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Direito Penal
Introdução:
 O Direito penal tem a finalidade pedagógica, a primeira função deste caráter pedagógico é a organização da sociedade, mostrando aos indivíduos que eles estão submetidos a determinadas regras. A segunda função é dirigida aqueles que não respeitam a primeira função, sendo sua conseqüência a imposição de uma pena, como forma de castigo. No Direito Penal, vigora o principio da legalidade estrita, por tanto só haverá crime quando houver lei anterior disciplinando essa conduta. 
Direito Penal De Ultima Ratio:
 O Direito Penal é a ultima esfera da atuação legal, ou seja, só haverá aplicação deste quando todos os outros ramos do Direito não forem capazes de resolver aquele fato.
 
Os crimes necessariamente tutelarão um bem jurídico penal especifico;
Normas Penais:
Incriminadora: É aquela onde há previsão de determinada conduta a qual será contraria ao ordenamento jurídico vigente por tanto considera criminosa.
Ex: Artigo 121 do CP
Explicativa: São aquelas que trazem em seu conteúdo uma justificação ou uma exclamação a cerca do conteúdo das normas incriminadoras.
Ex: Artigo 327 do CP
Permissiva: Normas penais permissivas são aquelas que aceitam a pratica de determinada conduta criminosa, quando esta se der com vistas à defesa de outro bem jurídico penal mais relevante. 
Normas Penais Em Branco:
 São aquelas que para a sua plena aplicação depende da complementação de outras normas detentoras a hierarquia similar ou distinta, ou seja;
Heterogênea: Depende da complementação de uma norma de hierarquia distinta.
Homogênea: Depende da complementação de uma norma detentora a mesma hierarquia, ex: adultério Art. 235 do CP, pois a complementação depende de outra lei como o CC que também trata a respeito do casamento, tanto civil quanto penal são leis ordinárias 
Art. 1º- Legalidade 
 No Direito penal vigora a legalidade estrita, ou seja, só serão consideradas criminosas e por conseqüência, ensejarão a imposição de pena as condutas taxativamente e previamente previstas no ordenamento jurídico;
/ Anterioridade art. 1 primeira parte 
\ Formal art. 1 segunda parte 
Principio da Anterioridade, art. 1º primeira parte: Só serão consideras crimes aquelas condutas que eram previstas como tal.
Legalidade Formal, art. 1º segunda parte: Para que aja imposição de pena necessariamente, a pena deve ser expressamente prevista no nosso ordenamento jurídico 
Art. 2º - Abolicio Criminis (efeitos penais)
A Abolicio Criminis decorre de uma lei posterior que deixa de considerar como criminosa determinada conduta, anteriormente etipificada como crime.
OBS. Como regra a retroatividade não é admissível no Direito Penal, exceção feita a hipótese no art. 2º parágrafo único do CP, quando esta retroatividade dar benefícios ao réu.
Ultratividade Benéfica Art. 2º Parágrafo Único: A lei posterior prejudicial ao réu não operara efeitos por conta da existência da ultratividade benéfica, ou seja, a lei anterior mais benéfica ao réu terá sua aplicação estendida.
Art. 3º Leis Excepcionais ou Temporárias 
 São aquelas normas editadas para regulamentar situação especificas e por tempo determinado. Mesmo que sua vigência seja por tempo determinado, seus efeitos pendurarão no tempo. A razão desta excepcionalidade é o próprio caráter temporário da norma. 
Art. 4º Tempo 
Teoria da Atividade: Levando em conta o tempo da ação e omissão e não considerando o resultado, considera-se o crime praticado no momento da conduta, ou seja, no momento em que o agente praticou a ação ou omissão independentemente do momento em que operou o resultado.
Art. 5º Territorialidade 
Os crimes praticados no território Brasileiro estão sujeitos a lei Brasileira 
Em matéria de territorialidade, para crimes praticados no território brasileiro, independente da nacionalidade do agente ou agentes, o fato será norteado por lei penal brasileira, a exceção se dá somente nos casos de existência de convenções, tratados e regras de direito que possam ser aplicados ao caso em questão.
 1º §
1ª regra - O território brasileiro vai além da parte física propriamente dita, ocorre sua extensão por embarcações e aeronaves brasileiras, desde que estas estejam a serviço do governo, em virtude de seu caráter público ou porque tenham sido contratadas para esse fim. Por exemplo, se uma embarcação brasileira estiver na europa, à serviço do governo brasileiro, dentro desta é território brasileiro, fora, é território estrangeiro;
2ª regra - aeronaves e embarcações brasileiras, mercantes ou de propriedade privada, se estiverem no espaço aéreo correspondente ou em alto-mar, também serão considerados como território brasileiro.
2º§
 
A lei penal é aplicável em crimes praticados a bordo de aeronaves ou embarcações estrangeiras, desde que:
Sejam de propriedade privada;	
Estejam em pouso no território nacional ou em vôo no espaço aéreo correspondente (brasileiro), e estas (embarcações) em porto ou mar territorial do Brasil.
"O Brasil não adotou a teoria ABSOLUTA da territorialidade, mas sim a teoria da territorialidade TEMPERADA, tendo em vista que o Estado pode abrir mão de sua jurisdição em atendimento a convenções, tratados e regras de direito internacional."
Art. 6º Lugar do crime 
Teoria da Ubiqüidade: Levando em consideração tanto a ação e omissão como também o momento do resultado.
O código penal para efeitos de aplicação do lugar do crime adota a teoria da ubiqüidade, ou seja, para determinação do lugar, podemos considerar tanto o local onde tem acontecido a ação ou omissão como o local onde tenha operado o resultado.
Art. 7 º Extraterritorialidade 
São hipóteses nas quais a lei Brasileira será aplicada a crimes cometidos fora do território Brasileiro. O interesse no Brasil em aplicar sua legislação penal fora do território nacional decorre da importância do bem jurídico penal tutelado. 
Extração, Expulsão e Deportação 
Extraterritorialidade incondicionada: São aquelas hipóteses nas quais a lei Brasileira será aplicada independentemente da existência de qualquer causa ou motivo que há autorize. 
Extraterritorialidade condicionada: São aquelas hipóteses para que haja aplicação da lei Brasileira será necessário que superemos uma ou algumas causas ou motivos previamente existentes o que surgem posteriormente.
Art. 7º || + A 1§: Nestas hipóteses será aplicável a lei Brasileira independentemente de o agente ter sido condenado no estrangeiro.
Art. 7º || + B 2§: Para que aja aplicação da lei Brasileira nas hipóteses da referida alínea será necessário a presença de ao menos uma das condições do 2§.
Atenção para condições negativas!
Art 8º Non Bis In Idem 
Atenuante desconto de pena já cumprida em outro pais.
Embora não esteja expressamente previsto constitucionalmente, tem sua presença garantida no sistema. Estabelece que ninguém poderá ser punido mais de uma vez por uma mesma infração penal. 
Pena idêntica será considerada uma única pena 
Art. 9º Homologação de sentença estrangeira
As decisões judiciais proferidas em outros países poderão ser homologadas no Brasil, para que aja a aplicação dos seus efeitos do território nacional.
Superior Tribunal de Justiça – STJ
O objetivo da homologação da sentença deve voltar-se à pretensão de se obrigar o condenado à reparação dos danos civis, restituições e outros efeitos civis, ou, ainda, quando se pretende sujeitar o condenado à imposição de medida de segurança. 
Vale destacar que, para ser homologada pelo STJ, a sentença penal estrangeira deve produzir em seu país de origem a mesma eficácia que se pretende obter aqui (reparação de danos civis, restituições ou outros efeitos civil ou ainda a imposição de medida de segurança).
Se não houver essa simetria de eficácias, a homologação pela corte não será possível e as pretensões civis ou de imposição de medida de segurança, em face docondenado, não serão passíveis de cumprimento no Brasil.
Por fim, a rigor do parágrafo único do art. 9.º do Código Penal, a homologação postulada com base no inciso I (reparação de danos civis, restituições, etc) depende de requerimento da parte interessada, sendo que a formulada sob o fundamento do inciso II (imposição de medida de segurança), impõe a existência de tratado de extradição entre o Brasil e o país de origem da sentença ou requisição do Ministro da Justiça.
Então, a sentença penal estrangeira homologada não pode sujeitar o condenado à detenção ou reclusão: Para prisão não, somente para reparação de danos e medida de segurança
Art. 10º Prazos Penais 
Prazos Penais ≠ dos Prazos Processuais 
Prazo Penal: Haverá a inclusão no dia inicial e a exclusão do ultimo dia, a contagem leva em conta os dias corridos e caso aja o vencimento em um sábado ou em domingo o prazo final será considerado anterior a estes.
Prazo Processual Penal: Haverá a exclusão do primeiro dia e inclusão do ultimo dia, prazo será no primeiro dia útil subseqüente.
Art. 11º Frações Não Computáveis da Pena 
As horas, os minutos e os segundos (frações de dias) não são consideradas para efeito de contagem da pena.
 Para efeito de contagem de prazos, as frações de dias são irrelevantes.Considera-se apenas os dias de contagem da pena, pouco importando o momento do dia que iniciou ou terminou (horas, minutos etc).
 Nas penas de multa, as frações de Reais (R$), seus centavos, também não são considerados.
Art. 12º Legislação Especial 
O artigo 12º diz respeito da aplicação das leis essenciais;
Uni Codificação: Todas as normas penais incriminadoras estão dispostas em uma única legislação ex: código penal Espanhol 
Pluri Codificação: Existem diversas leis dispondo sobre as normas penais incriminadoras, ou seja, alem do código penal existem outras leis que criminalizam determinadas condutas ex: leis penais 
Art. 13º Crime 
Material 
Formal 
Analítico ( Bipartico, Tripartico 
Ação Humana: Todo crime depende de uma pessoa, faz uso de determinados instrumentos porem sempre devera ser usado por uma pessoa. 
Analítico – O crime diz respeito aos elementos:
 
3 Elementos que compõe o crime:
Fato típico 
Fato jurídico 
Culpabilidade 
Material – É aquele que para a sua consumação faz necessária a pratica da conduta e a obtenção do resultado ex: art. 121 do CP, tratando de matar alguém C+R
OBS. Sobre a ótica material, o crime é toda a ação ou omissão, consciente e voluntaria. Que resultara na obtenção de um resultado danoso a um bem jurídico relevante para a manutenção da paz social ou do convívio em sociedade.
Formal – São aqueles crimes onde a previsão da conduta e do resultado, e para sua consumação basta a pratica da conduta, ex: art. 159 do CP tratando de extorsão mediante seqüestro. C+R
Mera Conduta – É aquele onde só a, a previsão da conduta, não havendo qualquer menção ao resultado, ex: art. 150 tratando da violabilidade do domicilio C
Ótica da tipicidade: O crime é composto por elementos relacionados ao fracionamento da ação humana. 
Ação = Conduta Positiva 
Omissão = Conduta Negativa 
Dolo - Quando estiver consciente do que estou fazendo e vontade de realizar aquele ato.
Culpa – Consciência, mas não tem vontade. 
Nexo Causal – É o elemento de ligação existente entre a ação ou omissão dolosa ou culposa e o resultado alcançado.
Resultado – Naturalístico: decorrência natural da conduta 
Resultado Jurídico – Resultado que a lei exige para a consumação do crime como os crimes: materiais, formais e de mera conduta.
Comissivos – São aqueles crimes que para a sua consumação exigem a presença de um verbo nuclear do tipo positivo ex: Homicídio. Onde a uma ação fazendo uma descrição de fazer art. 121 matar alguém 
Omissivos – São aqueles que exigem para a sua consumação a presença de um verbo núcleo do tipo negativo ex: art. 135 do CP. Onde a uma omissão fazendo uma descrição de não fazer, deixar de prestar auxilio, ver alguém se afogando e não fazer nada mesmo podendo fazer algo.
Crimes Omissivos Próprios: São aqueles onde o verbo núcleo do tipo evidencia uma conduta naturalmente negativa ex: art. 135 do CP 
Crimes Omissivos Impróprios: impuros ou comissivos por omissão: art. 13 2º§ do CP.
OBS. São crimes comissivos, naturalmente, contudo praticados sob a forma omissiva.
Art. 13 2º§:
A) Omissão/ Dever Legal 
Ex: mãe em dar cuidados aos filhos, não deixar morrer asfixiado no carro 
B) Omissão/ Por dever contratual 
Ex: salva vidas do clube
C) Por conta do garantidor 
Ex: Garantir algo botando a vida do próximo em risco
Dolo
O dolo esta relacionado ao elemento volitivo e a consciência em relação a realização da conduta.
Dolo Direto: É aquela modalidade de dolo onde há vontade e a consciência da obtenção do resultado.
Dolo Especifico: É aquela modalidade de dolo onde o sujeito ativo age com vistas a obtenção de um resultado especifico, o qual é predeterminado pelo tipo penal. 
Dicas para descobrirmos quais crimes têm o dolo especifico: 
Com vistas a;
Com o fim de;
Com o objetivo de;
Com a finalidade de;
Com o propósito de;
Dolo de Segundo Grau: O sujeito ativo tem objetivo principal, que corresponde ao dolo direto ou ao dolo de primeiro grau, contudo para a obtenção deste objetivo principal ele alcançara também o objetivo secundário, que só era atingido por conta do objetivo principal.
Dolo Alternativo: Depende, o sujeito ativo tem como objetivo primordial a prática da conduta e tem ciência que esta conduta poderá ocasionar dois ou mais resultados jurídicos. 
Crime preter doloso ou preter dolo (Dolo + Culpa): No crime preter doloso o sujeito ativo tem como primeiro objetivo a obtenção de um resultado doloso, com tudo, em virtude de eventuais exceções na pratica desta conduta a também a obtenção de um resultado mais grave que foi alcançado de forma culposa, ou seja, dolo no antecedente e culpa no conseqüente. Ex: art. 129 3º§ o a gente teve o dolo de lesionar, mas causou a morte possui culpa em relação ao evento morte, ou seja, é a junção de uma conduta antecedente culposa e de um resultado conseqüentemente culposo. 
Dolo Eventual: No dolo eventual o agente assume o risco de produzir determinado resultado e a produção deste resultado é indiferente.
Culpa
(Crime Culposo) é aquele onde o agente tem consciência da ilicitude da conduta porem não apresenta o elemento volitivo que é relacionado a vontade. 
3 Elementos da culpa: 
Negligencia: É a falta de um dever objetivo de cuidado, segundo o qual todas as pessoas devem agir com um mínimo diligencia.
Imprudência: É a falta de um dever objetivo de cuidado e ocorre quando o sujeito ativo extrapola os meios normais ou regulares para realização de um ato. 
Imperícia: É a falta de um dever de objetivo de um cuidado relacionado ao emprego de oficio ou profissão.
Tipos de culpa:
Culpa Inconsciente: É a culpa tradicional, ou seja, é aquela modalidade de culpa onde há a presença de consciência porem falta vontade.
Culpa Consciente: O agente assume o risco de produzir um resultado porem acredita que por conta das suas circunstancias pessoais, ou capacidade pessoal este resultado não será alcançado. 
Tentativa: Diz respeito a não obtenção do resultado almejado por circunstancias alheias a vontade do agente. 
Inter Criminis: Fazes do crime
Cogitação: É um termo interno psicológico (nunca será crime)
Preparação: Diz respeitos aos atos anteriores ao cometimento do crime, esses podem ser atos: materiais, operacionais ou de planejamento. (Não são puníveis os atos preparatórios, exceto manutenção ex: dinamite autônoma.
 
Execução: A execução diz respeito a realização dos autos necessários a consumação do crime.
Tentativa: Realizar os atos condutórios.(Quando o crime não se consuma por circunstanciasalheias)
Consumação: É a obtenção do resultado naturalístico, (o que determinara a consumação é o resultado jurídico).
OBS. O resultado naturalístico é um, e o resultado jurídico é outro. Preciso de um resultado jurídico, mas abrevia mente terá um resultado naturalístico. 
Modalidades de Tentativa
1- Completa ou Perfeita: É aquela onde o sujeito ativo pratica todos os atos executórios, atingindo seu objetivo porem o crime não esta consumado por circunstancias alheias a sua vontade perfeita, ex: Na qual o professor acerta dois tiros na cabeça da sogra. 
2- Branca ou Incruenta: É a modalidade de tentativa na qual o agente pratica todos os atos executórios porem não alcança sua finalidade por conta de erro ou imperfeição na realização dos atos executórios, ex: A tentativa na qual o professor erra os tiros. 
3- Crime Impossível: Artigo 17 do CP, impropriedade do meio ou ineficácia absoluta do objeto. 
Artigo 15º do CP – Elemento da existência ou arrependimento
É a voluntariedade, não haverá consumação do crime por culpa da própria vontade do agente. 
Desistência Voluntaria: O agente desiste de prosseguir na execução. (A um fracionamento nos i atos executórios e o agente desiste no decorrer deste fracionamento).
Arrependimento Eficaz: O a gente impede que o resultado se produza. (Foram praticados todos os atos executórios, e após a realização destes atos executórios, porem antes da consumação o agente desiste da obtenção do resultado).
Artigo 16º do CP – Arrependimento posterior
Requisitos do arrependimento posterior:
1- Que não aja violência ou grave ameaça contra pessoa;
2- Crime consumado;
3- Que este arrependimento se de até o recebimento da denuncia ou da queixa 
(Antes do inicio do processo legal.
Características: Causa de diminuição de pena 
Artigo 13º - Actio Libera In Causa:
O resultado será imputáveis a todos aqueles que de alguma forma concorreram para a pratica do crime de forma intencional, aqueles que concorreram de forma direta ou indireta para a pratica do resultado. (portanto, é quem tem a capacidade de entender e querer o que faz. Se a pessoa é inimputável, é isenta de pena. A teoria da actio libera in causa vem solucionar casos nos quais, embora considerado inimputável, o agente tem responsabilidade pelo fato.
Co-autoria: A autoria dos fatos será atribuída a todos aqueles que de alguma forma contribuíram para a realização do crime ou p/ obtenção do resultado na medida da sua participação. (Serão coautores todos aqueles que praticava o verbo núcleo do tipo de forma direta ou indireta).
Participação: todos aqueles que contribuíram para a pratica da conduta criminosa e para obtenção do resultado serão punidos com a intensidade da sua participação. (Serão participes todos aqueles que auxiliam materialmente ou psicologicamente para a pratica do crime).
Artigo 13º Caput - In fine, segunda parte do artigo
Conditio Sine Qua Non: É a condição que deu causa a obtenção deste resultado 
(EX: Venceslau decide se livrar de uma vez por todas de sua sogra, para conseguir colocar suas mãos em polpuda herança. Para atingir seu desiderato, contrata um conhecido pistoleiro da região, se Venceslau não tivesse solicitado os serviços do pistoleiro, o resultado não teria ocorrido. (Sua conduta, portanto, é causa do resultado).
OBS. Serão puníveis, as condições direta ou indireta desde que guardem a relação com resultado. 
Con Causas: São causas supervenientes que influenciam relativamente ou absolutamente a obtenção de um resultado. 
OBS. As Con Causas evidenciaram o nexo causal existente entre ação/omissão e o resultado alcançado, tendo duas espécies:
Con Causas dependentes: As Con Causas dependentes são o desdobramento natural da conduta.
Con Causas independentes: Absolutamente | e relativamente 
 | 
 \/
 - Pré – existente 
 - Concomitante 
 - Superveniente 
OBS. As con causas independentes são causas posteriores a pratica da conduta que de alguma forma influenciam na obtenção do resultado, ou seja, não são desdobramentos naturais da conduta sendo três tipos: 
Absolutamente independente: São aquelas oriundas de algo totalmente diverso da conduta.
Pré existente: são aquelas con causas cuja origem é totalmente diversa da conduta sendo a sua ocorrência anterior a conduta, a responsabilização daquele que pratica a con causa se dara em conformidade com as regras relativas a, tentativa.
Concomitante: São aquelas con causas que acontece paralelamente, então a pratica da conduta são paralelas, tentativas.
Supervenientes: São aquelas posteriores a conduta, tentativa.
Independente Relativamente: São aquelas con causas que por si só seriam capazes de produzir um resultado, mas na hipótese concreta dependem da conduta do agente.
Pré – Existente: São aquelas con causas anteriores ao > crime 
Concomitante: É paralela a conduta do agente > crime
Superveniente: É aquela con causa posterior a conduta art. 13º 1§, causa que por si só produza o resultado > tentativa art. 13º 1§ do CP
ERRO
O erro no Direito Penal corresponde a uma falsa percepção pelo sujeito ativo dos elementos que compõe o crime.
Erro do Tipo: A falsa percepção diz respeito a algum elemento do fato típico.
Erro do Tipo ( Incriminador, Acidental ou Essencial 
É a falsa percepção da realidade, quando esta falsa percepção incidir sobre elementos ou circunstancias do tipo penal. 
Erro de tipo incriminador: Recai sobre os elementos incriminadores do tipo penal.
OBS. São aqueles elementos os quais tratam da incriminação de determinadas condutas 2 tipos de erro de tipo incriminador: erro incriminador ESSENCIAL e ACIDENTAL.
ESSENCIAL: É o mais comum, pois se trata efetivamente dos elementos do crime, tendo dois tipos: VENCIVEL e INVENCIVEL. 
Vencível: É aquele que em circunstancias normais o sujeito ativo é capaz de distinguir a falsa percepção da realidade da verdadeira percepção da realidade, haverá a exclusão do dolo restando apenas a possibilidade de punição o titulo de culpa quando possível. 
Invencível: Haverá a exclusão do dolo e da culpa por tanto este não será punido.
ACIDENTAL: O erro de tipo incriminador acidental, incidirá sobre elementos ou circunstancias acessórias ao crime. Ex: art. 73º e 20º do CP.
Conflito Aparente de Normas
Quando duas normas são, em tese aplicáveis ao mesmo fato.
Especialidade
Absorção 
Alternatividade
Principio da Especialidade: A norma especial prevalecera em relação a norma geral, ou seja, a norma que apresenta característica mas especifica prevalecera em relação a norma que apresenta características mais genéricas.
Principio da Absorção: Uma norma maior que apresente mais elementos absorvera uma norma menor a qual funcionara como meio para a consumação daquela. 
Principio da Alternatividade: À a possibilidade de optar-se dentre uma ou mais normas as quais são perfeitamente aplicáveis ao caso concreto praticado um concurso de crimes.
Principio da Subsidiariedade: A norma principal / geral prevalecera em relação a norma subsidiaria.
Ilicitude
Ilicitude ou antijuridicidade: Diz respeito a pratica de um ato contrario ao ordenamento jurídico, ou seja, a uma contrariedade entre o fato e o ordenamento legal.
Ilicitude Formal: Diz respeito a sub sunção do fato praticado e a norma existente.
Ilicitude Material: Diz respeito aos fatores externos da ilicitude, ou seja, é a ilicitude e a sua correlação com o fato não necessariamente jurídico.
Excludentes de Ilicitude ou antijuridicidade: Sãocausas as quais tem um condão de afastar o caráter ilícito do crime em determinada circunstancia, ou seja, a uma justificativa para a pratica do crime naquela circunstancia.
Legitima Defesa: A legitima defesa esta disposta como causa excludente da ilicitude no artigo 23, || e artigo 25 ambos do CP, são elementos que compõe a legitima defesa:
Injusta Agressão: É aquela agressão desmotivada a qual não encontra amparo legal, que não tem fundamento ou justificativa.
Atual ou Iminente: A agressão deve estar sendo perpretada ou na iminência de ser praticada.
Direito próprio ou próximo a você
Excesso Punível: No caso de excesso punível haverá a exclusão da ilicitude, mas o responsável pelo excesso será punido por este 
Estado de necessidade: art. 24 do CP
Requisitos de estado de necessidade 
1- Perigo Atual: Perigo acontecendo naquele momento os atos que já ocasionam o estado de necessidade 
2- Não ter o beneficiário estado de necessidade provado o perigo 
3- Direito próprio ou de terceiro 
4- Razoabilidades entre o direito defendido e o direito lesionado 
Estrito Cumprimento de um dever legal x Exercício regular de Direito
Estrito cumprimento de um dever legal: Diz respeito a hipóteses nas quais o sujeito faz uso dos meios necessários para o cumprimento da sua obrigação legal. Ex: policial necessitando invadir um domicilio tem que cumprir com seus deveres. 
Exercício regular de direito: São as hipóteses onde o titular de um Direito faz uso de todas as possibilidades para a defesa deste direito, mesmo que estas possibilidades ocasionalmente tragam lesão a terceiro EX: Ofendiculo: proteção de bem como imóvel usando cerca elétrica cacos de vidros em muros, arame farpado em fim... 
Excesso Punível: O excesso punivel é aplicável a todas as causas excludentes. Quando o excesso for doloso: o agente será punido na forma dos crimes dolosos. No caso do excesso culposo: o agente será punido a titulo de culpa. Ex: são os meios necessários em excesso a determinado caso, como dar 36 tiros em legitima defesa, porem não houve a necessidade de efetuar disparos em excesso. 
Discriminantes Putativos: Dizem respeito a uma falsa percepção em relação a existência das excludentes da ilicitude. Ex: quando a pessoa acha que esta em estado de necessidade ou legitima defesa, porem não esta e agiu de forma culposa em relação a seu conhecimento da situação. Art. 20º 1§ do CP.

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