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Resumo de Direito Civil 1 - AV1 - Básico

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1 – Fenômeno da codificação: 
Vantagens: unificação do direito; estudo sistematizado; permite um conhecimento mais fácil do direito aplicável 
Desvantagens: fossilização do direito; apego a letra fria da lei; um código é uma lei, logo apresenta as mesmas desvantagens que a lei
2 – Clausula geral:
Conceito: Cláusulas gerais são normas com diretrizes indeterminadas, que não trazem expressamente uma solução jurídica (consequência). A norma é inteiramente aberta. Exemplo: boa fé, função social do contrato.
3 – Pessoa natural
Conceito: é o nome que o direito civil atribui ao ser da espécie humana, considerado enquanto sujeito de direito e obrigações. Para ser pessoa natural, basta existir, enquanto ser da espécie humana.
Personalidade jurídica: A personalidade civil ou jurídica é a aptidão genérica para ser sujeito de direitos e deveres, aptidão esta que poderá ser exercida a partir do seu nascimento com vida e dura até a sua morte. O simples fato de nascer, constatado pela oxigenação de seus pulmões, é suficiente a lhe garantir a personalidade jurídica. Contudo, ainda que não nascido, mas concebido, vivo e aguardando nascimento no ventre materno, garante-lhe o Estado à proteção da personalidade jurídica, pela qualidade de nascituro, ser humano concepto.
4 – Natureza jurídica do nascituro
O nascituro é o ser já concebido, aquele que está por nascer. A condição de nascituro é que marca o início à aquisição da personalidade civil ou jurídica das pessoas naturais, mas o fato da concepção também é relevante ao direito.
Teoria natalista: A teoria natalista ou nativista defende que o ser humano adquire personalidade civil ou jurídica somente a partir do seu nascimento com vida, antes disto o que se tem é mera expectativa de direito.
Teoria concepcionista: Para os concepcionistas, é possível o ser humano adquirir a personalidade civil ou jurídica desde a concepção, ou seja, antes de nascer.
Teoria da personalidade condicional: Para esta teoria, o nascituro é uma “pessoa condicional”, e por este motivo a lei lhe garante expectativas de direitos, que dependem do seu nascimento com vida para que se convalidem.
5 – Diferença de personalidade e capacidade da pessoal natural
Personalidade: Personalidade jurídica é a aptidão genérica para adquirir direitos e contrair obrigações. Ideia ligada à de pessoa, é reconhecida atualmente a todo ser humano e independe da consciência ou vontade do indivíduo: recém-nascidos, loucos e doentes inconscientes possuem todos, personalidade jurídica.
Capacidade: Chamamos de capacidade civil, ou capacidade jurídica, a medida ou proporção do exercício da personalidade jurídica de cada pessoa.
6 – Diferença entre capacidade de fato e capacidade de direto 
Capacidade de direito: é a capacidade que todas as pessoas possuem, não sendo necessário o implemento de nenhuma condição para aquisição ou gozo de direitos, basta nascer com vida para possuir capacidade de direito
Capacidade de fato: exige uma aptidão descrita na lei, é aquela que se adquire quando atingida a maioridade civil, aos dezoito anos de idade completos, ou por escritura de emancipação, passando a poder exercer por si mesmo todos os atos da vida civil.
Capacidade plena: se identifica presente quando a pessoa possui tanto a capacidade de direito quanto a de fato ao mesmo tempo
7 – Incapacidade absoluta e relativa
Incapacidade absoluta: A prática de um ato por pessoa absolutamente incapaz acarreta a sua nulidade, pois se trata de proibição total. Desse modo, para que o absolutamente incapaz possa praticar algum ato civil, ele deverá ser representado por outra pessoa capaz.
Incapacidade relativa: A lei permite aos relativamente capazes que pratiquem os atos da vida civil, desde que assistidos; se praticarem atos sozinhos, o ato será anulável. 
8 – Emancipação 
Emancipação voluntária: vontade dos pais; vontade do menor; realizada no cartório; independe de homologação judicial; o menor precisa ter 16 anos completos.
Emancipação judicial: o menor precisa ter um tutor; o menor precisa ter 16 anos completos; o juiz ouvirá o tutor; a emancipação é conferida pelo juiz, por sentença.
Emancipação legal: casamento; exercício de emprego publico efeito; colação de grau em ensino superior; desde que o menor com 16 anos completos tenha economia própria em função de: estabelecimento civil, comercial ou relação de emprego
9 – Fim da personalidade jurídica
Extingue-se a personalidade jurídica da pessoa natural quando esta vier a morrer. A morte da pessoa natural pode ser real ou presumida. A morte real ocorre quando cessam as atividades cardíacas ou respiratórias da pessoa, ou quando se dá a morte cerebral ou encefálica. A personalidade jurídica da pessoa natural também se extingue quando ocorre a morte presumida.
10 – Comoriência 
Conceito: Quando dois ou mais indivíduos vierem a falecer ao mesmo tempo, havendo dúvidas quanto a quem tenha morrido primeiro, a legislação civil permite a aplicação da presunção de que tenham morrido ao mesmo tempo. A presunção da morte simultânea tem como principal efeito que, não havendo tempo ou oportunidade para a transferência de bens entre os comorientes, um não herda do outro.
11 – Ausência: 
Conceito: O instituto da ausência se aplica quando a pessoa desaparece de seu domicílio sem deixar notícias, tampouco alguém que o representante. As relações jurídicas e os bens que esta pessoa deixou necessitam de cuidados e administração. Para garantir a continuidade das relações jurídicas e manter a segurança jurídica, o Estado permite a aplicação da morte presumida pela ausência da pessoa. 
Declaração de ausência: A requerimento do interessado ou do representante do Ministério Público, o juiz declarará a ausência e nomeará um curador determinando que os bens deixados sejam arrecadados. Para garantir a defesa do ausente, são publicados editais por um ano, a cada bimestre, pondo-se os filhos menores sob tutela, se houver.
Sucessão provisória: Após um ano do primeiro edital, poderá ser aberta a sucessão provisória, passando-se aos herdeiros a posse dos bens, desde que prestem garantia de devolvê-los integralmente caso o ausente apareça.
Sucessão definitiva: Após dez anos da sucessão provisória, poderão os interessados requererem a sucessão definitiva levantando as cauções que prestaram ao juízo. Caso o ausente apareça, nos dez anos seguintes, receberá os bens no estado em que se encontram. Se passado o referido prazo não surgir sucessor, o espólio passará ao Estado por herança jacente. Aberta a sucessão definitiva, a morte presumida extingue o vínculo conjugal.
Morte presumida COM ausência: A morte presumida com decretação da ausência se dá quando a lei autoriza a abertura de sucessão definitiva. Neste caso, a morte é reconhecida depois de uma sucessão de atos. Somente depois da abertura da sucessão definitiva é que se pode considerar a possibilidade de prática do ato registral que dá publicidade à morte presumida. Há necessidade de declaração judicial.
12 – Direitos da personalidade: 
Conceito: Direitos da personalidade são direitos subjetivos conferidos a todas as pessoas naturais (seres humanos) com o intuito de proteger a sua integridade física, moral e intelectual. Impõem a todas as pessoas o dever legal de não causar dano, isto é, de não violar a integridade dos outros. 
A doutrina nacional aponta a existência de diversas características comuns aos direitos da personalidade. Em especial, afirma-se que são inatos, vitalícios, absolutos, ilimitados, extrapatrimoniais, imprescritíveis, intransmissíveis, indisponíveis ou relativamente disponíveis, irrenunciáveis e inexpropriáveis.
13 – Nome; principio da imutabilidade: 
O direito ao nome é o primeiro da personalidade e tem garantia constitucional. A República Federativa garante aos nascidos no Brasil o nome como identidade civil, isentando de custo o seu registro de nascimento, obrigando os familiares a efetuarem esse documento.
Principio da imutabilidade: Procura-se evitarque a pessoa natural a todo instante mude de nome,seja por mero capricho, ou até mesmo má-fé,visando ocultar sua identidade, o que poderá se traduzir em prejuízo a terceiros. A modificação do nome é aceita nos seguintes casos: erro gráfico vidente, nomes vergonhosos, mudança de sexo, vitimas ou testemunhas, tradução. 
14 – Domicilio
Conceito: O domicílio civil é o ponto no qual o sujeito de direitos e obrigações se permite ser localizado, onde reside, ou mora. É no domicílio que a pessoa se presume presente para dar cumprimento aos seus atos e negócios jurídicos.
Existem dois elementos que caracterizam o domicílio: o elemento objetivo, que é o local propriamente dito, a residência da pessoa, e o elemento subjetivo, que se refere ao ânimo definitivo, que é a intenção de permanecer e ali fixar moradia (domicílio residencial) ou exercer sua atividade central (domicílio profissional). Quanto ao número, o domicílio pode ser único ou plúrimo. Quanto à existência, é real ou presumido. Quanto à liberdade de escolha, pode ser necessário ou voluntário, sendo que o necessário é aquele descrito por lei, e o voluntário o que pode ser estipulado pelas partes em relação jurídica.
15 – Pessoa Jurídica 
Conceito: Denominam-se pessoas jurídicas os entes formados pela coletividade de bens ou de pessoas a quem a lei atribui personalidade jurídica, com o objetivo de que seja atingida uma determinada finalidade autorizada ou não proibida por Lei (ou seja, lícita). Em outras palavras, para que a coletividade possa agir como uma unidade, o ordenamento jurídico confere uma personalidade própria, que não deve ser confundida com a personalidade de cada um de seus integrantes.
Requisitos para constituição da PJ: vontade humana criadora, coletividade de bens ou pessoas, finalidade lícita.
Requisitos para extinção da PJ: finalização do processo de liquidação, vencimento de prazo de duração, consenso unanime dos sócios, falta de pluralidade dos sócios. 
16 – Dano moral da pessoa jurídica e direito da personalidade
No estudo dos direitos da personalidade da pessoa jurídica, surge outra questão polêmica: a de definir se pessoa jurídica pode sofrer dano moral. A indagação é pertinente, pois, atualmente, o dano moral é definido como toda e qualquer forma de lesão a direito da personalidade, não devendo ser confundido com suas consequências: dor, tristeza, angústia etc. Desta forma, dependendo da atribuição, ou não, de personalidade jurídica às pessoas jurídicas, abre-se a possibilidade para que estas sofram dano moral.
Para a doutrina majoritária, todas as pessoas, naturais ou jurídicas, são detentoras de personalidade jurídica. Consequentemente, também se defende que as pessoas jurídicas são titulares de direitos da personalidade. Contudo, essas posições não são pacíficas, havendo autores que sustentam que as pessoas jurídicas não são titulares de direitos da personalidade.
17 – Princípios norteadores do código civil
Principio da eticidade: procura-se superar o apego ao formalismo jurídico, conservando as conquistas das técnicas jurídicas (normas genéricas ou cláusulas gerais), sem a preocupação com o rigorismo conceitual, buscando com ênfase proteger a pessoa humana, priorizando a boa-fé, a justa causa, a equidade e outros critérios éticos.
Principio da sociabilidade: busca-se afastar o caráter individualista da lei, primando pelo predomínio do social, dos valores coletivos sobre os individuais.
Principio da operabilidade: A operabilidade busca as soluções simples que se estabeleçam de modo a facilitar a interpretação e aplicação e dar maior efetividade ao operador do direito
18 – Tutela e curatela
Tutela: É o encargo atribuído pela Justiça a um adulto capaz, para que proteja, zele, guarde, oriente, responsabilize-se e administre os bens de crianças e adolescentes cujos pais são falecidos ou estejam ausentes até que completem 18 anos de idade.
Curatela: É o encargo atribuído pelo Juiz a um adulto capaz, para que proteja, zele, guarde, oriente, responsabilize-se e administre os bens de pessoas judicialmente declaradas incapazes, que em virtude de má formação congênita, transtornos mentais, dependência química ou doenças neurológicas estejam incapacitados para reger os atos da vida civil.

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