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Relatório aula de parasitologia clinica

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Centro Universitário IBMR
Relatórios das aulas práticas de parasitologia clínica.
Maria Fernanda Sousa dos Santos
Biomedicina
Profº: Sérgio Seabra
Rio de Janeiro
2017
Rio de Janeiro, 29 de março de 2017.
Nesta aula utilizamos para as análises das amostras os métodos de Hoffman e o método de Hoffman modificado (sedimentação forçada).
INTRODUÇÃO
A técnica de sedimentação é um teste qualitativo para a detecção de ovos e larvas de helmintos. A sedimentação espontânea, conhecida como método de Lutz ou Hoffman, Pons & Janer, foi desenvolvida para o diagnóstico das enteroparasitoses.  É uma técnica útil para ensaios preliminares visando identificar que grupos de parasitas estão presentes em uma amostra. 
O principal objetivo da técnica é o aumento da concentração de ovos, larvas, cistos e o isolamento de óleos e gorduras da maior parte dos detritos. Por serem pesados, ovos e larvas são sedimentados espontaneamente, lavados e concentrados e em seguida examinados. A sedimentação apresenta uma ação contrária quando comparada com a flutuação. Os cistos, oocistos, ovos e larvas são retidos no fundo do recipiente, enquanto os detritos são suspensos para a superfície, não interferindo no diagnóstico final. Esta tem sido indicada como uma técnica mais eficiente na pesquisa de ovos de helmintos do que na detecção de cistos de protozoários.
OBJETIVO:
Esse método tem como objetivo a identificação de doenças parasitárias, a partir da visualização de ovos pesados, cistos de protozoários e larvas de helmintos.
MATERIAL:
2 a 5g de fezes
Copo cônico (Cálice de decantação); Copo de plástico ou becker
Gaze
Bastão de vidro ou espátula de madeira (tipo abaixador de língua)
Pipetas Pasteur 
Água 
Lâmina e lamínula
MÉTODO:
 Emprega-se cerca de 2 gramas da amostra de fezes para ser diluída em um pouco de água destilada, de maneira gradativa para que se transforme numa solução homogênea. Após a diluição, a solução é coada na gaze dobrada 4 vezes sobre o cálice graduado, com o auxílio do bastão. Em seguida, completa-se o volume do cálice com mais água destilada e observa-se uma solução turva devido à presença de sedimentos e fragmentos em suspensão. Deve-se deixar a solução cerca de 20 minutos em repouso, para que haja a sedimentação dos fragmentos. Após a verificação do sedimento concentrado no fundo do cálice, despreza-se o líquido sobrenadante e o cálice é cheio de água. E assim sucessivamente, até que o sobrenadante esteja totalmente claro (geralmente são necessárias 3 trocas de água). Para a observação da amostra, parte do sobrenadante é desprezado, e com a pipeta Pasteur aspira-se uma pequena amostra do sedimento no fundo do cálice que é colocada na lâmina e por cima, a lamínula para facilitar a visualização da amostra.
Método de Hoffman modificado (sedimentação forçada)
Este método baseia-se na sedimentação pela centrifugação.
OBJETIVO:
Tem como objetivo identificação de ovos e larvas de helmintos, cistos e alguns oocistos de protozoários.
MATERIAL:
Amostra de fezes, pote/copo descartável e palito para dissolver a amostra de fezes, formol diluído a 10%, éter, água destilada, gaze, cálice de vidro, bastão de vidro, tubo de centrífuga, pipeta de plástico, centrífuga, lâmina e lamínula, microscópio.
MÉTODO:
O início da técnica é igual ao da técnica de Hoffman, com exceção da parte que a solução no cálice fica em repouso para sedimentação. Nessa técnica a sedimentação é forçada. Deve se transferir 1 a 2mL do filtrado para um tubo de centrifugação com capacidade para 15mL, acrescentar 4 a 5 ml de éter sulfúrico e agitar vigorosamente, centrifugar por 1 minuto à 1.500rpm.
Se formaram 4 camadas no fundo estarão os sedimentos com os parasitos. Utilizar uma pipeta para colher o sedimento e preparar as lâminas. Colocar uma gota de lugol, cobrir com lamínula e examinar.
RESULTADO:
Foi encontrado cisto de etamoeba coli, áscaris, S. mansoni e ansylostoma duodenale.
PROFILAXIA:
Etamoeba coli:
Só ingerir alimentos bem lavados e/ou cozidos e lavar as mãos antes das refeições e após o uso do banheiro; 
Construção de fossas e redes de esgoto; 
Tratar as pessoas doentes.
Ascaris:
Lavagem cuidadosa de frutas e legumes antes de consumi-los crus;
Proteção dos alimentos contra poeira, coprófagos (moscas e baratas)
Lavar sempre as mãos e tratar os doentes
S.mansoni:
Controle dos caramujos
Não evacuar próximo a rios, lagos ou represas, Proteger pés e pernas com botas de borracha, tratar os doentes
Ancylostoma duodenale:
Eliminar os parasitos pelo uso de medicamentos específicos;
Promover a reposição de ferro, que pode ser obtida pela melhoria da alimentação (dieta deste elemento) e uso de sulfato ferroso.
Rio de Janeiro, 5 de abril de 2017.
INTRODUÇÃO
 O método de Willis se baseia na flutuação de ovos leves como enteróbios, ou até cisto de protozoário. Nesta técnica se utiliza solução de cloreto de sódio com uma densidade alta, com 33g em 100ml (33%), com isso os ovos flutuam, os que são pesados não flutuaram, mas os leves ficaram na superfície da solução. 
Enteróbius vermiculares: É um helminto nematódeo de 0,3 a 1,0 cm, conhecido como oxiúrus. Morfologicamente, apresenta como característica do verme adulto um par de asas cefálicas. Após o acasalamento, o macho é eliminado com as fezes e a  fêmea adulta se dirige até o ânus para fazer a ovipostura, principalmente à noite. Com frequência, não consegue retornar para a ampola retal, morrendo nesse local. Os ovos maturam rapidamente na pele da região perianal ou no solo, apresentando larvas infectantes. Então, os ovos maduros devem ser ingeridos pelo hospedeiro para a continuidade do ciclo. Os ovos ingeridos eclodem no intestino delgado. As larvas migram pela mucosa intestinal até o ceco e intestino grosso, onde atingem a maturidade. O período pré-patente é de um a dois meses. Provocam poucas lesões significativas na mucosa. Na região perianal e períneo, pode haver laceração da pele, com hemorragia, dermatite e infecções secundárias. Localizações ectópicas podem se manifestar como uretrite e vaginite. As manifestações incluem prurido anal intenso, especialmente à noite; náuseas, dor abdominal, emagrecimento, diarréia.
Acaris Lumbricóides: É um nematódeo, considerado o mais "cosmopolita" dos parasitos humanos. É a décima sétima causa mundial de morte. O macho adulto pode atingir entre quinze a vinte e cinco centímetros, e a fêmea de vinte a quarenta centímetros. Uma vez fecundadas, as fêmeas produzem ovos que são liberados com as fezes para o ambiente. No ambiente, ocorre a maturação das larvas no interior do ovo. O desenvolvimento da larva completa-se em até três semanas, quando o ovo passa a ser infectante para o homem. Segue-se, então, a ingestão dos ovos pelo hospedeiro. No interior do intestino, as larvas rompem os ovos e penetram na mucosa, seguindo dois caminhos: circulação sanguínea ou migração visceral, ambos até os pulmões. Nos pulmões provocam lesões que podem causar manifestações respiratórias, além de febre e eosinofilia (Síndrome de Loefller); dos pulmões, as larvas desenvolvidas migram até a orofaringe para a deglutição. No trato gastrointestinal, localizam-se principalmente no jejuno, onde há acasalamento de adultos e ovipostura. O período pré-patente é de cinco a sete semanas. Nos pulmões, ocorre bronquite e pneumonite, acompanhada de infiltração eosinofílica, pela presença das larvas jovens em migração. No TGI, pode haver obstrução, torção intestinal e localizações erráticas, como no apêndice. Os sinais e sintomas incluem os da Síndrome de Loeffler, astenia, prurido e coriza nasal, emagrecimento, dor e aumento do volume abdominal. 
Giárdia duodenalis: É o protozoário flagelado causador da giardíase. Essa doença possui distribuição mundial, porém é mais comum em climas temperados e em crianças nos primeiros anos de vida. A Giardia é um parasito que se apresenta em duas formas: cisto e trofozoíto. Ambas formas podem ser eliminadas nas fezes, sendo quenas fezes diarréicas são encontrados trofozoítos, e nas formadas são encontrados cistos. O cisto constitui a forma infectante. Os cistos ou trofozoítos são ingeridos pelo homem através da água ou de alimentos contaminados, e a ação das enzimas digestivas provoca o desencistamento, dando origem aos trofozoítos, que podem ficar livres na luz intestinal ou se fixarem na parede duodenal pelo disco suctorial. Se o protozoário aderir à mucosa intestinal, a absorção de nutrientes fica comprometida, principalmente de gorduras e de vitaminas lipossolúveis. O parasito se multiplica por divisão binária no intestino delgado, sendo que a gravidade da doença é proporcional ao número de parasitos. Os trofozoítos vivem no duodeno e nas primeiras porções do jejuno, e a atividade dos flagelos lhes confere rápido e irregular deslocamento. Quando vai ocorrer o encistamento, o trofozoíto reduz o seu metabolismo e o seu tamanho, fica globoso, perde o disco suctorial e os flagelos e secreta uma parede cística ao seu redor. Dentro do cisto o núcleo se duplica, por isso quando o homem ingere um cisto, infecta-se com dois trofozoítos.
 
OBJETIVO:
Utilizar o método de willis para detecção e observação de parasitas nas amostras de fezes.
MATERIAIS:
▪ Fezes;
▪ Bastão de vidro
▪ Béquer de 25mL
▪ Gaze
▪ Tubo de ensaio
▪ Lâmina e lamínula
▪ Cloreto de Sódio 
▪ Lugol
MÉTODO:
Colocamos uma quantidade pequena de fezes em um Becker pequeno, então colocamos 10 ml de agua destilada e com o bastão de vidro homogeneizamos a amostra. Depois de homogeneizada, colocamos um funil coberto por gaze em um tubo de ensaio e filtramos a amostra, depois completamos o tubo de ensaio com cloreto de sódio até o menisco do tubo. Com isso os ovos flutuam, os que são pesados não flutuaram, mas os leves ficaram na superfície da solução onde colocamos uma lâmina, esperamos 15 min e o ovos grudaram na lâmina, então tirou-se a lâmina e colocamos uma gota de lugol, a lamínula e observamos no microscópio.
RESULTADO:
Nas três amostras observadas, foram encontradas somente o endolimax nana, que é um comensal.

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