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Análise do Conto - Edgar Alla Poe

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Universidade Estadual de Alagoas – UNEAL
CAMPUS I – 2º Período de Letras
Análise do Conto: A Máscara da Morte Escarlate de Edgar Allan Poe
Clevson Adirlan de Araújo Silva
Teoria da Literatura II – Profª Sanádia Gama
Análise do Enredo
A Máscara da Morte Escarlate conta uma história de horror vivido há muitos anos, em um reino muito distante. A morte escarlate era uma doença com a força de matar parte de um reino, e por isso era temida por todos. Apenas uma única pessoa não a temia, o Príncipe Próspero. Ele era feliz, astuto e destemido. 
Vendo a população de seu reino se reduzindo a metade, resolve chamar 1000 de seus amigos sadios e divertidos para ficarem reclusos em um de seus castelos, a fim de impedir que o contágio se espalhasse por todo o seu reino. Acreditava em estarem seguros, já que depois de fechado o portão seria impossível entrar ou sair do castelo.
Junto com seus convidados, ele também leva para dentro do mosteiro: músicos, atores e dançarinos pra divertir os que ali se encontravam. Enquanto isso a morte escarlate dizimava as pessoas que não foram chamadas pelo Príncipe.
Depois de decorridos seis meses o Príncipe Próspero resolve fazer um baile de máscara para seus amigos. Ele escolheu diversas máscaras, misturando as belas, com assustadoras entre outras. Dentro do castelo só alegria, enquanto lá fora só morte. Porém sempre ao badalar do relógio sinistro do castelo de hora em hora, os músicos paravam de tocar assustados, logo após fingiam não ter acontecido nada e voltavam a tocar. O castelo possuía vários salões, e o sétimo era o mais assustador dele. Lá as paredes eram pretas e as janelas vermelhas.
O baile transcorria tranquilamente até o momento em que o relógio soa às 12 horas da noite. Fez-se um silêncio aterrorizador e logo a multidão percebeu a presença de um estranho mascarado entre eles. Irritado com a presença do estranho mascarado o Príncipe Próspero dirige-se até o último salão com uma espada em mãos, onde o estranho havia penetrado. Ao olhar para o estranho percebe que se tratava da própria morte escarlate. Deixa a espada cair de tão assustado e cai no chão. 
A multidão enraivada entra no salão negro e tiram a máscara do intruso estranho. Aterrorizados constatam que não há nada dentro da roupa. Então todos entendem que a morte escarlate estava ali presente entre eles. Um a um foram morrendo restado apenas a escuridão e a morte escarlate no castelo.
Análise do Tempo
O tempo da narrativa é cronológico, não alterando a ordem em que os fatos ocorrem. Começa com o reino sendo devastado pela morte escarlate, segui então com a fuga para a o castelo a convite do Príncipe Próspero, depois um baile comemorando os seis meses de segurança e, por fim, o momento em que Morte Escarlate mata a todos no castelo.
Análise do Espaço
O ambiente influencia toda a ação neste conto. O jogo de cores, por exemplo, tem uma grande relação: Vida x Morte. As cores escuras significariam a presença da Morte Escarlate. As cores claras determinam à existência de vida no castelo. São estes salões coloridos que representam à vida, enquanto que o sétimo salão, o único negro de janelas vermelhas, com um relógio negro de som assustador, anuncia à Morte Escarlate.
Fora do castelo, a escuridão predominava, pois não havia vida. Dentro do castelo, no início do conto, ainda há vida, por isso ainda existe motivo para festas e danças. Mas quando a Morte Escarlate extermina a todos, a escuridão aparece, marcando completamente a ausência de vida no ambiente.
Análise dos Personagens
No conto a Máscara da Morte Escarlate existem três tipos de personagens. O protagonista – o Príncipe Próspero, o antagonista – a Morte Escarlate e os secundários – convidados que faziam parte do baile de máscaras.
Príncipe Próspero: Apesar de ser astuto e destemido, segundo conto, possuía um caráter egocêntrico, pois enquanto a população de ser reino era devastada pela morte escarlate, ele aproveitava sua vida com o luxo e poder que tinha. Não se preocupou em pegar seu dinheiro e usá-lo em benefício ao seu povo, pensando apenas em si mesmo.
Morte Escarlate: Foi a responsável por todas as desgraças dentro do conto. Onde a mesma se fazia presente não havia vida. Encontrava-se fora do castelo, mas para a surpresa de todos aparece no sétimo salão, o negro de janelas vermelhas, local onde os convidados evitavam entrar, causando nos leitores a impressão de que a morte escarlate se encontrava lá.
Personagens Secundários: Possuíam o mesmo comportamento durante todo o texto. Assustavam-se juntas ao badalar do relógio, alegravam-se no momento em que a música estava tocando, dirigem-se juntas ao sétimo salão e morrem juntas.
Análise da Linguagem
Este conto possui um narrador em terceira pessoa, ou seja, um narrador onisciente, pois ele conhece toda a história, seus detalhes como o espaço e características dos personagens.
Comentário Final
Acredito a Morte Escarlate já vivia dentro do castelo, o que se justifica com o baile de máscaras, pois trazendo o conto para nossa realidade podemos perceber que muitas pessoas se utilizam de máscaras, no sentido figurativo, para enganarem outras a fim de conseguir algo, e ao desmascararmos essa pessoa ficamos totalmente decepcionados. No caso do conto, a Morte Escarlate ela se disfarça da perfeição com o propósito de matar a todos no castelo. Assim que o Príncipe, e logo em seguida a multidão descobrem o que estava por trás daquela máscara acabam todos morrendo. Edgar Allan Poe tentou mostrar uma realidade vivida diariamente por nós, porém utilizando-se da narrativa “A Máscara da Morte Escarlate.

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