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EXCELENTÍSSIMO SENHOR (A) DOUTOR (A) JUIZ (A) DA ___ VARA DO TRABALHO DE CUIABÁ/MT BANCO AFORTUNADO S.A., pessoa jurídica de direito privado, nacionalidade, inscrita no CNPJ sob o nº, com sede localizada na Rua do dinheiro, nº 171, Centro, Cuiabá/MT – CEP:, representada por seu administrador NOME, SOBRENOME, nacionalidade, estado civil, existência ou não de união estável, profissão, inscrito no CPF/MF sob o nº, portador da cédula de identidade de nº, com endereço eletrônico (e-mail), domiciliado e residente na Rua, nº, bairro, cidade/UF – CEP:, por meio de seu advogado, com endereço profissional na Rua, nº, no bairro de, cidade/UF - CEP, onde recebe intimações, vem perante Vossa Excelência propor a presente (com fulcro nos artigo 482, alíneas “b”, “j” e “k”, da CLT; artigo 543, §3º, da CLT; artigos 187 e 927, ambos do Código Civil) em face de VALERSON PORRADA, brasileiro, solteiro, existência ou não de união estável, bancário, inscrito no CPF/MF sob o nº, portador da cédula de identidade de nº, CTPS de nº 123456, Série 123, PIS de nº 0013, filho de, com endereço eletrônico (e-mail), domicilio, residente na Rua do Cemitério, nº 13, Cuiabá/MT – CEP:, pelas seguintes razões de fato e de direito que passa a expor: AÇÃO DE INQUÉRITO PARA APURAÇÃO DE FALTA GRAVE I. DA SITUAÇÃO FÁTICA O Reclamante contratou o Reclamado em 10/01/2000, por prazo indeterminado, para exercer a função de bancário. Em 05/10/2014 o Reclamado foi eleito dirigente sindical da sua categoria profissional, passando a ter estabilidade provisória, apesar disso não foi afastado de suas funções e manteve a obrigação de exercera-las dentro do estabelecimento do Reclamante. Acontece que no dia 24/06/2015, durante o período de greve dos bancários, o Reclamado inconformado com o seu superior hierárquico por não ter aderido à greve deflagrada agrediu-o com socos e pontapés, além disso, invadiu a agência bancária e a depredou. Tal ato foi presenciado por vários colegas de trabalho e em seguida foi registrado na Delegacia de Polícia do bairro, com instalação de inquérito policial. A atitude tomada pelo Reclamado violou todos os princípios legais e morais vistos pelo Reclamante e por ele fazer gozo de estabilidade não pôde ocorrer a sua dispensa. Diante disso, o Reclamante veio a este juízo pedir a abertura de inquérito para apuração de falta grave, assim para que possa ocorrer a dispensa por justa causa do Reclamado. II. DA ESTABILIDADE DO RECLAMADO E DO ATO ILICITO PRATICADO Como mencionado, o Reclamado faz jus ao direito de estabilidade provisória, nos termos do artigo 8º, inciso VIII, da Constituição Federal e do artigo 543, §3º, da CLT. Contudo, as ofensas físicas cometidas contra o seu superior hierárquico, e por motivo “tolo”, assim como a depredação do patrimônio da Reclamante, são hipóteses previstas para ocorrer à dispensa por justa causa, conforme artigo 482, alíneas “b”, “j” e “k”, caracterizando a falta grave cometida. Desta forma todos os comportamentos e danos gerados pelo Reclamado são incompatíveis com a continuidade do contrato de trabalho. Perante o exposto, evidente se faz a necessidade de que a conduta do Reclamado seja declarada falta grave, consequentemente, seja extinto por justa causa o contrato de trabalho, tendo como termo final o dia 24/06/2015. III. DOS DANOS MATERIAIS Conforme prescreve o art. 186 do Código Civil, aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito. Nesse sentido também preceitua o art. 927 do Código Civil: “Aquele que, por ato ilícito causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo”. Não há dúvidas que os danos causados pelo Reclamado deve ser reparado, pois tratar de atos voluntários buscando gerar prejuízo ao patrimônio do Reclamante. Quanto a condenação, o artigo 114, inciso VI, da CF, afirma que compete a Justiça do Trabalho processar e julgar de indenizações por dano moral ou patrimonial decorrentes da relação de trabalho. Desse modo, inexorável a conclusão de que o Reclamado é responsável pelos danos proveniente de seu ato ilícito, devendo ser condenado ao pagamento de danos materiais. IV. DOS HONORÁRIOS ADVOCATICIOS O artigo 133 da Constituição Federal tornou o advogado indispensável à administração da Justiça. Sendo necessária a presença do profissional em Juízo, nada mais justo do que o deferimento de honorários advocatícios, inclusive ao advogado particular, por força do princípio da sucumbência. Diante do exposto, requer a condenação do Reclamado ao pagamento dos honorários sucumbenciais no importe de 20% sobre o valor da causa. V. DAS PROVAS O Reclamante requer a produção de todas as provas em Direito admitidas, em especial a prova testemunhal e o depoimento pessoal do Reclamado, sob pena de confesso, caso não compareça ou comparecendo se recuse a depor. VI. DOS PEDIDOS Diante do exposto, requer: 1) Que seja declarado falta grave o ato cometido pelo Reclamado; 2) Seja declarado extinto, por justa causa o contrato de trabalho entre o Reclamante e o Reclamado, tendo como termo final o dia 24/06/2015, sem direito ao pagamento de verba indenizatória; 3) A condenação do Reclamado ao pagamento de danos materiais; 4) Protesta provar o alegado por todos os meios de provas admitidos em Direito, especial à prova testemunhal; 5) Condenação do Reclamado ao pagamento dos honorários sucumbenciais no importe de 20% sobre o valor da causa. Dá-se à causa o valor de R$ 36.000,00 (trinta e seis mil reais) Nestes termos, pede deferimento. Cidade/UF, data ADVOGADO OAB/UF nº Cíntia Andrade – Mat. 201307384544
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