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ANTÔNIO AUGUSTO GONÇALVES Formação Acadêmica: Doutor em Engenharia da Produção com ênfase em Otimização de Sistemas pela COPPE/UFRJ, Mestre em Engenharia de Produção pela COPPE/UFRJ na área de Pesquisa Operacional, Pós-Graduação em Administração IAG – MASTER (MBA) em Finanças, Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, Pós-Graduação em Análise de Sistemas pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro. (PUC-RJ). Experiência profissional: Chefe de Divisão da Tecnologia de Informação (CIO) do Instituto Nacional do Câncer (INCA) Professor do Mestrado em Administração, MBA, Graduação em Engenharia de Produção 1 Descrição e Objetivos do Curso: Ao final da disciplina o aluno deverá: (a) conhecer os conceitos relativos à Logística em empresas no contexto atual; (b) exercitar práticas de gestão relacionadas à Logística; (c) compreender a Logística como estratégica para a obtenção de vantagem competitiva sustentável para as organizações. Estrutura do Curso: Introdução ; Conceitos Logística e Gestão da Cadeia de Suprimentos; Modelo de Tomada de Decisão na Gestão da Cadeia de Suprimentos; Logística Reversa; Logística Internacional 2 EMENTA Bibliografia Título Autor Editora Básica Administração da Produção Nigel Slack Atlas Complementar Gestãoda Cadeia de Suprimentos SunilCHOPRA Pearson 3 Bibliografia Recomendada: História e Evolução da Logística Fim da 1ª Guerra militar surgem as primeiras teorias sobre Logística Militar, não sendo reportada por este nome (administração, organização e economia de guerra) Coronel de Infantaria da Marinha dos EUA, George Cyrus Thorpe escreveu em 1917, um livro intitulado: Logística Pura: a ciência da preparação para a guerra Almirante da Marinha dos EUA, Henry Eccles, em 1945, define as bases conceituais da logística moderna História e Evolução da Logística Conceitos inicialmente ligados às operações militares. Deslocamentos militares levando munição, suprimentos, equipamentos e socorro médico para campo de batalha. História da Logística Até a década de 40, século XIX, era um assunto hegemonicamente militar. Antoine Henri Jomini, oficial da tropa de Napoleão, utilizou o termo Logística em sua obra “Précis de l‘art de la guerre” e a definiu como,”a arte de movimentar exércitos“ Depois dos franceses, os americanos assumiram, já no último século, papel relevante na pesquisa logística, ainda que focada na área militar. História da Logística A Logística foi o diferencial de sucesso em várias atividades militares como, o dia D na invasão da Normandia, a reconstrução da Europa (Plano Marshall) após a guerra. Outro exemplo de complexidade logística foi a guerra do Golfo onde os EUA mobilizaram vias aéreas e marítimas, movimentando 3 milhões de toneladas de equipamentos e materiais, envolvendo 500.000 pessoas em meses, num raio de 12.000 milhas e por último a invasão do Iraque também pela mesma complexidade. IBM PC JIT TQM 1980´s Crise Petróleo Juros 1970´s Globalização Internet 1990´s Heskett Business Logistics 1964 Inovação Colaboração 2000´s Atividades integradas Supply Chain Management Complexidade cresce Escala Escopo Geografia Tempo de ciclo Custo Total 1956 Atividades isoladas Jomini Logistique 1836 Henry Eccles Marinha USA 1945 Linha do Tempo 1800-2000 História e Evolução da Logistica 8 8 O tratamento das atividades logísticas nas empresas passou por várias fases de acordo com o grau de inter-relacionamento entre os diversos agentes da cadeia. Estudo da Demanda Compras Planej. de Pedidos Planej. de Produção Planej. de Materiais Armazenagem TRANSPORTE Gestão de Materiais Inventário Prod. Acabados Plano de distribuição Processo de pedidos Embalagem industrial Serviço ao cliente Fragmentação 1960... Integração parcial 1980... Integração total 1990... Administração de materiais Distribuição Física Logística Integrada EVOLUÇÃO DA LOGÍSTICA EVOLUÇÃO DA LOGÍSTICA Fatores que contribuem para sua importância: Econômicas (globalização, comércio eletrônico, ciclos de vida de produtos e exigências dos clientes) Tecnológicas (revolução da TI). LOGÍSTICA HOJE PRODUTO OU SERVIÇO CERTO PONTO DE DISTRIBUIÇÃO CERTO MOMENTO CERTO CONDIÇÃO CERTA PREÇO CERTO ATRIBUTOS DO SISTEMA LOGÍSTICO 14 Logística 15 1- Right Cost custo certo 2- Right Place no lugar certo 2- Right Time no tempo certo 4- Right Quantity na quantidade certa 5- Right Methode com método certo 6- Right Materials materiais certos 7- Right Quality com qualidade 8- Right Impression com uma boa impressão 8 R`s -LOGÍSTICA 15 É a parte do processo da cadeia de suprimentos que planeja, implanta e controla o fluxo eficiente e eficaz de matérias primas, estoques em processo, produtos acabados e informações desde seu ponto de origem até o ponto de consumo, com o propósito de atender aos requisitos dos clientes. (Martins, 2002) CONCEITO DE LOGÍSTICA É um processo com o qual se dirige de maneira estratégica a transferência e armazenagem de materiais, componentes e produtos acabados, começando dos fornecedores, passando através das empresas até chegar aos consumidores. (MARTIN CHRISTOPHER, 2012) 17 CML - Council of Logistics Management A Logística é um processo de elaboração, implementação e controle de um plano que serve para maximizar, da produção ao consumo, enfrentando custos, a eficiência e a eficácia do fluxo e da gestão de matérias primas, produtos semi acabados e acabados, informações; e tudo isto deve ser conforme as exigências dos CLIENTES. 17 FLUXO LOGÍSTICO Suprimento externo Suprimento externo Suprimento interno Produção Entrega ao cliente Pós Venda 18 PRODUÇÂO FORNECEDOR SUPRIMENTO CLIENTE DISTRIBUIÇÃO FÍSICA LOGÍSTICA DEPÓSITO SUPPLY CHAIN MANAGEMENT Logística como Sistema 19 19 Modelo Conceitual - Logística Parte do SCM que planeja, opera, controla Fluxo (Forward & Reverse) e Armazenagem de Bens, Serviços e Informações Fornecedor Cliente de forma econômica eficiente e efetiva satisfazendo as necessidades e preferências dos clientes CSCMP - Council of Supply Chain Management Professionals LOGÍSTICA 21 Tópicos da Logística IMPORTÂNCIA PRÁTICA DA LOGÍSTICA Compaq estima que perdeu US$ 500 milhões a US$ 1 bilhão em vendas em 1995 porque seus laptops não estiveram disponíveis quando e onde os clientes queriam comprar. IBM perdeu em 1993 uma parte importante de suas vendas de desktops porque não conseguiu abastecer qtde suficiente de chips para o controle telas. Procter & Gamble estima que, entre 2000/2001 economizou US$ 65 milhões para seus clientes através de melhorias em atividades logísticas. LOGÍSTICA Processo que agrega valor : Lugar Tempo Qualidade Informação À cadeia produtiva, atendendo ao Cliente Interface 26 A logística não trata apenas da operação de distribuição dos produtos para os clientes Logística de aquisição, de produção e de distribuição. COMPRAS PRODUÇÃO VENDA E DISTRIBUIÇÃO F F F F F C C C C C C C Fornecedores de segunda camada Fornecedores de primeira camada EMPRESA Clientes de primeira camada (atacadista) Clientes de segunda camada (varejista) Clientes de terceira camada (consumidor) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Logística de aquisição Logística de produção Logística de distribuição LOGÍSTICA GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS Fluxo de serviços Fluxo de informações Legenda: Adaptado de Slack, Nigel. Administração da Produção. AMPLITUDE DA LOGÍSTICA Fonte : Lambert & Cooper (2000) Dinâmica da Cadeia de Suprimentos Fabricante Varejistas FLUXO DE PRODUTOS E/OU SERVIÇOS Fornecedores Distribuidores Consumidores FLUXO DE INFORMAÇÕES SUPPLY CHAIN MANAGEMENT (Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos) SCM - Supply Chain Management SCM é a integração dos processos industriais e comerciais, partindo do consumidor final e indo até os fornecedores iniciais, gerando produtos, serviços e informações que agreguem valor para o cliente SCM & Logística AMPLITUDE DA LOGÍSTICA Integração Vertical Trás Frente 38 Incorpora mais estágios da cadeia de valor internamente, tornando mais próxima de ganhar acesso às matérias primas / insumos Incorpora mais estágios da cadeia de valor internamente, tornando mais próxima de interagir diretamente com o consumidor final Integração Vertical para Trás (A Montante) Integração Vertical para Frente (A Jusante) Integração Vertical Trás Estratégias Corporativas - Integração Vertical Frente 39 Integração Vertical - Cadeia de Valor – Produtos de Petróleo Refinado Integração para Frente Integração para Trás 40 INTEGRAÇÃO DE FUNÇÕES E PROCESSOS DE NEGÓCIOS Gerenciamento da cadeia de suprimentos Turban, 2011 41 Cadeia de Suprimentos 1 X Cadeia de Suprimentos 2 CADEIA DE SUPRIMENTOS CADEIA DE SUPRIMENTOS Cadeia de Suprimentos 1 X Cadeia de Suprimentos 2 Competição: Cadeia Suprimentos 1 versus Cadeia Suprimentos 2 Mercado disputado por Cadeias de Suprimentos A Seleção dos Parceiros é fundamental: devem ser excelentes em termos de produtos & serviços, sólidos & estáveis financeiramente Necessidade de Processos de Negócios conectando todos os elos da cadeia de suprimentos. Disponibilidade de informações em tempo real, para todos os elos. Canais de Distribuição Unidades organizacionais, Instituições e agentes (Internos e Externos) Compras & Vendas & Financiamento Informações Transporte & Armazenagem & Estoque Programação da Produção Canais de Distribuição 1. Membros Primários: participam diretamente Assumem risco pela posse do produto – Fabricantes, Atacadistas, Distribuidores e Varejistas 2. Membros Especializados: Participam indiretamente prestando serviços Não assumem risco pela posse do produto – Empresas de Transporte, Armazenagem, Processamento de dados e Prestadores de Serviços Logísticos Integrados Canais de Distribuição Maior complexidade devido: Evolução do Marketing Segmentação do Mercado Novos e variados produtos Ciclo de vida dos produtos muito curto Novos formatos de varejo (e-commerce) Lambert et al, 2010 Processos e “Stakeholders” Processos de Negócios na Cadeia de Suprimentos Chopra, 2011 Incertezas para diferentes níveis de responsividade da cadeia Chopra, 2011 Chopra, 2011 Chopra, 2011 RESPONSIVIDADE TRADE OFF: EFICIÊNCIA x RESPONSIVIDADE Chopra, 2011 Comparação entre cadeias de suprimentos Eficientes e Responsivas Chopra, 2011 Chopra, 2011 Processos do tipo Empurrar/Puxar para a Cadeia de Suprimentos Chopra, 2011 Processos do tipo Empurrar/Puxar para a Cadeia de Suprimentos Chopra, 2011 Chopra, 2011 Modelo de Tomada de Decisão na Cadeia de Suprimentos Chopra, 2011 Chopra, 2011 Produtos Funcionais X Produtos Inovadores Produtos Funcionais: têm como maior objetivo satisfazer necessidades básicas. Esse tipo de produto não apresenta grande diversidade, sua previsão de demanda é menos errática e seu ciclo de vida é longo. Por essa característica de “estabilidade” produtos funcionais enfrentam grande concorrência e apresentam uma baixa margem de lucro. Produtos Inovadores: apresentam uma rentabilidade considerável, porém aos seus fabricantes é preciso aptidão à convivência com uma demanda, muitas vezes, imprevisível, ciclos de vida curtos e uma diversidade de produtos muito grande. Para concorrer no mercado dos produtos inovadores é preciso um elevado nível de serviço e customização e especificação dos produtos de acordo com os requisitos do consumidor. Atributos Cadeias Eficientes (Produtos Funcionais) Cadeias Responsivas (Produtos Inovadores) Tipo de Produto Commodities Customizado Demanda Previsível Variável Variedade de Produto Baixa Alta Ciclo de Vida do Produto Longo Curto Ganhador de Pedido Custo Nível de Serviço Rentabilidade Baixa Alta Adaptado de Christopher e Towill, 2000 Comparação entre Cadeias Eficientes e Cadeias Responsivas 63 Fatores Chave da Cadeia de Suprimentos Estoque Transporte Instalações Informação Sourcing (Fornecedores) Custos Estoque Importante fonte de custo na Cadeia de Suprimentos Trade-off: custo versus disponibilidade Fator crítico devido às incertezas de oferta (Fornecedores) e demanda (Clientes) na cadeia de suprimentos Transporte Modais Roteirização Terceirização Trade-off: Custo versus Prazo de Entrega Instalações Localização, Capacidade, Processos de Manufatura e Processos de Armazenagem Trade-off: Escala versus Flexibilidade Informação Importância estratégica: viabiliza a integração dos elos Identificar e prever a demanda Tempo de resposta mais ágil Redução de custos Fundamental para Tomada de Decisões Turban, 2011 Sourcing (Fornecedores) TENDÊNCIAS E DESAFIOS Tecnologia de Informação; Alianças; Demanda “Puxada”; Ciclo do pedido reduzido; Estoque “zero” (JIT) ; Forte preparo para Logística Reversa; Logística Terceirizada; Redução acentuada do ciclo de vida de produtos; Transferência do “poder” de fabricantes para os distribuidores; Maior exigência dos clientes; Constante evolução tecnológica; Alta diversificação de produtos e serviços; Profissionalização de pessoal; Gestão de pessoas; Multimodalidade e Intermodalidade; Globalização. TENDÊNCIAS E DESAFIOS
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