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Trabalho de AV1 Tóp Esp Eng II Paredes Autoportantes Rev 01

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Trabalho acadêmico I – AV1 
PAREDE AUTOPORTANTES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DISCIPLINA: ENG 0818 - Tópicos Especiais em Engenharia Civil II 
CAMPUS: Niterói PROFESSOR: 
ALUNO: Alex Ferreira dos Santos MATRÍCULA: 200802070232 
ALUNO: Bruno Gomes Miranda MATRÍCULA: 
 
 
UNESA – UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ 
2 
 
Conteúdo 
INTRODUÇÃO ........................................................................................................................... 3 
HISTÓRIA .................................................................................................................................. 3 
PAREDE DE BAMBU .................................................................................................................. 5 
ALVENARIA ESTRUTURAL ......................................................................................................... 6 
Blocos ........................................................................................................................................ 7 
Dimensões Nominais (Largura, Altura, Comprimento e Espessura das Paredes) ......................................... 7 
DIMENSÕES: ............................................................................................................................... 8 
PAREDES DE ISOPOR - CASO PRÁTICO ...................................................................................... 9 
Sistema CES ............................................................................................................................. 9 
Vantagens .............................................................................................................................. 10 
OSB – MADEIRA PARA CONSTRUÇÃO CIVIL ................................................................. 11 
Steel Frame ............................................................................................................................. 15 
SISTEMA DE CONSTRUÇÃO A SECO – DRYWALL ........................................................ 16 
COMPOSIÇÃO DO SISTEMA: ............................................................................................. 16 
SISTEMAS DE PAREDES ................................................................................................... 18 
ESPECIFICAÇÃO DOS SISTEMAS DE PAREDE ................................................................ 18 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
 
INTRODUÇÃO 
Paredes autoportantes (que apóiam todas as cargas da edificação) estão entre as 
estruturas mais antigas conhecidas e dominadas pelo homem. A partir do momento que o 
homem "empilhou" um amontoado de pedras e ali estabeleceu residência, se deu o aparecimento 
de paredes "estruturais". 
Como se pode deduzir, a lógica de se usar a vedação como estrutura, em um primeiro 
momento, notabiliza-se por ser uma das técnicas mais rudimentares, não exigindo qualquer tipo 
de conhecimento tecnológico muito avançado para sua execução. 
Esta técnica foi, portanto, muito utilizada na construção das casas das populações mais pobres 
em todos os continentes. Têm-se, também, exemplares do uso desta técnica nas grandes 
construções que se executaram até a Idade Média. 
Com o surgimento do estilo Gótico, porém, procede-se um avanço no campo das 
estruturas independentes das vedações, algo parecido com "pele e ossos" (em uma analogia 
moderna feita por Mies Van der Rohe). Estas estruturas, já experimentadas em outros 
continentes, possibilitaram uma verticalização dos palácios e catedrais góticos. 
Com o advento da cultura clássica - e sua conseqüente influência no continente europeu, o uso 
das paredes estruturais reaviva-se numa menção ao método construtivo das civilizações 
helênicas. 
O surgimento do concreto armado, com sua nova combinação dos já conhecidos 
cimento e aço no sentido de conter os esforços de tração e compressão trazem uma era de 
profundo racionalismo na construção civil, separando, novamente, vedação de estrutura e 
permitindo, mais uma vez, a verticalização da arquitetura, tendo como um dos exemplos mais 
marcantes, a reconstrução de Chicago com os "arranha-céus". 
Atualmente, o aparecimento de novas técnicas construtivas permitem que se utilize o conceito 
de vedação estrutural de uma forma racional e científica, visando a redução do desperdício e do 
tempo de execução de uma obra. Dentro deste contexto, enquadram-se o uso da alvenaria 
armada e das paredes de isopor. 
Outro importante campo de atuação se volta para o objetivo de se aproveitar a técnica 
empírica de um povo de modo científico, resultando, desta parceria entre ciência e 
conhecimento popular, em um processo econômico e social. São bons exemplos disso o uso do 
bambu e a prática o arquiteto Assan Fathi com as comunidades do Egito. 
Em 1977, foi formada a primeira comissão de estudos para desenvolvimento de normas 
nacionais de alvenaria estrutural: a NBR 6136 normatiza os blocos de concreto para a alvenaria 
estrutural. 
Os blocos de concreto com função estrutural são aqueles, para o sistema construtivo de 
alvenaria estrutural, que não têm pilares e vigas de concreto, mas sim enchimentos de chamados 
grautes, nos próprios blocos denominados como autoportantes. Como vão ter que suportar uma 
carga maior, uma resistência maior que os blocos de vedação, o projeto deve ser muito bem 
elaborado e executado de acordo com cálculo estrutural, principalmente se a construção obtiver 
dois pavimentos ou mais, tendo que dimensionar o Radie (fundação) de acordo com o solo e o 
cálculo da sobrecarga. 
Na alvenaria estrutural a argamassa tem função de ligação entre os blocos, 
uniformizando os apoios entre eles, tradicionalmente a argamassa pra assentamento é composta 
de cimento, cal e areia. Argamassas mais fortes (só de cimento e areia) não são recomendadas, 
pois são muito rígidas e têm baixa capacidade de absorver deformações. Em contrapartida, 
argamassas muito fracas (só de cal e areia por exemplo) têm resistência à compressão e 
aderência muito baixa, prejudicando a resistência da parede. 
 
 
HISTÓRIA 
Ao invés de falar especificamente desta técnica, preferimos basear a sua descrição em um caso 
prático dos mais importantes que demonstra o potencial desta técnica e outras, também 
vernáculas, no sentido de se desenvolver uma sociedade, abrindo portas para o futuro mas 
mantendo o indispensável vínculo com a sua cultura. 
4 
 
 
FURTO A TÚMULO GERA CRIAÇÃO DE PLANO HABITACIONAL PILOTO 
No Egito, como é fácil de se supor, o Departamento de Antiguidades é um dos mais 
importantes do governo, e recentemente ele havia estado envolvido num grande escândalo. 
Entre os monumentos antigos pelos quais ele é responsável figura o antigo cemitério de Tebas, 
situado num lugar chamado Gurna, que fica do outro lado do rio, em frente a Lúxor, que por sua 
vez foi construída no local na antiga cidade de Tebas. Este cemitério compreende três partes 
principais: ao norte o Vale dos Reis, ao sul o Vale das Rainhas, e no meio, na colina que fica de 
frente para as terras cultivadas, os Túmulos dos Nobres. 
A aldeia de Gurna foi construída no local dos Túmulos dos Nobres. Existem lá inúmeras 
tumbas, algumas delas conhecidas, submetidas a estudo e despojadas de suas relíquias, e outras 
que o Departamento ainda desconhece e que são, conseqüentemente, cheias de objetos de 
grande interesse arqueológico. 
Há 7.000 camponeses vivendo em Gurna, apertados em cinco grupos de casas, construídas em 
cima e em volta destes túmulos. Sete mil pessoas vivendo literalmente do passado. Elas – ou 
seus progenitores – haviamsido atraídas para Gurna há uns 50 anos, devido às ricas tumbas dos 
seus ancestrais, e a comunidade toda desde então vivia de explorar esses túmulos. Sua economia 
dependia quase que exclusivamente de roubos aos túmulos; as terras em torno não tinham 
condições de sustentar uma população de 7.000 pessoas, e de qualquer maneira a maior parte 
delas pertencia a uns poucos proprietários ricos. 
O prejuízo que estavam causando é incalculável. Fazem escavações e vendem, e 
ninguém sabe a procedência dos seus achados, o que significa uma grande perda para a 
Egiptologia. 
Até que finalmente houve um escândalo sem paralelo. Todo um relevo, feito na rocha de um dos 
túmulos – um monumento antigo conhecido e classificado – foi recortado e roubado. Era como 
se alguém houvesse roubado um vitral de Chartres ou umas colunas do Pártenon. 
Este roubo provocou tamanho rebuliço que o Departamento de Antiguidades teve que 
tomar algumas medidas concretas em relação ao problema de Gurna. Já existia um decreto real 
expropriando a terra onde estavam construídas as casas dos gurnenses e anexando toda a área da 
necrópole ao governo, como área de utilidade pública. Portanto, agora tinha que ser expedido 
um outro decreto ministerial expropriando também as casas, a fim de se limpar toda a zona de 
antiguidades dos seus grileiros indesejados. 
No entanto um decreto é uma coisa, sua execução outra. Para onde iriam 7.000 pessoas? 
A única solução era reabrigá-los, mas até então esta proposição parecia cara demais. A 
estimativa para uma aldeia exatamente igual que estava sendo construída para os operários em 
Imbaba, logo depois do Cairo, tinha sido de um milhão de libras. Foi então que as edificações 
de Hassan Fathy chegaram ao conhecimento do Departamento de Antiguidades. 
Eles tinham visto seus exemplos de construção em tijolos de adobe, e tinham ficado 
impressionados tanto com as potencialidades do material como com seu baixo custo. 
NASCIMENTO DE NOVA GURNA – LOCAL 
Para escolher o local da nova aldeia foi formada uma comissão com os representantes 
do Departamento de Antiguidades (o chefe da Seção de Fiscalização, Osmar Rustum, e o 
inspetor-chefe de Lúxor), o prefeito de Gurna, os xeques dos cinco povoados e Hassan Fathy. 
Esta comissão tinha que encontrar um local bem distante das antigas relíquias. 
Finalmente, instalaram-se num pequeno terreno de terras aráveis, próximo da estrada principal e 
da estrada ferrovia, numa hosha – um campo permanentemente seco, que ficava a salvo das 
inundações graças a um sistema de diques. A terra foi adquirida do proprietário, Boulos Hanna 
Pasha, através de venda compulsória: eram 200 mil metros quadrados e cada 4.000 metros 
quadrados custou 300 libras egípcias . 
Por mais atraente que fosse a perspectiva de finalmente construir toda uma aldeia, era 
de certa forma assustador o fato de se receber 200 mil metros quadrados de terá virgem e 7.000 
gurnenses que teriam que criar uma nova vida para si mesmos naquela terra, 
Era necessário um arquiteto muito seguro de si mesmo para começar a construir ali, 
numa região de onde se avistavam o templo de Deir el Bahari e o Ramesseum, sob os olhos 
5 
 
ameaçadores do Colosso de Memnon olhando fixa e friamente o campo, em direção ao local a 
ser construído. 
FUGA – ARQUITETO, CAMPONÊS E BUROCRATA 
A experiência de Gurna fracassou. Ela nunca chegou a ser terminada, e não constitui, 
até o dia de hoje, uma aldeia comunitária florescente. Hassan Fathy não estaria sendo justo 
consigo mesmo e com seu país se deixasse que os princípios fossem condenados porque esta 
única tentativa de aplica-los falhou. Não foi apenas Gurna que parou, mas todas as esperanças 
efetivas de se dar ao camponês egípcio um padrão de vida decente. 
Como Gurna nunca foi terminada, toda a teoria de construção com tijolos de adobe e a 
atitude para com a habitação rural implica no uso de materiais não industriais e nas habilidades 
tradicionais foram condenadas como excêntricas e impraticáveis. Nada foi feito para se terminar 
Gurna, como também não se fez nenhuma tentativa para descobrir outros meios práticos de 
construir casas para os camponeses. Enquanto as construções em Gurna estavam em processo de 
desenvolvimento, e desde o momento em que o trabalho parou, ela tem sido descrita pelos 
arquitetos ministeriais como, nos casos mais delicados, um fracasso interessante, uma excursão 
sentimental ao longo de uma trilha que não poderia jamais levar ao sucesso. As calúnias foram 
sussurradas nos corredores dos ministérios e apareceram até uma data já avançada, como 1961, 
num jornal estrangeiro. 
Realmente essas pequenas alfinetadas diárias eram tão numerosas e irritantes que 
Hassan Fathy tinha vontade de levá-las ao conhecimento de seus superiores; entretanto ele 
obviamente não podia enviar um relatório oficial todas as vezes em que, por exemplo, os 
salários dos homens não chegassem na hora certa, como sempre acontecia, e que eles entravam 
em greve, ou quando as lojas lhe mandavam 20 quilos de pregos sem cabeça, porque ele não 
havia especificado cabeças na encomenda. 
Como conseqüência desses obstáculos o trabalho em Gurna prosseguia de forma muito 
irregular. Todas as vezes que recebiam verbas e materiais para a construção, eles construíam 
furiosamente, e as casas cresciam como as flores do deserto depois da chuva. E todas as vezes 
que eram vistos construindo, ou como assim parecia, vinha uma estiagem de provisões, e o 
trabalho murchava e parava. Nas três primeiras estações trabalharam durante 11 meses e meio 
de um total de 30. Depois da quarta estação quase todas as construções pararam, e o único 
trabalho realizado consistiu em inventariar as provisões. 
É fácil dizer vagamente que o obscurantismo dos camponeses e a hostilidade 
burocrática impediram Fathy de terminar Gurna, mas será mais convincente deixar que a 
história do projeto fale por si mesma. 
 PAREDE DE BAMBU 
Na sua luta pela sobrevivência o homem buscou sair da floresta e das estepes onde 
estava para instalar-se em cavernas e grutas, onde o ambiente era mais controlado, sem 
intervenções da chuva, do vento e dos relâmpagos amedrontadores. Poderiam mais facilmente 
conter invasores e ter uma vida mais harmoniosa em sociedade. Com o tempo faltou espaço e os 
homens passaram a utilizar materiais da natureza para construir "cavernas" temporárias. 
Usavam o que encontravam; pedra, madeira, terra, areia, folhas, e certamente bambu. É tubular, 
longo e resistente. Flexível e fácil de manusear e transportar, é mais leve que a maioria dos 
outros materiais fortes. 
Na Ásia temos os exemplos vivos mais antigos da arquitetura com bambu, em templos 
japoneses, chineses e indianos. O Taj Mahal teve sua abóboda estruturada por metal 
recentemente, quando substituíram a estrutura milenar de bambu. A construção de pontes de 
bambu na China é algo espetacular, com vãos enormes e tensionadas com cordas de bambu. Na 
África também encontram-se muitas habitações populares construídas com bambu. 
Sítios arqueológicos no Equador mostram que o bambu é utilizado há cerca de 5000 
anos na América do Sul, primeiramente pelos indígenas. Pontes, cercas, barricadas, aquedutos e 
até prisões já foram feitas do bambu da espécie Guadua Angustifolia, preferido dos 
colombianos e equatorianos. 
6 
 
O potencial socializador do bambu está cada vez mais sendo percebido como de 
importância vital no desenvolvimento de países "pobres". Existem recentes programas de 
habitação que utilizam bambu nos países do Equador, Colômbia e Costa Rica. 
 ALVENARIA ESTRUTURAL 
Com a chegada da alvenaria estrutural, diversos fatores, mas principalmente a 
simplificação do processo construtivo e a economia proporcionaram um novo ânimo a 
engenheiros, arquitetos e construtores. Após a consolidaçãodas pesquisas e obras realizadas no 
mundo inteiro conclui-se que o sistema construtivo em alvenaria estrutural é ideal para 
construções de 1 até 20 pavimentos. Forma-se assim um novo quadro de sistemas de construção 
em relação à altura das edificações: 
 de 1 a 20 pavimentos - alvenaria estrutural 
 de 20 a 50 pavimentos - estrutura de concreto armado 
 acima de 50 pavimentos - estrututra metálica 
Edifícios executados em alvenaria estrutural são aqueles cujas lajes dos pavimentos se apoiam 
diretamente sobre a parede, e as paredes de cada pavimento se apoiam diretamente sobre a 
parede do andar inferior. O sistema construtivo em alvenaria pode utilizar lajes maciças, mistas 
ou pré-moldadas, sendo usada a laje maciça em edifícios altos, por ser a que gera maior rigidez 
estrutural nos pavimentos. 
As paredes portantes, porém, apresentam certas limitações em suas dimensões. Se 
considerarmos "r", a relação entre altura e espessura (h/d) e "d" a espessura, teremos o seguinte 
quadro: 
 alvenaria de blocos vazados: r máx = 18, d mín = 20cm; 
 alvenaria de blocos maciços: r máx = 20, d mín = 18cm; 
 alvenaria de blocos vazados: r máx = 25, d mín = 15cm. 
Obviamente, estes valores dependem das cargas permanentes ou acidentais as quais a 
parede está submetida. Esforços como o vento, por exemplo, deverão somar-se ao momento 
fletor ocasionado pelos esforços verticais. 
Existem, portanto, limitações ao projeto executado com alvenaria estrutural. Cabe, portanto, ao 
arquiteto ou engenheiro decidir a técnica a ser utilizada, mas com plena consciência de suas 
respectivas vantagens e desvantagens. 
 
 
Antes de fechar a compra de um imóvel, é preciso ter uma série de cuidados. Afinal, o 
investimento na tão sonhada casa própria deve ter solidez compatível com a estrutura da 
construção. Para garantir a segurança física e financeira dos moradores, além da preocupação 
com a parte burocrática, é preciso averiguar as condições estruturais da edificação, 
principalmente no caso daquelas em que foi usada a alvenaria autoportante. 
 Para entender o sistema, a arquiteta Valéria Alves explica que nesse tipo de modelo 
construtivo as paredes têm função fundamental. “Feitas com blocos estruturais, são capazes de 
sustentar o peso da construção sem a necessidade de pilares e vigas. Obras autoportantes são 
seguras, desde que bem executadas”, alerta. 
 Coordenador de projetos da Green Gold Engenharia, o engenheiro civil Pedro Covelo 
lembra que, na alvenaria autoportante, as paredes suportam lajes e outras estruturas acima. “Na 
maneira tradicional, poderíamos fazer a estrutura em concreto armado e depois a alvenaria, que 
teria função apenas de vedação e não estrutural”, esclarece. 
7 
 
 
 De acordo com ele, apesar de a alvenaria estrutural ser relativamente nova para os 
brasileiros, há citações de suas aplicações desde o início da civilização, “como a Pirâmide de 
Quéops, o Farol de Alexandria e castelos e catedrais da Idade Média”, conta Pedro. 
 
 Nos dias atuais, a alvenaria autoportante tem sido muito usada em edifícios, que 
geralmente sofrem alterações em sua estrutura, porque os moradores sempre querem imprimir 
no imóvel o seu estilo. Pedro Covelo verifica que, nesses casos, as modificações mais comuns 
são aberturas de vãos, como transformar a cozinha tradicional em cozinha americana, unificação 
de ambientes, entre outros. 
 
 Mas antes de pensar em alterar os ambientes, é preciso tomar alguns cuidados para não 
comprometer a segurança do prédio. Diretor jurídico da Associação Brasileira de Condôminos, 
Prestadores de Serviços, Empresas e Organizações Afins (Abcon), o advogado Breno Renato 
Marques Fabrino cita um de seus casos, que teve de ser levado à Justiça. A decisão de recorrer a 
medidas judiciais foi tomada porque, segundo ele, o síndico do condomínio sabia da advertência 
da construtora com relação a alterações na estrutura. 
 
Advertência 
 Ele lembra que há, inclusive, placas expostas nas entradas do condomínio advertindo sobre 
a proibição de modificações devido ao fato de o prédio ter sido erguido em alvenaria estrutural 
autoportante. “Diante disso, buscando se informar acerca dos riscos das alterações que vinham 
sendo realizadas, o síndico tomou conhecimento sobre a possibilidade de danos maiores à 
estrutura do prédio, razão pela qual propôs ação na Justiça”. 
 
 Além das advertências quanto a danos estruturais, a realização das alterações afeta a 
garantia dada pela construtora, conforme o advogado. “Pois ela não se responsabilizará por 
danos decorrentes de utilização irregular das unidades autônomas. Isso também afeta o valor dos 
imóveis contidos nesse condomínio, pois o simples risco de danos estruturais e a perda de 
garantia são fatores de desvalorização imobiliária”, destaca Breno. 
 
Blocos 
 É preciso escolher todos exatamente com a mesma largura e comprimento e sem falhas na 
aparência. 
Dimensões Nominais (Largura, Altura, Comprimento e Espessura das Paredes) 
As não conformidades detectadas nesse ensaio indicam que pode ter ocorrido falha no controle 
de fabricação do produto e no controle de aprovação de lote que libera o material para saída da 
fábrica. 
 
 
 Dessa forma, o consumidor encontrará no mercado produtos sem padrões e ao comprá-
los, terá problemas ao longo da construção em função das diferenças de tamanhos apresentadas, 
obrigando o construtor a fazer improvisos e aumentando o desperdício de material e financeiro 
durante a obra. 
 No que se refere à verificação das espessuras das paredes dos blocos de concreto vazados, 
ou seja, “furados”, as não conformidades encontradas no produto têm influência direta sobre a 
resistência mecânica à compressão. 
Quanto menor a espessura, menor será a resistência e, conseqüentemente, haverá o comprometimento estrutural da construção. 
8 
 
 
DEVEM APRESENTAR AS SEGUINTES DIMENSÕES: 
 
 
 
A família 29 é composta de dois elementos básicos: o bloco B29 (14x19x29 cm), o bloco B14 
(14x19x19). 
 
Utilizar a família 29 é projetar usando unidade modular 15 e múltiplos de 15, onde 15 é 
a medida do bloco de 14 cm, mais 1 cm de espessura das juntas. 
No caso da família 29, os blocos têm sempre 14 cm de largura. Ou seja, o comprimento dos 
blocos é sempre múltiplo da largura, o que evita o uso dos elementos compensadores, salvo para 
ajuste de vãos de esquadrias. 
A família 39 é composta de três elementos básicos: o bloco B39 (39×19 cm) e largura 
variável; o bloco B19 (19×19 cm) e largura variável e o bloco B54 (54×19 cm) e largura 
variável. 
 
9 
 
Utilizar a família 39 significa projetar usando a unidade modular 20 e múltiplos de 20, 
onde 20 é a medida do bloco de 19 cm, mais 1 cm de espessura das juntas. 
No caso da família 39, os blocos podem ter largura de 14 cm e 19 cm. 
Os blocos de 14X19X39 cm são especial para paredes longas ex; fechamento de 
Barracões ou Muros onde não há cruzamento de paredes e que não exigem elementos 
compensadores, já que seu comprimento não é múltiplo da largura. 
Os elementos compensadores são necessários não só para ajuste de vãos de esquadrias, 
mas também para compensação da modulação em planta baixa. 
Quando utilizamos os de 14X19X39 cm, precisamos lançar mão de um bloco especial, 
que é o bloco B34 (34x19x14 cm), para ajuste da unidade modular nos encontros em “L” e em 
“T”, para conseguirmos amarração perfeita entre as alvenarias. 
PAREDES DE ISOPOR - CASO PRÁTICO 
Quando esteve em Munique, na Alemanha, em 1992, o casal carioca Marta e Roberto 
Araújo Siqueira ficou impressionado com um detalhe da cidade: canteiros de obra muito limpos 
e ordenados, onde as construções eram erguidas com painéisbrancos semelhantes a isopor. Dois 
anos depois, já no Rio de Janeiro, os dois compraram um terreno de 856m2. A idéia era fazer ali 
um refúgio confortável para a família. Algumas dúvidas, porém, estavam no ar: como garantir 
um trabalho organizado? Será que o sistema visto lá fora existia também no Brasil? O arquiteto 
Cláudio Aguiar, contratado para fazer o projeto, tinha as respostas. 
O arquiteto Aguiar sempre evitou usar em seus projetos materiais convencionais, como 
tijolos e madeira. Há algum tempo, vem trabalhando com sistemas pré-fabricados, que são 
rápidos e econômicos. "Prefiro empregar blocos de concreto celular autoportantes e estrutura 
metálica", exemplifica. 
Por isso, ao aceitar essa empreitada, ele logo pensou em agilizar os trabalhos, recorrendo a um 
sistema que promete racionalização da obra. Nesse processo, as paredes da construção são feitas 
de painéis de isopor envolvidos por uma treliça metálica. Esses painéis já chegam ao canteiro de 
obras cortados nas medidas determinadas pelo arquiteto. Na montagem, são erguidos por apenas 
um homem, devido à leveza do material. Parece um jogo de encaixes. 
A casa custou, incluindo a piscina, R$581,00 o m2 – não dá para dizer que saiu barato. Para os 
moradores, no entanto, o importante é ter hoje uma casa resistente, com temperatura agradável e 
o estilo que queriam. 
 
Sistema CES 
O Sistema CES, Construção Energitérmica Sustentável, compreende os sistemas 
construtivos Steel Frame e Wood Frame. É amplamente utilizado em países desenvolvidos 
como Estados Unidos e Canadá, aonde mais de 90% das casas são construídas em CES. 
A principal característica desse sistema é o uso de uma estrutura de perfis leves de aço 
(Steel Frame) ou de madeira (Wood Frame), contraventadas com placas estruturais OSB, que 
unidos funcionam em conjunto, dando rigidez, forma e sustentação à edificação. 
As estruturas de madeira ou aço em conjunto com as placas estruturais OSB permitem a 
construção de edificações leves tão resistentes quanto às de concreto. Extremamente flexível, o 
sistema CES permite a utilização de qualquer tipo de acabamento exterior e interior, pode ser 
aplicado em qualquer estilo arquitetônico e é indicado tanto para edificações uni familiares de 
pequeno ou médio porte como para construções multifamiliares e em altura de até cinco 
pavimentos. 
O termo Construção Energitérmica Sustentável (CES) transmite de forma clara as 
principais características da construção: 
 
• Energitérmica: pelo ótimo desempenho térmico da edificação e pelo ganho na economia de 
energia, tanto durante o processo construtivo, bem como, após a ocupação do imóvel. 
• Sustentável: devido ao uso de materiais ecológicos, como o OSB, melhor eficiência 
energética do sistema, ótimo desempenho térmico e acústico, redução do desperdício de 
10 
 
materiais, menor geração de resíduos (menos de 1%), redução de consumo de água e baixa 
emissão de CO2. 
Vantagens 
• Custo até 30% menor: Devido ao menor prazo de execução, racionalização da mão-de-obra 
e de materiais, maior produtividade, maior fidelidade ao orçamento, menor custo de fundação 
por ser uma construção leve e com sistema de distribuição de cargas uniforme e redução dos 
custos indiretos. 
 
• Retorno do investimento mais rápido: Em função da maior velocidade na execução da 
obra, o sistema traz um ganho adicional pela ocupação antecipada do imóvel e pela rapidez no 
retorno do capital investido. 
 
• Menor prazo de execução: Redução de até 60% no tempo da obra em comparação a 
processos convencionais. 
 
• Fidelidade Orçamentária: por ser um sistema inteligente, o orçamento previsto é igual ao 
realizado. 
 
• Racionalização de materiais e mão-de-obra: É um sistema construtivo industrializado, 
reduzindo significativamente o desperdício de materiais com índices abaixo de 1%. Como 
parâmetro o sistema convencional tem perdas de até 30%. 
 
• Organização do canteiro de obras: Como a estrutura pode ser industrializada, a presença 
de grandes depósitos de areia, brita, cimento, madeiras e ferragens são eliminada do canteiro. O 
ambiente limpo com menor geração de resíduos oferece melhores condições de segurança ao 
trabalhador, contribuindo para a redução dos acidentes na obra. 
 
• Versatilidade: Extremamente flexível, a construção CES aceita qualquer tipo de 
acabamento exterior e interior, permitindo diversos estilos arquitetônicos. É indicada para 
edificações comerciais ou residenciais de até 5 pavimentos. 
 
• Garantia e Durabilidade: O sistema utiliza produtos de alta tecnologia com garantias 
estendias de até 30 anos. Edificações executadas no Sistema CES duram várias gerações assim 
como no sistema convencional em alvenaria. 
 
• Resistência: O sistema constituído de perfis contraventados com painel OSB confere 
resistência superior ao sistema convencional, resistindo a ventos de até 300 km/h. 
 
• Desempenho: O Sistema CES confere à edificação um ótimo desempenho térmico e 
acústico, além de cumprir todas as exigências da NBR 15575 – Edifícios habitacionais de até 5 
pavimentos-Desempenho. 
 
• Manutenção: Maior facilidade e praticidade, evitando os tradicionais “quebra-quebras”, 
além da redução de custos de manutenção em 1/3 quando comparado ao sistema convencional, 
devido à garantia e durabilidade dos materiais empregados. 
 
• Maior área útil: As seções das paredes e estruturas são mais esbeltas do que as equivalentes 
em alvenaria, ampliando o espaço interno em até 4% da área útil da edificação. 
 
• Baixa emissão de CO2: O Sistema CES emite aproximadamente 5 vezes menos CO2 , 
quando comparado ao processo construtivo convencional. 
 
• Preservação do meio ambiente: Redução do consumo de energia na construção em 
comparação aos sistemas tradicionais. Posteriormente, traz também redução no consumo com 
11 
 
equipamentos de condicionamento do ar, uma vez que a construção tem melhor qualidade 
térmica. 
OSB – MADEIRA PARA CONSTRUÇÃO CIVIL 
Painel estrutural 
 
OSB - Estrutural é indicado para uso na construção de edificações no Sistema CES, Construção 
Energitérmica Sustentável, também conhecida como Construção Seca. Os painéis 
apresentam 20 anos de garantia estrutural e bordas seladas com impermeabilizante nas cores 
laranja e amarelo, garantindo resistência à umidade. 
APLICAÇÕES 
Forros, paredes, telhados, lajes e mezaninos. 
VANTAGENS 
 Solidez. 
 Rápido: otimiza materiais e mão-de-obra. 
 Durável: tecnologia aplicada e comprovada por décadas. 
 Opção de encaixe macho-fêmea. 
 Ecologicamente correto. 
 Garantia estrutural de 20 anos. 
 
COMPOSIÇÃO 
- Os painéis apresentam nas camadas externas, resinas fenólicas e, nas internas, MDI, que 
garantem alta adesão interna das tiras e uma resistência adequada para aplicações em ambientes 
externos como construções. 
- Bordas seladas nas cores laranja e amarela, garantindo resistência à umidade. 
- Recebem aditivos a base de ciflutrina, inofensivo para o ser humano, e que protege contra o 
ataque de cupins. 
- Resinas: MDI (interna) e PF (externa) 
DIMENSÕES 
Formato: 1,20 x 2,40m 
Espessuras: 9,5 / 11,1 / 15,1 /18,3* 
*Opção encaixe macho-fêmea 
 
Formato: 1,20 x 3,00m 
Espessuras: 9,5 / 11,1 
 
DENSIDADE 
Produto 
Espessura Densidade 
(mm) (Kg/m³) 
9,5mm 
3/8" 
9,5 
+/- 0,8 
650,0 
+/- 20,0 
11,1mm 
7/16" 
11,1 
+/- 0,8 
650,0 
+/- 30,0 
15mm 15,1 600,0 
12 
 
19/32" +/- 0,8 +/- 30,0 
18mm 
23/32" 
18,3 
+/- 0,8 
600,0 
+/- 30,0 
18mm T&G 
23/32" 
18,3 
+/- 0,8 
620,0 
+/- 30,0 
 
DESEMPENHO 
Durabilidadee rapidez de instalação: otimiza materiais e mão de obra. 
Elevada resistência estrutural. Auxilia no contraventamento da estrutura. 
 
DURABILIDADE 
Garantia estrutural de 20 anos. 
 
OSB - Revestimentos externos e internos de paredes e divisórias. 
 
Desenvolvido exclusivamente para uso como revestimentos externos e internos de paredes. Os 
painéis “LP” SmartSide (nome fantasia) possuem tripla função, pois além de revestir e vedar as 
paredes, também auxiliam no contraventamento da estrutura. 
 
O SmartSide é oferecido em quatro variações: 
SmartSide Panel (painel com ranhuras verticais) 
SmartSide Panel H (painel com ranhuras horizontais) 
SmartSide LAP (réguas) 
SmartSide Trim (acabamentos para cantos e aberturas) 
 
APLICAÇÕES 
Revestimentos externos e internos de paredes e divisórias. 
VANTAGENS 
Protegido contra cupins e degradação por fungos. 
Fácil de pintar, com o acabamento visual da madeira natural. 
Ótimo rendimento, versatilidade e economia. 
Rápido e fácil de instalar. 
Superfície adaptada para diminuir o acúmulo de sujeira ou pó. 
COMPOSIÇÃO 
Os painéis são fabricados com a tecnologia dos painéis OSB, protegidos contra o ataque de 
cupins e a degradação de fungos e recebem como revestimento uma película que confere ao 
produto aparência da madeira natural. 
Superfície: PBO (paint based overlay) - 264g/m2 (1 face) 
Produto Anti-Cupim 20 anos: Borato de Zinco 
Resina: MDI 
 
 
13 
 
DIMENSÕES 
Panel (painel com ranhuras verticais) 
Largura: 1,22 m 
Comprimento: 2,44 m 
Espessura: 11,1 mm 
Peso por painel: 22,5 kg 
Ranhuras: a cada 100 mm 
 a cada 200 mm 
 
Panel H (painel com ranhuras horizontais) 
Largura: 1,22 m 
Comprimento: 4,88 m 
Espessura: 11,1 mm 
Peso por painel: 45 kg 
Ranhuras: a cada 200 mm 
 
Lap (réguas) 
Larguras: 0,20 m 
Comprimento: 4,88 m 
Espessura: 9,5 mm 
Peso por painel: 5,3 kg 
 
Trim (acabamentos para cantos e aberturas) 
Larguras: 0,89 / 0,14 m 
Comprimento: 4,88 m 
Espessura: 17,5 mm 
Peso por painel: 5,2 / 8,1 kg 
DESEMPENHO 
A resistência e tecnologia do OSB com a aparência da madeira natural. 
Resistente a ação de intempéries 
DURABILIDADE 
Garantia Estrutural, proteção anti-cupim e fungos deterioradores por 20 anos para revestimentos 
externos e internos. 
 
Wood Frame e a construção sustentável 
O Wood Frame é um sistema construtivo que faz parte do Sistema CES - Construção 
Energitérmica Sustentável. 
 
A estrutura é composta por perfis de madeira que em conjunto com as placas estruturais OSB 
formam painéis estruturais (diafragma) capazes de resistir às cargas verticais (telhados e 
pavimentos), perpendiculares (ventos) e de corte transmitir as cargas até a fundação. 
 
As placas OSB contraventam a estrutura de paredes, coberturas, mezaninos, lajes secas, 
plataforma de pisos e forros. O OSB é tão prático e resistente que dispensa o uso de fitas e 
barras de resistência a esforços de ventos e abalos sísmicos. As placas LP OSB são leves, 
simples e rápidas de serem montadas. 
 
Além disso, permitem a aplicação de diversos acabamentos como: Vinílico,de madeira, 
revestimento argamassado (estuco), placa cimentícia e siding cimentício. 
 
Alternativa de contraventamento são os painéis com ranhuras verticais e Painéis ranhuras 
horizontais. O grande diferencial destes painéis é que apresentam tripla função: contraventam 
vedam e revestem a estrutura com um único painel. 
 
14 
 
Wood Frame: São perfis leves de madeira de reflorestamento, como pinus. A madeira a ser 
utilizada deve ser seca, reta, livre de grandes nós e receber tratamento preservativo ao 
ataque de insetos xilófagos. Segundo normas internacionais, a retenção mínima de 
preservativo deve ser de 4 kg de IA/m3 (I.A = Ingrediente Ativo) 
 
 Confira o passo a passo: 
 
1) Fundação 
O Wood frame pode ser feito com qualquer tipo de fundação. Por sua estrutura leve e 
distribuição uniforme de cargas, os dois tipos mais utilizados são radier e sapata corrida. 
 
2) Estrutura 
Com o esqueleto estrutural montado é aplicado o OSB, placa estrutural que contraventa e veda a 
estrutura de paredes entrepisos e telhados. 
 
Outra opção de contraventamento são os painéis LP SmartSide Panel (ranhura vertical) e Panel 
H (ranhura horizontal). 
 
3) Paredes 
Revestimento externo 
Sobre o OSB é aplicada a LP Membrana, que garante a estanqueidade e a adequada ventilação 
das paredes, permitindo a saída da umidade interna das paredes e protegendo-as contra a 
umidade externa. O Wood Frame permite a aplicação de diversos revestimentos externos 
como LP Siding Vinílico, LP SmartSide Lap, revestimento argamassado, placa cimentícia, 
revestimento cerâmico e outros. 
 
Caso sejam utilizados os painéis Verticais e Horizontais a Membrana é aplicada diretamente 
sobre o esqueleto estrutural, ou seja, sob os painéis. 
 
Revestimento interno 
O fechamento interno é realizado com chapas de Drywall, que proporcionam uma superfície lisa 
e pronta para receber acabamento. 
 
Para paredes que receberão armários ou peças suspensas, recomenda-se o uso do OSB como 
reforço em paredes de Drywall. Esta aplicação tem como vantagem a liberdade do usuário 
aplicar armários ou peças suspensas em qualquer ponto da parede, sem a necessidade de prever 
o mapeamento dos reforços. 
 
4) Laje seca e mista 
O OSB é a melhor opção para execução de lajes, plataformas de pisos e mezaninos e deve ser 
instalado sobre um vigamento metálico ou LP Viga I, projetada para suportar grandes cargas e 
vencer maiores vãos livres, resultando em uma estrutura leve e de alta resistência. 
 
 
 
15 
 
No Wood Frame a laje pode ser do tipo seca ou mista: 
 
Laje seca: executada com a aplicação do OSB diretamente sobre o vigamento de madeira 
ou Viga I, garantindo a resistência e permitindo a aplicação de diversos revestimentos como 
carpet, pisos vinílicos, laminados de madeira, assoalhos, tábuas corridas entre outros. 
 
Laje mista: a diferença entre a laje seca e a laje mista é que na laje mista é colocado um 
contrapiso de 3 a 4 cm de argamassa sobre o OSB, reforçado com fibras de aço ou fibras de 
Polipropileno. Sobre as fibras é possível aplicar diversos revestimentos, tais como: como carpet, 
pisos vinílicos, laminados de madeira, assoalhos, tábuas corridas, cerâmica, porcelanato, entre 
outros. 
 
5) Instalações elétricas e hidráulicas 
Podem ser idênticas às que são utilizadas na construção convencional. A vantagem é que no 
Sistema Wood Frame as paredes funcionam como shafts visíveis, facilitando a execução e 
manutenção das instalações. 
 
6) Isolamentos 
O Wood Frame apresenta um ótimo conforto térmico e acústico. Além disso, permite a 
utilização de diversos tipos de isolamento que podem ser instalados nas paredes internas e 
externas, forro e telhados de acordo com a necessidade do projeto. 
 
7) Esquadrias 
As instalações de portas e janelas no Wood Frame podem ser executadas de maneira similar ao 
Sistema Convencional, com espuma de poliuretano ou com parafusos. 
 
8) Coberturas e telhados 
As placas OSB são uma excelente opção para compor substratos de telhados e coberturas. As 
placas em conjunto com os perfis asseguram a resistência à ação de ventos e melhoram o 
conforto térmico e acústico das edificações. Em projetos nos quais é necessário um melhor 
desempenho térmico, deve-se utilizar o painel OSB revestido com foil de alumínio, que reflete 
até 97% da radiação solar. 
 
Steel Frame: São perfis leves de aço formados a frio, a partir de chapas de aço 
galvanizados, com espessuras que variam entre 0,8 e 1,25 mm. Os perfis mais usuais são 
denominados“guias” (perfis U simples) e “montantes” (perfis U enrijecidos). Os perfis 
utilizados devem ter galvanização mínima de Z-275. 
 
 
 
O Light Steel Frame, conhecida também como construção a seco, é uma alternativa eficiente, 
rápida e ambientalmente sustentável. A técnica é muito comum no Chile, EUA , Japão e em 
países da Europa. No Brasil, imóveis também são construídos com o sistema. 
 
Uma obra realizada em Light Steel Frame chega a ficar pronta em 1 terço do tempo necessário 
para a entrega de uma obra em alvenaria. Uma residência de 300 m² feita em alvenaria pode 
16 
 
levar até 8 meses para construção. Se a casa for feita no sistema Light Steel Frame, em 100 
dias estará finalizada. 
 
O crescimento do mercado imobiliário no Brasil possibilita abertura de novos sistemas 
construtivos para atender a alta demanda do setor. As operações de crédito imobiliário da Caixa 
Econômica Federal fecharam o primeiro trimestre de 2013 com o recorde de R$ 28,91 bilhões 
em contratações, com crescimento de 31,7% em relação ao mesmo período de 2012. 
 
Para suprir a necessidade de informações, atualizar e auxiliar os profissionais a acompanharem 
este crescimento, empresas como à Mictech oferecem capacitação com o curso “Entendendo o 
sistema para vender mais”, com carga horária de 8 horas. Os especialistas vão mostrar o que é o 
sistema e responder as principais dúvidas sobre; acústica, acabamento, fixações, possibilidades 
de reformas e ampliações, garantias e desempenho das edificações neste sistema. 
 
O Light Steel Frame representa uma nova edificação, um novo comportamento, com 
mais segurança, menos manutenção e mais durabilidade. 
 
Vantagens: 
1. Facilidade: Liberdade completa para instalar móveis ou objetos suspensos em qualquer 
ponto da parede, sem a necessidade de prever o mapeamento dos reforços. 
Resistência: Com o OSB como reforço do Drywall você ganha uma parede 100% 
segura. 
2. Conforto: O uso do OSB traz mais vantagens como melhor conforto térmico e acústico 
da parede. 
3. Otimização: libera o espaço interno total da parede, facilitando a passagem de 
instalações e aplicação de isolantes. 
4. Fixação: Facilidade de utilizar parafusos comuns de mercado para madeira, sem a 
necessidade de buchas especiais. 
 
SISTEMA DE CONSTRUÇÃO A SECO – DRYWALL 
COMPOSIÇÃO DO SISTEMA: 
Chapas de gesso – são chapas fabricadas industrialmente mediante um processo de 
laminação contínua de uma mistura de gesso, água e aditivos entre duas lâminas de 
cartão, em que uma é virada sobre as bordas longitudinais e colada sobre a outra. As 
chapas de gesso devem ser produzidas de acordo com 
as seguintes Normas ABNT NBR 14715:2001, NBR 
14716:2001, NBR 14717:2001. 
 Matéria prima : Gipsita ou gesso bruto 
(CaSO4.2H2O / sulfato de cálcio bihidratado) 
Os principais tipos de chapas são : 
 
 
17 
 
Existem ainda as chapas flexíveis, acústicas, vinílica, cimentícias ou com maior 
resistência ao fogo entre outras. 
Chapa ST – Standard Chapa RU – resistente a umidade Chapa RF – resistente ao fogo 
Perfis metálicos – são perfis fabricados industrialmente mediante um processo de 
conformação contínua a frio, por seqüência de rolos a partir de chapas de aço galvanizado 
pelo processo de imersão a quente. As chapas de aço galvanizado para a fabricação dos 
perfis metálicos devem estar de acordo com a NBR 15217:2005, destacando-se os 
seguintes aspectos: 
 Espessura mínima da chapa : 0,50 mm 
 Revestimento galvanizado mínimo : classe Z275 (massa de 275 g/m² dupla face) 
 
Parafusos – são peças utilizadas para fixar os componentes dos sistemas drywall entre si 
ou para fixar os perfis metálicos nos elementos construtivos (lajes, vigas, pilares, etc.). 
Algumas regras relativas à utilização dos parafusos, são : 
 
 
 
Notas : 
Os parafusos a serem utilizados para fixação dos componentes dos sistemas drywall 
devem possuir resistência à corrosão vermelha mínima de 48 h na câmara salt – spray em 
teste de laboratório. 
O comprimento dos parafusos que fixam as chapas de gesso nos perfis metálicos 
(chapa/metal) é definido pela quantidade e espessura de chapas de gesso a serem fixadas: o 
parafuso deve fixar todas as camadas e ultrapassar o perfil metálico pelo menos 10 mm. 
O comprimento dos parafusos que fixam os perfis metálicos entre si (metal / metal) deve 
ultrapassar o último elemento metálico, no mínimo em três passos de rosca. 
 
Massas 
Massas para juntas são produtos específicos para o tratamento de juntas entre chapas de 
gesso, tratamento dos encontros entre as chapas e a estrutura existente (alvenarias, 
estruturas de concreto, etc.), além do tratamento das cabeças dos parafusos. Estas massas 
devem ser utilizadas juntamente com fitas apropriadas. 
18 
 
 Massas para colagem são produtos específicos para a fixação das chapas de gesso 
diretamente sobre a estrutura existente (alvenarias, estruturas de concreto, etc.) e para 
pequenos reparos nas chapas. 
 
Notas : 
A utilização das massas e fitas de rejunte adequados assegura o acabamento sem 
trincas. 
Não é recomendado o uso de gesso em pó ou massa corrida de pintura para a execução 
das juntas. 
 
Fitas – são componentes utilizados para o acabamento e para melhorar o desempenho dos 
sistemas drywall. 
 
Nota : 
Não é recomendado o uso de fita telada para tratamento de juntas 
 
 
SISTEMAS DE PAREDES 
Os sistemas de paredes permitem um melhor aproveitamento do 
espaço, possuem um acabamento perfeito, integram facilmente todas as 
instalações, proporcionam redução de peso na edificação e rapidez de 
execução. A versatilidade dos sistemas permite total liberdade na hora 
de projetar ou reformar. 
Os sistemas drywall devem ser sempre utilizados nas áreas 
internas das construções. Não possuem função estrutural e sua 
utilização deve limitar-se a função de vedação ou compartimentação. 
As paredes consistem de uma estrutura metálica de aço 
galvanizado com uma ou mais chapas de drywall, aparafusadas de ambos os lados. A estrutura 
metálica é fixada aos elementos construtivos existentes em todo o seu perímetro. 
Na parte interna podem ser inseridos materiais isolantes em caso de exigências térmicas ou 
acústicas bem como instalações elétricas, hidráulicas, etc. 
Existem vários tipos de paredes para atender às mais variadas exigências de projeto 
(estabilidade, resistência a impactos, proteção termoacústica, etc.). 
 
Recomendam-se os seguintes limites em paredes prontas para receber o revestimento: 
desvio de prumo inferior a h/600, em que h é a altura; irregularidade geral inferior a 5 mm em 
relação a uma régua com 2 m de comprimento; irregularidade localizada inferior a 1 mm em 
relação a uma régua com 20 cm de comprimento. 
ESPECIFICAÇÃO DOS SISTEMAS DE PAREDE 
W111 
Normalmente utilizada como parede divisória interna à unidade comercial ou 
residencial, substitui com vantagens as paredes de alvenaria convencional, tanto de blocos de 
19 
 
concreto como de blocos cerâmicos: proporciona redução de peso de até 86 % para a obra e 
ganho de área útil de até 4%. 
Utiliza estrutura metálica de aço galvanizado, na qual são aparafusadas uma chapa de drywall 
em cada lado. 
 
W112 
Divide unidades distintas ou separa a unidade da área comum (hall de elevador, 
corredor), substituindo paredes de blocos de concreto ou blocos cerâmicos. 
Além das vantagens de redução de peso e ganho de área útil, oferece maior isolamento acústico. 
 
W115 
Parede especial de alto desempenho e proteção mecânica superiores, normalmente 
utilizada em situações que requerem isolamento acústico superior, como separaçãode unidades 
autônomas, auditórios, e outras. 
Devido a sua configuração, com estrutura dupla, tem a possibilidade de atingir maiores alturas. 
 
W116 
Normalmente utilizadas em paredes hidráulicas, onde as instalações podem ser 
facilmente incorporadas no interior da parede. Para tal, deve-se usar as chapas Knauf 
Resistentes à umidade (RU), tendo sua aplicação em áreas úmidas, tais como banheiro, cozinha, 
lavanderia, área de serviço, etc. 
Outro grande diferencial do sistema W116 é a capacidade de atingir grandes alturas, atendendo 
situações como execução de cinemas, shoppings, teatros, edifícios industriais, entre outros. 
Para casos especiais, a Knauf dispõe de chapas cimentícias de base mineral desenvolvidas para 
locais críticos. 
 
Desempenho dos sistemas de Drywall 
Para elaboração dos sistemas de parede de Drywall é necessário obedecer algumas regras, 
vejamos a tabela de desempenho dos sistemas de parede e revestimentos onde é possível 
verificar desempenho de Mecânico, Acústico e ao Fogo que estão dispostos em norma. Veja 
abaixo: 
 
 
20 
 
Leitura de dados: 
1. Espessura da parede; 
2. Espessura do montante; 
3. Espaçamento entre os montantes; 
4. Desempenho mecânico – Altura limite de acordo com o tipo de montante; 
5. Quantidade de chapas; 
6. Peso do sistema por m² 
7. Resistência ao fogo em minutos de acordo com o tipo e espessura das chapas usadas; 
8. Isolamento térmico do sistema. 
 
 
 
Existem hoje, dentro do pais e fora diversas técnicas construtivas que possibilitam a 
execução de uma obra de forma rápida segura e sustentável, proporcionando bom desempenho e 
boa lucratividade. 
 No Brasil as técnicas construtivas ainda permanecem bastante arcaicas talvez pele medo 
da mudança ou por falta de conhecimento alguns engenheiro insistem em métodos construtivos 
tradicionais. 
 Entretanto, existem grandes empresas como Gypsum, Placo Center, Lafarge e Knauf a 
única com certificação no ramo esta última que vem na vanguarda da construção civil e 
desenvolvem métodos e forma de executar uma obra, todos, devidamente normatizadas que nos 
possibilitam uma nova esperança para construção, com uso de paredes autoportantes, sistemas 
de Steel frame, Wood frame, Drywall entre outros. 
 Essa modernização da construção possibilita ao consumidor além de um 
empreendimento super seguro a rapidez na execução dos seus projetos, diminuindo assim os 
custos e como a perna nesse tipo de material é bastante reduzida, torna a construção sustentável, 
possibilitando aos gestores um maior controle de qualidade dos produtos e dos sistemas assim 
como da mão de obra a ser empregada para execução. 
 Sendo assim, cabe aos profissionais de engenharia, a busca por maiores conhecimento 
sobre o tema abordado, pois, ainda existe um enorme mercado e que ganha a cada dia maior 
espaço na execução de projetos de construção civil. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
21 
 
 
REFERÊNCIAS 
LIVROS 
TAUIL & RACCA, Arq. Carlos Alberto & Eng. Cid Luiz. Alvenaria Armada, Série 
Racionalização da Construção, 3a. edição, V. I, Projeto Editores, 1981 
FATHY, Hassan. Architecture for the poor: an experiment in rural Egypt. Chicago: University 
of Chicago Press, 1973. 
STEELE, James. Hassan Fathy. New York: St. Martin's Press, 1988 
STEELE, James. An Architecture for People : The Complete Works of Hassan Fathy. Whitney 
Library of Design, October 1997. 
ARINI, Ruy. Arquitetura de terra e habitações de interesse social. São Paulo. Brasil. 
DETHIER, Jean. As arquiteturas de terra ou o futuro de uma tradição milenar. São Paulo. 
Brasil. 
 
REVISTAS 
Arquitetura &Construção, Ano 14, no. 7 
 
SITES 
Alvenaria Estrutural: 
http://www.blocaus.com.br 
http://www.alvenaria.hpg.com.br 
http://www.fazfacil.com.br/reforma-construcao/tamanhos-blocos-concreto/ 
 
Assan Fathy e Nova Gurna: 
http://www.greatbuildings.com/buildings/New_Gourna.html 
http://www.greatbuildings.com/architects/Hassan_Fathy.html 
http://www.greatbuildings.com/places/egypt.html 
http://www.arquitetofna.org.br 
http://mx.finance.yahoo.com 
 
Bambu: 
http://www.bamboo.org.abs 
http://www.tiac.net/users/bamboo 
http://ourworld.compuserv.com/homepages/bamboofencer 
 
Diversos: 
http://www.lpbrasil.com.br/sistemas/sistema-ces.html 
HTTP://www.blocpar.com.br 
 
Sistema de construção a seco - Drywall: 
http://www.knauf.com.br

Outros materiais