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Colocação pronominal CPN APOSTILA

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1PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
DIRETORIA GERAL DE GESTÃO DE PESSOAS
ESCOLA DE ADMINISTRAÇÃO JUDICIÁRIA
COLOCAÇÃO PRONOMINAL
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COLOCAÇÃO PRONOMINAL 
Objetivo Geral
Capacitar os participantes para o emprego dos pronomes átonos em consonância com a língua padrão a fim de se aplicarem corretamente no exercício das funções no Tribunal de Justiça e na Corregedoria-Geral de Justiça. 
Objetivos Específicos
Identificar as frases que estão em desacordo com a língua padrão.
Utilizar corretamente os pronomes.
Identificar os casos de próclise, mesóclise, ênclise e apossínclise.
Metodologia
Aulas expositivas com participação constante dos alunos, com o uso do PowerPoint e da apostilha.
 
Conteúdo Programático
Próclise;
Mesóclise;
Ênclise;
Apossínclise;
Colocação dos pronomes átonos nas locuções verbais;
Colocação dos pronomes átonos nos tempos compostos.
Bibliografia Indicada
BECHARA, Evanildo. Moderna gramática portuguesa. Rio de Janeiro, Lucerna, 1999. 
CUNHA, Celso & Cintra, Lindley. Nova gramática do português contemporâneo. Rio de Janeiro, Nova fronteira, 1985.
SACCONI, Luiz Antonio. Nossa Gramática. 8 ed. São Paulo: Atual, 1986.
Carga horária: 12 horas�
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SUMÁRIO
	NOÇÕES SOBRE COLOCAÇÃO DOS PRONOMES ÁTONOS .................................. 3
	PRÓCLISE .................................................................................................................... 3
	MESÓCLISE ................................................................................................................. 3
	ÊNCLISE ....................................................................................................................... 4
	COLOCAÇÃO DOS PRONOMES ÁTONOS NAS LOCUÇÕES VERBAIS .................. 5
	COLOCAÇÃO DOS PRONOMES ÁTONOS NOS TEMPOS COMPOSTOS ............... 6
	EXERCÍCIOS SOBRE COLOCAÇÃO DOS PRONOMES ÁTONOS ............................ 6
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NOÇÕES SOBRE COLOCAÇÃO DOS PRONOMES ÁTONOS
 ME, TE, SE, O, A, LHE, NOS, VOS, SE, OS, AS, LHES
I. PRÓCLISE  antes do verbo (PRONOME PROCLÍTICO) 
A professora não me ensinou a matéria.
 Quem me elogiou?
 Como me encontrou?
Aqui se estuda bastante.
ATENÇÃO!
 Aqui, estuda-se bastante.
�
 Tudo me emociona.
	 4- 
 Isto me agrada.
O livro que me emprestaste é muito bom.
Em se ajoelhando, começou a rezar.
Bons ventos o levem!
 Fui à festa porque me convidaram.
 Se me convidarem, irei à festa.
II. MESÓCLISE  no interior do verbo (PRONOME MESOCLÍTICO)
Comentar-se-ão os testes amanhã.
Comentar-se-iam os testes, se houvesse tempo.
OBSERVAÇÕES:
1ª. Dir-lhe-ei a verdade.
 	 Eu dir-lhe-ei a verdade.
2ª. 
 Eu lhe direi a verdade.
3ª. Não lhe direi a verdade.
4ª. Direi-lhe a verdade. (NÃO se pospõe o pronome átono a verbo no futuro; logo está colocação NÃO está de acordo com a norma culta.)
 
III. ÊNCLISE  depois do verbo (PRONOME ENCLÍTICO)
Menino, diga-me a verdade.
Disseram-me a verdade.
 É necessário dizer-te a verdade.
 A aluna saiu da sala, queixando-se da professora.�
OBSERVAÇÕES:
 1ª. Não se inicia período com pronome átono.
Dá-me um beijo, menina.
Disseram-me a verdade. 
2ª. O pronome átono pode aparecer entre duas palavras atrativas.
Se me não falha a memória, ...
Já me não chateio com você.
São coisas que me não interessam.
a) Estudioso, sou-o assaz.
ATENÇÃO!
  Estudioso, era-o assaz.
  Estudioso, era-lo assaz.
  Estudiosos, eram-no assaz.
b) Este aluno, encontrei-o no colégio.
c) Ao professor, entreguei-lhe a prova.
ATENÇÃO!
  Estudioso, sê-lo-ei assaz.
	 
  Estudioso, sê-lo-ia assaz, se quisesse.
 
  Estudioso, não o sou assaz.
 
  Estudioso, já não o sou assaz.	
 
  Estudioso, já o não sou assaz.�
IV. COLOCAÇÃO DOS PRONOMES ÁTONOS NAS LOCUÇÕES VERBAIS
VERBO AUXILIAR + INFINITIVO 
 O aluno lhe quer falar.
1- O aluno quer-lhe falar.
 O aluno quer falar-lhe.
 O aluno não lhe quer falar.
2- 
 O aluno não quer falar-lhe.
VERBO AUXILIAR + GERÚNDIO 
 O aluno se está levantando. 
 1- O aluno está-se levantando. 
 O aluno está levantando-se. 
 O aluno não se está levantando. 
 2- 
 O aluno não está levantando-se. 
 
V. COLOCAÇÃO DOS PRONOMES ÁTONOS NOS TEMPOS COMPOSTOS
VERBO AUXILIAR + PARTICÍPIO
 
 O aluno me tinha dito a verdade.
 1- 
 O aluno tinha-me dito a verdade.
 
 
 2- O aluno não me tinha dito a verdade. 
 
OBSERVAÇÕES FINAIS
1ª. O pronome átono não pode ficar solto entre os verbos de uma locução ou de um tempo composto (COLOCAÇÃO RIGIDAMENTE GRAMATICAL).
2ª. Havendo locução verbal e palavra atrativa, o pronome átono ficará antes do primeiro verbo, ou depois do segundo, mas nunca entre os dois, ou melhor, nunca depois do primeiro (em colocação rigidamente gramatical).
3ª. Se houver preposição entre o verbo auxiliar e o infinitivo, a colocação pronominal será facultativa, ou seja, é facultativo o uso da próclise e da ênclise.
A moça chegou a me beijar.
A moça chegou a beijar-me.
CUIDADO!�
  Se a preposição é a, e o pronome átono é o (ou variações), deve, por questão de eufonia, ser usado o mencionado pronome (ou variações) depois do infinitivo. 
 A moça chegou a beijá-lo.
4ª O pronome átono não pode ficar depois do particípio.
VI. EXERCÍCIOS SOBRE COLOCAÇÃO DOS PRONOMES ÁTONOS
I) Identifique as frases em que o pronome átono está mal colocado e, em seguida, coloque-as de acordo com a língua padrão:
Ninguém se lembrou do seu nome.
______________________________________________________________________
Quando sentiu-se em dificuldade, pediu ajuda.
___________________________________________________________
O que disseram-me não é verdade.
______________________________________________________________________
Me disseram que os alunos chegarão cedo.
______________________________________________________________________
Os céus te favoreçam!
______________________________________________________________________
Não mostrarei-lhe o livro.
______________________________________________________________________
Não quero lhe mostrar o livro.
______________________________________________________________________
Eu não havia contado-te a verdade.
______________________________________________________________________
Trarás-me o carro se puderes.
______________________________________________________________________
 Se lhe agrada, pode ficar conosco.
______________________________________________________________________
 Deus acompanhe-o�
______________________________________________________________________
 Não poderei te falar.
______________________________________________________________________
 O cumprimentei, mas ele não viu-me.
______________________________________________________________________
 Jamais dar-te-ia tantas explicações.
______________________________________________________________________
 Aquilo me perturbou demais.
______________________________________________________________________Me dá uma explicação.
______________________________________________________________________
 Comprei um livro que pode te interessar.
______________________________________________________________________
 Quem lhe perguntou isso?
______________________________________________________________________
 Nada perturba-me.
______________________________________________________________________
 Em se pondo o sol, vão-se os pássaros.
______________________________________________________________________
 Quando me pagarás?
______________________________________________________________________
 Nunca queixa-se nem aborrece-se.
______________________________________________________________________
 Como enganas-te!
______________________________________________________________________
 O pai deu o presente ao filho, abraçando-o em silêncio.
______________________________________________________________________
 Algo incomoda-o?
______________________________________________________________________
 “Romano, escuta-me!” (Olavo Bilac)
______________________________________________________________________
 É preciso que me ajudes.
______________________________________________________________________
 Vi o homem que ofendeu-te.�
______________________________________________________________________
 Quando se age com honestidade, tudo consegue-se.
______________________________________________________________________
 Não conseguirei o reanimar.
______________________________________________________________________
 Impedirei-a de partir.
______________________________________________________________________
 Temos examinado-a cuidadosamente.
______________________________________________________________________
 “Vai-se a primeira pomba despertada...” (Raimundo Correia)
______________________________________________________________________
 O direi francamente.
______________________________________________________________________
 Este é um restaurante onde come-se bem.
______________________________________________________________________
 Em se iniciando as aulas, serás avisado.
______________________________________________________________________
 O fiz compreender a lição.
______________________________________________________________________
 A pus sobre a mesa.
______________________________________________________________________
 Eu não devo te chamar.
______________________________________________________________________
 O menino não se está acalmando.
______________________________________________________________________
 O rapaz não tinha convidado-me para a festa.
______________________________________________________________________
 Convém te ires daqui.
______________________________________________________________________
 Notava-se-lhe no olhar uma expressão feliz�
______________________________________________________________________
 “Rogo a V. Exª me dispense dessas formalidades.”
______________________________________________________________________
 As alunas foram censuradas por se comportarem mal.
______________________________________________________________________
 Estou inclinado a ouvi-lo.
______________________________________________________________________
 Meu desejo era não contrariá-lo.
______________________________________________________________________
 Estou aqui para te defender.
______________________________________________________________________
 Há de me dizer a verdade.
______________________________________________________________________
 Ricardo não o deixou de visitar.
______________________________________________________________________
II) Coloque, em conformidade com a norma culta, em mais de uma posição, quando possível, os pronomes átonos indicados entre parênteses: 
Eu ajudarei sempre. (te)
______________________________________________________________________
É preciso que ajudes. (me)
______________________________________________________________________
Não queriam convidar para ir à festa. (me)
______________________________________________________________________
Não havia lembrado disso. (me)
______________________________________________________________________
 Este é o livro que enviaste. (me)
______________________________________________________________________
 Cumprimentei, mas ele não respondeu. (o, me)
______________________________________________________________________
Escreverei quando derem o resultado. (te, me)
______________________________________________________________________
 Darei a recompensa merecida. (lhe)
______________________________________________________________________
 Onde haviam escondido eles? (se)�
______________________________________________________________________
 Seria bom poder falar. (lhe)
______________________________________________________________________
 Visitarei, se minha visita apraz. (o, lhe)
______________________________________________________________________
 Ninguém impediria de dizer a verdade. (me, lhe)
______________________________________________________________________
 Ele venceu porquanto esforçou. (se)
______________________________________________________________________
 Amigos, digam a verdade. (me)
______________________________________________________________________
 Mostrarei o relógio. (lhe)
______________________________________________________________________
 Não entregarei a gramática. (lhe)
______________________________________________________________________
 Jamais contaram o sucedido. (me)
______________________________________________________________________
 Trarei à vossa presença. (o)
______________________________________________________________________
 Era preciso avisar sem demora. (te)
______________________________________________________________________
 Havemos de dizer a verdade. (lhe)
______________________________________________________________________
 Faça o trabalho como parecer melhor. (lhe)
______________________________________________________________________
 Devo dizer a verdade. (lhe)
______________________________________________________________________
 Perdoarias tuas próprias infâmias? (te)
______________________________________________________________________
 Já apresentaram a moça. (me)�
______________________________________________________________________
 Tudo paga com o tempo. (se)
______________________________________________________________________
 Não dei permissão para sair. (lhe)
______________________________________________________________________
 Talvez a luz deficiente tenha estragado a visão. (me)
______________________________________________________________________
 Protegeria, se isso fosse possível. (te, me)
______________________________________________________________________
 Ele está molestando? (o)
______________________________________________________________________
 Eles vêm queixando do tratamento. (se)
______________________________________________________________________
Ele esqueceu de trazer o livro. (se, me)
______________________________________________________________________
 Ninguém poderá convencer. (o)
______________________________________________________________________
 Ela já fora apresentada. (me)
______________________________________________________________________
 Ela não quis obedecer. (me)
______________________________________________________________________
 Teriam comunicado as ocorrências se tivesse havido tempo. (me)
______________________________________________________________________
Quando tivermos feito, avisaremos.(o, te)
______________________________________________________________________
 Eu tenho dito isso várias vezes. (lhe)
______________________________________________________________________
 Haviam procurado por toda a parte. (o)�
______________________________________________________________________
 Hás de dizer o que houve. (me)
______________________________________________________________________
 Disseram que viriam hoje. (me)
______________________________________________________________________
 Dirão o que souberem. (nos)
______________________________________________________________________
 Queriam enganar. (me)
______________________________________________________________________
 Os presos tinham revoltado. (se)
______________________________________________________________________
 Não quis dizer o que era aquilo. (me)
______________________________________________________________________
 É este o livro que quero oferecer. (lhe)
______________________________________________________________________
 Já acabou este amor. (se)
______________________________________________________________________
 Deus chamou para o céu. (o)
______________________________________________________________________
 Alguém contou essa piada. (me)
______________________________________________________________________
 Quando telefonarem, avise. (me, me)
______________________________________________________________________
 Dê a sua gramática. (me)
______________________________________________________________________
III) Assinale as frases em que o pronome átono está mal colocado: �
( ) É esta a estrada que levar-nos-á até à fazenda. 
( ) Enviarei-te as fotos amanhã.
( ) Por favor, me faça essa gentileza.
( ) Seu grande orgulho é parecer-se com a mãe.
( ) Alguém contou-me que você chegaria hoje.
( ) Ele falou baixinho, me confessando estar envergonhado.
( ) Depois que eles retirarem-se, venha à minha sala.
( ) Me aprontei rapidamente para ir à festa.
( ) Se fôssemos até lá, convidariam-nos para ficar.
( ) Nunca envergonhe-se das coisas que fizer.
( ) Encontrarei-te no colégio amanhã.
( ) Far-me-ás um favor?
( ) Não submeter-me-ei aos seus caprichos.
( ) Dar-te-ei o que quiseres.
( ) Os amigos tinham retirado-se da sala.
( ) Ninguém quer aconselhá-lo.
( ) Me ajudem, meninos!
( ) Lhe quero mostrar o retrato.
( ) Quero-lhe mostrar o retrato.
( ) Quero mostrar-lhe o retrato.
( ) “Aqui se aprende a defender a Pátria.”
( ) “Que de coisas me disse a propósito da Vênus de Milo!”
( ) Por se considerarem estudiosos, sentiram-se injustiçados.
( ) Alguém trouxe-lhe aquele livro?
( ) Me dá aqui um palpite.
( ) Estou aqui para o defender. 
IV) Preencha as lacunas com os pronomes encontrados entre parênteses, colocando-os consoante preceitua a norma culta:
Manuel, ______ ponha ______ no seu lugar. (se)
Sempre que ela ______ encontra ______, conversa comigo. (me)
Tendo ______ ausentado ______ o diretor, quem respondia pela direção era eu. (se)
Aqui está o rapaz que ______ diverte ______ à custa dos políticos. (se)
Se ______ falares ______ com bons modos, ouvir-te-ei com toda a atenção. (me)
Mande que ele ______ apresente ______ a proposta. (nos)
Estou autorizado a tomar a atitude que melhor ______ convier ______ . (lhe)
Não ______ havia ______ lembrado ______ disso. (me)
Já ______ sinto ______ muito bem. (me)
 Ninguém ______ mexeu ______ bastante. (se)
 Esta é a xerografia que ______ enviaste ______ . (me)
 Aquilo ______ deixou ______ perplexos. (nos)
 Elas nem ______ viram ______ entrar. (me)�
V) Reescreva as frases abaixo, corrigindo a colocação dos pronomes átonos: 
Nada separa-nos neste mundo.
______________________________________________________________________
Me aconteceu uma coisa realmente extraordinária.
______________________________________________________________________
Fala, fala mais, me conta tudo.
______________________________________________________________________
Quando acalmei-me, estava sentindo dores no corpo.
______________________________________________________________________
Em tratando-se de finanças, dirija-se ao tesoureiro.
______________________________________________________________________
Já não pode-se apontar com segurança este nome.
______________________________________________________________________
Ninguém esqueceu-se do seu aniversário.
______________________________________________________________________
Quem entregou-lhe o dinheiro?
______________________________________________________________________
Estes são os alunos que trouxeram-me o presente.
______________________________________________________________________
 O que deram-me não é bastante.
______________________________________________________________________
 Me disseram que isso é falso.
______________________________________________________________________
 Segundo informaram-me, caiu neve naquela cidade.
______________________________________________________________________
 Já sinto-me muito bem.
______________________________________________________________________
 Os alunos que trouxeram-me o presente pensam que, em agradando-me, aprová- -los-ei, ainda que não respondam às perguntas que fizer-lhes nos exames.
______________________________________________________________________�
VI) Estabeleça a correspondência entre as duas colunas, levando em conta as possibilidades de colocação dos pronomes átonos nas frases abaixo segundo a norma culta:
próclise obrigatória 
próclise facultativa 
mesóclise obrigatória 
4. mesóclise facultativa
5. ênclise obrigatória
6. ênclise facultativa
( ) Tomara que você se convença logo da verdade.
( ) Se te ofenderem, perdoa.
( ) Deu-me um livro para distrair-me.
( ) Deu-me um livro para distrair-me.
( ) Hás de mandar-me teu retrato.
( ) Respondi-lhe sem hesitação.
( ) Custa muito dizer-te a verdade.
( ) Não me havia lembrado do seu telefone.
( ) Disseram-me a verdade.
( ) Dir-me-ão a verdade.
( ) Eles disseram-me a verdade.
( ) Eles me disseram a verdade.
( ) Não me disseram a verdade.
( ) Contar-me-ão a verdade quando lá chegar.
( ) Conheci-os há pouco.
( ) Dei o recado que me pediste.
( ) Não lhe posso falar agora.
( ) É necessário que me auxilies.
( ) Encontrar-te-ei na praia.
( ) Estou-te ajudando.
( ) Esqueça-me para sempre.
( ) Deus me perdoe!
( ) Em se tratando disso, vou-me embora. ( )
�
PRONOMINAIS
Dê-me um cigarro
Diz a gramática
Do professor e do aluno
E do mulato sabido
Mas o bom negro e o bom branco
Da Nação Brasileira
Dizem todos os dias
Deixa disso camarada
Me dá um cigarro.
 (Oswald de Andrade)
QUESTÃO 1:
Explique a regra de colocação pronominal em norma culta discutida nesse poema.
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
Qual o verso escrito de acordo com essa regra e em qual ela é transgredida? Justifique a sua resposta.
____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​______________________________________________
O TRISTE FIMDE POLICARPO QUARESMA
	Oito horas da manhã. A cerração ainda envolve tudo. Do lado da terra, mal se enxergam as partes altas dos edifícios próximos; para o lado do mar, então, a vista é impotente contra aquela treva esbranquecida e flutuante, contra aquela muralha de flocos e opaca, que se condensa aqui e ali em aparições, em semelhanças de cousas. O mar está silencioso: há grandes intervalos entre o seu fraco marulho. Vê-se da praia um pequeno trecho, sujo, coberto de algas e o odor da maresia parece mais forte com a neblina. 
(Lima Barreto)
QUESTÃO 2: “... mal se enxergam as partes altas dos edifícios próximos;” (linhas 1 e 2)
Nesse trecho, a próclise é obrigatória? Fundamente a sua resposta.
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
QUESTÃO 3: “... que se condensa aqui e ali ...” (linha 4)
O pronome átono pode ocupar outra posição? Explique a sua resposta.
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
QUESTÃO 4: “... Vê-se da praia um pequeno trecho, ...” (linhas 5 e 6)
Nesse trecho, a ênclise é facultativa? Fundamente a sua resposta.�
__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________�
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	 A pessoa a que me referi surgiu de supetão entre a Rua 1º de Março e a Rua do Comércio. Eu ia dobrar a esquina, ela vinha em sentido contrário – e foi uma colisão feia. A aba do meu chapéu de palha bateu-lhe na testa, provavelmente feriu-a.
 – Perdão! Perdão!
 Dei um passo para trás e distingui uma criatura enorme que também havia recuado com o choque e estava diante de mim, a mão cobrindo um dos olhos, onde tinha batido a aba do chapéu. O olho descoberto, os beiços contraídos, as rugas da cara, exprimiam espanto, raiva e dor. Encostei-me à parede, deixei-a passar. Foi um tempo insignificante, mas deu para vê-la da cabeça aos pés. Um minuto depois tinha desaparecido, a banda do rosto crispada, o olho disponível voltado para mim com um brilho de ódio. O espaço que ocupara na calçada era atravessado por outros corpos que iam e vinham, sem me despertar interesse. Mas a imagem do primeiro corpo vivia em mim. Era uma mulher gorda, amarela, mal vestida, com uma barriga monstruosa. Não sei como podia andar na rua conduzindo aquela gravidez que estava por dias. A saia, esticada na frente, levantava-se exibindo pernas sujas e inchadas. Os pés sujos e inchados, cresciam demais nos sapatos cheios de buracos. Com uma das mãos segurava o braço de uma criança magra e pálida, com a outra escondia o olho e um pedaço de cara. Eu encostava-me à parede, resmungando atrapalhado: 
 – Perdão! Perdão!
 Findo o primeiro momento, aquela figura me provocara cócegas na garganta e um desejo idiota de rir. A barriga disforme resistia ao pano desbotado que tentava contê-la e empinava-se, tinha uma forma agressiva. 
 Estava ali um cidadão que, antes de nascer, ameaçava a gente. A mãe, que só tinha uma banda de rosto, torcia-se por causa da pancada recebida e cravava-me um olhar duro, a metade de um olhar irritado e cheio de sofrimento.
 – Perdão! Perdão!
 Subitamente as cócegas desapareceram, a vontade de rir morreu, atentei vexado naquela barriga enorme que me provocava. A roupa esgarçava-se, desbotada, fuxicada e remendada; os pés, metidos à força nos sapatos furados, pareciam bolos. Dera, recuando, um puxão na criança, que se pusera a chorar. Nenhuma palavra, apenas uma interjeição de dor e raiva, grito rouco, perfeitamente selvagem. Com certeza já vinha recebendo encontrões, e aquele, demasiado rude, lhe esgotara a paciência. Andar no meio da multidão, aos emboléus, com semelhante barriga! Só muita necessidade.
 Era o tipo da mulher de subúrbio mesquinho, que varre a casa, lava as panelas e prega os botões com as dores do parto, pare sozinha e se levanta três dias depois, vai tratar da vida. Vida infeliz, vida porca. O homem para um lado, ela para outro, arrastando a filha pequena, a barriga deformada, estazando-se, agüentando pancadas nos olhos. Talvez estivesse na véspera de ter menino, talvez estivesse no dia, talvez já sentisse as entranhas se contraírem. Rebolar-se-ia dentro de algumas horas na cama dura, a carne cansada se rasgaria, os dentes morderiam as cobertas remendadas. E o macho ausente, ninguém para ir chamar a parteira dos pobres. Uma vizinha tomaria conta da casa, faria o fogo, prepararia tisanas, aos repelões, rosnando: 
 - Porcaria. Que gente!
 (Graciliano Ramos. Angústia.)
QUESTÃO 5: “A pessoa a que me referi ...” (linha 1). Escrito de acordo com a língua culta, esse trecho ficaria A pessoa que referi-me ...? Justifique a sua resposta. 
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
QUESTÃO 6: Em “Encostei-me à parede,...”(linha8), a ênclise é obrigatória? Explique a sua resposta.
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
QUESTÃO 7: Em “Rebolar-se-ia dentro de algumas horas...” (linhas 47 e 48), a mesóclise é obrigatória? Fundamente a sua resposta. �
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
O ENTERRO DA CIGARRA 
As formigas levavam-na... Chovia...
Era o fim... Triste outono fumarento!...
Perto, uma fonte, em suave movimento,
Cantigas de água trêmula carpia.
Quando eu a conheci, ela trazia
Na voz um triste e doloroso acento.
Era a cigarra de maior talento,
Mais cantadeira desta freguesia. 
Passa o cortejo entre árvores amigas.
Que tristeza nas folhas... Que tristeza!...
Que alegria nos olhos das formigas!...
Pobre cigarra! Quando te levavam,
Enquanto te chorava a Natureza,
Tuas irmãs e tua mãe cantavam...
(Olegário Mariano
Do livro Toda uma Vida de Poesia)
QUESTÃO 8: Recomponha a frase “As formigas levavam-na...”, passando o verbo para o futuro do presente simples do indicativo e colocando o pronome átono sucessivamente:
em próclise: _________________________________________________________
em mesóclise: _______________________________________________________ 
QUESTÃO 9: “Pobre cigarra! Quando te levavam,
 Enquanto te chorava a Natureza,
 Tuas irmãs e tua mãe cantavam ...”
 
Os pronomes átonos sublinhados podem ficar enclíticos? Justifique a sua resposta. 
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________FUGA�
	 A vida na fazenda se tornara difícil. Sinhá Vitória benzia-se tremendo, manejava o rosário, mexia os beiços rezando rezas desesperadas. Encolhido no banco do copiar, Fabiano espiava a caatinga amarela, onde as folhas secas se pulverizavam, trituradas pelos redemoinhos, e os garranchos se torciam, negros, torrados. No céu azul as últimas arribações tinham desaparecido. Pouco a pouco os bichos se finavam, devorados pelo carrapato. E Fabiano resistia, pedindo a Deus um milagre. 
	 Mas quando a fazenda se despovoou, viu que tudo estava perdido, combinou a viagem com a mulher, matou o bezerro morrinhento que possuíam, salgou a carne, largou-se com a família, sem se despedir do amo. Não poderia nunca liquidar aquela dívida exagerada. Só lhe restava jogar-se no mundo, como negro fugido.
	 Saíram de madrugada. Sinhá Vitória meteu o braço pelo buraco da parede e fechou a porta da frente com a taramela. Atravessaram o pátio, deixaram na escuridão o chiqueiro e o curral, vazios, de porteiras abertas, o carro de bois que apodrecia, os juazeiros. Ao passar junto às pedras onde os meninos atiravam cobras mortas, Sinhá Vitória lembrou-se da cachorra Baleia, chorou, mas estava invisível e ninguém percebeu o choro. 
 	Desceram a ladeira, atravessaram o rio seco, tomaram rumo para o sul.
Com a fresca da madrugada, andaram bastante, em silêncio, quatro sombras no caminho estreito coberto de seixos miúdos os meninos, à frente, conduzindo trouxas de roupa, Sinhá Vitória sob o baú de folha pintada e a cabaça de água, Fabiano atrás, de facão de rasto e faca de ponta, a cuia pendurada por uma correia amarrada ao cinturão, o aió a tiracolo, a espingarda de pederneira num ombro, o saco da matalotagem no outro. Caminharam bem três léguas antes que a barra do nascente aparecesse. 
	 Fizeram alto. E Fabiano depôs no chão parte da carga, olhou o céu, as mãos em pala na testa. Arrastara-se até ali na incerteza de que aquilo fosse realmente mudança. Retardara-se e repreendera os meninos, que se adiantavam, aconselhara-os a poupar forças. A verdade é que não queria afastar-se da fazenda. A viagem parecia-lhe sem jeito, nem acreditava nela.
	 Preparara-a lentamente, adiara-a, tornara a prepará-la, e só se resolvera a partir quando estava definitivamente perdido. Podia continuar a viver num cemitério? Nada o prendia àquela terra dura, acharia num lugar menos seco para enterrar-se. Era o que Fabiano dizia, pensando em coisas alheias: o chiqueiro e o curral, que precisavam conserto, o cavalo de fábrica, bom companheiro, a égua alazã, as catingueiras, as panelas de losna, as pedras da cozinha, a cama de varas. E os pés dele esmoreciam, as alpercatas calavam-se na escuridão. Seria necessário largar tudo? As alpercatas chiavam de novo no caminho coberto de seixos. 
	 Agora Fabiano examinava o céu, a barra que tingia o nascente, e não queria convencer-se da realidade. Procurou distinguir qualquer coisa diferente da vermelhidão que todos os dias espiava, com o coração aos baques. As mãos grossas, por baixo da aba curva do chapéu, protegiam-lhe os olhos contra a claridade e tremiam.
	Os braços penderam, desanimados.
Acabou-se.
Antes de olhar o céu, já sabia que ele estava negro num lado, cor de sangue no outro, e ia tornar-se profundamente azul. Estremeceu como se descobrisse uma coisa muito ruim.
A luz aumentou e espalhou-se na campina. Só ai principiou a viagem. Fabiano atentou na mulher e nos filhos, apanhou a espingarda e o saco de mantimentos, ordenou a marcha com uma interjeição áspera. Afastaram-se rápidos, como se alguém os tangesse, e as alpercatas de Fabiano iam quase tocando os calcanhares dos meninos.
Graciliano Ramos
Do livro Vidas Secas�
QUESTÃO 10: “Não poderia nunca liquidar aquela dívida exagerada.” (linhas 9 e 10)
Substitua o complemento verbal por um pronome átono.
em próclise ao verbo auxiliar ___________________________________________
em ênclise ao infinitivo ________________________________________________
QUESTÃO 11: Substitua o complemento verbal por um pronome átono enclítico em: “E Fabiano depôs no chão parte da carga,...” (linha 24) 
_____________________________________________________________________________________________
QUESTÃO 12: “Preparara-a lentamente, adiara-a, tornara a prepará-la,...” (linha 29)
Passe os verbos grifados para o futuro do pretérito simples do indicativo, atentando para a colocação dos pronomes átonos que os acompanham, quando for o caso.
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Data: 21/11/11
Revisão: 02
Total de páginas: 22
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