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Preâmbulo Constitucional

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BRUNO CARNEIRO BORGES DE SOUZA | Aula 1 – 07 de Fevereiro de 2014 
Centro Universitário de João Pessoa - UNIPÊ 
Direito Constitucional II 
Aula 1 – 07 de Fevereiro de 2014 
 
MÓDULO I – Preâmbulo Constitucional. 
"Nós, representantes do povo brasileiro, reunidos em Assembleia Nacional Constituinte para 
instituir um Estado democrático, destinado a assegurar o exercício dos direitos sociais e 
individuais, a liberdade, a segurança, o bem-estar; o desenvolvimento, a igualdade e a justiça 
como valores supremos de uma sociedade fraterna, pluralista e sem preconceitos, fundada na 
harmonia social e comprometida, na ordem interna e internacional, com a solução pacífica das 
controvérsias, promulgamos, sob a proteção de Deus, a seguinte CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA 
FEDERATIVA DO BRASIL." 
1. Conceito Preâmbulo Constitucional: É a parte introdutória da Constituição. 
Academicamente podemos dizer que o preâmbulo é a janela de uma Constituição. É o 
valor supremo da república federativa. 
 
 Não possui força normativa. 
 É relevante. 
 É uma certidão de origem 
 Constituição -> Elaborada pela Assembleia Nacional Constituinte com a 
autorização da grande maioria do povo. 
 
2. O preâmbulo da nossa Constituição em vigor revela identidade entre os valores ali 
consagrados e os princípios e objetivos enunciados no Titulo I da Carta como 
fundamentos da república Federativa do Brasil. 
 
3. Efeitos: Há vários entendimentos. 
 
 Luiz Pinto Ferreira considera o preâmbulo constitucional como parte integrante 
da Constituição, porque, segundo ele, “revelaria a verdadeira intenção do 
legislador”. 
 Paulino Jacques tem entendimento diferente ao acima esposado, pois 
considera o preâmbulo constitucional um mero princípio constitucional, e não 
como norma jurídica, pois, segundo o Mestre, “ninguém poderá ingressar em 
juízo com ação fundada, única e exclusivamente, no preâmbulo, que não 
contém normas jurídicas, mas princípios que não autorizam a ação judiciaI.” 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Comentado [B1]: Titular do poder constituinte e 
originário. 
Participação indireta. 
O povo participa da constituição através da Assembleia 
nacional Constituinte. 
Comentado [B2]: Participação Direta – Aquele que vai 
elaborar 
Comentado [B3]: Direitos que sustentam a demoraria. 
Comentado [B4]: Elementos do preambulo visam 
salvaguardar a dignidade humana. 
Comentado [B5]: Promulgação do conteúdo. Não faz 
parte do conteúdo. 
Comentado [B6R5]: A Constituição de 1891 e a carta 
constitucional de 1937 não nomeiam o nome de Deus. 
Comentado [B7R5]: Estado brasileiro é laico, e não 
laicista! 
Comentado [B8]: Origem: Res publica (coisa do povo", 
"coisa pública") 
Comentado [B9]: Descentralização 
Comentado [B10]: Segundo o STF o preâmbulo não 
possui força normativa. 
Comentado [B11]: É relevante pois possui importância 
interpretativa 
Comentado [B12]: Revela a intenção do constituinte. 
Comentado [B13]: Os valores asseguram uma sociedade 
fraterna. 
Comentado [B14R13]: “Assegurar o exercício dos direitos 
sociais e individuais, a liberdade, a segurança, o bem-estar; o 
desenvolvimento, a igualdade e a justiça” 
Comentado [B15R13]: Elementos do preambulo visam 
salvaguardar a dignidade humana 
 
BRUNO CARNEIRO BORGES DE SOUZA | Aula 1 – 07 de Fevereiro de 2014 
Resumo: 
 
 Constituições que tiveram preâmbulo, com exceção da Constituição de 1937, tinham 
aspirações democráticas 1891,1934, 1946 e 1988. 
 O preâmbulo não está necessariamente vinculado a um regime democrático. 
 Preâmbulos das Constituições democráticas pressupõem multiculturalismo. 
 Preambulo se faz presente nos princípios e garantias fundamentais. 
 Nosso constitucionalismo dialoga com Constituições de outros países. 
 Irrelevância jurídica do preambulo da Constituição Federal de 1988. 
 Elementos do preambulo visam salvaguardar a dignidade humana. 
 Estado brasileiro é laico, e não laicista. 
 
 
Comentado [B16]: “Quando se fala de Estado laico não 
significa negar a cultura religiosa de seu povo. O Brasil tem 
uma cultura impregnada de religiosidade. Basta vermos o 
nome de nossas cidades e Estados como São Paulo, Santa 
Catarina, São João da Boa Vista e tantos outros. Será que 
teríamos que demolir o Cristo Redentor, símbolo cristão?”

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