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Bruno Mozer de Azevedo 201201319978 Caso concreto 6 Baseado nos estudos realizados no Capítulo 3, mais especificamente no que se refere a utilização intensiva do sistema de escravidão dos negros originários do continente africano até o fim do Império. a) É possível fundamentar no processo histórico a implantação de uma política de cotas para negros e pardos no Brasil? Justifique. R: Sim, é possível. O regime de cotas visa promover a igualdade social dos negros que foram prejudicados com o fim tardio da escravidão. b) Há quem afirme que a Lei do Ventre Livre e a Lei dos Sexagenários foram concebidas de forma estratégicas para a manutenção da escravidão. Explique essa afirmação, fundamentando-se em dispositivos das próprias Leis. R: Isso realmente foi verdade, enquanto os organismos internacionais pressionavam o fim da escravidão, os que precisavam da mão-de-obra escrava foram procrastinando essa ruptura. Era muito raro, naquela época, que um escravo chegasse à idade de 60 anos, era normal morrerem antes dos 40. Além disso, os nascimentos de negros não tinham registro exato, então seria muito difícil dizer qual era a idade, seja de uma criança ou de um idoso. O valor da alforria era algo também limitador à liberdade do escravo, pois seu dono deveria ser ressarcido do valor do mesmo, e em geral os escravos, principalmente das senzalas, não tinham renda. c) É possível correlacionar a abolição da escravatura com a crise vivenciada pelo Segundo Reinado que levou a queda da Monarquia no Brasil? Justifique sua resposta. R: Sim, é possível. Os cafeicultores, latifundiários do Sudeste estavam insatisfeitos com os prejuízos tomados em decorrência da abolição da escravatura e com a posição da monarquia em relação a isso, logo retiraram seu apoio político à monarquia. Isso foi um dos fatores que influenciaram a queda da monarquia no Brasil. Revanchismo políticos.
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