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L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 9O ANO 195 empresas. Se houver tempo e in- teresse, retome o terceiro anúncio e reveja seus critérios de seleção, que supõem a escrita de uma car- ta de interesse. Converse sobre esse gênero com os alunos, ressaltando que a fi na- lidade da escrita é expor os mo- tivos da escolha do curso, para curso, relacionada a um pouco dos conteúdos deste (o autor da carta deve mostrar que sabe do que trata o curso porque, as- sim, demonstra melhor seu inte- resse). Explique que, em muitos casos, se exige o currículo ou a carta de interesse, mas, em ou- tros, ambos são solicitados. convencer o leitor (recrutador/ selecionador) de que você merece uma vaga. Proponha também que eles pensem em uma situação (al- guém que queira fazer esse curso) e sugira a escrita coletiva dessa carta: que deve conter um pou- co da trajetória pessoal, se isso for relevante para a escolha do • P87 Planejar o currículo: reunir informações pessoais presentes e passadas (documentos, escolaridade, experiências, cursos) e colocar em ordem cronológica. • P88 Produzir currículo a partir de modelo, levando em conta o gênero e seu contexto de produção, estruturando-o de maneira a garantir a relevância das partes em relação ao tema e aos propósitos do texto e a continuidade temática. • P89 Revisar e editar o texto focalizando os aspectos estudados na análise e refl exão sobre a língua e a linguagem. Port9ºAnoPROF.indd 195Port9ºAnoPROF.indd 195 9/16/10 5:18 PM9/16/10 5:18 PM 196 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP Port9ºAnoPROF.indd 196Port9ºAnoPROF.indd 196 9/16/10 5:18 PM9/16/10 5:18 PM L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 9O ANO 197 Port9ºAnoPROF.indd 197Port9ºAnoPROF.indd 197 9/16/10 5:18 PM9/16/10 5:18 PM 198 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP Port9ºAnoPROF.indd 198Port9ºAnoPROF.indd 198 9/16/10 5:18 PM9/16/10 5:18 PM 2o semestre Port9ºAnoParte2PROF.indd 199Port9ºAnoParte2PROF.indd 199 9/16/10 5:29 PM9/16/10 5:29 PM Port9ºAnoParte2PROF.indd 200Port9ºAnoParte2PROF.indd 200 9/16/10 5:29 PM9/16/10 5:29 PM L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 9O ANO 201 • P1 Relacionar a descrição histórica (relato) ao seu contexto de produção (interlocutores, fi nalidade, lugar e momento em que se dá a interação) e suporte de circulação original (objetos elaborados especialmente para a escrita, como livros, revistas, suportes digitais). • P2 Estabelecer conexões entre o texto e os conhecimentos prévios, vivências, crenças e valores. O objetivo da Unidade é fazer com que os alunos percebam as características do gênero relato histórico, com destaque para o papel dos historiadores. Os do- cumentos são a principal fonte de trabalho desses especialistas, pois é por meio deles que escre- vem a história. “O saber históri- co é o produto de fontes, todas elas vindas do passado, e de uma crítica, vinda do historiador, um especialista, que explora seu conteúdo!” (Moniot, apud Bit- tencourt, Circe. Ensino de Histó- ria: fundamentos e métodos. São Paulo: Cortez, 2004, p. 328). Port9ºAnoParte2PROF.indd 201Port9ºAnoParte2PROF.indd 201 9/16/10 5:29 PM9/16/10 5:29 PM 202 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP Pretende-se, com a análise das fotos, suscitar uma discussão sobre a importância e a função de retomar o passado, pensando na mudança das práticas na so- ciedade de acordo com a evolu- ção tecnológica. Com base nessa discussão, é importante cons- truir com os alunos as primei- ras impressões do gênero, seus objetivos e funções. Se possível, faça um trabalho interdisciplinar com os professores de História e Arte para que possam explorar a história oral, os depoimentos de pessoas, os objetos que trazem marcas de determinado tempo, as fotografi as e pinturas, os textos escritos (peças teatrais, roman- ces, poemas), assim como fi lmes. • P5 Estabelecer relações entre imagens (fotos, ilustrações), gráfi cos, tabelas e infográfi cos e o corpo do texto. • P8 Trocar impressões com outros leitores a respeito dos textos lidos. Port9ºAnoParte2PROF.indd 202Port9ºAnoParte2PROF.indd 202 9/16/10 5:29 PM9/16/10 5:29 PM L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 9O ANO 203 • P2 Estabelecer conexões entre o texto e os conhecimentos prévios, vivências, crenças e valores. X X X X X X Resposta pessoal Livros, enciclopédias, documentários, museus, sites, revistas etc. Port9ºAnoParte2PROF.indd 203Port9ºAnoParte2PROF.indd 203 9/16/10 5:29 PM9/16/10 5:29 PM 204 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP Converse com os alunos sobre o que eles sabem sobre o carna- val. Pelas fotografi as, é possível discutir o fato de que o carna- val brasileiro tem inspiração nas festas que aconteciam na Euro- pa, como o uso de fantasias e de da fantasia e dos desfi les pelas ruas. Para fazer um contraponto, explore a foto 3, de uma cena em que, no Império Romano, os gladiadores (de origem escrava) lutavam para entreter os habi- tantes de Roma e das províncias. máscaras na Itália e na França. A foto 1, mostra o carnaval de rua que começa a aparecer no Brasil no início do século XX. Sobre a foto 2, comente os blo- cos carnavalescos, os cordões etc., destacando a importância • P1 Relacionar a descrição histórica (relato) ao seu contexto de produção (interlocutores, fi nalidade, lugar e momento em que se dá a interação) e suporte de circulação original (objetos elaborados especialmente para a escrita, como livros, revistas, suportes digitais). • P2 Estabelecer conexões entre o texto e os conhecimentos prévios, vivências, crenças e valores. • P5 Estabelecer relações entre imagens (fotos, ilustrações), gráfi cos, tabelas e infográfi cos e o corpo do texto. • P8 Trocar impressões com outros leitores a respeito dos textos lidos. Port9ºAnoParte2PROF.indd 204Port9ºAnoParte2PROF.indd 204 9/16/10 5:29 PM9/16/10 5:29 PM L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 9O ANO 205 Se possível, realize um trabalho interdisciplinar com o professor de História que abranja aspectos essenciais para a compreensão da fotografi a: as arenas, os ar- mamentos utilizados, as lutas em que os gladiadores montavam em cavalos ou o enfrentamento de animais selvagens como leões, tigres e onças. Para ampliar a discussão com seus alunos, promova a leitura de trechos do livro de Pedro Pau- lo Funari, Roma: vida pública e vida privada (9. ed. São Paulo: Atual, 1993). Port9ºAnoParte2PROF.indd 205Port9ºAnoParte2PROF.indd 205 9/16/10 5:29 PM9/16/10 5:29 PM 206 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP • P1 Relacionar a descrição histórica (relato) ao seu contexto de produção (interlocutores, fi nalidade, lugar e momento em que se dá a interação) e suporte de circulação original (objetos elaborados especialmente para a escrita, como livros, revistas, suportes digitais). • P3 Recuperar informações explícitas. • P7 Interpretar a posição do autor em relação a conceitos ou acontecimentos. Os alunos, certamente, têm maior contato com relatos his- tóricos que circulam nos livros didáticos de História. Por isso, é importante que percebam como os autores constroem um relato com base em uma temática es- pecífi ca. Discuta com eles como a organização dos parágrafos aponta para ideias e informações centrais do relato. O título indica o tema central: “como as pessoas se divertiam em outros tempos”. O relato histórico apresenta festas e suas características. Destaca o fato de que elas, segundo a autora, desde a Antiguidade, invertem a ordem e fala das festas brasileiras no período colonial.Provavelmente, são fatos reais interpretados e organizados pela historiadora. Os dados e momentos históricos são relativamente precisos (Antiguidade, períodos medieval e colonial) e se baseiam em uma organização que divide a história em períodos. Port9ºAnoParte2PROF.indd 206Port9ºAnoParte2PROF.indd 206 9/16/10 5:29 PM9/16/10 5:29 PM L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 9O ANO 207 • P2 Estabelecer conexões entre o texto e os conhecimentos prévios, vivências, crenças e valores. • P3 Recuperar informações explícitas. Conte a eles que o entrudo acon- tecia em um período anterior à quaresma, por isso tinha um sig- nifi cado relacionado com a liber- dade de regras. Tal sentido ainda é comum nas festas de carnaval no Brasil. A festa lusa, iniciada nas ilhas da Madeira e dos Aço- res, chegou ao Brasil por volta do século XVII, trazendo outras in- fl uências das culturas europeias. Se possível, traga fotografi as, pinturas ou ilustrações dispo- níveis na internet para que os alunos conheçam um pouco mais sobre o entrudo. As festas, desde a Antiguidade, são conhecidas por seu caráter de inversão da ordem. No Brasil colonial, as festas mais comuns estavam relacionadas ao calendário religioso católico, iniciadas por procissões. Além das festas religiosas, havia também rituais da cultura negra. O entrudo era uma festa da qual portugueses e as camadas populares participavam com entusiasmo. Essas festas foram substituídas pelo modelo do carnaval de Veneza. Port9ºAnoParte2PROF.indd 207Port9ºAnoParte2PROF.indd 207 9/16/10 5:29 PM9/16/10 5:29 PM 208 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP Na questão 7, deixe claro que, apesar de ter o objetivo de in- formar um fato que ocorreu na sociedade, o relato histórico, as- sim como qualquer outro texto, não é um texto “neutro”. O autor seleciona e combina os dados que vai apresentar segundo sua visão do mundo, dos acontecimentos e dos indivíduos que julga serem os mais importantes, em detri- mento de outros, para descrever determinada época da história. Em parceria com o professor de História, explore tais elementos com os alunos, trazendo outros relatos históricos para serem dis- cutidos com eles. X X Porque a autora não vivenciou o que está sendo relatado. A terceira pessoa confere ao relato certa objetividade, certo distanciamento, amenizando as opiniões e pontos de vista de quem escreve. Não. Justifi cativa pessoal. Port9ºAnoParte2PROF.indd 208Port9ºAnoParte2PROF.indd 208 9/16/10 5:29 PM9/16/10 5:29 PM L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 9O ANO 209 Na questão 8, discuta o papel da linguagem objetiva e das esco- lhas das palavras adequadas para o tema desenvolvido no relato. • P2 Estabelecer conexões entre o texto e os conhecimentos prévios, vivências, crenças e valores. • P8 Trocar impressões com outros leitores a respeito dos textos lidos. Enquanto duram as festas, regras e obrigações são abandonadas. Dança dramática que rememora a coroação do rei do Congo e da rainha Ginga. Festa introduzida no Brasil pelos portugueses. Bolas de cera cheias de água perfumada. Congada Entrudo Limões de cheiro Documentos históricos (certidões de registro, cartas, artigos e anúncios de jornal), textos literários (crônicas, poemas, romances), gravuras e todo tipo de relato de experiência. Port9ºAnoParte2PROF.indd 209Port9ºAnoParte2PROF.indd 209 9/16/10 5:29 PM9/16/10 5:29 PM 210 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP Se possível, faça parceria com os professores de Arte e História para analisar a aquarela. Explo re o contexto cultural em que Debret encontrava-se inserido, o esti lo de pintura e a corrente artísti- ca. Antonia Terra comenta que é importante levar os alunos a perceber a preocupação do autor em fornecer respostas para as questões colocadas por seu tem- po e por outros tempos que in- vadiam sua imaginação (Terra, Antonia. História e dialogismo. In: Bittencourt, Circe (Org.). O saber histórico na sala de aula. São Paulo: Contexto, 1998). • P5 Estabelecer relações entre imagens (fotos, ilustrações), gráfi cos, tabelas e infográfi cos e o corpo do texto. Port9ºAnoParte2PROF.indd 210Port9ºAnoParte2PROF.indd 210 9/16/10 5:29 PM9/16/10 5:29 PM L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 9O ANO 211 • P3 Recuperar informações explícitas. “entrudo”, “limões de cheiro”, “trajos de europeus” (roupas típicas europeias). Port9ºAnoParte2PROF.indd 211Port9ºAnoParte2PROF.indd 211 9/16/10 5:29 PM9/16/10 5:29 PM 212 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP Na questão 3, mostre aos alu- nos que as sequências descriti- va, narrativa e explicativa estão a serviço do texto do verbete. Dessa forma, elas permitem que o leitor possa compreender as in- formações expostas sobre a obra de arte. • P6 Reconhecer os efeitos de sentido provocados pela combinação, no texto, de sequências narrativas, descritivas, expositivas, conversacionais, instrucionais ou argumentativas. Sequência descritiva: de “a cena passa-se” a “limões de cheiro e polvilho”. Sequência expositiva (opinativa): de “Embora o entrudo fosse” a “limões de cheiro, mais caros”. Sequência narrativa: de “Durante três dias” a “comer o seu peixe frito”. X Port9ºAnoParte2PROF.indd 212Port9ºAnoParte2PROF.indd 212 9/16/10 5:29 PM9/16/10 5:29 PM L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 9O ANO 213 • P1 Relacionar a descrição histórica (relato) ao seu contexto de produção (interlocutores, fi nalidade, lugar e momento em que se dá a interação) e suporte de circulação original (objetos elaborados especialmente para a escrita, como livros, revistas, suportes digitais). • P2 Estabelecer conexões entre o texto e os conhecimentos prévios, vivências, crenças e valores. Port9ºAnoParte2PROF.indd 213Port9ºAnoParte2PROF.indd 213 9/16/10 5:29 PM9/16/10 5:29 PM 214 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP Port9ºAnoParte2PROF.indd 214Port9ºAnoParte2PROF.indd 214 9/16/10 5:29 PM9/16/10 5:29 PM L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 9O ANO 215 Port9ºAnoParte2PROF.indd 215Port9ºAnoParte2PROF.indd 215 9/16/10 5:29 PM9/16/10 5:29 PM 216 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP Port9ºAnoParte2PROF.indd 216Port9ºAnoParte2PROF.indd 216 9/16/10 5:29 PM9/16/10 5:29 PM L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 9O ANO 217 • P3 Recuperar informações explícitas. Há duas possibilidades de resposta: quem conhece a brincadeira dos foliões entende, de imediato, que ela foi alvo dos limões de cera cheios de água; quem não a conhece só entende que se trata de carnaval da mesma maneira que Ina, quando ela relata o que lê no calendário do dentista. Os dentes do siso são os últimos dentes a se desenvolverem. Há dois na arcada superior e dois na inferior. Normalmente, desenvolvem-se entre 16 e 20 anos, por isso são chamados de dentes do siso, já que siso signifi ca bom senso, juízo, maturidade que se espera desenvolver nessa idade. No trecho em que ela se refere à moça brasileira debruçada na janela: “De uma janela, junto à qual me achava parada, perplexa, debruçava-se sorridente uma moça brasileira a quem me dirigi...”. “Senhores elegantes”, “mulatinhos sujos”, “caixeiros”, “vadios”, “senhoras”, “demônios”, “moça brasileira”, “inimigos gratuitos”, “Belzebu em pessoa”. Revelam que Ina sentiu muita raiva deles. Port9ºAnoParte2PROF.indd 217Port9ºAnoParte2PROF.indd 217 9/16/10 5:29 PM9/16/10 5:29 PM 218 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP Na questão 10, vale ressaltar que a obra oferece o curioso depoimento de uma estrangeira sobre a sociedade brasileira no séculoXIX. Aproveite a oportu- nidade para explicar aos alunos os termos: • Brasiliana: coleção de estudos, livros, publicações, fi lmes, mú- sicas, material visual etc. sobre o Brasil. • Brasilianista: estrangeiro es- pecializado em assuntos brasi- leiros. • P1 Relacionar a descrição histórica (relato) ao seu contexto de produção (interlocutores, fi nalidade, lugar e momento em que se dá a interação) e suporte de circulação original (objetos elaborados especialmente para a escrita, como livros, revistas, suportes digitais). • P2 Estabelecer conexões entre o texto e os conhecimentos prévios, vivências, crenças e valores. • P3 Recuperar informações explícitas. Resposta pessoal A intenção dos editores foi a de revelar um ponto de vista estrangeiro sobre o Brasil e os brasileiros para os estudiosos dos costumes do país e público em geral. Port9ºAnoParte2PROF.indd 218Port9ºAnoParte2PROF.indd 218 9/16/10 5:29 PM9/16/10 5:29 PM L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 9O ANO 219 Antes de preencher os quadros da questão 12, discuta com os alunos a importância de reconhe- cer no processo de leitura o gê- nero, a autoria, o suporte em que o texto circula, o público-alvo do texto e os objetivos do autor. Se achar necessário, faça o primeiro item com eles para que retomem tais elementos estudados em Uni- dades anteriores. • P1 Relacionar a descrição histórica (relato) ao seu contexto de produção (interlocutores, fi nalidade, lugar e momento em que se dá a interação) e suporte de circulação original (objetos elaborados especialmente para a escrita, como livros, revistas, suportes digitais). • P3 Recuperar informações explícitas. A brincadeira do “mela-mela” é a mesma diversão contada nos textos anteriores. A diferença parece estar no fato de que hoje as pessoas participam por vontade própria, diferentemente de Ina von Binzer, que foi pega de surpresa. Historiadora, autora de diversos materiais e livros didáticos. Livro didático: este livro. Informar e ensinar. Alunos do 9o ano, ao qual este livro é destinado. Um dos colaboradores do dicionário, verbetista. Dicionário. Port9ºAnoParte2PROF.indd 219Port9ºAnoParte2PROF.indd 219 9/16/10 5:29 PM9/16/10 5:29 PM 220 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP Divulgar e informar. Leitores e artistas interessados na obra do pintor. Leitores interessados em relatos de estrangeiros sobre o Brasil colonial. Ina von Binzer, professora. Carta, livro. Relatar experiências vividas. Divulgar e informar. Grete. Leitores interessados em relatos de estrangeiros sobre o Brasil colonial. Não está assinada, mas foi escrita por um jornalista. Jornal virtual. Port9ºAnoParte2PROF.indd 220Port9ºAnoParte2PROF.indd 220 9/16/10 5:29 PM9/16/10 5:29 PM L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 9O ANO 221 Antes de ler o texto, explore com os alunos o título e o suporte em que foi publicado: uma revista mensal sobre História cujo públi- co são jovens e adultos interes- sados, assim como historiadores. Se possível, traga para a sala de aula algumas revistas de divulga- ção científi ca, promovendo uma discussão sobre o relato histórico nessas publicações. • P1 Relacionar a descrição histórica (relato) ao seu contexto de produção (interlocutores, fi nalidade, lugar e momento em que se dá a interação) e suporte de circulação original (objetos elaborados especialmente para a escrita, como livros, revistas, suportes digitais). Informar sobre fatos recentes. Leitores do jornal. Leitores interessados em carnaval. Port9ºAnoParte2PROF.indd 221Port9ºAnoParte2PROF.indd 221 9/16/10 5:29 PM9/16/10 5:29 PM 222 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP Port9ºAnoParte2PROF.indd 222Port9ºAnoParte2PROF.indd 222 9/16/10 5:29 PM9/16/10 5:29 PM L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 9O ANO 223 Port9ºAnoParte2PROF.indd 223Port9ºAnoParte2PROF.indd 223 9/16/10 5:29 PM9/16/10 5:29 PM 224 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP • P1 Relacionar a descrição histórica (relato) ao seu contexto de produção (interlocutores, fi nalidade, lugar e momento em que se dá a interação) e suporte de circulação original (objetos elaborados especialmente para a escrita, como livros, revistas, suportes digitais). • P2 Estabelecer conexões entre o texto e os conhecimentos prévios, vivências, crenças e valores. • P7 Interpretar a posição do autor em relação a conceitos ou acontecimentos. Com a intenção de aproximar o leitor do conteúdo do texto, levá-lo a se identifi car com suas opiniões (ainda que implícitas) expressas no texto, convidá-lo a participar do percurso sugerido por ela na abordagem do tema. Port9ºAnoParte2PROF.indd 224Port9ºAnoParte2PROF.indd 224 9/16/10 5:29 PM9/16/10 5:29 PM L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 9O ANO 225 • P3 Recuperar informações explícitas. • P12 Identifi car possíveis elementos constitutivos da organização interna do relato histórico: organização cronológica dos fatos narrados. X X X X Quando surgiram, essas tecnologias eram extremamente caras e as pessoas, além de não verem sentido em seu uso, muitas vezes fi cavam receosas de se transformar em “robôs” ao utilizá-las, como no caso do exemplo do marca-passo. Entretanto, com o passar do tempo, especialmente com o crescimento das cidades, no fi m da Idade Média, e com a Revolução Industrial, tal postura foi se modifi cando e, ainda que às vezes a princípio haja algum estranhamento, as tecnologias vão sendo incorporadas a nossa rotina de forma natural. Sim, porque ele faz um apanhado histórico sobre a evolução das tecnologias na sociedade; trata do comportamento das pessoas em diferentes épocas, descreve fatos e nomeia personalidades importantes para essas mudanças sociais. Port9ºAnoParte2PROF.indd 225Port9ºAnoParte2PROF.indd 225 9/16/10 5:29 PM9/16/10 5:29 PM 226 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP • P3 Recuperar informações explícitas. • P15 Examinar em textos o uso dos verbos “de dizer” para introduzir sequências dialogais ou para incorporar citações. Thomas Watson, Ivan da Costa Marques, Fábio Gandour, Robert Lloyd, Ken Olson, Marília Levacov, Harry Morris Warner, Octávio de Faria, George Peck, Jozimar Paes de Almeida, Carlos Maia, José Luiz Goldfarb, Carlos Mazzei. Sim. Como as notícias e reportagens, o relato histórico publicado em revistas especializadas também traz falas de autoridade para legitimar os fatos abordados. No texto, as falas de autoridade são de pessoas relacionadas com o universo ou surgimento de tecnologias específi cas, assim como de pesquisadores de universidades brasileiras reconhecidas. Há vários exemplos, entre eles: “‘Há muitos casos de boas ideias que surgem antes de seu tempo, que deixam de fl orescer por falta de condições experimentais ou linguagem adequada’, diz José Luiz Goldfarb, historiador da PUC-SP”. Port9ºAnoParte2PROF.indd 226Port9ºAnoParte2PROF.indd 226 9/16/10 5:30 PM9/16/10 5:30 PM L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 9O ANO 227 Nome das autoridades, uso de verbos “de dizer” para introduzir ou incorporar citações, apostos para explicar quem é a autoridade citada. Mudança de tempo verbal (presente do indicativo/pretérito perfeito); uso do discurso indireto no último exemplo e do discurso direto, com aspas, nos outros. Discurso direto. Afi rmou, afi rma, lembra, disse, diz, declarou, reclamou. Port9ºAnoParte2PROF.indd 227Port9ºAnoParte2PROF.indd 227 9/16/10 5:30 PM9/16/10 5:30 PM 228 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP • P1 Relacionar a descrição histórica (relato) ao seu contexto de produção (interlocutores, fi nalidade,lugar e momento em que se dá a interação) e suporte de circulação original (objetos elaborados especialmente para a escrita, como livros, revistas, suportes digitais). • P2 Estabelecer conexões entre o texto e os conhecimentos prévios, vivências, crenças e valores. • P15 Examinar em textos o uso dos verbos “de dizer” para introduzir sequências dialogais ou para incorporar citações. Para mostrar seu posicionamento sobre o que diz ou a forma como é dito. Os verbos “de dizer” não são neutros. Reclamar, por exemplo, aponta para o ato de protestar, queixar-se, lamentar, enquanto declarar traz o sentido de esclarecer, explicar, anunciar. Port9ºAnoParte2PROF.indd 228Port9ºAnoParte2PROF.indd 228 9/16/10 5:30 PM9/16/10 5:30 PM L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 9O ANO 229 Resposta pessoal O fato de a música ser algo muito presente na vida das pessoas no século XXI. Port9ºAnoParte2PROF.indd 229Port9ºAnoParte2PROF.indd 229 9/16/10 5:30 PM9/16/10 5:30 PM 230 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP Antes da realização da questão 3, discuta com os alunos quais ele- mentos precisam de pesquisa para que a linha do tempo tenha coe- rência. Na sala de leitura ou na de informática, oriente-os para recuperar dados que não estão no relato histórico lido. Se pre- ferir, proponha que o cartaz seja produzido por toda a turma para exposição na escola. Providencie o material necessário e organize com os alunos a coleta de fotos, ilustrações ou desenhos para a elaboração da linha do tempo. • P4 Articular os episódios narrados em sequência temporal para estabelecer a coesão. Antiguidade grega Idade Média 1877 1887 1948 1963 1979 Usavam a música como forma de defesa e ataque, por meio de sons naturais como gritos e batuques. A música estava presente no teatro. A música circulava nas tabernas. Invenção do fonógrafo pelo norte-americano Thomas Edison. Criação do gramofone pelo alemão Emile Berliner. Criação do disco de vinil. Lançamento ofi cial da fi ta cassete pela empresa Philips. Criação do walkman no Japão. Criação do CD (disco compacto), que só foi comercializado nos anos 80. Port9ºAnoParte2PROF.indd 230Port9ºAnoParte2PROF.indd 230 9/16/10 5:30 PM9/16/10 5:30 PM L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 9O ANO 231 • P4 Articular os episódios narrados em sequência temporal para estabelecer a coesão. 1984 Invenção do primeiro leitor de CD portátil (discman). 1998 Surgimento dos primeiros tocadores portáteis de MP3. Resposta pessoal Port9ºAnoParte2PROF.indd 231Port9ºAnoParte2PROF.indd 231 9/16/10 5:30 PM9/16/10 5:30 PM 232 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP • P2 Estabelecer conexões entre o texto e os conhecimentos prévios, vivências, crenças e valores. Port9ºAnoParte2PROF.indd 232Port9ºAnoParte2PROF.indd 232 9/16/10 5:30 PM9/16/10 5:30 PM L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 9O ANO 233 Port9ºAnoParte2PROF.indd 233Port9ºAnoParte2PROF.indd 233 9/16/10 5:30 PM9/16/10 5:30 PM 234 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP Discuta com os alunos: “Invenção é um novo produto ou técnica criado pelo ser humano, que tem por função resolver um problema técnico. Descoberta é algo que já existia, mas que não se tinha notícia a respeito, por impossibilidade téc- nica, por exemplo. No entanto, pode haver interação entre ambos, invenção e desco- berta, na medida em que podem ser complementares. Exemplo: uma invenção, como os submari- nos, pode proporcionar descober- tas: o fundo dos oceanos pode ser explorado e, com isso, novas es- pécies de peixes e plantas aquáti- cas ser descobertas em função da máquina inventada pelo homem”. Disponível em: <http://aldeiaju- ridica.incubadora.fapesp.br>. Resposta pessoal A internet, a alcachofra, a pipoca, o grampo para cabeça (as duas pequenas bolinhas nas pontas), o retrovisor nos carros, a ferradura, o clipe, o fax, o grampeador, a maquineta que a gente gira e mói a pimenta, o ovo frito, o ovo cozido, o vidro, o espelho, o café, o leite (A, B, C), o leite condensado, o leite desnatado, o queijo e a manteiga, o apontador de lápis, o cabide, o zíper, o arame farpado, o biquíni, o papel, o papel-carbono, o sabão, o chuveiro, a toalha. • P2 Estabelecer conexões entre o texto e os conhecimentos prévios, vivências, crenças e valores. • P3 Recuperar informações explícitas. Port9ºAnoParte2PROF.indd 234Port9ºAnoParte2PROF.indd 234 9/16/10 5:30 PM9/16/10 5:30 PM L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 9O ANO 235 • P9 Planejar o relato histórico: levantar fatos e organizá-los em uma linha do tempo. Agora é a hora de seus alunos colocarem em jogo tudo o que aprenderam sobre relato histó- rico. Após a leitura da crônica de Mario Prata, faça uma roda de conversa para que eles exponham e justifi quem suas escolhas de pesquisa. Se possível, registre- -as em um quadro. Invenção do zíper no século XX, pois a crônica é de 1996; do arame farpado, por Joseph Glidden, em 1874; do biquíni, pelos franceses, em 1946; do papel em 105 a.C.; do sabão, pelos sumérios, em 2500 a.C. Port9ºAnoParte2PROF.indd 235Port9ºAnoParte2PROF.indd 235 9/16/10 5:30 PM9/16/10 5:30 PM 236 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP • P10 Produzir o relato histórico, levando em conta o gênero e seu contexto de produção, estruturando-o de maneira a garantir a relevância das partes em relação ao tema e aos propósitos do texto e a continuidade temática. • P11 Revisar e editar o texto focalizando os aspectos estudados na análise e refl exão sobre a língua e a linguagem. • P16 Expor trabalhos individualmente ou em grupo apoiados por roteiros. • P19 Tomar notas de aspectos relevantes do conteúdo de uma exposição. Port9ºAnoParte2PROF.indd 236Port9ºAnoParte2PROF.indd 236 9/16/10 5:30 PM9/16/10 5:30 PM L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 9O ANO 237 • P17 Selecionar em função do projeto textual registros impressos ou audiovisuais de apoio à fala. • P18 Compreender criticamente os sentidos e a intencionalidade de mensagens orais veiculadas na exposição. • P20 Ampliar o uso de vocabulário diversifi cado e de estruturas com maior complexidade sintática. • P21 Avaliar a expressão oral própria ou alheia em interação. Port9ºAnoParte2PROF.indd 237Port9ºAnoParte2PROF.indd 237 9/16/10 5:30 PM9/16/10 5:30 PM 238 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP Port9ºAnoParte2PROF.indd 238Port9ºAnoParte2PROF.indd 238 9/16/10 5:30 PM9/16/10 5:30 PM L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 9O ANO 239 Neste primeiro contato com a Unidade, oriente os alunos para conversarem sobre a atividade teatral, começando por convidá- -los a expor ao grupo seus co- nhecimentos sobre teatro e suas experiências pessoais ou mesmo informações obtidas por meio da televisão. A epígrafe de Louis Jouvet pode ser o mote para fa- bram ao ver essas fotografi as?”. Espera-se que os alunos percebam que elas apresentam elemen- tos relativos à atividade teatral. Leve para a sala de aula jornais, revistas, panfl etos ou folhetos que contenham informação so- bre a programação cultural teatral da cidade de São Paulo. Converse com os alunos sobre os títulos lar a respeito do teatro e seus segredos. Com a leitura das imagens, suge- rimos que contextualize as fotos e, quando necessário, esclareça o que elas representam em cada contexto histórico. Em sua media- ção, pergunte: “O que vocês sa- bem sobre esses lugares, objetos e pessoas?”, “Do que vocês se lem- • P60 Trocar impressões. Port9ºAnoParte2PROF.indd 239Port9ºAnoParte2PROF.indd 239 9/16/10 5:30 PM9/16/10 5:30 PM 240CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP das peças teatrais em cartaz, fazendo com que possam esta- belecer conexões entre o título e as notas informativas sobre o conteúdo das peças. É possível discutir, por exemplo, as peças teatrais para públicos específi cos Para saber mais sobre teatro de rua: • www.memoriaviva.org.br/de- fault.asp?id=10&mnu=10&ACT =5&content=132; • www.cooperativadeteatro. com.br. (crianças, jovens, adultos). Outra opção é discutir o tema das peças em cartaz e suas características (musical, comédia, monólogo, drama), assim como o número de atores e profi ssionais envolvidos em cada produção. Port9ºAnoParte2PROF.indd 240Port9ºAnoParte2PROF.indd 240 9/16/10 5:30 PM9/16/10 5:30 PM L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 9O ANO 241 Port9ºAnoParte2PROF.indd 241Port9ºAnoParte2PROF.indd 241 9/16/10 5:30 PM9/16/10 5:30 PM 242 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP Na questão 1, é provável que os alunos digam que o ator é mais importante, por ser ele o con- tato imediato com o público. Podem, até mesmo, argumentar que sem ator não há teatro. Dian- te de tal afi rmação, vale esclarecer que nem sempre os atuantes são pessoas. Objetos (teatro de bo- necos), animais e coisas (teatro de sombras) podem assumir fun- ções atuantes. Esses três elemen- tos (atores, plateia e texto) são a essência do teatro; portanto, têm igual importância. Na conversa com os alunos, ga- ranta que eles discutam os vá- rios elementos que compõem uma peça teatral: atores, texto teatral, plateia e diretor(es). • P42 Relacionar a peça de teatro ao seu contexto de produção (interlocutores, fi nalidade, lugar e momento em que se dá a interação) e suporte de circulação original (objetos elaborados especialmente para a escrita, como livros, revistas, suportes digitais). Resposta pessoal Port9ºAnoParte2PROF.indd 242Port9ºAnoParte2PROF.indd 242 9/16/10 5:30 PM9/16/10 5:30 PM L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 9O ANO 243 • P50 Trocar impressões com outros leitores a respeito dos textos lidos. Se possível, promova a exibição do DVD da peça de Antonio Fagundes (Sete minutos – o teatro em sua casa, 2003). Essa rara produção traz a gravação da peça e inclui os bastidores, entrevistas com os atores, depoimento da diretora Bibi Ferreira, um especial sobre a carreira de Antonio Fagundes e uma versão comentada pelo elenco. Os elementos principais: atores (elenco), texto e plateia (citada na peça). É provável que os alunos reconheçam outros elementos: autor (Shakespeare), peça de teatro (Macbeth), espaços físicos (palco e camarim). O encenador ou diretor teatral da peça: Bibi Ferreira. R EP R O D U Ç Ã O Port9ºAnoParte2PROF.indd 243Port9ºAnoParte2PROF.indd 243 9/16/10 5:30 PM9/16/10 5:30 PM 244 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP Para que os alunos ampliem seus conhecimentos sobre o texto teatral, as atividades enfocam a fi gura do diretor de teatro. Converse com eles sobre a par- ticipação do diretor no conjunto de decisões que compõem o espe- atores, vestuário, iluminação e música) encontra-se nas mãos do diretor. Por essa razão, ele é um elemento importante no teatro contemporâneo. táculo teatral: seleção de atores e outros profi ssionais envolvidos na produção, pesquisas cenográ- fi cas e de fi gurino, sonoplastia, iluminação etc. A integração de vários elementos da peça teatral (cenário, movimento cênico dos • P42 Relacionar a peça de teatro ao seu contexto de produção (interlocutores, fi nalidade, lugar e momento em que se dá a interação) e suporte de circulação original (objetos elaborados especialmente para a escrita, como livros, revistas, suportes digitais). • P50 Trocar impressões com outros leitores a respeito dos textos lidos. • P57 Compreender criticamente os sentidos e a intencionalidade de peças teatrais. A personagem (um ator veterano e ranzinza) deixa o palco por causa do comportamento “inadequado” da plateia ao assistir à peça Macbeth: celulares e bipes tocam e um senhor coloca os pés no palco. Port9ºAnoParte2PROF.indd 244Port9ºAnoParte2PROF.indd 244 9/16/10 5:30 PM9/16/10 5:30 PM L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 9O ANO 245 Durante a realização da ques- tão 4, organize com seus alunos uma pesquisa orientada em sites, livros, revistas e enciclopédias para que eles conheçam e rela- cionem dados biográfi cos da atriz e diretora teatral Bibi Ferreira. Se possível, no DVD Sete minutos, explore o depoimento da diretora e sua relação com os atores. Para mais informações sobre Bibi Ferreira: • www.itaucultural.org.br • P43 Estabelecer conexões entre o texto e os conhecimentos prévios, vivências, crenças e valores. A diretora parece sugerir que sem o autor (dramaturgo) não existe o teatro como um todo (os motivos que levam atores e público a uma encenação); ao mesmo tempo, ela engrandece o trabalho do ator, dizendo que sem ele não há espetáculo, ou seja, não há cena, não há como o texto ser passado ao público em um palco. Bibi Ferreira dá a mesma importância aos dois elementos. Ela se refere ao público, à plateia. O diretor acompanha os ensaios para dirigir os atores, para fazer sugestões de atuação, repassar o texto, auxiliar o ator na entonação, na movimentação no palco e no domínio do texto e da linguagem teatral. Port9ºAnoParte2PROF.indd 245Port9ºAnoParte2PROF.indd 245 9/16/10 5:30 PM9/16/10 5:30 PM 246 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP • P60 Trocar impressões. Aquele que dá forma e vida à personagem. Literato que escreve a peça teatral, autor do texto dramático destinado ao teatro. Aquele que dirige uma produção artística (espetáculo teatral, fi lme, programa de televisão etc.), responsável pela atuação dos atores e pela coordenação geral da equipe. Conjunto dos frequentadores do teatro ou dos que apenas ocasionalmente assistem a um espetáculo teatral; parte do pavimento de um teatro, cinema, auditório etc. onde fi cam sentados os espectadores; público. As plateias podem ser diversas, e os espaços em que os espetáculos acontecem, também. Port9ºAnoParte2PROF.indd 246Port9ºAnoParte2PROF.indd 246 9/16/10 5:30 PM9/16/10 5:30 PM L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 9O ANO 247 Para aprofundar as discussões iniciais sobre o diretor, os atores e o texto teatral, as atividades propõem uma discussão com os alunos e uma pesquisa sobre al- guns dramaturgos brasileiros do século XX. Nesse caso, é impor- observando também o tempo para planejamento, acesso e organiza- ção das informações. Ressalta-se aqui a importância do dramaturgo para produzir um texto com o objetivo de ser representado para um público, tante informá-los de que tivemos outros dramaturgos em séculos anteriores, mas que o enfoque será a produção contemporânea. Divida os alunos em grupos e oriente as pesquisas nas salas de informática e de leitura da escola, • P42 Relacionar a peça de teatro ao seu contexto de produção (interlocutores, fi nalidade, lugar e momento em que se dá a interação) e suporte de circulação original (objetos elaborados especialmente para a escrita, como livros, revistas, suportes digitais). • P60 Trocar impressões. Port9ºAnoParte2PROF.indd 247Port9ºAnoParte2PROF.indd 247 9/16/10 5:30 PM9/16/10 5:30 PM 248 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP diferentemente dos poetas e ro- mancistas. O trabalho do drama- turgo é escrever um texto com características próprias e levan- do em consideração o espetáculo teatral, que envolve grande nú- mero de agentes (atores, fi guri- nistas, maquiadores etc.). • P50 Trocar impressõescom outros leitores a respeito dos textos lidos. • P56 Dramatizar textos próprios ou alheios. O trabalho do dramaturgo consiste na produção do texto teatral, que tem características próprias e será representado para um público específi co. Port9ºAnoParte2PROF.indd 248Port9ºAnoParte2PROF.indd 248 9/16/10 5:30 PM9/16/10 5:30 PM L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 9O ANO 249 Na questão 4, discuta com os alunos a importância de todos esses elementos para o texto tea- tral: cenário, gestos dos atores, iluminação, movimento cênico dos atores, música, voz das per- sonagens e fi gurino, entre outros. • P42 Relacionar a peça de teatro ao seu contexto de produção (interlocutores, fi nalidade, lugar e momento em que se dá a interação) e suporte de circulação original (objetos elaborados especialmente para a escrita, como livros, revistas, suportes digitais). • P43 Estabelecer conexões entre o texto e os conhecimentos prévios, vivências, crenças e valores. Port9ºAnoParte2PROF.indd 249Port9ºAnoParte2PROF.indd 249 9/16/10 5:30 PM9/16/10 5:30 PM 250 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP • P43 Estabelecer conexões entre o texto e os conhecimentos prévios, vivências, crenças e valores. • P54 Identifi car possíveis elementos constitutivos da organização interna da peça de teatro: divisão em atos, cenas, falas e rubricas; estruturação do texto teatral em apresentação (das personagens, do confl ito, ou da intriga); desenvolvimento das ações e conclusão. Leve os alunos a pesquisar sobre o auto como gênero dramático e ajude-os a fazer a relação inter- textual entre os títulos Auto da Compadecida e Auto da Barca do Inferno. Se possível, leia o texto na íntegra e escolha trechos do Auto da Barca do Inferno para serem encenados pelos alunos, pois a discussão tem como obje- são fi guras alegóricas (como os pecados e as virtudes) e entidades (santos, demônios etc.). Segun- do o dicionário Aurélio, o auto se caracteriza pela simplicidade da construção, ingenuidade da linguagem, caracterização exa- cerbada e intenção moralizante, tendo normalmente elementos cômicos e satíricos. tivo fazer com que eles compre- endam o gênero auto como uma modalidade do gênero dramático e sua relação com a religiosidade. Os autos surgiram na Idade Média, especialmente em Portugal e na Espanha, e versam em geral so- bre temas religiosos (auto sacra- mental) ou profanos (auto pas- toril). As personagens dos autos “Autos” são peças teatrais em que os temas religiosos são predominantes. Compadecida é aquela que se compadece, que tem compaixão, que se preocupa com o outro. A “compadecida” do título é uma referência a Nossa Senhora, considerada pelos católicos a advogada capaz de interceder pelos pecadores junto a Jesus Cristo. Port9ºAnoParte2PROF.indd 250Port9ºAnoParte2PROF.indd 250 9/16/10 5:30 PM9/16/10 5:30 PM L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 9O ANO 251 “Auto é uma modalidade do gê- nero dramático ligada aos misté- rios e às moralidades e, na Idade Média, designou toda peça curta de tema religioso ou profano. Ele equivaleria a um ato que viesse a integrar um espetáculo maior e completo, daí o nome auto. [...] Nas moralidades, os temas histórico-concretos dos mistérios como Suassuna traz para o tea- tro contemporâneo elementos discursivos do auto. As persona- gens destacadas nas atividades mostram a relação entre o “bem” e o “mal”, assim como o trabalho do dramaturgo para caracterizá- los por meio de símbolos cênicos. Em sua mediação, leve os alu- nos a perceber a importância, são substituídos por argumentos abstrato-típicos, que mostram o confl ito do homem, em face do Bem e do Mal” (Soares, Angélica. Gêneros literários. São Paulo: Áti- ca, 1995, p. 58). As questões 2 e 3 exploram o auto vicentino, especialmente a temática religiosa. Desse modo, os alunos poderão compreender A personagem do Anjo representa o “Bem”, e a do Diabo, o “Mal”. A um lugar relacionado ao “paraíso” ou ao “céu” para a barca dirigida pelo Anjo e outro relacionado ao “inferno” para a barca dirigida pelo Diabo. Port9ºAnoParte2PROF.indd 251Port9ºAnoParte2PROF.indd 251 9/16/10 5:30 PM9/16/10 5:30 PM 252 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP no auto, de personagens alegó- ricas (como o Anjo e o Diabo), assim como da quelas que repre- sentam tipos sociais específi cos (o Frade, o Sapatei ro, o Enforcado etc.). Nesse caso, um trabalho in- terdisciplinar com o professor de História torna-se essencial para que os alunos compreendam a sociedade medieval portuguesa no século XVI e as críticas a ela realizadas por Gil Vicente. A questão 4 permitirá que você inicie uma discussão com os alu- nos sobre a importância da di- visão do texto teatral em atos e cenas. Processos, vara da Justiça e livros. Um manto e um criado que transporta uma cadeira de espalda. Uma moça, uma espada, um escudo, um capacete e um hábito. Avental e fôrmas de sapateiro. Uma corda. Port9ºAnoParte2PROF.indd 252Port9ºAnoParte2PROF.indd 252 9/16/10 5:30 PM9/16/10 5:30 PM L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 9O ANO 253 Explore o texto de abertura es- crito por Ariano Suassuna, pois ele demonstra as preocupações de um dramaturgo para orientar a montagem da peça teatral em determinado estilo, com o qual colabora o cenário. Essas infor- mações procuram ajudar o diretor ou cenógrafo sobre a montagem de uma cena específica ou da cenação seria diferente se fosse em um teatro ao ar livre (como em Nova Jerusalém, Pernambuco) ou em um teatro de arena. Ao ler uma peça teatral, é importante que os alunos percebam que “a maneira como as coisas são ditas permite ao leitor fazer inferências sobre as características de cada personagem e compreender os peça teatral como um todo. So- licite aos alunos que construam o cenário da peça por meio de uma ilustração (mapa do cenário) ou de uma maquete com mate- riais que possam representar as propostas de Ariano Suassuna. Aproveite a discussão para infor- má-los de que existem diferen- tes tipos de palco e que a en- • P43 Estabelecer conexões entre o texto e os conhecimentos prévios, vivências, crenças e valores. • P50 Trocar impressões com outros leitores a respeito dos textos lidos. • P54 Identifi car possíveis elementos constitutivos da organização interna da peça de teatro: divisão em atos, cenas, falas e rubricas; estruturação do texto teatral em apresentação (das personagens, do confl ito, ou da intriga); desenvolvimento das ações e conclusão. Port9ºAnoParte2PROF.indd 253Port9ºAnoParte2PROF.indd 253 9/16/10 5:30 PM9/16/10 5:30 PM 254 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP confl itos da trama” (Costa, 2008, p. 147). Consulte o site: <www.novajeru- salem.com.br/2010/mapacidade- teatro.php> com seus alunos para explorar as diferenças entre o tra- balho de teatro realizado para um palco italiano e para uma cidade Discuta com eles o porquê de cada alternativa ser verdadeira ou falsa. Assista ao vídeo com os alunos e, em seguida, abra espaço para comentários. cenográfi ca. Se necessário, explo- re também os diferentes cenários em: <www.novajerusalem.com. br/2010/cenario.php>. Durante a correção da questão 5, solicite que os alunos justifi quem suas respostas com base em ele- mentos do texto de abertura. X X Port9ºAnoParte2PROF.indd 254Port9ºAnoParte2PROF.indd 254 9/16/10 5:30 PM9/16/10 5:30 PM L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 9O ANO 255 Explore a capa e a ilustração do livro antes da leitura do fragmen- to, conversando com os alunos sobre o que eles sabem a respeito das personagens João Grilo e Chi- có: “De ondevocê conhece a his- tória desses dois amigos? Conte-a para os colegas”. É provável que televisão, no cinema e no DVD o título aparece com o artigo: O auto da Compadecida.) Ao comentar que o fragmento envolve um padre que precisa ser convencido a benzer um ca- chorro, oriente os alunos para levantarem hipóteses sobre o alguns alunos conheçam a histó- ria por ter assistido à minissérie ou ao fi lme O auto da Compadeci- da. A produção teve repercussão por conta da grande audiência obtida nos dois meios de comu- nicação. (O título original da obra é Auto da Compadecida, mas na • P43 Estabelecer conexões entre o texto e os conhecimentos prévios, vivências, crenças e valores. • P56 Dramatizar textos próprios ou alheios. Port9ºAnoParte2PROF.indd 255Port9ºAnoParte2PROF.indd 255 9/16/10 5:30 PM9/16/10 5:30 PM 256 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP desenvolvimento do episódio: “O que vocês esperam encontrar?”. Peça que façam uma leitura si- lenciosa, antes da leitura oral, a fi m de construir sentidos, des- tacar vocabulário desconhecido, levantar dúvidas de interpreta- para ler trechos da peça, de modo que os alunos possam comparar diferentes interpretações. Nesse caso, podem-se discutir as ca- racterísticas e tom de voz para as quatro personagens: Palhaço, João Grilo, Chicó e o padre. ção e compreensão e observar e anotar particularidades do texto. Antes que os alunos respondam às questões, proponha-lhes uma leitura dramatizada com alternân- cia de leitor e personagem. Para essa atividade, escolha trios Port9ºAnoParte2PROF.indd 256Port9ºAnoParte2PROF.indd 256 9/16/10 5:30 PM9/16/10 5:30 PM L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 9O ANO 257 Port9ºAnoParte2PROF.indd 257Port9ºAnoParte2PROF.indd 257 9/16/10 5:31 PM9/16/10 5:31 PM 258 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP Port9ºAnoParte2PROF.indd 258Port9ºAnoParte2PROF.indd 258 9/16/10 5:31 PM9/16/10 5:31 PM L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 9O ANO 259 Port9ºAnoParte2PROF.indd 259Port9ºAnoParte2PROF.indd 259 9/16/10 5:31 PM9/16/10 5:31 PM 260 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP • P44 Inferir informações pressupostas ou subentendidas no texto. É fundamental contextualizar o fragmento para os alunos antes da resolução das questões. Se possível, traga para a sala de aula o livro com a peça teatral completa e os convide a ler ou- tros trechos e a discutir outros elementos. Algumas personagens, o padre antes benzera o motor do major Antônio Moraes. Essa ques- tão aponta para uma das críticas que o autor faz à relação entre Igreja e poder, aqui representados pelo padre e pelo major. Pergunte aos alunos o que pensam sobre essa passagem do texto. por exemplo, só podem ser in- feridas. Pelo fragmento só pode referir-se ao marido da dona do cachorro; informe aos alunos que se trata do padeiro. Aproveite a oportunidade para mostrar como João Grilo inicia sua argumentação, mencionando que O Palhaço tem a função de ligar o circo à representação do Auto da Compadecida. Na peça, o Palhaço pode ser compreendido como uma personagem de ligação e de comando do espetáculo. No trecho, o Palhaço apresenta o cenário e se coloca “fora da peça”, ao dizer “o resto é com os atores”. Port9ºAnoParte2PROF.indd 260Port9ºAnoParte2PROF.indd 260 9/16/10 5:31 PM9/16/10 5:31 PM L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 9O ANO 261 João Grilo é a personifi cação do analfabeto, esperto e inteligente. Suas artimanhas o ajudam a en- frentar a miséria e os tropeços da vida. Chicó é o amigo leal e, embora muitas vezes não con- corde com João Grilo, acaba se envolvendo em suas espertezas. Chicó e João Grilo citam a serra do Araripe, para os lados do Ceará; Taperoá, na Paraíba; Propiá, em Sergipe; e o rio São Francisco. Ambos se referem ao marido da mulher dona do cachorro, o verdadeiro interessado na bênção do animal. João Grilo convence o padre porque mente, dizendo que o cachorro pertence ao major Antônio Moraes. Receoso de desagradar a um homem poderoso, o padre aceita benzer o cachorro. A opinião do padre mudou radicalmente porque ele pensou que o cachorro pertencia ao major; logo, ele deveria obedecer por tratar-se de pessoa importante, rica e poderosa. Fica claro que o padre tem comportamento de medo e obediência ao major e também não parece preocupado em disfarçar suas frágeis convicções. • P44 Inferir informações pressupostas ou subentendidas no texto. • P47 Interpretar os diferentes pontos de vista das personagens. • P49 Aceitar ou recusar as posições ideológicas que reconheça nos textos que lê. • P54 Identifi car possíveis elementos constitutivos da organização interna da peça de teatro: divisão em atos, cenas, falas e rubricas; estruturação do texto teatral em apresentação (das personagens, do confl ito, ou da intriga); desenvolvimento das ações e conclusão. Port9ºAnoParte2PROF.indd 261Port9ºAnoParte2PROF.indd 261 9/16/10 5:31 PM9/16/10 5:31 PM 262 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP • P54 Identifi car possíveis elementos constitutivos da organização interna da peça de teatro: divisão em atos, cenas, falas e rubricas; estruturação do texto teatral em apresentação (das personagens, do confl ito, ou da intriga); desenvolvimento das ações e conclusão. • P58 Assistir a vídeos ou a espetáculos de teatro e de cinema. • P60 Trocar impressões. O texto teatral difere de outros gêneros literários principalmen- te porque foi concebido para ser encenado, representado por ato- res. A relação do leitor com os textos literários é de outra natu- reza. Vale ressaltar que um texto literário pode ser adaptado para o teatro. Espera-se que os alunos percebam algumas características do texto teatral. Chame a atenção para a organização interna da peça, com destaque para o movimento en- tre as rubricas e os diálogos. Se possível, explore outras rubricas da peça teatral Auto da Compa- decida. João Grilo parece ser mais esperto, pois convence Chicó a acompanhá-lo e faz o amigo participar da armação para enredar o padre e fazê-lo benzer o cachorro. Algumas diferenças com base no fragmento lido: a maior parte do texto é um diálogo, marcado com uma forma específi ca de indicar as falas (não há pontuação com travessão ou aspas); no texto lido não há narrador; os nomes das personagens aparecem indicando quem vai falar. Port9ºAnoParte2PROF.indd 262Port9ºAnoParte2PROF.indd 262 9/16/10 5:31 PM9/16/10 5:31 PM L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 9O ANO 263 As rubricas descrevem o cenário, indicam a entrada das personagens, bem como alguns gestos e até mesmo sentimentos e estados de espírito. Elas servem para orientar os atores quanto à melhor maneira de representar a cena imaginada pelo autor. Sonoplasta, diretor etc. Ator, diretor. Ator, diretor. Ator, diretor, cenógrafo. Port9ºAnoParte2PROF.indd 263Port9ºAnoParte2PROF.indd 263 9/16/10 5:31 PM9/16/10 5:31 PM 264 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP Ao assistir à encenação no vídeo, discuta a postura das persona- gens, o tom de voz e os estados emocionais dos atores em cena. Os alunos precisam perceber que “na peça de teatro não existe a fi gura do narrador, apenas os diá- os ensaios das peças teatrais, já que elas organizam grande parte das ações e dos movimentos das personagens. Questione-os sobre o papel do ator, do diretor e de outros agentes na interpretação das rubricas. logos e as rubricas, que orientam o leitor ou o diretor sobre a mon- tagem da cena, o fi gurino usado pelos personagens e a entona- ção da voz, por exemplo” (Costa, 2008, p. 147). Retome com os alunoso papel da rubrica para A expressão “tão sem confi ança” signifi ca, no texto, que não se pode confi ar em Chicó, pouco confi ável, que não é de confi ança, mas na verdade João Grilo quer dizer que Chicó é mentiroso. Chicó está se referindo ao bispo e ao padre João (esse povo da igreja). No texto, a expressão “cheio de coisas” signifi ca que ambos vão inventar uma desculpa, pois são rigorosos, criteriosos, muito chatos. “Cavalo bento” signifi ca que o cavalo foi benzido, foi abençoado. • P44 Inferir informações pressupostas ou subentendidas no texto. • P58 Assistir a vídeos ou a espetáculos de teatro e de cinema. Port9ºAnoParte2PROF.indd 264Port9ºAnoParte2PROF.indd 264 9/16/10 5:31 PM9/16/10 5:31 PM L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 9O ANO 265 Na questão 10, aproveite para avaliar a expressão oral dos alu- nos ao ler em voz alta os trechos selecionados. Se possível, com- pare com trechos da adaptação da cena para o fi lme O auto da Compadecida, direção de Guel Ar- raes (Brasil, 2000). Assim você poderá comparar versões de um mesmo texto para o teatro e para o cinema. A expressão “está se ultimando” signifi ca, no texto, está morrendo, está para morrer, está “nas últimas” horas. João Grilo está reclamando da atitude de Chicó, que sempre diz “não sei, só sei que foi assim”. A fala em destaque e entre aspas é de Chicó, na voz de João Grilo. Mais uma vez João Grilo reproduz uma fala de Chicó. João Grilo diz ao padre que Chicó “argumentava”, à sua maneira, dizendo que o padre benzeria o cachorro de qualquer jeito. A fi m de não se comprometer com o padre e ganhar tempo para pensar em alguma artimanha, Chicó diz ao padre que o mandaram (alguém mandou) avisar para ele não sair. O aviso na fala de Chicó é dessa pessoa, por ele sugerida. • P44 Inferir informações pressupostas ou subentendidas no texto. • P48 Reconhecer a presença de elementos da fala de um interlocutor nos enunciados do outro em diálogos. • P56 Dramatizar textos próprios ou alheios. Port9ºAnoParte2PROF.indd 265Port9ºAnoParte2PROF.indd 265 9/16/10 5:31 PM9/16/10 5:31 PM 266 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP Essas atividades iniciais têm por objetivo aproximar os alunos do enredo da peça de Shakespeare, com base nos conhecimentos que eles possuem. 1) Ford Madox Brown (1821- -1893) nasceu em Calais, na Fran- ça, mas viveu na Inglaterra. Com pinturas realistas e de estilo in- tenso, retratou a vida moderna, os -lo em uma pequena obra-pri ma. O casal de atores centrais cativou o público que lotou cinemas do mundo inteiro para vê-los.” Dis- ponível em: <www.webcine.com. br/fi lmessc/romeujul.htm>. 3) “A produção Romeu e Julieta tem quatro atos e tem música de Sergey Prokofi ev. A coreografi a é de Smirnov-Golovanov, com sujeitos históricos e as questões sociais contemporâneas de seu tempo (fonte: Birmingham Mu- seums and Art Gallery). 2) “Uma das mais populares adaptações feitas para o cinema da obra de William Shakespeare (1564-1616). A fotografi a de Pas- qual de Santis e a música de Nino Rota contribuem para transfor má- • P43 Estabelecer conexões entre o texto e os conhecimentos prévios, vivências, crenças e valores. Port9ºAnoParte2PROF.indd 266Port9ºAnoParte2PROF.indd 266 9/16/10 5:31 PM9/16/10 5:31 PM L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 9O ANO 267 tensamente se amam. A intriga conclui-se em uma tragédia ao modo de Romeu e Julieta. c) A tradicional sobremesa bra- sileira de queijo com goiabada é também chamada de “Romeu e Julieta”. b) Amor de perdição, novela por- tuguesa de Camilo Castelo Bran- co, escrita em 1861. Colocou em choque os representantes de duas gerações, a dos pais que se odeiam – Tadeu de Albuquerque e Domingos Botelho – e de seus fi lhos – Teresa e Simão –, que in- fi gurinos de Nataliya Stenberg.” Disponível em: <www1.folha. uol.com.br/folha/ilustrada/ul- t90u64821.shtml>. a) O casamento de Romeu e Julie- ta. Disponível em: <http://meu- cinemabrasileiro.com/fi lmes/ca- samento-de-romeu-e-julieta.asp>. • P43 Estabelecer conexões entre o texto e os conhecimentos prévios, vivências, crenças e valores. Port9ºAnoParte2PROF.indd 267Port9ºAnoParte2PROF.indd 267 9/16/10 5:31 PM9/16/10 5:31 PM 268 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP É provável que os alunos façam associações e/ou tragam seu conhecimento de mundo para a aula. Podem surgir referências em histórias em quadrinhos, rap, músicas e demais manifestações culturais. Aproveite a oportunida- de para socializar esses conheci- mentos e, na medida do possível, aprofundá-los. Se julgar adequado e contar com tempo e interesse da turma, amplie as atividades so- bre Romeu e Julieta, orientando os alunos para a pesquisa e ex- posição oral sobre o dramaturgo. Texto integral é a versão mais próxima da obra original; em geral, sofre apenas as alterações necessárias à tradução para outra língua. Texto adaptado ou adaptação pode indicar dois tipos de obras: • transposição de uma obra literária para outro gênero (do livro para o cinema ou do teatro para a televisão, por exemplo); • obra que foi alterada, recontada com alterações (geralmente se excluem partes mais complexas), tendo em vista determinado público (faixa etária ou grau de instrução). É possível que os alunos encontrem também algum livro com a inscrição “inspirado em...”; isso indica que a obra guarda poucas semelhanças com o texto original, porém são facilmente reconhecíveis. • P43 Estabelecer conexões entre o texto e os conhecimentos prévios, vivências, crenças e valores. • P45 Comparar versões de um mesmo texto (de mesma mídia ou não) quanto ao tratamento temático ou estilístico. Port9ºAnoParte2PROF.indd 268Port9ºAnoParte2PROF.indd 268 9/16/10 5:31 PM9/16/10 5:31 PM L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 9O ANO 269 Port9ºAnoParte2PROF.indd 269Port9ºAnoParte2PROF.indd 269 9/16/10 5:31 PM9/16/10 5:31 PM 270 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP Discuta com os alunos a produ- ção de adaptações dos textos, levando em conta os estilos di- ferentes para a mesma peça tea- tral. O texto 1, por exemplo, apresenta apreciações positivas, como “bela Verona”, enquanto no texto 2 encontramos apenas “Ve- rona”. O texto 1 faz referência à peça teatral (“essa peça”, “neste Se possível, traga outros prólogos para a sala de aula e discutam a forma como os dramaturgos intro- duzem as peças teatrais. Solicite que diferentes grupos de alunos dramatizem o coro para cada uma das versões. Assim eles poderão perceber as diferenças de estilo dos dois textos por meio da própria expressão oral. prólogo”) e procura se aproximar mais do espectador (“traremos a vocês a história do amor”). O tex- to 2 apresenta-se mais distante do público (“Se tiverem paciência para ouvir-nos...”) e nenhuma re- ferência ao próprio texto teatral. Explore também as rimas que apa- recem no texto 2, em verso, dife- rentemente do texto 1, em prosa. • P45 Comparar versões de um mesmo texto (de mesma mídia ou não) quanto ao tratamento temático ou estilístico. • P56 Dramatizar textos próprios ou alheios. Port9ºAnoParte2PROF.indd 270Port9ºAnoParte2PROF.indd 270 9/16/10 5:31 PM9/16/10 5:31 PM L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 9O ANO 271 • P50 Trocar impressões com outros leitores a respeito dos textos lidos. • P54 Identifi car possíveis elementos constitutivos da organização interna da peça de teatro: divisão em atos, cenas, falas e rubricas; estruturação do texto teatral em apresentação (das personagens, do confl ito, ou da intriga); desenvolvimento das ações e conclusão. Suassuna não antecipa o enredo da peça e faz importantes indicaçõessobre o cenário. No texto 1, encontramos referências como “fi lhos infelizes”, “cometas que se cruzam uma única vez e depois se separam”, “amor malsinado”. No texto 2, as expressões são “par de amantes”, “amor marcado”. No texto 1 há maior número de adjetivações, informações sobre as duas famílias e utilização de metáforas, enquanto no texto 2 as referências são menores e mais diretas. Port9ºAnoParte2PROF.indd 271Port9ºAnoParte2PROF.indd 271 9/16/10 5:31 PM9/16/10 5:31 PM 272 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP Texto 1: “morte desafortunada”, “amor malsinado”; texto 2: “má estrela”. • P43 Estabelecer conexões entre o texto e os conhecimentos prévios, vivências, crenças e valores. Port9ºAnoParte2PROF.indd 272Port9ºAnoParte2PROF.indd 272 9/16/10 5:31 PM9/16/10 5:31 PM L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 9O ANO 273 Port9ºAnoParte2PROF.indd 273Port9ºAnoParte2PROF.indd 273 9/16/10 5:31 PM9/16/10 5:31 PM 274 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP Julieta parece ser obediente à mãe e aceitar as regras da sociedade de sua época e de sua condição social. Para ela, o casamento é uma honra, apesar de não ter pensado a respeito. A ama é uma serviçal, amamentou Julieta, participa da vida da família e expressa sua opinião, até mesmo sobre assuntos íntimos. Port9ºAnoParte2PROF.indd 274Port9ºAnoParte2PROF.indd 274 9/16/10 5:31 PM9/16/10 5:31 PM L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 9O ANO 275 Na discussão das questões, enfa- tize a importância de compreen- der os diálogos e sua relação com as indicações cênicas no texto teatral. As rubricas, na cena des- tacada, apontam para a orienta- ção quanto ao movimento das personagens (entrada e saída). Auxilie os alunos a imaginar ru- bricas sobre a voz das persona- gens, indicando, se possível, a postura dos atores, o tom de voz, o estado emocional e os elemen- tos de sonoplastia que podem ser inseridos. Esse trabalho de acres- centar elementos é normalmente tarefa do diretor, visto que uma de suas funções é organizar como • P44 Inferir informações pressupostas ou subentendidas no texto. • P46 Compreender o papel do confl ito gerador no desencadeamento da ação. • P47 Interpretar os diferentes pontos de vista das personagens. • P48 Reconhecer a presença de elementos da fala de um interlocutor nos enunciados do outro em diálogos. • P54 Identifi car possíveis elementos constitutivos da organização interna da peça de teatro: divisão em atos, cenas, falas e rubricas; estruturação do texto teatral em apresentação (das personagens, do confl ito, ou da intriga); desenvolvimento das ações e conclusão. Na fala da ama há elementos sobre sua função na família, ou seja, é uma criada da família. Ao informar que parou de amamentar Julieta, mostra também que foi ama de leite (mulher que amamenta criança alheia). Revela ainda uma relação afetuosa dela e do marido (já falecido) com a personagem Julieta (designada por “Ju”). Outro tópico central na fala da ama é o casamento de Julieta, assim como uma apreciação positiva sobre Páris. O confl ito gerador da cena central é o casamento da personagem Julieta, assim como a indicação de Páris como futuro esposo e pai dos fi lhos dela. As rubricas da cena III apontam para a movimentação das personagens: “A senhora Capuleto e a ama entram”, “Julieta entra”, “Pedro entra”, “Saem todos”. Esses movimentos são importantes como a abertura e o fechamento da cena. Resposta pessoal Resposta pessoal Resposta pessoal Resposta pessoal Port9ºAnoParte2PROF.indd 275Port9ºAnoParte2PROF.indd 275 9/16/10 5:31 PM9/16/10 5:31 PM 276 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP os atores devem atuar. Na ques- tão 5, item c, é importante en- fatizar a mudança de entonação na fala da ama ao introduzir em discurso direto a voz do marido. A fala também permite explorar diferentes estados emocionais da personagem, uma vez que ela se reporta a diversas situações e relações com Julieta, o marido, a senhora Capuleto etc. Este é um bom momento para preparar a presença cênica e a atuação dos alunos-atores. Se julgar oportuno, organize pe- quenos grupos para que possam dramatizar e analisar a própria expressão oral e as diferentes funções: atores, diretor, fi guri- nista, cenógrafo. • P50 Trocar impressões com outros leitores a respeito dos textos lidos. • P56 Dramatizar textos próprios ou alheios. • P60 Trocar impressões. • P62 Avaliar a expressão oral própria ou alheia em interação. Port9ºAnoParte2PROF.indd 276Port9ºAnoParte2PROF.indd 276 9/16/10 5:31 PM9/16/10 5:31 PM L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 9O ANO 277 Port9ºAnoParte2PROF.indd 277Port9ºAnoParte2PROF.indd 277 9/16/10 5:31 PM9/16/10 5:31 PM 278 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP Port9ºAnoParte2PROF.indd 278Port9ºAnoParte2PROF.indd 278 9/16/10 5:31 PM9/16/10 5:31 PM L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 9O ANO 279 Peregrino: que ou o que peregrina; romeiro; diz-se de ou indivíduo andante, que viaja, que empreende longas jornadas; mendigo de estrada. Essa informação pode ser encontrada em dicionários; para a caracterização de um Romeu do século XVI, seria necessário recorrer a pinturas da época. As rubricas agora sinalizam vários elementos: orientações de sonoplastia (A música toca novamente, Alguém chama “JULIETA” de fora do palco), orientação sobre movimentação das personagens (Saem, Julieta se afasta), orientação sobre ações específi cas (Eles se beijam novamente), orientações sobre gestos (Tomando a mão de Julieta), orientações sobre a quem a personagem deve ou não se dirigir (À parte, A Romeu). O fragmento da cena V traz mais informações para atores, diretores, cenógrafo e sonoplasta do que o fragmento da cena III. • P43 Estabelecer conexões entre o texto e os conhecimentos prévios, vivências, crenças e valores. • P54 Identifi car possíveis elementos constitutivos da organização interna da peça de teatro: divisão em atos, cenas, falas e rubricas; estruturação do texto teatral em apresentação (das personagens, do confl ito, ou da intriga); desenvolvimento das ações e conclusão. Port9ºAnoParte2PROF.indd 279Port9ºAnoParte2PROF.indd 279 9/16/10 5:31 PM9/16/10 5:31 PM 280 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP • P55 Localizar e compreender o funcionamento dos pares pergunta/resposta, ordem/execução, convite-aceitação/recusa, cumprimento/cumprimento, xingamento-defesa/revide, acusação-defesa/justifi cativa, pedido de desculpa/perdão. CUMPRIMENTO CUMPRIMENTO PERGUNTA RESPOSTA PERGUNTA RESPOSTA e ORDEM EXECUÇÃO Port9ºAnoParte2PROF.indd 280Port9ºAnoParte2PROF.indd 280 9/16/10 5:31 PM9/16/10 5:31 PM L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 9O ANO 281 Port9ºAnoParte2PROF.indd 281Port9ºAnoParte2PROF.indd 281 9/16/10 5:31 PM9/16/10 5:31 PM 282 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP • P52 Produzir peça de teatro ou adaptar texto conhecido, levando em conta o gênero e seu contexto de produção, estruturando-o de maneira a garantir a relevância das partes em relação ao tema e aos propósitos do texto e a continuidade temática. Port9ºAnoParte2PROF.indd 282Port9ºAnoParte2PROF.indd 282 9/16/10 5:31 PM9/16/10 5:31 PM L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 9O ANO 283 Port9ºAnoParte2PROF.indd 283Port9ºAnoParte2PROF.indd 283 9/16/10 5:31 PM9/16/10 5:31 PM 284 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP • P54 Identifi car possíveis elementos constitutivos da organização interna da peça de teatro: divisão em atos, cenas, falas e rubricas; estruturação do texto teatral em apresentação (das personagens,do confl ito, ou da intriga); desenvolvimento das ações e conclusão. Port9ºAnoParte2PROF.indd 284Port9ºAnoParte2PROF.indd 284 9/16/10 5:31 PM9/16/10 5:31 PM L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 9O ANO 285 Port9ºAnoParte2PROF.indd 285Port9ºAnoParte2PROF.indd 285 9/16/10 5:31 PM9/16/10 5:31 PM 286 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP Port9ºAnoParte2PROF.indd 286Port9ºAnoParte2PROF.indd 286 9/16/10 5:31 PM9/16/10 5:31 PM L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 9O ANO 287 Resposta pessoal. É provável que os alunos apontem as qualidades da história: crítica social e política, humor, personagens engraçadas e bem caracterizadas, situações inusitadas, abordagem cômica da religião etc. Todas essas qualidades são válidas, mas é necessário chamar a atenção dos alunos para o valor do texto literário. Desconhecida Ariano Suassuna Guel Arraes Guel Arraes Tradição oral Cordel Folheto Livro TV Cinema Peça de teatro Minissérie Filme Port9ºAnoParte2PROF.indd 287Port9ºAnoParte2PROF.indd 287 9/16/10 5:31 PM9/16/10 5:31 PM 288 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP A encenação de uma história pode ser simples e improvisada ou contar com detalhes e plane- jamento. Isso dependerá do es- paço disponível, de tempo para ensaios e do envolvimento dos alunos. Para que todos eles pos- sam participar da dramatização, o ideal é trabalhar com textos curtos, de pequena duração. De- termine o número de alunos por grupo, os trechos e/ou textos que caberão a cada grupo, o tempo que será destinado aos ensaios. Sugestão de leitura: Casa Branca, Tenê de. Teatro para quem nun- ca fez teatro. São Paulo: Global, 2007. Esse livro traz um panorama di- dático e sucinto de quem é quem no teatro, um pouco sobre a his- tória do teatro brasileiro e uni- versal, dicas de como montar um texto e a certeza de que, queren- do, todos podemos fazer teatro. • P51 Planejar peça de teatro: seleção do tema e dos episódios a serem dramatizados. Port9ºAnoParte2PROF.indd 288Port9ºAnoParte2PROF.indd 288 9/16/10 5:32 PM9/16/10 5:32 PM L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 9O ANO 289 • P52 Produzir peça de teatro ou adaptar texto conhecido, levando em conta o gênero e seu contexto de produção, estruturando-o de maneira a garantir a relevância das partes em relação ao tema e aos propósitos do texto e a continuidade temática. Port9ºAnoParte2PROF.indd 289Port9ºAnoParte2PROF.indd 289 9/16/10 5:32 PM9/16/10 5:32 PM 290 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP • P53 Revisar e editar o texto focalizando os aspectos estudados na análise e refl exão sobre a língua e a linguagem. • P54 Identifi car possíveis elementos constitutivos da organização interna da peça de teatro: divisão em atos, cenas, falas e rubricas; estruturação do texto teatral em apresentação (das personagens, do confl ito, ou da intriga); desenvolvimento das ações e conclusão. • P56 Dramatizar textos próprios ou alheios. Port9ºAnoParte2PROF.indd 290Port9ºAnoParte2PROF.indd 290 9/16/10 5:32 PM9/16/10 5:32 PM L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 9O ANO 291 Se possível, elabore com os alu- nos cartazes de divulgação da peça e convide a escola, os pais e/ou a comunidade para assistir ao espetáculo. Port9ºAnoParte2PROF.indd 291Port9ºAnoParte2PROF.indd 291 9/16/10 5:32 PM9/16/10 5:32 PM 292 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP Oriente os alunos para fazerem um registro pessoal, em itens, em forma de esquema, mapa conceitual ou relato de experiên- cia. É importante que este seja um momento de refl exão sobre a aprendizagem. Auxilie os alu- nos na retomada dos conceitos e das atividades realizadas. Se o espetáculo foi fi lmado ou foto- grafado, utilize esses registros para discussão das aprendiza- gens, destacando a importância do trabalho coletivo para a mon- tagem da peça teatral. Port9ºAnoParte2PROF.indd 292Port9ºAnoParte2PROF.indd 292 9/16/10 5:32 PM9/16/10 5:32 PM
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