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Trabalho e Gênero

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Trabalho e Gênero
Desde os primórdios as mulheres exercem funções como: cuidar da lavoura e cuidar da família, sendo que aos homens cabia a função de caçar e pescar.
No sistema patriarcal os homens mantinham o poder sobre as mulheres, sendo que as funções delas ficavam restritas ao trabalho doméstico.
Foi no período da I e II Guerra Mundial que as mulheres começaram a trabalhar fora, já que coube aos homens fazer a frente nas batalhas, e os que voltavam com vida tinham partes do corpo mutiladas.
Com a revolução industrial, as mulheres assumem as mesmas ocupações que os homens, gerando assim uma disputa entre eles. Porém a elas eram destinadas cargas horárias abusivas e nenhum direito enquanto gestantes.
Os salários não eram definidos pelo estado, ficando a critério do patrão. 
Em 1844 limitou-se o trabalho delas em 12 horas por dia e proibia que elas trabalhassem a noite. 
Em 1948 criou-se um novo decreto que não discrimina mais por sexo o período de trabalho.
Dupla Jornada Feminina
Mesmo as estatísticas apontando o aumento da participação das mulheres em todos os setores sociais, estas ainda sofrem uma grande discriminação e são vistas como subordinadas.
 
 A condição da mulher ainda é permeada por estigmas provindos de uma sociedade fundamentalizada no patriarcado, cujo vestígio hoje em dia, podem ser vistos no reducionismo e naturalização da mulher à esfera privada (casa).
A busca pelo mercado de trabalho
O trabalho doméstico, realizado na sua grande maioria por mulheres, não é valorizado pela sociedade e nem pelos companheiros das mesmas, pois é considerado não produtivo, ou seja, não criador de valor. Este fato de serem invisibilizadas e também para aumentar a renda familiar, leva muitas mulheres a objetivarem o trabalho remunerado fora de casa. 
A mulher então passa a exercer a dupla jornada, pois mesmo tendo um trabalho fora de casa, é esperado e cobrado dela que trabalhe em casa, como se fosse essa uma particularidade sua.
É como se num primeiro momento a mulher ao sair para o trabalho fora de casa, tivesse se "alforriando", mas logo retorna. 
 
As mulheres passam assim a viver em situação de opressão, pois sobrecarregadas deixam de viver sua vida para "cuidar" dos outros.
 
 Um fato curioso é que apesar de muitas vezes a mulher desempenhar as mesmas ou até mais atividades que o homem, seu trabalho é visto como uma "ajuda" ao marido. Seu salário é visto como complementar na economia da casa. 
 Até mesmo a escolha das profissões é muito voltada ao "cuidar", educadoras primárias, enfermeiras etc., sendo estas profissões pior remuneradas, ficando a taxa de mulheres representando as especialidades, que são melhor remuneradas e reconhecidas, como no campo da engenharia e pesquisa por exemplo, baixíssimas. 
 Estes fatos certamente são construções sociais que foram e vêm sendo internalizadas e seguidas por muitas pessoas. 
A representatividade do trabalho da mulher no ambiente familiar
Divisão Sexual Do Trabalho Doméstico
 
 A resistência masculina em aceitar a divisão de tarefas domésticas, permanece devido a insignificância perante a sociedade. Alguns consideram à realização do trabalho doméstico uma afronta, como se fosse ferir sua. 
 Alguns dados dão conta de que dentre os jovens brasileiros, apenas cerca de 40% dos meninos fazem as atividades domésticas enquanto que entre as meninas este número cresce para mais de 80%.
Leis que regem o trabalho
Art. 5º - A todo trabalho de igual valor corresponderá salário igual, sem distinção de sexo.
Art. 58 - A duração normal do trabalho, para os empregados em qualquer atividade privada, não excederá de 8 (oito) horas diárias, desde que não seja fixado expressamente outro limite.
“Art. 198 - É de 60 kg (sessenta quilogramas) o peso máximo que um empregado pode remover individualmente, ressalvadas as disposições especiais relativas ao trabalho do menor e da mulher.
Art. 390 - Ao empregador é vedado empregar a mulher em serviço que demande o emprego de força muscular superior a 20 (vinte) quilos para o trabalho continuo, ou 25 (vinte e cinco) quilos para o trabalho ocasional.”
PESQUISAS:
Analisaram 100 mil salários e concluíram que as mulheres brasileiras ganham 20% menos que os homens – mas só 7% não podem ser explicados pela diferença de produtividade, e pelos “direitos” a mais que elas recebem.
A participação feminina na liderança das empresas aumentou 109,93% desde 2002.
O salário das mulheres tem subindo ano a ano mais do que o dos homens, porém ainda não os alcança.
Taxa de atividade feminina cresceu e a desigualdade também;
Quanto maior a idade, menor a valorização no mercado de trabalho;
De acordo com o IBGE, O nível de instrução das mulheres ficou mais elevado que o dos homens: homens sem instrução ou com o fundamental incompleto foi de 50,8% e o daqueles com pelo menos o superior de graduação completo, 9,9%. Na população feminina, esses indicadores foram 47,8% e 12,5%.
Quanto menor o cargo, maior é a diferença. No cargo de técnico, por exemplo, um homem ganha R$ 2.300 e uma mulher R$ 1.800. Na gerência, o salário do homem é de R$ 19.200 e o da mulher R$ 18.600.
Em 2003, por exemplo, a proporção de homens com carteira assinada no setor privado era de 62,3%, enquanto a das mulheres era de 37,7%, uma diferença de 24,7 pontos percentuais. Em 2011, essas proporções foram de 59,6% e de 40,4%.
As médias da participação do rendimento feminino foram de 33,5%, quando não havia filho; e de 31,7%, quando havia filho na família, enquanto nas chamadas famílias monoparentais – com a mulher responsável e sem cônjuge e com filho – o indicador atingiu 70,8%. Quanto mais baixo é o rendimento da família, maior a contribuição percentual da mulher.
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Assistente social 7.8% 
Promotora de vendas/negociadora 7.6% 
Pesquisadora assistente 6.6% 
Especialista em compras 5.5% 
Consultora médica 2.4% 
Profissional de mídias sociais 1.9% 
Profissional de comunicação 2.2% 
Profissional de aconselhamento e educação para a saúde 0.9% 
Profissional de supply chaim (área de compras) 0.8% 
Coordenadora de negócios 0.5% 
Terapeuta 0.5%
PROFISSÕES EM QUE MULHERES GANHAM MAIS:
Geralmente algumas mulheres não são respeitadas em seus cargos, pois são discriminadas e subordinadas.
 Os empregadores através do "dress code“ (manifestação do poder diretivo) podem regulamentar as vestes e acessórios que os seus empregados estão autorizados a usar durante o horário de trabalho, desde que tais determinações não excedam os limites legais e não provoquem prejuízos aos trabalhadores, sob pena, em caso extremo, de a Justiça do Trabalho, em reclamação trabalhista proposta pelo obreiro, reconhecer a demissão sem justa causa e condenar o empregador no pagamento de indenização por danos morais.
Código de Vestimenta:
Porém são cobrados certos “padrões” para determinadas profissões, sendo que muitas vezes a exigência é de certa forma exagerada.
Os pés da minha amiga sangraram a ponto de ela perder uma unha, mesmo assim foi repreendida pelo gerente por mudar o calçado”.

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