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RESUMO: A IMPORTÂNCIA DO CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA NA CONCRETIZAÇÃO DO ACESSO À JUSTIÇA A PARTIR DO DIÁLOGO INSTITUCIONAL ENTRE OS PODERES DO ESTADO

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ARTUR DOS SANTOS SOUSA
DISCIPLINA: TEORIA GERAL DO PROCESSO
PROFESSOR: PEDRO RAFAEL MALVEIRA DEOCLECIANO
5º SEMESTRE DE DIREITO
RESUMO: A IMPORTÂNCIA DO CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA NA
CONCRETIZAÇÃO DO ACESSO À JUSTIÇA A PARTIR DO DIÁLOGO
INSTITUCIONAL ENTRE OS PODERES DO ESTADO
QUIXADÁ,
24 DE MARÇO DE 2017
	O acesso a justiça é reconhecidamente a base para o acesso a consagração de outros direitos e garantias decorrentes da forma constitucional democrática do qual o Brasil adota, e fica claro isso quando as demandas judiciais são voltadas a resolução de conflitos atinentes a omissão por parte do próprio Estado, do qual deveria prover os direitos basilares ao qual se propõe constitucionalmente garantir.
	Em uma análise aprofundada dessa questão, o que se observa a princípio é uma expectativa de resolução de conflitos pautada na produção legislativa, onde se comemora a produção de mais e mais leis desconsiderando de certa forma o cumprimento da leis vigorantes já existentes, portanto o que é causa principal de ações contra o Estado perante o Judiciário. É nitido a crença de qua a decisão proferida em juízo seria a solução para as demandas que surgem desenfreadas. Tem-se que o processo e a sentença judicial por exemplo como meio principal de solução litigiosa, onde o estado é quem diz o direito; não se questiona portanto a importância do judiciário no cenário social complexo brasileiro. O que se quer dizer aqui, é que, a solução de litígios não deveria estar em torno do acesso a justiça como meio principal de solução de conflitos envolvendo direitos e garantias fundamentais expressamente trazidos na constituição, deveria esta solução estar nas formas demasiadas de acesso a justição lato senso, ou seja, aproximando dos litigantes meios alternativos a sentença proferida em juízo, sem tirar a importância desta inclusive.
	A emenda constitucional 45/2004 trás abertura para discussão do acesso a justiça por vias extrajudiciais, vias alternativas, e na via judicial vir a trabalhar com meios alternativos e mais habeis inclusive a dizer um melhor direito, a proteger os litigantes, ou mesmo a lhes dar informações dos modos alternativos de acesso ao que se almeja como direito.
	A emenda constitucional anteriromente citada, a qual é tema desse trabalho, trouxe a tona também a questão da comunicação inter poderes do Estado, portanto os aproxima na medida que se propõem os poderes a resolver impasses de competências institucionais, no sentido de que os poderes devem estar interligados no sentido vir a contribuir mutuamente para a resolução de demandas em todas as áreas de atuação do Estado, ao invés de tentarem se sobrepor em relação aos outros. Com esse dialogo objetiva-se ser efetivo e trazer soluções bem mais democráticas na exercicio de sua função social pacificadora.
	A reestruturação do Estado Democrático de Direito advinda da constituição federal de 1988, traz o princípio da inafastabildade da jurisdição, que se torna base para o acesso a justiça, que em decorrencia é o princípio de proteção basilar aos direitos e garantias fundamentais, portanto se houver uma inobservância por parte do Estado, ou omissão que seja, os órgão Estatais responsáveis pela jurisdição irão resolver a questão no sentido de impôr observação as proteções constitucionais; portanto como se observa no artigo, o acesso a justiça é crucial para o exercicio pleno da cidadania, atraves do acesso temos a efetivação da justiça social.
	Portanto o que foi visto até aqui, é que o princípio do acesso a justiça não é bastante no que diz respeito ao sentido formal, o sentido material sim é que lhe dá o complemento necessário ao acesso de fato ao que entendemos como justiça social, sendo que a justiça deve transcender a atuação dos órgãos jurisdicionais, devendo ser entendida também por formas alternativas de acesso a justiça, ou seja, uma atuação extrajudicial que consiga ser tão efetiva (ou mais) quanto a atuação de órgãos juridicionais previstos constitucionalmente.
	O acesso a justiça passou por um momento renovatório denominado de ondas; essas ondas tiveram marcos cronológicos, a saber esses momentos foram três. O primeiro momento está ligado ao acesso a justiça propriamente dita por pessoas que não teriam como custear os processos, surge aí nesse contexto a Defensoria Pública, que é consagrada como instituição essencial a função jurisdicional do Estado. A Defensoria Pública surge para atuar em todos os graus de jurisdição, e atenderá a todos que comprovem insuficiencia de recursos; será portanto nesses casos o acesso a justiça integral e gratuito, provido por meio da Defensoria.
	Temos portanto, o segundo momento “onda” que tratará dos deireitos difusos, basicamente visa ampliar o âmbito de proteção dos jurisdicionados, entregando a prestação jurisdicional a uma coletividade indeterminada pelo exercício da legitimidade extraordinária.
	Por fim o terceiro marco que que trás a ideia de que o magistrado deverá atuar não mais como espectador, podendo, entenda-se devendo inovar na condução do processo, com fins de evitar a burocratização tornando a prestação juriscdicional mais efetiva.
	Nos contextos acima citados e ainda da ideia da separação dos poderes surge uma crítica a essa separação e a existencia de uma tentativa de sobreposição de um poder em relação ao outro, a critica gira em torno do ativismo judicial que é notadamente visível em muitas decisões judiciais, principalmente em questões de grande repercusão social tratadas no STF. Bem nesse ponto por falta de objetividade fica difícil discutir o tema, faltam parâmetros acerca da intromissão de um poder no outro; o trabalho fala na moderna justiça e diz que ela não pode ser portanto apolitica, o Judiciário é governo portanto como cita o artigo nas palavras de Zaffaroni.
	Surgem outras polemizações no que diz respeito ao direito comparado, ficando portanto claro que o contituinte de 1988 deixou implicitas as funções inerentes aos poderes, onde seriam portanto surgidas do próprio processo constitucional democrático e que deve levar em consideração o contexto ao qual pertence, e o que se tem em parte igual em outros ordenamentos não servirão de baliza para a construção das funções dos poderes.
	O trabalho volta ressaltar a questão do dialogo institucional na solução do confronto de poderes, trazendo como protagonista da solução o poder judiciário, de medidads adotadas por ele para a solução de conflitos, o que por sua vez repercuti na atuação de juízes e sociedade; bem por mais que a atuação do judiciário seja de extrema importância, o judiciário não conseguirá resolver sozinho as demandas desproporcionais, a saber a resolução de conflitos e a pacificção social deve ser de igual atuação em todos os poderes.
	Portanto até aqui, fica claro que o diálogo inter poderes, inter instituições e destes para com a sociedade são mostrados como uma das medidas mais efetivas para a pacificação social, mais ainda em conjunto com os demais poderes, o Judiciário começa a coordenar uma política sistemática de reformulação do ordenamento jurídico, propiciando novos ares institucionais. E que apesar da autonomia atribuída pela Constituição a este Poder, somente agora aparenta exercê-lo com maior vigor. Enclausurado por razões pouco democráticas, o Judiciário toma forma de um Poder à altura dos demais, deixando para trás uma imagem de indiferença aos problemas políticos e sociais do país.
	Portanto o debate institucional diminui os choques, geralmente causados pelo ativismo judicial, uma vez que o Judiciário atua como Poder mediador dos interesses legítimos de cada esfera, redimensionando problemas, tais como: a inércia do Executivo na consecução de políticas públicas pensadas em conjunto com outras instituições bem como a atuação desenfreada de invoção na ordem jurídica que se faz através das MPs, como pela desordenada produção legislativa que é pouco sistêmica e, por isso, a jurisprudência têm de superar esses fatores; ainda
como alternativa de eficiência da atuação inter poderes, atuar preventivamente se mostra como medida totalmente eficaz;	Todo o sistema jurídico deve ser repensado, e daí se extrair as contribuições que os poderes em conjunto, e prinicpalmente o Judiciário tem a oferecer para o sistema democrático brasileiro, de certo se deve afastar o direito comparado, uma vez que essas comparações partem de contextos históricos e sociais distintos, sem é claro desmerecer tudo que deu certo em outros países, em outros ordenamentos, pelo contrário, o direito comparado é ferramenta auxiliar na solução de litígios, porém não se deve afastar a solução própria de conflitos, pautada nos contextos anteriormente citados.
	Em síntese, fica claro que o dialógo inter intituições democŕaticas é a via trabalhada no artigo que se mostra mais evidente, eficiente; é nela que esão pautados da seguridade de direitos e garantias fundamentais, a democratização do acesso a justiça no sentido de ampliação desse acesso, visa garantir por diversos meios a justiça social, sem ter afastada a importânica vital decorrente da justiça como entidade; a importância do processo, do juíz. A democratização dos meios de acesso a o judiciário, faz com que a justiça social se aproxime muito mais da sociedade na solução das demandas sócias de pacificação social, de defesa de direitos e garantias fundamentais, faz com que por meio da informação por exemplo se saiba de direitos e garantias, de violações dos mesmos e de meios para a obtenção da proteção deles por diversas formas.
Questão 1
Que princípio constitucinal é considerado como direito mais básico, e é responsável pela garantia de direitos decorrentes do próprio texto constitucional, do qual se faz evidente quando há uma inobservância ou omissão por partes de entidades que deveriam resguardar esses direitos?
R- O acesso à justiça é portanto o mais básico dos direitos fundamentais, é através do seu exercício que outros direitos fundamentais podem ser assegurados quando violados, pela imposição de sua observância pelos órgãos estatais encarregados da jurisdição (poder judiciário). O acesso à justiça é, portanto, direito fundamental, essencial ao exercício pleno da cidadania, é mais do que “simples” acesso ao Poder Judiciário, é um instrumento de efetivação da justiça social. Nesse sentido, é sabido que se trata de um princípio estimado a manutenção da ordem jurídica, pois direciona-se à construção de um sistema jurídico moderno e igualitário “justo”.

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