START(método de emergência e urgência)

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ACIDENTE COM MÚLTIPLAS VÍTIMAS
Disciplina: Urgência e Emergência
JUNIOR PEREIRA
APH com múltiplas vítimas
 As equipes que trabalham no atendimento pré-hospitalar deparam-se com diversas situações, dentre elas:
Acidentes com Múltiplas Vítimas: “eventos súbitos que produzem um número de vítimas que levam a um desequilíbrio entre os recursos médicos disponíveis e as necessidades”. 
Catástrofes: “acontecimento súbito de consequências trágicas e calamitosas, que representam um grande desastre ou desgraça”.
O que fazer quando o acidente possui várias pessoas atingidas?
 
MÉTODO PARA TRIAGEM
 Primeiro precisamos ter certeza de que a cena encontrada é realmente um acidente com múltiplas vítimas (AMUVI): 
O AMUVI pode ser definido como uma ocorrência com mais de cinco vítimas ou um incidente em que há um desequilíbrio entre a necessidade de cuidados médicos e os recursos disponíveis. 
É possível a manutenção de uma qualidade de atendimento com os recursos locais e, nesses casos, não existe a necessidade de ajuda externa.
Medicina de emergência: tem como prioridade salvar a vítima mais grave. 
Medicina de desastres: meta principal o salvar o do maior número de vítimas possível. 
Na medicina de desastres, nem sempre a vítima mais grave terá prioridade de atendimento.
MÉTODO DE TRIAGEM
MÉTODO PARA TRIAGEM
Na fase pré-hospitalar, o método para triagem mais utilizado no Brasil e no mundo é o método Simple Triage and Rapid Treatment (START), traduzido como Simples Triagem e Rápido Tratamento, utilizado no Brasil desde 1999. 
A triagem é o termo dado ao reconhecimento da situação e seleção das vítimas por prioridades na cena da emergência. 
OBJETIVOS DO MÉTODO START
Racionalizar e organizar a atuação das equipes de socorristas por meio do estabelecimento de prioridades;
Proporcionar o atendimento e transporte a uma unidade hospitalar para tratamento definitivo;
Reduzir o tempo entre o incidente e início do tratamento;
Aumentar o número de sobreviventes.
MÉTODO START
O protocolo START os pacientes são classificados em quatro categorias: 
(1) Vermelho 
(2) Amarelo 
(3) Verde 
(4) Preto
As vítimas são identificadas por critério de gravidade com fitas coloridas, etiquetas coloridas ou cartões de triagem. 
MÉTODO START
 Critérios de classificação
Respiração
Perfusão
Status neurológico
FAIXA VERMELHA – PRIORIDADE 1
Corresponde a feridos graves com lesões severas, em situação de risco iminente, cujas probabilidades de sobreviver dependem de cuidados imediatos, por equipe médica experiente, em local adequado. 
Choque
Amputações
Lesões arteriais
Hemorragias severas
Lesões por inalação
Queimadura em face
Lesões em face e olhos
Lesões intra-abdominais
Insuficiência respiratórias
Queimaduras 2° grau 20% - 40% ou 3° grau maior que 10% – 30%
AMARELO – PRIORIDADE 2
Corresponde aos feridos com lesões graves, mas que por não estarem em situação de risco iminente, têm menor prioridade que os pacientes de alto risco, já que sua sobrevivência independe cuidados imediatos. 
Fraturas
TCE leve a moderado
Queimaduras menores
Traumatismo abdominal e torácico
Ferimentos com sangramentos que necessitam de sutura
VERDE – PRIORIDADE 3
Corresponde aos pacientes com lesões leves e baixo nível de risco, os quais, atendidos rapidamente, no setor especifico (feridos leves), podem ser liberados e referenciados para controle ambulatorial.
Contusões
Escoriações
Pequenos ferimentos
PRETO – PRIORIDADE 4 
Corresponde aos pacientes terminais, com lesões de extrema gravidade
Prognóstico não é favorável. 
Óbito
Múltiplos traumas graves
PCR
Decapitação
Queimaduras de 2 e 3 grau extensas
LIMITAÇÕES – MÉTODO START
Não considera mecanismos de lesão específica;
 
Apresenta pontos de avaliação limitados. 
Falta de capacitação dos profissionais.
CLASSIFICAÇÃO - START
CLASSIFICAÇÃO - START
Referências
Clayton Lima Melo1 , Bruno César Amorim Machado2 , Zélia Lopes Alexandre3. CARACTERÍSTICAS E LIMITAÇÕES DO MÉTODO START NO ATENDIMENTO PRÉ- HOSPITALAR: REVISÃO INTEGRATIVA. Rev enferm UFPE on line., Recife, 8(supl. 1):2413-21, jul., 2014. 
http://www.iespe.com.br/blog/o-que-e-o-metodo-start/