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Semana 5

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DIREITO CIVIL I - CCJ0006 
Título 
SEMANA 5 
Descrição 
Caso concreto 
Roberto estando em dificuldades financeiras resolve vender um de seus rins a Flávio, que 
se encontra na fila de espera para transplante de órgãos. 
Pergunta-se: 
Pode Roberto efetuar referida venda? Justifique e fundamente sua resposta.
R: Roberto não poderá vender um de seus rins ao Flávio. Porque a lei n. 9.434, de 4 de fevereiro de 1997, art. 9º estabelece que é permitida a disposição GRATUITAMENTE de tecidos, órgãos e partes do próprio corpo vivo para fins terapêuticos ou para transplantes, desde que o ato não represente risco para a integridade física e mental e não cause mutilação ou deformação inaceitável.
 
 Com relação à característica da indisponibilidade, podemos afirmar categoricamente 
que a indisponibilidade dos direitos a personalidade é absoluta? Justifique sua resposta. 
R: Formalmente a indisponibilidade é absoluta, pois não podem os seus titulares, dele dispor transmitindo-os a terceiros, renunciando seu ou abandonando-os, pois nascem e se extinguem com eles. Entretanto, o direito da personalidade não é assim tão indisponível. Existe a disponibilidade relativa dos direitos de personalidade que reside na possibilidade na cessão de uso de alguns desses direitos, ou de licença ou permissão. De acordo com o negócio, a cessão de uso pode, inclusive, ser onerosa. (Ibidem).
Questão objetiva 
(Procurador – Assembleia Legislativa de Goiás/2015) Uma das inovações mais  importantes  do  estatuto  civilista  de  2002  é  o  capítulo  referente  aos  direitos  da  personalidade, introduzido logo nos primeiros artigos do código (arts. 11 a 21). No que 
diz respeito aos direitos da personalidade, o Código Civil vigente prescreve que: 
a) existe um rol taxativo desses direitos, constituídos pelo direito à vida, à liberdade, à 
integridade física e psíquica, à imagem, à honra, ao nome e à vida privada. 
b) é inviolável a vida privada da pessoa natural, e o juiz, a requerimento do interessado, 
adotará as providências necessárias para impedir ou fazer cessar ato contrário a essa 
norma. 
c) é defeso, em qualquer hipótese, o ato de disposição do próprio corpo, quando importar 
diminuição permanente da integridade física, ou contrariar os bons costumes. 
d) é impossível admitir a disposição gratuita do próprio corpo para fins de transplante, na 
forma estabelecida em lei especial, por serem indisponíveis os direitos da personalidade. 
Desenvolvimento

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