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CIÊNCIA POLÍTICA E TEORIA DO ESTADO

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CIÊNCIA POLÍTICA E TEORIA DO ESTADO 
EMAIL DO PROFESSOR 
andrefelix@felixricotta.com.br 
CIÊNCIA POLÍTICA 
Tem como objeto de estudo fatos pretéritos e atuais 
FILOSOFIA POLÍTICA 
Tem como objeto de estudo fatos futuros 
TEORIA GERAL DO ESTADO 
Introdução ao Direito Público e ao Direito Constitucional 
DIVISÃO PEDAGÓGICA DO DIREITO 
O Direito é um só mas, para fins pedagógicos, é dividido da seguinte forma: 
 Direito Público: Direito Constitucional, Direito Administrativo, Direito Tributário, Direito Processual, 
Direito Internacional Público, Direito Penal; 
 Direito Privado: Direito Civil, Direito Comercial; 
 Direitos Difusos e Coletivos (de interesse da coletividade): Direito Ambiental, Direito Trabalhista, Direito 
do Consumidor, ECA. 
 
 Direito Natural (jus) 
 Direito Positivo 
INTERDISCIPLINARIEDADE 
 
O Direito está relacionado a inúmeras outras áreas, que sobre ele exercem influência. 
O QUE É DIREITO? 
Normas jurídicas que regulam as relações intersubjetivas 
O QUE É ESTADO? 
DIREITO 
OUTRAS 
ÁREAS 
OUTRAS 
ÁREAS 
OUTRAS 
ÁREAS 
OUTRAS 
ÁREAS 
Organização jurídica responsável pela organização social. Também pode ser definida como uma organização 
política, social e jurídica que visa não apenas regulamentar as relações jurídicas num determinado território, mas 
também atingir um objetivo: o bem estar social. É soberana, mas se sujeita ao Direito através da Constituição. 
ESTADO TEM PERSONALIDADE JURÍDICA? 
Sim, e por isso o Estado responde por seus atos. 
RELAÇÃO ENTRE O ESTADO E O DIREITO 
TEORIA MONISTA OU ESTATISMO JURÍDICO 
 Hans Kelsen: Direito é norma posta pelo Estado; 
 Estado e Direito se confundem; 
 Existir = validade. A norma só deixará de ser válida se o próprio Estado retira-la do ordenamento jurídico; 
 
TEORIA DUALISTA OU PLURALISTA 
 Direito e Estado são coisas distintas 
 
TEORIA DO PARALELISMO 
 Direito e Estado não são semelhantes, mas são interdependentes, ou seja, se comunicam; 
 O Estado cria direitos mas a sociedade intervém nesse processo; 
 Existir ≠ validade; 
 A sociedade também “cria” leis, na medida em que estabelece seus interesses, que podem ser 
recepcionados pelo Estado, gerando as Leis. 
 
DIREITO 
ESTADO 
DIREITO ESTADO 
DIREITO ESTADO 
COMO FUNCIONA O DIREITO 
Norma sancionadora + agente com competência para punir = norma com eficácia (validade). 
ESTADO – ELEMENTOS CONSTITUTIVOS E CARACTERÍSTICAS 
CONCEITOS DE ESTADO 
“Uma instituição organizada política, social e juridicamente e ocupa um território definido. É dirigido por um 
governo soberano, sendo responsável pela organização e controle social, pois detém o monopólio do uso da força 
e coerção”. 
ELEMENTOS DO ESTADO 
Elementos materiais: 
 População: povo ≠ população (povo corresponde ao povo brasileiro – natos + naturalizados, enquanto 
população corresponde àqueles que habitam o território nacional, independentemente de sua 
nacionalidade); 
 Território: artigo 48, V, da CF, e artigo 12 da ADCT – é o espaço territorial delimitado e reconhecido pela 
ordem internacional, onde impera uma única ordem jurídica. 
o Solo 
o Espaço aéreo 
o Embaixadas (há divergências) 
o Navios e aviões militares 
o Espaço marítimo 
o Subsolo 
Elementos formais: 
 Governo: quem tem a competência para administrar o Estado 
 Poder do Estado 
 Tripartição dos Poderes: Legislativo, Executivo e Judiciário 
CARACTERÍSTICAS DO ESTADO 
Elementos que o Estado deve ter, mas que não constituem requisitos para sua existência. No caso de ausência, 
têm-se o Estado imperfeito. 
 Soberania 
NACIONALIDADE 
 Critérios primários 
o Jus Soli 
o Jus Sanguinis (artigo 12 da CF) 
 Critério secundário 
o Naturalização 
FINALIDADE 
O bem comum 
NASCIMENTO E EXTINÇÃO DOS ESTADOS 
O Estado é composto por três elementos (população, território e Governo). 
Princípios e estratégias que justificam a criação e transformações do Estado 
 Princípio da nacionalidade: a população, unida por laços culturais/nacionais, forma um Estado; 
 Princípio da autodeterminação dos povos: o anseio da população em formar um Estado, geralmente 
ocorrendo por plebiscito; 
 Princípio das fronteiras naturais: determinados territórios em que questões naturais justificam a 
formação do Estado. Exemplo: territórios isolados por rios ou montanhas; 
 Estratégia das fronteiras: a imposição das grandes potências dá origem a um Estado. Neste caso, como 
não há o anseio da população quanto á formação do Estado, a tendência é a extinção deste. Exemplo: 
Alemanha ocidental e Alemanha oriental, Iugoslávia, Tcheco-eslováquia. 
Nascimento de Estado 
 Modo originário: se dá quando não existe nada no território, como, por exemplo, uma ordem jurídica ou 
política já estabelecida. Exemplo: Roma, Grécia antiga, China e cidades-estados; 
 Modos secundários: só pode surgir de outro Estado que contenha os três elementos 
o União: 
 Federação: vários estados e uma única soberania; 
 Confederação: vários estados com um objetivo único, cada qual com sua soberania; 
 União pessoal: ocorre quando um Rei ou Monarca manda em dois Estados. Essa situação 
não é mais admitida no Direito Público Internacional; 
 Real: duas Realezas ou Monarquias se unem numa Monarquia em conjunto, aceitando 
que um mande mais que o outro. 
o Divisão nacional: um Estado se divide em dois ou mais Estados. Exemplo: URSS (da divisão dela, 
surgiram novos Estados independentes). 
o Divisão sucessorial: ocorre quando um Rei morre deixando herdeiros. Então, o Estado é dividido 
pelo número de herdeiros deixados pelo Rei e entregue a cada um deles. 
 Modos Derivados 
o Colonização: processo normal de colônia que dá origem naturalmente a um Estado 
independente; 
o Concessão de direitos de soberania: o Estado concede soberania a parte de seu território. 
Exemplo: Uruguai; 
o Atos de governo: imposição de um Governo (vencedor de guerra, por exemplo) de que 
determinado Estado não faça mais parte de seu território, tornando-o independente. 
Extinção de Estados 
Ocorre quando há a extinção de um dos elementos do Estado. 
 Motivos de extinção 
o Causas naturais: tsunami, vulcão, terremoto, dentre outras catástrofes naturais. Exemplo: 
Atlântida (sua existência nunca foi comprovada); 
o Conquistas: um Estado, ao invadir o outro, impõe sua ordem política. O Estado conquistado 
some; 
o Expulsão: ocorre quando a população do Estado é expulsa. Neste caso, ocorre a exclusão do 
elemento população; 
o Emigração: ocorre quando a população abandona o território; 
o Renúncia da condição de Estado: o Estado abre mão de sua soberania e opta por se juntar a 
outro. 
FORMAS DE ESTADO 
 Estado ≠ Governo 
 Formas de Estado: como se relacionam os três elementos (população, território e governo) 
Obs.: Soberania não é requisito à existência do Estado, é característica do Estado, sem a qual ocorre o Estado imperfeito. 
ESTADO SIMPLES 
É aquele em que existe apenas uma Soberania (ordem política) no Estado. 
 Estado unitário: só há divisão do Executivo (representantes do Poder central). O poder é centralizado, 
não há a divisão de Poderes. Um único Poder dita todas as regras. Exemplo: França e Espanha. 
 Federação: são Estados onde existe uma única Soberania, mas o Poder é descentralizado e as 
“províncias” têm competência política, jurídica e autonomia administrativa. Os estados não podem deixar 
a Federação; eles abrem mão de sua Soberania em prol de uma Soberania única. Exemplo: Brasil. A 
Federação não admite secessão. O Senado Federal é uma criação dos americanos que foi copiada pelo 
Brasil. 
ESTADO COMPOSTO 
É aquele no qual existem duas ou mais soberanias na mesma nação. 
 Confederação: união dos Estados através de tratados, convenções, pactos internacionais, com um 
objetivo; por exemplo, defesa, desenvolvimento econômico, mercado/balança comercial, etc. Os 
membros podem sair a qualquer momento. Os Estados mantêm sua Soberania; 
 Comunidadesde nações: é uma união de Estados mantida em razão de laços históricos, culturais ou até 
comerciais; 
 União pessoal: união dos Estados em razão de terem o mesmo governante. Porém, eles continuam 
independentes, soberanos. Exemplo: Portugal e Espanha; 
 União Real: quando dois Estados (duas Monarquias) se unem. Porém, cada Estado mantém a sua 
Soberania. A população mantém suas características, cultura, etc. Excepcionalmente é possível que um 
dos Estados abra mão de sua soberania, criando assim uma única Soberania, passando então a ser um 
Estado simples. 
UNIÃO EUROPÉIA 
Tem sua moeda própria, seu Poder Judiciário, Executivo e Legislativo. Foi criada através de tratados e convenções, 
com objetivos econômicos. Pode ser considerado uma Federação se a Soberania da União prevalece sobre a dos 
Estados; caso contrário, considera-se uma Confederação. Há ainda quem considere que é um Estado em 
desenvolvimento (“sui generis”). 
PROBLEMAS DO ESTADO CONTEMPORÂNEO (capítulo V) 
 ATIVIDADE: 
Estado Socialista e Capitalismo do Estado (pág. 280) 
Livro: “Elementos de Teoria Geral do Estado” 
Dalmo de Abreu Dallari – Saraiva 
 
FORMAS DE GOVERNO 
 Quanto à origem 
o De direito: nos termos da lei 
o De fato: imposto 
 Quanto ao desenvolvimento 
o Legal: respeita as leis 
o Despótico: não obedece regras, impõe suas próprias regras 
 Quanto à extensão (o que limita o poder) 
o Constitucional: o Poder é limitado pena Constituição 
o Absolutista: impera o abuso de poder e não a lei 
CLASSIFICAÇÃO DAS FORMAS DE GOVERNO 
 Platão 
Foi o primeiro a deixar escritos sobre o assunto. Porém, quem primeiro abordou o tema em seus estudos 
foi Sócrates. 
 Perfeitas 
o Aristocracia: grupo dos mais qualificados (intelectuais, filósofos, “pensantes”, etc). 
o Monarquia: o Rei era preparado desde pequeno para assumir o cargo. 
Imperfeitas 
o Timocracia: governo do mais forte. 
o Oligarquia: governo de um grupo, família, etc. 
o Democracia: considerada imperfeita, pois nem sempre o povo elege o mais preparado. 
o Tirania: o tirano impõe sua vontade à força. 
 Aristóteles 
Classificação de governo pela quantidade ou qualidade (segue a ética, a moral). 
QUALIDADE QUANTIDADE 
MONARQUIA 1 TIRANIA 
ARISTOCRACIA Grupo OLIGARQUIA 
DEMOCRACIA Povo (através de eleição) DEMAGOGIA 
 
 Políbio (teoria dos ciclos) 
Políbio foi um filósofo grego, grande historiador. Se destacou pela retórica. Afirmava que a história 
acontece em ciclos (alternância de poder de forma cíclica), ou seja, o que aconteceu no passado se 
repetirá em algum momento no futuro. 
 
 Maquiavel 
Principados 
o Hereditário/vitalício 
o Monarquia 
o Tirania 
República 
o Temporariedade/eletividade 
o Pode se manifestar de quatro formas: democracia, aristocracia, timocracia e oligarquia. 
 Rosseau 
Democracia: é contra a ordem natural. Não é natural a maioria governar a minoria e sim o contrário. 
Aristocracia: é natural (a população reconhece aquele grupo pela liderança. É uma oligarquia natural; é 
eletiva e hereditária. 
Monarquia: possui mais força e mais facilidade para dominar. 
 Montesquieu 
Monárquico (carta magna 1215): o poder do Rei era limitado. 
Republicano 
Despótico 
 Kelsen 
 Autocracia: a população não participa do governo. O povo aceita aquela ordem política e jurídica, não 
tem poder de manifestação. A população é condicionada a aceitar as regras. 
 Democracia: a população participa do Governo de forma direta (o povo decide), semi direta (elege seus 
representantes, mas também tem participação direta através de referendo, plebiscito e iniciativa 
popular) e indireta (elegendo seus representantes). 
 Monarquia: é caracterizada pela vitaliciedade, hereditariedade e irresponsabilidade (o governante não 
está preocupado com a população pois ela não tem o poder de julgar seus atos, ele tem vitaliciedade). 
MONARQUIA 
TIRANIA 
ARISTOCRACIA 
OLIGARQUIA 
DEMOCRACIA 
DEMAGOGIA 
o Monarquia absoluta: é a forma de governo onde o Monarca exerce o poder absoluto, isto é, 
independente e superior ao de outros órgãos do Estado. Tem como principal característica o 
seu detentor estar acima de todos os outros poderes e de concentrar em si os três poderes do 
constitucionalismo moderno (executivo, legislativo e judiciário). 
o Monarquia limitada: os poderes do Rei são limitados (Carta Magna). 
o Monarquia em estamentos: o Rei delega parte de seus poderes. 
o Monarquia constitucional: só exerce o poder executivo. 
o Monarquia parlamentar: o Rei é apenas chefe de Estado, representando o Estado. 
SISTEMAS ELEITORAIS 
 Sufrágio: é o direito de votar a ser votado; 
 Artigo 1º, § único da CF: Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos 
ou diretamente, nos termos desta Constituição; 
Características 
 Quanto à extensão 
o Universal: todos podem participar, dentro do limite da lei; 
o Restrito: somente uma parcela da sociedade pode votar. 
 Quanto à igualdade 
o Igual: o direito de participação é igual para todos; 
o Desigual: alguns podem votar mais vezes ou cada voto vale mais. 
VOTO 
Voto é o exercício do direito ao sufrágio. É como o cidadão participa do poder. 
Características 
 Secreto  Público 
 Obrigatório  Facultativo 
 Igual  Desigual 
 Direto  Indireto 
 
Há críticas quanto ao regime democrático e à obrigatoriedade do voto. Porém, sustenta-se, em contrapartida, 
que se o poder emana do povo, o povo têm obrigação de exercer esse poder. 
O voto direto é aquele em que vota-se diretamente em seu representante escolhido, enquanto o indireto é 
aquele em que vota-se numa pessoa que irá eleger o representante. 
As hipóteses de voto obrigatório ou facultativo estão relacionadas no artigo 14, §1º, I (obrigatórios) e II 
(facultativos): 
Art. 14. A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com valor igual 
para todos, e, nos termos da lei, mediante: 
I - plebiscito; 
II - referendo; 
III - iniciativa popular. 
§ 1º - O alistamento eleitoral e o voto são: 
I - obrigatórios para os maiores de dezoito anos; 
II - facultativos para: 
a) os analfabetos; 
b) os maiores de setenta anos; 
c) os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos. 
 
 Artigo 14 da CF 
 Artigo 15 da CF 
SISTEMAS ELEITORAIS 
Corresponde à forma como é eleito o representante. 
 Sistema proporcional: proporção do número de votos na chapa ou coligação, levando-se em 
consideração o número de votos válidos e cadeiras. Votos nulos e brancos não entram na contagem. 
o Artigo 45 da CF: só é aplicado o sistema proporcional para cargos do legislativo, exceto Senador. 
 Sistema majoritário: é eleito aquele que recebeu mais votos. 
o Maioria absoluta (artigos 28, 29, II e artigo 77, §2º da CF): aplica-se aos cargos do Poder 
Executivo, calculando-se 50% dos votos válidos + 1. 
o Maioria simples (artigo 46 da CF): corresponde à maioria dos votos válidos. 
 Sistema distrital: o eleitor vota apenas no candidato de seu distrito. Divide-se o número de eleitores pelo 
número de cadeiras. 
o Puro: um candidato de cada partido por distrito; 
o Misto: somente metade das cadeiras é eleita pelo sistema distrital. 
O ESTADO E A ORDEM INTERNACIONAL 
 Soberania: o Estado soberano é aquele que tem aptidão de se organizar política e socialmente durante 
um período de tempo e ser reconhecido interna e externamente como uma ordem independente. 
 Organização política destinada a manter, pela aplicação do Direito, as condições de ordem social. 
CAI NA PROVA! 
CAI NA PROVA! 
CAI NA PROVA! 
 As organizações internacionais foram criadas para regular o mínimo das relações entre os Estados no 
âmbito internacional. O Estado pode não participar da organização, mas, se participa (se é signatário), 
recebe suas recomendações e aceita a ingerência da organização em sua soberania. As organizações não 
têm caráter coercitivo, devido à sua fragilidade. A sanção pelo não cumprimentode uma recomendação 
pode ser, por exemplo, a expulsão do Estado da organização, entre outras. 
 Para fazer parte das organizações, os países têm que aceitar/assinar tratados ou convenções que regem 
essas organizações e que podem conter normas jurídicas que podem ser conflitantes com suas normas 
internas. 
 O Estado tem que ser soberano e ter uma forte organização interna para que seja reconhecido como 
Estado, independentemente de tratados, convenções ou organizações. 
ORGANIZAÇÕES DE FINALIDADE ESPECÍFICA 
 OIT – Organização Internacional do Trabalho 
o Conferência de paz após a I Guerra Mundial 
o Tratado de Versalhes – justiça social 
 OMC – Organização Mundial do Comércio 
o Criada para administrar a GATT 
o Função: fiscalizar para evitar concorrência desleal, entre outras 
ORGANIZAÇÕES REGIONAIS 
Têm caráter internacional, mas para determinada região. Tem a função de melhorar ou manter as relações 
culturais daquela parte do globo. 
 OEA – Organização dos Estados Americanos 
o Defesa dos interesses do Continente 
o Finalidade: manter a paz na região 
 CEI – Comunidade dos Estados Independentes 
o 11 das 15 antigas Repúblicas Soviéticas 
o União para que os membros alcancem a soberania externa 
ORGANIZAÇÕES MUNDIAIS 
 Comitê Internacional da Cruz Vermelha 
o Fundada em 1863 por Jean Henri Dunant 
 ONU – Organização das Nações Unidas 
o Disciplina e fiscaliza as organizações internacionais 
o Criada em 1945 
o Assembleia geral: participam todos os Estados-membros 
o Conselho de segurança 
o Secretariado geral: corresponde ao Poder Executivo da ONU 
o Corte Internacional de Justiça: visa julgar as questões levas à ONU quanto ao desrespeito aos 
tratados internacionais 
o Conselho de tutela: visa auxiliar os territórios sob tutela da ONU a constituírem governos próprios 
o Força de paz: também conhecida como exército azul, são forças militares multinacionais 
instituídas pela ONU para atuar em zonas de conflito armado. Seus participantes são conhecidos 
como boinas azuis ou capacetes azuis. Geralmente os objetivos estão relacionados ao 
monitoramento de cessar-fogo, supervisão de retirada de tropas, entre outros. Na prática, o 
exército azul funciona conforme o interesse das grandes potências. 
o 15 membros: existem cinco cadeiras permanentes (EUA, França, Inglaterra, Rússia e China).

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