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Dietas da Moda (2)

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Universidade Federal de Juiz de Fora
ICB-Departamento de Nutriçao
Anna Beatriz Guedes Cabral
Camila Almeida Pavam
Jéssica Almeida Silva da Costa
Rafael Fária Taiva Santos
Dietas da Moda:
Qual o mal que podem causar a saúde humana]
Juiz de Fora
Novembro de 2010
�
RESUMO
Objetivo: analisar o uso das dietas modernas e seu impacto na saúde por jovens de uma escola no bairro Morro da Glória e por praticantes de uma academia no centro da cidade de Juiz de Fora MG. Materiais e métodos: adotou-se o método de abordagem de dois grupos para preenchimento de questionário com um total de 114 entrevistados. Resultado: entre os entrevistados, 38 relataram ter utilizado alguma dieta, sendo a dieta sem gordura a mais citada pelo grupo 1 (adolescentes de uma escola) e a dieta do Dr. Atkins pelo grupo 2 (freqüentadores de academia). Entre os sintomas mencionados, fraqueza foi o mais citado. As dietas de revistas foram apontadas como as mais prejudiciais a saúde pelos entrevistados. Conclusão: foi comprovado que as dietas modernas trazem danos a saúde e que o numero de entrevistados que relataram utilizar dietas da moda, foi consideravelmente baixo, sendo assim podemos concluir que estes possuem maior conhecimento sobre alimentação. 
ABSTRACT
Objective: To examine the use of modern diets and their impact on health of young people at a school in the hill of Morro da Glória and practitioners of an academy in the center of the city of Juiz de Fora MG. Materials and methods: we adopted the method of approach of two groups to fill out a questionnaire with a total of 114 respondents. Results: Among the respondents, 38 reported having used any diet, fat diet without being the most mentioned by group 1 (from a school) and the Atkins diet for group 2 (fitness buffs). Among the symptoms mentioned weakness was the most cited. Diets magazines were cited as the most damaging to health by respondents. Conclusion: It was proven that modern diets bring harm to health and that the number of respondents who reported using fad diets, it was pretty low, so we can conclude that they have greater knowledge about nutrition.
�
Introdução
A busca por um corpo perfeito, de acordo com os padrões da nossa sociedade, tem feito com que a procura por ”dietas milagrosas” e práticas populares para o emagrecimento cresça a cada dia. Vale lembrar que os meios de comunicação (mídia, revistas e internet entre outros) facilitam para que informações sobre dietas cheguem até nós e muita das vezes sem nenhum fundamento cientifico, podendo causar frustrações e danos a saúde devida a falta ou ingestão excessiva de determinados nutrientes (NOGUEIRA, 2001). Um exemplo disso seriam as dietas com excesso de gorduras (lipídeos) causando possíveis doenças crônicas como a obesidade, diabetes mellito, colesterol e doenças cardiovasculares.(SANTANA et al, 2003)
Apesar de todos os possíveis danos a saúde várias pessoas ainda buscam essas dietas por falta de informação ou por vontade própria com o objetivo de se enquadrarem na sociedade que dita um padrão estético magro. 
Segundo Botoni, 2001 essa corrida contra as calorias tem sido tão grande hoje em dia que os principais assuntos encontrados em revistas não científicas são meios de emagrecimento rápido (dietas da moda) que apresentam vários fatores equivocados, por apresentarem restrições energéticas extremas e por enfatizar apenas um grupo de alimentos, como é o caso da “dieta da sopa” (anexo 1) e a “dieta da lua” (anexo 2), por exemplo.
A dieta de Robert Atkins (anexo 3) também é restritiva, em seu livro “A Nutrição Revolucionária do Dr. Atkins”,(1977), descreve uma restrição total de ingestão de carboidratos, fazendo com que o corpo chegue a um ponto de utilizar a gordura como combustível energético. Outra dieta também famosa e utilizada atualmente é a “Dieta do Tipo Sanguíneo” (anexo 4) que propõe a relação entre os tipos sanguíneo e as dietas a serem adotadas. Na maioria das vezes essas dietas entre outras são encontradas em revistas e blogs de internet e vários sites.
Em relação à internet são encontradas milhares de dietas milagrosas e até perigosas. Basta escrevermos a palavra dieta em sites de busca como o Google que observamos uma lista extensa de sites relacionados. De acordo com Santana, Mayer e Camargo, (2002), as dietas mais procuradas são: Dieta dos Pontos, Dieta da USP, Dieta do Atum e Dieta dos Líquidos. Fazendo-se a análise do Recommendet Dietary Allowances todas estas dietas apresentam soluções inadequadas do ponto de vista nutricional devido a falta de critério científico na sua elaboração, o que leva o indivíduo muitas das vezes a um emagrecimento rápido, sem levar em consideração a saúde deste (Botoni, 2001).
Dieta, fem. 1 – Alimentação geral que serve de padrão para os indivíduos. 2 – Tipo de alimentação específica recomendada a um indivíduo para atender às necessidades terapêuticas.
O objetivo deste estudo é demonstrar o quanto dietas sem fundamento cientifico, as ditas dietas modernas, foram aderidas pela nossa sociedade e os danos que estas podem causar à saúde dos adeptos, sendo realizado na cidade de Juiz de fora MG.
Materiais e métodos
Adotou-se o método de abordagem de dois grupos para preenchimento de questionário (Figura 1), sendo o primeiro jovens estudantes na proximidade de colégios particulares na cidade de Juiz de Fora no bairro Morro da Glória durante o horário da saída dos escolares no período de dois dias. O publico alvo foi constituído por jovens e adolescentes entre 14 e 20 anos com um total de 64 entrevistados.
E o segundo grupo entrevistado constituído por praticantes de academia no centro nesta mesma cidade. Obtemos um total de 50 entrevistados entre 15 e 51 anos de idade. A entrevista foi realizada no dia 25 de outubro de 2010 na cidade de Juiz de Fora/MG sendo abordada nas academias presentes na Rua Santo Antonio da cidade no horário das 13h00min ás 19h00min horas.
Após o preenchimento do questionário, foi dado um guia alimentar, contendo 10 passos para uma alimentação saudável segundo o Ministério da Saúde conforme a Figura 2, sendo uma forma de retorna para essas pessoas.
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Figura 1: Questionário aplicado aos adolescentes e jovens estudantes de escolas particulares no bairro morro da glória e freqüentadores de academia no centro da cidade de juiz de fora.
Figura 2: Guia Alimentar
Resultados
Analisando os dados obtidos com o questionário podemos observar que em um total de 64 escolares entrevistados, 48 não fazem ou já fizeram algum tipo de dieta sem o acompanhamento do nutricionista, em contra posição, 16 fazem ou já fizerem algum tipo de dieta. 
Tabela 1: porcentagem dos tipos de dieta que os jovens escolares fazem
	Tipo de dieta
	% dos adolescentes que fazem dieta
	Dieta da sopa 
	12,5
	Dieta de revistas 
	12,5
	Dieta do Dr. Atkins
	0
	Dieta sem gorduras
	25
	Dieta da lua
	0
	Dieta do tipo sanguíneo
	0
	Outras 
	56,25
De acordo com a tabela 1, podemos perceber que a escolha por outras dietas foi maior, apresentando um resultado de 56,25% (9 pessoas) em um total de 16 jovens. Dentre as dietas apresentadas na opção outras, obtemos a dieta da banana (1 pessoa) dieta dos pontos (3 pessoas), dieta da água(1 pessoa), dieta do carboidrato(1 pessoa) e dieta da restrição de doce (1 pessoa). 
Tabela 2: freqüência dos entrevistados por idade
	Idade dos adolescentes
	Freqüência dos entrevistados
	14 anos
	1
	15 anos
	11
	16 anos
	31
	17 anos	
	11
	18 anos
	7
	19 anos
	2
	20 anos
	1
Dentre os escolares entrevistados encontramos maior freqüência na idade de 16 anos representando 48,43% (31 pessoas).
 
Gráfico 1: período de permanência do peso após o término da dieta segundo os jovens escolares
Observou-se baixo índice de pessoas que conseguiram manter seu peso após a dieta, sendo que o período de duração mais longo foi de maisde 6 meses (12,50% / 2 pessoa), o de duração média mais de 3 a 6 meses (6,25% / 1 pessoas), curto de 1 a 3 meses (6,25% / 1 pessoa) e a maioria manteve o seu peso durante um período muito curto menos de 1 mês (75 % / 12 pessoas).
Um dado relevante constatado foi que dentre os entrevistados que faziam dietas (16 pessoas), apenas 4 eram homens e 12 eram mulheres, representando a grande maioria ( 75 % ). 
Em relação ao sucesso da dieta realizada os dados encontrados demonstram que 2 pessoas (12,50% ) consideraram a dieta que seguiram muito boa, 6 pessoas (37,50 %) classificaram como boa, 7 pessoas ( 43,75 % ) como ruim e 1 entrevistado como muito ruim. 
Com relação ao outro grupo de entrevistados, praticante de academia, obtivemos os seguintes dados:
A entrevista contou com a colaboração de 50 pessoas sendo destas 25 mulheres e 25 homens, ou 50% de ambos os sexos como mostra a gráfico 2 e idades diferentes.
Gráfico 2
 Em relação à idade dos entrevistados pode se notar que a media foi de 22 anos para ambos os sexos, sendo a media de 23 anos para o sexo masculino e 21 anos para o sexo feminino como pode ser observado nos gráficos 3 e 4 abaixo.
 
 
Gráfico 3
Gráfico 4
Em relação à utilização de dietas pelos homens pode ser notado que a maioria deles (60%) como mostra o gráfico 5 não utilizam nenhuma dieta. A respeito dos que dizem seguir alguma dieta foi constatado que 50% deles seguem uma dieta criada pela própria pessoa sem o auxilio de nenhum profissional, 40% disseram utilizar a Dieta do Dr. Atkins, fato curioso a respeito desta dieta foi que algumas pessoas disseram utilizar ela tanto para o ganho de massa e tanto para a perda de peso, e os outros 10% disseram utilizar a Dieta sem gorduras, como mostra o gráfico 6.
	
 
Gráfico 5
Gráfico 6
	
	No sexo feminino o que se observou foi que houve quase 1 empate em relação ao numero de pessoas que dizem seguir ou não alguma dieta, tendo 52% delas respondido que não utilizam nenhuma dieta e 48% que utilizam alguma, como mostra o gráfico 7. 
	Porém dos 48% das mulheres que disseram utilizar alguma dieta 92% delas seguem uma dieta de sua própria autoria, e apenas 8% das mulheres entrevistas que utilizam dieta disseram que segue a Dieta sem gordura como mostra o gráfico 8.
	
Gráfico 7
Gráfico 8
Em relação aos sintomas apresentados por pessoas que utilizaram dietas (nos 2 grupos entrevistados), obtivemos os resultados apresentados na tabela abaixo.
Tabelas de sintomas
	Sintomas
	Porcentagem no total de 38
	Pessoas 
	Unhas fracas
	2,64%
	1
	Irritabilidade
	5,28%
	2
	Fraqueza
	13,20%
	5
	Dor de cabeça
	5,28%
	2
	Tontura
	10,56%
	4
	Nenhum
	79,20%
	30
Tabela 3
O sintoma fraqueza foi o mais citado, representando 13,20 % ( 5 pessoas) e o menos citado, foi unhas fracas 2,64% ( 1 pessoa) de acordo com a tabela 3.
Em relação ás dietas consideradas prejudiciais a saúde pelos dois grupos entrevistados, a dieta de revista foi assinalada por 25 pessoas ( 65,79%), a dieta da sopa por 20 entrevistados (52,63%), a dieta da lua por 13 (34,21%), dietas sem gordura 7 (18,42 %) e dieta do Dr. Atkins por 3 pessoas ( 7,89%).
Discussão
A cultura da magreza determina valores e normas que, por sua vez, condicionam atitudes e comportamentos relacionados ao tamanho do corpo, à aparência e ao peso, particularmente durante o período de mudanças físicas e início do desenvolvimento de características sexuais secundárias próprias da adolescência. O adolescente, sob pressão de valores presentes na sua cultura, supervaloriza seu tamanho corporal, o que pode levá-lo a práticas danosas à sua saúde. ( Internações por fratura de fêmur crescem 8% em quatro anos, MS, 2009). Tais como as dietas estudadas que apresentam vários equívocos 
Para analisar a adequação dessas dietas segundo as recomendações nutricionais, foram feitos os cálculos de energia e macronutrientes dos cardápios semanais de cada dieta abaixo citada. Como eles são relativamente homogêneos, extraiu-se uma média de energia e nutrientes de cada dieta. Para comparar a adequação dessas dietas, utilizou-se o Recommended Dietary Allowances de 1989 (FOOD AND NUTRITION BOARD, NATIONAL ACADEMY OF SCIENCES – NATIONAL RESERACHCOUNCIL, 1989).
Tabela 4
“A seguir, (Tabela 5) apresenta-se a adequação de algumas dietas segundo o RDA de 1989. Para verificar a adaptação quanto à energia e proteínas, os cálculos foram estimados com base na recomendação para uma pessoa do sexo feminino, na faixa etária de 25 a 50 anos, com altura de 1,67 cm e 60 kg, observando-se a altura média da população feminina brasileira e seu respectivo peso ideal. Considerou-se, para este estudo, que essa é a faixa etária mais atingida pelos apelos das ‘dietas da moda” (SANTANA, 2003).
Tabela 5: Média de adequação das dietas segundo o RDA de 1989.
“Como se pode observar, todas as dietas apresentam teores inadequados de macronutrientes e, no quesito energia, encontram-se abaixo do recomendado. Na sua totalidade, elas apresentam teores de energia inferiores às necessidades nutricionais”. (SANTANA, 2003).
 “Para perder peso, é necessário ingerir menos energia de modo a forçar a mobilização da gordura corpórea armazenada. Por essa razão, as dietas estudadas, sem exceção, cumprem o objetivo de fazer emagrecer em curto espaço de tempo. Porém, a avaliação indica que todas as dietas em questão podem interferir negativamente no estado nutricional do indivíduo, prejudicando sua saúde. A diminuição drástica de energia e nutrientes, a médio e longo prazos, ocasiona desequilíbrios metabólicos importantes, como a formação de corpos cetônicos e sobrecarga do fígado e dos rins” (DEANGELIS, 1997; BODINSKI, 1998; BLUNDELL, 1998).
“As dietas muito restritas em calorias podem levar ao aumento nas cetonas urinárias que interferem na liberação renal do ácido úrico, como consequência elevam os níveis séricos desse ácido, o que pode levar ao aparecimento de gota. O colesterol sanguíneo pode ter aumentado em razão da maior mobilização da gordura corporal, levando ao risco de desenvolvimento de cálculo biliar e doenças cardiovasculares. A redução na concentração de hormônios tiroidianos ativos diminui o gasto basal de energia, responsável pelos períodos mais longos de repouso e menos trabalho físico nos indivíduos. Além disso, outras reações podem ser observadas em dietas de valor calórico muito baixo como a diminuição do débito cardíaco, frequência cardíaca e pressão arterial. O potássio corporal total também diminui por causa da redução nas proteínas musculares e perda de potássio intracelular”. (SANTANA, 2003). 
“A rápida perda de peso proporcionada pelas dietas restritivas em energia pode ser acompanhada da redução do HDL-colesterol. Segundo Morelli e Burini16 apud American College Of Sports Medicine (1982), estudo envolvendo homens de meia idade em restrição calórica de 500 Kcal/dia resultou na redução de HDL-colesterol após 10 semanas. Acredita-se que essa redução seja um efeito agudo que acompanha a rápida redução de peso. Segundo Aquino e Philippi18, uma redução calórica de 500 Kcal/dia no consumo atual visa uma perda de 5 a 10% do peso inicial por um período de 6 meses. Caso essa perda ocorra em pacientes com excesso de peso e resistentes a insulina poderá aumentar significativamente sua sensibilidade a essa substância, além de elevar os níveis sanguíneos de HDL colesterol. 
Entre os sintomas mais comuns apresentados por pacientes que seguem dietas muito restritas em calorias estão intolerância ao frio, queda de cabelo, fadiga, leve dor de cabeça, dificuldade de concentração, nervosismo, euforia, constipação ou diarréia, pele seca, cabelo branco avermelhado, anemia e irregularidades menstruais”(BETONI, 2001). 
“Dietas de baixíssimas calorias devem conter 0,8 a 1g por quilo do peso ideal por dia de proteínas de boa qualidade, além disso, quantidades adequadas de minerais, vitaminase ácidos graxos essenciais. A indicação de dietas de valor calórico muito baixo deve ser feita para indivíduos com IMC (Índice de Massa Corporal) acima de 30 Kg/m² que não obtiveram sucesso com outros tratamentos ou que tenham comorbidades relevantes, sendo nesses casos, o acompanha​mento do paciente deve ser intenso”. (BETONI, 2001).
“Em estudo envolvendo análise de dietas publi​cadas em revistas não científicas, o valor calóri​co médio dessas dietas é de 1328,93±710,17 Kcal, para seus autores, dietas com valor calórico abaixo de 1200 kcal são insuficientes para atender as necessidades de alguns micro​nutrientes. Além disso, em dietas de revistas a Taxa Metabólica Basal não é calculada individu​almente, podendo não atender as necessidades energéticas dos indivíduos, acarretando riscos à saúde dos praticantes. O insucesso dessas dietas se deve a falta de atenção aos hábitos alimenta​res dos indivíduos. Em relação à perda de peso, dietas muito restritivas são inadequadas por promoverem menor perda de tecido adiposo e maior perda de águas e eletrólitos.” (BETONI, 2001). 
“O sucesso alcançado por uma dieta depende, entre vários fatores, do tempo de manutenção do peso reduzido. Independentemente do tipo de dieta adotada, o prognóstico de manutenção da perda de peso é muito ruim. Entre os indiví​duos que perdem peso, somente 5% controlam-se para impedir o reganho de peso ao final de 5 anos. Entre as dificuldades na manutenção do peso perdido, destaca-se o efeito “iô-iô” provocado pela redução e ganho de peso durante várias ve​zes na vida. A cada ciclo é mais difícil de perder peso e o reganho de peso é mais rápido. Além disso, os indivíduos que perderam peso preci​sam manter uma ingestão energética reduzida, mesmo após alcançar a perda de peso desejada. Possivelmente, a principal causa do insucesso causado pela maioria das dietas da moda seja a falta de modificação comportamental, já que se torna inviável o uso prolongado desses regimes”. (BETONI, 2001). 
Alimentação saudável é entendida como aquela que promove saúde e que deve ser pla​nejada com alimentos de todos os grupos alimentares. A quantidade de energia e nutrientes que atendem as necessidades da maioria dos indivíduos de uma população e promovem saú​de são fundamentadas pelas recomendações nutricionais. 
“É imprescindível que uma boa dieta contemple todos os nutrientes necessários à manutenção da saúde física e mental. Para isso, devem-se considerar algumas informações”:
“Os carboidratos desempenham funções metabólicas importantes e são considerados a fonte primária de energia, uma vez que seu catabolismo possibilita a liberação de energia química para a formação do ATP. Fornecem primariamente combustível para o cérebro, medula, nervos periféricos e células vermelhas do sangue. Dessa forma, a ingestão alimentar insuficiente desse macronutriente traz prejuízos ao sistema nervoso central, além da produção concomitante de corpos cetônicos, como citado anteriormente” (DEMONTE, 2000).
“Os lipídios são nutrientes que também desempenham funções energéticas, estruturais e hormonais no organismo. Porém, dietas ricas em gordura contribuem para o surgimento de doenças crônicas como a obesidade, diabetes mellito, colesterol e doenças cardiovasculares”. (MORAES E SANTOS, 2000).
”As proteínas são nutrientes indispensáveis para a formação e manutenção dos tecidos e para o metabolismo. Já o excesso de proteínas pode causar sobrecarga renal e hepática, com decorrente desidratação, desequilíbrio eletrolítico e perda de tecido magro“(GÓES,1995; LAJOLO, TIRAPEGUI, 2000).
”A manutenção do peso corpóreo estável pressupõe uma ingestão energética equilibrada com as necessidades do organismo, incluindo o metabolismo basal e as atividades físicas em geral”. (MARCHINI, SUEN, VANNUCHI, DUTRA de OLIVEIRA, 2000).
Conclusão:
A utilização de dietas da moda podem levar a vários danos a saúde, devido a falta de equilíbrio e adequação dos nutrientes. Na maioria das vezes apresentam um resultado rápido, e com pouca duração. Contudo o numero de entrevistados que relataram utilizar dietas da moda, foi consideravelmente baixo, sendo assim podemos concluir que estes possuem maior conhecimento sobre alimentação. 
Referências:
BETONI, Fernanda; ZANARDO Vivian; CENI Giovana. Avaliação de utilização de dietas da moda por pacientes de um ambulatório de especialidades em nutrição e suas implicações no metabolismo. Conscientiae Saúde, Rev. Cient., UNINOVE Vol. 9. São Paulo n 3, pp. 430-440, 2010.
CENTRO CLÍNICO 449. Dietas Milagrosas. Disponível em: <http://www.clinica449.com.br/> Acesso em: 30 out. 2010.
D’AMADO Peter. A dieta do tipo sanguíneo. Disponível em: <http://geocities.yahoo.com.br/amachi_17/dietiposans.htm >. Acesso em: 19 out. 2010.
Em Boa Forma: A Percepção Do Corpo Feminino. CS,Online – Revista Eletrônica de Ciências Sociais, ano 3, ed. 6, jan./abr. 2009. Disponível em: <http://www.editoraufjf.com.br/revista/index.php/csonline/article/viewFile/481/448 >
KANN, Dafna. Dieta da sopa: aspectos positivos e negativos. Disponível em: < www.nutrociencia.com.br>. Acesso em 30 out. 2010.
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Guia Alimentar. Disponível em:<http://www.saude.sp.gov.br/resources/cidadao/destaques/guia_de_bolso_sobre_alimentacao.pdf>. Acesso em: 22 out. 2010
PEDROSA, Rogério; JUNIOR, José; TIRAPEGUI, Julio; Dieta rica em proteína na redução do peso corporal. Revista de nutrição. Campinas, Vol 22 n 1, jan/fev 2009.
 SANTANA Hilda; MAYER Mariana; CAMARGO Kátia. Avaliação da adequação nutricional das dietas para emagrecimento veiculadas pela internet. Conscientiae Saúde, Rev. Cient., UNINOVE Vol. 9. São Paulo. Vol.2, pp. 99-104, 2003.
SANTOS Lívia. Os Programas de Emagrecimento na Internet: Um Estudo Exploratório PHYSIS: Rev. Saúde Coletiva,Vol. 17. Rio de Janeiro n2, pp. 353-372, 2007.
SOLTO, Silvana; BUCHER, Julia. Práticas indiscriminadas de dietas de emagrecimento e o desenvolvimento de transtornos alimentares. Revista de nutrição.Campinas, Vol 19 n 6, nov/dez 2006.
Super liga da dieta - Capitão Soja + Mulher abdome. Disponível em: <http://video.globo.com/Videos/Player/Entretenimento/0,,GIM1351154-7822-SUPER+LIGA+DA+DIETA+CAPITAO+SOJA+MULHER+ABDOME,00.html>. Acesso em: 21 out 2010.
TECENDO O SABER – MÓDULO 1 – PGM 07 – A dieta da batata. Disponível em: <http://video.globo.com/Videos/Player/0,,GIM1323602-7759-TECENDO+O+SABER+MODULO+PGM+A+DIETA+DA+BATATA,00.html>. Acesso em: 21 out 2010
VASCONCELLOS, Ana; RECINE, Elisabetta; CARVALHO, Maria. Guia Alimentar para População Brasileira. Edição especial. Brasília: Editora MS, 2005.
VOLP, Ana et al. Índices dietéticos para avaliação da qualidade de dietas. Revista de nutrição. Campinas, Vol 23 n 2, mar/abr. 2010.
�
Anexo 1
Dieta da sopa
Ingredientes:
- 1 Berinjela;
- 1 Nabo;
- 2 Maços de Cheiro Verde;
- 2 Tomates picados sem pele e sem sementes;
- 1 Maço de Salsão ou Aipo;
- 1 Repolho Grande;
- 4 Cenouras (ou 4 cebolas grandes picadas);
- 1 Maço de Couve;
- 1 Cabeça de Alho.
Tempere com Sal, Pimenta, Curry, Sálvia, Salsa.
Ferva por dez minutos, então abaixe o fogo estendendo o ponto de fervura até que os legumes estejam tenros. Tempere a gosto. Bata tudo no liqüidificador. 
Esta sopa pode ser tomada em qualquer momento do dia ou em momentos que se tenha fome.
Dica: Se for sair, utilize uma garrafa térmica ou um tupperware e leve-a com você.
Acompanhamentos:
1º dia
Todas as frutas exceto a banana. 
Tome a sopa pelo menos uma vez no decorrer do dia. Para beber: Chá, café, suco de uva ou água a vontade, porém tudo sem açúcar. Tome e coma somente sopa e frutas no 1° dia.
Dica: Melancia e melão possuem menos calorias que a maioria das outras frutas.
2º dia
Todos os legumes e verduras. 
Coma até que esteja farto: Legumes e verduras frescas de sua preferência, crus ou cozidos. Coma a sopa o quanto desejar no decorrer do dia.Tente comer os legumes verdes folhosos, mas afaste-se de feijões secos, grão de bico, ervilhas e milho. Na hora do jantar se quiser, pode comer uma batata grande cozida com manteiga.
Lembre-se: Não coma frutas neste 2° dia.
3º dia
Todas as frutas, legumes e verduras. 
Tome e coma a sopa, frutas, legumes e verduras o quanto desejar. 
Lembre-se: Não coma batata cozida.
Se você tiver comido por três dias tudo o que foi indicado e em quantidade suficiente e equilibrada, já terá perdido peso!
4° dia
Bananas e leite desnatado.
Coma até 8 bananas e beba tantos copos de leite desnatado desejar. Tome sopa pelo menos uma vez no decorrer do dia. A banana e o leite possuem calorias, carboidratos, potássio, proteínas e cálcios que seu corpo estará precisando e irá diminuir o desejo imenso de consumir açúcar. 
5º dia
Bife e tomates
Você pode comer neste dia 280 a 400 gramas de bife grelhado ou frango, juntamente com o conteúdo de uma lata de tomates frescos e firmes. Tome a sopa pelo menos uma vez no decorrer do dia.
Tente beber de 6 a 8 copos de água durante o dia para lavar e eliminar o ácido úrico que está em seu corpo.
6º dia
Bife, legumes e verduras.
Coma bife ou frango grelhado (até três pedaços grandes), legumes e verduras em quantidades razoáveis, mas não coma batata cozida. Tome a sopa pelo menos uma vez no decorrer do dia.
7° dia
Arroz, sucos, frutas e legumes. 
Dê preferência ao arroz integral. Tome os sucos sem açúcar e os legumes coma à vontade. Tome a sopa pelo menos uma vez no decorrer do dia.
Ao final de sete dias se a dieta tiver sido feita corretamente, você deverá ter perdido de4.500 a 7.500 Kg. Se você tiver perdido de 7.600 a 8.200 Kg, pare de fazer a dieta por 2 a 3 dias e recomece novamente.
Esta é uma dieta rápida de queima de gorduras e o segredo é que você queimará mais calorias do que está sendo adicionada em seu organismo.
Importante: Não é permitido absolutamente nada alcoólico em nenhum momento de seu regime por causa da remoção do desenvolvimento de gordura em seu sistema.
Dica: Com a dieta seu intestino estará funcionando melhor, mas se for necessário, você poderá tomar uma xícara de leite com farelo de fibra.
Não é permitido:
- Pão;
- Frituras;
- Bebida alcoólica, refrigerantes diet ou outra bebida dietética.
A sopa pode ser tomada a qualquer hora que você sinta fome e na quantidade que desejar, pois a mesma não possui calorias.Quanto mais tomar, mais você perde peso.
O organismo de cada pessoa e diferente, portanto esta dieta poderá afetar cada um de maneira diferente. Sempre converse antes com seu médico.
Nota: Todo programa alimentar deve ser realizado sob supervisão médica.
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Anexo 2
Dieta da Lua
A dieta da Lua parte do princípio que assim como a Lua influencia as marés, ela também é capaz de influenciar os líquidos do noss corpo. Na dieta da Lua, a cada mudança de fase da Lua, a pessoa se limita a se alimentar apenas de sucos, sopas e líquidos durante 24 horas. A promessa é emagrecer até 4 kgs por mês ou 1 kg por semana, visto que a mudança de lua ocorre 4 vezes por mês.
Exemplos do que você pode consumir de acordo com a dieta da Lua
Sopas, por exemplo, de espinafre, cebola, frango (somente o caldo), não usar batatas nas sopas
vitaminas de frutas sem açúcar
iogurte com aveia
chá sem açúcar
pelo menos 8 copos de água
Anexo 3
Dieta de Atkins
O Método Nutricional Atkins, conhecido popularmente como Dieta de Atkins, é uma dieta em moda, mas controversa, de muita proteína e gordura e pouco carboidrato, popularizada pelo Doutor Robert Atkins (1930-2003) numa série de livros começada por "Dr. Atkins' Diet Revolution".
Atkins recomendava restringir a ingestão de carboidratos para fazer com que o metabolismo do organismo troque o uso de glicose como combustível pela queima de gordura (tanto a gordura armazenada no corpo quanto a da dieta). Esse processo de lipolise começa quando o corpo entra no estado de cetose como conseqüência da falta de carboidratos para usar como combustível.
Para as primeiras duas semanas do programa da Dieta de Atkins (chamado Iniciação), o consumo de carboidratos é limitado a 20 gramas por dia, o que significa que as proteínas e gorduras irão, por necessidade, formar a maior parte da dieta. Para evitar problemas de saúde causados por deficiência de vitaminas e minerais durante esse período, os suplementos vitamínicos e minerais são uma parte essencial desta fase da dieta.
Depois do período inicial de duas semanas, a ingestão de carboidratos é aumentada gradualmente até alcançar uma nível no qual o indivíduo seguindo a dieta emagrece mais devagar e pode reduzir, ou eliminar, os suplementos alimentares. Quando o peso desejado for alcançado, os níveis de carboidratos são, mais uma vez, aumentados gradualmente até que o peso do indivíduo fique estável. Cada um desses níveis de ingestão de carboidratos varia de pessoa para pessoa. O doutor Atkins argumentava que muitas desordens alimentares são resultado da secreção excessiva de insulina, a qual causaria desejos de comer e níveis instáveis de açúcar no sangue. Atkins sustentava que sua dieta estabilizava os níveis de açúcar e insulina no sangue, eliminado assim a ansiedade de comer e geralmente reduzindo o apetite.
Proponentes da Dieta de Atkins mencionam que as dietas de pouco-carboidrato têm sido objeto de debates acalorados nos círculos médicos por três décadas, mas ainda são "conhecimento maldito", tanto que, até recentemente, nenhum estudo sério foi feito sobre elas. Eles dizem que uns poucos projetos de pesquisa, assim como um grande número de evidências, têm mostrado que tais dietas ajudam o paciente a perder peso.
Um estudo feito pelo "Weight and Eating Disorders Program", na University of Pennsylvania, relatou em Maio de 2003 que a Dieta de Atkins elevou os níveis de HDL (ou "bom" colesterol) numa média de 11% e reduziu a quantidade de triglicerídeos na corrente sangüínea em 17%. No estudo, o nível do colesterol HDL dos indivíduos que seguiram uma dieta convencional aumentou somente 1,6% enquanto os níveis de triglicerídeos não melhoraram significativamente. A perda de peso também foi estatisticamente maior nos que seguiram a Dieta de Atkins depois de três e seis meses comparados com os indivíduos que seguiram uma dieta convencional (porém essa diferença não continuou estatisticamente significante depois de um ano). O estudo acompanhou as dietas de 63 homens e mulheres obesas. (veja New Scientist, 21de Maio de 2003). Dois outros estudos em larga escala estão planejados, sendo um financiado pelo fundação sem fins lucrativos Atkins.
Críticas à Dieta de Atkins
A Dieta de Atkins tem sido geralmente considerada, pela maioria dos especialistas em medicina e nutrição, como infundada e até mesmo charlatona. Os oponentes dizem que a perda de peso inicial que acontece ao seguir a Dieta de Atkins é um fenômeno comum à maioria das dietas, e se dá em virtude da redução do glicogênio e água acumulados nos músculos, e não por perda de gordura. Eles afirmam que não foi revelada nenhuma evidência que qualquer dieta cause emagrecimento a menos que reduza a ingestão de calorias a níveis menores que os gastos. Relatórios também têm indicado que os sucessos na perda de peso ao seguir a Dieta de Atkins são o resultado de menos calorias serem ingeridas, e não por causa da falta de carboidratos. 
Dr. Robert Eckel, da American Heart Association, afirma que as dietas de muita proteína e pouco carboidrato colocam pessoas sob o risco de enfermidades cardíacas.
Outro argumento é que muitos países cuja dieta tradicional é rica em carboidratos e com pouca gordura (por exemplo o Japão), têm taxas de obesidade significativamente menores. Isso parece contradizer diretamente as afirmações do Doutor Atkins.
Anexo 4
Dieta do Tipo Sanguíneo
A dieta do tipo sanguíneo foi desenvolvida peloamericano Peter J. D'Adamo, que a popularizou através do livro A Dieta do seu Tipo Sanguíneo.
Essa dieta prega que deve-se ter uma alimentação diferenciada para cada tipo de sangue. Ela baseia-se na teoria de que o tipo sanguíneo determina funções digestivas, estruturas imunológicas e que alguns alimentos podem causar emagrecimento ou aumento de peso. Desta forma, se a pessoa seguisse uma dieta correta para o seu tipo de sangue ela emagreceria, ficaria mais saudável e ainda evitaria várias doenças.
O livro "eat right for your type" (a dieta do tipo sangüíneo) é um grande sucesso de vendas mundial e gerou uma indústria rentável, não só com a venda de livros, mas também de outros produtos e suplementos alimentares elaborados especificamente para cada grupo de sangue. Na mesma escala de seu sucesso a dieta do tipo sangüíneo gerou controvérsias e acusações de ser pseudo-ciência nociva. Além de médicos e biólogos apresentarem discordância quanto à teoria por trás da dieta do tipo sangüíneo, nutricionistas declaram preocupação pelo fato dela restringir grupos alimentares para determinados tipos de sangue, tornando a alimentação desequilibrada. Apesar disso, a dieta do tipo sangüíneo pode apresentar resultados práticos de perda de peso para muitas pessoas devido à limitação de alguns grupos de alimentos.
Segundo a dieta do tipo sanguíneo, pessoas de sangue O seriam "caçadoras carnívoras", com aparelho digestivo forte, sistema imunológico superativo e requerem metabolismo eficiente para permanecerem magros. Já indivíduos de sangue A seriam vegetarianos dóceis, e os de sangue grupo B seriam onívoros. 
Pela classificação da dieta do tipo sangüíneo, as pessoas deveriam ter as seguintes condutas alimentares de acordo com seu tipo de sangue:
Sangue tipo O: pessoas desse tipo sangüíneo, o mais antigo, deveriam comer carne quase todos os dias para saciar suas necessidades de caçador. Os que têm tipo O também deveriam evitar a maioria dos grãos uma vez que a agricultura não existia quando esse tipo de sangue originou-se.
Sangue tipo A: esse tipo sangüíneo apareceu depois do desenvolvimento da agricultura, então deveriam comer principalmente vegetais.
Sangue tipo B: tipo de sangue que surgiu depois que os seres humanos migraram para lugares variados do planeta. Desta forma, as pessoas desse tipo sangüíneo deveriam ter uma dieta mais variada.
Sangue tipo AB: é o tipo sangüíneo mais novo, que reúne características dos sangues A e B.
A dieta do tipo sangüíneo é polêmica e recebe críticas de nutricionistas e médicos que afirmam não haver comprovação científica da relação entre o tipo de sangue e dieta ideal. Apesar do elaborador da dieta do tipo sanguíneo alegar ter reunido mais de 1.000 artigos científicos relacionando os tipos de sangue com nutrição, doenças e bioquímica, não há nenhum estudo científico controlado que comprove sua teoria. Os biólogos e médicos afirmam que o tipo de sangue não tem grande influência na química do organismo ou digestão. Além disso, curiosamente a dieta do tipo sanguíneo praticamente não leva em consideração o fator sangüíneo RH.
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_1350495422.xls
Gráf1
		2
		6
		2
		4
		2
		3
		3
		1
		1
		1
idade dos entrevistados do sexo femenino
Plan1
				idade dos entrevistados do sexo femenino		Coluns1
		15		2		0.4		2
		18		6		4.4		2
		19		2		1.8		3
		20		4		2.8		5
		21		2
		22		3
		24		3
		25		1
		26		1
		48 anos		1
_1350495426.xls
Gráf1
		12
		13
Porcentagem das mulheres que utilizão dietas
Plan1
				Porcentagem das mulheres que utilizão dietas
		Seguem alguma dieta		12
		Não seguem nenhuma dieta		13
		3º Tri		1.4
		4º Tri		1.2
		
		
				Para redimensionar o intervalo de dados do gráfico, arraste o canto inferior direito do intervalo.
_1350495427.xls
Gráf1
		11
		1
Porcentagem das dietas mais utilizadas pelas mulheres entrevistadas
Plan1
				Porcentagem das dietas mais utilizadas pelas mulheres entrevistadas
		Dieta criada pela própia pessoa		11
		Dieta sem gordura		1
		3º Tri		1.4
		4º Tri		1.2
		
		
				Para redimensionar o intervalo de dados do gráfico, arraste o canto inferior direito do intervalo.
_1350495425.xls
Gráf1
		5
		4
		1
Dietas mais utilizadas pelos homens
Porcentagem das Dietas mais utilizadas pelos homens entrevistados
Plan1
				Dietas mais utilizadas pelos homens
		Dieta criada pela própia pessoa		5
		Dieta do Dr. Atkins		4
		Dieta sem gorduras		1
		4º Tri		1.2
		
		
				Para redimensionar o intervalo de dados do gráfico, arraste o canto inferior direito do intervalo.
_1350495424.xls
Gráf1
		10
		15
Porcentagem dos homens que utilizão dietas
Plan1
				Porcentagem dos homens que utilizão dietas
		Seguem alguma dieta		10
		Não seguem nenhuma dieta		15
		3º Tri		1.4
		4º Tri		1.2
		
		
				Para redimensionar o intervalo de dados do gráfico, arraste o canto inferior direito do intervalo.
_1350495420.xls
Gráf1
		50
		50
% de homens e mulheres entrevistados
Plan1
		Colunas2		% de homens e mulheres entrevistados
		Sexo Femenino		50
		Sexo Masculino		50
		
		
		
		
				Para redimensionar o intervalo de dados do gráfico, arraste o canto inferior direito do intervalo.
_1350495421.xls
Gráf1
		1
		2
		2
		2
		3
		2
		5
		1
		2
		2
		1
		1
		1
idade dos entrevistados do sexo masculino
Plan1
		Colunas1		idade dos entrevistados do sexo masculino
		18		1
		19		2
		20		2
		21		2
		22		3
		23		2
		24		5
		26		1
		27		2
		28		2
		30		1
		48		1
		51 anos		1
_1350495419.xls
Gráf1
		0.75		0		muito curto (Menos de 1 mês)
		0.0625		0		curto (De 1 a 3 meses)
		0.125		0		longo (Mais de 6 meses)
		0.0625		0		médio (Mais de 3 meses a 6)
Representação percentual do período em que o peso se manteve após a dieta
Colunas1
Colunas2
Plan1
				Representação percentual do período em que o peso se manteve após a dieta		Colunas1		Colunas2
		muito curto (Menos de 1 mês)		75%		(Menos de 1 mês)
		curto (De 1 a 3 meses)		6.25%		(De 1 a 3 meses)
		longo (Mais de 6 meses)		12.50%		(Mais de 6 meses)
		médio (Mais de 3 meses a 6)		6.25%		(Mais de 3 meses a 6)
		
		
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