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O MERCADO DAS AGÊNCIAS/OPERADORAS DE TURISMO DE PESCA CURRAIS NOVOS 2017 TURISMO DE PESCA A pesca segundo o Ministério do Turismo (2010) “Os Recursos Pesqueiros são conceituados como ‘os animais e os vegetais hidróbios passíveis de exploração, estudo ou pesquisa pela pesca amadora, de subsistência, científica, comercial e pela aquicultura’”. TURISMO DE PESCA O turismo de pesca meio as segmentações, excepcionalmente este segmento tem que ser bem planejado, pois afeta diretamente o meio ambiente. Por isso o planejamento, pois é a vida marinha que está em risco e sem falar na alteração da paisagem caso aja um uso desordenado. Para praticar esta atividade o usuário precisa estar portando a Licença de Pesca, caso não possua estará sujeito a pagar multa pela infração. TURISMO DE PESCA http://sistemas.agricultura.gov.br/pndpa/web/pesca_amador a.php Licença de Pesca que hoje é de competência do Ministério da Pesca e Aquicultura – MPA TURISMO DE PESCA Atualmente o segmento do turismo de pesca é o que mais cresce no mundo. Segundo o Ministério do Turismo (2010) somente nos Estados Unidos, estima-se que mais de 40 milhões de norte-americanos acima de 16 (dezesseis) anos aproveitam das variedades da atividade pesqueira sem finalidade comercial, isso no ano de 2008, totalizando assim 45 bilhões de dólares investidos com a pratica da pesca amadora. TURISMO DE PESCA Segundo Fabri (2006) “o Turismo de Pesca amadora no Brasil teve grande expansão desde o começo da década de 1990 e estima-se que hoje existam 25 milhões de pescadores amadores ocasionais no país.” Inicialmente esse segmento foi evidenciado no Pantanal, hoje se configura do Oiapoque ao Chuí, ou seja, de Norte a Sul do país. TURISMO DE PESCA - PERFIL Com o crescimento deste segmento, surgiram demandas para se obter mais conhecimento a respeito, pelo fato de ainda ser uma atividade muito informal, existem poucas informações sobre o Turismo de Pesca principalmente sobre o perfil do turista, quantidade de turistas nos locais de pesca, períodos de maior e menor visitação, tempo despendido com a atividade. TURISMO DE PESCA - PERFIL Esse é um problema, pois é preciso estudar este turista para melhor satisfazê-lo/atendê-lo. Foi realizada uma pesquisa através das emissões das licenças de pescador. O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis - IBAMA TURISMO DE PESCA - PERFIL O primeiro ponto a ser observado é que esta atividade teve uma fraca expansão no período de tempo observado que foi 1998 com cerca de 80 mil licenças emitidas e em 2009 com um numero equivalente a 190 mil. Afirmação de Fabri (2006). TURISMO DE PESCA - PERFIL Até o ano de 2009 pouco mais de 33.000 pessoas responderam as informações sobre o perfil do pescador no site do IBAMA na hora da emissão das licenças. Com este numero conclui-se que as faixas etárias mais relevantes são de 31 a 50 anos de idade que representa 56% e de 51 a 70, 26%. A renda é bastante diversa, as principais faixas (acima de 25%) são de até R$1.000,00 de R$1.001,00 a R$2.000,00 e acima de R$3.000,00. TURISMO DE PESCA - PERFIL Os meios de hospedagem utilizados são, hotel/pousada de pesca (próximos aos locais da prática da atividade) 37,59%, casa de parentes e amigos 44,46% e camping 39,72%,37. O IBAMA afirma que neste item era possível preencher mais de uma opção, por isso os números passam dos 100%. TURISMO DE PESCA - PÚBLICO Este segmento atinge tanto o turistas nacionais quanto os estrangeiros (internacional), locais e o público em geral. Ainda pelo fato de ser uma atividade com muita informalidade, não tem uma pesquisa com informações mais claras, porém estes são o público alvo desta atividade. Uma pesquisa seria uma base para começar a oferecer cada vez mais o que o turista procura. TURISMO DE PESCA - DIFICULDADES Este segmento assim como os demais, encontra muitas dificuldades para oferecer um espaço ao turista isso inclui dizer que nem todas as pessoas vão poder desfrutar da prática do lazer como deveria. Um exemplo são pessoas com deficiência seja ela física, intelectual, auditiva, visual e com mobilidade reduzida, tais como idosos, obesos, gestantes, encontram dificuldades para se adaptarem tão quanto encontra dificuldades de serviços adequados. TURISMO DE PESCA - DIFICULDADES Dificuldade de acesso rodoviário a algumas das principais áreas de destino dos pescadores esportivos, em função da precariedade da conservação das estradas. Concorrência com outras áreas que estão se estruturando para a pesca esportiva no país. Desinteresse de um segmento dos pescadores esportivos em atuar em algumas cidades, em função da diminuição da cota de captura a partir do ano 2000. TURISMO DE PESCA - DIFICULDADES Esses sejam talvez os problemas mais apontados para esta atividade, mas pode-se citar, por exemplo, a falta de planejamento das áreas destinadas a este segmento, falta de estruturação e apoio do setor público. TURISMO DE PESCA - SERVIÇOS Os serviços oferecidos para esse segmento, muitas vezes são empresas que também tem esse segmento como foco. Exemplos são os meios de hospedagem específicos para pesca (barcos-hotéis, acampamentos de pesca, hotéis de pesca), embarcações de pesca, condutores de Turismo de Pesca e empresas que fabricam material de pescaria. TURISMO DE PESCA - SERVIÇOS Agências especializadas também oferecem serviços como os de expedições com serviços de Barcos Hotéis, Iates, Chalanas, Flutuantes, Pousadas, Hotéis, Resorts, Lodges (lugar de alojamento, destinado àqueles que procuram recreação em um lugar no qual possam estar junto à natureza), entre outros que fazem a trajetória do passeio turístico em rios, mares, ranchos e lagos. TURISMO DE PESCA - DESTINOS Apesar de não ter todo seu potencial explorado, o turismo de pesca vem crescendo no Brasil. Para quem é pescador de longa data ou de primeira viagem, no Brasil tem alguns destinos, considerados clássicos para o turista que deseja se aventurar nesse tipo segmentado, como Pantanal, Ita Ibaté Na Argentina, Santa Catarina, Amazônia, Rio Araguaia (Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará e Tocantins), Rio São Francisco, Rio Uruguai (Rio Grande do Sul e Santa Catarina), Litoral Baiano, Litoral capixaba (Espirito Santo - ES). TURISMO DE PESCA - DESTINOS TURISMO DE PESCA - TENDÊNCIAS Segundo o Plano Aquarela 2020 do Ministério do Turismo, os principais destinos da pesca tendências para o mercado são Barcelos (AM), Arraial do Cabo (RJ), Rio Araguaia: Formoso do Araguaia, Lagoa da Confusão e Pium (TO) Corumbá, Ladário e Porto Murtinho (MS), Angra dos Reis (RJ), Santarém e Altamira (PA), Florianópolis (SC), Vitória (ES), Natal (RN), Rio Paraná - Guaíra (PR), Aruanã e Luís Alves (GO), Baixo Rio Branco (RR), Canavieiras (BA). TURISMO DE PESCA - TENDÊNCIAS REFERÊNCIAS http://www.cpap.embrapa.br/teses/onli+ne/DST06.pdf https://www.infoteca.cnptia.embrapa.br/bitstream/doc/812672/1/ADM046.pdf http://www.turismo.gov.br/sites/default/turismo/o_ministerio/publicacoes/downloads _publicacoes/Turismo_de_Pesca_Versxo_Final_IMPRESSxO_.pdf http://www.pescamadora.com.br/ http://www.ibama.gov.br/ BRASIL, IBAMA. Programa Nacional de Desenvolvimento de Pesca Amadora - Guia de Pesca Amadora: peixes de água doce. 2ª edição. Brasília: IBAMA, 2008. Júlio César de Sales, Bacharelando em Turismo Currais Novos, RN (84) 9 8766-3623 juliobrasileiro2014@gmail.com
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