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Direito do Trabalho I Prof. Marcos Aurélio Melo As fontes do direito do trabalho podem ser classificadas em materiais e formais. Fontes materiais são os fatores sociais, políticos, históricos que deram origem ao direito, influenciando a criação de normas jurídicas. Ex: greve, movimentos sociais,... Fontes formais referem-se às formas de manifestação do direito no sistema jurídico, pertinentes, assim, à exteriorização das normas jurídicas. Para a teoria monista, o Estado é o único centro de positivação, do qual emanam todas as normas jurídicas. A teoria pluralista, de forma mais acertada, reconhece a pluralidade de centros de poder, ou seja, núcleos de produção dos quais se originam. No direito do trabalho, o pluralismo das fontes é demonstrado pela existência de normas jurídicas emanadas não só do Estado, mas de certos grupos sociais, como ocorre com as convenções coletivas e acordos coletivos de trabalho (por exemplo). Em razão desse pluralismo, verificado de forma nítida no direito do trabalho, as fontes formais podem ser classificadas em autônomas e heterônomas, conforme a sua origem e a participação, ou não, dos destinatários principais das normas jurídicas, na sua produção. As normas heterônomas são decorrentes da atividade normativa direta do Estado, como a Constituição, as leis, os decretos e a sentença normativa. As normas autônomas são as normas produzidas por certos grupos sociais organizados, como os usos e costumes, e os instrumentos normativos decorrentes da negociação coletiva (acordos e convenções coletivas). Simplificando: Materiais Fontes autônomas: acordos, convenções, usos e costumes Formais heterônomas: CF, CLT, decretos,...
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