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1 1. Seja o retificador mostrado abaixo, onde V1(ωt)=220sen(wt); R= 20Ω e L=100mH; f=50Hz. Calcular VLmed, ILmed.e o FP da estrutura. Solução: Cálculo do ângulo de extinção de corrente β: (1.1) √ (1.2) [ ( )] [ ( )] (1.3) Através do ábaco de Puschlowski obtêm-se com: α=0 a= 0 cosΦ=0,4 β=254° cosΦ=0,6 β=236° Fazendo uma média obtêm-se α=0 a= 0 cosΦ=0,55 β=240,5° (1.4) Cálculo do ângulo crítico de extinção de corrente βc: (1.5) Onde m é o número de pulsos do conversor e α é o ângulo de início de condução do diodo. Para este circuito tem-se α=0 e m=1. Βc=360° (1.6) Como β< βc , é condução descontínua. Cálculo da tensão média na carga VLmed: ∫ √ ( ) (1.7) Onde n é o número de pulsos do conversor, θ1 é o ângulo de início de condução e β é o ângulo de fim de condução do diodo. ∫ ( ) (1.8) Cálculo da corrente média na carga ILmed: (1.9) Cálculo do fator de potência: Para o cálculo do fator de potência é necessário o valor da corrente eficaz na carga e na fonte de tensão, que neste caso é o mesmo para os dois. D1 L V1(ωt) R 2 Sendo ( ) ( ) (1.10) Utilizando o ábaco da Fig.2.8 do livro de Eletrônica de Potência 6ª edição de Ivo Barbi para correntes normalizadas obtêm-se: Ief=0,63A (1.11) Portanto: √ ( ) (1.12) √ (1.13) Potência dissipada na carga: P=R·ILef2 (1.14) P=20·3,72²=276,77 W (1.15) Potência aparente na fonte: S=Vef·Ief (1.16) S=155,56·3,72=578,68 VA (1.17) (1.18) 2. Considere o conversor abaixo onde V(ωt)=220sen(ωt) E=120V; L=100mH; R=8Ω; f= 50Hz a) Calcule o ângulo de extinção da corrente e defina o modo de condução. b) Apresente as formas de onda e calcule VLmed e ILmed.. c) Sendo E=0V e R= 20Ω, dicione em nti-paralelo com a carga um diodo e calcule o valor da indutância para se obter condução crítica. Solução: a) Cálculo do ângulo de extinção de corrente β: Devido a presença de fonte E na carga o ângulo de início de condução do diodo deix de ser α=0° e passa a ser o ângulo θ1 em que a fonte de entrada tem seu valor igual ao da fonte E, onde a partir desse momento polarizando positivamente o diodo dando início a condução. P r determin r o ângulo θ1 deve se igu l r tensão E com tensão de entr d e isol r ωt, pois neste inst nte ωt= θ1. 220·sen(ωt)=120 α= Θ1 = ωt = 33,05°=0,576 rad (2.1) D 1 V(ωt) L R E 3 √ (2.2) [ ( )] [ ( )] (2.3) Através do ábaco de Puschlowski e fazendo médias sucessivas obtêm-se: α=33,05° a= 0,4 cos 0, 2 cos 0, 4 cos 0,3 cos 0, 25 221 210 215,5 218, 25 α=33,05° a= 0,6 cos 0, 2 cos 0, 4 cos 0,3 cos 0, 25 194 187 190,5 192, 25 Fazendo uma média obtêm-se a= 0,5 cos 0,25 205,25 a= 0,55 cos 0,25 198,75 3,47rad (2.4) Cálculo do ângulo crítico de extinção de corrente βc: (2.5) Onde m é o número de pulsos do conversor e α é o ângulo de início de condução do diodo. Para este circuito monofásico de meia onda tem-se m=1 e α= 33,05° logo, βc=360+33,05=393,05° (2.6) Como β< βc tem-se condução descontínua. b) Formas de onda 0A 2.0A 4.0A -400V -200V 0 V 200V 400V -400V -200V 0 V 200V 400V -400V -200V 0 V 200V 400V 0 π 2π VL V(ωt) IL VD1 3π 4π 4 Cálculo da tensão média na carga VLmed: ∫ √ ( ) ∫ (2.7) Onde n é o número de pulsos do conversor,θ1 é o ângulo de início de condução do diodo, θ2 é o ângulo de fim de condução do diodo (extinção d corrente β) e θ3 é o ângulo de reinício de condução do diodo. ∫ ( ) ∫ (2.8) Cálculo da corrente média na carga ILmed: (2.9) c) Indutância necessária para condução critica Lc: Colocando um diodo em anti-paralelo, torna-se o circuito em um circuito monofásico de meia onda com roda livre, onde para que haja condução critica é necessário que (2.10) Onde π é o ângulo em que se tem roda livre, ou seja, é o tempo em que o indutor se descarregará através do resistor até a fonte de entrada voltar a carregar o indutor. ω é freqüênci ngul r e τ é const nte de tempo do circuito dada por L/R. Portanto para que haja condução contínua é necessário que o tempo de 5τ sej m ior que o tempo em que a fonte fica sem fornecer energia à carga. Logo. (2.11) 3. Para o retificador monofásico de onda completa com ponto médio abaixo. R=2Ω; L=3mH; E=36V; V(ωt)=180sen(ωt); f=50Hz; rt=10mΩ; Vto=1V; Ta= 50°C; N1/N2=3 a) C lcul r o ângulo de extinção d corrente, βc e definir o modo de condução. b) Traçar as formas de onda. c) Calcular VLmed, ILmed.e, se possível ILef. Solução: Sendo N1/N2=3 a tensão nas bobinas do transformador no secundário é V2(ωt)=60sen(ωt). a) Cálculo do ângulo de extinção de corrente β: Devido a presença de fonte E na carga o ângulo de início de condução do diodo deixa de ser α=0° e passa a ser o ângulo θ1 em que a fonte de entrada tem seu valor igual ao da fonte E, onde a partir desse momento polarizando positivamente o diodo dando início a condução. N 1 V(ωt) R E N 2 N 2 L D 1 D 2 5 P r determin r o ângulo θ1 deve se igu l r tensão E com tensão de entr d e isol r ωt, pois neste inst nte ωt= θ1. 60·sen(ωt)=36 =Θ1 = ωt = 36,87°=0,644 rad (3.1) √ (3.2) [ ( )] [ ( )] (3.3) Através do ábaco de Puschlowski obtêm-se: a=0,6 cosΦ=0,9 β=164° ou 2,862 r d (3.4) Cálculo do ângulo crítico de extinção de corrente βc: (3.5) Onde m é o número de pulsos do conversor e α é o ângulo de início de condução do diodo. Para circuito monofásico de ponto médio, m=2 e α=36,87°. Logo, βc=180+36,87°=216,87° (3.6) Como β< βc tem-se condução descontínua. b) Formas de onda c) Cálculo da tensão média na carga VLmed: ∫ √ ( ) ∫ (3.7) 0A 5.0A 10.0A -200V -100V 0V 0V 50V 100V -100V 0V 100V 0 π 2π 3π 4π VL V(ωt) VD1 IL 6 Onde n é o número de pulsos do conversor,θ1 é o ângulo de início de condução do diodo, θ2 é o ângulo de fim de condução do diodo (extinção d corrente β) e θ3 o ângulo de reinício de condução do diodo. ∫( ) ∫ (3.8) Cálculo da corrente média na carga ILmed: (3.9) Cálculo da corrente eficaz na carga ILef: Como a condução é descontínua, as harmônicas de ordem superior não podem ser desprezadas e o cálculo se torna muito complexo. 4. Considere o circuito abaixo. V(ωt)=√ 220sen(ωt); f= 60Hz; R=20Ω; E=60V. a) Tr ç r s form s de ond V(ωt), VL(ωt), IL(ωt) e VD1. b) Calcule o valor da tensão média, corrente média e da corrente eficaz na carga. c) Calcular o valor da resistência térmica entre junção e o ambiente para que o diodo D5 se mantenha com uma temperatura de junção de 150°C Solução: Analisando o circuito, vê-se que o diodo D5 nunca entrará em condução, pois como não se tem indutância no circuito, a menor tensão que aparecerá na carga será a da própria fonte E, polarizando negativamente o diodo D5. a) Formas de onda: Ângulo de inicio de condução θ1 P r determin r o ângulo θ1 deve se igu l r tensão E com tensão de entr d e isol r ωt, pois neste inst nte ωt= θ1. 311·sen(ωt)=60 Θ1 = ωt = 11,12°=0,194 rad (4.1) D5 D3 E V(ωt) R D1 D2 D4 7 b) Cálculo da tensão média na carga VLmed: ∫ √ ( ) ∫ (4.2) Onde n é o número de pulsos do conversor,θ1 é o ângulo de início de condução do diodo, θ2 é o ângulo de fim de condução do diodo (extinção d corrente β) e θ3 o ângulo de reinício de condução do diodo. 311·sen(ωt)=60 Θ1 = ωt = 11,12°=0,194 rad (4.3) Θ2=ωt=180-11,12=168,88°=2,948 rad (4.4) Θ3=π + 0,194 r d (4.5) ∫ ( ) ∫ (4.6) Cálculo da corrente média na carga ILmed: (4.7) 0A 10A 20A -400V -200V 0V 0V 200V 400V -400V 0V 400V 0 π 2π 3π 4π VL V(ωt) VD1 IL 8 Cálculo da corrente eficaz na carga ILef: √ ∫ ( √ ( ) ) √ ∫ ( ( ) ) (4.8) c) Como o diodo não entra em condução, a temperatura do diodo se mantém em temperatura ambiente. 5. Considere o conversor abaixo com: V(ωt)=√ 220sen(ωt); f= 60Hz; R=1Ω; L=1000mH; E=60V. a) C lcul r o ângulo de extinção d corrente, βc e definir o modo de condução. b) Tr ç r s form s de ond V(ωt), VL(ωt), IL(ωt) e VD1. c) Calcule o valor da tensão média, corrente média e da corrente eficaz na carga. Solução: a) Cálculo do ângulo de extinção de corrente β: Devido a presença de fonte E na carga o ângulo de início de condução do diodo deix de ser α=0° e passa a ser o ângulo θ1 em que a fonte de entrada tem seu valor igual ao da fonte E, onde a partir desse momento polarizando positivamente o diodo dando início a condução. P r determin r o ângulo θ1 deve se igu l r tensão E com tensão de entr d e isol r ωt, pois neste inst nte ωt= θ1. 311·sen(ωt)=60 (5.1) α =Θ1 = ωt = 11,12°=0,194 rad (5.2) √ √ (5.3) [ ( )] [ ( )] (5.4) Através do ábaco de Puschlowski se obtêm: α=11,12° a=0,2 cosΦ=0 β=274° ou 2,862 r d (5.5) Cálculo do ângulo crítico de extinção de corrente βc: (5.6) Onde m é o número de pulsos do conversor e α é o ângulo de início de condução do diodo. D3 E V(ωt) R D1 D2 L D4 9 Para este circuito monofásico de onda completa tem-se m=2 e α=11,12°. βc=180+11,12°=191,12° (5.7) Como β> βc tem-se condução contínua. b) Formas de onda c) Cálculo da tensão média na carga VLmed: ∫ √ ( ) (5.8) Onde n é o número de pulsos do conversor, θ1 é o ângulo de início de condução do diodo e θ2 é o ângulo de fim de condução do diodo. ∫ ( ) (5.9) Cálculo da corrente média na carga ILmed: (5.10) 0A 50A 100A 150A -400V 0V 400V -400V 0V 400V -400V 0V 400V 0 π 2π 3π 4π VL V(ωt) VD1 IL 10 Cálculo da corrente eficaz na carga ILef: Como a condução é contínua, e β é m ior que βc o suficiente para considerar a corrente na carga uma constante. Então: (5.11) 6. Considere o retificador trifásico com ponto médio da figura abaixo. V1(ωt)=√ 220sen(ωt); V2(ωt)=√ 220sen(ωt+120°); V3(ωt)=√ 220sen(ωt-120°); f= 60Hz; R=5Ω; L=3000mH; rt=11mΩ; Vto=1V; Ta=40°C. a) Traçar as formas de onda V1, V2, V3, VL, IL e VD2. b) Calcular VLmed, ILmed, ILef, VD1, IDmed, IDef. c) Calcular o valor da resistência térmica entre junção e o ambiente para que o diodo D2 se mantenha com uma temperatura de junção inferior à 150°C. d) Calcular o FP da fonte 2. Solução: a) Formas de onda: Cálculo do ângulo de extinção de corrente β: α=30°. (6.1) √ (6.2) [ ( )] [ ( )] (6.3) Através do ábaco de Puschlowski obtêm-se: α=30° a= 0 cosΦ=0 β= 330° (6.4) Cálculo do ângulo crítico de extinção de corrente βc: (6.5) Para este circuito trifásico de ponto médio tem-se m=3 e α= 30° logo, βc=120+30=150° (6.6) Como β> βc tem-se condução contínua. R V3(ωt) V1(ωt) L D1 D2 V2(ωt) D3 11 b) Cálculo da tensão média na carga VLmed: ∫ √ ( ) (6.7) Onde n é o número de pulsos do conversor, θ1 é o ângulo de início de condução do diodo, θ2 é o ângulo de fim de condução do diodo. ∫ ( ) (6.8) Cálculo da corrente média na carga ILmed: (6.9) Cálculo da corrente eficaz na carga ILef: Como a condução é contínua, e β é m ior que βc o suficiente para considerar a corrente na carga uma constante. Então: (6.10) 0A 50A 100A -500V -250V 0V 0V 200V 400V -400V -200V 0V 200V 0 π 2π 3π 4π VL V1(ωt) VD2 IL V2(ωt) V3(ωt) 400V 12 Cálculo da tensão de pico de D1 VD1: √ √ √ √ (6.11) Cálculo da corrente média no diodo: No circuito trifásico o diodo conduz em 1/3 do tempo total do ciclo. Então: (6.12) Cálculo da corrente eficaz no diodo: √ ∫ ( ) √ √ (6.13) c) Resistência junção-ambiente: Cálculo da potência dissipada em um diodo: (6.14) Cálculo da resistência junção-ambiente. (6.15) (6.16) d) Fator de potência: (6.17) Cálculo da potência ativa na carga: (6.18) A potência ativa na fonte pode ser dada pela potência ativa na carga pela quantidadede fontes presentes no circuito. (6.19) Cálculo da potência aparente da fonte: A potência aparente na fonte é dada pela tensão eficaz da fonte e pela corrente eficaz na fonte, que neste caso é dado pela corrente eficaz no diodo. (6.20) Cálculo do fator de potência: (6.21) 13 7. Para o retificador trifásico com ponto médio da figura abaixo. V1(ωt)=√ 220sen(ωt); V2(ωt)=√ 220sen(ωt-120°); V3(ωt)=√ 220sen(ωt+120°); f= 60Hz; R=2Ω; L=26mH; E=124V. a) Obtenha o ângulo de extinção da corrente, o ângulo crítico e determine o modo de condução. b) Traçar as formas de onda VL(ωt), IL(ωt) e VD1. c) Calcular VLmed, ILmed, ILef, VDp, IDmed, IDef. Solução: a) Cálculo do ângulo de extinção de corrente β: Devido a presença da fonte é necessário verificar se o ângulo em que a fonte de entrada torna-se maior do que o do valor da fonte E é maior ou menor do que 30° a fim de verificar a influência da fonte E no início de condução do diodo. 311·sen(ωt)=124 Θ1 = ωt = 23,50° (7.1) Como o ângulo em que a fonte de entrada ultrapassa o valor da fonte E é menor do que 30°(ângulo em que uma fonte de entrada se torna a fonte com o maior valor de tensão do circuito forçando a condução do diodo) se tem α=30°. (7.2) √ √ (7.3) [ ( )] [ ( )] (7.4) Através do ábaco de Puschlowski e fazendo médias sucessivas obtêm-se: α=30° a= 0,4 cosΦ=0,2 β= 221° (7.5) Cálculo do ângulo crítico de extinção de corrente βc: (7.6) Para este circuito trifásico de ponto médio, m=3 e α= 30° logo, βc=120+30=150° (7.7) E R V3(ωt) V1(ωt) L D1 D2 V2(ωt) D3 14 Como β>βc tem-se condução contínua. b) Formas de onda c) Cálculo da tensão média na carga VLmed: ∫ √ ( ) (7.8) Onde n é o número de pulsos do conversor, θ1 é o ângulo de início de condução do diodo, θ2 é o ângulo de fim de condução do diodo. ∫ ( ) (7.9) Cálculo da corrente média na carga ILmed: (7.10) Cálculo da corrente eficaz na carga ILef: Como a condução é contínua, e β é m ior que βc o suficiente para considerar a corrente na carga uma constante. Então : (7.11) Cálculo da tensão de pico de D1 VD1: 0A 25A 50A 75A 100A -500V -250V 0V 0V 200V 400V -400V 0V 400V 0 π 2π 3π 4π VL VD1 IL V1(ωt) V2(ωt) V3(ωt) 15 √ √ √ √ (7.12) Cálculo da corrente média no diodo: No circuito trifásico o diodo conduz em 1/3 do tempo total do ciclo. Então: (7.13) Cálculo da corrente eficaz no diodo: √ ∫ ( ) √ √ (7.14) 8. Considere o conversor abaixo com tensão eficaz de linha de 440V, f=60Hz, Vto=0,5V e rt=8mΩ. R=2Ω; L=100mH; E=350V; a) Calcular o ângulo de extinção da corrente, o ângulo crítico e determinar o modo de condução. b) Traçar as formas de onda V1, V2, V3, VL, IL, ID1, VD1 e calcular VLmed, ILmed, IDmed, IDef c) Calcular a potência dissipada e a tensão máxima em cada diodo. d) Calcular o rendimento da estrutura e o FP. Solução: a) Cálculo do ângulo de extinção de corrente β: É necessário verificar se o ângulo em que a fonte de entrada torna-se maior do que o do valor da fonte E é maior ou menor do que 60° a fim de verificar a influência da fonte E no início de condução do diodo. 622,25·sen(ωt)=350 Θ1 = ωt = 34,23° (8.1) Como o ângulo em que a fonte de entrada ultrapassa o valor da fonte E é menor do que 60°(ângulo em que uma tensão de linha se torna a maior no circuito forçando a condução dos diodos) se tem: α=60°. (8.2) √ √ √ (8.3) [ ( )] [ ( )] (8.4) Através do ábaco de Puschlowski e fazendo médias sucessivas obtêm-se: V2(ωt ) D 5 V3(ωt ) D 6 D 1 D 3 D 4 V1(ωt ) D 2 R L E 16 α=60° a= 0,6 cosΦ=0 β= 199° (8.5) Cálculo do ângulo crítico de extinção de corrente βc: (8.6) Para este circuito em ponte de Graetz, m=6 e α= 60° logo, βc=60+60=120° (8.7) Como β>βc tem-se condução contínua. b) Formas de onda c) Cálculo da tensão média na carga VLmed: ∫ √ √ ( ) (8.8) Onde n é o número de pulsos do conversor, θ1 é o ângulo de início de condução de um par de diodos, θ2 é o ângulo de fim de condução do par de diodos. ∫ ( ) (8.9) Cálculo da corrente média na carga ILmed: 100A 200A -10A -500V -250V 0V 0V 250V 500V -400V 0V 400V 0 π 2π 3π 4π VD1 IL VL ID1 V1(ωt) V2(ωt) V3(ωt) 17 (8.10) Cálculo da corrente eficaz na carga ILef: Como a condução é contínua, e β é m ior que βc o suficiente para considerar a corrente na carga uma constante. Então: (8.11) Cálculo da tensão de pico de D1 VD1: √ √ √ (8.12) Cálculo da corrente média no diodo: No circuito em ponte de Graetz cada diodo conduz em 1/3 do tempo total do ciclo. Então: (8.13) Cálculo da corrente eficaz no diodo: √ ∫ ( ) √ √ (8.14) d) Cálculo do rendimento: Para o cálculo do rendimento verifica-se potência entregue na carga pela potência entregue pelas fontes(potência dissipada nos diodos e potência dissipada na carga) ( ) ( ) (8.15) Cálculo do fator de potência: (8.16) Cálculo da potência dissipada na carga: (8.17) Cálculo da potência aparente entregue pelas fontes (8.18) (8.19) 18 9. Deseja-se utilizar o retificador com filtro capacitivo para alimentar um circuito CMOS, sabendo que a variação de tensão admitida no circuito é de 14,6V à 15,4V e que a potência consumida é de pelo menos 5W calcule: V1(ωt)=311sen(ωt); f=50Hz. a) Calcule C, R e Icef. b) Calcule e especifique o transformador. Solução: a) Considerando os valores de tensão admitidos no circuito tem-se a tensão de pico com 15,4V e a tensão mínima de 14,6V. Assim (9.1) Pelo ábaco da figura 10.9 do livro de Eletrônica de Potência 6 Edição de Ivo Barbi obtêm-se ωRC=48 Considerando que a tensão média no circuito seja de 15V e a potência de 5W, obtêm-se o valor da resistência: (9.2) Assim(9.3) Pelo ábaco da figura 10.10 do livro de Eletrônica de Potência 6 Edição de Ivo Barbi se obtêm (9.4) E a tensão máxima no capacitor é a tensão máxima de ondulação permitida no circuito: Vpk=15,4V (9.5) b) À partir do ábaco da figura 10.29 do livro de Eletrônica de Potência 6 Edição de Ivo Barbi obtêm-se FP=0,42. Logo (9.6) Tensão de saída do transformador: A tensão de saída do transformador é obtida através do valor de pico necessário no circuito: √ (9.7) Tensão de entrada do transformador A tensão de entrada do transformador é obtida através do valor da fonte de entrada do circuito. √ (9.8) 19 10. Para o retificador com filtro capacitivo da figura abaixo, onde: V1(ωt)= √ 127sen(ωt); f=60Hz; R=10Ω. a) Calcular e especificar o capacitor (C) para que a máxima ondulação de tensão na carga seja de 10% da tensão de pico de entrada. b) Calcular a corrente eficaz neste capacitor. c) Qual o fator de potência da estrutura? Solução: a) Cálculo do capacitor: Para que a máxima tensão de ondulação seja de 10%, sendo o pico de 179,61V diminui-se 10% do valor de pico da tensão de entrada da fonte para obter a mínima tensão no capacitor que é de 161,64V. Assim (10.1) Pelo ábaco da figura 10.9 do livro de Eletrônica de Potência 6 Edição de Ivo Barbi obtêm-se ωRC=30. Logo (10.2) b) Corrente eficaz no capacitor: Pelo ábaco da figura 10.10 do livro de Eletrônica de Potência 6 Edição de Ivo Barbi obtêm-se (10.3) c) pelo ábaco da figura 10.29 do livro de Eletrônica de Potência 6 Edição de Ivo Barbi obtêm-se FP=0,46 C D3 V1(ωt) R D1 D2 D4 20 11. Deseja-se usar o circuito como fonte de tensão média de 600V, dados V1(ωt)=√ 220sen(ωt); V2(ωt)=√ 220sen(ωt-120°); V3(ωt)=√ 220sen(ωt+120°); f= 60Hz; ∆Vo=2%; Pout=600W. Considere transformador Y-Y a) Calcular e especificar o capacitor (capacitância, corrente eficaz e máxima tensão). b) Calcular e especificar o transformador (tensão eficaz de entrada e saída e potência(VA)) Solução: a) Como se deseja uma tensão média de 600V e uma ondulação máxima de 2%, considera-se que seja 1% acima e 1% abaixo. Logo (11.1) Cálculo da capacitância: Pelo ábaco da figura 10.22 do livro de Eletrônica de Potência 6 Edição de Ivo Barbi obtêm-se ωRC=35 A resistência da carga se obtêm através da seguinte expressão: (11.2) Logo (11.3) Cálculo da corrente no capacitor: Pelo ábaco da figura 10.24 do livro de Eletrônica de Potência 6 Edição de Ivo Barbi se obtêm (11.4) A tensão de pico do capacitor será tensão de pico estabelecida para a carga Vpk=606V (11.5) b) Cálculo do transformador Através do ábaco da figura 10.34 do livro de Eletrônica de Potência 6 Edição de Ivo Barbi se obtêm FP=0,42 Assim a potência do transformador é obtida conforme a seguir (11.6) 21 Cálculo da tensão de saída: √ √ (11.7) Cálculo da tensão de entrada √ √ (11.8) 12. Considere o retificador trifásico com ponto médio da figura abaixo. Sabe-se que o diodo D1 está queimado (aberto) e que: V1(ωt)=√ 220sen(ωt); V2(ωt)=√ 220sen(ωt-120°); V3(ωt)=√ 220sen(ωt+120°); f= 60Hz; R=5Ω; L=3H; D1=D2=D3=SKN 20/04, rt= 11mΩ, Vto=1V; Ta=40°C. a) Traçar as formas de onda V1, V2, V3, VL, IL e VD2. b) Calcular VLmed, ILmed, ILef, VD2, IDmed, IDef. c) Calcular o valor da resistência térmica entre junção e o ambiente para que o diodo D2 se mantenha com uma temperatura de junção inferior à 150°C. Solução: a) Formas de onda Verificação condução contínua Devido a presença do diodo queimado verifica-se se o β possui um v lor de ângulo maior que o ângulo em que o próximo diodo entre em condução, assim tendo condução continua. Em um sistema trifásico na queima de um diodo a carga permanece com tensão negativa durante 60°. Logo é necessário que β=180°+60°=240° p r que o proximo diodo entre em condução. assim 3 ° (12.1) √ (12.2) [ ( )] [ ( )] (12.3) Através do ábaco de Puschlowski obtêm-se: α=30° a= 0 cosΦ=0 β= 330° (12.4) Assim como β é m ior que 240°, é condução contínua R V3(ωt) V1(ωt) L D1 D2 V2(ωt) D3 22 b) Cálculo da tensão média na carga VLmed: ∫ √ ( ) (12.5) Onde n é o número de pulsos do conversor, θ1 é o ângulo de início de condução do diodo, θ2 é o ângulo de fim de condução do diodo. ∫ ( ) (12.6) Cálculo da corrente média na carga ILmed: (12.7) Cálculo da corrente eficaz na carga ILef: Como a condução é contínua, com 5τ maior que o tempo em que a carga é submetida a tensão negativa o suficiente para considerar a corrente na carga uma constante. Então: (12.8) Cálculo da tensão de pico de D2 VD2: √ √ √ √ (12.9) Cálculo da corrente média no diodo: Neste circuito cada diodo conduz em 1/2 do tempo total do ciclo. Então: (12.10) 0A 10A 20A 30A 40A -500V -250V 0V -400V 0V 400V -400V 0V 400V 0 π 2π 3π 4π VL V1(ωt) V2(ωt) V3(ωt) IL VD2 23 Cálculo da corrente eficaz no diodo: √ ∫( ) √ √ (12.11) c) Resistência junção ambiente Cálculo da potência dissipada no diodo: (12.12) Cálculo da resistência junção-ambiente: (12.13) d) Cálculo do fator de potência: (12.14) Cálculo da potência ativa fornecida por cada fonte: A potência que cada fonte fornece ao circuito é a potência total dissipada no resistor de carga dividida pelo número de fontes que fornecem energia ao circuito, que neste circuito devido a queima de um diodo, apenas duas fontes fornecem energia ao circuito. (12.15) Cálculo da potência aparente (12.16) (12.17) 13. Considere o circuito abaixo, que se encontra com o diodo D1 queimado, com tensão eficaz de linha de 380V. R=2Ω; L=100mH; E=350V; f=60Hz; a) Traçar as formas de onda V1, V2, V3, VL, IL, ID2 e VD2. b) Calcular VLmed, ILmed, ILef, ID2med, ID2ef. V2(ωt ) D5 V3(ωt ) D6 D1 D3 D4 V1(ωt ) D2 R L E 24 Solução: a) Formas de onda Devido a presença do diodo queimado verifica-se se o β possui um v lor de ângulo m ior que o ângulo em que o próximo diodo entre em condução, assim tendo condução continua.Em ponte de Graetz RLE na queima de um diodo a carga permanece com tensão menor que da fonte E dur nte 2.θ1, sendo θ1 o ângulo em que fonte de tensão lev p r s ir de 0 e ir té o v lor d fonte E. logo é necessário que β= 180°+θ1. Assim: 537,4·sen(ωt)=350 Θ1 = ωt = 40,64° β=180+40,64=220,64° (13.1) Assim o v lor de β terá que se m ior que 220,64° 60° (13.2) √ √ √ (13.3) [ ( )] [ ( )] (13.4) Através do ábaco de Puschlowski obtêm-se: α=60° a= 0,65 cosΦ=0 β= 191° (13.5) Como β é menor que 220,64° poderi se firm r que seri condução descontínu , porém neste c so pode se considerar contínua, devido ao fato que o ábaco de Puschlowski foi feito considerando que a carga em um ângulo de condução superior a 180° estaria submetido a uma tensão negativa. Neste problema a tensão na carga entre 180° e 220,64° permanece positiva, porém com um valor menor que da fonte E, mas não negativa. Como a tensão na carga quando chega a 180° volta a subir, o indutor necessita criar uma tensão menor entre seus terminais a fim de que a tensão de saída acompanhe a tensão de entrada. Com esta tensão menor o indutor perm nece m is tempo c rreg do, ssim mesmo obtendo um β entre 180° e 220,64° pode se considerar condução continua devido a este fenômeno. 50A 100A 0A -500V -250V 0V 0V 250V 500V -400V 0V 400V 0 π 2π 3π 4π VL VD2 V1(ωt) V2(ωt) V3(ωt) IL ID2 25 b) Cálculo da tensão média na carga VLmed: ∫ √ ( ) (13.3) Onde n é o número de pulsos do conversor, θ1 é o ângulo de início de condução do diodo, θ2 é o ângulo de fim de condução do diodo. Pode-se ∫ ( ) ∫ ( ) (13.4) Cálculo da corrente média na carga ILmed: (13.5) Cálculo da corrente eficaz na carga ILef: Como a condução é contínua, e o tempo de 5τ é m ior o suficiente que o tempo em que as fontes de entrada ficam com tensão menor que o da fonte E para considerar a corrente na carga uma constante. Então : (13.6) Cálculo da corrente de pico de D1 VD1: √ √ √ (13.7) Cálculo da corrente média no diodo: Devido ao diodo queimado os diodos da parte superior conduzem em metade do período cada enquanto os diodos da parte inferior conduzem um terço do periodo. Então: Diodos superiores: (13.8) Diodos inferiores: (13.9) Cálculo da corrente eficaz no diodo: Diodos superiores: √ ∫( ) √ √ (13.10) Diodos inferiores: √ ∫ ( ) √ √ (13.11) 26 14. Considere o conversor abaixo com: V(ωt)=225sen(ωt); f=50Hz;R=2Ω; L=9mH; E=10V;N1/N2=9. a) C lcul r o ângulo de extinção d corrente, βc e definir o modo de condução. b) Tr ç r s form s de ond V(ωt), I(ωt), VL(ωt), IL(ωt) e ID1. c) Calcule o valor da tensão média, corrente média e da corrente eficaz na carga. d) A potência pode ser calculada por VLmed.ILmed? Justifique. Solução: a) Cálculo do ângulo de extinção de corrente β: Devido a presença de fonte E na carga o ângulo de início de condução do diodo deix de ser α=0° e passa a ser o ângulo em que a fonte de entrada tem seu valor maior que o da fonte E, polarizando positivamente o diodo dando início a condução. 25·sen(ωt)=10 α = Θ1 = ωt = 23,58° (14.1) √ (14.2) [ ( )] [ ( )] (14.3) Através do ábaco de Puschlowski obtêm-se: α=23,58° a= 0,4 cosΦ=0,6 β= 200° (14.4) Cálculo do ângulo crítico de extinção de corrente βc: (14.5) Para este circuito monofásico ponto médio tem-se m=2 e α= 23,58° logo, βc=180+23,58=203,58° (14.6) Neste circuito contece um f to que deve ser lev do em consider ção, n obtenção do v lor de β, existe um v ri ção no v lor de β que não pode ser c lcul d m tem tic mente. Est v ri ção decorre do f to de que o ábaco de Puschlowski foi criado considerando que a tensão na carga se torna negativa, porém no circuito de ponto médio no momento em que a tensão na carga ficaria negativa, o outro diodo entra em condução forçando o bloqueio do diodo que estava em condução e coloca uma tensão positiva na carga porém ainda menor que a fonte E. Esta mudança no valor de tensão causa uma variação na energia acumulada no indutor, o que ocasiona uma variação no valor do ângulo de extinção de corrente, esta mudança pode fazer com que um circuito onde se obtêm um v lor de β pelo ábaco próximo ao de βc, mas menor, o que resultaria em condução descontínua, na realidade possua uma condução contínua muito próxima a critica, que é o caso que será considerado neste circuito. N1 V(ωt) R E N2 N2 L D1 D2 27 b) Formas de onda: c) Cálculo da tensão média na carga VLmed: ∫ √ ( ) (14.7) Onde n é o número de pulsos do conversor, θ1 é o ângulo de início de condução do diodo, θ2 é o ângulo de fim de condução do diodo. ∫ ( ) (14.8) Cálculo da corrente média na carga ILmed: (14.9) d) A potência não pode ser calculada por VLmed·ILmed devido a forma de onda de corrente ser ondulada, o que significa que há a presença de harmônicas que não podem ser desconsideradas nos cálculos.Assim a potencia na carga deveria ser calculada através de (14.10) -5.0A 0A 5.0A -50V 0V 50V -40V 0V 40V -400V 0V 400V VL V(ωt) VD1 IL -0.5A 0A 0.5A 0 π 2π 3π 4π I(wt) 28 15. Considere o conversor abaixo com o diodo D1 queimado e também não queimado: R=5Ω; L=3H; E=62V; Vo=220; f=60Hz; rt=10mΩ, Vto=0,6V; Ta=30°C; Rca=46°C/W. a) C lcule o ângulo de extinção d corrente, modo de condução e βc. b) Traçar as formas de onda V1, V2, V3, VL, IL , VD2 e I2. c) A tensão e corrente média na carga. d) Calcule a temperatura na cápsula do diodo D2. Para circuito sem diodo queimado: Neste caso o diodo D4 nunca entrará em condução, pois nunca terá tensão negativa na carga. Cálculo do ângulo de extinção de corrente β: Devido a presença da fonte é necessário verificar se o ângulo em que a fonte de entrada torna-se maior do que o do valor da fonte E é maior ou menor do que 30° a fim de verificar a influência da fonte E no início de condução do diodo. 311·sen(ωt)=62 Θ1 = ωt = 11,50° (15.1) Como o ângulo em que a fonte de entrada ultrapassa o valor da fonte E é menor do que 30°(ângulo em que uma fonte de entrada se torna a fonte com o maior valor de tensão do circuito forçando a condução do diodo) se tem α=30°. (15.2) √ √ (15.3) [ ( )] [ ( )] (15.4) Através do ábaco de Puschlowski obtêm-se: α=30° a= 0,2 cosΦ=0 β= 271° (15.5) Cálculo do ângulo crítico de extinção de corrente βc: (15.6)Para este circuito tem-se m=3 e α= 30° logo, βc=120+30=150° (15.7) Como β>βc é condução contínua. E R V3(ωt) V1(ωt) L D1 D2 V2(ωt) D3 D4 29 b) Formas de onda c) Cálculo da tensão média na carga VLmed: ∫ √ ( ) (15.8) Onde n é o número de pulsos do conversor, θ1 é o ângulo de início de condução do diodo, θ2 é o ângulo de fim de condução do diodo. ∫ ( ) (15.9) Cálculo da corrente média na carga ILmed: (15.10) Cálculo da corrente eficaz na carga ILef: Como a condução é contínua, e β é m ior que βc o suficiente para considerarmos a corrente na carga uma constante. Então : (15.11) Cálculo da corrente de pico no diodo VD: √ √ √ √ (15.12) 0A 20A 40A -500V -250V 0V 0V 200V 400V -400V 0V 400V 0 π 2π 3π VD2 V1(ωt) V2(ωt) V3(ωt) VL IL ID2 4π 30 Cálculo da corrente média no diodo: No circuito trifásico o diodo conduz em 1/3 do tempo total do ciclo. Então: (15.13) Cálculo da corrente eficaz no diodo: √ ∫ ( ) √ √ (15.14) d) Resistência junção ambiente Cálculo da potência dissipada no diodo: (15.15) Cálculo da temperatura de cápsula: (15.16) Com diodo queimado a) Com o diodo queimado o circuito entrará em roda livre no momento em que a tensão na carga tender a ficar negativa. Assim o circuito se comporta como um circuito RLE equação da corrente é dada por ( ) ( ) (15.17) Onde Im é corrente inst ntâne no momento em que ωt=π, que pode ser obtido p rtir d seguinte expressão: ( ) √ ,* ( ) ( ) √ + * √ ( ) ( )+ ( )- (15.18) ( ) ( ) (15.19) ( ) √ {[ ( ) ( ) √ ] [ √ ( ) ( )] ( )} ( ) (15.20) Utilizando a equação 15.17 e fazendo il(t)=0 para achar o tempo em que a corrente zeraria no circuito RLE se obtêm ( ) s (15.21) Como um período da rede a 60 HZ é de 16,67ms verifica-se que o circuito tem condução contínua. 31 b) Formas de onda Deve ser lembrado que no momento em que a tensão na carga se torna negativa o diodo D4 entra em condução criando roda-livre na carga c) Cálculo da tensão média na carga VLmed: ∫ √ ( ) (15.22) Onde n é o número de pulsos do conversor, θ1 é o ângulo de início de condução do diodo, θ2 é o ângulo de fim de condução do diodo. ∫ ( ) (15.23) Cálculo da corrente média na carga ILmed: (15.24) Cálculo da corrente eficaz na carga ILef: Sendo condução contínua, considera-se constante pois a constante de tempo é suficientemente maior que o tempo em que as fontes de entrada estão com tensão menor que a fonte E na carga. Então: (15.25) Cálculo da corrente de pico dos diodos VDP: √ √ √ √ (15.26) 0A 20A 40A -250V 0V -600V 0V 200V 400V -400V 0V 400V 0 π 2π 3π 4π VD2 V1(ωt) V2(ωt) V3(ωt) VL IL ID2 32 Cálculo da corrente média no diodo: Neste circuito cada diodo conduz em 1/2 do tempo total do ciclo. Então: (15.27) Cálculo da corrente eficaz no diodo: √ ∫( ) √ √ (15.28) d) Resistência junção ambiente Cálculo da potência dissipada nos diodos: (15.29) Cálculo da temperatura na cápsula: (15.30) 16. Considere o conversor b ixo onde V(ωt)=220sen(ωt) E=60V; L=100mH; R=5Ω; f= 50Hz a) Calcule o ângulo de extinção da corrente e defina o modo de condução. b) Apresente as formas de onda e calcule VLmed e ILmed.. c) Sendo E=0V e R= 20Ω, dicione em nti-paralelo com a carga um diodo e calcule o valor da indutância para se obter condução crítica. Solução: a) Cálculo do ângulo de extinção d corrente β: Com a presença de fonte E na carga, o ângulo de início de condução do diodo deix de ser α=0° e p ss a ser o ângulo em que a fonte de entrada tem seu valor maior que o da fonte E, polarizando positivamente o diodo, dando início a condução. 220·sen(ωt)=60 α= Θ1 = ωt = 15,83°=0,276 rad (16.1) √ (16.2) [ ( )] [ ( )] (16.3) D 1 V(ωt) L R E 33 Utilizando-se do ábaco de Puschlowski e aplicando médias sucessivas se obtêm os seguintes valores: Para a=0,2 cosΦ=0 β=274° cosΦ=0,2 β=249° cosΦ=0,1 β=261,5° cosΦ=0,15 β=255,25° Para a=0,4 cosΦ=0 β=236° cosΦ=0,2 β=221° cosΦ=0,1 β=228,5° cosΦ=0,15 β=224,75° Para a=0,3 cosΦ=0,15 β=240°=4,19 r d (16.4) Cálculo do ângulo crítico de extinção de corrente: (16.5) Onde m é o número de pulsos do conversor e α é o ângulo de início de condução do diodo. Para este circuito tem-se m=1 e α= 15,83°. βc=360+15,83=375,83° (16.6) Como βc>β tem-se condução descontínua. b) Formas de onda: Cálculo da tensão média na carga VLmed: ∫ √ ( ) ∫ (16.7) 0A 4.0A 8.0A -400V -200V 0V -400V 0V 400V -400V 0V 400V 0 π 2π 3π 4π V(ωt) VD1 IL VL 34 Onde n é o número de pulsos do conversor, θ1 é o ângulo de início de condução do diodo, θ2 é o ângulo de fim de condução do diodo (extinção d corrente β) e θ3 o ângulo de reinício de condução do diodo. ∫ ( ) ∫ (16.8) Cálculo da corrente média na carga ILmed: (16.9) c) Indutância necessária para condução critica Lc: Colocando um diodo em anti-paralelo, torna-se o circuito em um circuito monofásico de meia onda com roda livre, onde para que haja condução critica é necessário que (16.10) Onde π é o ângulo em que se tem rod livre, ou sej , é o tempo em que o indutor se descarregará tr vés do resistor té fonte de entr d volt r c rreg r o indutor. ω é freqüênci ngul r e τ é const nte de tempo do circuito dada por L/R. Portanto para que haja condução contínua é necessário que o tempo de 5τ sej m ior que o tempo em que a fonte fica sem fornecer energia à carga. Logo. (16.11) 17. Para o retificador monofásico de onda completa com ponto médio abaixo.R=2Ω; L=100mH; E=10V; V(ωt)=180sen(ωt); f=50Hz; rt=10mΩ; Vto=1V; Ta= 50°C; N1/N2=5 a) C lcul r o ângulo de extinção d corrente, βc e definir o modo de condução. b) Traçar as formas de onda VL, IL, v(ωt), i(ωt) e VD1. c) Calcular VLmed e ILmed. d) Calcule a temperatura na cápsula do componente sendo que Rthjc=1°C/W, Rthca=45°C/W. Solução: a) Cálculo do ângulo de extinção de corrente β: Para circuitos monofásicos tem-se: Devido a presença de fonte E na carga o ângulo de início de condução do diodo deix de ser α=0° e passa a ser o ângulo em que a fonte de entrada tem seu valor maior que o da fonte E, polarizando positivamente o diodo dando início a condução. 36sen(ωt)=10 α =Θ1 = ωt = 16,13°=0,281 rad (17.1) √ (17.2) N 1 V(ωt) R E N 2 N 2 L D 1 D 2 35 [ ( )] [ ( )] (17.3) Através do ábaco de Puschlowski e fazendo médias sucessivas obtêm-se: α=16,13° a=0,2 cosΦ=0 β=274° a=0,4 cosΦ=0 β=236° a=0,3 cosΦ=0 β=255° (17.4) Cálculo do ângulo crítico de extinção de corrente βc: (17.5) Onde m é o número de pulsos do conversor e α é o ângulo de início de condução do diodo. Para este circuito m=2 e α=16,13°. logo, βc=180+16,13°=196,13° (17.6) Como βc<β tem-se condução contínua. b) Formas de onda -10A 0A 10A -100V -50V 0V 0V 20V 40V -200V 0V 200V V(ωt) VD1 VL IL I(wt) -2A 0A 2A 0 π 2π 3π 4π 36 c) Cálculo da tensão média na carga VLmed: ∫ √ ( ) (17.7) Onde n é o número de pulsos do conversor, θ1 é o ângulo de início de condução do diodo, θ2 é o ângulo de fim de condução do diodo. ∫ ( ) (17.8) Cálculo da corrente média na carga ILmed: (17.9) Cálculo da corrente média no diodo: Cada diodo conduz ½ do período total do ciclo: (17.10) Cálculo da corrente eficaz no diodo: √ ∫( ) √ √ (17.11) d) Resistência junção ambiente Cálculo da potência dissipada no diodo: (17.12) Cálculo da temperatura na cápsula do diodo: (17.13) 18. Para o retificador trifásico com ponto médio da figura abaixo. V1(ωt)=√ 220sen(ωt); V2(ωt)=√ 220sen(ωt-120°); V3(ωt)=√ 220sen(ωt+120°); f= 60Hz; R=2Ω; L=3000mH; E=100V; rt=10mΩ; Vto=1V; Ta=50°C. a) Traçar as formas de onda VL(ωt), IL(ωt), ID2 e VD2. b) Calcular VLmed, ILmed, ILef, IDmed, IDef. e VDP. c) Calcular o fator de potência da fonte d) Calcular o valor da resistência térmica entre junção e o ambiente para que o diodo D1 se mantenha com uma temperatura inferior a 150°C. E R V3(ωt) V1(ωt) L D1 D2 V2(ωt) D3 37 Solução: a) Formas de onda: Cálculo do ângulo de extinção de corrente β: Devido a presença da fonte é necessário verificar se o ângulo em que a fonte de entrada torna-se maior do que o do valor da fonte E é maior ou menor do que 30° a fim de verificar a influência da fonte E no início de condução do diodo. 311·sen(ωt)=100 Θ1 = ωt = 18,76° (18.1) Como o ângulo em que a fonte de entrada ultrapassa o valor da fonte E é menor do que 30°(ângulo em que uma tensão de linha se torna a maior no circuito forçando a condução dos diodos) se tem α=30°. (18.2) √ (18.3) [ ( )] [ ( )] (18.4) Através do ábaco de Puschlowski e fazendo médias sucessivas obtêm-se: α=30° a= 0,2 cosΦ=0 β= 274° a= 0,4 cosΦ=0 β= 236° a= 0,3 cosΦ=0 β= 255° (18.5) Cálculo do ângulo crítico de extinção de corrente βc: (18.6) Para este circuito monofásico de meia onda tem-se m=1 e α= 30° logo, βc=120+30=150° (18.7) Como β >βc tem-se condução contínua. 0A 40A 80A -500V -250V 0V 0V 200V 400V -400V 0V 400V 0 π 2π 3π 4π VL VD2 V1(ωt) V2(ωt) V3(ωt) IL ID2 38 b) Cálculo da tensão média na carga VLmed: ∫ √ ( ) (18.8) Onde n é o número de pulsos do conversor, θ1 é o ângulo de início de condução do diodo, θ2 é o ângulo de fim de condução do diodo. ∫ ( ) (18.9) Cálculo da corrente média na carga ILmed: (18.10) Cálculo da corrente eficaz na carga ILef: Como a condução é contínua, e β é m ior que βc o suficiente para considerarmos a corrente na carga uma constante. Então: (18.11) Cálculo da corrente de pico de D1 VD1: √ √ √ √ (18.12) Cálculo da corrente média no diodo: No circuito trifásico, cada diodo conduz em 1/3 do tempo total do ciclo. Então: (18.13) Cálculo da corrente eficaz no diodo: √ ∫ ( ) √ √ (18.14) c) Fator de potência: (18.15) Cálculo da potência ativa na carga: (18.16) Mas como cada fonte contribui com 1/3 da potência total se tem: (18.17) Cálculo da potência aparente da fonte de tensão: (18.18) Cálculo do fator de potência: (18.18) d) Resistência junção ambiente: Cálculo da potência dissipada por diodo: (18.19) Cálculo da resistência junção-ambiente (18.20) (18.21) 39 19. Considere o conversor abaixo com: R=10Ω; E=180V; Vo=220. a) Traçar as formas de onda VL(ωt), IL(ωt), ID1 e VD1. b) Calcular VLmed, ILmed, ILef, IDmed, IDef. c) Calcular o fator de potência da fonte Solução: a) Formas de ondas b) Calculo da tensão média na carga VLmed: ∫ √ ( ) ∫ (19.1) Onde n é o número de pulsos do conversor,θ1 é o ângulo de início de condução do diodo, θ2 é o ângulo de fim de condução do diodo (extinção d corrente β) e θ3 o ângulo de reinício de condução do diodo. 0A 10A 20A -500V -250V 0V 0V 200V 400V -400V 0V 400V 0 π VD1 V1(ωt) V2(ωt) V3(ωt) IL VL 2π 3π E R V3(ωt) V1(ωt) D1 D2 V2(ωt) D3 4π 40 311·sen(ωt)=180 Θ1 = ωt = 35,36°=0,617 rad (19.2) Θ2=ωt=180-35,36=144,64°=2,524 rad (19.3) Θ3=150+5,36=155,36°=2,712 rad (19.4) ∫ ( ) ∫ (19.5) Cálculo da corrente média na carga ILmed: (19.6) Cálculo da corrente eficaz na carga ILef: √ ∫ ( √ ( ) )√ ∫ ( ( ) ) (19.7) Cálculo da corrente média no diodo: No circuito trifásico o diodo conduz em 1/3 do tempo total do ciclo. Então: (19.8) Cálculo da corrente eficaz no diodo: √ ∫ ( ) √ √ (19.9) c) Fator de potência: (19.10) Cálculo da potência na carga: (19.11) Como cada fonte entrega 1/3 da potência total para a carga (19.12) Cálculo da potência aparente da fonte: (19.13) (19.14) 41 20. Sabendo que a variação da tensão admitida no circuito é de 24V à 26V e que a potência consumida pelo mesmo é 5W. Vo= 220 V; f=60Hz a) Calcular e especificar o capacitor (C, Icef e Vmax) b) Calcular e especificar o transformador (tensão eficaz entrada, tensão eficaz de saída e potência aparente). Solução: a) Cálculo do capacitor Como deseja-se uma tensão de pico de 26V e uma tensão mínima no capacitor de 24V tem-se: (20.1) Pelo ábaco da figura 10.9 do livro de Eletrônica de Potência 6 Edição de Ivo Barbi se obtêm ωRC=32 A resistência pode ser obtida através da potência que é desejada pelo microprocessador. Assim (20.2) Portanto, (20.3) Calculo da corrente eficaz no capacitor: Pelo ábaco da figura 10.10 do livro de Eletrônica de Potência 6 Edição de Ivo Barbi obtêm-se (20.4) A tensão máxima do capacitor deve ser a tensão máxima desejada no circuito, ou seja Vpk=26 (20.5) b) Cálculo do transformador Cálculo da potência aparente do transformador: Através do ábaco figura 10.29 do livro de Eletrônica de Potência 6ª edição de Ivo Barbi se obtêm FP=0,45, portanto (20.6) Cálculo da tensão de saída do transformador: √ (20.7) Cálculo da tensão de entrada do transformador (20.8) 42 21. Considere estrutur b ixo onde f=60Hz, rt=11mΩ, Vto=0,85V, Rthjc=2°C/W e Rthcd = 1°C/W, Ta= 50°C. V1(ωt)=√ 110sen(ωt); V2(ωt)=√ 110sen(ωt-120°); V3(ωt)=√ 110sen(ωt+120°); L=130mH e R=10Ω. a) Calcule o valor da tensão média na carga e da corrente média na carga. b) Determine o valor da resistência térmica do dissipador para um dos diodos para que a temperatura de junção se mantenha em 140°. c) Caso o diodo D6 esteja com problemas (circuito aberto), esboce a forma de onda de tensão na carga e calcule o valor médio da tensão na carga. Solução: a) Cálculo do ângulo de extinção de corrente β: Para circuitos em ponte de Graetz tem-se: α=60°. (21.1) √ √ (21.2) [ ( )] [ ( )] (21.3) Através do ábaco de Puschlowski e fazendo médias sucessivas obtêm-se: α=60° a= 0 cosΦ=0,2 β= 300° (21.4) Cálculo do ângulo crítico de extinção de corrente βc: (21.5) Para este circuito tem-se m=6 e α= 60° logo, βc=60+60=120° (21.6) Como βc<β tem-se condução contínua. V2(ωt ) D 5 V3(ωt ) D 6 D 1 D 3 D 4 V1(ωt ) D 2 R L 43 Formas de onda Cálculo da tensão média na carga VLmed: ∫ √ ( ) (21.7) Onde n é o número de pulsos do conversor, θ1 é o ângulo de início de condução de um par de diodos, θ2 é o ângulo de fim de condução do par de diodos. ∫ √ √ ( ) (21.8) Cálculo da corrente média na carga ILmed: (21.9) Cálculo da corrente eficaz na carga ILef: Como a condução é contínua, e β é m ior que βc o suficiente para considerarmos a corrente na carga uma constante. Então : (21.10) Cálculo da tensão de pico de D1 VD1: √ √ √ √ (21.11) Cálculo da corrente média no diodo: No circuito trifásico o diodo conduz em 1/3 do tempo total do ciclo. Então: (21.12) 0A 10A 20A 30A -400V -200V 0V 0V 100V 200V 300V -200V 0V 200V 0 π 2π 3π 4π IL V1(ωt) V2(ωt) V3(ωt) VD1 VL 44 Cálculo da corrente eficaz no diodo: √ ∫ ( ) √ √ (21.13) b) Cálculo da potência dissipada em um diodo (21.14) Cálculo da resistência junção ambiente: (21.15) (21.16) c) Verificação da condução Verificando as formas de onda base, verifica-se que na falta de um diodo a tensão na carga não ficará negativa, o que resultará no mínimo em condução critica, mas devido a presença do indutor pode se dizer que terá condução contínua. Cálculo da tensão média na carga VLmed: ∫ √ ( ) (21.17) ∫ ( ) ∫ ( ) (21.18) 0A 20A 40A -400V -200V 0V 0V 200V 400V -200V 0V 200V 0 π 2π 3π 4π VL VD1 IL V1(ωt) V2(ωt) V3(ωt) 45 Cálculo da corrente média na carga ILmed: (21.19) 22. Seja o circuito : R= 100Ω; L=500mH; Vo=220V; f=60Hz. Calcular a) Tensão média na carga b) Corrente média na carga c) O v lor d corrente inst ntâne de c rg qu ndo ωt=π, no 1° semi-periodo. d) Verificar se a condução é contínua ou descontínua. Solução: a) Cálculo da tensão média na carga VLmed: ∫ √ ( ) (22.1) Onde n é o número de pulsos do conversor, θ1 é o ângulo de início de condução do diodo D1, θ2 é o ângulo de fim de condução do diodo D1 e entrada em condução do diodo de roda livre. ∫ ( ) (22.2) b) Cálculo da corrente média na carga ILmed: (22.3) c) Valor da corrente inst ntâne de c rg qu ndo ωt=π no primeiro semi-periodo: sabe-se que a formula da corrente no tempo para circuitos rl é dada por ( ) √ ( ) ( ) (22.4) Onde, √ ( ) (22.5) ( ) ( ) (22.6) (22.7) Assim ( ) √ ( ) ( ) (22.8) D1 L V1(ωt) R 46 d) Verificação condução contínua Como o circuito permanece em rod livre por π r d, tem-se ωc=π. Logo, (22.9) Assim verifica-se que é condução contínua e pelos valores obtidos pode-se dizer queé contínua ondulada. 23. Seja o retificador mostrado abaixo, onde V1=100V (pico); R= 10Ω e L=0,01H; f=60Hz. C lcul r VLmed, ILmed., potência absorvida pela carga e o FP da estrutura. D1 L V1(ωt) R 0A 1.0A 2.0A -400V -200V 0V 200V 400V -10V -400V 0V 400V 0 π 2π 3π 4π VL VD1 IL V (ωt) 47 Solução: Cálculo do ângulo de extinção de corrente β: Para circuitos monofásicos tem-se: Ângulo de início de condução α= 0 √ (23.1) ( ) [ ( )] (23.2) Através do ábaco de Puschlowski obtêm-se com: α=0 a= 0 cosΦ=0,9 β=206° cosΦ=1,0 β=180° Fazendo uma média obtêm-se α=0 a= 0 cosΦ=0,95 β=193° (23.3) Cálculo do ângulo crítico de extinção de corrente βc: (23.4) Onde m é o número de pulsos do conversor e α é o ângulo de início de condução do diodo. Para circuito monofásico de meia onda tem-se α=0 e m=1. Βc=360° (23.5) Como βc>β tem-se condução descontínua. Formas de onda: 0A 5.0A 10.0A -100V -50V 0V -100V 0V 100V -100V 0V 100V 0 π 2π 3π 4π VL VD1 IL V(ωt) 48 Cálculo da tensão média na carga VLmed: ∫ √ ( ) (23.6) Onde n é o número de pulsos do conversor, θ1 é o ângulo de início de condução e θ2 é o ângulo de fim de condução do diodo. ∫ ( ) (23.7) Cálculo da corrente média na carga ILmed: (23.8) Cálculo do fator de potência: Para o cálculo do fator de potência é necessário o valor da corrente eficaz na carga é na fonte de tensão, que neste caso é o mesmo para os dois. Sendo ( ) ( ) (23.9) Utilizando o ábaco da Fig.2.8 do livro de Eletrônica de Potência 6ª edição de Ivo Barbi para correntes normalizadas obtêm-se: Ief=0,5A (23.10) Portanto: √ ( ) (23.11) √ (23.12) Potência dissipada na carga: P=R·ILef2 (23.13) P=10·4,68²=218,9 W Potência dissipada na fonte: S=Vef·Ief (23.14) S=70,71·4,68=330,93 VA (23.15) 24. Considere o retificador trifásico com ponto médio da figura abaixo. Sabe-se que o diodo D1 está queimado (aberto) e que: V1(ωt)=√ 220sen(ωt); V2(ωt)=√ 220sen(ωt+120°); V3(ωt)=√ 220sen(ωt-120°); f= 60Hz; R=10Ω; L=800mH; D1=D2=D3=SKN 20/04, rt= 11mΩ, Vto=1V; Ta=30°C. R V3(ωt) V1(ωt) L D1 D2 V2(ωt) D3 49 a) Traçar as formas de onda V1, V2, V3, VL, IL e VD2. b) Calcular VLmed, ILmed, ILef, VD1, IDmed, IDef. c) Calcular o valor da resistência térmica entre junção e o ambiente para que o diodo D2 se mantenha com uma temperatura de junção inferior à 150°C. Solução: a) Formas de onda Verificação condução contínua Devido a presença do diodo queimado verifica-se se o β possui um v lor de ângulo m ior que o ângulo em que o próximo diodo entre em condução, assim tendo condução continua. Em um sistema trifásico na queima de um diodo a carga permanece com tensão negativa durante 60°. Logo é necessário que β=180°+60°=240° p r que o proximo diodo entre em condução. ssim 3 ° (24.1) √ (24.2) [ ( )] [ ( )] (24.3) Através do ábaco de Puschlowski obtêm-se: α=30° a= 0 cosΦ=0 β= 330° (24.4) Assim como β é m ior que 240°, é condução contínua É condução contínua b) Cálculo da tensão média na carga VLmed: 0 π 2π 3π 4π 0A 10A 20A -500V -250V 0V -400V 0V 400V VL 0V 400V VL VD2 IL V1(ωt) V2(ωt) V3(ωt) 50 ∫ √ ( ) (24.5) Onde n é o número de pulsos do conversor,θ1 é o ângulo de início de condução do diodo, θ2 é o ângulo de fim de condução do diodo. ∫ ( ) (24.6) Cálculo da corrente média na carga ILmed: (24.7) Cálculo da corrente eficaz na carga ILef: Como a condução é contínua, e a constante de tempo é grande o suficiente para considerarmos a corrente na carga uma constante. Então : (24.8) Cálculo da tensão de pico de D2 VD2: √ √ √ √ (24.9) Cálculo da corrente média no diodo: Neste circuito o diodo conduz em 1/2 do tempo total do ciclo. Então: (24.10) Cálculo da corrente eficaz no diodo: √ ∫( ) √ √ (24.11) c) Cálculo da potência dissipada no diodo: (24.12) Cálculo da resistência junção-ambiente (24.13)
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