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Sistema Unico de Saúde - SUS

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FACULDADE ESTÁCIO DE ALAGOAS
DEPARTAMENTO DE PSICOLOGIA
DOCENTE THAYSA CLÁUDIA SOARES LEÃO
ANA LÚCIA JÉSSICA DIAS DA SILVA
ANDRESSA RAFAELLI VICENTI
CARLA SUELLEN GONÇALVES DA SILVA
LORRAINE EVILIN TAVARES
LUCICLEIDE SANTOS TRINDADE
MAYARA MAGLY ALVES
LEI 8.080 E A ATUAÇÃO DO PSICÓLOGO NA SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE
Trabalho elaborado como parte do aprendizado curricular e para obtenção de uma nota avaliativa da disciplina de Organização e Políticas Públicas e apresentado à Professora Thaysa Claudia Soares Leão.
Maceió-Al
Março 2016
ANA LÚCIA JÉSSICA DIAS DA SILVA
ANDRESSA RAFAELLI VICENTI
CARLA SUELLEN GONÇALVES DA SILVA
LORRAINE EVILIN TAVARES
LUCICLEIDE SANTOS TRINDADE
MAYARA MAGLY ALVES
LEI 8.080 E A ATUAÇÃO DO PSICÓLOGO NO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE
Trabalho elaborado como parte do aprendizado curricular e para obtenção de uma nota avaliativa da disciplina de Organização e Políticas Públicas e apresentado à Professora Thaysa Cláudia Soares Leão.
Maceió-Al
Março 2016
ANA LÚCIA JÉSSICA DIAS DA SILVA
ANDRESSA RAFAELLI VICENTI
CARLA SUELLEN GONÇALVES DA SILVA
LORRAINE EVILIN TAVARES
LUCICLEIDE SANTOS TRINDADE
MAYARA MAGLY ALVES
LEI 8.080 E A ATUAÇÃO DO PSICÓLOGO NO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE
Trabalho elaborado como parte do aprendizado curricular e para obtenção de uma nota avaliativa da disciplina de Organização e Políticas Públicas e apresentado à Professora Thaysa Cláudia Soares Leão.
Maceió _______ de _________________ de 2016.
AVALIADOR (A)
______________________________________
THAYSA CLÁUDIA SOARES LEÃO
 
 
1 INTRODUÇÃO 
 A psicologia fez-se presente a todos os momentos da vida dos animais, desde quando sobreviver ao ambiente era algo solitário e difícil. Em comunidade, homens e animais percebem uma maior facilidade de se manterem vivos, mas dentro dessa percepção surge a partir daí, segregação e transtornos que eram vistos como maus espíritos ou bruxarias.
 De disciplina obrigatória da graduação de apenas três cursos (filosofia, ciências sociais e pedagogia) e exercida por médicos e outros profissionais ligados à educação, a psicologia começa a desbravar novos horizontes no intento de se regulamentar e dar os frutos de uma anciã, porém com inovada e abrangente maneira de capacitar profissionais e desses profissionais utilizarem corretamente métodos e terapias cabíveis para cada paciente. (CHAVES, 1992)
 Após a regulamentação da profissão, estabelecimento de carga horária para graduandos e evolução da psicologia no Brasil, a década de 80 deu continuidade ao exercício psicoterapêutico em clínicas privadas e o desafio agora era estabelecer acessibilidade e atendimento de qualidade do profissional psicólogo às camadas da sociedade.
 Em 1986 aconteceu a 8ª Conferência Nacional de Saúde, que lutava pela criação de um sistema único de saúde, igualitário e com controle popular. Em 1988 a Constituição Federal cria e regulamenta a saúde no Brasil, “a saúde é um direito de todos e um dever do estado”. Mais tarde veio a lei 8.080 para reforçar a criação do SUS e dar diretrizes para o sistema. Surgia o sistema único de saúde (SUS), cabendo ao governo e todas as suas esferas e a todos os profissionais de saúde cuidar da informação, prevenção, controle e da doença em si. (LEMOS, 2015)
2 BREVE RELATO SOBRE A HISTÓRIA DO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE (SUS)
 Após décadas de repressão, tortura, mortes, censura e inúmeros protestos e reivindicações, num contexto de indignação, ousadia e revolta, estudantes e revolucionários da CEBES e da ABRASCO, conseguem ir a Conferência Internacional Sobre a Atenção Primária à Saúde em Alma-Ata (Cazaquistão), em 1978 e veem um novo posicionamento sobre saúde, saúde não era apenas a ausência de doença passava a ser algo holístico, um acondicionamento de fatores que levavam o indivíduo ao bem-estar ou a doença. E em 1979, tentam trazer essas evoluções do processo saúde-doença para o Brasil, a Reforma Sanitária (1979). Claro, que a tentativa não deu certo, no entanto ganhava apoio de todas as massas da população brasileira e a medida que o movimento se fortalecia, o sonho ficava mais próximo. 
 Estudantes, revolucionários e a população invadem a VIII Conferência Nacional de Saúde em 1986, e conseguem estabelecer um novo plano para a saúde brasileira, onde a saúde deixaria de ser privada e de péssima qualidade e passaria a ser gratuita e de qualidade. A saúde passaria desta forma a ser resultante das condições de alimentação, habitação, educação, renda, meio ambiente, trabalho, transporte, emprego, lazer, liberdade, acesso e posse da terra e o acesso a serviços de saúde. É assim, antes de tudo, o resultado das formas de organização social da produção, as quais podem gerar grandes desigualdades nos níveis de vida.
 O Sistema Único de Saúde – SUS, criado pela Constituição Federal de 1988 (atual Lei fundamental e suprema do Brasil), tem como objetivo e finalidade o acesso integral, universal e igualitário a toda a população brasileira. “A saúde é direito de todos e um dever do estado”. (CONSTITUIÇÃO BRASILEIRA, 1988)
3 A LEI 8.080, DE 19 DE SETEMBRO DE 1990
 A lei 8.080, veio para organizar e a gerir as competências e atribuições das 3 esferas de governo; funcionamento e participação complementar do setor privado; política de recursos humanos; recursos financeiros, planejamento e orçamentos. 
 Sancionada pelo Presidente da República, Sr. Fernando Henrique Collor de Melo, e decretada pelo Congresso Nacional, foi publicada no Diário Oficial da União em 20 de setembro de 1990.
 Dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras providências.
 DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
 Dever do Estado de garantir a saúde: execução de políticas econômicas e sociais que visem à redução de riscos de doenças / condições que assegurem acesso universal e igualitário aos serviços para a sua promoção, proteção e recuperação.
 Fatores de Saúde: Alimentação / Moradia / Saneamento básico / Meio ambiente / trabalho e renda / Educação / Transporte / lazer / Acesso aos bens e serviços essenciais; Níveis de saúde da população expressam a organização social e econômica do País.
Saúde: garantir as pessoas condições de bem-estar físico, mental e social.
 DO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE
 DISPOSIÇÃO PRELIMINAR
 O conjunto de ações e serviços de saúde: prestados por órgãos Federais, Estaduais e Municipais, da administração direta e indireta e das fundações mantidas pelo Poder Público, constitui o Sistema Único de Saúde-SUS.
 Instituições públicas Federais, Estaduais e Municipais: controle de qualidade, pesquisa e produção de insumos, medicamentos inclusive de sangue e hemoderivados, e de equipamentos para a saúde.
 A iniciativa privada poderá participar do Sistema Único de Saúde-SUS, em caráter complementar.
 DOS OBJETIVOS E ATRIBUIÇÕES
 a)	Identificar e divulgar os fatores condicionantes e determinantes da saúde;
 b)	Formulação de política de saúde;
 c)	Ações de promoção, proteção e recuperação da saúde, integrada as ações assistenciais e das atividades preventivas.
 CAMPO DE ATUAÇÃO DO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE-SUS
 EXECUÇÕES DE AÇÕES
 a) de vigilância sanitária;
 b) de vigilância epidemiológica;
 c) de saúde do trabalhador; e
 d) de assistência terapêutica integral, inclusive farmacêutica.
 Vigilância Sanitária um conjunto de ações capaz de eliminar, diminuir ou prevenir riscos à saúde e de intervir nos problemas sanitários decorrentes do meio ambiente, da produção e circulação de bens e da prestação de serviços de interesse da saúde, abrangendo: 
 a)	Controle de bens de consumo, direta ou indiretamente, relacionado asaúde, em todas as etapas e processos, da produção ao consumo; 
 b)	Controle da prestação de serviços: direta ou indiretamente com a saúde.
 Vigilância Epidemiológica: conjunto de ações - conhecimento, detecção ou prevenção de qualquer mudança nos fatores determinantes e condicionantes de saúde individual ou coletiva, com a finalidade de recomendar e adotar as medidas de prevenção e controle das doenças ou agravos.
 Saúde do trabalhador: conjunto de atividades que se destina, ações de vigilância epidemiológica e vigilância sanitária, à promoção e proteção da saúde dos trabalhadores, recuperação e a reabilitação da saúde dos trabalhadores submetidos aos riscos e agravos das condições de trabalho, abrangendo:
 a)	Assistência ao trabalhador vítima de acidente de trabalho ou portador de doença profissional e do trabalho;
 b)	Participação, no âmbito de competência do SUS, em estudos, pesquisas, avaliação e controle dos riscos e agravos potenciais à saúde existentes no processo de trabalho;
 c)	Participação, no âmbito de competência do SUS: normatização, fiscalização e controle das condições de produção, extração, armazenamento, transporte, distribuição, manuseio de substâncias, produtos, máquinas e equipamentos que apresentem riscos à saúde do trabalhador;
 d)	Participação na normatização, fiscalização e controle dos serviços de saúde do trabalhador nas instituições e empresas públicas e privadas;
 DOS PRINCÍPIOS E DIRETRIZES
 Art. 7º As ações e serviços públicos de saúde e os serviços privados contratados ou conveniados que integram o SUS são desenvolvidos de acordo com as diretrizes previstas no artigo 198 da Constituição Federal, seguindo princípios:
 a)	Universalidade de acesso aos serviços de saúde em todos os níveis de assistência;
 b)	Integralidade de assistência: conjunto articulado e contínuo das ações e serviços preventivos e curativos, individuais e coletivos, exigidos para cada caso todos os níveis de complexidade do sistema; 
 c)	Igualdade da assistência à saúde, sem preconceitos ou privilégios de qualquer espécie;
 d)	Direito à informação, às pessoas assistidas, sobre sua saúde;
 e)	Divulgação de informações dos serviços de saúde e sua utilização pelo usuário;
 f)	Epidemiologia para o estabelecimento de prioridades, recursos e orientação:
 g)	Participação da comunidade;
 Descentralização político-administrativa, em cada esfera de governo:
 I- Ênfase na descentralização dos serviços para os municípios;
 II- Regionalização / hierarquização dos serviços de saúde;
 h)	Integração / nível executivo / ações de saúde / meio ambiente e saneamento básico;
 i)	Recursos financeiros / tecnológicos / materiais e humanos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, na prestação de serviços de assistência à saúde da população;
 j)	Capacidade de resolução em todos os níveis de assistência; 
 k)	Integração, em nível executivo, das ações de saúde, meio ambiente e saneamento básico;
 l)	Conjugação dos recursos financeiros, tecnológicos, materiais e humanos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, na prestação de serviços de assistência à saúde da população;
 m)	Capacidade de resolução dos serviços em todos os níveis de assistência;
 n)	Organização dos serviços públicos de modo a evitar duplicidade de meios para fins idênticos.
 DA ORGANIZAÇÃO, DA DIREÇÃO E DA GESTÃO
 Ações e serviços de saúde, executados SUS, diretamente ou mediante participação complementar da iniciativa privada, serão organizados de forma regionalizada e hierarquizada em níveis de complexidade crescente.
 A direção do Sistema Único de Saúde-SUS é única, sendo exercida em cada esfera de governo pelos seguintes órgãos:
 a)	No âmbito da União, pelo Ministério da Saúde;
 b)	No âmbito dos Estados e do Distrito Federal, pela respectiva secretaria de saúde ou órgão equivalente; e
 c)	No âmbito dos Municípios, pela respectiva secretaria de saúde ou órgão equivalente.
 Serão criadas comissões Inter setoriais, subordinadas ao Conselho Nacional de Saúde, integradas pelos ministérios e órgãos competentes e por entidades representativas da sociedade civil: finalidade de articular políticas e programas de interesse para a saúde;
 Articulação das políticas e programas, atividades:
 a)	Alimentação e nutrição;
 b)	Saneamento e meio ambiente;
 c)	Vigilância Sanitária e fármaco-epidemiologia;
 d)	Recursos humanos;
 e)	Ciência e tecnologia; e
 f)	Saúde do trabalhador.
 Comissões de integração entre os serviços de saúde e as instituições de ensino profissional e superior: finalidade propor métodos e estratégias / formação e educação continuada dos recursos humanos do SUS / pesquisa e à cooperação técnica entre essas instituições.
 Comissões Inter gestores Bipartite e Tripartite terá por objetivo:
 a)	Decidir sobre os aspectos operacionais, financeiros e administrativos da gestão compartilhada do SUS, 
 b)	Definir diretrizes / nacional / regional / intermunicipal / organização das redes de saúde;
 c)	Fixar diretrizes sobre as regiões de saúde, distrito sanitário, integração de territórios;
 O Conselho Nacional de Secretários de Saúde (CONASS) / Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (CONASEMS) são entidades representativas dos entes estaduais e municipais para tratar de matérias referentes à saúde.
 *CONASS e o CONASEMS receberão recursos do orçamento geral da União por meio do Fundo Nacional de Saúde, para auxiliar no custeio de suas despesas institucionais;
 *Conselhos de Secretarias Municipais de Saúde (COSEMS) representam os entes municipais, no âmbito estadual, para tratar de matérias referentes à saúde, desde que vinculados institucionalmente ao CONASEMS.
 DA COMPETÊNCIA E DAS ATRIBUIÇÕES
 DAS ATRIBUIÇÕES COMUNS
 União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios:
 a)	Definição das instâncias / mecanismos de controle / avaliação fiscalização dos serviços de saúde;
 b)	Administração / orçamentários e financeiros;
 c)	Acompanhamento, avaliação e divulgação do nível de saúde da população e condições ambientais;
 d)	Organização e coordenação do sistema de informação de saúde;
 e)	Elaboração: normas técnicas / padrões de qualidade / parâmetros de custos;
 f)	Elaboração de normas técnicas para promoção da saúde do trabalhador;
 g)	Participação / formulação e execução das ações de saneamento básico / colaboração na proteção e recuperação do meio ambiente;
 h)	Participação / formulação / execução da política de formação e desenvolvimento de recursos humanos para a saúde;
 i)	Atendimento de necessidades coletivas urgentes e transitórias: situações de perigo iminente / calamidade pública / epidemias, a autoridade competente poderá requisitar bens e serviços, tanto de pessoas naturais como de jurídicas,
 j)	Elaborar normas técnico-científicas de promoção, proteção e recuperação da saúde;
 k)	Promover articulação com os órgãos de fiscalização do exercício profissional e outras entidades representativas da sociedade civil para a definição e controle dos padrões éticos / pesquisa / ações e serviços de saúde;
 l)	Fomentar, coordenar e executar programas e projetos estratégicos e de atendimento emergencial.
4 A ATUAÇÃO DO PSICÓLOGO NO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE (SUS)
 O psicólogo foi inserido à saúde pública brasileira em 1970, a fim de reduzir os custos e humanizar o atendimento aos enfermos, visto que os profissionais da área medicinal apenas tratavam os sintomas clínicos de suas enfermidades, vendo a saúde como somente a ausência da doença. Embora desde 1946 a OMS reconheça a saúde como a homeostase entre o físico, o psíquico e o socioambiental.Dessa forma os profissionais da psicologia começaram a ganhar espaço e a serem reconhecidos como atuantes potenciais da saúde, visto que como ciência a psicologia tende a compreender a subjetividade do indivíduo em funcionamento com o meio, considerando seus aspectos filogenéticos, ontogênicos e sociogênicos.
 A definição de Psicologia da Saúde foi adotada pela American Psychology Association (APA), pela British Psychology Society (BPS) e por profissionais e organizações científicas, tornando-se uma divisão da APA, em 1979.
Um conjunto de contribuições educacionais, científicas e profissionais da disciplina da Psicologia para promoção e manutenção da saúde, a prevenção e tratamento de doenças, a identificação da etiologia e diagnóstico dos correlatos de saúde, doença e funções relacionadas, e a análise e aprimoramento do sistema e regulamentação da saúde (MATARAZZO, 1980). 
 O psicoterapeuta passa a integrar os serviços de saúde pública em todos os âmbitos do Sistema Único de Saúde, seja na promoção, prevenção, assistência, manutenção e controle epidemiológico.
5 CONCLUSÃO
 O surgimento do SUS foi de suma importância para a população brasileira que passou ter acesso à saúde de qualidade e gratuita. Para os profissionais da área da saúde puderam ser inseridos como agentes potenciais de saúde na promoção, prevenção, assistência, manutenção e controle epidemiológico da saúde.
 Para os psicoterapeutas, foi tanto a conquista do espaço que outrora não lhes pertenciam quanto a abrangência da sua área de atuação conforme a proposta ao qual foram inseridos na saúde pública do Brasil. 
 A ciência psicológica foi reconhecida como um dos pilares para a promoção de saúde e agora se desenvolve em paralelo com outras áreas da saúde para um tratamento efetivo e qualitativo.
6 REFERÊNCIAS
LEMOS, TATIANA. Movimento de Reforma Sanitária, O Contexto Político na Criação do Sistema Único de Saúde, In. Fisioterapia na Saúde da Família. 1ª edição. Ed. Seses. Rio de Janeiro, 2015.
CHAVES, ANTÔNIO MARCOS. 30 Anos de Regulamentação. Brasília, 1992.
PIRESI, ANA CLÁUDIA TOLENTINO; BRAGAII, TÂNIA MORON SAES. O psicólogo na saúde pública: formação e inserção profissional. Ribeirão Preto, 2009.

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