Buscar

CADERNO DE APOIO AO PROFESSOR DE PORTUGUES 9 ANO 3 PROF

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 3, do total de 98 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 6, do total de 98 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 9, do total de 98 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Prévia do material em texto

L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 9O ANO 195 
empresas. Se houver tempo e in-
teresse, retome o terceiro anúncio 
e reveja seus critérios de seleção, 
que supõem a escrita de uma car-
ta de interesse. 
Converse sobre esse gênero com 
os alunos, ressaltando que a fi na-
lidade da escrita é expor os mo-
tivos da escolha do curso, para 
curso, relacionada a um pouco 
dos conteúdos deste (o autor da 
carta deve mostrar que sabe 
do que trata o curso porque, as-
sim, demonstra melhor seu inte-
resse). Explique que, em muitos 
casos, se exige o currículo ou a 
carta de interesse, mas, em ou-
tros, ambos são solicitados.
convencer o leitor (recrutador/
selecionador) de que você merece 
uma vaga. Proponha também que 
eles pensem em uma situação (al-
guém que queira fazer esse curso) 
e sugira a escrita coletiva dessa 
carta: que deve conter um pou-
co da trajetória pessoal, se isso 
for relevante para a escolha do 
• P87 Planejar o currículo: reunir 
informações pessoais presentes 
e passadas (documentos, 
escolaridade, experiências, 
cursos) e colocar em
ordem cronológica.
• P88 Produzir currículo a partir 
de modelo, levando em conta 
o gênero e seu contexto de 
produção, estruturando-o de 
maneira a garantir a relevância 
das partes em relação ao tema 
e aos propósitos do texto e a 
continuidade temática.
• P89 Revisar e editar o texto 
focalizando os aspectos 
estudados na análise e refl exão 
sobre a língua e a linguagem.
Port9ºAnoPROF.indd 195Port9ºAnoPROF.indd 195 9/16/10 5:18 PM9/16/10 5:18 PM
 196 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP 
Port9ºAnoPROF.indd 196Port9ºAnoPROF.indd 196 9/16/10 5:18 PM9/16/10 5:18 PM
L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 9O ANO 197 
Port9ºAnoPROF.indd 197Port9ºAnoPROF.indd 197 9/16/10 5:18 PM9/16/10 5:18 PM
 198 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP 
Port9ºAnoPROF.indd 198Port9ºAnoPROF.indd 198 9/16/10 5:18 PM9/16/10 5:18 PM
2o semestre
Port9ºAnoParte2PROF.indd 199Port9ºAnoParte2PROF.indd 199 9/16/10 5:29 PM9/16/10 5:29 PM
Port9ºAnoParte2PROF.indd 200Port9ºAnoParte2PROF.indd 200 9/16/10 5:29 PM9/16/10 5:29 PM
L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 9O ANO 201 
• P1 Relacionar a descrição 
histórica (relato) ao seu contexto 
de produção (interlocutores, 
fi nalidade, lugar e momento em 
que se dá a interação) e suporte 
de circulação original (objetos 
elaborados especialmente para 
a escrita, como livros, revistas, 
suportes digitais).
• P2 Estabelecer conexões
entre o texto e os 
conhecimentos prévios, 
vivências, crenças e valores.
O objetivo da Unidade é fazer 
com que os alunos percebam as 
características do gênero relato 
histórico, com destaque para o 
papel dos historiadores. Os do-
cumentos são a principal fonte 
de trabalho desses especialistas, 
pois é por meio deles que escre-
vem a história. “O saber históri-
co é o produto de fontes, todas 
elas vindas do passado, e de uma 
crítica, vinda do historiador, um 
especialista, que explora seu 
conteúdo!” (Moniot, apud Bit-
tencourt, Circe. Ensino de Histó-
ria: fundamentos e métodos. São 
Paulo: Cortez, 2004, p. 328).
Port9ºAnoParte2PROF.indd 201Port9ºAnoParte2PROF.indd 201 9/16/10 5:29 PM9/16/10 5:29 PM
 202 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP 
Pretende-se, com a análise das 
fotos, suscitar uma discussão 
sobre a importância e a função 
de retomar o passado, pensando 
na mudança das práticas na so-
ciedade de acordo com a evolu-
ção tecnológica. Com base nessa 
discussão, é importante cons-
truir com os alunos as primei-
ras impressões do gênero, seus 
objetivos e funções. Se possível, 
faça um trabalho interdisciplinar 
com os professores de História e 
Arte para que possam explorar
a história oral, os depoimentos de 
pessoas, os objetos que trazem 
marcas de determinado tempo, as 
fotografi as e pinturas, os textos 
escritos (peças teatrais, roman-
ces, poemas), assim como fi lmes.
• P5 Estabelecer relações entre 
imagens (fotos, ilustrações), 
gráfi cos, tabelas e infográfi cos e 
o corpo do texto.
• P8 Trocar impressões com 
outros leitores a respeito dos 
textos lidos.
Port9ºAnoParte2PROF.indd 202Port9ºAnoParte2PROF.indd 202 9/16/10 5:29 PM9/16/10 5:29 PM
L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 9O ANO 203 
• P2 Estabelecer conexões
entre o texto e os 
conhecimentos prévios, 
vivências, crenças e valores.
X
X
X
X
X
X
Resposta pessoal
Livros, enciclopédias, documentários, museus, sites, revistas etc.
Port9ºAnoParte2PROF.indd 203Port9ºAnoParte2PROF.indd 203 9/16/10 5:29 PM9/16/10 5:29 PM
 204 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP 
Converse com os alunos sobre o 
que eles sabem sobre o carna-
val. Pelas fotografi as, é possível 
discutir o fato de que o carna-
val brasileiro tem inspiração nas 
festas que aconteciam na Euro-
pa, como o uso de fantasias e de 
da fantasia e dos desfi les pelas 
ruas. Para fazer um contraponto, 
explore a foto 3, de uma cena 
em que, no Império Romano, os 
gladiadores (de origem escrava) 
lutavam para entreter os habi-
tantes de Roma e das províncias.
máscaras na Itália e na França. 
A foto 1, mostra o carnaval de 
rua que começa a aparecer no 
Brasil no início do século XX. 
Sobre a foto 2, comente os blo-
cos carnavalescos, os cordões 
etc., destacando a importância 
• P1 Relacionar a descrição 
histórica (relato) ao seu contexto 
de produção (interlocutores, 
fi nalidade, lugar e momento em 
que se dá a interação) e suporte 
de circulação original (objetos 
elaborados especialmente para 
a escrita, como livros, revistas, 
suportes digitais).
• P2 Estabelecer conexões
entre o texto e os 
conhecimentos prévios, 
vivências, crenças e valores.
• P5 Estabelecer relações entre 
imagens (fotos, ilustrações), 
gráfi cos, tabelas e infográfi cos e 
o corpo do texto.
• P8 Trocar impressões com 
outros leitores a respeito dos 
textos lidos.
Port9ºAnoParte2PROF.indd 204Port9ºAnoParte2PROF.indd 204 9/16/10 5:29 PM9/16/10 5:29 PM
L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 9O ANO 205 
Se possível, realize um trabalho 
interdisciplinar com o professor 
de História que abranja aspectos 
essenciais para a compreensão 
da fotografi a: as arenas, os ar-
mamentos utilizados, as lutas em
que os gladiadores montavam
em cavalos ou o enfrentamento 
de animais selvagens como leões, 
tigres e onças.
Para ampliar a discussão com 
seus alunos, promova a leitura 
de trechos do livro de Pedro Pau-
lo Funari, Roma: vida pública e 
vida privada (9. ed. São Paulo: 
Atual, 1993). 
Port9ºAnoParte2PROF.indd 205Port9ºAnoParte2PROF.indd 205 9/16/10 5:29 PM9/16/10 5:29 PM
 206 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP 
• P1 Relacionar a descrição 
histórica (relato) ao seu contexto 
de produção (interlocutores, 
fi nalidade, lugar e momento em 
que se dá a interação) e suporte 
de circulação original (objetos 
elaborados especialmente para 
a escrita, como livros, revistas, 
suportes digitais).
• P3 Recuperar informações 
explícitas. 
• P7 Interpretar a posição do 
autor em relação a conceitos
ou acontecimentos.
Os alunos, certamente, têm 
maior contato com relatos his-
tóricos que circulam nos livros 
didáticos de História. Por isso, é 
importante que percebam como 
os autores constroem um relato 
com base em uma temática es-
pecífi ca. Discuta com eles como 
a organização dos parágrafos 
aponta para ideias e informações 
centrais do relato. 
O título indica o tema central: “como as pessoas se divertiam 
em outros tempos”. O relato histórico apresenta festas e suas 
características. Destaca o fato de que elas, segundo a autora, 
desde a Antiguidade, invertem a ordem e fala das festas 
brasileiras no período colonial.Provavelmente, são fatos reais interpretados e organizados 
pela historiadora.
Os dados e momentos históricos são relativamente precisos 
(Antiguidade, períodos medieval e colonial) e se baseiam em 
uma organização que divide a história em períodos.
Port9ºAnoParte2PROF.indd 206Port9ºAnoParte2PROF.indd 206 9/16/10 5:29 PM9/16/10 5:29 PM
L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 9O ANO 207 
• P2 Estabelecer conexões
entre o texto e os 
conhecimentos prévios, 
vivências, crenças e valores.
• P3 Recuperar informações 
explícitas.
Conte a eles que o entrudo acon-
tecia em um período anterior à 
quaresma, por isso tinha um sig-
nifi cado relacionado com a liber-
dade de regras. Tal sentido ainda 
é comum nas festas de carnaval 
no Brasil. A festa lusa, iniciada 
nas ilhas da Madeira e dos Aço-
res, chegou ao Brasil por volta do 
século XVII, trazendo outras in-
fl uências das culturas europeias. 
Se possível, traga fotografi as, 
pinturas ou ilustrações dispo-
níveis na internet para que os 
alunos conheçam um pouco mais 
sobre o entrudo.
As festas, desde a Antiguidade, 
são conhecidas por seu caráter 
de inversão da ordem.
No Brasil colonial, as festas mais 
comuns estavam relacionadas 
ao calendário religioso católico, 
iniciadas por procissões.
Além das festas religiosas, havia 
também rituais da cultura negra.
O entrudo era uma festa da 
qual portugueses e as camadas 
populares participavam com 
entusiasmo.
Essas festas foram substituídas pelo 
modelo do carnaval de Veneza.
Port9ºAnoParte2PROF.indd 207Port9ºAnoParte2PROF.indd 207 9/16/10 5:29 PM9/16/10 5:29 PM
 208 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP 
Na questão 7, deixe claro que, 
apesar de ter o objetivo de in-
formar um fato que ocorreu na 
sociedade, o relato histórico, as-
sim como qualquer outro texto, 
não é um texto “neutro”. O autor 
seleciona e combina os dados que 
vai apresentar segundo sua visão 
do mundo, dos acontecimentos e 
dos indivíduos que julga serem 
os mais importantes, em detri-
mento de outros, para descrever 
determinada época da história. 
Em parceria com o professor de 
História, explore tais elementos 
com os alunos, trazendo outros 
relatos históricos para serem dis-
cutidos com eles.
X
X
Porque a autora não vivenciou o que está sendo relatado. 
A terceira pessoa confere ao relato certa objetividade, certo 
distanciamento, amenizando as opiniões e pontos de vista 
de quem escreve.
Não. Justifi cativa pessoal.
Port9ºAnoParte2PROF.indd 208Port9ºAnoParte2PROF.indd 208 9/16/10 5:29 PM9/16/10 5:29 PM
L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 9O ANO 209 
Na questão 8, discuta o papel da 
linguagem objetiva e das esco-
lhas das palavras adequadas para 
o tema desenvolvido no relato.
• P2 Estabelecer conexões
entre o texto e os 
conhecimentos prévios, 
vivências, crenças e valores.
• P8 Trocar impressões com 
outros leitores a respeito dos 
textos lidos.
Enquanto duram as festas, regras e 
obrigações são abandonadas.
Dança dramática que rememora a coroação 
do rei do Congo e da rainha Ginga.
Festa introduzida no Brasil pelos portugueses.
Bolas de cera cheias de água perfumada.
Congada
Entrudo
Limões de cheiro
Documentos históricos (certidões de registro, cartas, artigos 
e anúncios de jornal), textos literários (crônicas, poemas, 
romances), gravuras e todo tipo de relato de experiência.
Port9ºAnoParte2PROF.indd 209Port9ºAnoParte2PROF.indd 209 9/16/10 5:29 PM9/16/10 5:29 PM
 210 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP 
Se possível, faça parceria com 
os professores de Arte e História 
para analisar a aquarela. Explo re 
o contexto cultural em que Debret 
encontrava-se inserido, o esti lo 
de pintura e a corrente artísti-
ca. Antonia Terra comenta que 
é importante levar os alunos a 
perceber a preocupação do autor
em fornecer respostas para as 
questões colocadas por seu tem-
po e por outros tempos que in-
vadiam sua imaginação (Terra, 
Antonia. História e dialogismo. 
In: Bittencourt, Circe (Org.). 
O saber histórico na sala de aula. 
São Paulo: Contexto, 1998).
• P5 Estabelecer relações entre 
imagens (fotos, ilustrações), 
gráfi cos, tabelas e infográfi cos e 
o corpo do texto.
Port9ºAnoParte2PROF.indd 210Port9ºAnoParte2PROF.indd 210 9/16/10 5:29 PM9/16/10 5:29 PM
L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 9O ANO 211 
• P3 Recuperar informações 
explícitas.
“entrudo”, “limões de cheiro”, “trajos de europeus” (roupas 
típicas europeias).
Port9ºAnoParte2PROF.indd 211Port9ºAnoParte2PROF.indd 211 9/16/10 5:29 PM9/16/10 5:29 PM
 212 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP 
Na questão 3, mostre aos alu-
nos que as sequências descriti-
va, narrativa e explicativa estão 
a serviço do texto do verbete. 
Dessa forma, elas permitem que 
o leitor possa compreender as in-
formações expostas sobre a obra 
de arte. 
• P6 Reconhecer os efeitos 
de sentido provocados 
pela combinação, no texto, 
de sequências narrativas, 
descritivas, expositivas, 
conversacionais, instrucionais
ou argumentativas.
Sequência descritiva: de “a cena passa-se” a “limões de cheiro 
e polvilho”. 
Sequência expositiva (opinativa): de “Embora o entrudo fosse” 
a “limões de cheiro, mais caros”. 
Sequência narrativa: de “Durante três dias” a “comer o seu 
peixe frito”.
X
Port9ºAnoParte2PROF.indd 212Port9ºAnoParte2PROF.indd 212 9/16/10 5:29 PM9/16/10 5:29 PM
L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 9O ANO 213 
• P1 Relacionar a descrição 
histórica (relato) ao seu contexto 
de produção (interlocutores, 
fi nalidade, lugar e momento em 
que se dá a interação) e suporte 
de circulação original (objetos 
elaborados especialmente para 
a escrita, como livros, revistas, 
suportes digitais).
• P2 Estabelecer conexões
entre o texto e os 
conhecimentos prévios, 
vivências, crenças e valores.
Port9ºAnoParte2PROF.indd 213Port9ºAnoParte2PROF.indd 213 9/16/10 5:29 PM9/16/10 5:29 PM
 214 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP 
Port9ºAnoParte2PROF.indd 214Port9ºAnoParte2PROF.indd 214 9/16/10 5:29 PM9/16/10 5:29 PM
L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 9O ANO 215 
Port9ºAnoParte2PROF.indd 215Port9ºAnoParte2PROF.indd 215 9/16/10 5:29 PM9/16/10 5:29 PM
 216 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP 
Port9ºAnoParte2PROF.indd 216Port9ºAnoParte2PROF.indd 216 9/16/10 5:29 PM9/16/10 5:29 PM
L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 9O ANO 217 
• P3 Recuperar informações 
explícitas.
Há duas possibilidades de resposta: quem conhece a brincadeira 
dos foliões entende, de imediato, que ela foi alvo dos limões de 
cera cheios de água; quem não a conhece só entende que se 
trata de carnaval da mesma maneira que Ina, quando ela relata 
o que lê no calendário do dentista.
Os dentes do siso são os últimos dentes a se desenvolverem. 
Há dois na arcada superior e dois na inferior. Normalmente, 
desenvolvem-se entre 16 e 20 anos, por isso são chamados de 
dentes do siso, já que siso signifi ca bom senso, juízo, maturidade 
que se espera desenvolver nessa idade.
No trecho em que ela se refere à moça brasileira debruçada na 
janela: “De uma janela, junto à qual me achava parada, perplexa, 
debruçava-se sorridente uma moça brasileira a quem me dirigi...”.
“Senhores elegantes”, “mulatinhos sujos”, “caixeiros”, “vadios”, 
“senhoras”, “demônios”, “moça brasileira”, “inimigos gratuitos”, 
“Belzebu em pessoa”. Revelam que Ina sentiu muita raiva deles.
Port9ºAnoParte2PROF.indd 217Port9ºAnoParte2PROF.indd 217 9/16/10 5:29 PM9/16/10 5:29 PM
 218 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP 
Na questão 10, vale ressaltar 
que a obra oferece o curioso 
depoimento de uma estrangeira 
sobre a sociedade brasileira no 
séculoXIX. Aproveite a oportu-
nidade para explicar aos alunos 
os termos:
• Brasiliana: coleção de estudos, 
livros, publicações, fi lmes, mú-
sicas, material visual etc. sobre 
o Brasil. 
• Brasilianista: estrangeiro es-
pecializado em assuntos brasi-
leiros. 
• P1 Relacionar a descrição 
histórica (relato) ao seu contexto 
de produção (interlocutores, 
fi nalidade, lugar e momento em 
que se dá a interação) e suporte 
de circulação original (objetos 
elaborados especialmente para 
a escrita, como livros, revistas, 
suportes digitais).
• P2 Estabelecer conexões
entre o texto e os 
conhecimentos prévios, 
vivências, crenças e valores. 
• P3 Recuperar informações 
explícitas.
Resposta pessoal
A intenção dos editores foi a de revelar um ponto de vista 
estrangeiro sobre o Brasil e os brasileiros para os estudiosos 
dos costumes do país e público em geral.
Port9ºAnoParte2PROF.indd 218Port9ºAnoParte2PROF.indd 218 9/16/10 5:29 PM9/16/10 5:29 PM
L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 9O ANO 219 
Antes de preencher os quadros
da questão 12, discuta com os 
alunos a importância de reconhe-
cer no processo de leitura o gê-
nero, a autoria, o suporte em que 
o texto circula, o público-alvo do 
texto e os objetivos do autor. Se 
achar necessário, faça o primeiro 
item com eles para que retomem 
tais elementos estudados em Uni-
dades anteriores. 
• P1 Relacionar a descrição 
histórica (relato) ao seu contexto 
de produção (interlocutores, 
fi nalidade, lugar e momento em 
que se dá a interação) e suporte 
de circulação original (objetos 
elaborados especialmente para 
a escrita, como livros, revistas, 
suportes digitais).
• P3 Recuperar informações 
explícitas.
A brincadeira do “mela-mela” é a mesma diversão contada nos 
textos anteriores. A diferença parece estar no fato de que hoje 
as pessoas participam por vontade própria, diferentemente de 
Ina von Binzer, que foi pega de surpresa.
Historiadora, autora de diversos materiais e
livros didáticos.
Livro didático: este livro.
Informar e ensinar.
Alunos do 9o ano, ao qual este livro é destinado.
Um dos colaboradores do dicionário, verbetista.
Dicionário.
Port9ºAnoParte2PROF.indd 219Port9ºAnoParte2PROF.indd 219 9/16/10 5:29 PM9/16/10 5:29 PM
 220 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP 
Divulgar e informar.
Leitores e artistas interessados na obra do pintor.
Leitores interessados em relatos de estrangeiros 
sobre o Brasil colonial.
Ina von Binzer, professora.
Carta, livro.
Relatar experiências vividas.
Divulgar e informar.
Grete.
Leitores interessados em relatos de estrangeiros 
sobre o Brasil colonial.
Não está assinada, mas foi escrita por um jornalista.
Jornal virtual.
Port9ºAnoParte2PROF.indd 220Port9ºAnoParte2PROF.indd 220 9/16/10 5:29 PM9/16/10 5:29 PM
L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 9O ANO 221 
Antes de ler o texto, explore com 
os alunos o título e o suporte em 
que foi publicado: uma revista 
mensal sobre História cujo públi-
co são jovens e adultos interes-
sados, assim como historiadores. 
Se possível, traga para a sala de 
aula algumas revistas de divulga-
ção científi ca, promovendo uma 
discussão sobre o relato histórico 
nessas publicações. 
• P1 Relacionar a descrição 
histórica (relato) ao seu contexto 
de produção (interlocutores, 
fi nalidade, lugar e momento em 
que se dá a interação) e suporte 
de circulação original (objetos 
elaborados especialmente para 
a escrita, como livros, revistas, 
suportes digitais).
Informar sobre fatos recentes.
Leitores do jornal.
Leitores interessados em carnaval.
Port9ºAnoParte2PROF.indd 221Port9ºAnoParte2PROF.indd 221 9/16/10 5:29 PM9/16/10 5:29 PM
 222 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP 
Port9ºAnoParte2PROF.indd 222Port9ºAnoParte2PROF.indd 222 9/16/10 5:29 PM9/16/10 5:29 PM
L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 9O ANO 223 
 
Port9ºAnoParte2PROF.indd 223Port9ºAnoParte2PROF.indd 223 9/16/10 5:29 PM9/16/10 5:29 PM
 224 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP 
• P1 Relacionar a descrição 
histórica (relato) ao seu contexto 
de produção (interlocutores, 
fi nalidade, lugar e momento em 
que se dá a interação) e suporte 
de circulação original (objetos 
elaborados especialmente para 
a escrita, como livros, revistas, 
suportes digitais).
• P2 Estabelecer conexões
entre o texto e os 
conhecimentos prévios, 
vivências, crenças e valores.
• P7 Interpretar a posição do 
autor em relação a conceitos
ou acontecimentos.
Com a intenção de aproximar o leitor do conteúdo do texto, 
levá-lo a se identifi car com suas opiniões (ainda que implícitas) 
expressas no texto, convidá-lo a participar do percurso 
sugerido por ela na abordagem do tema.
Port9ºAnoParte2PROF.indd 224Port9ºAnoParte2PROF.indd 224 9/16/10 5:29 PM9/16/10 5:29 PM
L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 9O ANO 225 
• P3 Recuperar informações 
explícitas.
• P12 Identifi car possíveis 
elementos constitutivos 
da organização interna do 
relato histórico: organização 
cronológica dos fatos narrados.
X
X
X
X
Quando surgiram, essas tecnologias eram extremamente caras e 
as pessoas, além de não verem sentido em seu uso, muitas vezes 
fi cavam receosas de se transformar em “robôs” ao utilizá-las, 
como no caso do exemplo do marca-passo. Entretanto, com o 
passar do tempo, especialmente com o crescimento das cidades, 
no fi m da Idade Média, e com a Revolução Industrial, tal postura 
foi se modifi cando e, ainda que às vezes a princípio haja algum 
estranhamento, as tecnologias vão sendo incorporadas a nossa 
rotina de forma natural.
Sim, porque ele faz um apanhado histórico sobre a evolução 
das tecnologias na sociedade; trata do comportamento das 
pessoas em diferentes épocas, descreve fatos e nomeia 
personalidades importantes para essas mudanças sociais.
Port9ºAnoParte2PROF.indd 225Port9ºAnoParte2PROF.indd 225 9/16/10 5:29 PM9/16/10 5:29 PM
 226 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP 
• P3 Recuperar informações 
explícitas.
• P15 Examinar em textos o 
uso dos verbos “de dizer” para 
introduzir sequências dialogais 
ou para incorporar citações.
Thomas Watson, Ivan da Costa Marques, Fábio Gandour, 
Robert Lloyd, Ken Olson, Marília Levacov, Harry Morris 
Warner, Octávio de Faria, George Peck, Jozimar Paes de 
Almeida, Carlos Maia, José Luiz Goldfarb, Carlos Mazzei.
Sim. Como as notícias e reportagens, o relato histórico publicado 
em revistas especializadas também traz falas de autoridade para 
legitimar os fatos abordados. No texto, as falas de autoridade são de 
pessoas relacionadas com o universo ou surgimento de tecnologias 
específi cas, assim como de pesquisadores de universidades 
brasileiras reconhecidas. Há vários exemplos, entre eles: “‘Há muitos 
casos de boas ideias que surgem antes de seu tempo, que deixam 
de fl orescer por falta de condições experimentais ou linguagem 
adequada’, diz José Luiz Goldfarb, historiador da PUC-SP”.
Port9ºAnoParte2PROF.indd 226Port9ºAnoParte2PROF.indd 226 9/16/10 5:30 PM9/16/10 5:30 PM
L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 9O ANO 227 
Nome das autoridades, uso de verbos “de dizer” para introduzir 
ou incorporar citações, apostos para explicar quem é a 
autoridade citada.
Mudança de tempo verbal (presente do indicativo/pretérito 
perfeito); uso do discurso indireto no último exemplo e do 
discurso direto, com aspas, nos outros.
Discurso direto.
Afi rmou, afi rma, lembra, disse, diz, declarou, reclamou.
Port9ºAnoParte2PROF.indd 227Port9ºAnoParte2PROF.indd 227 9/16/10 5:30 PM9/16/10 5:30 PM
 228 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP 
• P1 Relacionar a descrição 
histórica (relato) ao seu contexto 
de produção (interlocutores, 
fi nalidade,lugar e momento em 
que se dá a interação) e suporte 
de circulação original (objetos 
elaborados especialmente para 
a escrita, como livros, revistas, 
suportes digitais).
• P2 Estabelecer conexões
entre o texto e os 
conhecimentos prévios, 
vivências, crenças e valores.
• P15 Examinar em textos o 
uso dos verbos “de dizer” para 
introduzir sequências dialogais 
ou para incorporar citações.
Para mostrar seu posicionamento sobre o que diz ou a forma 
como é dito. Os verbos “de dizer” não são neutros. Reclamar, 
por exemplo, aponta para o ato de protestar, queixar-se, 
lamentar, enquanto declarar traz o sentido de esclarecer, 
explicar, anunciar.
Port9ºAnoParte2PROF.indd 228Port9ºAnoParte2PROF.indd 228 9/16/10 5:30 PM9/16/10 5:30 PM
L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 9O ANO 229 
Resposta pessoal
O fato de a música ser algo muito presente na vida das pessoas 
no século XXI.
Port9ºAnoParte2PROF.indd 229Port9ºAnoParte2PROF.indd 229 9/16/10 5:30 PM9/16/10 5:30 PM
 230 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP 
Antes da realização da questão 3, 
discuta com os alunos quais ele-
mentos precisam de pesquisa para 
que a linha do tempo tenha coe-
rência. Na sala de leitura ou na 
de informática, oriente-os para 
recuperar dados que não estão 
no relato histórico lido. Se pre-
ferir, proponha que o cartaz seja 
produzido por toda a turma para 
exposição na escola. Providencie 
o material necessário e organize 
com os alunos a coleta de fotos, 
ilustrações ou desenhos para a 
elaboração da linha do tempo.
• P4 Articular os episódios 
narrados em sequência temporal 
para estabelecer a coesão.
Antiguidade grega
Idade Média
1877
1887
1948
1963
1979
Usavam a música como forma de 
defesa e ataque, por meio de sons 
naturais como gritos e batuques.
A música estava presente no teatro.
A música circulava nas tabernas.
Invenção do fonógrafo pelo
norte-americano Thomas Edison.
Criação do gramofone pelo alemão 
Emile Berliner.
Criação do disco de vinil.
Lançamento ofi cial da fi ta cassete 
pela empresa Philips.
Criação do walkman no Japão.
Criação do CD (disco compacto),
que só foi comercializado nos anos 80.
Port9ºAnoParte2PROF.indd 230Port9ºAnoParte2PROF.indd 230 9/16/10 5:30 PM9/16/10 5:30 PM
L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 9O ANO 231 
• P4 Articular os episódios 
narrados em sequência temporal 
para estabelecer a coesão.
1984 Invenção do primeiro leitor de CD portátil (discman).
1998 Surgimento dos primeiros tocadores portáteis de MP3.
Resposta pessoal
Port9ºAnoParte2PROF.indd 231Port9ºAnoParte2PROF.indd 231 9/16/10 5:30 PM9/16/10 5:30 PM
 232 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP 
• P2 Estabelecer conexões
entre o texto e os 
conhecimentos prévios, 
vivências, crenças e valores.
Port9ºAnoParte2PROF.indd 232Port9ºAnoParte2PROF.indd 232 9/16/10 5:30 PM9/16/10 5:30 PM
L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 9O ANO 233 
Port9ºAnoParte2PROF.indd 233Port9ºAnoParte2PROF.indd 233 9/16/10 5:30 PM9/16/10 5:30 PM
 234 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP 
Discuta com os alunos: 
“Invenção é um novo produto ou 
técnica criado pelo ser humano, 
que tem por função resolver um 
problema técnico.
Descoberta é algo que já existia, 
mas que não se tinha notícia a 
respeito, por impossibilidade téc-
nica, por exemplo.
No entanto, pode haver interação 
entre ambos, invenção e desco-
berta, na medida em que podem 
ser complementares. Exemplo: 
uma invenção, como os submari-
nos, pode proporcionar descober-
tas: o fundo dos oceanos pode ser 
explorado e, com isso, novas es-
pécies de peixes e plantas aquáti-
cas ser descobertas em função da 
máquina inventada pelo homem”. 
Disponível em: <http://aldeiaju-
ridica.incubadora.fapesp.br>.
Resposta pessoal
A internet, a alcachofra, a pipoca, o grampo para cabeça (as duas 
pequenas bolinhas nas pontas), o retrovisor nos carros, a ferradura, 
o clipe, o fax, o grampeador, a maquineta que a gente gira e mói a
pimenta, o ovo frito, o ovo cozido, o vidro, o espelho, o café,
o leite (A, B, C), o leite condensado, o leite desnatado, o queijo e a 
manteiga, o apontador de lápis, o cabide, o zíper, o arame farpado, 
o biquíni, o papel, o papel-carbono, o sabão, o chuveiro, a toalha.
• P2 Estabelecer conexões
entre o texto e os 
conhecimentos prévios, 
vivências, crenças e valores.
• P3 Recuperar informações 
explícitas.
Port9ºAnoParte2PROF.indd 234Port9ºAnoParte2PROF.indd 234 9/16/10 5:30 PM9/16/10 5:30 PM
L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 9O ANO 235 
• P9 Planejar o relato histórico: 
levantar fatos e organizá-los em 
uma linha do tempo.
Agora é a hora de seus alunos 
colocarem em jogo tudo o que 
aprenderam sobre relato histó-
rico. Após a leitura da crônica
de Mario Prata, faça uma roda de
conversa para que eles exponham 
e justifi quem suas escolhas de 
pesquisa. Se possível, registre-
-as em um quadro.
Invenção do zíper no século XX, pois a crônica é de 1996; do 
arame farpado, por Joseph Glidden, em 1874; do biquíni,
pelos franceses, em 1946; do papel em 105 a.C.; do sabão, pelos 
sumérios, em 2500 a.C.
Port9ºAnoParte2PROF.indd 235Port9ºAnoParte2PROF.indd 235 9/16/10 5:30 PM9/16/10 5:30 PM
 236 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP 
• P10 Produzir o relato histórico, 
levando em conta o gênero e
seu contexto de produção, 
estruturando-o de maneira
a garantir a relevância das 
partes em relação ao tema
e aos propósitos do
texto e a continuidade temática. 
• P11 Revisar e editar o texto 
focalizando os aspectos 
estudados na análise e refl exão 
sobre a língua e a linguagem.
• P16 Expor trabalhos 
individualmente ou em grupo 
apoiados por roteiros.
• P19 Tomar notas de aspectos 
relevantes do conteúdo de
uma exposição.
Port9ºAnoParte2PROF.indd 236Port9ºAnoParte2PROF.indd 236 9/16/10 5:30 PM9/16/10 5:30 PM
L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 9O ANO 237 
• P17 Selecionar em função
do projeto textual registros 
impressos ou audiovisuais de
apoio à fala.
• P18 Compreender criticamente os
sentidos e a intencionalidade
de mensagens orais veiculadas
na exposição.
• P20 Ampliar o uso de vocabulário 
diversifi cado e de estruturas com 
maior complexidade sintática.
• P21 Avaliar a expressão oral
própria ou alheia em interação.
Port9ºAnoParte2PROF.indd 237Port9ºAnoParte2PROF.indd 237 9/16/10 5:30 PM9/16/10 5:30 PM
 238 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP 
Port9ºAnoParte2PROF.indd 238Port9ºAnoParte2PROF.indd 238 9/16/10 5:30 PM9/16/10 5:30 PM
L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 9O ANO 239 
Neste primeiro contato com a 
Unidade, oriente os alunos para 
conversarem sobre a atividade 
teatral, começando por convidá-
-los a expor ao grupo seus co-
nhecimentos sobre teatro e suas 
experiências pessoais ou mesmo 
informações obtidas por meio
da televisão. A epígrafe de Louis
Jouvet pode ser o mote para fa-
bram ao ver essas fotografi as?”. 
Espera-se que os alunos percebam 
que elas apresentam elemen-
tos relativos à atividade teatral.
Leve para a sala de aula jornais, 
revistas, panfl etos ou folhetos 
que contenham informação so-
bre a programação cultural teatral 
da cidade de São Paulo. Converse 
com os alunos sobre os títulos 
lar a respeito do teatro e seus 
segredos. 
Com a leitura das imagens, suge-
rimos que contextualize as fotos 
e, quando necessário, esclareça o
que elas representam em cada 
contexto histórico. Em sua media-
ção, pergunte: “O que vocês sa-
bem sobre esses lugares, objetos e 
pessoas?”, “Do que vocês se lem-
• P60 Trocar impressões.
Port9ºAnoParte2PROF.indd 239Port9ºAnoParte2PROF.indd 239 9/16/10 5:30 PM9/16/10 5:30 PM
 240CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP 
das peças teatrais em cartaz, 
fazendo com que possam esta-
belecer conexões entre o título 
e as notas informativas sobre o 
conteúdo das peças. É possível 
discutir, por exemplo, as peças 
teatrais para públicos específi cos 
Para saber mais sobre teatro 
de rua:
• www.memoriaviva.org.br/de-
fault.asp?id=10&mnu=10&ACT
=5&content=132;
• www.cooperativadeteatro.
com.br. 
(crianças, jovens, adultos). Outra 
opção é discutir o tema das peças 
em cartaz e suas características 
(musical, comédia, monólogo, 
drama), assim como o número de 
atores e profi ssionais envolvidos 
em cada produção.
Port9ºAnoParte2PROF.indd 240Port9ºAnoParte2PROF.indd 240 9/16/10 5:30 PM9/16/10 5:30 PM
L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 9O ANO 241 
Port9ºAnoParte2PROF.indd 241Port9ºAnoParte2PROF.indd 241 9/16/10 5:30 PM9/16/10 5:30 PM
 242 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP 
Na questão 1, é provável que os 
alunos digam que o ator é mais 
importante, por ser ele o con-
tato imediato com o público. 
Podem, até mesmo, argumentar
que sem ator não há teatro. Dian-
te de tal afi rmação, vale esclarecer 
que nem sempre os atuantes são 
pessoas. Objetos (teatro de bo-
necos), animais e coisas (teatro
de sombras) podem assumir fun-
ções atuantes. Esses três elemen-
tos (atores, plateia e texto) são a 
essência do teatro; portanto, têm 
igual importância.
Na conversa com os alunos, ga-
ranta que eles discutam os vá-
rios elementos que compõem uma 
peça teatral: atores, texto teatral, 
plateia e diretor(es).
• P42 Relacionar a peça de teatro 
ao seu contexto de produção 
(interlocutores, fi nalidade, 
lugar e momento em que se 
dá a interação) e suporte de 
circulação original (objetos 
elaborados especialmente para 
a escrita, como livros, revistas, 
suportes digitais).
Resposta pessoal
Port9ºAnoParte2PROF.indd 242Port9ºAnoParte2PROF.indd 242 9/16/10 5:30 PM9/16/10 5:30 PM
L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 9O ANO 243 
• P50 Trocar impressões com 
outros leitores a respeito dos 
textos lidos.
Se possível, promova a 
exibição do DVD da peça 
de Antonio Fagundes (Sete 
minutos – o teatro em sua 
casa, 2003). Essa rara 
produção traz a gravação da 
peça e inclui os bastidores, 
entrevistas com os atores, 
depoimento da diretora Bibi 
Ferreira, 
um especial 
sobre a 
carreira 
de Antonio 
Fagundes e 
uma versão 
comentada 
pelo elenco.
Os elementos principais: atores (elenco), texto e plateia 
(citada na peça). É provável que os alunos reconheçam 
outros elementos: autor (Shakespeare), peça de teatro 
(Macbeth), espaços físicos (palco e camarim).
O encenador ou diretor teatral da peça: Bibi Ferreira.
R
EP
R
O
D
U
Ç
Ã
O
Port9ºAnoParte2PROF.indd 243Port9ºAnoParte2PROF.indd 243 9/16/10 5:30 PM9/16/10 5:30 PM
 244 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP 
Para que os alunos ampliem seus 
conhecimentos sobre o texto 
teatral, as atividades enfocam 
a fi gura do diretor de teatro. 
Converse com eles sobre a par-
ticipação do diretor no conjunto 
de decisões que compõem o espe-
atores, vestuário, iluminação e 
música) encontra-se nas mãos do 
diretor. Por essa razão, ele é um 
elemento importante no teatro 
contemporâneo.
táculo teatral: seleção de atores 
e outros profi ssionais envolvidos 
na produção, pesquisas cenográ-
fi cas e de fi gurino, sonoplastia, 
iluminação etc. A integração de 
vários elementos da peça teatral 
(cenário, movimento cênico dos 
• P42 Relacionar a peça de teatro 
ao seu contexto de produção 
(interlocutores, fi nalidade, 
lugar e momento em que se 
dá a interação) e suporte de 
circulação original (objetos 
elaborados especialmente para 
a escrita, como livros, revistas, 
suportes digitais).
• P50 Trocar impressões com 
outros leitores a respeito dos 
textos lidos.
• P57 Compreender criticamente 
os sentidos e a intencionalidade 
de peças teatrais. A personagem (um ator veterano e ranzinza) deixa o palco 
por causa do comportamento “inadequado” da plateia 
ao assistir à peça Macbeth: celulares e bipes tocam e um 
senhor coloca os pés no palco.
Port9ºAnoParte2PROF.indd 244Port9ºAnoParte2PROF.indd 244 9/16/10 5:30 PM9/16/10 5:30 PM
L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 9O ANO 245 
Durante a realização da ques-
tão 4, organize com seus alunos 
uma pesquisa orientada em sites, 
livros, revistas e enciclopédias 
para que eles conheçam e rela-
cionem dados biográfi cos da atriz 
e diretora teatral Bibi Ferreira.
Se possível, no DVD Sete minutos, 
explore o depoimento da diretora 
e sua relação com os atores. 
Para mais informações sobre Bibi 
Ferreira:
• www.itaucultural.org.br
• P43 Estabelecer conexões
entre o texto e os 
conhecimentos prévios, 
vivências, crenças e valores.
A diretora parece sugerir que sem 
o autor (dramaturgo) não existe o 
teatro como um todo (os motivos 
que levam atores e público a uma 
encenação); ao mesmo tempo, 
ela engrandece o trabalho do 
ator, dizendo que sem ele não há 
espetáculo, ou seja, não há cena, 
não há como o texto ser passado 
ao público em um palco. Bibi 
Ferreira dá a mesma importância 
aos dois elementos.
Ela se refere ao público, à plateia.
O diretor acompanha os ensaios 
para dirigir os atores, para 
fazer sugestões de atuação, 
repassar o texto, auxiliar o ator na 
entonação, na movimentação no 
palco e no domínio do texto e da 
linguagem teatral.
Port9ºAnoParte2PROF.indd 245Port9ºAnoParte2PROF.indd 245 9/16/10 5:30 PM9/16/10 5:30 PM
 246 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP 
• P60 Trocar impressões.
Aquele que dá forma e vida à personagem.
Literato que escreve a peça teatral, autor do texto dramático 
destinado ao teatro.
Aquele que dirige uma produção artística (espetáculo teatral, 
fi lme, programa de televisão etc.), responsável pela atuação 
dos atores e pela coordenação geral da equipe.
Conjunto dos frequentadores do teatro ou dos que apenas 
ocasionalmente assistem a um espetáculo teatral; parte do 
pavimento de um teatro, cinema, auditório etc. onde fi cam 
sentados os espectadores; público. As plateias podem ser 
diversas, e os espaços em que os espetáculos acontecem, 
também. 
Port9ºAnoParte2PROF.indd 246Port9ºAnoParte2PROF.indd 246 9/16/10 5:30 PM9/16/10 5:30 PM
L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 9O ANO 247 
Para aprofundar as discussões 
iniciais sobre o diretor, os atores 
e o texto teatral, as atividades 
propõem uma discussão com os 
alunos e uma pesquisa sobre al-
guns dramaturgos brasileiros do 
século XX. Nesse caso, é impor-
observando também o tempo para 
planejamento, acesso e organiza-
ção das informações. 
Ressalta-se aqui a importância 
do dramaturgo para produzir 
um texto com o objetivo de ser 
representado para um público, 
tante informá-los de que tivemos 
outros dramaturgos em séculos 
anteriores, mas que o enfoque 
será a produção contemporânea. 
Divida os alunos em grupos e 
oriente as pesquisas nas salas de 
informática e de leitura da escola,
• P42 Relacionar a peça de teatro 
ao seu contexto de produção 
(interlocutores, fi nalidade, 
lugar e momento em que se 
dá a interação) e suporte de 
circulação original (objetos 
elaborados especialmente para 
a escrita, como livros, revistas, 
suportes digitais). 
• P60 Trocar impressões.
Port9ºAnoParte2PROF.indd 247Port9ºAnoParte2PROF.indd 247 9/16/10 5:30 PM9/16/10 5:30 PM
 248 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP 
diferentemente dos poetas e ro-
mancistas. O trabalho do drama-
turgo é escrever um texto com 
características próprias e levan-
do em consideração o espetáculo
teatral, que envolve grande nú-
mero de agentes (atores, fi guri-
nistas, maquiadores etc.).
• P50 Trocar impressõescom 
outros leitores a respeito dos 
textos lidos.
• P56 Dramatizar textos próprios 
ou alheios.
O trabalho do dramaturgo consiste na produção do texto 
teatral, que tem características próprias e será representado 
para um público específi co.
Port9ºAnoParte2PROF.indd 248Port9ºAnoParte2PROF.indd 248 9/16/10 5:30 PM9/16/10 5:30 PM
L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 9O ANO 249 
Na questão 4, discuta com os 
alunos a importância de todos 
esses elementos para o texto tea-
tral: cenário, gestos dos atores, 
iluminação, movimento cênico 
dos atores, música, voz das per-
sonagens e fi gurino, entre outros. 
• P42 Relacionar a peça de teatro 
ao seu contexto de produção 
(interlocutores, fi nalidade, 
lugar e momento em que se 
dá a interação) e suporte de 
circulação original (objetos 
elaborados especialmente para 
a escrita, como livros, revistas, 
suportes digitais). 
• P43 Estabelecer conexões entre o 
texto e os conhecimentos prévios, 
vivências, crenças e valores.
Port9ºAnoParte2PROF.indd 249Port9ºAnoParte2PROF.indd 249 9/16/10 5:30 PM9/16/10 5:30 PM
 250 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP 
• P43 Estabelecer conexões
entre o texto e os 
conhecimentos prévios, 
vivências, crenças e valores.
• P54 Identifi car possíveis 
elementos constitutivos da 
organização interna da peça
de teatro: divisão em atos, 
cenas, falas e rubricas; 
estruturação do texto teatral
em apresentação (das 
personagens, do confl ito,
ou da intriga); desenvolvimento 
das ações e conclusão. 
Leve os alunos a pesquisar sobre 
o auto como gênero dramático e 
ajude-os a fazer a relação inter-
textual entre os títulos Auto da
Compadecida e Auto da Barca
do Inferno. Se possível, leia o 
texto na íntegra e escolha trechos 
do Auto da Barca do Inferno para 
serem encenados pelos alunos, 
pois a discussão tem como obje-
são fi guras alegóricas (como os 
pecados e as virtudes) e entidades 
(santos, demônios etc.). Segun-
do o dicionário Aurélio, o auto se
caracteriza pela simplicidade
da construção, ingenuidade da 
linguagem, caracterização exa-
cerbada e intenção moralizante, 
tendo normalmente elementos 
cômicos e satíricos. 
tivo fazer com que eles compre-
endam o gênero auto como uma 
modalidade do gênero dramático 
e sua relação com a religiosidade. 
Os autos surgiram na Idade Média, 
especialmente em Portugal e na 
Espanha, e versam em geral so-
bre temas religiosos (auto sacra-
mental) ou profanos (auto pas-
toril). As personagens dos autos 
“Autos” são peças teatrais em que os temas religiosos 
são predominantes.
Compadecida é aquela que se compadece, que tem 
compaixão, que se preocupa com o outro. A “compadecida” 
do título é uma referência a Nossa Senhora, considerada pelos 
católicos a advogada capaz de interceder pelos pecadores 
junto a Jesus Cristo.
Port9ºAnoParte2PROF.indd 250Port9ºAnoParte2PROF.indd 250 9/16/10 5:30 PM9/16/10 5:30 PM
L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 9O ANO 251 
“Auto é uma modalidade do gê-
nero dramático ligada aos misté-
rios e às moralidades e, na Idade 
Média, designou toda peça curta 
de tema religioso ou profano. Ele 
equivaleria a um ato que viesse a
integrar um espetáculo maior 
e completo, daí o nome auto. 
[...] Nas moralidades, os temas 
histórico-concretos dos mistérios 
como Suassuna traz para o tea-
tro contemporâneo elementos 
discursivos do auto. As persona-
gens destacadas nas atividades 
mostram a relação entre o “bem” 
e o “mal”, assim como o trabalho 
do dramaturgo para caracterizá-
los por meio de símbolos cênicos. 
Em sua mediação, leve os alu-
nos a perceber a importância, 
são substituídos por argumentos 
abstrato-típicos, que mostram o 
confl ito do homem, em face do 
Bem e do Mal” (Soares, Angélica.
Gêneros literários. São Paulo: Áti-
ca, 1995, p. 58).
As questões 2 e 3 exploram
o auto vicentino, especialmente a
temática religiosa. Desse modo, 
os alunos poderão compreender 
A personagem do Anjo representa o “Bem”, e a do Diabo, 
o “Mal”.
A um lugar relacionado ao “paraíso” ou ao “céu” para a 
barca dirigida pelo Anjo e outro relacionado ao “inferno” 
para a barca dirigida pelo Diabo.
Port9ºAnoParte2PROF.indd 251Port9ºAnoParte2PROF.indd 251 9/16/10 5:30 PM9/16/10 5:30 PM
 252 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP 
no auto, de personagens alegó-
ricas (como o Anjo e o Diabo), 
assim como da quelas que repre-
sentam tipos sociais específi cos 
(o Frade, o Sapatei ro, o Enforcado 
etc.). Nesse caso, um trabalho in-
terdisciplinar com o professor de 
História torna-se essencial para 
que os alunos compreendam a 
sociedade medieval portuguesa 
no século XVI e as críticas a ela 
realizadas por Gil Vicente.
A questão 4 permitirá que você 
inicie uma discussão com os alu-
nos sobre a importância da di-
visão do texto teatral em atos
e cenas.
Processos, vara da Justiça e livros.
Um manto e um criado que transporta uma 
cadeira de espalda.
Uma moça, uma espada, um escudo, 
um capacete e um hábito.
Avental e fôrmas de sapateiro.
Uma corda.
Port9ºAnoParte2PROF.indd 252Port9ºAnoParte2PROF.indd 252 9/16/10 5:30 PM9/16/10 5:30 PM
L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 9O ANO 253 
Explore o texto de abertura es-
crito por Ariano Suassuna, pois 
ele demonstra as preocupações 
de um dramaturgo para orientar 
a montagem da peça teatral em 
determinado estilo, com o qual 
colabora o cenário. Essas infor-
mações procuram ajudar o diretor 
ou cenógrafo sobre a montagem 
de uma cena específica ou da 
cenação seria diferente se fosse
em um teatro ao ar livre (como em
Nova Jerusalém, Pernambuco) ou 
em um teatro de arena. Ao ler 
uma peça teatral, é importante 
que os alunos percebam que “a 
maneira como as coisas são ditas 
permite ao leitor fazer inferências 
sobre as características de cada 
personagem e compreender os 
peça teatral como um todo. So-
licite aos alunos que construam
o cenário da peça por meio de 
uma ilustração (mapa do cenário) 
ou de uma maquete com mate-
riais que possam representar as 
propostas de Ariano Suassuna. 
Aproveite a discussão para infor-
má-los de que existem diferen-
tes tipos de palco e que a en-
• P43 Estabelecer conexões
entre o texto e os 
conhecimentos prévios, 
vivências, crenças e valores.
• P50 Trocar impressões com 
outros leitores a respeito
dos textos lidos.
• P54 Identifi car possíveis 
elementos constitutivos da 
organização interna da peça
de teatro: divisão em atos, 
cenas, falas e rubricas; 
estruturação do texto teatral em 
apresentação (das personagens, 
do confl ito, ou da intriga); 
desenvolvimento das ações
e conclusão.
Port9ºAnoParte2PROF.indd 253Port9ºAnoParte2PROF.indd 253 9/16/10 5:30 PM9/16/10 5:30 PM
 254 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP 
confl itos da trama” (Costa, 2008, 
p. 147).
Consulte o site: <www.novajeru-
salem.com.br/2010/mapacidade-
teatro.php> com seus alunos para 
explorar as diferenças entre o tra-
balho de teatro realizado para um 
palco italiano e para uma cidade 
Discuta com eles o porquê de 
cada alternativa ser verdadeira 
ou falsa.
Assista ao vídeo com os alunos 
e, em seguida, abra espaço para 
comentários.
cenográfi ca. Se necessário, explo-
re também os diferentes cenários 
em: <www.novajerusalem.com.
br/2010/cenario.php>.
Durante a correção da questão 5, 
solicite que os alunos justifi quem 
suas respostas com base em ele-
mentos do texto de abertura. 
X
X
Port9ºAnoParte2PROF.indd 254Port9ºAnoParte2PROF.indd 254 9/16/10 5:30 PM9/16/10 5:30 PM
L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 9O ANO 255 
Explore a capa e a ilustração do 
livro antes da leitura do fragmen-
to, conversando com os alunos 
sobre o que eles sabem a respeito 
das personagens João Grilo e Chi-
có: “De ondevocê conhece a his-
tória desses dois amigos? Conte-a 
para os colegas”. É provável que 
televisão, no cinema e no DVD 
o título aparece com o artigo: O 
auto da Compadecida.)
Ao comentar que o fragmento 
envolve um padre que precisa 
ser convencido a benzer um ca-
chorro, oriente os alunos para 
levantarem hipóteses sobre o 
alguns alunos conheçam a histó-
ria por ter assistido à minissérie 
ou ao fi lme O auto da Compadeci-
da. A produção teve repercussão 
por conta da grande audiência 
obtida nos dois meios de comu-
nicação. (O título original da obra 
é Auto da Compadecida, mas na 
• P43 Estabelecer conexões
entre o texto e os 
conhecimentos prévios, 
vivências, crenças e valores.
• P56 Dramatizar textos próprios 
ou alheios.
Port9ºAnoParte2PROF.indd 255Port9ºAnoParte2PROF.indd 255 9/16/10 5:30 PM9/16/10 5:30 PM
 256 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP 
desenvolvimento do episódio: “O 
que vocês esperam encontrar?”. 
Peça que façam uma leitura si-
lenciosa, antes da leitura oral, 
a fi m de construir sentidos, des-
tacar vocabulário desconhecido, 
levantar dúvidas de interpreta-
para ler trechos da peça, de modo 
que os alunos possam comparar 
diferentes interpretações. Nesse 
caso, podem-se discutir as ca-
racterísticas e tom de voz para 
as quatro personagens: Palhaço, 
João Grilo, Chicó e o padre. 
ção e compreensão e observar e 
anotar particularidades do texto.
Antes que os alunos respondam 
às questões, proponha-lhes uma 
leitura dramatizada com alternân-
cia de leitor e personagem. Para
essa atividade, escolha trios
Port9ºAnoParte2PROF.indd 256Port9ºAnoParte2PROF.indd 256 9/16/10 5:30 PM9/16/10 5:30 PM
L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 9O ANO 257 
Port9ºAnoParte2PROF.indd 257Port9ºAnoParte2PROF.indd 257 9/16/10 5:31 PM9/16/10 5:31 PM
 258 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP 
Port9ºAnoParte2PROF.indd 258Port9ºAnoParte2PROF.indd 258 9/16/10 5:31 PM9/16/10 5:31 PM
L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 9O ANO 259 
Port9ºAnoParte2PROF.indd 259Port9ºAnoParte2PROF.indd 259 9/16/10 5:31 PM9/16/10 5:31 PM
 260 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP 
• P44 Inferir informações 
pressupostas ou subentendidas 
no texto.
É fundamental contextualizar o 
fragmento para os alunos antes 
da resolução das questões. Se 
possível, traga para a sala de 
aula o livro com a peça teatral 
completa e os convide a ler ou-
tros trechos e a discutir outros 
elementos. Algumas personagens, 
o padre antes benzera o motor do 
major Antônio Moraes. Essa ques-
tão aponta para uma das críticas 
que o autor faz à relação entre 
Igreja e poder, aqui representados 
pelo padre e pelo major. Pergunte 
aos alunos o que pensam sobre 
essa passagem do texto. 
por exemplo, só podem ser in-
feridas. Pelo fragmento só pode 
referir-se ao marido da dona do 
cachorro; informe aos alunos que 
se trata do padeiro.
Aproveite a oportunidade para 
mostrar como João Grilo inicia sua 
argumentação, mencionando que 
O Palhaço tem a função de ligar o circo à representação do 
Auto da Compadecida. Na peça, o Palhaço pode ser 
compreendido como uma personagem de ligação e de comando 
do espetáculo. No trecho, o Palhaço apresenta o cenário e se 
coloca “fora da peça”, ao dizer “o resto é com os atores”.
Port9ºAnoParte2PROF.indd 260Port9ºAnoParte2PROF.indd 260 9/16/10 5:31 PM9/16/10 5:31 PM
L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 9O ANO 261 
João Grilo é a personifi cação do 
analfabeto, esperto e inteligente. 
Suas artimanhas o ajudam a en-
frentar a miséria e os tropeços 
da vida. Chicó é o amigo leal e, 
embora muitas vezes não con-
corde com João Grilo, acaba se 
envolvendo em suas espertezas.
Chicó e João Grilo citam a serra do Araripe, para os lados 
do Ceará; Taperoá, na Paraíba; Propiá, em Sergipe; e o rio 
São Francisco.
Ambos se referem ao marido da mulher dona do cachorro, 
o verdadeiro interessado na bênção do animal.
João Grilo convence o padre porque mente, dizendo 
que o cachorro pertence ao major Antônio Moraes. 
Receoso de desagradar a um homem poderoso, o 
padre aceita benzer o cachorro.
A opinião do padre mudou radicalmente porque ele pensou 
que o cachorro pertencia ao major; logo, ele deveria obedecer 
por tratar-se de pessoa importante, rica e poderosa. Fica claro 
que o padre tem comportamento de medo e obediência ao 
major e também não parece preocupado em disfarçar suas 
frágeis convicções.
• P44 Inferir informações 
pressupostas ou subentendidas 
no texto.
• P47 Interpretar os diferentes 
pontos de vista das 
personagens.
• P49 Aceitar ou recusar as 
posições ideológicas que 
reconheça nos textos que lê. 
• P54 Identifi car possíveis 
elementos constitutivos da 
organização interna da peça
de teatro: divisão em atos, 
cenas, falas e rubricas; 
estruturação do texto teatral em 
apresentação (das personagens, 
do confl ito, ou da intriga); 
desenvolvimento das ações
e conclusão.
Port9ºAnoParte2PROF.indd 261Port9ºAnoParte2PROF.indd 261 9/16/10 5:31 PM9/16/10 5:31 PM
 262 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP 
• P54 Identifi car possíveis 
elementos constitutivos da 
organização interna da peça
de teatro: divisão em atos, 
cenas, falas e rubricas; 
estruturação do texto teatral em 
apresentação (das personagens, 
do confl ito, ou da intriga); 
desenvolvimento das ações
e conclusão. 
• P58 Assistir a vídeos ou a 
espetáculos de teatro e de 
cinema. 
• P60 Trocar impressões.
O texto teatral difere de outros 
gêneros literários principalmen-
te porque foi concebido para ser 
encenado, representado por ato-
res. A relação do leitor com os 
textos literários é de outra natu-
reza. Vale ressaltar que um texto 
literário pode ser adaptado para 
o teatro.
Espera-se que os alunos percebam 
algumas características do texto 
teatral. Chame a atenção para a 
organização interna da peça, com 
destaque para o movimento en-
tre as rubricas e os diálogos. Se 
possível, explore outras rubricas 
da peça teatral Auto da Compa-
decida.
João Grilo parece ser mais esperto, pois convence Chicó 
a acompanhá-lo e faz o amigo participar da armação para 
enredar o padre e fazê-lo benzer o cachorro.
Algumas diferenças com base no fragmento lido: a maior 
parte do texto é um diálogo, marcado com uma forma 
específi ca de indicar as falas (não há pontuação com 
travessão ou aspas); no texto lido não há narrador; os 
nomes das personagens aparecem indicando quem vai falar.
Port9ºAnoParte2PROF.indd 262Port9ºAnoParte2PROF.indd 262 9/16/10 5:31 PM9/16/10 5:31 PM
L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 9O ANO 263 
As rubricas descrevem o cenário, indicam a entrada das 
personagens, bem como alguns gestos e até mesmo 
sentimentos e estados de espírito. Elas servem para orientar 
os atores quanto à melhor maneira de representar a cena 
imaginada pelo autor.
Sonoplasta, diretor etc.
Ator, diretor.
Ator, diretor.
Ator, diretor, cenógrafo.
Port9ºAnoParte2PROF.indd 263Port9ºAnoParte2PROF.indd 263 9/16/10 5:31 PM9/16/10 5:31 PM
 264 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP 
Ao assistir à encenação no vídeo, 
discuta a postura das persona-
gens, o tom de voz e os estados 
emocionais dos atores em cena. 
Os alunos precisam perceber que 
“na peça de teatro não existe a 
fi gura do narrador, apenas os diá-
os ensaios das peças teatrais, já 
que elas organizam grande parte 
das ações e dos movimentos das 
personagens. Questione-os sobre 
o papel do ator, do diretor e de 
outros agentes na interpretação 
das rubricas.
logos e as rubricas, que orientam 
o leitor ou o diretor sobre a mon-
tagem da cena, o fi gurino usado 
pelos personagens e a entona-
ção da voz, por exemplo” (Costa, 
2008, p. 147). Retome com os 
alunoso papel da rubrica para 
A expressão “tão sem confi ança” signifi ca, no texto, que não se 
pode confi ar em Chicó, pouco confi ável, que não é de confi ança, 
mas na verdade João Grilo quer dizer que Chicó é mentiroso.
Chicó está se referindo ao bispo e ao padre João (esse povo 
da igreja). No texto, a expressão “cheio de coisas” signifi ca 
que ambos vão inventar uma desculpa, pois são rigorosos, 
criteriosos, muito chatos. “Cavalo bento” signifi ca que o 
cavalo foi benzido, foi abençoado.
• P44 Inferir informações 
pressupostas ou subentendidas 
no texto.
• P58 Assistir a vídeos ou a 
espetáculos de teatro e de 
cinema. 
Port9ºAnoParte2PROF.indd 264Port9ºAnoParte2PROF.indd 264 9/16/10 5:31 PM9/16/10 5:31 PM
L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 9O ANO 265 
Na questão 10, aproveite para 
avaliar a expressão oral dos alu-
nos ao ler em voz alta os trechos 
selecionados. Se possível, com-
pare com trechos da adaptação 
da cena para o fi lme O auto da 
Compadecida, direção de Guel Ar-
raes (Brasil, 2000). Assim você 
poderá comparar versões de um 
mesmo texto para o teatro e para 
o cinema.
A expressão “está se ultimando” signifi ca, no texto, está 
morrendo, está para morrer, está “nas últimas” horas.
João Grilo está reclamando da atitude de Chicó, que sempre 
diz “não sei, só sei que foi assim”. A fala em destaque e 
entre aspas é de Chicó, na voz de João Grilo.
Mais uma vez João Grilo reproduz uma fala de Chicó. João 
Grilo diz ao padre que Chicó “argumentava”, à sua maneira, 
dizendo que o padre benzeria o cachorro de qualquer jeito.
A fi m de não se comprometer com o padre e ganhar tempo 
para pensar em alguma artimanha, Chicó diz ao padre que 
o mandaram (alguém mandou) avisar para ele não sair. O 
aviso na fala de Chicó é dessa pessoa, por ele sugerida.
• P44 Inferir informações 
pressupostas ou subentendidas 
no texto.
• P48 Reconhecer a presença 
de elementos da fala de um 
interlocutor nos enunciados do 
outro em diálogos.
• P56 Dramatizar textos próprios 
ou alheios.
Port9ºAnoParte2PROF.indd 265Port9ºAnoParte2PROF.indd 265 9/16/10 5:31 PM9/16/10 5:31 PM
 266 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP 
Essas atividades iniciais têm por 
objetivo aproximar os alunos do 
enredo da peça de Shakespeare, 
com base nos conhecimentos que 
eles possuem.
1) Ford Madox Brown (1821-
-1893) nasceu em Calais, na Fran-
ça, mas viveu na Inglaterra. Com 
pinturas realistas e de estilo in-
tenso, retratou a vida moderna, os 
-lo em uma pequena obra-pri ma.
O casal de atores centrais cativou o
público que lotou cinemas do 
mundo inteiro para vê-los.” Dis-
ponível em: <www.webcine.com.
br/fi lmessc/romeujul.htm>.
3) “A produção Romeu e Julieta 
tem quatro atos e tem música de 
Sergey Prokofi ev. A coreografi a 
é de Smirnov-Golovanov, com
sujeitos históricos e as questões 
sociais contemporâneas de seu 
tempo (fonte: Birmingham Mu-
seums and Art Gallery).
2) “Uma das mais populares 
adaptações feitas para o cinema 
da obra de William Shakespeare 
(1564-1616). A fotografi a de Pas-
qual de Santis e a música de Nino 
Rota contribuem para transfor má-
• P43 Estabelecer conexões
entre o texto e os 
conhecimentos prévios, 
vivências, crenças e valores.
Port9ºAnoParte2PROF.indd 266Port9ºAnoParte2PROF.indd 266 9/16/10 5:31 PM9/16/10 5:31 PM
L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 9O ANO 267 
tensamente se amam. A intriga 
conclui-se em uma tragédia ao 
modo de Romeu e Julieta.
c) A tradicional sobremesa bra-
sileira de queijo com goiabada é
também chamada de “Romeu
e Julieta”.
b) Amor de perdição, novela por-
tuguesa de Camilo Castelo Bran-
co, escrita em 1861. Colocou 
em choque os representantes de 
duas gerações, a dos pais que se 
odeiam – Tadeu de Albuquerque 
e Domingos Botelho – e de seus 
fi lhos – Teresa e Simão –, que in-
fi gurinos de Nataliya Stenberg.” 
Disponível em: <www1.folha.
uol.com.br/folha/ilustrada/ul-
t90u64821.shtml>.
a) O casamento de Romeu e Julie-
ta. Disponível em: <http://meu-
cinemabrasileiro.com/fi lmes/ca-
samento-de-romeu-e-julieta.asp>.
• P43 Estabelecer conexões
entre o texto e os 
conhecimentos prévios, 
vivências, crenças e valores.
Port9ºAnoParte2PROF.indd 267Port9ºAnoParte2PROF.indd 267 9/16/10 5:31 PM9/16/10 5:31 PM
 268 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP 
É provável que os alunos façam 
associações e/ou tragam seu 
conhecimento de mundo para a 
aula. Podem surgir referências 
em histórias em quadrinhos, rap, 
músicas e demais manifestações 
culturais. Aproveite a oportunida-
de para socializar esses conheci-
mentos e, na medida do possível, 
aprofundá-los. Se julgar adequado 
e contar com tempo e interesse 
da turma, amplie as atividades so-
bre Romeu e Julieta, orientando 
os alunos para a pesquisa e ex-
posição oral sobre o dramaturgo.
Texto integral é a versão mais próxima da obra original; em geral, sofre 
apenas as alterações necessárias à tradução para outra língua.
Texto adaptado ou adaptação pode indicar dois tipos de obras: 
• transposição de uma obra literária para outro gênero (do livro para o 
cinema ou do teatro para a televisão, por exemplo);
• obra que foi alterada, recontada com alterações (geralmente se excluem 
partes mais complexas), tendo em vista determinado público (faixa etária 
ou grau de instrução).
É possível que os alunos encontrem também algum livro com a inscrição 
“inspirado em...”; isso indica que a obra guarda poucas semelhanças 
com o texto original, porém são facilmente reconhecíveis.
• P43 Estabelecer conexões
entre o texto e os 
conhecimentos prévios, 
vivências, crenças e valores.
• P45 Comparar versões de um 
mesmo texto (de mesma mídia 
ou não) quanto ao tratamento 
temático ou estilístico.
Port9ºAnoParte2PROF.indd 268Port9ºAnoParte2PROF.indd 268 9/16/10 5:31 PM9/16/10 5:31 PM
L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 9O ANO 269 
Port9ºAnoParte2PROF.indd 269Port9ºAnoParte2PROF.indd 269 9/16/10 5:31 PM9/16/10 5:31 PM
 270 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP 
Discuta com os alunos a produ-
ção de adaptações dos textos, 
levando em conta os estilos di-
ferentes para a mesma peça tea-
tral. O texto 1, por exemplo, 
apresenta apreciações positivas, 
como “bela Verona”, enquanto no 
texto 2 encontramos apenas “Ve-
rona”. O texto 1 faz referência à 
peça teatral (“essa peça”, “neste 
Se possível, traga outros prólogos 
para a sala de aula e discutam a 
forma como os dramaturgos intro-
duzem as peças teatrais. 
Solicite que diferentes grupos de 
alunos dramatizem o coro para 
cada uma das versões. Assim eles 
poderão perceber as diferenças de 
estilo dos dois textos por meio 
da própria expressão oral.
prólogo”) e procura se aproximar 
mais do espectador (“traremos a 
vocês a história do amor”). O tex-
to 2 apresenta-se mais distante 
do público (“Se tiverem paciência 
para ouvir-nos...”) e nenhuma re-
ferência ao próprio texto teatral. 
Explore também as rimas que apa-
recem no texto 2, em verso, dife-
rentemente do texto 1, em prosa. 
• P45 Comparar versões de um 
mesmo texto (de mesma mídia 
ou não) quanto ao tratamento 
temático ou estilístico. 
• P56 Dramatizar textos próprios 
ou alheios.
Port9ºAnoParte2PROF.indd 270Port9ºAnoParte2PROF.indd 270 9/16/10 5:31 PM9/16/10 5:31 PM
L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 9O ANO 271 
• P50 Trocar impressões com 
outros leitores a respeito dos 
textos lidos. 
• P54 Identifi car possíveis 
elementos constitutivos da 
organização interna da peça
de teatro: divisão em atos, 
cenas, falas e rubricas; 
estruturação do texto teatral em 
apresentação (das personagens, 
do confl ito, ou da intriga); 
desenvolvimento das ações
e conclusão. 
Suassuna não antecipa o enredo da peça e faz importantes 
indicaçõessobre o cenário.
No texto 1, encontramos referências como “fi lhos infelizes”, 
“cometas que se cruzam uma única vez e depois se separam”, 
“amor malsinado”. No texto 2, as expressões são “par de amantes”, 
“amor marcado”. No texto 1 há maior número de adjetivações, 
informações sobre as duas famílias e utilização de metáforas, 
enquanto no texto 2 as referências são menores e mais diretas.
Port9ºAnoParte2PROF.indd 271Port9ºAnoParte2PROF.indd 271 9/16/10 5:31 PM9/16/10 5:31 PM
 272 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP 
Texto 1: “morte desafortunada”, “amor malsinado”; 
texto 2: “má estrela”.
• P43 Estabelecer conexões
entre o texto e os 
conhecimentos prévios, 
vivências, crenças e valores.
Port9ºAnoParte2PROF.indd 272Port9ºAnoParte2PROF.indd 272 9/16/10 5:31 PM9/16/10 5:31 PM
L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 9O ANO 273 
Port9ºAnoParte2PROF.indd 273Port9ºAnoParte2PROF.indd 273 9/16/10 5:31 PM9/16/10 5:31 PM
 274 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP 
Julieta parece ser obediente à mãe e aceitar as regras 
da sociedade de sua época e de sua condição social. 
Para ela, o casamento é uma honra, apesar de não ter 
pensado a respeito.
A ama é uma serviçal, amamentou Julieta, participa da 
vida da família e expressa sua opinião, até mesmo sobre 
assuntos íntimos.
Port9ºAnoParte2PROF.indd 274Port9ºAnoParte2PROF.indd 274 9/16/10 5:31 PM9/16/10 5:31 PM
L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 9O ANO 275 
Na discussão das questões, enfa-
tize a importância de compreen-
der os diálogos e sua relação com 
as indicações cênicas no texto 
teatral. As rubricas, na cena des-
tacada, apontam para a orienta-
ção quanto ao movimento das 
personagens (entrada e saída). 
Auxilie os alunos a imaginar ru-
bricas sobre a voz das persona-
gens, indicando, se possível, a 
postura dos atores, o tom de voz, 
o estado emocional e os elemen-
tos de sonoplastia que podem ser 
inseridos. Esse trabalho de acres-
centar elementos é normalmente 
tarefa do diretor, visto que uma 
de suas funções é organizar como 
• P44 Inferir informações 
pressupostas ou subentendidas 
no texto.
• P46 Compreender o papel 
do confl ito gerador no 
desencadeamento da ação.
• P47 Interpretar os diferentes 
pontos de vista das 
personagens.
• P48 Reconhecer a presença 
de elementos da fala de um 
interlocutor nos enunciados do 
outro em diálogos. 
• P54 Identifi car possíveis 
elementos constitutivos da 
organização interna da peça
de teatro: divisão em atos, 
cenas, falas e rubricas; 
estruturação do texto teatral em 
apresentação (das personagens, 
do confl ito, ou da intriga); 
desenvolvimento das ações
e conclusão.
Na fala da ama há elementos sobre sua função na família, 
ou seja, é uma criada da família. Ao informar que parou 
de amamentar Julieta, mostra também que foi ama de 
leite (mulher que amamenta criança alheia). Revela ainda 
uma relação afetuosa dela e do marido (já falecido) com 
a personagem Julieta (designada por “Ju”). Outro tópico 
central na fala da ama é o casamento de Julieta, assim como 
uma apreciação positiva sobre Páris.
O confl ito gerador da cena central é o casamento da 
personagem Julieta, assim como a indicação de Páris 
como futuro esposo e pai dos fi lhos dela.
As rubricas da cena III apontam para a movimentação das 
personagens: “A senhora Capuleto e a ama entram”, “Julieta 
entra”, “Pedro entra”, “Saem todos”. Esses movimentos são 
importantes como a abertura e o fechamento da cena.
Resposta pessoal
Resposta pessoal
Resposta pessoal
Resposta pessoal
Port9ºAnoParte2PROF.indd 275Port9ºAnoParte2PROF.indd 275 9/16/10 5:31 PM9/16/10 5:31 PM
 276 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP 
os atores devem atuar. Na ques-
tão 5, item c, é importante en-
fatizar a mudança de entonação 
na fala da ama ao introduzir em 
discurso direto a voz do marido. 
A fala também permite explorar 
diferentes estados emocionais 
da personagem, uma vez que ela 
se reporta a diversas situações e 
relações com Julieta, o marido, 
a senhora Capuleto etc. Este é 
um bom momento para preparar 
a presença cênica e a atuação dos 
alunos-atores.
Se julgar oportuno, organize pe-
quenos grupos para que possam 
dramatizar e analisar a própria 
expressão oral e as diferentes 
funções: atores, diretor, fi guri-
nista, cenógrafo.
• P50 Trocar impressões com 
outros leitores a respeito dos 
textos lidos. 
• P56 Dramatizar textos próprios 
ou alheios.
• P60 Trocar impressões.
• P62 Avaliar a expressão oral 
própria ou alheia em interação.
Port9ºAnoParte2PROF.indd 276Port9ºAnoParte2PROF.indd 276 9/16/10 5:31 PM9/16/10 5:31 PM
L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 9O ANO 277 
Port9ºAnoParte2PROF.indd 277Port9ºAnoParte2PROF.indd 277 9/16/10 5:31 PM9/16/10 5:31 PM
 278 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP 
Port9ºAnoParte2PROF.indd 278Port9ºAnoParte2PROF.indd 278 9/16/10 5:31 PM9/16/10 5:31 PM
L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 9O ANO 279 
Peregrino: que ou o que peregrina; romeiro; diz-se de ou 
indivíduo andante, que viaja, que empreende longas jornadas; 
mendigo de estrada. Essa informação pode ser encontrada em 
dicionários; para a caracterização de um Romeu do século XVI, 
seria necessário recorrer a pinturas da época.
As rubricas agora sinalizam vários elementos: orientações 
de sonoplastia (A música toca novamente, Alguém chama 
“JULIETA” de fora do palco), orientação sobre movimentação 
das personagens (Saem, Julieta se afasta), orientação sobre 
ações específi cas (Eles se beijam novamente), orientações sobre 
gestos (Tomando a mão de Julieta), orientações sobre a quem 
a personagem deve ou não se dirigir (À parte, A Romeu). 
O fragmento da cena V traz mais informações para atores, 
diretores, cenógrafo e sonoplasta do que o fragmento da cena III.
• P43 Estabelecer conexões
entre o texto e os 
conhecimentos prévios, 
vivências, crenças e valores.
• P54 Identifi car possíveis 
elementos constitutivos da 
organização interna da peça
de teatro: divisão em atos, 
cenas, falas e rubricas; 
estruturação do texto teatral em 
apresentação (das personagens, 
do confl ito, ou da intriga); 
desenvolvimento das ações
e conclusão.
Port9ºAnoParte2PROF.indd 279Port9ºAnoParte2PROF.indd 279 9/16/10 5:31 PM9/16/10 5:31 PM
 280 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP 
• P55 Localizar e compreender 
o funcionamento dos pares 
pergunta/resposta, 
ordem/execução, 
convite-aceitação/recusa, 
cumprimento/cumprimento, 
xingamento-defesa/revide, 
acusação-defesa/justifi cativa, 
pedido de desculpa/perdão. CUMPRIMENTO CUMPRIMENTO
PERGUNTA RESPOSTA
PERGUNTA RESPOSTA e ORDEM EXECUÇÃO
Port9ºAnoParte2PROF.indd 280Port9ºAnoParte2PROF.indd 280 9/16/10 5:31 PM9/16/10 5:31 PM
L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 9O ANO 281 
Port9ºAnoParte2PROF.indd 281Port9ºAnoParte2PROF.indd 281 9/16/10 5:31 PM9/16/10 5:31 PM
 282 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP 
• P52 Produzir peça de teatro 
ou adaptar texto conhecido, 
levando em conta o gênero e 
seu contexto de produção, 
estruturando-o de maneira 
a garantir a relevância das 
partes em relação ao tema e 
aos propósitos do texto 
e a continuidade temática.
Port9ºAnoParte2PROF.indd 282Port9ºAnoParte2PROF.indd 282 9/16/10 5:31 PM9/16/10 5:31 PM
L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 9O ANO 283 
Port9ºAnoParte2PROF.indd 283Port9ºAnoParte2PROF.indd 283 9/16/10 5:31 PM9/16/10 5:31 PM
 284 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP 
• P54 Identifi car possíveis 
elementos constitutivos da 
organização interna da peça
de teatro: divisão em atos, 
cenas, falas e rubricas; 
estruturação do texto teatral em 
apresentação (das personagens,do confl ito, ou da intriga); 
desenvolvimento das ações
e conclusão.
Port9ºAnoParte2PROF.indd 284Port9ºAnoParte2PROF.indd 284 9/16/10 5:31 PM9/16/10 5:31 PM
L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 9O ANO 285 
Port9ºAnoParte2PROF.indd 285Port9ºAnoParte2PROF.indd 285 9/16/10 5:31 PM9/16/10 5:31 PM
 286 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP 
Port9ºAnoParte2PROF.indd 286Port9ºAnoParte2PROF.indd 286 9/16/10 5:31 PM9/16/10 5:31 PM
L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 9O ANO 287 
Resposta pessoal. É provável que os alunos apontem as 
qualidades da história: crítica social e política, humor, 
personagens engraçadas e bem caracterizadas, situações 
inusitadas, abordagem cômica da religião etc. Todas essas 
qualidades são válidas, mas é necessário chamar a atenção 
dos alunos para o valor do texto literário.
Desconhecida
Ariano Suassuna
Guel Arraes
Guel Arraes
Tradição oral
Cordel Folheto
Livro
TV
Cinema
Peça de teatro
Minissérie
Filme
Port9ºAnoParte2PROF.indd 287Port9ºAnoParte2PROF.indd 287 9/16/10 5:31 PM9/16/10 5:31 PM
 288 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP 
A encenação de uma história 
pode ser simples e improvisada 
ou contar com detalhes e plane-
jamento. Isso dependerá do es-
paço disponível, de tempo para 
ensaios e do envolvimento dos 
alunos. Para que todos eles pos-
sam participar da dramatização, 
o ideal é trabalhar com textos 
curtos, de pequena duração. De-
termine o número de alunos por 
grupo, os trechos e/ou textos que 
caberão a cada grupo, o tempo 
que será destinado aos ensaios.
Sugestão de leitura: Casa Branca, 
Tenê de. Teatro para quem nun-
ca fez teatro. São Paulo: Global, 
2007.
Esse livro traz um panorama di-
dático e sucinto de quem é quem 
no teatro, um pouco sobre a his-
tória do teatro brasileiro e uni-
versal, dicas de como montar um 
texto e a certeza de que, queren-
do, todos podemos fazer teatro.
• P51 Planejar peça de teatro: 
seleção do tema e dos episódios 
a serem dramatizados.
Port9ºAnoParte2PROF.indd 288Port9ºAnoParte2PROF.indd 288 9/16/10 5:32 PM9/16/10 5:32 PM
L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 9O ANO 289 
• P52 Produzir peça de teatro 
ou adaptar texto conhecido, 
levando em conta o gênero 
e seu contexto de produção, 
estruturando-o de maneira 
a garantir a relevância das 
partes em relação ao tema e 
aos propósitos do texto e a 
continuidade temática.
Port9ºAnoParte2PROF.indd 289Port9ºAnoParte2PROF.indd 289 9/16/10 5:32 PM9/16/10 5:32 PM
 290 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP 
• P53 Revisar e editar o texto 
focalizando os aspectos 
estudados na análise e refl exão 
sobre a língua e a linguagem.
• P54 Identifi car possíveis 
elementos constitutivos da 
organização interna da peça
de teatro: divisão em atos, 
cenas, falas e rubricas; 
estruturação do texto teatral em 
apresentação (das personagens, 
do confl ito, ou da intriga); 
desenvolvimento das ações
e conclusão.
• P56 Dramatizar textos próprios 
ou alheios.
Port9ºAnoParte2PROF.indd 290Port9ºAnoParte2PROF.indd 290 9/16/10 5:32 PM9/16/10 5:32 PM
L IVRO DO PROFESSOR L ÍNGUA PORTUGUESA · 9O ANO 291 
Se possível, elabore com os alu-
nos cartazes de divulgação da 
peça e convide a escola, os pais 
e/ou a comunidade para assistir 
ao espetáculo.
Port9ºAnoParte2PROF.indd 291Port9ºAnoParte2PROF.indd 291 9/16/10 5:32 PM9/16/10 5:32 PM
 292 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP 
Oriente os alunos para fazerem 
um registro pessoal, em itens, 
em forma de esquema, mapa 
conceitual ou relato de experiên-
cia. É importante que este seja 
um momento de refl exão sobre 
a aprendizagem. Auxilie os alu-
nos na retomada dos conceitos e 
das atividades realizadas. Se o 
espetáculo foi fi lmado ou foto-
grafado, utilize esses registros 
para discussão das aprendiza-
gens, destacando a importância 
do trabalho coletivo para a mon-
tagem da peça teatral.
Port9ºAnoParte2PROF.indd 292Port9ºAnoParte2PROF.indd 292 9/16/10 5:32 PM9/16/10 5:32 PM

Outros materiais

Materiais relacionados

Perguntas relacionadas

Materiais recentes

Perguntas Recentes