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A Diversidade e a Lei de Diretrizes e Bases

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Prévia do material em texto

Legislação da 
Educação Básica 
Políticas Educacionais 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Material teórico 
 
Responsável pelo Conteúdo: 
Profa. Ms. Jane Garcia de Carvalho 
 
Revisão Técnica: 
Profa. Ms. Maria Stella Aoki Cerri 
 
A Diversidade e a Lei de Diretrizes e Bases 
 
5 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A Diversidade e a Lei de Diretrizes e Bases 
Ob
jet
iv
o 
de
 
Ap
re
nd
iza
do
 
• Construindo a inclusão 
• A política educacional 
• Fundamentos da educação especial inclusiva 
• Perspectivas para alunos com necessidade especiais 
Nesta unidade iremos tratar de temas que tratam da diversidade 
étnica, cultural e social apontadas na Lei de Diretrizes e Bases. 
 
Hoje a inclusão é um fato, conhecer a legislação que trata o assunto 
trará a visão mais abrangente dessa realidade. O povo indígena 
também se incorpora na diversidade brasileira, reconhecer e respeitar 
sua cultura se faz necessário, para garantia desse direito a LDB trata 
da educação indígena. 
• Educação Escolar Indígena 
Atenção 
Para um bom aproveitamento do curso, leia o material teórico atentamente antes de realizar 
as atividades. É importante também respeitar os prazos estabelecidos no cronograma. 
 
 
6 
 
U n i d a d e : A D i v e r s i d a d e e a L e i d e D i r e t r i z e s e B a s e s 
 
 
 
 
 
Para iniciarmos nossa aula e as discussões que se seguirão, assista ao vídeo “APAE” e 
a inclusão social e conheça um pouco sobre a vida de pessoas que convivem com a 
deficiência física e superam os limites impostos pela sociedade. Acesse: 
 
http://www.youtube.com/watch?v=bKtyHjV1m9k&feature=related 
 
Em nossa sociedade atual, pensar sobre a inclusão tornou-se imprescindível para todos, 
especialmente, para os profissionais da educação, nesse sentido, para que esse caminho possa 
ser percorrido, a educação especial inclusiva deve ser uma grande aliada, mas não sem antes 
ser fortalecida pelo conhecimento sobre a legislação que possibilitará um novo olhar sobre ela. 
 
 
 
 
 
 
 
Contextualização 
 
7 
 
 
 
 
 
A Constituição Federal, Título VIII, no artigo 208, garante atendimento educacional 
especializado aos portadores de deficiência, esse atendimento deve preferencialmente ser 
realizado na rede regular de ensino. Na lei, assinala-se, ainda, que o acesso ao ensino 
obrigatório e gratuito é direito público e que o acesso a níveis mais elevados de ensino 
dependerá da capacidade individual. 
O artigo 227 chama à atenção para a necessidade de eliminação do preconceito e dos 
obstáculos arquitetônicos, como também para a criação de programas de atendimento 
especializados aos portadores de deficiência física, sensorial ou mental. 
Procurando garantir o acesso adequado das pessoas portadoras de deficiência aos 
logradouros1, edifícios públicos e transportes coletivos, a lei dispõe de normas para esse fim. 
Trata, também, da integração do adolescente portador de deficiência, apontando que 
essa integração deverá ser concretizada por meio do treinamento para o trabalho, a 
convivência e a facilitação de acesso aos bens e serviços coletivos. 
Além da Constituição Federal e a partir dela, uma série de outras leis regulamentaram 
os direitos das pessoas com deficiências e determinaram os deveres do Estado. 
Se a lei 853/89 dispõe, de modo geral, sobre o apoio às pessoas com deficiências, sua 
interação social, assegurando o pleno exercício dos seus direitos, a lei 8069/90 – Estatuto da 
Criança e do Adolescente (ECA) – estabelece, especialmente, que a criança e o 
adolescente portadores de deficiência receberão atendimento especializado. O ECA 
acrescenta, ainda, que a criança e o adolescente não poderão ser vítimas de negligência, 
discriminação, violência, crueldade e opressão. 
A lei 9394/96 - Lei de Diretrizes e Bases da Educação – surge como uma das 
mais importantes propostas a cerca dos direitos da educação especial, pois estabelece que o 
atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência deve acontecer 
preferencialmente na rede regular de ensino. Aponta, ainda, 
 
1 É o termo que designa qualquer espaço público (ruas, avenidas, praças, jardins, parques etc.) 
Fundamentos da Educação Especial Inclusiva 
 
8 
 
U n i d a d e : A D i v e r s i d a d e e a L e i d e D i r e t r i z e s e B a s e s 
 
 
Art. 58. Entende-se por educação especial, para os efeitos desta lei, a 
modalidade de educação escolar, oferecida preferencialmente na rede regular 
de ensino, para educandos portadores de necessidades especiais. 
§ 1º Haverá, quando necessário, serviços de apoio especializado, na escola 
regular, para atender às peculiaridades da clientela de educação especial. 
§ 2º O atendimento educacional será feito em classes, escolas ou serviços 
especializados, sempre que, em função das condições específicas dos alunos, 
não for possível a sua integração nas classes comuns de ensino regular. 
§ 3º A oferta de educação especial, dever constitucional do Estado, tem início 
na faixa etária de zero a seis anos, durante a educação infantil. 
Art. 59. Os sistemas de ensino assegurarão aos educandos com necessidades 
especiais: 
I – currículos, métodos, técnicas, recursos educativos e organização 
específicos, para atender às suas necessidades; 
II – terminalidade específica para aqueles que não puderem atingir o nível 
exigido para a conclusão do ensino fundamental, em virtude de suas 
deficiências, e aceleração para concluir em menor tempo o programa escolar 
para os superdotados; 
III – professores com especialização adequada em nível médio ou superior, 
para atendimento especializado, bem como professores do ensino regular 
capacitados para a integração desses educandos nas classes comuns; 
IV – educação especial para o trabalho, visando a sua efetiva integração na 
vida em sociedade, inclusive condições adequadas para os que não revelarem 
capacidade de inserção no trabalho competitivo, mediante articulação com os 
órgãos oficiais afins, bem como para aqueles que apresentam uma habilidade 
superior nas áreas artística, intelectual ou psicomotora; 
V – acesso igualitário aos benefícios dos programas sociais suplementares 
disponíveis para o respectivo nível do ensino regular. 
Art. 60. Os órgãos normativos dos sistemas de ensino estabelecerão critérios 
de caracterização das instituições privadas sem fins lucrativos, especializadas e 
com atuação exclusiva em educação especial, para fins de apoio técnico e 
financeiro pelo Poder Público. 
Parágrafo Único. O Poder Público adotará, como alternativa preferencial, a 
ampliação do atendimento aos educandos com necessidades especiais na 
própria rede pública regular de ensino, independentemente do apoio às 
instituições previstas neste artigo. 
 
 
Nesse sentido, outras leis se seguem, por exemplo, o decreto nº 3298/99 que 
regulamenta a Lei nº 7853/89, que dispõe da política Nacional para Integração da Pessoa 
Portadora de Deficiência. Ainda, a Portaria do MEC nº 1679/99, que dispõe sobre os 
requisitos de acessibilidade a pessoas portadoras de deficiência para instruir processos de 
autorização e de reconhecimento de cursos e credenciamento de instituições. Além da lei 
10098/00, que estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade 
das pessoas portadoras de deficiência. 
 
9 
Em outra lei, a 10.172/01 – Plano Nacional de Educação – estabelece-se objetivos 
e metas para a educação de pessoas com necessidades especiais, essas metas tratam de: 
 desenvolvimento de programas educacionaisem todos os municípios – inclusive 
em parceria com as áreas de saúde e assistência social – visando à ampliação da 
oferta de atendimento desde a educação infantil até a qualificação profissional dos 
alunos; 
 ações preventivas nas áreas visual e auditiva até a generalização do atendimento 
aos alunos na educação infantil e no ensino fundamental; 
 atendimento extraordinário em classes e escolas especiais ao atendimento 
preferencial na rede regular de ensino; 
 educação continuada dos professores que estão em exercício investindo na 
formação em instituições de ensino superior. 
 
Ao concordar com a Declaração Mundial de Educação para 
todos; o Brasil faz a opção por um governo educacional inclusivo. No 
endereço http://unesdoc.unesco.org/images/0013/001393/139394por.pdf 
você conhecerá a Declaração de Salamanca. Leia as páginas 1, 2, 3 e 4 (até 
o item Introdução). 
A Declaração de Salamanca estabelece, antes de qualquer coisa, a possibilidade de que 
a criança com necessidade especial tenha por direito o acesso a um ensino de qualidade e 
uma mudança de perspectiva quanto ao papel da escola; esta última passa a adaptar-se às 
necessidades do seu educando. 
 
 
A POLÍTICA EDUCACIONAL 
 
A exclusão tem sido algo presente em nossa sociedade, os indivíduos com deficiência 
sempre foram vistos como doentes e incapazes. A dificuldade de aceitação do aluno com 
necessidades educativas especiais, tanto pela escola como pela própria família, é evidenciada 
na forma como esses são tratados com posições de caridade e assistencialismo cultural. 
Além das crianças com déficit de aprendizagem, temos, na categoria de portadores de 
necessidades educativas especiais, as crianças superdotadas, que quando não tratadas 
adequadamente, muitas vezes, tornam-se indisciplinadas. 
As Diretrizes Nacionais para a Educação (Parecer 17/2001) apontam, ainda, para 
outros grupos de alunos que apresentam dificuldades de adaptação escolar por 
“manifestações peculiares de síndromes e de quadros psicológicos, neurológicos ou 
psiquiátricos que ocasionam atraso no desenvolvimento, dificuldades de aprendizagem e 
 
10 
 
U n i d a d e : A D i v e r s i d a d e e a L e i d e D i r e t r i z e s e B a s e s 
prejuízos no relacionamento social”. O projeto educativo e social da escola deverá apresentar 
diferentes estratégias pedagógicas que possibilitarão o acesso ao conhecimento, condição 
essencial para inclusão social. Nas Diretrizes Nacionais para Educação Especial na Educação 
Básica, lemos: 
A construção de uma sociedade inclusiva é um processo de fundamental 
importância para o desenvolvimento e a manutenção de um Estado 
democrático. Entende-se por inclusão a garantia, a todos, do acesso contínuo 
ao espaço comum da vida em sociedade, sociedade essa que deve estar 
orientada por relações de acolhimento à diversidade humana, de aceitação 
das diferenças individuais, de esforço coletivo na equiparação de 
oportunidades de desenvolvimento, com qualidade, em todas as dimensões da 
vida. (BRASIL, Diretrizes Nacionais para Educação Especial na Educação 
Básica, 2001). 
 
 
A política de inclusão vem sendo debatida e executada em vários países, entre eles o 
Brasil, a legislação brasileira posiciona-se pelo atendimento dos alunos com necessidades 
educacionais, preferencialmente, em classes comuns das escolas da rede pública e privada 
do país. O grande desafio da educação hoje é 
garantir o acesso aos conteúdos básicos que a escolarização deve proporcionar 
a todos os indivíduos – inclusive àqueles com necessidades educacionais 
especiais, particularmente alunos que apresentam altas habilidades, 
precocidade, superdotação; condutas típicas de síndromes/quadros 
psicológicos, neurológicos ou psiquiátricos; portadores de deficiências, ou seja, 
alunos que apresentam significativas diferenças físicas, sensoriais ou 
intelectuais, decorrentes de fatores genéticos, inatos ou ambientais, de caráter 
temporário ou permanente e que, em interação dinâmica com fatores 
socioambientais, resultam em necessidades muito diferenciadas da maioria das 
pessoas. (BRASIL, Diretrizes Nacionais para Educação. Especial na 
Educação Básica, 2001). 
 
O respeito mútuo é traduzido pela valorização de cada sujeito em sua individualidade 
de acordo com as características que o constituem, a forma pela qual cada aluno terá acesso 
ao currículo, distingue-se pela singularidade: o deficiente auditivo, por exemplo, por meio da 
língua de sinais, o deficiente visual pelo BRAILE. A possibilidade de operacionalização da 
inclusão escolar prevê que o “convívio escolar permite a efetivação das relações de respeito, 
identidade e dignidade. Assim, é sensato pensar que as regras que organizam a convivência 
social de forma justa, respeitosa, solidária têm grandes chances de aí serem 
seguidas”.(BRASIL, 2001). 
 
 
 
11 
 
CONSTRUINDO A INCLUSÃO... 
 
 
Fonte: http://eunopead.pbworks.com/f/1251228568/acessibilidade.gif 
 
 
Na Educação 
A educação especial insere-se nos diferentes níveis de educação escolar: 
educação Básica – Educação Infantil, Ensino Fundamental e ensino médio – e 
Educação Superior. E, também, nas demais modalidades de Educação: 
educação de jovens e adultos, educação profissional e educação indígenas. A 
permanência não consiste apenas em permanência física, representa a mudança 
de paradigma e concepções para o desenvolvimento de potencial desses alunos 
atendidos. 
Função Social da Escola: Promover ações que favoreçam as interações sociais e 
práticas de inclusão. Assim, não é o aluno que se molda à escola e sim, a escola 
que coloca-se a disposição do aluno, possibilitando um espaço de inclusão. 
 
Âmbito Político 
Deve-se: Assegurar a matrícula, independente das necessidades especiais que 
apresentem. 
Elaborar projetos pedagógicos orientados pela política de inclusão. 
Prover recursos pedagógicos e capacitação de recursos humanos para atender a 
essa demanda. 
 
Âmbito 
Técnico-Científico 
Formação dos Professores para o Ensino na diversidade, o Inciso III do artigo 5º 
da LDB aponta dois perfis de professores para atuar como educadores de alunos 
com necessidades especiais: o professor da classe e o professor especializado em 
educação especial2. 
Aos professores que estão atuando no magistério é prevista a oportunidade de 
formação continuada pelas instâncias educacionais da União, dos Estados, do 
Distrito Federal e dos Municípios. 
 
 
As Necessidades Educacionais Especiais são aquelas que requerem da escola 
uma série de recursos e apoios de caráter especializado. O Projeto Pedagógico 
deve seguir as mesmas diretrizes traçadas pelo Conselho Nacional de Educação. 
A avaliação pedagógica dos alunos com necessidades especiais deverá ser 
realizada no decorrer do processo educativo, levando em consideração todas as 
 
2 A fundamentação legal e conceitual que prescinde à formação: a) do professor dos professores; b) do professor generalista, (com 
orientação explícita para o atendimento, em classe comum, de discentes com necessidades especiais); c) do professor para educação 
especial (para o atendimento às diferentes necessidades educacionais especiais) é estudo próprio da Educação Superior. 
 
12 
 
U n i d a d e : A D i v e r s i d a d e e a L e i d e D i r e t r i z e s e B a s e s 
Âmbito Pedagógico variáveis que incidem sobre a aprendizagem, a avaliação deve ser vista como 
um processo permanente de análise de diversas variáveis, visando a melhoria do 
ensino. 
A avaliação deverá ser realizada na própria escola, somente quando esse recurso 
for insuficiente, dever-se-á recorrer a outras instâncias como: médicos, 
psicólogos, fonoaudiólogos, terapeutas e outros. 
 
Âmbito 
Administrativo 
Criação de setoresresponsáveis pela Educação Especial. Adequação do espaço 
físico, equipamentos e mobiliário, assim como transporte e comunicação. 
 
 
Quadro 1 – Construindo a Inclusão (BRASIL, Diretrizes Nacionais para Educação Especial na Educação Básica, 
2001). 
 
 
A diversidade de necessidades educacionais é ampla, algumas ligadas às necessidades 
específicas de aprendizagem, como dislexia, disfunções similares; problemas de atenção, 
perceptivos, emocionais, de memória, cognitivos, psicolinguísticos, psicomotores, motores, de 
comportamento; e, ainda, aos fatores ecológicos e socioeconômicos, como privações de 
caráter social e nutricional. Assim, entende-se que, ao longo da aprendizagem, todo e 
qualquer aluno poderá apresentar alguma necessidade educacional especial, temporária ou 
permanente. 
 
 
 
13 
 
Implantação dos Serviços de Educação Especial 
 
 
Organização de 
Classes Comuns 
Distribuição de alunos com necessidades educativas especiais, pelas várias classes. 
Flexibilização e adaptação de conteúdos escolares. 
Apoio Pedagógico especializado em sala comum, mediante a atuação pedagógica 
do professor e de recursos pedagógicos. 
Sala de Recurso3 – o professor da educação especial realiza complementação e/ou 
suplementação curricular utilizando equipamentos e materiais específicos. 
A temporalidade flexível do ano letivo, para atender às necessidades dos alunos, 
assim como, o apoio interinstitucional que envolva profissionais de outras áreas. 
 
 
 
Atendimento a 
Superdotados 
a) organizar os procedimentos de avaliação pedagógica e psicológica de 
alunos com características de superdotação; 
b) prever a possibilidade de matrícula do aluno em série compatível com seu 
desempenho escolar, levando em conta, igualmente, sua maturidade 
socioemocional; 
c) cumprir a legislação no que se refere: 
• ao atendimento suplementar para aprofundar e/ou enriquecer o 
currículo; 
• à aceleração/avanço, regulamentados pelos respectivos sistemas de 
ensino, permitindo, inclusive, a conclusão da Educação Básica em menor 
tempo; 
• ao registro do procedimento adotado em ata da escola e no dossiê do 
aluno; 
 
d) incluir, no histórico escolar, as especificações cabíveis; 
e) incluir o atendimento educacional ao superdotado nos projetos 
pedagógicos e regimentos escolares, inclusive por meio de convênios com 
instituições de ensino superior e outros segmentos da comunidade. 
Quadro 2 - Implantação dos Serviços de Educação Especial (BRASIL, Diretrizes Nacionais para Educação 
Especial na Educação Básica, 2001). 
 
 
A educação escolar de alunos que apresentam necessidades educacionais especiais e 
que requeiram atenção individualizada nas atividades da vida autônoma e social deverá 
ocorrer em escolas especiais. 
 
3 Serviço de natureza pedagógica, conduzido por professor especializado, que suplementa (no caso dos superdotados) e complementa 
(para os demais alunos) o atendimento educacional realizado em classes comuns da rede regular de ensino. Esse serviço realiza-se em 
escolas, em local dotado de equipamentos e recursos pedagógicos adequados às necessidades educacionais especiais dos alunos, 
podendo estender-se a alunos de escolas próximas, nas quais ainda não exista esse atendimento. Pode ser realizado individualmente 
ou em pequenos grupos, para alunos que apresentem necessidades educacionais especiais semelhantes, em horário diferente daquele 
em que freqüentam a classe comum. 
 
14 
 
U n i d a d e : A D i v e r s i d a d e e a L e i d e D i r e t r i z e s e B a s e s 
 
 
EDUCAÇÃO ESCOLAR INDÍGENA 
 
 
 
 
Fonte: http://www.mda.gov.br/feira2009/noticias/image/2999076 
 
Considerando-se a pluralidade existente na sociedade brasileira e a preocupação com a 
sua preservação e, ainda, tendo em vista a riqueza cultural que essa pluralidade proporciona, 
a Lei de Diretrizes e Bases nº 9394/96 aponta para uma outra modalidade de ensino, a 
Educação Escolar Indígena. 
Convido você a realizar a leitura de dois trechos das Diretrizes Curriculares Nacionais 
para Educação Escolar Indígena. O primeiro deles é sobre a criação da Categoria Escola 
Indígena (páginas 8, 9 e 10), o segundo trata do Currículo e sua flexibilização (páginas 15 
e 16). 
 
Para realizar essa leitura, vá ao endereço: 
http://www.crmariocovas.sp.gov.br/pdf/diretrizes_p0532-0557_c.pdf. 
Lembre-se que suas leituras e sua participação são muito importantes. 
 
15 
 
 
 
 
 
 
EDUCAÇÃO ESPECIAL INCLUSIVA 
 
Você poderá ler as Diretrizes Curriculares para Educação Especial Básica 
em http://unesdoc.unesco.org/images/0013/001393/139394por.pdf 
Caso queira saber mais sobre o assunto, as obras abaixo relacionadas são muito 
interessantes, leia: 
ARANHA, Maria Salete Fábio. Integração social do deficiente: análise conceitual e 
metodológica. Temas em Psicologia, nº 2, 1995. 
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Subsídios para 
Organização e Funcionamento de Serviços de Educação Especial. Brasília, 
SEESP, 1995 
 
EDUCAÇÃO ESCOLAR INDÍGENA 
 
• O que é Educação Escolar Indígena? (Escola e povos indígenas no Brasil) 
http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.do?select_action=&co_obra=2
1958. Acesso em 06/05/2013. 
 
• Você poderá ler as Diretrizes Curriculares para Educação Especial Básica em - 
http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/diretrizes.pdf 
 
• Em caso de dificuldade para baixar os vídeos sugeridos, sugerimos o acesso o seguinte link: 
http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=12315&ltemid=86 
Material Complementar 
 
16 
 
U n i d a d e : A D i v e r s i d a d e e a L e i d e D i r e t r i z e s e B a s e s 
 
 
 
 
 
 
 
BRASIL, Parecer CNE/CEB 17 /2001. 
Disponível em http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/parecer17.pdf. 
Acesso em 02/02/09. 
 
BRASIL. Diretrizes Curriculares para Educação Especial na Educação Básica. 
Disponível em - http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/diretrizes.pdf 
Acesso em 05/02/2009. 
 
BRASIL. Declaração de Salamanca. 
Disponível em http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/salamanca.pdf 
Acesso em 20/02/2009. 
 
BRASIL, Conselho Nacional de Educação. Diretrizes Curriculares para o Ensino 
Fundamental. Brasília: CNE/CEB, 1998. 
Disponível em http://crmariocovas.sp.gov.br/pdf/ccs/pebII/06_parecer_cne-ceb_04-98.pdf. 
Acesso em 25/01/2010. 
Referências 
 
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Anotações 
 
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U n i d a d e : A D i v e r s i d a d e e a L e i d e D i r e t r i z e s e B a s e s

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