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Salvador - Ba [Ano] MANUAL DE AULAS PRÁTICAS: BIOMORFO II Organizadoras Sheila Suarez Roseli Fernandes SUMÁRIO Aula 1 Introdução à microscopia 02 Aula 2 Técnica para preparação de lâminas histológicas 03 Aula 3 Questões para orientação clínica: gametogênese masculina 04 Aula 4 Questões para orientação clínica: gametogênese feminina 05 Aula 5 Questões para orientação clínica: fertilização 06 Aula 6 Questões para orientação clínica: segunda semana do desenvolvimento 07 Aula 7 Questões para orientação clínica: terceira semana do desenvolvimento 08 Aula 8 Questões para orientação clínica: da 4ª. a 8ª. semana do desenvolvimento 09 Aula 9 Questões para orientação clínica: placenta e membranas fetais 10 Aula 10 Tecido epitelial de revestimento 11 Aula 11 Tecido epitelial glandular e tecido conjuntivo frouxo 12 Aula 12 Tecido conjuntivo denso, cartilagem hialina e cartilagem elástica 13 Aula 13 Cartilagem fibrosa, tecido ósseo, hematopeiético e sanguíneo 14 Aula 14 Tecido muscular e tecido nervoso 15 Aula 15 Tecido nervoso e sistema digestório 16 Aula 16 Sistema respiratório, urinário e reprodutor masculino 17 Aula 17 Sistema reprodutor masculino e feminino 18 Relação de sites com atlas histológico para estudo 19 AULA 1 – INTRODUÇÃO A MICROSCOPIA 1 2 3 4 5 6 7 10 11 13 8 9 12 1.____________________________________ 2.____________________________________ 3.____________________________________ 4.____________________________________ 5.____________________________________ 6.____________________________________ 7.____________________________________ 8.____________________________________ 9.____________________________________ 10.___________________________________ 11.___________________________________ 12.___________________________________ 13.___________________________________ OBSERVAÇÕES 1. A imagem proporcionada pelo M.O. é aumentada, virtual e invertida em relação ao objeto examinado. 2. Calcula-se o aumento da imagem obtida ao M.O. multiplicando-se o valor do aumento da ocular pelo valor do aumento da objetiva. 3. Campo microscópico é a área da preparação que se está observando ao M.O. Quanto maior o aumento da imagem, menor é a abrangência do campo. 4. Em virtude do último item, sempre se inicia a observação ao M.O. com uma combinação de lentes que proporcione o menor aumento, a fim de se ter uma visão panorâmica da região que se quer observar com maior aumento. MANEJO DO M.O. 1. Acender a lâmpada do sistema de iluminação. 2. Abrir totalmente o diafragma e colocar o sistema condensador - diafragma na posição mais elevada, pois é aquela que permite melhor iluminação. Movimentar o revólver, colocando em posição a objetiva de menor aumento (4X). 3. Tomar a lâmina com a lamínula para cima e colocá-la na platina, prendendo-a com os grampos. 4. Movimentar o charriot, fazendo com que o preparado fique em baixo da objetiva. 6. Com o parafuso macrométrico, elevar a platina ao máximo, observando que a objetiva não toque na lamínula. 7. Focalizar a preparação para a obtenção de uma imagem nítida, movimentando o parafuso macrométrico e abaixando a platina até que se possa visualizar a imagem. Aperfeiçoar o foco com o parafuso micrométrico. 9. Colocar a região do preparado que se quer ver com maior aumento bem no centro do campo visual da lente. 10. Movimentar o revólver, colocando em posição a objetiva de 10X (aumento médio). 11. Colocar a objetiva de 40X (maior aumento) em posição. OBSERVAÇÕES IMPORTANTES 1. A maior parte de nossos microscópios possui lentes parafocais. Isto significa que, uma vez obtido o foco com a objetiva de menor aumento, basta girar o revólver, colocar a objetiva 10X em posição e acertar o foco apenas com o parafuso micrométrico. 2. Procede-se da mesma forma, ao focalizar a objetiva 40X, desde que a imagem esteja em foco com a objetiva 10X. 3. A objetiva de 100X é chamada de imersão e para sua utilização faz-se necessário a utilização do óleo de imersão. 02 AULA 2 - TÉCNICA PARA PREPARAÇÃO DE LÂMINAS HISTOLÓGICAS 1 – Coleta do material – é a obtenção da peça por biópsia ou por necropsia. 2 – Fixação – realizado imediatamente após a retirada do material (biópsia), ou até antes (fixação por perfusão do animal). Visam ainda endurecer os tecidos, tornando-os mais resistentes e favoráveis as etapas subseqüentes da técnica histológica. 3 – Desidratação – retira água dos tecidos, a fim de permitir a impregnação da peça com parafina. Para isto, a peça é submetida a banhos sucessivos em alcoóis de teor crescente (ex. a 70%, 80%, 90%, 100%). 4 – Diafanização – visa impregnar a peça com um solvente de parafina. O mais utilizado é o xilol. 5- Impregnação – tem a finalidade de permitir a obtenção de cortes suficientemente finos para serem observados ao microscópio. Os tecidos devem ser submetidos a banhos de parafina a 60ºC, no interior de uma estufa. 6 – Inclusão – insere-se a peça em um recipiente contendo parafina fundida que, depois de solidificada a temperatura ambiente, dá origem ao “bloco de parafina”. A inclusão também pode ser feita com celeoidina, gelatina ou resina epóxi, sendo estas últimas usadas para microscopia eletrônica. 7 – Microtomia – é o corte da peça incluída em parafina, através do micrótomo. 8. Extensão - os cortes provenientes da microtomia são “enrrugados”. Para desfazer estas rugas, são esticados num banho de água a 58°C, e “pescados” com uma lâmina. Leva-se então, à estufa a 37°C, por 2 horas. 9. Coloração - tem a finalidade de dar contraste aos componentes dos tecidos, tornando-os visíveis e destacados uns dos outros. Para realizá-la, são observados 3 itens: a) Eliminação da parafina - por meio de banhos sucessivos em xilol, benzol ou toluol. b) Coloração - os corantes são compostos químicos com determinados radicais ácidos ou básicos que possuem cor e apresentam afinidade de combinação com estruturas básicas ou ácidas dos tecidos. Rotineiramente, usa-se hematoxilina, corante básico que se liga aos radicais ácidos dos tecidos, e eosina, corante ácido que tem afinidade por radicais básicos dos tecidos. 10. Montagem - é a etapa final da técnica histológica, e consiste na colagem da lamínula sobre o corte, com bálsamo do Canadá, que é solúvel em xilol e insolúvel em água. A lamínula impede que haja hidratação do corte pela umidade do ar ambiente, permitindo então que estas lâminas se mantenham estáveis por tempo indefinido. Após a montagem, levam-se as lâminas à estufa para secagem do bálsamo do Canadá. 03 AULA 3 – QUESTÕES PARA ORIENTAÇÃO CLÍNICA – GAMETOGÊNESE MASCULINA O sistema reprodutor masculino é constituído pelos testículos, epidídimo, ductos deferentes, ductos ejaculatórios, uretra, pênis e glândulas acessórias (próstata, vesícula seminal e glândula bulbouretral). Estas glândulas apresentam um conteúdo de secreção que junto com os espermatozóides constituem o sêmen. O testículo tem a função de produzir os espermatozóides e o hormônio sexual masculino. O hormônio luteinizante (LH), uma gonadotrofina liberada pela hipófise, liga-se aos receptores de LH nas células de Leydig, ativando a liberação de substâncias que serão convertidas em testosterona. Cada testículo é envolvido por uma cápsula de tecido conjuntivo, rico em fibras colágenas, a túnica albugínea. Ele é dividido em lóbulos denominados túbulos seminíferos,onde ocorre a formação dos gametas. Com base nesta leitura preliminar e consultando outras referências bibliográficas, responda as questões a seguir: 1 – Qual a diferença entre espermatogênese e espermiogênese? 2 – O que é e quais as funções da célula de Sertoli. 3 – O que são espermatogônias? Estas células se dividem por mitose ou meiose? Explique. 4 – O que são as espermátides e qual é a função do epidídimo? 5 – O que é coitus interruptus? É um método seguro para evitar filhos? Por quê? 6 – Qual a importância da meiose para a gametogênese? 7 – Explique o mecanismo da capacitação. 8 – Qual a importância da testosterona e quais células são responsáveis pela sua secreção? 9 – Qual o papel de cada uma das glândulas acessórias para a reprodução? REFERÊNCIAS CATALA. Embriologia – Desenvolvimento humano inicial. Ed. Guanabara. MOORE. Embriologia Básica. Ed. Elsevier. 04 AULA 4 – QUESTÕES PARA ORIENTAÇÃO CLÍNICA – GAMETOGÊNESE FEMININA O sistema reprodutor feminino, o qual é responsável pela formação de gametas e secreções hormonais, é constituído pela genitália externa (vagina, vestíbulo, clitóris, pequenos e grandes lábios) e pela genitália interna (útero, tubas uterinas e ovários). Na mulher a seqüência complexa de eventos pelos quais células primordiais, associadas a células foliculares, chegam a maturidade, é conhecida como gametogênese feminina. As células mais imaturas ou primordiais são as ovogônias que durante o processo de ovogênese passarão à ovócito primário e ovócito secundário. Antes do nascimento as ovogônias se diferenciam em ovócitos primários que iniciarão a meiose, mas não irá terminá-la, ficando parados em prófase até a puberdade. Somente após essa fase seus ovócitos primários continuarão a meiose formando o primeiro corpúsculo polar e o ovócito secundário. Este último iniciará a segunda meiose e irá interrompê-la no estágio de metáfase. Este ovócito secundário será liberado pelo ovário num processo chamado de ovulação e só terminará essa etapa da meiose se for fecundado pelo espermatozóide na tuba uterina. Com base nesta leitura preliminar e consultando outras referências bibliográficas, responda as questões a seguir: 1 – Caracterize a ovogênese antes e depois do nascimento. 2 – Diferencie folículo primário de secundário. 3 – Uma mulher pode menstruar durante toda a gravidez? Como isso acontece? 4 – Se uma mulher esquecer-se de tomar uma pílula anticoncepcional e depois tomar duas, é possível que engravide? Explique. 5 – É correto afirmar que o DIU (dispositivo intra-uterino) é um anticoncepcional? Explique. 6 – É possível que uma mulher tenha uma ereção? Por quê? 7 – Como age a pílula do dia seguinte? Ela pode ser usada como método contraceptivo? 8 – Qual a diferença entre os termos menopausa e climatério? REFERÊNCIAS O’RAHILLY. Embriologia e teratologia humanas. Ed. Guanabara. ROHEN. Embriologia funcional – O desenvolvimento dos sistemas funcionais do organismo humano. Ed. Guanabara. 05 AULA 5 – QUESTÕES PARA ORIENTAÇÃO CLÍNICA – FERTILIZAÇÃO Logo após a ejaculação, os espermatozóides ainda não são capazes de fecundar, pois necessitam entrar em contato com o muco da genitália interna feminina (útero ou tubas uterinas), tornando-se assim capazes de fecundar (reação de capacitação). Após a capacitação os espermatozóides entram em contato com a corona radiata, que envolve o ovócito secundário, desencadeando a reação acrossômica. Dessa forma o espermatozóide atravessa a zona pelúcida, por ação enzimática do acrossomo, desencadeando o fenômeno denominado reação de zona, o qual impede a poliespermia. Em seguida, o ovócito secundário é ativado, terminando assim a 2.ª divisão meiótica, resultando em um ovócito maduro e no 2.º corpo polar. Por fim, a formação do pró-núcleo feminino e do masculino e as membranas nucleares de ambos os pró-núcelos degeneram, os quais se fusionam para formar a célula ovo ou zigoto, que é diplóide. Como resultado das etapas da fecundação, podemos citar: o restabelecimento do número diplóide de cromossomos; uma nova combinação de genes, provenientes dos genes maternos e paternos, e a determinação primária do sexo, uma vez que o espermatozóide carrega o cromossomo sexual masculino (Y) ou feminino (X). Com base nesta leitura preliminar e consultando outras referências bibliográficas, responda as questões a seguir: 1 – Normalmente as mulheres não engravidam depois dos 48 anos de idade, enquanto os homens podem engravidar mulheres mesmo quando são muito idosos. Por que isso acontece? 2 – Qual a importância da reação acrossômica para a fecundação? 3 – Há pílulas anticoncepcionais para homens? Por quê? 4 – O corpo polar nunca é fertilizado? Se for, o corpo polar pode dar origem a um embrião viável? 5 – O que é clivagem e como ela se processa? 6 – Qual a importância do sinciciotrofoblasto? 7 – Descreva o mecanismo de implantação. REFERÊNCIAS CATALA. Embriologia – Desenvolvimento humano inicial. Ed. Guanabara. MOORE. Embriologia Básica. Ed. Elsevier. 06 AULA 6 – QUESTÕES PARA ORIENTAÇÃO CLÍNICA – SEGUNDA SEMANA DO DESENVOLVIMENTO Após a nidação ou implantação, o sinciciotrofoblasto prossegue erodindo o endométrio, formando assim um caldo nutritivo a ser absorvido pelas células em desenvolvimento. O sangue materno, proveniente de capilares sanguíneos rompidos pelo processo de nidação, entra na rede de lacunas e no final da 2ª semana inicia-se a circulação útero-placentária primitiva. Durante a implantação do blastocisto, ainda aparece uma pequena cavidade que logo se mostra revestida por células chamadas amnioblastos, dando origem à cavidade amniótica. A massa celular interna também sofre modificações morfológicas que resultam na formação de uma placa de células constituída por duas camadas originando o disco embrionário bilaminar. Uma camada é formada por células cilíndricas e recebe o nome de epiblasto, a outra é composta por células cúbicas e é denominado hipoblasto. As células do epiblasto estão em contato com a cavidade amniótica e as do hipoblasto estão relacionadas com a segunda cavidade, o saco vitelino. O córion ou membrana coriônica é a estrutura que forma a parede do saco coriônico e é composto por: sinciciotrofoblasto, citotrofoblasto e mesoderma extra-embrionário. Ao final da 2ª semana o desenvolvimento do citotrofoblasto prolifera, formando projeções que penetram no sinciciotrofoblasto e estas estruturas são chamadas de vilosidades coriônicas primárias. Com base nesta leitura preliminar e consultando outras referências bibliográficas, responda as questões a seguir: 1 – Quais são as camadas que surgem com a diferenciação do trofoblasto? 2 – O que é córion e qual a sua composição? 3 – Identifique as estruturas indicadas pelas setas: 4 – O que é a reação decidual, como ocorre, em que local e por quê? 5 – Como se encontra o endométrio na ocasião da implantação? Quais os hormônios importantes nesta ocasião? 7 2 1 6 1 3 4 5 1__________________________ 2__________________________ 3__________________________ 4__________________________ 5__________________________ 6__________________________ 7__________________________ 07 AULA 7 – QUESTÕES PARA ORIENTAÇÃO CLÍNICA – TERCEIRA SEMANA DO DESENVOLVIMENTO No início da terceira semana ocorre a gastrulação – processo de formação dos 3 folhetos germinativos: ectoderma, mesoderma e endoderma. Este evento tem início com a formaçãoda linha primitiva na superfície do epiblasto. A linha primitiva surge primeiro como um espessamento mediano do epiblasto na sua região caudal, enquanto a porção terminal, em direção cefálica à linha primitiva, dilata-se formando o nó de Hansen. A linha primitiva apresenta uma invaginação central, o sulco primitivo, onde as células provenientes do epiblasto migram para o espaço abaixo e irão formar o mesoderma embrionário. Ao final deste processo, o epiblasto passa a ser chamado de ectoderma e o hipoblasto, de endoderma. A partir de uma evaginação do endoderma forma-se a notocorda que irá delimitar e eixo central do corpo e irá induzir a formação do tubo neural. Ainda no período de gastrulação, o mesoderma intra-embrionário se diferencia e se divide em: mesoderma paraxial, que irá originar os somitos; mesoderma lateral que dará origem a parede corporal e o mesoderma intermediário que dará origem ao sistema urogenital. Com base nesta leitura preliminar e consultando outras referências bibliográficas, responda as questões a seguir: 1 – A terceira semana do desenvolvimento faz parte do período embrionário? Quais são as principais estruturas embrionárias que se formam? 2 – Drogas e outros agentes podem causar anomalias congênitas no embrião, quando presentes no sangue materno durante a terceira semana? Quais órgãos estão mais suscetíveis? 3 – O que são somitos e quais as estruturas derivadas destes? 4 – Qual a função e o destino da notocorda nos vertebrados? 5 – Quais as etapas de desenvolvimento das vilosidades e qual a sua importância? REFERÊNCIAS CATALA. Embriologia – Desenvolvimento humano inicial. Ed. Guanabara. MOORE. Embriologia Básica. Ed. Elsevier. O’RAHILLY. Embriologia e teratologia humanas. Ed. Guanabara. ROHEN. Embriologia funcional – O desenvolvimento dos sistemas funcionais do organismo humano. Ed. Guanabara. 08 AULA 8 – QUESTÕES PARA ORIENTAÇÃO CLÍNICA – DA 4ª À 8ª SEMANA DO DESENVOLVIMENTO O período que vai da 4ª à 8ª semana do desenvolvimento constitui a maior parte do período do embrionário, onde a forma do embrião muda e este toma um aspecto nitidamente humano. O desenvolvimento humano pode ser dividido em 3 fases, onde a primeira fase é a de crescimento, que envolve a divisão celular e a elaboração de produtos celulares; a segunda fase é a morfogênese, que inclui movimentos de massas de células, e a terceira fase é a diferenciação, que resulta na formação de tecidos e órgãos capazes de executar funções especializadas. O processo chamado de dobramento ou fechamento se dá nos planos mediano e horizontal e resulta do rápido crescimento do embrião, particularmente do encéfalo e medula espinhal (SNC), dando ao embrião uma forma cilíndrica. Plano mediano – é o dobramento ventral das extremidades, que produz as pregas cefálicas e caudal. Prega cefálica – o encéfalo anterior em desenvolvimento cresce em direção cefálica além da membrana bucofaríngea, e coloca-se sobre o coração em desenvolvimento. Concomitantemente, o septo transverso, o coração primitivo, o celoma pericárdico e a membrana bucofaríngea se deslocam sobre a superfície ventral do embrião. Parte do endoderma do saco vitelino no dobramento longitudinal é incorporada pelo embrião, passando a constituir o intestino anterior. A prega cefálica também influencia a formação do celoma embrionário (primórdio das cavidades do corpo). Prega caudal – decorre, basicamente, do crescimento da parte distal do tubo neural. Com o crescimento do embrião, a região caudal se projeta sobre a membrana cloacal (futuro local do ânus). Durante o dobramento, parte do endoderma é incorporada pelo embrião formando o intestino posterior. O pedículo do embrião (primórdio do cordão umbilical) prende-se à superfície ventral do embrião, e o alantóide (um divertículo do saco vitelino) é parcialmente incorporado pelo embrião. Plano horizontal – O dobramento lateral do embrião leva à formação das pregas laterais, direita e esquerda. Este dobramento ocorre devido ao rápido crescimento da medula espinhal e dos somitos. Com a formação das paredes abdominais, parte da camada germinativa endodérmica é incorporada pelo embrião, formando o intestino médio. Com base nesta leitura preliminar e consultando outras referências bibliográficas, responda as questões a seguir: 1 – Quais as características distinguem embriões humanos dos de outras espécies, já que na fase inicial eles são muito semelhantes? Quando um embrião se torna humano e quais os critérios podem ser usados? 2 – Por que os embriologistas dão nomes diferentes aos embriões de 8 e 9 semanas já que nesta fase são tão semelhantes? 3 – Qual é a diferença entre os termos primigesta e primípara? 4 – Quais são as fases em que podemos dividir o desenvolvimento embrionário? 5 – Como podemos calcular a idade gestacional e como se pode determinar a data provável do parto? 09 AULA 9 – QUESTÕES PARA ORIENTAÇÃO CLÍNICA – PLACENTA E MEMBRANAS FETAIS A placenta é um órgão transitório que realiza trocas metabólicas entre a mãe e o feto, sendo constituída por tecidos fetais e maternos, respectivamente o córion viloso e a decídua basal. A progesterona é necessária ao longo da gestação para a manutenção do endométrio funcional, o qual abriga o embrião. Inicialmente o corpo lúteo gravídico é mantido secretando progesterona pela ação da gonadotrofina coriônica humana (HCG), secretada pelo sinciotrofoblasto. Posteriormente quem assume a função de secretar a progesterona é a placenta. O cordão umbilical forma-se na 4ª semana de desenvolvimento, durante o dobramento do embrião, quando se unem na região ventro-medial. O cordão umbilical usualmente se insere no centro da placenta ou próximo a ele. A partir do cordão umbilical vasos arteriais e venosos transitam até a estrutura das vilosidades coriônicas da placenta. O mecanismo de circulação materno fetal na placenta é responsável pela nutrição, respiração e excreção do feto. As artérias umbilicais bombeiam sangue rico em catabólitos e CO2 para as vilosidades. Este sangue será drenado pelas veias endometriais (maternas) para ser filtrado e oxigenado, retornando assim pelas artérias endometriais para o espaço interviloso. O retorno venoso feito pela veia umbilical trás para o feto o sangue rico em nutrientes e oxigênio. A fina membrana, que permite a passagem de catabólitos, nutriente e a troca gasosa, é denominada membrana placentária. Esta membrana também não consegue impedir, muitas vezes, a passagem de substâncias (álcool, drogas, etc) e microrganismos (toxoplasma, etc) os quais podem prejudicar a formação e a sobrevida fetal. Outro aspecto importante relativo à placenta é a imunossupressão materna que ocorre para os componentes fetais, os quais poderiam ser considerados pela mãe como não-próprios, uma vez que partilham genes com o pai. Com base nesta leitura preliminar e consultando outras referências bibliográficas, responda as questões a seguir: 1 – O que significa natimorto? Mulheres mais velhas têm mais crianças natimortas? Tem algum fundamento dizer que crianças do sexo masculino que do feminino nascem natimortas? 2 – Uma paciente relatou que o seu bebê nasceu morto por causa de um “acidente do cordão”. O que significa isso? Estes acidentes sempre matam o bebê? 3 – Qual é o nome correto para designar o que os leigos chamam de “bolsa d’água”? O que significa “parto seco”? O rompimento prematuro desta bolsa induz o nascimento da criança? 4 – O que significa sofrimento fetal? Como é reconhecida esta situação? O que causa o estresse e o sofrimento fetal? 6 – Gêmeos nascem comumente de mães maisvelhas e são uma condição hereditária. Há fundamento nessa afirmação? Explique. 10 AULA 10 – TECIDO EPITELIAL DE REVESTIMENTO Os epitélios são tecidos avasculares e são compostos por células intimamente justapostas com poucos espaços intercelulares. Estas células freqüentemente formam camadas epiteliais que recebem nutrientes a partir de vasos sanguíneos do tecido conjuntivo subjacente via difusão através da lâmina basal. Os epitélios não somente cobrem o corpo, mas também revestem cavidades corporais, além dos lumens de vasos, ductos e sistemas (por exemplo, o trato digestivo e o trato urinário); conseqüentemente o material que entra ou sai do corpo deve fazê-lo através dessas camadas epiteliais. Os epitélios desempenham várias funções, a saber: a proteção contra atritos mecânicos, penetração de substâncias químicas e invasão bacteriana; a absorção de nutrientes, como resultado de suas células polarizadas que são capazes de realizar funções direcionadas; a excreção de produtos de desgaste; a recepção sensorial a partir do meio externo (ou interno); a formação de glândulas, cuja função é a de secreção de enzimas, hormônios, lubrificantes ou outros produtos; e movimentação de materiais ao longo da camada epitelial (tais como o muco ao longo do trato respiratório) devido ao auxílio proporcionado pelos cílios. As células epiteliais podem apresentar especializações ao longo de suas várias superfícies. Estas superfícies são caracterizadas como domínios de membranas, e são: domínio apical – microvilos, estereocílios, cílios e flagelos; domínio lateral – complexos juncionais, zônulas de oclusão, zônula de adesão, mácula de adesão e junções do tipo “gap”; domínio basal – hemidesmossomas e lâmina basal. Como os domínios laterais são contínuos com o domínio basal, alguns autores referem-se ao conjunto como domínio basolateral. Lâmina 04 -Tireóide Lâmina 05 - Intestino delgado Lâmina 05 – Intestino grosso Lâmina 07 – Traquéia Lâmina 08 - Bexiga Objetiva Objetiva Objetiva Objetiva Objetiva 11 AULA 11 – TECIDO EPITELIAL GLANDULAR E TECIDO CONJUNTIVO FROUXO Os epitélios glandulares são constituídos por células especializadas na atividade de secreção. As moléculas a serem secretadas geralmente são armazenadas nas células em pequenas vesículas envolvidas por uma membrana, chamadas grânulos de secreção. As células epiteliais glandulares podem sintetizar, armazenar e secretar proteínas (ex. pâncreas), lipídeos (ex. glândulas sebáceas e a adrenal) ou complexos de carboidratos e proteínas (ex. glândulas salivares). As glândulas podem ser: exócrinas – que liberam secreções no interior de um sistema de ductos para que sejam conduzidas por sobre uma superfície epitelial (ex. células caliciformes); ou endócrinas – são glândulas sem ductos que liberam sua secreção para o interior da corrente sanguínea Os tecidos conjuntivos são responsáveis pelo estabelecimento e manutenção da forma do corpo. Do ponto de vista estrutural, os componentes do tecido conjuntivo podem ser divididos em 3 classes: células, fibras e substância fundamental. Diferentes de outros tipos de tecidos, que são formados principalmente por células, o principal constituinte do tecido conjuntivo é a matriz extracelular. O tecido conjuntivo frouxo (ou tecido conjuntivo areolar) é amplamente distribuído, uma vez que ele constitui grande parte da fáscia superficial e reveste feixes neurovasculares. As características que melhor definem esse tecido é o equilíbrio entre seus constituintes. Lâmina 09 - Esôfago Lâmina 10 – Pele Humana Lâmina 09 - Esôfago Lâmina 11 – Parótida Lâmina 05 – Intestino delgado Objetiva Objetiva Objetiva Objetiva Objetiva 12 AULA 12 – TEC. CONJUNTIVO DENSO, CARTILAGEM HIALINA E CARTILAGEM ELÁSTICA O tecido conjuntivo está subdividido em tecido conjuntivo propriamente dito, tecido conjuntivo de propriedades especiais e tecido conjuntivo de suporte. O tecido conjuntivo propriamente dito está subdividido em: tecido conjuntivo frouxo, que foi discutido na aula anterior e tecido conjuntivo denso. O tecido conjuntivo denso, por sua vez, está subdividido em: modelado – fileiras paralelas de fibroblastos achatados são essencialmente as únicas células aqui encontradas. Fibras colágenas paralelas densamente compactadas estão regularmente organizadas nesta variedade de tecido; e o não-modelado – fibroblastos, macrófagos e células associadas a feixes neuro- vasculares constituem os principais elementos celulares. Espessos feixes ondulados de fibras colágenas, dispostas em orientação desordenada, assim como ocasionais fibras elásticas e reticulares são encontrados neste tecido. A cartilagem forma o arcabouço de suporte de certos órgãos, as superfícies articulares dos ossos e a maior parte do esqueleto fetal, embora a maioria desta seja substituída por tecido ósseo. Existem 3 tipos de cartilagem no corpo, a saber: a cartilagem hialina – é encontrada nas superfícies articulares da maioria dos ossos; nos anéis da traquéia e nas cartilagens laríngeas, costais e nasais, entre outras; a cartilagem elástica – como seu nome indica, possui uma grande capacidade de elasticidade, devida as fibras elásticas embebidas em sua matriz. É encontrada em áreas como a epiglote, a tuba auditiva, o pavilhão auricular e o conduto auditivo externo; a fibrocartilagem que será discutida na próxima aula. Lâmina 25 -Tendão Lâmina 24 – Artéria aorta Lâmina 22 – Cordão umbilical Lâmina 07 – Traquéia Lâmina 26 - Orelha Objetiva Objetiva Objetiva Objetiva Objetiva 13 AULA 13 – CARTILAGEM FIBROSA, TEC. ÓSSEO, HEMATOPOIÉTICO E SANGUÍNEO A cartilagem é um tecido avascular, resistente e um tanto quanto flexível. As fibras são unicamente colágenas (colágeno do tipo II) ou uma combinação de fibras colágenas e elásticas, dependendo do tipo da cartilagem. A fibrocartilagem (ou cartilagem fibrosa) é encontrada apenas em alguns poucos locais, a saber: nas sínfises pubianas, nos discos intervertebrais (e em alguns discos articulares) e em certas áreas onde os tendões se inserem nos ossos. A fibrocartilagem difere das cartilagens hialina e elástica pelo fato de não possuir pericôndrio. Além disso, os condrócitos são menores e estão normalmente orientados em fileiras longitudinais paralelas. O tecido ósseo tem muitas funções, incluindo suporte, proteção, armazenamento de minerais e hematopoiese. O osso é coberto e revestido por tecidos conjuntivos moles: o endósteo e o periósteo. As células osteoprogenitoras são os osteoblastos e ocasionalmente os osteoclastos. A medida que a matriz se calcifica os osteoblastos tornam-se osteócitos e estes ocupam as lacunas e se intercomunicam através dos canalículos. Estes canalículos se abrem nos canais de Havers (ou canais haversianos). Os canais de Havers estão conectados através dos canais de Volkmann. Cada canal de Havers é circundado por lamelas colágenas concêntricas que contém osteócitos aprisionados em lacunas; este conjunto é conhecido como ósteon ou sistema de Havers (ou ainda, sistema harversiano). O sangue é um tipo especializado de tecido conjuntivo e é composto de células, fragmentos de células e plasma. As células do sangue circulante têm tempos de vida relativamente curtos e devem ser substituídas continuamente por células recém formadas. Esseprocesso de substituição dos elementos figurados do sangue é conhecido como hematopoiese (ou hemopoiese). Lâmina 27 –Cauda de rato Lâmina 30 – Osso de feto Lâmina 28 – Osso compacto Lâmina 42 – Timo Lâmina 69 - Sangue Objetiva Objetiva Objetiva Objetiva Objetiva 14 AULA 14 – TECIDO MUSCULAR E TECIDO NERVOSO A habilidade de locomoção dos animais é devida a presenças de células específicas que se tornaram altamente diferenciadas, de modo a funcionarem quase que exclusivamente na contração. Essas habilidades são contempladas pelos 3 tipos de tecido muscular, a saber: músculo estriado esquelético – é revestido por um tecido conjuntivo denso rico em colágeno, conhecido como epimísio, o qual penetra na estrutura da massa muscular,separando-a em fascículos, onde cada fascículo é circundado pelo perimísio e finalmente cada fibra muscular individual no interior de um fascículo é envolvida per delgadas fibras reticulares, o endomísio; músculo estriado cardíaco – as células normalmente apresentam núcleo central e único. Estas células formam regiões de junções especializadas, os discos intercalares, a medida que elas se interdigitam umas com as outras; e músculo liso – apresenta contração involuntária. Cada célula se apresenta no formato fusiforme com um único núcleo central. O tecido nervoso é especializado no recebimento de informações a partir dos meios externo e interno. A unidade estrutural e funcional do sistema nervoso é o neurônio, uma célula altamente especializada na realização de suas duas principais funções de excitabilidade e condutividade. Cada neurônio é composto de um corpo celular e prolongamentos de comprimentos variados, conhecidos como axônios e dendritos. O córtex cerebral é composto de substância cinzenta - subdivida essencialmente em 6 camadas: camada molecular, granular externa, piramidal interna, granular interna, piramidal interna e camada multiforme - e de substância branca composta de fibras mielínicas e células da neuroglia. O córtex cerebelar consiste de uma camada molecular externa e uma camada granulosa interna, com uma camada única de neurônios de Purkinje interposta entre elas. A substância branca do cerebelo é encontrada abaixo da camada granulosa do córtex cerebelar, e é composta em sua maior parte em fibras mielínicas e células da neuroglia associadas. Lâmina 08 - Bexiga (mus. liso) Lâmina 31 – Língua (mús. esquelético) Lâmina 32 – Mús. cardíaco Lâmina 34 – Córtex cerebral Lâmina 36 - Cerebelo Objetiva Objetiva Objetiva Objetiva Objetiva 15 AULA 15 – TECIDO NERVOSO E SISTEMA DIGESTÓRIO A medula espinal apresenta sua substância cinzenta na região central e tem o formato em H. O pericário circunda um grande núcleo claro e um nucléolo intensamente corado. A substância branca está localizada perifericamente e consiste de fibras predominantemente mielínicas (mielinizadas por oligodendrócitos). Os núcleos observados pertencem as células da neuroglia. Os nervos periféricos são compostos de numerosas fibras nervosas agrupadas em vários fascículos (ou feixes). Estes feixes possuem uma espessa bainha de tecido conjuntivo, o epineuro. Cada fascículo dentro do epineuro é circundado por um perineuro e cada fibra nervosa tem sua própria bainha de tecido conjuntivo, o endoneuro. O sistema digestório atua na ingestão, digestão e absorção dos alimentos, além de atuar na eliminação de porções não-utilizáveis destes materiais. Para realizar tais funções o sistema digestório está organizado em 3 componentes principais: a cavidade oral, um canal alimentar muscular e uma porção glandular. A língua é um órgão muscular. A mucosa da superfície dorsal dos dois terços anteriores da língua é modificada, de modo a apresentar 4 tipos de papilas linguais: filiformes, fungiformes, foliáceas e circunvaladas. As principais glândulas do sistema digestório são as glândulas salivares, o pâncreas e o fígado. O pâncreas é uma glândula mista, ou seja, tem funções exócrinas e endócrinas. A porção exócrina produz um fluido alcalino rico em enzimas digestivas. A porção endócrina é composta pelas ilhotas de Langerhans. O fígado é a maior glândula do corpo. Suas células parenquimatosas são os hepatócitos que realizam quase todas as funções do fígado. O produto de secreção exócrina, a bile, é liberado no interior de um sistema de ductos biliares. As funções endócrinas do fígado incluem a síntese e a liberação de numerosas proteínas plasmáticas e de outros componentes, tais como fibrinogênio, uréia, albumina, protombina e lipoproteínas. Lâmina 33 –Medula Lâmina 35 – Nervos Lâmina 46 – Papilas Lâmina 52 – Fígado Lâmina 14 - Pâncreas Objetiva Objetiva Objetiva Objetiva Objetiva 16 AULA 16 – SISTEMA RESPIRATÓRIO, URINÁRIO E REPRODUTOR MASCULINO O sistema respiratório atua nas trocas de dióxido de carbono por oxigênio, o qual será distribuído para todos os tecidos do corpo. Apresenta-se com uma porção condutora composta pela cavidade nasal, faringe, laringe, traquéia e brônquios extrapulmonares e uma porção respiratória composta pelos bronquíolos intrapulmonares e os alvéolos. O sistema urinário é composto pelos rins, ureteres, bexiga urinária e uretra, atua na formação da urina, na regulação da pressão sanguínea e do volume de fluido corporal, no equilíbrio ácido-básico e na formação e liberação de alguns hormônios, como a renina e a eritropoetina. A urina é produzida nos rins, passa pelos ureteres até a bexiga e é lançada ao exterior pela uretra. O sistema reprodutor masculino é composto pelos 2 testículos, por um sistema de ductos genitais, pelas glândulas acessórias e pelo pênis. O sistema reprodutor masculino atua na produção dos espermatozóides, na elaboração de hormônios sexuais masculinos e na liberação dos gametas masculinos no interior do trato reprodutor feminino. Cada testículo é envolvido por uma grossa cápsula de tecido conjuntivo denso, a túnica albugínea que irão formar os lóbulos testiculares conhecidos como túbulos seminíferos. As células apoiadas sobre a lâmina basal dos túbulos seminíferos são representadas pelas células de Sertoli e pelas espermatogônias. A partir das espermatogônias se produzirão espermatócitos primários e estes formarão os espermatócitos secundários que darão origem as espermátides e estas após a perda do seu citoplasma formarão os espermatozóides. O tecido conjuntivo que circunda os túbulos seminíferos contém células endócrinas secretoras de hormônio andrógeno, as células de Leydig. O epidídimo é constituído por um epitélio pseudo-estratificado dotadas de estereocílios e é o local onde ficam armazenados os espermatozóides. Lâmina 55 – Fossas nasais Lâmina 56 – Pulmão Lâmina 02 – Rins Lâmina 59 – Testículo Lâmina 59 - Epidídimo Objetiva Objetiva Objetiva Objetiva Objetiva 17 AULA 17 – SISTEMA REPRODUTOR MASCULINO E FEMININO O pênis é revestido por uma pele delgada, possui uma espessa cápsula de tecido conjuntivo denso modelado, a túnica albugínea, que envolve os 3 corpos cilíndricos de tecido erétil. Os dois corpos cavernosos do pênis, localizados dorsalmente, são separados incompletamenteum do outro por septos derivados da túnica albugínea. O corpo cavernoso (ou esponjoso) da uretra contém a porção esponjosa da uretra. O sistema reprodutor feminino é composto pelos ovários e ductos genitais, pela genitália externa e pelas glândulas mamárias, embora em um sentido estrito, as glândulas mamárias não sejam não sejam órgãos genitais. A vagina é uma bainha muscular adaptada para a recepção do pênis durante a cópula e para a passagem do feto durante o parto. A parede da vagina é composta por 3 camadas: uma mucosa, uma túnica muscular e uma adventícia. O epitélio é estratificado pavimentoso não-queratinizado e a lâmina própria de tecido conjuntivo subjacente não possui glândulas. O útero é composto por uma espessa túnica muscular, o miométrio, e uma espessa camada mucosa, o endométrio, de características esponjosas com um epitélio simples cilíndrico com células ciliadas e não-ciliadas. Externamente há uma camada serosa constituída de mesotélio e tecido conjuntivo. A tuba uterina é subdividida em 2 porções, o infundíbulo – cujas projeções em forma de franjas, as fímbrias aproximam-se dos ovários – e a intramural, a qual penetra na parede do útero. A sua parede é composta de 3 camadas: uma mucosa, uma espessa camada muscular e uma serosa. O ovário apresenta uma espessa cápsula de tecido conjuntivo, a túnica albugínea. A sua superfície é coberta por um epitélio pavimentoso simples, o epitélio germinativo. Os folículos ovarianos passam por vários estágios de maturação, a partir do estado de folículo primordial, sendo sucedido pelos estágios de folículo secundário até finalmente atingir o estágio de folículo maduro (DeGraaf) Lâmina 63 – Pênis Lâmina 65 – Vagina Lâmina 64 – Útero Lâmina 06 – Tuba Lâmina 03 - ovário Objetiva Objetiva Objetiva Objetiva Objetiva 18 RELAÇÃO DE SITES COM ATLAS HISTOLÓGICO PARA ESTUDO 1 - http://www.icb.ufmg.br/mor/hem/atlas_histologico.html *** 2 - http://antares.ucpel.tche.br/atlas/histologia/*** 3 - http://www.micron.uerj.br/atlas/tecidos.htm*** 4 - http://www2.claretiano.edu.br/da/biologia/atlas_virtual/atlas_histologia.htm*** 5 - http://www.icb.ufg.br/histologia/incapa.htm 6 - http://www.danielbranco.com.br/atlasi/laminas.html 7 - http://www.pucrs.br/fabio/histologia/atlasvirtual/ 8 - http://www.virtual.epm.br/material/histologia/histo/laminas.htm 9 - http://www.histologia2.ufba.br/welcome.html# 10 - http://www.lia.ufc.br/~fabriciosb/histologia/epitelial-revestimento.htm 11 - http://www.nucleodeaprendizagem.com.br/histologia2.htm 12 - http://minerva.ufpel.edu.br/~mgrheing/cd_histologia/index.htm***** 19
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