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Unidade 2 – Literatura Infantojuvenil
WEBAULA 1
 
Apresentação
Olá, caro(a) aluno(a)!
Nesta unidade temática estaremos discutindo sobre o universo da literatura infantojuvenil e todas as especificidades que este novo conhecimento contém. Acreditamos que apropriar-se deste conhecimento, proporciona ao futuro professor o exercício do seu real papel de mediador, pois, ao desvelar o universo teórico e prático da literatura infantojuvenil poderá propor para seus alunos atividades significativas que contribuem para a formação de futuros leitores literários.
Quando pensamos sobre o ato de ler em voz alta histórias para as crianças da educação infantil, a princípio nos parece ser uma ação simples e óbvia, pois basta o professor selecionar um livro, convidar as crianças para ouvirem a história e iniciar a leitura.
No entanto, se compreendermos que a leitura ultrapassa a ação de codificar e decodificar letras, bem como a ação de identificar palavras impressas no papel, e reconhecermos que realizada em voz alta pelo professor tem grande influência sobre o aprendizado do aluno no que se refere à leitura, na medida em que somos modelo de leitores e mediadores desta aprendizagem, a ação de ler em voz alta para as crianças toma a sua complexidade.
Na perspectiva de modelos de leitores, precisamos aprender a fazer leituras para as crianças em voz alta que sejam convidativas, expressivas, agradáveis, ao ponto que ao término de cada roda de leitura fique um gostinho de quero mais. Portanto, ao promover um momento mágico de leitura em voz alta para seus alunos o professor, segundo Souza e Girotto (2014, p. 39), afirmam que “é precisa estar atento a três questões: 1) Para que idade vamos ler?; 2) Quanto de histórias, de texto, ler?; 3) Como ler?”
Para Refletir:
•  Com base na sua história de vida e diante dos questionamentos das autoras respondam:
•  Você acredita que o professor de educação infantil deve ler histórias para crianças com qual idade?
Com relação à primeira preocupação que as autoras destacaram e que buscaram evidenciar “para que idade vamos ler?”, pesquisas na área da infância vêm confirmando que os pais podem conversar, cantar, e ler para seus filhos desde o útero materno, pois a aprendizagem da leitura é estabelecida no desenvolvimento intelectual da criança a partir do momento em que ela ouve os pais falando, ouve a melodia e a letra das canções; ouve a repetição das rimas e das histórias.
Diante da importância que a leitura em voz alta tem para o desenvolvimento infantil, é urgente que os professores compreendam a importância de serem professores falantes, principalmente nas creches, por perdurar ainda em muitos locais a ideia de que como o bebê não fala, ele não precisa ouvir o que os outros falam, pois é incapaz de entender e responder. O fato é que a escola se esquece de que para aprendermos a falar é preciso ouvir e interagir com adultos falantes.
Portanto, futuros professores, conversem, deem risadas, cantem, expliquem, nomeiem os objetos, leiam e contem histórias para seus alunos mesmo que sejam bebês.
Segundo Fox (2001, apud Souza e Girotto, 2014, p. 45) “[...] ler em voz alta e conversar sobre o livro aguça o cérebro da criança. Ajuda a desenvolver sua habilidade de concentração, a resolver problemas e a expressar-se com mais facilidade e clareza”.
Para Refletir
Você acredita que existe quantidade certa de histórias a serem contadas por dia para os alunos da Educação Infantil?
A segunda preocupação levantada foi sobre como saber o “quanto de histórias ou de texto ler em voz alta para as crianças em um determinado período de tempo”. Sabemos que ouvir histórias para a criança de zero a cinco anos não é sacrifício, pelo contrário, é prazer. Principalmente quando se encantam com ela, querem ouvi-la mais de uma vez, ou passam um tempo querendo ouvir somente aquela história e não outra.
Para saber mais. Leia o texto:
Apontamentos sobre práticas de leitura na educação infantil, das autoras: Cyntia Graziella Guizelim Simões Girotto; Elieuza Aparecida de Lima; Renata Junqueira de Souza; Ana Maria Menin. Acesse: .
Caro(a) aluno(a)! Neste texto, as autoras refletem sobre como a leitura é entendida e proposta na rotina de crianças da educação infantil, bem como, comprovam que na maioria das vezes há uma dicotomia referente à leitura do que é proposto para a criança na prática pedagógica da educação infantil, bem como o que é cobrado dela ao ingressar no ensino fundamental.
Diante disto, podemos afirmar que o mínimo seria uma história por dia, e o máximo três, ficando, neste momento, o enfoque para a seleção desta história, quando o professor precisa se preocupar em selecionar histórias conhecidas pelo grupo e mesclar com histórias novas. Vale dizer que o momento pedagógico da leitura em voz alta é propício para o diálogo e a conversação entre as crianças e o leitor, pois ambos podem trocar ideias, experiências e vivências.
Para Refletir
Existe uma forma correta de ler histórias para as crianças da educação infantil?
A última preocupação apresentada e discutida diz respeito a como o professor de educação infantil deve ler em voz alta para as crianças. Primeiro desmistificar que na educação infantil o professor deve apenas contar histórias, uma vez que as crianças não sabem ler, depois, criar o hábito das crianças ouvirem histórias, isso realmente não é algo tão fácil, mas uma das sugestões é selecionar o livro anteriormente, pegá-lo e começar a ler. Assim que as crianças perceberem que o professor está lendo histórias, se aproximarão para ouvir.
Outra possibilidade é criar uma rotina com algumas pistas tais como: todas as vezes antes de iniciar a contação, a professora começa a cantar uma música referente a esta ação e com o livro na mão vai para o cantinho da história e senta no tapete. Com esta rotina os alunos já sabem que é a hora da história.
Vale lembrar que ler história não é uma simples decodificação de palavras, o professor deve ler a história, com o seu corpo inteiro, acionando seu sentimento e sua sensibilidade, vivendo integralmente os fatos e os dilemas presentes nela.
O contato visual, a entonação da voz e a expressão facial de quem conta a história devem estar de acordo com a linguagem escrita, criando uma cumplicidade entre a linguagem escrita, a falada e a representada. Outro aspecto importante é a modulação da voz, quando o leitor pode usar ora um tom de voz baixo, ora um tom de voz alto, ora falar rápido, ora falar devagar, ou ainda em alguns momentos do texto podemos pausar a voz em palavras chaves da história.
Assim, nas palavras de Fox (2000, apud, Souza e Girotto (2014, p. 41)):
[...] o fogo da leitura é criado pelas faíscas entre uma criança, um livro e a leitura em voz alta. Ele não é alcançado pelo livro sozinho, nem pela criança, nem pelo adulto que lê em voz alta, mas será a relação entre os três que fará da leitura um ato fácil e harmônico.
Assista ao vídeo
Qual é a diferença entre ler e contar histórias?
Denise Guilherme. Formadora de Professores.
< https://www.youtube.com/watch?v=e7A4Ec_ictk >.
Caro(a) aluno(a)! Neste breve vídeo, a Professora Denise, de uma forma direta e didática, busca fazer a diferenciação entre ler e contar histórias.
2 LIVROS DE IMAGEM
 
Uma imagem, assim como um texto escrito, pode apresentar várias camadas de leitura, o que requer daquele que a examina um olhar atento e calmo, uma atenção que poderíamos chamar de flutuante, apta a captar além daquilo que é visto em um primeiro momento. (RAMOS: 2011, p. 35).
Se promover a interpretação do texto escrito já é um grande desafio para os alunos leitores, imaginem o tamanho do desafio de saber interpretar histórias contadas apenas por imagens.
As imagens acionam a sensibilidade e precisamos decifrá-las com o nosso sentimento, fato que gera, muitas vezes, a dificuldade de compreender o que as imagens querem dizer. Toda esta dificuldade é justificada porque nós adultos também não fomos ensinados a ler figuras, interpretá-las e compreender suas mensagens. Mas possogarantir que isso é possível, desde que ocorra um treino da nossa visão que nos leve a contemplar as imagens, um costume seguido do hábito ao reconhecermos o valor da mensagem passada pela ação de contemplar a imagem e o exercício de decifração.
Deste modo, convencidos do seu valor pedagógico e da sua possibilidade de adquirir novos saberes a partir dos livros com imagem, é fundamental que o professor de educação infantil ofereça para seus alunos livros que tenham somente imagens, não limitando, em hipótese alguma, o acesso ao livro, pois num primeiro momento, a criança se apropriará da obra por meio da suas percepções, fazendo uso da visão e do tato.
Paiva (2014), a seguir traz algumas possibilidades de como o professor pode utilizar o livro de imagens em sala de aula.
Selecione alguns livros de imagem. Escolha o primeiro a ser lido/ apreciado e faça uma rodinha com as crianças. Valorize a observação dos detalhes, e desde a capa até a estrutura de miolo vá interpretando as partes da história, enquanto as apresenta à turma, sempre atento às reações dos alunos e a possíveis manifestações de vontade de participação. Organizados em rodinha, os alunos poderão escutar a história, registrar um conteúdo e sentir tudo aquilo que suas sensações acrescentam à escuta (PAIVA, 2014, p. 48).
Para refletir
Quais livros são mais presentes na educação infantil, os livros somente com imagem ou os livros com linguagem escrita? Qual é a justificativa para esta ação pedagógica?
Além das diferentes sensações que as imagens provocam elas também colaboram para que, pouco a pouco, as crianças sejam capazes de construir falas associativas às cenas presentes nos livros, relacionando som e imagem. Experimente, futuro(a) professor(a)! Ofereça a seus alunos esta variedade literária, pois poderá ampliar o repertório no que diz respeito ao senso estético e aumentará a curiosidade por livros, além de fomentar a apreciação gradativa nos momentos de leitura.
Mas para que tudo isso aconteça, o(a) professor(a) é peça fundamental, quando num primeiro momento, por meio de sua mediação entre a criança e o livro, ele seja a figura que dá vida à sequência de imagens, utilizando sua voz, seguida de emoção.
É importante que o professor seja capaz de identificar as diferenças e as semelhanças existentes entre um livro imagético e um com linguagem escrita. Ao contrário da narrativa verbal, onde a história se utiliza da palavra, no caso do livro de imagem, as crianças podem acompanhar o conteúdo da história sem ter de tentar visualizar todas as situações que, no texto escrito, se expressam e se apresentam. Muito bem! Para começar realize uma leitura com livros imagéticos na sala de aula e examine com cuidado o nível de atenção das crianças.
No entanto, compreenda que tudo isso é um processo, pois algumas crianças realizarão uma leitura contínua; outras cena a cena, outras com alternância de cenas, outras com a atenção visual mais intensa em algumas cenas, tudo isso não importa, porque o leitor-criança que tem acesso a livros de imagem vai se familiarizando com uma busca fundamental para o entendimento das obras literárias “a busca pelo sentido emocional e cognitivo que envolve as cenas, suas sequências e ênfases, assim como os personagens, o encadeamento das ações e um desfecho”. (PAIVA, 2014, p. 51).
Para Refletir
Como a literatura infantil vem sendo trabalhada nas escolas de educação infantil da sua cidade?
Existe a prática de ler para as crianças?
Para Paiva (2014) os livros com imagem podem ser utilizados pelos professores de várias formas e ainda incentivarem a aprendizagem de muitas competências. A seguir discutiremos cada uma das possibilidades apresentadas pelo autor.
a) A utilização do livro imagético estimula a desenvoltura narrativa da criança, no entanto, o livro por si só não faz a obra, é preciso que o professor incentive a narrativa oral das obras, criando oportunidades para o recontar da história ouvida. “Valorize também “a entonação, a apreciação dos planos visuais, a observação atenta de detalhes significativos para o sentido da obra e o ritmo de leitura na cadência da contação – por exemplo, as sequências, pausas e ênfases”. (PAIVA, 2014, p. 58).
b) Para incentivar a interpretação do texto, estimule o aluno a refletir sobre as cenas e a realizar sistematicamente o exercício da leitura.
c) O livro imagético estimula a sociabilidade entre os pares. Assim, o professor deve colocá-lo sempre à disposição do aluno, na medida em que provocar e desenvolver tanto a expressividade pessoal quanto coletiva dos alunos, com vistas à partilha.
d) O livro imagético contribui para a iniciação significa, portanto, buscar sentido e significado na imagem é desafiante, além de valorizar a opinião dos alunos e a sua capacidade interpretativa. “Diante especificamente do livro de imagens, o olho reage e também a emoção, assim como a memória, os sentidos e a racionalidade”. (PAIVA, 2014, p. 58).
e) Quanto à compreensão da estrutura editorial, os livros imagéticos devem ser manuseados pelos alunos, devendo estes sempre buscar compreender a lógica do sequenciamento que cria a estrutura da obra e o conteúdo ou mensagem do livro. Este movimento faz com que os alunos vão compondo mentalmente a estrutura das partes que compõem um todo da história, estimulando, neste processo de leitura imagética, sentimentos e pensamentos.
Assista ao vídeo
Leitura de imagens (Imagereading) – Rogério Coelho. (Autor de livros de imagem).
< https://www.youtube.com/watch?v=7WPZ5-rSw6I >.
Caro(a) aluno(a)! Neste vídeo, o referido autor explica o sentido e o significado da escola trabalhar com livros de imagem frente às novas demandas da sociedade contemporânea. Ressalta ainda a importância de o aluno contemplar, analisar e interpretar a mensagem da imagem.
f) O livro imagético promove a compreensão da materialidade em forma de livro como um portador da mensagem do escritor, assim, o livro como suporte da leitura, sendo na maioria das vezes de papel, deve ser encarado como um estímulo que pode desencadear no leitor sensações, sentimentos, desenvolvimento do intelecto, a ampliação de experiências com a imaginação e à experiência oral. O livro não deve ser avaliado apenas pelo toque das mãos, mas também o seu formato, a sua montagem, o seu acabamento e a sua mensagem.
g) Para estimular o protagonismo do aluno: o professor pode estimular a prática de contação que amplia versões para um mesmo texto visual, de modo a permitir que cada aluno preencha com a sua voz e sensibilidade os espaços onde inexiste texto verbal. O professor igualmente pode incentivar, pela faixa etária, a produção de desenhos ou textos a partir das leituras autônomas ou mediadas, assim como ricos diálogos de levantamento de interpretações do texto imagético. (PAIVA, 2014, p. 58).
h) O livro de imagem pode promover inúmeras experiências lúdicas no contexto da sala. Uma possibilidade de estimular a criatividade e imaginação do aluno é de que ao final da apresentação do livro o professor pode desafiar os alunos a criarem outro título para a história, ou darem outro final para a história a partir de uma nova interpretação das imagens finais que contêm o desfecho do livro.
i) Uma vez que os livros circulem entre os alunos: o professor-mediador pode demonstrar que algumas obras têm uma raiz comum, isto é, nos oferecem um gênero, modos de alcance às ideias, seja pelo que está impresso nas palavras escritas, seja pelas sensações que imaginamos e projetamos para a leitura. (PAIVA, 2014, p. 58).
Para saber mais.
Leia o texto: Livro de imagem: quando a ilustração se faz dona da palavra. Maria Laura Pozzobon Spengler.
Acesse: .
Caro(a) aluno(a)! Durante a leitura deste texto, a autora busca realizar uma reflexão sobre o papel do livro de imagens na literatura destinada ao público infantil. Propõe uma reflexão voltada para a ilustração, considerando-a como a principal leitura de uma narrativa, especialmente nos livros de literatura infantil. Convida a todos para uma reflexão sobre o papelda leitura do livro de imagem na literatura infantil, como ponto de partida para construção de conhecimento. Aproveite, para refletir sobre sua atuação pedagógica.
Para concluir, é possível inferir que ler imagens é um ato antigo, natural e sempre presente na nossa história humana, que nos atrai e nos encanta, pois revira as nossas experiências de vida, desafia o nosso intelecto na busca da interpretação e atinge a nossa alma quando aciona diversos sentimentos durante o ato de contemplação. Portanto, nascemos leitores de imagem, desde o primeiro dia em que fitamos o rosto da nossa mãe. Portanto, aprimorar esta competência humana contribuirá muito com o nosso processo de humanização, na medida em que estreita laços com o mundo ao nosso redor.
A seguir apresentaremos algumas sugestões de atividades literárias fundamentadas em Paiva (2014) que o professor de educação infantil poderá realizar com seus alunos.
1) Normalmente quando o professor apresenta alguns livros imagéticos para serem lidos na roda de leitura, neste momento, já ocorre uma seleção natural pelas crianças, pois alguns livros são desprezados por elas para darem espaço para os favoritos. Portanto, o professor deve estar atento para as preferências dos alunos, pois é ela que indicará por qual livro começar a leitura.
2) As imagens presentes nos livros infantis são de grande importância, pois contribuem com o entendimento da história fazendo com que ocorra a interação da criança com a obra. No entanto, ninguém nasceu sabendo fazer leitura de imagem, cabe ao professor-mediador desta aprendizagem criar várias situações que levam o aluno a situações de pensamento e imaginação através da leitura de imagens.
3) As imagens dos livros têm sua porta de entrada na mente humana por meio da visão, mas ao mesmo tempo precisa do emocional para identificar a mensagem presente na capa, em cada página do livro e na obra como um todo. Deste modo, ter contato físico com o livro também é fundamental para a sua apreciação e entendimento, portanto, permita que seu aluno tenha e ao mesmo tempo, valorize sua intuição, assim, você estimulará a leitura feita com alma.
4) Para que a leitura do livro de imagem não se configure como uma ação motora de olhar imagens, o professor precisa instrumentalizar o seu aluno para esta leitura, partindo do folhear, pois é esta ação que vai apresentar cada uma das imagens que compõem o livro e apresentando a sequência oral contida nos acontecimentos que foram representados visualmente na obra.
 
Resumo
Caro(a) aluno(a)! Nesta webaula, você teve a oportunidade de refletir sobre preconceito existente na educação infantil, quando o assunto é ler para as crianças que não sabem ler. Depois, refletiu sobre o real valor das imagens presentes nos livros e o sentido que o professor deve dar a elas durante a roda de leitura.
Acredito que os conteúdos apresentados nesta webaula, trouxeram reflexões e análises significativas para sua prática docente, deste modo, leia atentamente o questionamento a seguir e poste sua resposta no fórum, contribuindo com a nossa discussão.
 
Para Fazer
Poste sua resposta no fórum.
O que falta nas escolas de educação infantil, para que a literatura Infantil seja oferecida de modo que contribua com a construção do aluno leitor?
PAIVA. Ana Paula. Livros de imagem: como aproveitar a atratividade e desenvolver o potencial destas obras na sala de aula como atividade literária. In: PNBE na escola: literatura fora da caixa / Ministério da Educação; elaborada pelo Centro de Alfabetização, Leitura e Escrita da Universidade Federal de Minas Gerais. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, 2014.
SOUZA E GIROTTO. Era uma vez... uma caixa de histórias: prosa no acervo do PNBE 2014. In: PNBE na escola: literatura fora da caixa / Ministério da Educação; elaborada pelo Centro de Alfabetização, Leitura e Escrita da Universidade Federal de Minas Gerais. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, 2014.
 
REFERÊNCIA RECOMENDADA
RAMOS, Graça. A imagem nos livros infantis: caminhos para ler o texto visual. Belo Horizonte: Autêntica, 2011. Coleção Conversas com o Professor, II.

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