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Globalizaçao
 Processo de enfraquecimento dos Estados Nacionais pela perda de controle econômico, surgimento de atores não estatais, homogenizaçao cutural de base capitalista/consumista/liberal, e mercado mundial de capitais e serviços. 
Regime Fordista- Taylorista - Toyotista
 Com vistas a subordinar os trabalhadores ao ritmo intenso da produção, Ford sistematizou a produção com base no pagamento de salários elevados (Gorender, 1997). O regime fordista aplicou a abordagem da organização científica do trabalho, criada por Taylor, baseada na exclusão dos tempos mortos no processo com o objetivo de expandir a produção a custos reduzidos. Deste modo, o método fordista passou a ser conhecido como regime fordista-tayolorista. A produção flexível foi adotada no Japão, a partir da visita do engenheiro Eiji Toyoda a Ford, o qual propôs melhorias no sistema de produção. O sistema Toyota de produção ou sistema de produção flexível surgiu a partir disso, implantando uma empresa automobilística mais eficiente.
Bretton Woods
Após a II Guerra Mundial houve a tentativa de reconstrução do sistema monetário internacional que havia se desorganizado desde a Grande Depressão dos anos 30. A partir dos Acordos de Bretton Woods em 1945 e por solicitação dos Estados Unidos, foi criado o FMI (Fundo Monetário Internacional) e o Banco Mundial que engloba três instituições: o BIRD (Banco Internacional de Reconstrução e Desenvolvimento), a AID (Associação Internacional de Desenvolvimento) e a CFI (Corporação Financeira Internacional). O Padrão Ouro-Dólar, também conhecido como Sistema de Bretton Woods, era baseado em taxas de câmbio fixas dos países centrais, porém reajustáveis, pois podiam mudar por decisões de política em relação ao dólar e em relação ao preço oficial do ouro.
Teorias de Internacionalização
A Teoria do ciclo de vida do produto, criada por Raymond Vernon em 1966, os produtos devem ser desenvolvidos, manufaturados e consumidos nos mercados onde façam mais sentido em termos econômicos. Por exemplo, uma determinada inovação deverá ser desenvolvida em um país onde o mercado consumidor é mais exigente e disposto a pagar os valores premiums pelas novidades tecnológicas. Em seguida a inovação acaba sendo apresentada a outros mercados, seja através da maturação tecnológica do produto ou pelo aumento de produtos concorrenciais. Em ambos os casos, será preciso atender a mercados onde o preço final do produto deve ser menor do que o preço praticado nos mercados mais sofisticados. Esses argumentos estimulam a transferência da produção do bem para regiões onde seja economicamente viável fabricá-lo a um custo menor. Em conclusão, a teoria de ciclo de vida do produto explica porque a expansão internacional das empresas é consequência da evolução tecnológica de seus produtos e da demanda global pelos mesmos.
A Teoria de Poder/ Imperfeições de Mercado busca posições de quase monopólio no mercado, derivada da exploração das imperfeições de mercado pelo uso de vantagens específicas da empresa, como por exemplo, as vantagens de custo. Não trata explicitamente o que deve ser internacionalizado, porém, sua premissa é de que uma posição de quase monopólio deveria ser alcançada, logo só poderia ser encontrada em indústrias onde a fragmentação pudesse ser superada e a consolidação ocorresse, ou por meio de economias de escala ou por conluio. A decisão de quando internacionalizar ocorre quando se percebe que as oportunidades para fortalecer sua posição no mercado doméstico deixam de existir, partindo para intensificar sua posição no exterior e expandir suas atividades para outros mercados estrangeiros. O local é definido conforme a possibilidade de conluio e atingimento de concentração do mercado, através do investimento direto no exterior ou exportação.
 
Na Teoria da Internalização a busca da intrenacionalização se dá pela maximização da eficiência por meio da redução de custos ou riscos de fazer negócios com terceiros no exterior. Qualquer produto ou serviço, tecnologia, know-how ou atividade pode ser internalizado em outros países, desde que existam vantagens de custos de transação, que também determina quando e onde esse movimento deve acontecer, sempre em busca de imperfeições de mercado que permitam a maximização de lucros. A internacinalização pode ocorrer de acordo com a configuração dos custos de transação no mercado externo, que refletem o melhor modo de entrada (controle, licenciamento, subcontratação etc.).
 O Paradigma Eclético uma abordagem multi-teórica, Dumming inclui conceitos da Teoria das Imperfeições do Mercado (vantagem comparativa da empresa), da Teoria da Internalização (vantagem de internalização) e das Teorias do Ciclo de Vida do Produto (vantagem de localização). Procura explicar o processo de internacionalização da empresas com base no investimento estrangeiro. Segundo esta abordagem, um investimento de sucesso deve respeitar três condições (paradigma O.L.I. – Ownership-Location-Internalization):
ownership advantages, isto é, as vantagens específicas da empresa face à concorrência (por exemplo, controlo de activos estratégicos como tecnologia, marca própria, capacidades de gestão);
location advantages, ou seja, as vantagens de localização que respeitam aos benefícios decorrentes da exploração da superioridade da empresa no estrangeiro (por exemplo, os custos de fatores no país, estabilidade do país);
internalization advantages, isto é, as vantagens de internalização (vantagens de integrar as transações no interior da empresa). Apresenta quatro critérios de decisão: risco, controlo, retorno e recursos.
Dunning propôs a reconfiguração do paradigma propriedade-localização-internalização:
incluiu no conceito de vantagem de propriedade os custos e benefícios que resultam das relações e transações inter-firmas (alianças);
considerou novas variáveis de localização (capacidade de acumulação de conhecimentos e standards de I&D relacionados espacialmente);
alargou o conceito de vantagem de internalização com outros objetivos dinâmicos como a procura de ativos estratégicos e a procura de eficiência.
Com base na identificação das vantagens em termos de internacionalização da empresa e para uma determinada zona, é possível determinar o modo de penetração mais adequado segundo um modelo simples que destaca que:
toda a modalidade de internacionalização passa pela existência de uma vantagem específica significativa;
a modalidade de investimento só é exequível com a conjugação dos três tipos de vantagens;
no caso da vantagem localização ser insuficiente, as modalidades exportação e licenciamento deverão ser consideradas.
 Existi uma relação entre o nível do desenvolvimento do país e a sua posição em termos de investimento internacional bem como uma relação biunívoca entre ambos os fatores e os fluxos de investimento estrangeiro, numa interação dinâmica (“Investment Development Path”). Dunning aponta algumas razões principais para as empresas iniciarem operações em países estrangeiros: busca de mercado, busca de eficiência, busca de ativos estratégicos e busca de capacitações fora do país sede. Essa lógica é que determina onde as empresas vão se internacionalizar, pois o local deve oferecer vantagens referentes à abundância de recursos naturais ou humanos com qualidade e baixo custo, knowhow tecnológico, infra-estrutura, instituições, tamanho do mercado, estabilidade política e econômica, regime cambial e esquema de política econômica. A exploração das vantagens oferecidas pode ocorrer em forma de exportação, investimento direto ou licenciamento.
 No Modelo de Uppsala a internacionalização se inicia como resposta a uma pressão por procura de mercados, e o primeiro movimento para um mercado estrangeiro ocorre quando a empresa percebe que suas possibilidades de expansão no mercado doméstico estão limitadas. Na escolha destino da internacionalização considera-se o tamanho do mercado potencial e a menor "distância psíquica" em relação ao mercado doméstico. Esse processo ocorre em estágios sequenciaisde comprometimento gradual de recursos, primeiramente através da exploração de seus mercados domésticos, depois a exportação e com o passar do tempo seriam estabelecidas subsidiárias de vendas. O último estágio é o estabelecimento de unidades de produção no estrangeiro.
 Na Teoria de Networks (redes) evolução do modelo de uppsala as iniciativas são modos de seguir outros participantes da rede ou desenvolver relacionamentos em novas redes, que também são responsáveis pela decisão de quando iniciar os movimentos e determinam o local de destino. O comportamento difere de acordo com o grau de internacionalização da própria empresa e da rede.
 Na perspectiva do Empreendedorismo Internacional o que influencia das decisões de internacionalização é o perfil do empreendedor. Um "empreendedor de mercado" busca de novos mercados. Um "empreendedor técnico" busca atender demandas não solicitadas, geradas devido à sua posse de processos, produtos ou tecnologias inovadores, e um "empreendedor estrutural" busca a reestruturação da indústria. A partir dessa delimitação, as decisões de quando, onde e como internacionalizar vão depender do perfil desse empreendedor. Por exemplo, os "técnicos" podem aceitar pedidos de fora que levam à exportação ou ao licenciamento, os "estruturais" preferem agir via fusões e aquisições, e os voltados para o marketing criam novos canais para alcançar consumidores.
 As born globals, empresas já nascidas Globais, empresas jovens e de pequeno ou médio porte que não se enquadram nessas teorias, visto que seguiram um processo lento e gradual de envolvimento com o comércio internacional e desde o início de suas operações já eram globais.
	TEORIAS
	ASPECTOS RELEVANTES
	Teoria do Ciclo do Produto
	Criada por Vernon (1966; 1979), de acordo com a hipótese do ciclo de produto, a empresa estrangeira que criou facilidades de produção, caracteristicamente o faz baseando-se em algumas vantagens monopolistas reais ou imaginárias.
A hipótese do ciclo do produto começa com a suposição de que o estímulo à inovação é geralmente fornecido por alguma ameaça ou promessa no mercado.
	Teoria do Poder de Mercado
	Hymer (1983) baseia sua teoria na redução da concorrência no sentido de que esta obriga a empresa a reinvestir continuamente seus lucros e ampliar seu mercado a fim de se conservar no mercado. Nesse sentido, completa o autor, as forças de mercado acarretam na internacionalização das empresas e do capital.
	Teoria da Internalização
	Revisada por Buckley e Casson (1998; 2009), diz que a internalização ocorre quando uma empresa espera que as atividades sejam mais rentáveis quando estão sob controle comum, ou seja, essa estratégia possibilita que a empresa minimize custos de transação explorando melhor as capacidades subutilizadas da empresa (como habilidades gerenciais e tecnológicas) que são superiores às dos concorrentes locais (BUCKLEY; HASHAI, 2005; CASSON; DARK; GULAMHUSSEN, 2009).
	Paradigma Eclético
	O paradigma eclético é um constructo simples, mas profundo, que afirma que a extensão, geográfica e industrial, da composição da produção industrial realizada por empresas multinacionais estrangeiras é determinada pela interação de três conjuntos de variáveis independentes, que, eles mesmos, constituem os componentes de três sub-paradigmas. Esses elementos são o que é comumente conhecido por OLI (Ownership - propriedade, Location - localização e Internalization - internalização) (DUNNING, 1980, 2000, 2001).

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