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BEHAVIORISMO-Bandura

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CURSO DE PSICOLOGIA – 2° SEMESTRE 
 
Disciplina: Psicologia da Personalidade 
Professor: Nazir Rachid Filho 
 
BEHAVIORISMO 
Também conhecido como Abordagem Comportamental e Análise Experimental 
do Comportamento, o termo foi desenvolvido originalmente por John B. Watson 
que acreditava que o comportamento era resultante de estímulos recebidos do 
meio e poderiam ser observados e mensurados. O princípio básico desta linha 
de pensamento segue a ideia de Estímulo – Resposta (E – R ou S – R – stimuli 
– reply), ou seja, uma resposta será obtida se for eliciada pelo estímulo correto. 
Comportamento Respondente – Ivan Pavlov foi o principal idealizador desta 
definição. São assim chamados por estarem vinculados aos reflexos do corpo e 
se caracterizam quando um estimulo e temporariamente empareado a outro 
neutro no aparecimento de uma resposta, sendo esta resposta posteriormente 
provocada pelo estímulo que empareou e não pelo principal, isto é, o estimulo 
neutro é aquele que provoca o reflexo (a resposta). 
Condicionamento Operante – os pressupostos da abordagem comportamental 
foram desenvolvidos principalmente por B. F. Skinner que acreditava que todo 
o comportamento sofre alguma interferência do meio no sentido de aprender 
uma resposta. 
A fim de melhor incutir uma resposta, é importante a ideia da privação de uma 
necessidade, assim o que propicia o comportamento é a ação do organismo 
sobre ele e o efeito que dela resulta – a satisfação de uma necessidade. O 
aprendizado se dá entre a ação e seu efeito, é o que chama-se de 
condicionamento. 
Alguns importantes conceitos definidos por Skinner 
Reforço – é toda a ação que provoca o aumento de uma resposta e pode ser 
positiva ou negativa. Reforço positivo é toda ação que possibilita o aumento da 
resposta através de uma premiação ou recompensa. O reforço negativo 
aumenta a resposta através da retirada ou suspensão de uma ameaça ou 
desconforto. Existem ainda elementos utilizados como reforçadores que 
estimulam a função reforçadora, estes elementos são classificados em dois 
níveis primários são comuns a espécie (fundamentais) como fome, sede, sexo, 
afeto, etc. e os secundários estabelecidos por um evento momentâneo com 
dinheiro, posição social, etc. 
Esquiva – é a completa evitação no enfrentamento ante um estímulo que pode 
ser incomodo (aversivo). O indivíduo se sente incapaz ou sem habilidades em 
lidar com determinada situação, razão pela qual se esquiva por completo dela. 
Fuga – é quando a apresentação de um estimulo ou de uma situação é 
percebida de forma tão aversiva que tende a provocar a evitação do 
enfrentamento de uma dada situação, o individuo tende a fugir para não 
enfrentar a situação que lhe incomoda. (fuga). 
 CURSO DE PSICOLOGIA – 2° SEMESTRE 
 
Disciplina: Psicologia da Personalidade 
Professor: Nazir Rachid Filho 
 
Extinção – é o procedimento no qual a resposta deixe de ser abruptamente 
reforçada, gerando assim a eliminação da resposta. Aqui vale o destaque que 
um comportamento só será extinto se o elemento que o estimula deixar de ser 
apresentado, assim a resposta desaparece. 
Punição – é a suspensão temporária da resposta, sem contudo, alterar a 
motivação. Embora haja a suspensão, não existem garantias de que o 
comportamento foi eliminado. 
Discriminação – quando uma resposta se mantém na presença de um 
estímulo, mas sofre certo grau de extinção na presença de outro. 
Generalização – quando se responde de forma semelhante a um conjunto de 
estímulos percebidos como semelhantes. 
 
ALBERT BANDURA E A TEORIA DA APRENDIZAGEM SOCIAL 
 
O meio social em que vivemos faz parte de nossa vida e contribuiu de maneira 
significativa para o desenvolvimento humano. A família, a escola, a 
comunidade são grupos sociais aos quais somos inseridos em determinadas 
fases do desenvolvimento e que contribuem para o desenvolvimento da 
aprendizagem. De modo a compreender a importância do meio social para a 
aprendizagem falaremos agora da teoria da aprendizagem social de Albert 
Bandura. 
 
Albert Bandura é um psicólogo cognitivo, de origem canadense, da 
Universidade de Stanford, que criou a Teoria Social Cognitiva que inicialmente 
era conhecida como Teoria da Aprendizagem Social. 
 
Bandura (2008, p. 15) afirma que: "A teoria social cognitiva adota a perspectiva 
da agência para o autodesenvolvimento, adaptação e mudança. Ser agente 
significa influenciar o próprio funcionamento e as circunstâncias de vida de 
modo intencional. Segundo essa visão, as pessoas são auto organizadas, 
proativas, autorreguladas e auto reflexivas, apenas produtos dessas 
condições." 
 
Este teórico centralizou suas pesquisas no estudo do comportamento humano, 
quando este está inserido no contexto social, valorizando os processos 
cognitivos do indivíduo. Para Bandura o homem não é totalmente influenciado 
pelo meio, pois suas reações e estímulos são auto ativadas, na teoria social 
cognitiva o homem não é visto como um ser passivo dominado pelas ações 
ambientais, mas sim como um ser influente em todos os processos. O 
comportamento não precisa ser reforçado para ser aprendido ou adquirido, o 
homem aprende e adquire experiências observando as consequências dentro 
do seu ambiente, assim como as vivências das pessoas aos quais convive. 
 
 
 
 CURSO DE PSICOLOGIA – 2° SEMESTRE 
 
Disciplina: Psicologia da Personalidade 
Professor: Nazir Rachid Filho 
 
Principais Conceitos: 
 
Processos vicários: Os fenômenos de aprendizagem direta podem ocorrer 
levando em consideração o processo vicariante, que se dá pela observação do 
comportamento de outra pessoa e suas consequências, dessa forma 
observando se aprende a falar, a nadar. Se o modelo apresentar um 
comportamento desastrado o observador provavelmente não irá se engajar no 
mesmo comportamento e inversamente se um comportamento apresentar 
consequências positivas, dependerá do observador imitar o modelo. 
Assimilamos um comportamento à medida que observamos os outro fazendo. 
 
Autoeficácia: senso de uma pessoa de ser capaz de lidar efetivamente com 
uma tarefa particular. São as justificativas que usamos para nossos 
comportamentos. 
 
Modelagem: mudança no comportamento, pensamento, ou emoções que 
ocorrem por meio da observação de uma outra pessoa - um modelo, um 
exemplo que tendemos a seguir. 
 
Modificação cognitiva do comportamento: procedimentos baseados nos 
princípios comportamentais e cognitivos de aprendizagem para mudar seu 
próprio comportamento, usando fala privada e autoinstrução. São as etapas 
que uma informação leva até ser internalizada. 
 
Autoinstrução ou Autorreforço: falar consigo mesmo, executando os passos de 
uma tarefa, é o processo que o sujeito realiza para se estimular pessoalmente 
(autoestimulação). 
 
 
Fonte: 
 
BOCK, A. M. B., FURTADO, O. e TEIXEIRA, M. L. T. PSICOLOGIAS: Uma 
Introdução ao Estudo de Psicologia, Ed Saraiva – 13ª edição. São Paulo, 1999. 
 
http://www.portaleducacao.com.br/educacao/artigos/37930/bandura-e-a-
aprendizagem-social-psicologia-da-educacao#ixzz3mR0TyZ4a 
http://pontodeencontrodapedagogia.blogspot.com.br/2012/08/teoria-da-
aprendizagem-social-albert.html

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