quanto a melodia a ser gravada por quem a ouve. Trata-se de um recurso de memorização da canção. O verso informa que o eu lírico várias vezes não foi bem-sucedido; ou seja, se deu mal, não se saiu bem. Ajude os alunos a perceber a re- lação do refrão com o título da canção. Permita-lhes também que comentem os múltiplos sentidos que a repetição
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