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ANOTAÇÕES SOBRE FAMÍLIA PSICOLOGIA PALICADA AO DIREITO AV1

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ANOTAÇÕES SOBRE FAMÍLIA PSICOLOGIA PALICADA AO DIREITO AV1
1. A família é, em princípio, o primeiro grupo do qual o ser humano pertence. É o primeiro referencial para formação da identidade da criança. A cultura familiar e social que lhe é transmitida fará parte da sua história.
2. A família vem sofrendo alguma importantes modificações no decorrer dos tempos.
3. Família patriarcal - preponderância do homem na família.
4. Até a Idade Média, o casamento era um contrato articulado pelos pais dos noivos.
5. A partir da Revolução Francesa (idéias de liberdade, igualdade e fraternidade), o patriarcado foi entrando em declínio.
6. O casamento foi instituído pela Igreja como lugar legítimo para a sexualidade desde que voltado para o fim de procriação. Séculos XVIII e XIX, o amor romântico tornou-se o ideal de casamento e deu sustentação ao casamento monogâmico e a família nuclear burguesa (pai+mãe+filhos).
7. Início de século XX, a família se firmou como basse de sustentação da sociedade.
8. A estrutura familiar foi redefinida como a diluição da supremacia do homem no contexto familiar: mulher no mercado de trabalho, pílula anticoncepcional, divórcio.
9. Hoje, os indivíduos parecem acreditar que não se deve abrir mão do prazer em nome da estabilidade da relação conjugal.
10. Expansão da sociedade de consumo e fragilização das instituições tradicionais como o Estado e a família.
11. Exarcebação do individualismo e a cultura do descartável repercutem na conjugalidade e na parentalidade.
12. Tipos de família:
- família nuclear ou tradicional - pai+mãe+filhos
- família monoparental - apenas um dos pais criam os filhos
- famílias recompostas - casal com filhos de relações anteriores
- famílias homoafetivas - filhos de adoção ou da biotecnologia
- opção por não constituir família - casais que optam não ter filhos
FATORES QUE CONTRIBUÍRAM PARA AS TRANSFORMAÇÕES SOFRIDAS PELA FAMÍLIA NA CONTEMPORANEIDADE:
- Medicina: os progressos: os pais não são necessariamente os genitores de seus filhos: barriga de aluguel, banco de sêmen. A filiação não é mais associada à realidade biológica.
- Direito: ampliou o conceito de paternidade: a filiação socio-afetiva ganha espaço na legislação. A parentalidade passa a ser definida não apenas pela Biologia, mas por fatores sócio-afetivos. 
- Parentalidade: as funções de pai e mãe começaram a ser pensadas conjuntamente com a utilização de uma mesma palavra: parental. Tais funções foram distribuídas para mais de uma pessoa, de modo que não apenas genitor e genitora podem exercê-las. A parentalidade pode ser retomada por outros membros da família ou pela família em seu conjunto visto que outros vínculos também são capazes de sustentar as funções indispensáveis à estruturação do sujeito.
- Redefinição dos papéis: verifica-se que os papéis maternos e paternos são multidimensionais e complexos, e que pais e mães desempenham papéis diferentes em contextos culturais diferentes.
- No final do século XX, aumentou gradativamente o envolvimento paternal nas tarefas ligadas ao cotidiano dos filhos. O papel do pai vem sendo cada vez mais discutido e repensado. As crenças e os valores herdados do patriarcado e presentes no imaginário social não se transformam com facilidade. Mas não é fácil romper com a dicotomia entre o que é feminino e o que é masculino em nossa cultura. O novo convive com o tradicional e provoca conflitos.
- Foi ocorrendo a substituição do pátrio poder pelo poder familiar. O poder paterno foi substituído por uma autoridade compartilhada. Hoje cabe ao casal parental a responsabilidade conjunta de criar, educar, manater e representar os filhos.
- Construção da conjugalidade: hoje é modificada pela emancipação feminina, pela liberação sexual, pela possibilidade de divórcio e da escolha amorosa entre os parceiros. Seu objetivo pode não ser a constituição de uma família.

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