Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
GRECIA por Luis Octavio GRECIA contexto Alguns historiadores atribuem a Grécia Antiga o começo da civilização ocidental. Uma explosão de criatividade resultou em um nível de excelência sem paralelos nos campos das artes, arquitetura, poesia, drama, filosofia, governos, leis, lógica, historia e matemática. Uma mudança de mentalidade produzida o longo dos séculos, provoca a transformação do Universo Mítico inicial para a Filosofia. E esta, aos poucos, gera a Ciência. 750 a.C. Arcaico 323 a.C. Inicio Trevas Helenístico 900 a.C. Clássico 479 a.C. Arcaico Clássico Helenístico Os gregos foram os primeiros artistas realistas da história, ou seja, os primeiros a se preocupar em representar a natureza tal qual ela é. Para fazerem isso, foi fundamental o estudo das proporções, em cuja base se encontra a consagrada máxima segundo a qual o homem é a medida de todas as coisas. Podem-se distinguir três grandes períodos na evolução da arte grega: APOLÍNEO DIONISÍACO Campos de experiência Mundo solar e desperto, consciente (“arte p/ alguns”: dom?) Aparição radiosa, divindade da Luz, predomínio da razão Desejo da aparência eterna Tendências morais Ordem e proporção Definição, intuição e compreensão mais imediata da forma Objetividade e calmaria “Realidade Única” e realização Permanência “A Mais Perfeita Verdade” Ponderação e serenidade Princípio do indivíduo e da individuação Mundo das regras Solidez e sobriedade Lira, lirismo, melodia, harmonia Mundo noturno, inconsciente, do sonho (“arte p/ todos?”) Predomínio da emoção Libertação da aparência Tendências antimorais Tensão e volúpia Maior indefinição, sensação, instinto Subjetividade e movimento Criação e destruição (máscara: o que há por detrás da “realidade?”) Mudanças para sobrepujar a dor da existência, renovação “Realidade Imperfeita”, mutável e mutante Violentas emoções, paixões Princípio da Transfiguração Indivíduo subjetivo, “aniquilamento no total esquecimento de si mesmo”, êxtase arrebatador, falência da individuação Mundo das exceções, dos desregramentos febris Embriaguez, beberagem narcótica, transe Ditirambo, canto, dança e delírio orgiástico “Estes dois instintos impulsivos andam lado a lado e na maior parte do tempo em guerra aberta, mutuamente se desafiando e excitando para darem origem a criações novas, cada vez mais robustas, para com elas perpetuarem o conflito deste antagonismo que a palavra “arte”, comum dos dois, consegue mascarar, até que por fim, devido a um milagre metafísico da “vontade” helênica, num amplexo, gerarem a obra superior que será ao mesmo tempo apolínea e dionisíaca, - a tragédia ática. Nietzsche, Friedrich “A Origem da Tragédia” Guimarães Editores, Lisboa, Pág.35 Kouro Arcaico 1 2 3 4 5 6 7 8 Koré 1 2 3 4 5 6 7 8 Clássico Tribuna das Cariátides do Erecteion Aristódicos 1 2 3 4 5 6 7 1/ 2 Doríforo (o portador de lanza) Policleto 440-450a.C. Discóbolo - Miron Vitoria de Samotracia Laocoonte e seus Filhos
Compartilhar