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FUNDAMENTOS CLÁSSICOS E CONTEMPORÂNEOS DO DIREITO INTERNACIONAL

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UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL
CAMPUS GUAÍBA
CURSO DE DIREITO
fundamentos clássicos e contemporâneos do direito internacional
Disciplina: Direito Internacional
Professor: Sérgio Roberto Abreu 
Data: 03/04/2017
Acadêmica: --------------------------------------------
Guaíba Abril de 2017
INTRODUÇÃO
Os fundamentos do Direito Internacional sempre foram importantes de modo a desvendar de onde vem a legitimidade e obrigatoriedade do Direito Internacional, ou os motivos que justificam e dão causa a essa legitimidade e obrigatoriedade bem como perquirir de onde (de quais fatos ou valores) emana a imposição de respeito de suas normas e princípios e quais as razões jurídicas da aceitação e obrigatoriedade do Direito Internacional por parte de toda a sociedade internacional. 
No início os fundamentos baseavam se sobremaneira em questão relativas a regras de convivência baseadas no consenso, entretanto, com a evolução das sociedades, os próprios fundamentos do Direito Internacional também evoluíram de modo a surgirem os fundamentos contemporâneos que se baseia nas teorias voluntaristas e objetivistas.
FUNDAMENTOS CLÁSSICOS E CONTEMPORÂNEOS DO DIREITO INTERNACIONAL
FUNDAMENTOS CLÁSSICOS	
Nos primórdios do Direito Internacional se verificava uma unidade ética, neste período os doutrinadores buscavam um equilíbrio entre aspectos intrínsecos ao sistema (soberania dos Estados) e extrínsecos (justiça e valores comuns) existia uma sociedade internacional baseada no Direito Internacional e fundada em regras de convivência baseadas no consenso, neste início do Direito Internacional, buscava-se uma fundamentação que valoriza o contexto internacional (na figura do consenso) e, ao mesmo tempo, se preocupa com as questões éticas (ao se falar em uma sociedade internacional fundada nos ideais de justiça e em valores compartilhados).Com a evolução do Direito Internacional e as mudanças no cenário internacional, principalmente após o advento do positivismo jurídico, verifica-se uma minimização dos elementos extrínsecos da fundamentação e a busca de critérios de legitimidade interna ao próprio Direito.[1: JUBILUT, LILIANA LYRA. Os Fundamentos do Direito Internacional Contemporâneo: daCoexistência aos Valores Compartilhados, disponível em: http://www.corteidh.or.cr/tablas/r27213.pdf. Acesso em 02/04/2017.]
FUNDAMENTOS CONTEMPORÂNEOS
Os Fundamentos do Direito Internacional contemporâneo seriam, assim, o consenso sobre a necessidade de segurança (jurídica) para a consecução dos objetivos e proteção dos valores compartilhados pela sociedade internacional. Verifica-se nesta definição a existência de três elementos dos fundamentos do Direito Internacional contemporâneo: (1) o consenso, que remete a idéia de vontade estatal presente nas teorias voluntaristas; (2) a consecução dos objetivos e a proteção dos valores compartilhados, que resgatam os ideias de justiça e a dimensão axiológica presente nas teorias jusnaturalistas; e (3) a segurança jurídica que seria garantida pelo Direito Internacional e que auxiliaria no apaziguamento dos critérios das duas teorias.[2: JUBILUT, LILIANA LYRA. Os Fundamentos do Direito Internacional Contemporâneo: daCoexistência aos Valores Compartilhados, disponível em: http://www.corteidh.or.cr/tablas/r27213.pdf. Acesso em 02/04/02017.]
Para demonstrar os fundamentos do Direito Internacional, encontramos duas correntes de maior aceitação e renome, denominadas voluntarista e objetivista.
O voluntarismo é uma corrente doutrinária cujo elemento central é a vontade dos sujeitos de Direito Internacional. Para o voluntarismo os Estados e organizações internacionais devem observar as normas internacionais porque expressaram livremente a concordância em fazê-lo. 
Repousa, portanto, no consentimento dos Estados, na vontade dos Estados. É também chamado de “corrente positivista” deve-se destacar que o principal fundamento dos tratados vem a ser um dos princípios da sociedade internacional: o Pacta Sunt Servanda, que poderíamos definir como aquilo que foi pactuado deve ser cumprido. Segue o artigo 26 da Convenção de Viena: “Artigo 26 – Todo tratado em vigor vincula as Partes e deve ser por elas cumprido de boa fé”. 
Já o objetivismo sustenta que a obrigatoriedade do Direito Internacional decorre da existência de valores, princípios ou regras que se revestem de uma importância tal que delas podem depender o bom desenvolvimento e a própria existência da sociedade internacional. Nesse sentido, tais normas, que surgem a partir da própria dinâmica da sociedade internacional e que existem independente da vontade dos sujeitos de Direito Internacional, colocam-se acima da vontade dos Estados e devem, portanto, pautar as relações internacionais, devendo ser respeitadas por todos.[3: Elementos introdutórios do Direito Internacional Público, disponível em: http://www.ambito-juridico.com.br/site/?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=13836&revista_caderno=16. Acesso em 02/04/02017.]
O fundamento do direito internacional, desta forma, não pode ser constituído apenas pela vontade coletiva dos Estados. Se estes demonstram sua vontade, manifestando o seu consentimento, tal atitude apenas se exterioriza em virtude de um princípio anterior que lhe concede tal poder. Se o direito não é produto apenas da vontade do Estado, mas sim anterior à sua própria criação, o que o Estado faz é apenas reconhecer, através de normas jurídicas, a sua obrigatoriedade, tanto no plano interno, quanto no plano internacional.
Desta forma, se o Estado apenas reconhece esta obrigatoriedade, entende que o direito é único, entendendo também que através de um princípio geral anterior, este mesmo direito lhe concedeu o poder de gerar normas jurídicas obrigatórias.
Assim, se o princípio que vem da ordem jurídica internacional, representado por uma norma fundamental, da qual derivam todas as outras, é anterior ao Estado, não há de se negar que é do direito internacional que surge a obrigatoriedade do direito interno. Esta norma fundamental é única e suprema, de onde derivam a validade de todas as demais normas do ordenamento jurídico, sendo ela superior a todo o direito positivo, sendo que desta forma não foi “criada” com as prescrições de qualquer outra norma jurídica.[4: Fundamentos do Direito Internacional, disponível em: http://www.egov.ufsc.br/portal/conteudo/fundamentos-do-direito-internacional. Acesso em 02/04/02017.]
CONCLUSÃO
Ao final do presente trabalho de pesquisa, onde foi proposta analisar os fundamentos clássicos e contemporâneos do Direito Internacional, restou por concluído que quanto aos fundamentos do Direito Internacional clássico, se constituíam em regras de convivência baseadas no consenso.
Também restou por concluído que com a evolução da sociedade, os fundamentos do Direito Internacional contemporâneos baseiam-se em duas teorias classificadas como voluntarista e objetivista.
REFERÊNCIAS
Elementos introdutórios do Direito Internacional Público, disponível em: http://www.ambitojuridico.com.br/site/?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=13836&revista_caderno=16;
Fundamentos do Direito Internacional, disponível em: http://www.egov.ufsc.br/portal/conteudo/fundamentos-do-direito-internacional;
JUBILUT, LILIANA LYRA. Os Fundamentos do Direito Internacional Contemporâneo: da Coexistência aos Valores Compartilhados, disponível em: http://www.corteidh.or.cr/tablas/r27213.pdf.

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