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CASO CONCRETO PRÁTICA SIMULADA II - SEMANA 05

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR (A) DOUTOR (A) JUIZ (A) DA ___ VARA DO TRABALHO 
DE CUIABÁ/MT 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
BANCO AFORTUNADO S.A., pessoa jurídica de direito privado, nacionalidade, 
inscrita no CNPJ sob o nº, com sede localizada na Rua do dinheiro, nº 171, 
Centro, Cuiabá/MT – CEP:, representada por seu administrador NOME, 
SOBRENOME, nacionalidade, estado civil, existência ou não de união estável, 
profissão, inscrito no CPF/MF sob o nº, portador da cédula de identidade de nº, 
com endereço eletrônico (e-mail), domiciliado e residente na Rua, nº, bairro, 
cidade/UF – CEP:, por meio de seu advogado, com endereço profissional na 
Rua, nº, no bairro de, cidade/UF - CEP, onde recebe intimações, vem perante 
Vossa Excelência propor a presente 
 
(com fulcro nos artigo 482, alíneas “b”, “j” e “k”, da CLT; artigo 543, §3º, da CLT; 
artigos 187 e 927, ambos do Código Civil) 
em face de VALERSON PORRADA, brasileiro, solteiro, existência ou não de união 
estável, bancário, inscrito no CPF/MF sob o nº, portador da cédula de 
identidade de nº, CTPS de nº 123456, Série 123, PIS de nº 0013, filho de, com 
endereço eletrônico (e-mail), domicilio, residente na Rua do Cemitério, nº 13, 
Cuiabá/MT – CEP:, pelas seguintes razões de fato e de direito que passa a 
expor: 
AÇÃO DE INQUÉRITO PARA APURAÇÃO DE FALTA GRAVE 
 
 
I. DA SITUAÇÃO FÁTICA 
O Reclamante contratou o Reclamado em 10/01/2000, por prazo 
indeterminado, para exercer a função de bancário. 
 
Em 05/10/2014 o Reclamado foi eleito dirigente sindical da sua categoria 
profissional, passando a ter estabilidade provisória, apesar disso não foi 
afastado de suas funções e manteve a obrigação de exercera-las dentro do 
estabelecimento do Reclamante. 
 
Acontece que no dia 24/06/2015, durante o período de greve dos bancários, o 
Reclamado inconformado com o seu superior hierárquico por não ter aderido 
à greve deflagrada agrediu-o com socos e pontapés, além disso, invadiu a 
agência bancária e a depredou. 
 
Tal ato foi presenciado por vários colegas de trabalho e em seguida foi 
registrado na Delegacia de Polícia do bairro, com instalação de inquérito 
policial. 
 
A atitude tomada pelo Reclamado violou todos os princípios legais e morais 
vistos pelo Reclamante e por ele fazer gozo de estabilidade não pôde ocorrer 
a sua dispensa. Diante disso, o Reclamante veio a este juízo pedir a abertura de 
inquérito para apuração de falta grave, assim para que possa ocorrer a 
dispensa por justa causa do Reclamado. 
 
II. DA ESTABILIDADE DO RECLAMADO E DO ATO ILICITO PRATICADO 
Como mencionado, o Reclamado faz jus ao direito de estabilidade provisória, 
nos termos do artigo 8º, inciso VIII, da Constituição Federal e do artigo 543, §3º, 
da CLT. Contudo, as ofensas físicas cometidas contra o seu superior hierárquico, 
e por motivo “tolo”, assim como a depredação do patrimônio da Reclamante, 
são hipóteses previstas para ocorrer à dispensa por justa causa, conforme 
artigo 482, alíneas “b”, “j” e “k”, caracterizando a falta grave cometida. 
 
Desta forma todos os comportamentos e danos gerados pelo Reclamado são 
incompatíveis com a continuidade do contrato de trabalho. 
 
 
 
Perante o exposto, evidente se faz a necessidade de que a conduta do 
Reclamado seja declarada falta grave, consequentemente, seja extinto por 
justa causa o contrato de trabalho, tendo como termo final o dia 24/06/2015. 
 
III. DOS DANOS MATERIAIS 
Conforme prescreve o art. 186 do Código Civil, aquele que, por ação ou 
omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a 
outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito. 
 
Nesse sentido também preceitua o art. 927 do Código Civil: “Aquele que, por 
ato ilícito causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo”. 
 
Não há dúvidas que os danos causados pelo Reclamado deve ser reparado, 
pois tratar de atos voluntários buscando gerar prejuízo ao patrimônio do 
Reclamante. 
 
Quanto a condenação, o artigo 114, inciso VI, da CF, afirma que compete a 
Justiça do Trabalho processar e julgar de indenizações por dano moral ou 
patrimonial decorrentes da relação de trabalho. 
 
Desse modo, inexorável a conclusão de que o Reclamado é responsável pelos 
danos proveniente de seu ato ilícito, devendo ser condenado ao pagamento 
de danos materiais. 
 
IV. DOS HONORÁRIOS ADVOCATICIOS 
O artigo 133 da Constituição Federal tornou o advogado indispensável à 
administração da Justiça. 
 
Sendo necessária a presença do profissional em Juízo, nada mais justo do que 
o deferimento de honorários advocatícios, inclusive ao advogado particular, 
por força do princípio da sucumbência. 
 
Diante do exposto, requer a condenação do Reclamado ao pagamento dos 
honorários sucumbenciais no importe de 20% sobre o valor da causa. 
 
 
 
V. DAS PROVAS 
O Reclamante requer a produção de todas as provas em Direito admitidas, em 
especial a prova testemunhal e o depoimento pessoal do Reclamado, sob 
pena de confesso, caso não compareça ou comparecendo se recuse a 
depor. 
 
VI. DOS PEDIDOS 
Diante do exposto, requer: 
1) Que seja declarado falta grave o ato cometido pelo Reclamado; 
 
 
2) Seja declarado extinto, por justa causa o contrato de trabalho entre o 
Reclamante e o Reclamado, tendo como termo final o dia 24/06/2015, 
sem direito ao pagamento de verba indenizatória; 
 
 
3) A condenação do Reclamado ao pagamento de danos materiais; 
 
 
4) Protesta provar o alegado por todos os meios de provas admitidos em 
Direito, especial à prova testemunhal; 
 
 
5) Condenação do Reclamado ao pagamento dos honorários 
sucumbenciais no importe de 20% sobre o valor da causa. 
 
Dá-se à causa o valor de R$ 36.000,00 (trinta e seis mil reais) 
 
Nestes termos, 
pede deferimento. 
 
Cidade/UF, data 
 
ADVOGADO 
OAB/UF nº 
 
Cíntia Andrade – Mat. 201307384544

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