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AD Estudo Sociocultural

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Universidade do Sul de Santa Catarina
Unidade de Aprendizagem a distância
 
	
	Atividade de avaliação a distância (AD)
Nome: Unidade de Aprendizagem: Estudos Socioculturais
Curso: Ciências Contabeis 
Professor:  ELVIS DIENI BARDINI
Orientações e critérios de correção
A linguagem utilizada em todos os textos das atividades deverá estar ortograficamente e gramaticalmente correta. 
É importante que você expresse sua compreensão, elaborando, sobre cada resposta, um raciocínio bem fundamentado.
As respostas que apenas se limitam a transcrever trechos do livro didático serão desconsideradas. As transcrições do livro didático e de outras fontes deverão ser feitas conforme as regras da ABNT . (Acesse o PDF do livro didático: Trabalhos acadêmicos na Unisul: http://busca.unisul.br/pdf/trabalhosacademicos.pdf e veja como realizar citações e referências). 
Cópias parciais ou integrais da INTERNET sem a devida citação serão desconsideradas sem o direito ao refazer.
Em caso de atividades iguais, todos os envolvidos receberão nota ZERO, e não terão oportunidade de refazer, independente da data de envio. Tendo em vista que esta etapa é individual.
Esta atividade é obrigatória e fará parte da sua média final.
Encaminhe a atividade via Espaço UnisulVirtual de Aprendizagem (EVA). Publique na ferramenta AVALIAÇÃO.
Não serão aceitas avaliações enviadas por e-mail e depois do prazo final estipulado no cronograma da disciplina (sugerimos o envio com no mínimo 5 dias de antecedência antes do prazo final).
Consulte o Plano de Ensino da Unidade de Aprendizagem para conhecer mais detalhadamente os critérios de correção desta Avaliação, antes de respondê-la.
OBS: Dúvidas em relação ao enunciado das questões ou do conteúdo do livro didático devem ser enviadas pela ferramenta PROFESSOR.
Boa avaliação!
 
Ao estudar os fenômenos recorrentes à sociedade que configuram objeto de preocupação para a Sociologia contemporânea, foram abordados temas como, cidadania, ética e direitos humanos. Especificamente, em relação a este último tópico no Brasil, foi divulgado em dezembro de 2014 o relatório final da Comissão Nacional da Verdade (proposta no III Plano Nacional de Direitos Humanos, com o intuito de apurar crimes contra os direitos humanos durante o período da ditadura no Brasil). Com o objetivo de resgatar a história e a memória relacionadas aos crimes ainda não esclarecidos, cometidos na época das ditaduras civil e militar: torturas, mortes e desaparecimentos, por exemplo, a Comissão da Verdade requisitou arquivos e documentos, além da convocação de pessoas envolvidas nestes atos durante o regime militar para prestar depoimento. 
Produzido durante dois anos e sete meses, o relatório final da Comissão Nacional da Verdade reúne 4.328 páginas em três volumes em que são relatados diversos crimes contra a humanidade praticados no período.
De acordo com o exposto realize as seguintes operações:
Questão 1 (2,0):
Com base nos referenciais estudados acesse os atalhos indicados, e procure identificar outros que tratem do tema mencionado. A partir destas leituras, análises e considerações apresente pelo menos mais dois atalhos com temas relacionados à violação dos direitos humanos no Brasil na atualidade:
Atalhos: 
http://www.cnv.gov.br/
http://brasil.elpais.com/brasil/2014/10/09/politica/1412885347_047042.html
http://dhnet.org.br/memoria/nuncamais/
Atenção: copie e cole no seu navegador cada um dos links acima para assistir.
Cole aqui seus atalhos:
http://www.cartacapital.com.br/blogs/intervozes/violacao-de-direitos-humanos-na-http://brasil.elpais.com/brasil/2016/02/23/politica/1456259176_490268.html
midia-ate-quando-5219.html
http://oglobo.globo.com/brasil/brasil-responde-361-denuncias-por-violacao-de-direitos-humanos-10737143
Questão 2 (4,0):
Disserte sobre a charge abaixo tendo como referência os conceitos de ética e direitos humanos como prática social, estudados nesta UA
Resposta:
Analisando a charge pode-se observar duas situações distintas. A primeira personagem demonstra compaixão com a situação dos menos favorecidos, excuídos sociamente. A segunda, em contra partida, remete a insensibilidade ao problema dos outros.
Seria comum, num primeiro momento, tomar partido a favor da primeira personagem. Contudo, analisando as duas situações de uma forma mais aprofundada e levando em consideração que ética nada mais é do que uma reflexão sobre o valor das ações sociais, fica a pergunta: Será que temos o direito de criticar os outros?
Todos os dias vemos e ouvimos nos telejornais, rádios, revistas, sobre catástrofes com enchentes, desabamentos, terremotos que vitimam pessoas, animais, cidades, estados. Na maioria dos casos sempre encontramos pessoas que se eximem de sua culpa colocando em outrem as causas de todos estes desastres; ou dizem, “é 
culpa do governo”, sem perceber que todos fazemos parte desse Governo e, que o dano provocado é uma postura, uma conduta coletiva. É comum encontrarmos também noticias de pessoas que para obterem lucro, subir na vida e terem sucesso, tornam-se corruptas, trapaceiam nos negócios, desrespeitam a vida dos outros, em razão de uma vida mais cômoda e mais fácil. É o caso, por exemplo: dos donos de postos de gasolina 
que vendem gasolina adulterada, das promessas de emprego com salários altíssimos, em empresas fantasmas, as notas e moedas de dinheiro que são falsificadas. 
Diante de tanta catástrofe, corrupção e individualismo, cabe a nós questionarmos: onde estão os princípios éticos aprendidos? Onde fica o respeito pelo próximo? Precisamos refletir sobre nossas atitudes perante nossa comunidade, já que não vivemos sozinhos. Devemos nos questinoar por exemplo, como anda o respeito ao vizinho, aos amigos, àqueles que nos servem: como o garçom, o auxiliar de limpeza, a pessoa que opera o caixa de supermercado. Um exercício muito válido nessas situações é o de se colocar no lugar do outro. Como me sentiria, se eu fosse aquele operador de caixa, já no final de um dia de trabalho e ainda com uma fila de pessoas irritadas reclamando da minha demora no atendimento. E se fosse o auxiliar de limpeza que limpou todos os escritórios, os banheiros e vem o chefe exaltado dizendo que o cesto de lixo estava cheio e eu precisava ser mais eficiente na limpeza.
Considerando os princípios morais e éticos como norteadores para que haja um bom convívio social, temos que ter a consciência daquilo que estamos passando e das nossas próprias atitudes. Somos responsáveis pelos exemplos transmitidos aos filhos, aos alunos e também às pessoas que nos cercam. Temos que nos acostumar à reflexão, à prática de se colocar no lugar do outro, ao ditado que diz: “não façamos para os outros, o que não queremos que façam para nós”. Lembrar que somos vigiados a todo o momento. Mas a postura ética vai além, independentemente se estamos sendo vigiados ou não, os nossos princípios precisam ser bem definidos e não devem mudar de acordo com a conveniência. Devemos ter consciência do que falamos e para quem falamos; do que fazemos e porque fazemos; do que podemos fazer e como queremos fazê-lo. O ser humano é um ser social por excelência e, viver em sociedade não é fácil, temos que aceitar conviver com as diferenças de cada indivíduo, às vezes, não só conviver com elas, mas respeitá-las e aceitá-las. As consequências, do bom ou mau convívio, dependerá de nossas atitudes e escolhas.
Fonte:
http://pedagogiaaopedaletra.com/etica-na-familia-na-educacao-e-seus-reflexos-na-vida-em-sociedade/
Questão 3 (4,0):
Fundamentado nos conteúdos desta UA, analise a imagem e pautando-se nos indicadores identifique e justifique quais as violações cometidas contra os direitos humanos foram apresentadas. Utilize, no mínimo, uma citação direta do livro didático.
Resposta:
Falar sobre direitos humanos pode ser mais complicado do que parece, dada alguma distorções ou superficialidades sobre o assunto. Assim antes de adentrar na discussãoa respeito da imagem e dos indicadores apresentados, acho interessante conceituar a questão dos direitos humanos. José Murilo de Carvalho, em seu livro, Cidadania no Brasil: o longo caminho, esclarece três princípios básicos sobre os direitos humanos.
Direitos civis: “São os direitos fundamentais à vida, à liberdade, à propriedade, à igualdade perante a lei. Eles se desdobram na garantia de ir e vir, de escolher o trabalho, de manifestar o pensamento, de organizar-se, de ter respeitada a inviolabilidade do lar e da correspondência, de não ser preso a não ser pela autoridade competente e de acordo com as leis, de não ser condenado sem processo legal regular. São direitos cuja garantia se baseia na existência de uma justiça independente, eficiente, barata e acessível a todos.” (CARVALHO, 2013, p. 9).
Direitos políticos: “Em geral, quando se fala de direitos políticos, é do direito do voto que se está falando. […] Os direitos políticos têm como instituição principal os partidos e um parlamento livre e representativo. São eles que conferem legitimidade à organização política da sociedade. Sua essência é a ideia de autogoverno.” (CARVALHO, 2013, p. 9-10).
Direitos sociais: “Se os direitos civis garantem a vida em sociedade, se os direitos políticos garantem a participação da sociedade no governo, os direitos sociais garantem a participação na riqueza coletiva. Eles incluem o direito à educação, ao trabalho, ao salário justo, à saúde, à aposentadoria. […] Os direitos sociais permitem às sociedades politicamente organizadas reduzir os excessos de desigualdade produzidos pelo capitalismo e garantir um mínimo de bem-estar para todos. A ideia central em que se baseiam é a da justiça social.” (CARVALHO, 2013, p. 10).
Após esses esclarecimentos e fazendo uma breve análise sobre o período da ditadura no Brasil, da qual trata o relatório da CNV e os indicadores apresentados na figura acima, pode-se citar diversos atos de violação dos direitos humanos, dos quais destaco os seguintes:
Censura à imprensa – foi introduzida a censura prévia em jornais, livros e outros meios de comunicação, o que culminou na falta de liberdade de opinião de expressão. A imprensa era proibida de divulgar qualquer notícia sem antes passar pelo crivo do governo.
Controle absoluto do Estado – foram cassados mandados e direitos politicos, os partidos eram regulados e controlados pelo governo; o direito de eleição direta foi abolido, os sindicatos estavam sob constante ameaça de intervenção; era proibido fazer greves.
Suspensão dos habeas corpus – o direito de defesa era cerceado pelas prisões arbitrárias; a justiça militar julgava os crimes civis; a inviolabilidade do lar e da correspondência não existia.
Tortura e Morte – a integridade física era violada pela tortura nos cárceres do governo; o próprio direito à vida era desrespeitado, foi instaurada uma nova lei de segurança nacional, na qual foi incluída a pena de morte por fuzilamento. Opositores assassinados eram dados como desaparecidos ou mortos em acidentes de carro.
Embora muitas barbaridades tenham sido comentidas é importante revisitar os fatos ocorridos nesse periodo tenebroso da nossa história, principalmente para que não venhamos cometer os mesmos erros no futuro e tenhamos consciência dos nossos direitos garantidos pela consitituição, pois, como diz Claudio Damaceno Paz, “A discussão dos direitos humanos [...] tem criado condições objetivas para a promoção da cidadania e o respeito aos direitos humanos.” (Paz et al, 2016, p.16).
 Fonte
http://literatortura.com/2015/11/cidadania-e-direitos-humanos-na-ditadura-civil-militar-do-brasil/.

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