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Manual de aulas práticas Embriologia e Histologia

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Salvador - Ba 
 
 
[Ano] 
 
MANUAL DE AULAS 
PRÁTICAS: BIOMORFO II 
 
Organizadoras 
Sheila Suarez 
Roseli Fernandes 
SUMÁRIO 
 
Aula 1 Introdução à microscopia 02 
Aula 2 Técnica para preparação de lâminas histológicas 03 
Aula 3 Questões para orientação clínica: gametogênese masculina 04 
Aula 4 Questões para orientação clínica: gametogênese feminina 05 
Aula 5 Questões para orientação clínica: fertilização 06 
Aula 6 Questões para orientação clínica: segunda semana do desenvolvimento 07 
Aula 7 Questões para orientação clínica: terceira semana do desenvolvimento 08 
Aula 8 Questões para orientação clínica: da 4ª. a 8ª. semana do desenvolvimento 09 
Aula 9 Questões para orientação clínica: placenta e membranas fetais 10 
Aula 10 Tecido epitelial de revestimento 11 
Aula 11 Tecido epitelial glandular e tecido conjuntivo frouxo 12 
Aula 12 Tecido conjuntivo denso, cartilagem hialina e cartilagem elástica 13 
Aula 13 Cartilagem fibrosa, tecido ósseo, hematopeiético e sanguíneo 14 
Aula 14 Tecido muscular e tecido nervoso 15 
Aula 15 Tecido nervoso e sistema digestório 16 
Aula 16 Sistema respiratório, urinário e reprodutor masculino 17 
Aula 17 Sistema reprodutor masculino e feminino 18 
Relação de sites com atlas histológico para estudo 19 
 
 
 
AULA 1 – INTRODUÇÃO A MICROSCOPIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1 
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3 
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5 
6 
7 
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11 
13 
8 
9 
12 
 
1.____________________________________ 
2.____________________________________ 
3.____________________________________ 
4.____________________________________ 
5.____________________________________ 
6.____________________________________ 
7.____________________________________ 
8.____________________________________ 
9.____________________________________ 
10.___________________________________ 
11.___________________________________ 
12.___________________________________ 
13.___________________________________ 
OBSERVAÇÕES 
1. A imagem proporcionada pelo M.O. é aumentada, virtual e invertida em relação ao objeto examinado. 
2. Calcula-se o aumento da imagem obtida ao M.O. multiplicando-se o valor do aumento da ocular pelo valor do 
aumento da objetiva. 
3. Campo microscópico é a área da preparação que se está observando ao M.O. Quanto maior o aumento da imagem, 
menor é a abrangência do campo. 
4. Em virtude do último item, sempre se inicia a observação ao M.O. com uma combinação de lentes que proporcione o 
menor aumento, a fim de se ter uma visão panorâmica da região que se quer observar com maior aumento. 
MANEJO DO M.O. 
1. Acender a lâmpada do sistema de iluminação. 
2. Abrir totalmente o diafragma e colocar o sistema condensador - diafragma na posição mais elevada, pois é aquela 
que permite melhor iluminação. Movimentar o revólver, colocando em posição a objetiva de menor aumento (4X). 
3. Tomar a lâmina com a lamínula para cima e colocá-la na platina, prendendo-a com os grampos. 
4. Movimentar o charriot, fazendo com que o preparado fique em baixo da objetiva. 
6. Com o parafuso macrométrico, elevar a platina ao máximo, observando que a objetiva não toque na lamínula. 
7. Focalizar a preparação para a obtenção de uma imagem nítida, movimentando o parafuso macrométrico e abaixando 
a platina até que se possa visualizar a imagem. Aperfeiçoar o foco com o parafuso micrométrico. 
9. Colocar a região do preparado que se quer ver com maior aumento bem no centro do campo visual da lente. 
10. Movimentar o revólver, colocando em posição a objetiva de 10X (aumento médio). 
11. Colocar a objetiva de 40X (maior aumento) em posição. 
OBSERVAÇÕES IMPORTANTES 
1. A maior parte de nossos microscópios possui lentes parafocais. Isto significa que, uma vez obtido o foco com a 
objetiva de menor aumento, basta girar o revólver, colocar a objetiva 10X em posição e acertar o foco apenas com o 
parafuso micrométrico. 
2. Procede-se da mesma forma, ao focalizar a objetiva 40X, desde que a imagem esteja em foco com a objetiva 10X. 
3. A objetiva de 100X é chamada de imersão e para sua utilização faz-se necessário a utilização do óleo de imersão. 
 
 
02 
AULA 2 - TÉCNICA PARA PREPARAÇÃO DE LÂMINAS HISTOLÓGICAS 
 
1 – Coleta do material – é a obtenção da peça por biópsia ou por necropsia. 
2 – Fixação – realizado imediatamente após a retirada do material (biópsia), ou até antes (fixação por 
perfusão do animal). Visam ainda endurecer os tecidos, tornando-os mais resistentes e favoráveis as etapas 
subseqüentes da técnica histológica. 
3 – Desidratação – retira água dos tecidos, a fim de permitir a impregnação da peça com parafina. Para 
isto, a peça é submetida a banhos sucessivos em alcoóis de teor crescente (ex. a 70%, 80%, 90%, 100%). 
4 – Diafanização – visa impregnar a peça com um solvente de parafina. O mais utilizado é o xilol. 
5- Impregnação – tem a finalidade de permitir a obtenção de cortes suficientemente finos para serem 
observados ao microscópio. Os tecidos devem ser submetidos a banhos de parafina a 60ºC, no interior de 
uma estufa. 
6 – Inclusão – insere-se a peça em um recipiente contendo parafina fundida que, depois de solidificada a 
temperatura ambiente, dá origem ao “bloco de parafina”. A inclusão também pode ser feita com 
celeoidina, gelatina ou resina epóxi, sendo estas últimas usadas para microscopia eletrônica. 
7 – Microtomia – é o corte da peça incluída em parafina, através do micrótomo. 
8. Extensão - os cortes provenientes da microtomia são “enrrugados”. Para desfazer estas rugas, são 
esticados num banho de água a 58°C, e “pescados” com uma lâmina. Leva-se então, à estufa a 37°C, por 2 
horas. 
9. Coloração - tem a finalidade de dar contraste aos componentes dos tecidos, tornando-os visíveis e 
destacados uns dos outros. Para realizá-la, são observados 3 itens: 
a) Eliminação da parafina - por meio de banhos sucessivos em xilol, benzol ou toluol. 
b) Coloração - os corantes são compostos químicos com determinados radicais ácidos ou básicos que 
possuem cor e apresentam afinidade de combinação com estruturas básicas ou ácidas dos tecidos. 
Rotineiramente, usa-se hematoxilina, corante básico que se liga aos radicais ácidos dos tecidos, e eosina, 
corante ácido que tem afinidade por radicais básicos dos tecidos. 
10. Montagem - é a etapa final da técnica histológica, e consiste na colagem da lamínula sobre o corte, com 
bálsamo do Canadá, que é solúvel em xilol e insolúvel em água. A lamínula impede que haja hidratação do 
corte pela umidade do ar ambiente, permitindo então que estas lâminas se mantenham estáveis por tempo 
indefinido. Após a montagem, levam-se as lâminas à estufa para secagem do bálsamo do Canadá. 
 
 
 
 
 
 
 
03 
AULA 3 – QUESTÕES PARA ORIENTAÇÃO CLÍNICA – GAMETOGÊNESE MASCULINA 
 
O sistema reprodutor masculino é constituído pelos testículos, epidídimo, ductos deferentes, ductos 
ejaculatórios, uretra, pênis e glândulas acessórias (próstata, vesícula seminal e glândula bulbouretral). Estas 
glândulas apresentam um conteúdo de secreção que junto com os espermatozóides constituem o sêmen. 
O testículo tem a função de produzir os espermatozóides e o hormônio sexual masculino. O hormônio 
luteinizante (LH), uma gonadotrofina liberada pela hipófise, liga-se aos receptores de LH nas células de 
Leydig, ativando a liberação de substâncias que serão convertidas em testosterona. Cada testículo é 
envolvido por uma cápsula de tecido conjuntivo, rico em fibras colágenas, a túnica albugínea. Ele é dividido 
em lóbulos denominados túbulos seminíferos,onde ocorre a formação dos gametas. 
Com base nesta leitura preliminar e consultando outras referências bibliográficas, responda as questões a 
seguir: 
 
1 – Qual a diferença entre espermatogênese e espermiogênese? 
2 – O que é e quais as funções da célula de Sertoli. 
3 – O que são espermatogônias? Estas células se dividem por mitose ou meiose? Explique. 
4 – O que são as espermátides e qual é a função do epidídimo? 
5 – O que é coitus interruptus? É um método seguro para evitar filhos? Por quê? 
6 – Qual a importância da meiose para a gametogênese? 
7 – Explique o mecanismo da capacitação. 
8 – Qual a importância da testosterona e quais células são responsáveis pela sua secreção? 
9 – Qual o papel de cada uma das glândulas acessórias para a reprodução? 
 
 
REFERÊNCIAS 
CATALA. Embriologia – Desenvolvimento humano inicial. Ed. Guanabara. 
MOORE. Embriologia Básica. Ed. Elsevier. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
04 
AULA 4 – QUESTÕES PARA ORIENTAÇÃO CLÍNICA – GAMETOGÊNESE FEMININA 
 
O sistema reprodutor feminino, o qual é responsável pela formação de gametas e secreções hormonais, é 
constituído pela genitália externa (vagina, vestíbulo, clitóris, pequenos e grandes lábios) e pela genitália 
interna (útero, tubas uterinas e ovários). 
Na mulher a seqüência complexa de eventos pelos quais células primordiais, associadas a células 
foliculares, chegam a maturidade, é conhecida como gametogênese feminina. 
As células mais imaturas ou primordiais são as ovogônias que durante o processo de ovogênese passarão à 
ovócito primário e ovócito secundário. Antes do nascimento as ovogônias se diferenciam em ovócitos 
primários que iniciarão a meiose, mas não irá terminá-la, ficando parados em prófase até a puberdade. 
Somente após essa fase seus ovócitos primários continuarão a meiose formando o primeiro corpúsculo 
polar e o ovócito secundário. Este último iniciará a segunda meiose e irá interrompê-la no estágio de 
metáfase. Este ovócito secundário será liberado pelo ovário num processo chamado de ovulação e só 
terminará essa etapa da meiose se for fecundado pelo espermatozóide na tuba uterina. 
Com base nesta leitura preliminar e consultando outras referências bibliográficas, responda as questões a 
seguir: 
1 – Caracterize a ovogênese antes e depois do nascimento. 
2 – Diferencie folículo primário de secundário. 
3 – Uma mulher pode menstruar durante toda a gravidez? Como isso acontece? 
4 – Se uma mulher esquecer-se de tomar uma pílula anticoncepcional e depois tomar duas, é possível que 
engravide? Explique. 
5 – É correto afirmar que o DIU (dispositivo intra-uterino) é um anticoncepcional? Explique. 
6 – É possível que uma mulher tenha uma ereção? Por quê? 
7 – Como age a pílula do dia seguinte? Ela pode ser usada como método contraceptivo? 
8 – Qual a diferença entre os termos menopausa e climatério? 
 
REFERÊNCIAS 
O’RAHILLY. Embriologia e teratologia humanas. Ed. Guanabara. 
ROHEN. Embriologia funcional – O desenvolvimento dos sistemas funcionais do organismo humano. Ed. 
Guanabara. 
 
 
 
 
 
 
 
05 
AULA 5 – QUESTÕES PARA ORIENTAÇÃO CLÍNICA – FERTILIZAÇÃO 
 
Logo após a ejaculação, os espermatozóides ainda não são capazes de fecundar, pois necessitam entrar em 
contato com o muco da genitália interna feminina (útero ou tubas uterinas), tornando-se assim capazes de 
fecundar (reação de capacitação). Após a capacitação os espermatozóides entram em contato com a 
corona radiata, que envolve o ovócito secundário, desencadeando a reação acrossômica. 
Dessa forma o espermatozóide atravessa a zona pelúcida, por ação enzimática do acrossomo, 
desencadeando o fenômeno denominado reação de zona, o qual impede a poliespermia. 
Em seguida, o ovócito secundário é ativado, terminando assim a 2.ª divisão meiótica, resultando em um 
ovócito maduro e no 2.º corpo polar. Por fim, a formação do pró-núcleo feminino e do masculino e as 
membranas nucleares de ambos os pró-núcelos degeneram, os quais se fusionam para formar a célula ovo 
ou zigoto, que é diplóide. 
Como resultado das etapas da fecundação, podemos citar: o restabelecimento do número diplóide de 
cromossomos; uma nova combinação de genes, provenientes dos genes maternos e paternos, e a 
determinação primária do sexo, uma vez que o espermatozóide carrega o cromossomo sexual masculino 
(Y) ou feminino (X). 
Com base nesta leitura preliminar e consultando outras referências bibliográficas, responda as questões a 
seguir: 
 
1 – Normalmente as mulheres não engravidam depois dos 48 anos de idade, enquanto os homens podem 
engravidar mulheres mesmo quando são muito idosos. Por que isso acontece? 
2 – Qual a importância da reação acrossômica para a fecundação? 
3 – Há pílulas anticoncepcionais para homens? Por quê? 
 4 – O corpo polar nunca é fertilizado? Se for, o corpo polar pode dar origem a um embrião viável? 
5 – O que é clivagem e como ela se processa? 
6 – Qual a importância do sinciciotrofoblasto? 
7 – Descreva o mecanismo de implantação. 
 
REFERÊNCIAS 
CATALA. Embriologia – Desenvolvimento humano inicial. Ed. Guanabara. 
MOORE. Embriologia Básica. Ed. Elsevier. 
 
 
 
 
 
 
06 
AULA 6 – QUESTÕES PARA ORIENTAÇÃO CLÍNICA – SEGUNDA SEMANA DO DESENVOLVIMENTO 
 
Após a nidação ou implantação, o sinciciotrofoblasto prossegue erodindo o endométrio, formando assim 
um caldo nutritivo a ser absorvido pelas células em desenvolvimento. O sangue materno, proveniente de 
capilares sanguíneos rompidos pelo processo de nidação, entra na rede de lacunas e no final da 2ª semana 
inicia-se a circulação útero-placentária primitiva. 
Durante a implantação do blastocisto, ainda aparece uma pequena cavidade que logo se mostra revestida 
por células chamadas amnioblastos, dando origem à cavidade amniótica. A massa celular interna também 
sofre modificações morfológicas que resultam na formação de uma placa de células constituída por duas 
camadas originando o disco embrionário bilaminar. Uma camada é formada por células cilíndricas e recebe 
o nome de epiblasto, a outra é composta por células cúbicas e é denominado hipoblasto. As células do 
epiblasto estão em contato com a cavidade amniótica e as do hipoblasto estão relacionadas com a segunda 
cavidade, o saco vitelino. 
O córion ou membrana coriônica é a estrutura que forma a parede do saco coriônico e é composto por: 
sinciciotrofoblasto, citotrofoblasto e mesoderma extra-embrionário. Ao final da 2ª semana o 
desenvolvimento do citotrofoblasto prolifera, formando projeções que penetram no sinciciotrofoblasto e 
estas estruturas são chamadas de vilosidades coriônicas primárias. 
Com base nesta leitura preliminar e consultando outras referências bibliográficas, responda as questões a 
seguir: 
1 – Quais são as camadas que surgem com a diferenciação do trofoblasto? 
2 – O que é córion e qual a sua composição? 
3 – Identifique as estruturas indicadas pelas setas: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 – O que é a reação decidual, como ocorre, em que local e por quê? 
5 – Como se encontra o endométrio na ocasião da implantação? Quais os hormônios importantes nesta 
ocasião? 
 
7 
2
 1 
6 
1 
3 
4 
5 
1__________________________ 
2__________________________ 
3__________________________ 
4__________________________ 
5__________________________ 
6__________________________ 
7__________________________ 
07 
AULA 7 – QUESTÕES PARA ORIENTAÇÃO CLÍNICA – TERCEIRA SEMANA DO DESENVOLVIMENTO 
 
No início da terceira semana ocorre a gastrulação – processo de formação dos 3 folhetos germinativos: 
ectoderma, mesoderma e endoderma. Este evento tem início com a formaçãoda linha primitiva na 
superfície do epiblasto. A linha primitiva surge primeiro como um espessamento mediano do epiblasto na 
sua região caudal, enquanto a porção terminal, em direção cefálica à linha primitiva, dilata-se formando o 
nó de Hansen. 
A linha primitiva apresenta uma invaginação central, o sulco primitivo, onde as células provenientes do 
epiblasto migram para o espaço abaixo e irão formar o mesoderma embrionário. Ao final deste processo, o 
epiblasto passa a ser chamado de ectoderma e o hipoblasto, de endoderma. 
A partir de uma evaginação do endoderma forma-se a notocorda que irá delimitar e eixo central do corpo e 
irá induzir a formação do tubo neural. 
Ainda no período de gastrulação, o mesoderma intra-embrionário se diferencia e se divide em: mesoderma 
paraxial, que irá originar os somitos; mesoderma lateral que dará origem a parede corporal e o mesoderma 
intermediário que dará origem ao sistema urogenital. 
Com base nesta leitura preliminar e consultando outras referências bibliográficas, responda as questões a 
seguir: 
 
1 – A terceira semana do desenvolvimento faz parte do período embrionário? Quais são as principais 
estruturas embrionárias que se formam? 
2 – Drogas e outros agentes podem causar anomalias congênitas no embrião, quando presentes no sangue 
materno durante a terceira semana? Quais órgãos estão mais suscetíveis? 
3 – O que são somitos e quais as estruturas derivadas destes? 
4 – Qual a função e o destino da notocorda nos vertebrados? 
5 – Quais as etapas de desenvolvimento das vilosidades e qual a sua importância? 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS 
CATALA. Embriologia – Desenvolvimento humano inicial. Ed. Guanabara. 
MOORE. Embriologia Básica. Ed. Elsevier. 
O’RAHILLY. Embriologia e teratologia humanas. Ed. Guanabara. 
ROHEN. Embriologia funcional – O desenvolvimento dos sistemas funcionais do organismo humano. Ed. 
Guanabara. 
 
 
 
08 
AULA 8 – QUESTÕES PARA ORIENTAÇÃO CLÍNICA – DA 4ª À 8ª SEMANA DO DESENVOLVIMENTO 
 
O período que vai da 4ª à 8ª semana do desenvolvimento constitui a maior parte do período do 
embrionário, onde a forma do embrião muda e este toma um aspecto nitidamente humano. 
O desenvolvimento humano pode ser dividido em 3 fases, onde a primeira fase é a de crescimento, que 
envolve a divisão celular e a elaboração de produtos celulares; a segunda fase é a morfogênese, que inclui 
movimentos de massas de células, e a terceira fase é a diferenciação, que resulta na formação de tecidos e 
órgãos capazes de executar funções especializadas. 
O processo chamado de dobramento ou fechamento se dá nos planos mediano e horizontal e resulta do 
rápido crescimento do embrião, particularmente do encéfalo e medula espinhal (SNC), dando ao embrião 
uma forma cilíndrica. 
Plano mediano – é o dobramento ventral das extremidades, que produz as pregas cefálicas e caudal. Prega 
cefálica – o encéfalo anterior em desenvolvimento cresce em direção cefálica além da membrana 
bucofaríngea, e coloca-se sobre o coração em desenvolvimento. Concomitantemente, o septo transverso, o 
coração primitivo, o celoma pericárdico e a membrana bucofaríngea se deslocam sobre a superfície ventral 
do embrião. Parte do endoderma do saco vitelino no dobramento longitudinal é incorporada pelo embrião, 
passando a constituir o intestino anterior. A prega cefálica também influencia a formação do celoma 
embrionário (primórdio das cavidades do corpo). Prega caudal – decorre, basicamente, do crescimento da 
parte distal do tubo neural. Com o crescimento do embrião, a região caudal se projeta sobre a membrana 
cloacal (futuro local do ânus). Durante o dobramento, parte do endoderma é incorporada pelo embrião 
formando o intestino posterior. O pedículo do embrião (primórdio do cordão umbilical) prende-se à 
superfície ventral do embrião, e o alantóide (um divertículo do saco vitelino) é parcialmente incorporado 
pelo embrião. 
Plano horizontal – O dobramento lateral do embrião leva à formação das pregas laterais, direita e 
esquerda. Este dobramento ocorre devido ao rápido crescimento da medula espinhal e dos somitos. Com a 
formação das paredes abdominais, parte da camada germinativa endodérmica é incorporada pelo embrião, 
formando o intestino médio. 
Com base nesta leitura preliminar e consultando outras referências bibliográficas, responda as questões a 
seguir: 
 
1 – Quais as características distinguem embriões humanos dos de outras espécies, já que na fase inicial eles 
são muito semelhantes? Quando um embrião se torna humano e quais os critérios podem ser usados? 
2 – Por que os embriologistas dão nomes diferentes aos embriões de 8 e 9 semanas já que nesta fase são 
tão semelhantes? 
3 – Qual é a diferença entre os termos primigesta e primípara? 
4 – Quais são as fases em que podemos dividir o desenvolvimento embrionário? 
5 – Como podemos calcular a idade gestacional e como se pode determinar a data provável do parto? 
 
 
 
 
 
 
 
09 
AULA 9 – QUESTÕES PARA ORIENTAÇÃO CLÍNICA – PLACENTA E MEMBRANAS FETAIS 
 
A placenta é um órgão transitório que realiza trocas metabólicas entre a mãe e o feto, sendo constituída 
por tecidos fetais e maternos, respectivamente o córion viloso e a decídua basal. 
A progesterona é necessária ao longo da gestação para a manutenção do endométrio funcional, o qual 
abriga o embrião. Inicialmente o corpo lúteo gravídico é mantido secretando progesterona pela ação da 
gonadotrofina coriônica humana (HCG), secretada pelo sinciotrofoblasto. Posteriormente quem assume a 
função de secretar a progesterona é a placenta. 
O cordão umbilical forma-se na 4ª semana de desenvolvimento, durante o dobramento do embrião, 
quando se unem na região ventro-medial. O cordão umbilical usualmente se insere no centro da placenta 
ou próximo a ele. A partir do cordão umbilical vasos arteriais e venosos transitam até a estrutura das 
vilosidades coriônicas da placenta. 
O mecanismo de circulação materno fetal na placenta é responsável pela nutrição, respiração e excreção 
do feto. As artérias umbilicais bombeiam sangue rico em catabólitos e CO2 para as vilosidades. Este sangue 
será drenado pelas veias endometriais (maternas) para ser filtrado e oxigenado, retornando assim pelas 
artérias endometriais para o espaço interviloso. O retorno venoso feito pela veia umbilical trás para o feto 
o sangue rico em nutrientes e oxigênio. 
A fina membrana, que permite a passagem de catabólitos, nutriente e a troca gasosa, é denominada 
membrana placentária. Esta membrana também não consegue impedir, muitas vezes, a passagem de 
substâncias (álcool, drogas, etc) e microrganismos (toxoplasma, etc) os quais podem prejudicar a formação 
e a sobrevida fetal. 
Outro aspecto importante relativo à placenta é a imunossupressão materna que ocorre para os 
componentes fetais, os quais poderiam ser considerados pela mãe como não-próprios, uma vez que 
partilham genes com o pai. 
Com base nesta leitura preliminar e consultando outras referências bibliográficas, responda as questões a 
seguir: 
 
1 – O que significa natimorto? Mulheres mais velhas têm mais crianças natimortas? Tem algum 
fundamento dizer que crianças do sexo masculino que do feminino nascem natimortas? 
2 – Uma paciente relatou que o seu bebê nasceu morto por causa de um “acidente do cordão”. O que 
significa isso? Estes acidentes sempre matam o bebê? 
3 – Qual é o nome correto para designar o que os leigos chamam de “bolsa d’água”? O que significa “parto 
seco”? O rompimento prematuro desta bolsa induz o nascimento da criança? 
4 – O que significa sofrimento fetal? Como é reconhecida esta situação? O que causa o estresse e o 
sofrimento fetal? 
 6 – Gêmeos nascem comumente de mães maisvelhas e são uma condição hereditária. Há fundamento 
nessa afirmação? Explique. 
 
10 
AULA 10 – TECIDO EPITELIAL DE REVESTIMENTO 
 
Os epitélios são tecidos avasculares e são compostos por células intimamente justapostas com poucos 
espaços intercelulares. 
Estas células freqüentemente formam camadas epiteliais que recebem nutrientes a partir de vasos 
sanguíneos do tecido conjuntivo subjacente via difusão através da lâmina basal. 
Os epitélios não somente cobrem o corpo, mas também revestem cavidades corporais, além dos lumens de 
vasos, ductos e sistemas (por exemplo, o trato digestivo e o trato urinário); conseqüentemente o material 
que entra ou sai do corpo deve fazê-lo através dessas camadas epiteliais. 
Os epitélios desempenham várias funções, a saber: a proteção contra atritos mecânicos, penetração de 
substâncias químicas e invasão bacteriana; a absorção de nutrientes, como resultado de suas células 
polarizadas que são capazes de realizar funções direcionadas; a excreção de produtos de desgaste; a 
recepção sensorial a partir do meio externo (ou interno); a formação de glândulas, cuja função é a de 
secreção de enzimas, hormônios, lubrificantes ou outros produtos; e movimentação de materiais ao longo 
da camada epitelial (tais como o muco ao longo do trato respiratório) devido ao auxílio proporcionado 
pelos cílios. 
As células epiteliais podem apresentar especializações ao longo de suas várias superfícies. Estas superfícies 
são caracterizadas como domínios de membranas, e são: domínio apical – microvilos, estereocílios, cílios e 
flagelos; domínio lateral – complexos juncionais, zônulas de oclusão, zônula de adesão, mácula de adesão e 
junções do tipo “gap”; domínio basal – hemidesmossomas e lâmina basal. Como os domínios laterais são 
contínuos com o domínio basal, alguns autores referem-se ao conjunto como domínio basolateral. 
 Lâmina 04 -Tireóide Lâmina 05 - Intestino delgado Lâmina 05 – Intestino grosso 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Lâmina 07 – Traquéia Lâmina 08 - Bexiga 
 
 
 
 
 
 
Objetiva 
 
Objetiva 
 
Objetiva 
 
Objetiva 
 
Objetiva 
 
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AULA 11 – TECIDO EPITELIAL GLANDULAR E TECIDO CONJUNTIVO FROUXO 
 
Os epitélios glandulares são constituídos por células especializadas na atividade de secreção. As moléculas 
a serem secretadas geralmente são armazenadas nas células em pequenas vesículas envolvidas por uma 
membrana, chamadas grânulos de secreção. 
As células epiteliais glandulares podem sintetizar, armazenar e secretar proteínas (ex. pâncreas), lipídeos 
(ex. glândulas sebáceas e a adrenal) ou complexos de carboidratos e proteínas (ex. glândulas salivares). 
As glândulas podem ser: exócrinas – que liberam secreções no interior de um sistema de ductos para que 
sejam conduzidas por sobre uma superfície epitelial (ex. células caliciformes); ou endócrinas – são 
glândulas sem ductos que liberam sua secreção para o interior da corrente sanguínea 
Os tecidos conjuntivos são responsáveis pelo estabelecimento e manutenção da forma do corpo. Do ponto 
de vista estrutural, os componentes do tecido conjuntivo podem ser divididos em 3 classes: células, fibras e 
substância fundamental. 
Diferentes de outros tipos de tecidos, que são formados principalmente por células, o principal constituinte 
do tecido conjuntivo é a matriz extracelular. 
O tecido conjuntivo frouxo (ou tecido conjuntivo areolar) é amplamente distribuído, uma vez que ele 
constitui grande parte da fáscia superficial e reveste feixes neurovasculares. As características que melhor 
definem esse tecido é o equilíbrio entre seus constituintes. 
 
 Lâmina 09 - Esôfago Lâmina 10 – Pele Humana Lâmina 09 - Esôfago 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Lâmina 11 – Parótida Lâmina 05 – Intestino delgado 
 
 
 
 
 
 
 
 
Objetiva 
 
Objetiva 
 
Objetiva 
 
Objetiva 
 
Objetiva 
 
12 
AULA 12 – TEC. CONJUNTIVO DENSO, CARTILAGEM HIALINA E CARTILAGEM ELÁSTICA 
 
O tecido conjuntivo está subdividido em tecido conjuntivo propriamente dito, tecido conjuntivo de 
propriedades especiais e tecido conjuntivo de suporte. 
O tecido conjuntivo propriamente dito está subdividido em: tecido conjuntivo frouxo, que foi discutido na 
aula anterior e tecido conjuntivo denso. O tecido conjuntivo denso, por sua vez, está subdividido em: 
modelado – fileiras paralelas de fibroblastos achatados são essencialmente as únicas células aqui 
encontradas. Fibras colágenas paralelas densamente compactadas estão regularmente organizadas nesta 
variedade de tecido; e o não-modelado – fibroblastos, macrófagos e células associadas a feixes neuro-
vasculares constituem os principais elementos celulares. Espessos feixes ondulados de fibras colágenas, 
dispostas em orientação desordenada, assim como ocasionais fibras elásticas e reticulares são encontrados 
neste tecido. 
A cartilagem forma o arcabouço de suporte de certos órgãos, as superfícies articulares dos ossos e a maior 
parte do esqueleto fetal, embora a maioria desta seja substituída por tecido ósseo. 
Existem 3 tipos de cartilagem no corpo, a saber: a cartilagem hialina – é encontrada nas superfícies 
articulares da maioria dos ossos; nos anéis da traquéia e nas cartilagens laríngeas, costais e nasais, entre 
outras; a cartilagem elástica – como seu nome indica, possui uma grande capacidade de elasticidade, 
devida as fibras elásticas embebidas em sua matriz. É encontrada em áreas como a epiglote, a tuba 
auditiva, o pavilhão auricular e o conduto auditivo externo; a fibrocartilagem que será discutida na próxima 
aula. 
 Lâmina 25 -Tendão Lâmina 24 – Artéria aorta Lâmina 22 – Cordão umbilical 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Lâmina 07 – Traquéia Lâmina 26 - Orelha 
 
 
 
 
 
 
 
 
Objetiva 
 
Objetiva 
 
Objetiva 
 
Objetiva 
 
Objetiva 
 
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AULA 13 – CARTILAGEM FIBROSA, TEC. ÓSSEO, HEMATOPOIÉTICO E SANGUÍNEO 
 
A cartilagem é um tecido avascular, resistente e um tanto quanto flexível. As fibras são unicamente 
colágenas (colágeno do tipo II) ou uma combinação de fibras colágenas e elásticas, dependendo do tipo da 
cartilagem. A fibrocartilagem (ou cartilagem fibrosa) é encontrada apenas em alguns poucos locais, a 
saber: nas sínfises pubianas, nos discos intervertebrais (e em alguns discos articulares) e em certas áreas 
onde os tendões se inserem nos ossos. A fibrocartilagem difere das cartilagens hialina e elástica pelo fato 
de não possuir pericôndrio. Além disso, os condrócitos são menores e estão normalmente orientados em 
fileiras longitudinais paralelas. 
O tecido ósseo tem muitas funções, incluindo suporte, proteção, armazenamento de minerais e 
hematopoiese. O osso é coberto e revestido por tecidos conjuntivos moles: o endósteo e o periósteo. As 
células osteoprogenitoras são os osteoblastos e ocasionalmente os osteoclastos. 
A medida que a matriz se calcifica os osteoblastos tornam-se osteócitos e estes ocupam as lacunas e se 
intercomunicam através dos canalículos. Estes canalículos se abrem nos canais de Havers (ou canais 
haversianos). Os canais de Havers estão conectados através dos canais de Volkmann. Cada canal de Havers 
é circundado por lamelas colágenas concêntricas que contém osteócitos aprisionados em lacunas; este 
conjunto é conhecido como ósteon ou sistema de Havers (ou ainda, sistema harversiano). 
O sangue é um tipo especializado de tecido conjuntivo e é composto de células, fragmentos de células e 
plasma. As células do sangue circulante têm tempos de vida relativamente curtos e devem ser substituídas 
continuamente por células recém formadas. Esseprocesso de substituição dos elementos figurados do 
sangue é conhecido como hematopoiese (ou hemopoiese). 
 
 Lâmina 27 –Cauda de rato Lâmina 30 – Osso de feto Lâmina 28 – Osso compacto 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Lâmina 42 – Timo Lâmina 69 - Sangue 
 
 
 
 
 
 
 
Objetiva 
 
Objetiva 
 
Objetiva 
 
Objetiva 
 
Objetiva 
 
14 
AULA 14 – TECIDO MUSCULAR E TECIDO NERVOSO 
 
A habilidade de locomoção dos animais é devida a presenças de células específicas que se tornaram 
altamente diferenciadas, de modo a funcionarem quase que exclusivamente na contração. Essas 
habilidades são contempladas pelos 3 tipos de tecido muscular, a saber: músculo estriado esquelético – é 
revestido por um tecido conjuntivo denso rico em colágeno, conhecido como epimísio, o qual penetra na 
estrutura da massa muscular,separando-a em fascículos, onde cada fascículo é circundado pelo perimísio e 
finalmente cada fibra muscular individual no interior de um fascículo é envolvida per delgadas fibras 
reticulares, o endomísio; músculo estriado cardíaco – as células normalmente apresentam núcleo central e 
único. Estas células formam regiões de junções especializadas, os discos intercalares, a medida que elas se 
interdigitam umas com as outras; e músculo liso – apresenta contração involuntária. Cada célula se 
apresenta no formato fusiforme com um único núcleo central. 
O tecido nervoso é especializado no recebimento de informações a partir dos meios externo e interno. 
A unidade estrutural e funcional do sistema nervoso é o neurônio, uma célula altamente especializada na 
realização de suas duas principais funções de excitabilidade e condutividade. Cada neurônio é composto de 
um corpo celular e prolongamentos de comprimentos variados, conhecidos como axônios e dendritos. 
O córtex cerebral é composto de substância cinzenta - subdivida essencialmente em 6 camadas: camada 
molecular, granular externa, piramidal interna, granular interna, piramidal interna e camada multiforme - e 
de substância branca composta de fibras mielínicas e células da neuroglia. 
O córtex cerebelar consiste de uma camada molecular externa e uma camada granulosa interna, com uma 
camada única de neurônios de Purkinje interposta entre elas. 
A substância branca do cerebelo é encontrada abaixo da camada granulosa do córtex cerebelar, e é 
composta em sua maior parte em fibras mielínicas e células da neuroglia associadas. 
 Lâmina 08 - Bexiga (mus. liso) Lâmina 31 – Língua (mús. esquelético) Lâmina 32 – Mús. cardíaco 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Lâmina 34 – Córtex cerebral Lâmina 36 - Cerebelo 
 
 
 
 
 
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Objetiva 
 
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Objetiva 
 
Objetiva 
 
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AULA 15 – TECIDO NERVOSO E SISTEMA DIGESTÓRIO 
 
A medula espinal apresenta sua substância cinzenta na região central e tem o formato em H. O pericário 
circunda um grande núcleo claro e um nucléolo intensamente corado. A substância branca está localizada 
perifericamente e consiste de fibras predominantemente mielínicas (mielinizadas por oligodendrócitos). Os 
núcleos observados pertencem as células da neuroglia. Os nervos periféricos são compostos de numerosas 
fibras nervosas agrupadas em vários fascículos (ou feixes). Estes feixes possuem uma espessa bainha de 
tecido conjuntivo, o epineuro. Cada fascículo dentro do epineuro é circundado por um perineuro e cada 
fibra nervosa tem sua própria bainha de tecido conjuntivo, o endoneuro. 
O sistema digestório atua na ingestão, digestão e absorção dos alimentos, além de atuar na eliminação de 
porções não-utilizáveis destes materiais. Para realizar tais funções o sistema digestório está organizado em 
3 componentes principais: a cavidade oral, um canal alimentar muscular e uma porção glandular. 
A língua é um órgão muscular. A mucosa da superfície dorsal dos dois terços anteriores da língua é 
modificada, de modo a apresentar 4 tipos de papilas linguais: filiformes, fungiformes, foliáceas e 
circunvaladas. 
As principais glândulas do sistema digestório são as glândulas salivares, o pâncreas e o fígado. 
O pâncreas é uma glândula mista, ou seja, tem funções exócrinas e endócrinas. A porção exócrina produz 
um fluido alcalino rico em enzimas digestivas. A porção endócrina é composta pelas ilhotas de Langerhans. 
O fígado é a maior glândula do corpo. Suas células parenquimatosas são os hepatócitos que realizam quase 
todas as funções do fígado. O produto de secreção exócrina, a bile, é liberado no interior de um sistema de 
ductos biliares. As funções endócrinas do fígado incluem a síntese e a liberação de numerosas proteínas 
plasmáticas e de outros componentes, tais como fibrinogênio, uréia, albumina, protombina e lipoproteínas. 
Lâmina 33 –Medula Lâmina 35 – Nervos Lâmina 46 – Papilas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Lâmina 52 – Fígado Lâmina 14 - Pâncreas 
 
 
 
 
 
 
Objetiva 
 
Objetiva 
 
Objetiva 
 
Objetiva 
 
Objetiva 
 
16 
AULA 16 – SISTEMA RESPIRATÓRIO, URINÁRIO E REPRODUTOR MASCULINO 
O sistema respiratório atua nas trocas de dióxido de carbono por oxigênio, o qual será distribuído para 
todos os tecidos do corpo. Apresenta-se com uma porção condutora composta pela cavidade nasal, 
faringe, laringe, traquéia e brônquios extrapulmonares e uma porção respiratória composta pelos 
bronquíolos intrapulmonares e os alvéolos. 
O sistema urinário é composto pelos rins, ureteres, bexiga urinária e uretra, atua na formação da urina, na 
regulação da pressão sanguínea e do volume de fluido corporal, no equilíbrio ácido-básico e na formação e 
liberação de alguns hormônios, como a renina e a eritropoetina. A urina é produzida nos rins, passa pelos 
ureteres até a bexiga e é lançada ao exterior pela uretra. 
O sistema reprodutor masculino é composto pelos 2 testículos, por um sistema de ductos genitais, pelas 
glândulas acessórias e pelo pênis. O sistema reprodutor masculino atua na produção dos espermatozóides, 
na elaboração de hormônios sexuais masculinos e na liberação dos gametas masculinos no interior do trato 
reprodutor feminino. Cada testículo é envolvido por uma grossa cápsula de tecido conjuntivo denso, a 
túnica albugínea que irão formar os lóbulos testiculares conhecidos como túbulos seminíferos. As células 
apoiadas sobre a lâmina basal dos túbulos seminíferos são representadas pelas células de Sertoli e pelas 
espermatogônias. A partir das espermatogônias se produzirão espermatócitos primários e estes formarão 
os espermatócitos secundários que darão origem as espermátides e estas após a perda do seu citoplasma 
formarão os espermatozóides. O tecido conjuntivo que circunda os túbulos seminíferos contém células 
endócrinas secretoras de hormônio andrógeno, as células de Leydig. O epidídimo é constituído por um 
epitélio pseudo-estratificado dotadas de estereocílios e é o local onde ficam armazenados os 
espermatozóides. 
 
Lâmina 55 – Fossas nasais Lâmina 56 – Pulmão Lâmina 02 – Rins 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Lâmina 59 – Testículo Lâmina 59 - Epidídimo 
 
 
 
 
 
 
Objetiva 
 
Objetiva 
 
Objetiva 
 
Objetiva 
 
Objetiva 
 
17 
AULA 17 – SISTEMA REPRODUTOR MASCULINO E FEMININO 
O pênis é revestido por uma pele delgada, possui uma espessa cápsula de tecido conjuntivo denso 
modelado, a túnica albugínea, que envolve os 3 corpos cilíndricos de tecido erétil. Os dois corpos 
cavernosos do pênis, localizados dorsalmente, são separados incompletamenteum do outro por septos 
derivados da túnica albugínea. O corpo cavernoso (ou esponjoso) da uretra contém a porção esponjosa da 
uretra. 
O sistema reprodutor feminino é composto pelos ovários e ductos genitais, pela genitália externa e pelas 
glândulas mamárias, embora em um sentido estrito, as glândulas mamárias não sejam não sejam órgãos 
genitais. 
A vagina é uma bainha muscular adaptada para a recepção do pênis durante a cópula e para a passagem do 
feto durante o parto. A parede da vagina é composta por 3 camadas: uma mucosa, uma túnica muscular e 
uma adventícia. O epitélio é estratificado pavimentoso não-queratinizado e a lâmina própria de tecido 
conjuntivo subjacente não possui glândulas. O útero é composto por uma espessa túnica muscular, o 
miométrio, e uma espessa camada mucosa, o endométrio, de características esponjosas com um epitélio 
simples cilíndrico com células ciliadas e não-ciliadas. Externamente há uma camada serosa constituída de 
mesotélio e tecido conjuntivo. A tuba uterina é subdividida em 2 porções, o infundíbulo – cujas projeções 
em forma de franjas, as fímbrias aproximam-se dos ovários – e a intramural, a qual penetra na parede do 
útero. A sua parede é composta de 3 camadas: uma mucosa, uma espessa camada muscular e uma serosa. 
O ovário apresenta uma espessa cápsula de tecido conjuntivo, a túnica albugínea. A sua superfície é 
coberta por um epitélio pavimentoso simples, o epitélio germinativo. Os folículos ovarianos passam por 
vários estágios de maturação, a partir do estado de folículo primordial, sendo sucedido pelos estágios de 
folículo secundário até finalmente atingir o estágio de folículo maduro (DeGraaf) 
 Lâmina 63 – Pênis Lâmina 65 – Vagina Lâmina 64 – Útero 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Lâmina 06 – Tuba Lâmina 03 - ovário 
 
 
 
 
 
Objetiva 
 
Objetiva 
 
Objetiva 
 
Objetiva 
 
Objetiva 
 
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RELAÇÃO DE SITES COM ATLAS HISTOLÓGICO PARA ESTUDO 
 
1 - http://www.icb.ufmg.br/mor/hem/atlas_histologico.html *** 
 
2 - http://antares.ucpel.tche.br/atlas/histologia/*** 
 
3 - http://www.micron.uerj.br/atlas/tecidos.htm*** 
 
4 - http://www2.claretiano.edu.br/da/biologia/atlas_virtual/atlas_histologia.htm*** 
 
5 - http://www.icb.ufg.br/histologia/incapa.htm 
 
6 - http://www.danielbranco.com.br/atlasi/laminas.html 
 
7 - http://www.pucrs.br/fabio/histologia/atlasvirtual/ 
 
8 - http://www.virtual.epm.br/material/histologia/histo/laminas.htm 
 
9 - http://www.histologia2.ufba.br/welcome.html# 
 
10 - http://www.lia.ufc.br/~fabriciosb/histologia/epitelial-revestimento.htm 
 
11 - http://www.nucleodeaprendizagem.com.br/histologia2.htm 
 
12 - http://minerva.ufpel.edu.br/~mgrheing/cd_histologia/index.htm***** 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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