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Estomaterapia - Feridas

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ASSISTÊNCIA AO PORTADOR DE FERIDAS 
O que é o curativo? 
 
 
Curativo é o procedimento de 
limpeza e cobertura de uma 
lesão, objetivando auxiliar no 
tratamento de feridas. 
COMO AVALIAR ??? 
 
 
COMO TRATAR??? 
Conceito de Ferida 
 Uma ferida é representada pela 
interrupção da continuidade de um tecido 
corpóreo, em maior ou em menor 
extensão, causada por qualquer tipo de 
trauma físico, químico, mecânico ou 
desencadeada por uma afecção clínica, 
que aciona as frentes de defesa orgânica 
para o contra ataque. 
 
Camada mais externa 
Composta de 4 extratos de epitélio escamoso 
1 - EPIDERME 
 Córneo (mais externo) 
 Granuloso 
 Espinhoso (mais espesso) 
 Basal (mais interno) 
Queratinócitos, Melanócitos, Células de Langerhans 
 Espessura (varia com a localização, idade ou sexo) 
 Período de regeneração  ± 4 semanas 
A PELE É COMPOSTA DE 3 CAMADAS: 
Lesão Celular 
Toda alteração na estrutura e 
funcionamento celular, após 
ultrapassado seu limite de 
adaptação constitui a LESÃO 
CELULAR. 
Lesão Celular 
Alteração na permeabilidade 
da Membrana celular 
Lesão Celular 
Alteração 
na respiração celular 
Modificações na síntese 
de proteinas e enzimas 
Modificações 
do DNA e RNA da célula 
FISIOLOGIA DA 
CICATRIZAÇÃO 
 
 O processo cicatricial da pele divide-se em 03 
(três) etapas distintas, porém quase que 
simultâneas. 
 Para que cada fase se inicie ,é pré-requisito o 
término da fase anterior. 
 Qualquer falha ou prolongamento em uma das 
fases implica em retardo ou ausência de 
cicatrização. 
Fisiologia da Cicatrização 
1 - FASE INFLAMATÓRIA 
2 - FASE PROLIFERATIVA 
(Fibroblástica ou de Granulação) 
3 - FASE DE MATURAÇÃO 
(Reparadora ou Remodeladora) 
FASES DO PROCESSO DE 
CICATRIZAÇÃO 
FASES DO PROCESSO DE 
CICATRIZAÇÃO 
1 - FASE INFLAMATÓRIA 
FASE INFLAMATÓRIA 
 Subdividi-se em três sucessivas e quase 
superpostas fases: 
–Fase trombocítica 
–Fase granulocítica 
–Fase macrofágica. 
 
FASE INFLAMATÓRIA 
 Hemostasia 
 Vasodilatação de vasos íntegros 
 Atração de células de defesa 
 Limpeza 
 Ativação do processo cicatricial subseqüente 
 Sinais clínicos: hiperemia,calor,edema e dor 
A - FASE TROMBOCÍTICA 
 Agregação plaquetária 
–Plaquetas aderem-se ao colágeno exposto na parte interna 
dos vasos sangüíneos. 
 Ativação da cascata de coagulação 
–Trombócitos liberam mediadores vasoativos + fatores 
quimiotáticos + fatores plaquetários 
 As células mais atuantes são os trombócitos e os 
eritrócitos 
–Trombo + eritrócitos formam uma ponte ou trilho por onde 
outras células poderão se deslocar 
B - FASE GRANULOCÍTICA 
 Debridamento da ferida 
–Granulócitos neutrófilos atraídos por fatores quimiotáticos 
migram através da ponte,liberam enzimas proteolíticas 
 Defesa de infecções 
–Decompõem tecido necrótico e substâncias compostas por 
colágeno e proteoglicanas (colagenase, elastase e 
hidrolase ácida) 
 As células mais atuantes são os neutrófilos 
– Fagocitam bactérias e sujidades; 
– Este processo de limpeza leva à formação de pus 
(formação de pus) 
C - FASE MACROFÁGICA 
 Continuação do debridamento 
–Fatores quimiotáticos atraem macrófagos 
 Ativação do controle das fases subseqüentes da 
cicatrização 
–Secretam substâncias biologicamente ativas ( proteases 
+fatores de crescimentos + substâncias vasoativas 
 As células mais atuantes são os macrófagos 
–Limpeza da ferida e ativação das fases cicatriciais 
 Sinais clínicos: Hiperemia, calor, edema e 
dor 
2 - FASE PROLIFERATIVA 
(Fibroblástica ou de reparação) 
FASE PROLIFERATIVA 
 Angiogênese 
–Fatores angiogênicos –estimulam a migração e proliferação de 
células endoteliais dos vasos sanguíneos (secretados pelos 
macrófagos) 
 Síntese de colágeno 
–Fatores de crescimento estimulam os fibroblastos a 
produzirem colágeno e proteoglicans 
–Öxido nítrico – efeito antimicrobiano e estimulante da 
cicatrização 
 Proliferação ,contração e epitelização 
–As células mais atuantes nesta fase são os 
macrófagos,fibroblastos ,células endoteliais e os queratinócitos. 
FASE PROLIFERATIVA 
 GRANULACÃO: é a formacão de um tecido novo 
(tecido de granulacão)- composto de capilares, 
colageno e proteoglicans . 
FASE PROLIFERATIVA 
 EPITELIZACÃO: nesta fase as principais propriedades são a 
formação de um tecido conjuntivo novo. Ela caracteriza-se pela 
redução da capilarização e aumento do colágeno. 
As principais caracteristicas da epitelizaçao são a migração e 
divisão mitótica das células iniciando nas bordas da ferida. 
3 – FASE DE MATURAÇÃO 
(Reparadora ou remodeladora) 
 Deposição de colágeno na ferida 
 Diminuição da capilarização 
 Migração e mitose das células basais 
 Equilíbrio da produção de colagenase 
 Surgem miofibroblastos responsáveis pela contração 
da ferida 
 A cicatriz torna-se mais clara e plana 
 Podem ocorrer defeitos cicatriciais como quelóides, 
cicatrizes grosseiras ou muito finas e friáveis e 
hipercromias. 
FASE DE MATURAÇÃO 
TIPOS DE CICATRIZAÇÃO 
 Mínimo de perda tecidual 
 Resposta inflamatória rápida 
 Reduz incidência de complicações 
 Bordas regulares unidos por suturas 
 Cicatriz com menor índice de defeitos 
CICATRIZAÇÃO PRIMÁRIA 
É a união de duas superfícies de granulação. 
Utilizada sempre que se deseja a drenagem ou 
a vigilância de algum processo infeccioso. 
Envolve maior perda tecidual. 
Resulta em dificuldade cicatricial devido ao 
processo infeccioso. 
É programada a união primária assim que 
cessa o problema. 
TIPOS DE CICATRIZAÇÃO 
CICATRIZAÇÃO PRIMÁRIA RETARDADA 
TIPOS DE CICATRIZAÇÃO 
É consequência de complicações 
Grande perda tecidual 
Período cicatricial mais prolongado 
devido a resposta inflamatória intensa 
Maior incidência de defeitos cicatriciais 
(cicatriz hipertrófica, quelóide) 
CICATRIZAÇÃO SECUNDÁRIA 
CICATRIZAÇÃO SECUNDÁRIA 
FATORES ADVERSOS 
À CICATRIZAÇÃO 
Má nutrição 
Doenças crônicas 
 Insuficiência do sistema imunológico 
Má perfusão tecidual 
 Idade avançada 
FATORES SISTÊMICOS 
Subdividem-se em Fatores Sistêmicos e Fatores Locais 
FATORES ADVERSOS À CICATRIZAÇÃO 
 Infecção 
 Isquemia 
Necrose 
Corpos estranhos / crosta 
Agentes irritantes 
Lesão muito extensa 
 Déficit de higiene 
 Pressão 
 Hipotermia 
FATORES LOCAIS 
TRATAMENTO DE FERIDAS 
Desafio : 
– Selecionar o curativo certo para cada fase da lesão cutânea. 
– Saber estadiar uma lesão cutânea de forma mais precisa 
possível. 
– Respeitar a fisiologia de cada ser humano no seu processo 
cicatricial. 
 
TRATAMENTO DE FERIDAS 
Competências dos profissionais de Enfermagem na 
prevenção e tratamento das lesões cutâneas; 
 
INFORMATIVO TÉCNICO DO CUIDADO A PORTADORES 
DE LESÕES CUTÂNEAS 
Objetivo de estabelecer a atuação dos profissionais de 
enfermagem na prevenção e tratamento das lesões 
cutâneas; 
DEVEMOS TRATAR O 
CLIENTE PORTADOR DE 
FERIDAS E NÃO SOMENTE 
FAZER CURATIVOS.......... 
IMPORTÂNCIA 
DO USO DE EPI 
SALA DE CURATIVOS - UBS 
AVALIANDO O PORTADOR 
DE LESÃO 
1 – EXAME CLÍNICO 
 
 ENTREVISTA 
 EXAME FÍSICO 
Monofilamentos utilizados para teste de sensibilidade. 
Teste de sensibilidade na 
região plantar com a utilização 
de monofilamento. 
AVALIANDO A FERIDA 
Qual o tamanho ? 
Qual a localização ? 
Há quanto tempo existe ? 
É infectada ou colonizada? 
Qual é o agente infectante ? 
Necessita debridamento ? De que tipo ? 
Que curativo usar ? 
Está em qual fase da cicatrização ? 
Como está a pele ao redor ? 
Tem odor ? 
Tem exsudato ? 
CLASSIFICAÇÃO DAS FERIDAS 
 Feridas incisas ou cortantes - são provocadas por 
agentes cortantes, como faca, bisturi, lâminas, etc.; 
suas características são o predomínio do 
comprimento sobre a profundidade, bordas 
regulares e nítidas, geralmente retilíneas. 
Ferida corto-contusa - o agente não tem corte tão 
acentuado, sendo que a força do traumatismo é que 
causa a penetração do instrumento, tendo como 
exemplo o machado. 
Ferida pérfuro-contusa - são as ocasionadas por 
arma de fogo, podendo existir dois orifícios, o de 
entrada e o de saída. 
Ferida pérfuro-incisa - provocadas por instrumentos 
pérfuro-cortantes que possuem gume e ponta, por exemplo 
um punhal. 
Laceração 
Escoriações - a lesão surge tangencialmente à 
superfície cutânea, com arrancamento da pele. 
Equimoses e hematomas - na equimose há 
rompimento dos capilares, porém sem perda da 
continuidade da pele, sendo que no hematoma, o 
sangue extravasado forma uma cavidade. 
1o. GRAU: Muita hiperemia (vermelhidão), dor, sem vesículas, 
atinge basicamente a Epiderme (Camada mais superficial da 
pele); 
 
Classificação das Queimaduras Quanto a 
Profundidade da Lesão 
2o. GRAU: Muita dor local, vesículas, bolhas e hiperemia. 
Atinge a epiderme e derme; 
3o. GRAU: Sem dor (devido a destruição dos anexos da pele e 
terminações nervosas sensitivas), 
 Atinge Derme e Epiderme e tecidos mais profundos, podendo 
atingir até Tecido Ósseo. 
DEISCÊNCIA DE FERIDA 
CIRÚRGICA ABDOMINAL 
GANGRENA DE FOURNIER 
ÚLCERAS DO PÉ DIABÉTICO 
ÚLCERAS DO PÉ DIABÉTICO 
ÚLCERA VENOSA 
ÚLCERA ARTERIAL 
LAPAROSTOMIA 
LAPAROSTOMIA 
LAPAROSTOMIA / OSTOMIAS 
ESTOMIA: Palavra de origem 
grega que significa “abertura“; a 
intervenção cirúrgica tem o objetivo 
de criar uma comunicação entre uma 
víscera e a parede abdominal, 
visando desviar os efluentes (fezes 
ou urina), para o exterior. 
 
CLASSIFICAÇÃO DAS ESTOMIAS: 
 
SEGUNDO SUA FUNÇÃO : 
 
Estomas de Nutrição: Gastrostomia e Jejunostomia; 
Estomas de Drenagem: Traqueostomia; 
Estomas de Eliminação: Colostomia, Ileostomia e 
cistostomia.; 
 
BOLSA DE COLOSTOMIA 
CURATIVOS DE SÍTIOS DE INSERÇÃO DE 
TRAÇÕES E DRENOS 
CURATIVO DE SÍTIO DE INSERÇÃO DE 
TRAÇÃO ORTOPÉDICA 
CURATIVOS DE SÍTIOS DE 
INSERÇÃO DE DRENOS 
CURATIVOS DE SÍTIOS DE 
INSERÇÃO DE DRENOS 
Classificação das 
Feridas Operatórias 
 Limpas 
 Limpas / Contaminadas 
 Contaminadas 
 Sujas / Infectadas 
Feridas Operatórias 
Se dividem em: 
 INCISIVAS - Quando não há perda de 
 tecido. 
 EXCISIVAS - Quando ocorre a remoção 
 de uma área da pele. 
Feridas Limpas 
 Não há evidência de infecção 
 Condições assépticas 
 Drenagem de sucção fechada - usada seletivamente 
 Cicatrização por primeira intenção 
 Risco de infecção pós-operatória 1 - 2% 
Feridas Contaminadas 
 Grande desvio na técnica estéril - procedimentos 
cirúrgicos de emergência 
 Grande derramamento de fluido do trato gastroin-
testinal 
 Inflamação não purulenta 
 Lesão traumática exposta 
 Risco de infecção pós-operatória 15 - 20% 
 Presença de ferida traumática, com retenção de 
tecidos desativados 
 Fechamento por primeira intenção retardado, com 
drenagem purulenta conhecida 
 Infecção clínica já existente 
 Risco de infecção pós-operatória 50% 
Feridas Sujas / Infectadas 
AVALIAÇÃO DO ESTADO DA FERIDA 
Mensuração 
Extensão do tecido envolvido 
Presença de espaço morto 
Localização anatômica 
Tipo de tecido no leito da ferida 
Cor da ferida 
Exsudato 
Borda da ferida 
Infecção 
1) MENSURAÇÃO 
Medida Linear (comprimento e largura) 
Decalque (acetato) 
 Fotografia 
BIDIMENSIONAL 
Medida Linear (comp X largura X profundidade) 
Molde (volume) 
 Curativos de espuma 
 Instilação 
TRIDIMENSIONAL 
Técnica de mensuração da área da ferida. 
Desenho da ferida no acetato. 
Técnica de mensuração da área da ferida. 
Ângulo reto formado pelas 
retas traçadas na maior 
extensão horizontal e maior 
extensão vertical. 
Técnica de mensuração 
da área da ferida 
• Técnica avaliação da profundidade da ferida. Introdução de seringa de insulina 
no ponto mais profundo da ferida. 
Ressalta-se que o referencial de profundidade é a borda da ferida. 
 
Técnica avaliação da profundidade da ferida. 
Conversão da medida obtida para centímetros com a utilização da 
régua. 
Técnica avaliação da profundidade da ferida. 
Conversão da medida obtida para centímetros com a utilização da 
régua. 
2) EXTENSÃO DO TECIDO ENVOLVIDO 
Estruturas envolvidas 
Estadiamento 
Porque e para que ? 
Estadiamento de Feridas 
 De acordo com a extensão (área) = cm2 : 
– Pequena : menor que 50 cm2 
– Média: maior que 50 cm2 e menor que 150 cm2 
– Grande: maior que 150 cm2 e menor que 250 cm2 
– Extensa: maior que 250 cm2 
 
• Existindo mais de uma ferida no mesmo membro ou na 
mesma área corporal, com uma distância mínima entre 
elas de 2 cm, far-se-á a somatória de suas maiores 
extensões (vertical e horizontal) 
Estadiamento de Feridas 
 De acordo com a profundidade (comprometimento 
estrutural) : 
– Superficial : envolve até a derme; 
– Profunda superficial: envolve até subcutâneo; 
– Profunda total: envolve músculo e estruturas 
adjacentes 
• Dificuldade: caracterizar uma ferida com tecido 
necrótico. 
• Havendo tecido necrótico, utilizar-se-á essa 
classificação após debridamento 
 
3) ESPAÇOS MORTOS 
Deslocamento 
Sinus 
Fístulas 
Presença de túneis, fístulas – medir em centímetros. 
 Presença de descolamentos, lojas – medir aprofundidade e 
extensão e documentar a localização usando a posição dos 
ponteiros do relógio como referência. 
FÍSTULAS 
FÍSTULAS 
FÍSTULAS 
4) LOCALIZAÇÃO ANATÔMICA 
Documentação 
Potencial de contaminação 
5) TIPO DE TECIDO NO LEITO DA FERIDA 
Tecidos viáveis: 
 Granulação e epitelização 
Tecidos inviáveis: 
 Fibrina desvitalizada, tecidos necróticos 
Fibrina 
Proteína esbranquiçada, insolúvel, que constitui a parte 
essencial do coágulo sanguíneo, e provém da ação da 
trombina sobre o fibrinogênio. 
Na coagulação sanguínea as plaquetas e as células 
endoteliais libertam tromboplastina, que desativa a 
heparina, e com isso a protrombina converte-se em 
trombina (uma enzima). A trombina, por sua vez, 
transforma o fibrinogénio em fibrina, que é uma 
proteína fibrosa e longa e que forma uma rede ao longo 
da rotura. As hemáceas, os leucócitos e as plaquetas 
"encalham" nesta rede e formam o coágulo. 
AVALIANDO A FERIDA 
TECIDO DE GRANULAÇÃO SADIO : 
CARACTERÍSTICAS DO 
TECIDO DE GRANULAÇÃO 
Vermelho vivo 
Brilhante 
Não sangra facilmente ou muito pouco 
TECIDO DE 
GRANULAÇÃO 
TECIDO DE 
EPITELIZAÇÃO 
AVALIANDO A FERIDA 
TECIDO DE GRANULAÇÃO DOENTE : 
CARACTERÍSTICAS DO 
TECIDO DE GRANULAÇÃO 
Vermelho escuro 
 Sem brilho ou ressecado 
 Sangra com abundância 
6) COR DO TECIDO 
 Reepitelização: 
 Rosa 
Granulação: 
 Vermelho pálido, vermelho vivoFibrina: 
 Amarelo, marrom 
Necrose: 
  Cinza, marrom, negra 
QUE TECIDO É ESTE ??????? 
QUE TECIDO 
É ESTE ????? 
QUE TECIDO É ESTE ??????? 
QUE TECIDO 
É ESTE ????? 
QUE TECIDO 
É ESTE ????? 
ÁREA DE NECROSE EM MEMBRO SUPERIOR 
SECUNDÁRIA A COMPLICAÇÃO DE PUNÇÃO ARTERIAL 
ÁREA DE NECROSE EM MEBRO SUPERIOR SECUNDÁRIA 
A COMPLICAÇÃO DE PUNÇÃO ARTERIAL 
TECIDO DESVITALIZADO / INFECTADO 
QUE TECIDO É ESTE ??????? 
7) EXSUDATO 
Volume 
Odor 
Cor 
Consistência 
Pode ser: 
Seroso, serosanguinolento, sanguinolento e 
purulento 
Seroso: Quando o exsudato produzido é aquoso, límpido e pobre em células. 
EXSUDATO 
 QUANTIDADE: 
 
- Secas (sem exsudacao) 
- Leve Exsudação.(1 a 2 ml/ 24 horas) 
- Moderada Exsudação (2 a 5 ml/ 24 horas) 
- Intensa Exsudação. (mais que 5ml/ 24 horas) 
EXSUDATO 
8) BORDAS 
Epitelização 
Necrose 
Isquemia 
Macerada 
Irregular 
Infecção 
Colonização 
Contaminação 
BORDAS 
ÚLCERA DE PERNA INFECTADA 
ÚLCERA DE PERNA INFECTADA 
ÚLCERA SACRAL DE PRESSÃO INFECTADA 
AVALIANDO A FERIDA 
DIFICULDADES NA 
IDENTIFICAÇÃO DE FERIDAS 
INFECTADAS 
Os sintomas de inflamação da fase inicial podem 
ser confundidos com sintomas de infecção 
Doentes imunossuprimidos podem não apresentar 
sintomas clássicos de inflamação ou sequer 
de infecção 
Uma ferida que não cicatriza pode ser o único 
sintoma da presença de infecção 
ÚLCERAS 
VASCULARES 
 Varizes 
 Frequentemente precedem o edema. 
Varizes são veias dilatadas e 
tortuosas que se desenvolvem sob a 
superfície cutânea. Dependendo da 
fase em que se encontram, podem ser 
de pequeno, médio ou grande calibre. 
 
A palavra variz se origina do latim: 
VARIX que significa SERPENTE. 
 
As veias mais acometidas pela 
doença varicosa são as dos membros 
inferiores: pés, pernas e coxas. 
 
 Varizes 
Estes pequenos vasos são 
chamados também de 
microvarizes, aranhas 
vasculares e teleangectasias 
Varizes de pequeno, médio e 
grande calibre. 
 Varizes 
Algumas pessoas apresentam 
minúsculas ramificações, de 
coloração avermelhada. 
 
Estes casos costumam ser 
assintomáticos e provocam 
apenas desconforto estético 
em seus portadores. 
 
 
 Esses pequenos vasos são de 
localização intradérmica. 
 Varizes 
Edema 
 
 A queixa inicial da maioria dos pacientes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ÚLCERA ARTERIAL 
ÚLCERA ARTERIAL 
ISQUEMIA CRÔNICA CRÍTICA DE MEMBRO 
PÉ ISQUÊMICO 
ÚLCERAS por 
PRESSÃO 
A ÚLCERA por PRESSÃO é uma área localizada de 
necrose celular que tende a se desenvolver quando o tecido 
mole é comprimido entre uma proeminência óssea e uma 
superfície dura por um período prolongado de tempo. 
 
 Outros termos frequentemente usados são úlceras de 
decúbito, escara, escara de decúbito porém, por ser a 
pressão o agente principal para a sua formação, 
recomenda-se a adoção do termo – úlcera por pressão 
(UP). 
 
 O termo ESCARA deve ser utilizado para designar a 
parte necrótica ou crosta da ferida e não como seu 
sinônimo. 
ÚLCERA por PRESSÃO 
 Estágio I – É o comprometimento da EPIDERME. 
Pode incluir mudança na temperatura (calor ou frio), 
mudança na consistência do tecido (edema, endurecimento 
ou amolecimento) ou sensação de coceira ou queimação. 
CLASSIFICAÇÃO DA ÚLCERA DE PRESSÃO: 
ÚLCERA PRESSÃO GRAU I 
 Estágio II – É a perda parcial da pele envolvendo 
EPIDERME, DERME OU AMBAS. A úlcera é superficial e 
apresenta-se como abrasão, bolha ou cratera rasa. 
ÚLCERA PRESSÃO GRAU II 
ÚLCERA PRESSÃO GRAU II 
 Estágio III – É a perda de pele na sua espessura total 
envolvendo danos ou necrose do subcutâneo que pode se 
aprofundar, não chegando até a fáscia muscular. Pode se 
apresentar como uma cratera profunda. 
ÚLCERA PRESSÃO GRAU III 
ÚLCERA PRESSÃO GRAU III 
 Estágio IV – É a perda de pele na sua espessura total 
com destruição extensa ou danos dos músculos, ossos, ou 
outras estruturas de suporte como tendão ou articulações. 
 
ÚLCERA PRESSÃO GRAU IV 
ÚLCERA PRESSÃO GRAU IV 
ÚLCERA PRESSÃO GRAU IV 
 As úlceras que apresentam extensa região de 
necrose só podem ser classificadas após o debridamento 
para identificação da profundidade do dano tecidual. 
 
Abordagem da Pele de Risco 
 Condições Clínicas 
 Avaliação de Risco 
 Avaliação Dermatológica 
 Quantificação do Grau de Risco 
 Identificação dos fatores Intínsecos e Extrínsecos 
 Diagnóstico Preventivo e/ou Curativo 
Fatores Intrínsecos 
• Idade 
• Peso 
• Sexo 
• Tabagismo 
• Doença de Base 
• Medicamentos 
• Stress 
• Mobilidade 
• Incontinência 
• Consciência 
• Estado Nutricional 
• Estado Mental 
• Condições da Pele 
Fatores Extrínsecos 
• Fatores Ergonométricos 
• Pressão 
• Fricção 
• Superfície de Contato 
• Temperatura 
• Hidratação 
ÚLCERA DE PRESSÃO POR FRICÇÃO 
Tratamento Preventivo 
• Hidratação Oral 
• Higienização 
• Hidratação da Pele 
• Protetor de proeminências ósseas 
• Colchão 
• Movimentação 
• Suplementação alimentar 
Colchões 
1- Colchão de ar 
2- Almofadinhas Flutuantes 
3- Colchão de ar dinâmico 
4- Coxins de ar alternados 
ESPUMA (ESTÁTICO) 
COLCHONETE COM ALTERNAÇÃO DE AR 
(DINÂMICO) 
 
 
COLCHONETE DE AR (ESTÁTICO) 
 
Protetores de Proeminências ósseas 
• Filmes transparentes 
• Coxins de ar 
• Coxins de Bolinhas de isopor 
• Protetores de espuma Caixa de ovo 
Movimentação 
“ CURATIVO IDEAL ” 
Curativo 
 Proporcionar ambiente úmido adequado á 
cicatrização 
 Absorver drenagem 
 Proteger o novo tecido de traumatismos 
mecânicos , contra contaminação e 
infecção 
 Promover hemostasia ,conforto físico e 
mental ao paciente 
Mantém Alta Umidade 
Nada de curativos secos em feridas 
abertas. Não há necessidade de secar 
feridas abertas, somente a pele ao 
redor dela. 
Remove o Excesso de Exsudação 
O curativo deve ter um pouco de 
absorvência. Pode ser necessário 
fornecer um segundo chumaço. 
Isolador Térmico 
As feridas não devem ser limpas com 
loções frias. Os curativos não devem 
permanecer removidos por longos 
períodos de tempo (isso também 
permite que a ferida seque). 
Impermeável a Bactérias 
As faixas devem ser aplicadas como uma 
moldura de quadro. Se ocorrer uma 
empapação, deve-se utilizar um chumaço 
absorvente no topo ou trocar o curativo. 
Isento de Partículas e Tóxicos 
Contaminadores de Feridas 
Não se deve usar lã de algodão ou 
qualquer gaze desfiada. Os chumaços 
absorventes não devem ser cortados 
pois irão desfiar. 
Retirado sem Trauma 
Nada de curativos secos em feridas 
abertas. É preferível irrigá-las a 
esfregá-las. 
• A literatura refere que a pressão ideal situa-
se entre os 8 e os 15 psi. 
 
• É a pressão que se pode obter com uma 
seringa de 35ml com uma agulha de calibre 
19 - E no Brasil ??????? 
 
• O soro fisiológico é considerado o líquido 
ideal porque é isotônico e portanto compatível 
com os tecidos humanos. 
LIMPEZA 
FERIDA AGUDA 
Limpeza exaustiva que visa retirar sujidades e 
microorganismos existentes no leito da lesão. É permitidonestes casos o uso de soluções antissépticas 
 FERIDA CRÔNICA 
Limpeza que visa a retirada de debris, excesso de 
exsudato, resíduo de agentes tópicos e microorganismos 
existentes no leito da lesão, além de preservar o tecido de 
granulação. Utiliza-se para tal, somente o soro fisiológico 
0,9% MORNO, em jato (força hidráulica), independente de 
apresentar infecção ou não. 
PODE-SE USAR ÁGUA 
DA TORNEIRA PARA 
LIMPAR FERIDAS? 
Água da torneira. Em algumas situações a água da torneira 
pode ser utilizada: 
 
• Lacerações simples. Valente (2003) compararam soro 
fisiológico e água e demonstraram uma eficácia semelhante em 
crianças. 
 
• Feridas cirúrgicas. As normas internacionais (CDC) referem 
que os pacientes podem tomar banho de chuveiro 48horas após a 
cirurgia. 
 
• Úlceras de perna. Moffat (1997) e muitos outros autores 
utilizam o chuveiro ou um balde contendo água morna e 
emoliente com resultados satisfatórios. É uma prática corrente 
no Reino Unido. 
 
Ao utilizar água da torneira deve-se salvaguardar alguns 
aspectos: 
 
• A água deve ser potável; 
• Deve-se primeiro deixar correr a água durante pelo 
menos um minuto; 
• A água deve ser usada imediatamente após ser 
recolhida da torneira; 
• Os recipientes devem ser higienizados após cada 
utilização; 
• As torneiras devem ser descalcificadas regularmente 
(cada 6 meses); 
Quando houver dúvidas, utilizar SORO FISIOLÓGICO 
Técnica para a confecção de um curativo 
 Remova cuidadosamente os adesivos de fixação ,sem 
tracionar a pele. Observe se há a presença de sinais 
de hipersensibilidade ou escarificações 
 
 Retire a cobertura secundária. Observe seu 
aspecto.Verifique se está embebido em secreção e 
quais as características destas. 
 
 Irrigue o curativo primário com solução salina e vá 
retirando-o delicadamente ,sem causar lesão no leito 
da ferida. 
 Proceda a limpeza da ferida irrigando-a ,suavemente 
com jatos de solução salina (morna) 
 
 Faça a limpeza e antissepsia dos bordos da lesão. 
 
 Verifique a integridade da pele ao redor . A pele 
íntegra pode ser enxugada para permitir a aderência 
do novo curativo; 
 
 Neste momento,dependendo do estado da ferida, 
procede-se debridamento instrumental ou 
hemostasia e logo após mensuração e estadiamento. 
Técnica para a confecção de um curativo 
 Realizar o curativo limpando a ferida da área 
menos contaminada para a mais contaminada. 
 Nas feridas cirúrgicas limpas, a pele ao redor é 
considerada mais contaminada que a ferida. 
 Nas feridas infectadas a área mais contaminada 
é a própria ferida. 
IMPORTANTE 
LIMPEZA DE FERIDAS 
LIMPEZA DE FERIDAS 
COMO TRATAR ??? 
Técnica para desbridamento mecânico 
Desbridamento mecânico 
Desbridamento mecânico 
Desbridamento mecânico 
Desbridamento mecânico 
COBERTURAS 
MÉTODO AUTOLÍTICO 
Coberturas utilizadas 
para autólise 
Tipos de Curativo 
A - HIDROGEL 
• Composição: Carboximetilcelulose + Propilenoglicol 
+ água (70 à 90%) 
• Ação: Debridamento autolítico / remover crostas e 
tecidos desvitalizados em feridas abertas 
• Forma de apresentação: Amorfo e placa 
B - HIDROCOLÓIDE 
• Composição: Carboximetilcelulose + gelatina + pectina 
• Forma de apresentação: Amorfo e placa 
• Ação: É hidrofílico, absorve o exsudato da ferida, 
formando um gel viscoso e coloidal que irá manter a 
umidade na interface da ferida 
HIDROCOLÓIDE 
MÉTODO ENZIMÁTICO 
Coberturas Utilizadas 
C - PAPAÍNA 
•Composição: Enzima proteolítica. São encontradas 
nas folhas, caules e frutos da planta Carica Papaya 
•Forma de apresentação: Pó, gel e pasta 
•Atuação: Desbridante (enzimático) não traumática / 
anti-inflamatória / bactericida / estimula a força tênsil 
das cicatrizes; pH ótimo de 3-12; atua apenas em tecidos 
lesados, devido a anti-protease plasmática 
(alfa anti-tripsina) 
•Observações: Diluições: 10% para necrose; 4 à 6% para 
exsudato purulento e 2% para uso em tecido de granulação; 
cuidados no armazenamento (fotossensível) e substâncias 
oxidantes (ferro/iodo/oxigênio); manter em geladeira 
Tipos de Curativo 
D - COLAGENASE 
• Composição: Enzima proteolítica 
• Forma de apresentação: Pomada 
• Ação: Age seletivamente degradando o colágeno 
inativo da ferida; debridamento enzimático suave 
e não invasivo; atua em pH 6-8; inativado em 
presença de iodo e de íons pesados como prata e 
mercúrio 
• Observações: Controvérsias quanto a ação 
estimuladora da granulação e epitelização 
Tipos de Curativo 
E - FIBRINOLISINA 
• Composição: Fibrinolisina (plasma bovino) e 
desoxorribonuclease (pâncreas bovino). a Fibraser 
 contém 1% de clorafenicol 
• Forma de apresentação: Pomada 
• Ação: Através da dissolução do exsudato e dos 
tecidos necróticos, pela ação lítica da fibrinolisina 
e do ácido desoxorribonucleico e da enzima 
desoxorribonuclease 
• Observações: Monitorar a sensibilidade do 
paciente 
Tipos de Curativo 
MÉTODO OSMÓTICO 
Coberturas Utilizadas 
F - ALGINATO DE CÁLCIO E SÓDIO 
• Composição: 80 % íon cálcio + 20 % íon sódio 
+ ácidos gulurônico e manurônico (derivados 
de algas marinhas) 
• Forma de apresentação: Cordão e placa 
• Ação: Hemostasia / Debridamento Osmótico / 
Grande absorção exsudato / Umidade 
(formação de gel) 
Tipos de Curativo 
ALGINATO DE CÁLCIO 
ALGINATO DE CÁLCIO 
ALGINATO DE CÁLCIO 
Quando o alginato entra em 
contato com o exsudato da ferida, 
os íons cálcio da cobertura são 
substituídos pelos íons sódio do 
exsudato da ferida; 
 
 
 
Este intercâmbio iônico promove 
a formação de um gel que absorve 
o exsudato da ferida; 
ALGINATO DE CÁLCIO 
G - AÇÚCAR 
• Composição: Sacarose 
• Forma de apresentação: Em grânulos 
• Ação: Efeito bactericida, proporcionado pelo 
efeito osmótico, na membrana e parede celular 
bacteriana 
• Observação: É necessário troca de 2/2 horas 
para manter a sua ação; feridas com necrose de 
coagulação, queimaduras, pacientes obesos, 
desnutridos e com idade avançada 
Tipos de Curativo 
Outros Tipos 
de 
Coberturas 
H - FILMES TRANSPARENTES 
• Composição: Filme de Poliuretano, aderente 
(adesivo), transparente, elástico e semi-permeável 
• Ação: Umidade / Permeabilidade Seletiva / 
Impermeável a Fluidos 
• Observação: Pode ser utilizado como cobertura 
secundária. Trocar até 7 dias 
Tipos de Curativo 
CURATIVO DE SÍTIO DE INSERÇÃO DE SONDA DE 
GASTROSTOMIA 
CURATIVO DE SÍTIO DE INSERÇÃO DE SONDA DE 
GASTROSTOMIA 
I - HIDROPOLÍMERO (Tiele / Tiele Plus) 
• Composição: Almofada de espuma composta de 
camadas sobrepostas de não tecido e revestida 
por poliuretano 
• Indicação: Feridas abertas não infectadas com 
baixa ou moderada exsudação 
• Contra-indicação: Feridas infectadas e com 
grande quantidade de exsudato 
• Observação: Uso de talco para aumentar poder 
de adesividade 
Tipos de Curativo 
J - GAZE DE ACETATO IMPREGNADA 
COM PETROLATUM (ADAPTIC) 
• Composição: Tela de acetato de celulose, 
impregnada com emulsão de petrolatum, 
hidrossolúvel 
• Ação: Proporciona a não aderência da ferida 
• Indicação: Áreas doadoras e receptadoras de 
enxerto, abrasões e lacerações 
• Contra-indicação: Alergia 
Tipos de Curativo 
K - CARVÃO ATIVADO E PRATA 
• Composição: Carvão ativado com prata à 0,15%, 
envolto por não tecido de nylon poroso, selado 
nas quatro bordas 
• Ação: Absorve exsudato / Absorve os micro- 
organismos/ Filtra odor / Bactericida (prata) 
• Indicação: Feridas infectadas e exsudativas 
• Contra-indicação: Feridas limpas com baixo 
exsudato e em presença de osso e tendão 
• Observação: Não pode ser cortado 
Tipos de Curativo 
L - ÁCIDO GRAXO ESSENCIAL (AGE) 
• Composição: Óleo vegetal composto por ácidos 
linoleico, caprílico, cáprico, vitaminas A, E e 
lecitina de soja 
• Ação: Quimiotaxia Leucocitária / Angiogênese / 
Umidade / Bactericida 
• Indicação: Prevenção e tratamento de úlceras / 
Tratamento de feridas abertas 
• Contra-indicação: Alergia 
• Observação: Pode ser associado a outras coberturas 
Tipos de Curativo 
Antissépticos 
1 - PRODUTOS DERIVADOS DO IODO 
• Composição: Polivinil-pirrolidona-iodo (PVPI) 
• Ação: Penetra na parede celular alterando a síntese 
do ácido nucleico, através da oxidação 
• Indicação: Antissepsia de pele e mucosas 
peri-cateteres 
• Contra-indicação: Feridas abertas de qualquer 
etiologia 
• Observações: É neutralizado na presença de matéria 
orgânica / Em lesões abertas altera o processo de 
cicatrização (citotóxico para fibroblasto, macrófago 
e neutrófilo) e reduz a força tensil do tecido 
2 - CLOREXIDINA 
• Composição: Di-gluconato de clorexidina 
• Ação: Atividade germicida por destruição de 
membrana citoplasmática bacteriana 
• Indicação: Antissepsia de pele e mucosa 
peri-cateter 
• Contra-indicação: Feridas abertas de qualquer 
etiologia 
• Observações: A atividade germicida se mantém 
mesmo na presença de matéria orgânica / 
Citotóxico / Reduz a força tensil tecidual 
CURATIVO ACESSOS VASCULARES 
CURATIVO ACESSOS VASCULARES 
CURATIVO ACESSOS VASCULARES 
CURATIVO ACESSOS VASCULARES 
CASOS CLÍNICOS 
FMSU, mulher, 41 anos, 
queimadura de segundo grau 
com água quente em pé esq 
com cinco dias de evolução, 
apresentando intensa dor e 
impossibilidade de caminhar. 
CASO 01 
Placa de HIDROCOLÓIDE – 
TROCA DE 5 A 7 DIAS 
Pode também ser utilizado 
DERMACERIUM, troca 2 
vezes ao dia, com gaze 
estéril secundária e 
enfaixamento. 
Tratamento adicional com 
Oxigenoterapia Hiperbárica 
CASO 01 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CASO 01 
Oxigenoterapia Hiperbárica 
Oxigenoterapia Hiperbárica 
CASO 2 
• J.C.F, 60 anos, acamado 
em domicílio por sequela 
de AVC há 6 anos; 
É hipertenso, tetraplégico 
e se alimenta por sonda 
enteral; 
Faz uso de capoten, lasix, 
enalapril e está em uso de 
óleo de girassol na úlcera 
sacral que iniciou há 2 
anos; 
CASO 3 
M.F.S, 35 anos, internado no 
CTI há 48 dias após IAM 
seguido de PCR. 
Dependente de ventilação 
mecânica, sedado, dieta por 
sonda enteral. Picos febris 
frequentes. 
No momento está em uso de 
Kolagenase na ferida, com 
troca de 12/12 hs, em uso de 
ciprofloxacin (ATB); 
Ferida altamente exsudativa, 
de conteúdo purulento e 
fétido; 
CASO 4 
Como 
tratar??? 
FIM 
OBRIGADO PELA ATENÇÃO 
VALENTE, J.H; et al. Wound irrigation in children: saline solution or tap 
 water? Annals of Emergency Medicine, 2003. 
 
MOFFAT, C; HARPER, P. Leg Ulcers. London. Churchill Livingstone, 
1997. 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Outros materiais