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Resumo DCNEI Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO
ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS
CURSO DE PEDAGOGIA
Trabalho Teórico de música
 UC: Fundamentos teórico-práticos do ensino da arte – música - 2016 
Profa. Dra. Vera Lúcia Gomes 
Rosemeire Ferreira Barbosa – 86743 – Pedagogia – vespertino
Helena Rosa de Oliveira – 86750 - vespertino 
GUARULHOS
2016
DCNEI- Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil
Resolução nº 5, de 17 de dezembro de 2009.
A definição de Educação infantil é a primeira etapa da educação básica, oferecida em creches e pré-escolas, espaços não domésticos, públicos ou privados que educam e cuidam de crianças de 0 a 5 anos de idade. Criança é sujeito histórico e de direitos que nas interações constrói sua identidade pessoal e coletiva, brinca, imagina, fantasia, deseja, aprende, observa, experimenta, narra, questiona e constrói sentidos sobre a natureza e a sociedade, produzindo cultura .O currículo é conjunto de práticas que buscam articular as experiências e os saberes das crianças com conhecimentos que fazem parte do patrimônio cultural, artístico, ambiental, cientifico e tecnológico, promovendo o desenvolvimento integral de crianças de 0 a 5 anos de idade.
Princípios que devem respeitar as propostas pedagógicas são:
 Éticos, da autonomia, da responsabilidade, da solidariedade e do respeito ao bem comum, ao meio ambiente e as diferentes culturas, identidade e singularidades.
Políticos: dos direitos de cidadania, do exercício da criticidade e do respeito à ordem democrática.
Estéticos: da sensibilidade, da criatividade, da ludicidade e da liberdade de expressão nas diferentes manifestações artísticas e culturais.
As concepções das propostas pedagógicas: Oferecer condições e recursos para que as crianças usufruam seus direitos civis, humanos e sociais, promovendo a igualdade de oportunidades educacionais entre as crianças de diferentes classes sociais, no que refere ao acesso a bens culturais e as possibilidades de vivências da infância. O reconhecimento, a valorização, o respeito e a interação das crianças com as histórias e as culturas africanas, afro-brasileiras, bem como o combate ao racismo e a discriminação.
As práticas pedagógicas que compõem a proposta curricular da Educação Infantil devem ter como eixos norteadores as interações e a brincadeira, garantindo as experiências que promovam o conhecimento de si e do mundo por meio da ampliação de experiências sensoriais, expressivas, corporais que possibilitem movimentação ampla, expressão da individualidade e respeito pelos ritmos e desejos da criança, favorecendo a imersão das crianças nas diferentes linguagens, por vários gêneros e formas de expressão: gestual, verbal, plástica, dramática e musical. Promovendo o relacionamento e a interação das crianças com diversificadas manifestações de música, artes plásticas e gráficas, cinema, fotografia, dança, teatro, poesia e literatura. Propiciem a interação e o conhecimento pelas crianças das manifestações e tradições culturais brasileiras.
Avaliação devem ser a observação crítica e criativa das atividades, das brincadeiras e interações das crianças no cotidiano, utilizando de múltiplos registros realizados por adultos e crianças (relatórios, fotografias, desenhos, álbuns etc.).
 RCNEI. Referencial Curricular Nacional para a educação infantil. Secretaria da Educação Básica, Brasília: MEC, SEB, 1998.
A música no contexto da educação infantil vem, ao longo de sua história, atendendo à vários objetivos, alguns alheios às questões próprias dessa linguagem, assim como em outras áreas do conhecimento, marcada pela realização de atividades de reprodução e imitação A música é tratada como algo que fosse um produto pronto, que se aprende a reproduzir, e não uma linguagem cujo conhecimento se constrói. A música está presente em diversas situações da vida humana, como para dançar, chorar os mortos, conclamar o povo a lutar, enfim, uma função ritualística. Assim, desde muito cedo as crianças têm contato com a música. Essas questões devem ser consideradas ao se pensar na aprendizagem, pois o contato intuitivo e espontâneo com a expressão musical desde os primeiros anos de vida é importante ponto de partida para o processo de musicalização. A prender música significa integrar experiências que envolvem a vivência, a percepção e a reflexão, encaminhando-as para níveis cada vez mais elaborados.
 Compreende-se a música como linguagem e forma de conhecimento, esta linguagem musical tem estrutura e características próprias, devendo ser considerada como: produção, centrada na experimentação e na imitação, tendo como produto musicais a interpretação, a improvisação e a composição. Apreciação: percepção dos sons e silêncios, por meio do prazer da escuta, a capacidade de observação, análise e reconhecimento. A reflexão: sobre questões referentes à organização, criação, produtos e produtores musicais.
As crianças de quatro a seis anos, os conteúdos podem ser tratados em contextos que incluem a reflexão sobre aspectos referentes ao elementos da linguagem musical, através do reconhecimento e utilização expressiva, em contextos musicais das diferentes características geradas pelo silêncio e pelos sons: atura( grave), duração(curtos ou longos), intensidade (fracos ou fortes) e timbre ( personaliza cada som), reconhecimento e utilização das variações de velocidade e densidade nas produções musicais. Participação em jogos em brincadeiras que envolvam a dança e/ou improvisação musical. Repertório de canções para desenvolver memória musical.
O fazer musical requer atitudes de concentração e envolvimento com atividades propostas, postura que devem estar presentes em todo processo educativo. Entender que fazer música implica em organizar e relacionar expressivamente sons e silêncio. O silêncio valoriza o som, cria expectativas é, também música. Deve ser experimentado em diferentes situações e contextos. O importante que os conteúdos trabalhados em situações expressivas e significativas para as crianças, tendo-se o cuidado fundamental de não o tornar como fins em si mesmo. Em princípio todos instrumentos musicais podem ser trabalhados com crianças pequenas, procurando valorizar aqueles presentes em diferentes regiões, assim, como aqueles construídos pelas crianças.
Uma outra atividade interessante é sonorização de histórias. Para fazê-lo, as crianças precisam organizar de forma expressiva o material sonoro, trabalhando a percepção auditiva, a discriminação e a classificação de sons (altura, duração, intensidade e timbre).
Para as crianças nesta idade, os conteúdos relacionados ao fazer musical deverão ser trabalhados em situações lúdicas, fazendo parte do contexto global das atividades. A experiência de construir materiais sonoros é muito rica. A construção de instrumentos, pode se constituir em um projeto por meio do qual as crianças poderão: explorar materiais, desenvolver recursos técnicos para a confecção dos instrumentos musical, vivenciar e entender questões relativas a acústica e produção de som, fazer música, por meio do improviso ou composição.
As músicas na educação infantil mantem forte ligação com o brincar. Os jogos e brinquedos da cultura infantil incluem os acalantos (cantigas de ninar); as parlendas (os brincos, as mnemônicas e as parlendas propriamente ditas); as rondas (canções de roda); as adivinhas; os contos; os romances etc. O trabalho musical a ser desenvolvido nas instituições de educação infantil pode ampliar meios e recursos pela inclusão de materiais simples aproveitados do dia-a-dia na cultura das crianças.
 
Parâmetros Curriculares Nacionais - PCNs
A música sempre esteve associada às tradições e às culturas de cada época. Atualmente, o desenvolvimento tecnológico aplicado às comunicações vem modificando consideravelmente as referências musicais das sociedades pela possibilidade de uma escuta simultânea de toda produção mundial por meio de discos, fitas, rádio, televisão, computador, jogos eletrônicos, cinema,publicidade, etc.
Qualquer proposta de ensino que considere essa diversidade precisa abrir espaço para o aluno trazer música para a sala de aula, acolhendo-a, contextualizando-a e oferecendo acesso a obras que possam ser significativas para o seu desenvolvimento pessoal em atividades de apreciação e produção. A diversidade permite ao aluno a construção de hipóteses sobre o lugar de cada obra no patrimônio musical da humanidade, aprimorando sua condição. Por meio de Interpretações de músicas existentes vivenciando um processo de expressão individual ou grupal, dentro e fora da escola. Arranjos, improvisações e composições dos próprios alunos baseadas nos elementos da linguagem musical, em atividades que valorizem seus processos pessoais, conexões com a sua própria localidade e suas identidades culturais. Avaliar a qualidade das próprias produções e as dos outros.
 O envolvimento e compreensão da linguagem musical através da percepção e identificação dos elementos da linguagem musical (motivos, forma, estilos, gêneros, sonoridades, dinâmica, texturas, etc.) em atividades de apreciação, explicitando-os por meio da voz, do corpo, de materiais sonoros disponíveis, de notações ou de representações diversas. A música como produto cultural e histórico: música e sons do mundo, as músicas e apresentações musicais e artísticas das comunidades, regiões e País consideradas na diversidade cultural, em outras épocas e na contemporaneidade.
Referências:
BRASIL. Ministério da Educação. Secretária da Educação Básica. RCNEI. Referencial Curricular Nacional para a educação infantil. Secretaria da Educação Básica, Brasília: MEC, SEB, 1998. p. 45 – 79;
BRASIL. Ministério da Educação. Secretária de Educação Básica. Diretrizes curriculares nacionais para educação infantil/ Secretária de Educação Básica: MEC, 2010;
 BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: arte / Secretaria de Educação Fundamental. – Brasília: MEC/SEF, 1997. 130p. 1. Parâmetros curriculares nacionais. 2. Arte: Ensino de primeira à quarta série. I.

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