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Notas de aula DIREITO CIVIL

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DIREITO CIVIL – CONTRATOS
AULA 10/02
Professor: Henrique Arake
arake@machadogobbo.com.br
AVALIAÇÕES: A1- 28/04; A2- 30/06 – Provas cumulativas, pode consultar. Prova subjetiva.
Trabalhos podem ajudar no aumento de menção.
Substituta: 03/07
Soma de menções; atestados e abonos (15 dias) -> exercício domiciliar.
Dilema dos prisioneiros 
Mike e Harold (suits t03-ep16) simulação para pagar uma testemunha. Lá dentro eles ficaram separados.
Pena 29 anos no episódio, somada.
Testemunho livre, quem deda primeiro pega a pena. 
Se ambos ficarem calados, só pegam 6 meses. 
 ‘’B’’ nega ‘’B’’ fala
‘’A’’ nega 6(a), 6(b) 29, 0
‘’A’’ fala 0, 29 18,18
Colaboração entre as partes para que elas consigam entre elas atingir o melhor resultado possível.
Direito dos contratos é você pensar no bem da sociedade como um todo. Quem recorre ou não dentro do processo civil. Quando estiver em situação em que não se sabe o que o outro vai fazer você manipula a um resultado ótimo coletivo.
Jogo ‘’0’’ ou ‘’2’’
Banqueiro e investidor
Empresta-me 100 reais, que vai ser garantido que vou conseguir 10% de volta e ficam 5% pra mim e 5% pra você.
Se o banco não empresta resultado é 0, se ele empresta ele pode receber ou não receber ai o banco fica em um prejuízo de 100 reais e o banco fica no prejuízo dos 5% combinados. E então você pode não executar o contrato ou executar. Quando coloca algo no contrato coloca algo desvantajoso para a pessoa ser forçada a cumprir com o contrato. 
AULA 13/02/17
Personalidade jurídica: ter como adquirir direitos e deveres.
Validade dos contratos (104 CC)
●Aqui as partes têm condições iguais, não tem nenhuma parte que seja mais fraco em relação ao outro, exceto em relações de trabalho e consumo. 
Agente capaz: agente que pode exercer direito e deveres por si próprios.
Objeto possível (impossibilidades jurídicas e podem ser reais, não posso fazer contrato em cima de pessoa viva), lícito (Objeto ilícito: compra de órgãos, encomendar a morte de alguém...), determinável ou determinado (gênero, número e qualidade).
Forma prescrita ou não defesa. (Prescrita ou não em LEI)
Legitimidade. (Somente poderá negociar objeto alheio se tiver consentimento do dono).
Consentimento. (Todo contrato tem que ter consentimento das duas partes, até mesmo em uma doação).
OBS: Até que se prove o contrário às partes estão em grau de igualdade, com paridade, diferentemente dos contratos de trabalho...
Autonomia 
- Que? Quando? Quem? O quê? 
- Função social (limite)
3- Relatividade e Intangibilidade
→Res inter alios acta (relatividade): O contrato só pode ter efeito sobre as partes contratantes, não pode atingir terceiros (ex: consumidores)
●Ex: (EXTERNALIDADE NEGATIVA) Contratar um pedreiro para construir um muro de 5 metros que atrapalhe de alguma maneira meu vizinho, esse contrato não tem validade, pois atinge terceiro (vizinho).
●Ex2: (EXTERNALIDADE NEGATIVA) Um fabricante é contratado por Henrique para desenvolver um produto, esse fabricante oferece a escolha entre dois contratos para Henrique, um será de 1500 com o filtro, que deixa o produto melhor, e o outro valor serão de 1000 sem o filtro. Logicamente Henrique irá aceitar o contrato mais barato, porém o produto não sairá tão bom quanto, ou seja, o consumidor será atingido.
●Ex3: (EXTERNALIDADE POSITIVA) No caso dos moradores de um condomínio se reunir para cotizarem e contratar um segurança, mas um morador decide que não quer ajudar, então essa casa irá usufruir sem pagar.
→Pacta sunt servanda (intangibilidade): Uma vez contratado, o contrato não pode ser desfeito.
→Exceções da intangibilidade;
●Caso fortuito ou força maior:
→Caso Fortuito: Você me contrata um pedreiro para pintar o seu muro por 5.000, porém quando ele chega para realizar o serviço o muro desaba sem culpa de nenhuma das partes, isso torna o contrato impossível de ser executado.
→Força Maior: GERALMENTE estão relacionamos aos fenômenos da natureza, porém força maior e caso fortuito têm conceitos muito parecidos, tornando muito difícil diferenciá-los.
●Lesão (leonino)
→Se aproveitar de uma pessoa que é inexperiente/não tem conhecimento sobre o assunto. Seria uma cláusula ABUSIVA.
→Ex: No caso de contratar um advogado para fazer valer meus direitos e ele diz que aceita a causa se o pagamento for 80% de tudo que o cliente for receber. Esse contrato é inválido por conta de ser um contrato absurdo, abusivo, pois existe uma “lei” que coloca uma porcentagem máxima que o advogado pode cobrar.
●Estado de Perigo
→Seriam aquelas situações de perigo eminente, ou seja, aquelas situações de urgência.
→Ex: Alguém que coloca uma arma na sua cabeça e te manda fazer algo.
●Rebus sic stantibus
→No momento da contratação existia o consentimento e não havia nenhum problema, porém as condições mudaram e assim o contratante poderia pedir que o Judiciário reajustasse algumas cláusulas do contrato.
→Contrato só faz lei entre as partes se as condições sob as quais eu contratei não se alterarem substancialmente, ou seja, se eu contratei algo e ela foi mudada posteriormente, eu posso pedir ao Judiciário para que reajuste.
→Onerosidade excessiva (EXORBITANTE)
→Seria o caso das condições do contrato terem mudado de forma tão exorbitante onerosamente, que sob as condições atuais ficaria claro que ninguém aceitaria esse contrato.
→Ex: O banco cometeu um erro de cálculo sobre um carro Fiat Uno que custava 10.000 e por conta de um erro sobre os juros o cliente pediu uma indenização de 2 bilhões de reais.
→Imprevisão (478/CC e 6º, V, CPC)
Art. 478. Nos contratos de execução continuada ou diferida, se a prestação de uma das partes se tornar excessivamente onerosa, com extrema vantagem para a outra, em virtude de acontecimentos extraordinários e imprevisíveis, poderá o devedor pedir a resolução do contrato. Os efeitos da sentença que a decretar retroagirão à data da citação.
→No caso de você comprar uma casa e o mercado imobiliário se inverter e os preços mudarem. 
→Teoria da imprevisão justifica a resolução ou a revisão de um contrato caso ocorra um acontecimento superveniente e imprevisível que desequilibre a sua base econômica, impondo a uma das partes obrigação excessivamente onerosa.
→No caso de comprar algo e não conseguir continuar pagando.
→Código Civil não precisa provar imprevisão, mas no CPC sim!
Boa Fé (422 cc)
Art. 422. Os contratantes são obrigados a guardar, assim na conclusão do contrato, como em sua execução, os princípios de probidade e boa-fé.
→Extremamente relativo, pois hoje em dia o princípio da boa-fé é usado de todo jeito de forma banal, por isso fica a critério do Juiz analisar se esse princípio pode ou não ser usado.
→É necessário manter a boa-fé tanto antes, durante ou depois do contrato.
→Subjetiva X Objetiva
→Subjetiva: Diz respeito a dados internos, fundamentalmente psicológicos, atinentes diretamente ao sujeito, a intenção. 
→Objetiva: Evoluímos para a boa-fé objetiva, seria o comportamento esperado dos contratantes, se, por exemplo, a pessoa age de forma estranha, você consegue provar a violação da boa-fé objetiva. Seria um conjunto de deveres exigidos nos negócios jurídicos.
→Ex: Você vai a um cirurgião plástico para colocar silicone e assim ele usa um material pior e mais barato, diferente do que ele usa com os seus outros pacientes, ou seja, o comportamento esperado seria o uso de um determinado produto e não seria necessário que o paciente falasse, pois era o que ele esperava
AULA 24/02/17
4. Boa-fé objetiva
 ‘’nemo potest venire contra factum proprium’’ – (não é possível você se comportar de modo contraditório). Cometo um ilícito quando gero uma legitima expectativa sobre um comportamento futuro e me comporto de forma contraditória. O juiz nesse caso pode te dar punições. O ilícito está em gerar expectativa em outra pessoa como desistência do contrato. Viola-se aqui a boa-fé objetiva. Se você quebrar o contrato de modo que gerou expectativa em outra pessoavocê será indenizado. E esse legítima expectativa quebra o princípio da boa-fé.
- Suppressio(suprime): o comportamento reiterado revoga direitos; exemplo: o comportamento reiterado permissivo fez suprimir aquela regra (de condomínio de as crianças brincando em baixo do prédio). Ex2: Se uma pessoa acordou em pagar seu aluguel todo dia 05, porém em todos os meses pagou no dia 07 e nunca se cobrou multa, não é possível que o proprietário comece a cobrar multa, ele deve notificar o inquilino e somente depois poderá cobrar multa, caso atrase.
- Surrectio(surge): Nada ou ninguém dizia se determinada prática era ou não proibida, então você sempre fez aquela prática, como ninguém nunca reclamou sobre aquilo, você acabou por criar um direito
- Tu quoque(você também, nem você): não pode ser exigido de mim um comportamento que você próprio descumpre.
5. Contratos de adesão
Você é obrigado a aderir, por exemplo, CESB e CAESB, você não tenha escolha ao aderir esses contratos. Fiscalizados, estabelecidos pelo poder público. Aqui você não tem a opção de cumprir, não cumprir.
- ‘’Contratos-formulário’’ – é quando você assina porque você quer o contrato em que as cláusulas não são discutíveis, por exemplo: em empresa de telefonia, ou você quer ou não, você pode aderir porque você quer. Se você é consumidor você pode ir atrás por conta da hipossuficiência, se você não é consumidor você tá em pé de igualdade e por isso você declara sua vontade.
- Vontade?
Tem-se a vontade de aderir em contratos-formulário. Em contratos de adesão não. 
Regras de interpretação
Tipos
Declarativa: se o contrato estiver claro você não tem que ficar debulhando pra achar defeitos. Exemplo fala-se que os juros serão de 12% ao mês ai você quer saber se será o mês de 30 dias ou 31 dias, não importa os dias e sim que será um mês; quanto mais simples mais correto. Dizer o que está no texto.
Integrativa: o texto está omisso e não se tem certeza do que as partes queriam quando estavam contratando lá atrás. Completo o contrato, tentando dizer o que deveria está lá. 
‘’Princípios’’
Declaração x intenção (112, CC)
Boa-fé presumida (113, CC)
Costumes e usos do local (448, CC)
Conservação do contrato
Benefícios e renúncias 
Menor onerosidade ao devedor 
Obscuridade em desfavor do proponente
DIA 06/03/2017
INTERPRETAÇÃO 
→Declaratória
→Integrativa
“PRINCÍPIOS” DA INTERPRETAÇÃO: Esses foram alguns mecanismos criados para ajudar o Juiz a analisar, tanto no caso concreto quanto no abstrato. Segue a lista dos “princípios” básicos!
→Boa-fé presumida (113 cc)
● Art. 113. Os negócios jurídicos devem ser interpretados conforme a boa-fé e os usos do lugar de sua celebração.
●Caso não tenha como provar que houve alguma fraude ou algo do gênero, o Juiz é obrigado a acreditar que teve boa-fé entre as partes contratantes.
→Vontade real x Declarada (112 cc)	
● Art. 112. Nas declarações de vontade se atenderá mais à intenção nelas consubstanciada do que ao sentido literal da linguagem.
●Existem muitos casos onde as partes queriam dizer x, sua vontade real era x, porém no contrato teve uma interpretação de Y.
●QUAL DAS VONTADES PREVALECE???
→Costume do local de celebração (113 cc)
●Ex: Caso eu more em BSB, o comprador mora no RJ e o contrato está sendo feito em São Paulo, as regras que irão prevalecer será as de São Paulo.
●No caso de eu comprar Soja do Arthur, caso a plantação de Arthur seja destruída, ele irá me devolver o dinheiro ou tem que dar um jeito de me entregar à soja? Depende do costume do local, pois vai mudando.
●Uma pessoa irá casar e ela contrata um cerimonial, porém três semanas antes você decide que quer cancelar com aquele cerimonial, esse cerimonial pede que você pague tudo, pois ele deixou de aceitar outros clientes, então você deve pagar? Depende, cada lugar terá um jeito de decidir isso.
→Benefícios e renúncia (478 cc)
●Eu contratei uma empresa para construir meu escritório, no contrato, caso eu atrasasse teria de pagar uma multa, mas não fala nada sobre o atraso dela, o que deve acontecer? Eu posso pedir que a mesma multa que eu pagaria caso atrasasse, ela também irá se sujeitar a ele.
●Nos casos de benefícios e renúncias a direita, não se pode pedir o mesmo do caso acima. Ex: No caso de uma doação de um carro, você não pode pedir outro carro equivalente, ou caso aquele carro estrague, você não pode pedir outro.
→Forma menos onerosa ao devedor
●Se houver várias maneiras desse contrato ser cumprido, o Juiz te autoriza a celebrar esse contrato da forma menos onerosa. 
●Caso você deva 1000 reais, você pode escolher pagar com o dinheiro em espécie ou em bens, porém isso só acontecerá se houver duas maneiras de pagamento, caso tenha sido combinado um único modo de pagamento o credor não será obrigado a receber algo diferente do combinado.
→Obscuridade em desfavor do proponente
●Quem primeiro apresentou as cláusulas do contrato, alguma delas ficou obscura, então o Juiz analisa que podem existir duas formas de interpretar sobre aquela cláusula, então o Juiz irá aceitar a interpretação que desfavorece o proponente (aquele que propôs o contrato).
FORMAÇÃO DOS CONTRATOS: Quando o contrato realmente se firma?
→Manifestação da Vontade: Ele só se firma quando tiver a manifestação de vontade das duas partes, caso uma das partes não manifeste ou não possa, esse contrato não irá valer.
EX: No caso de uma pessoa totalmente bêbada acordar com uma tatuagem, um dia depois o tatuador liga para essa pessoa e fala que o cheque que a pessoa deixou lá está sem fundo, essa pessoa deve pagar ou não? Ela não deve pagar, pois como não houve vontade, porque estava bêbado, não teve contrato.
●Expressa x Tácita 
(Jocandi causa: Quando se manifesta uma vontade de brincadeira). Reserva mental: Vale a vontade declarada, mas você tinha uma reserva mental, onde você declarou uma vontade, mas você queria outra coisa, se você não expressou isso vale a vontade declarada, porém se você deixar claro que tem uma reserva mental, o que irá valer é a vontade real (reserva mental). art 110 cc 
Art. 110. A manifestação de vontade subsiste ainda que o seu autor haja feito a reserva mental de não querer o que manifestou, salvo se dela o destinatário tinha conhecimento.
→Doação?
→Mandato?
→Locação?
●Vontade + 1
→Em alguns contratos, além da manifestação da vontade às vezes é preciso também entregar o bem, ou seja, além da declaração tem que ter a tradição.
4- FASE PRELIMINAR (Pré-negocial)
→Propostas e Contrapropostas x $, prazos, condições...
→Proposta obriga o proponente? (427 cc)
●Caso eu faça uma proposta e morra, meus sucessores deverão honrar essa proposta, porém não são todas as propostas. A proposta tem que ser completa, ou seja, já tinham que ter discutido TODOS os termos.
X CULPA IN CONTRAHENDO (quebra de expectativa).
●Se você fizer uma proposta séria e válida e eu aceite (corro atrás de todos os documentos, empréstimos e esforços necessários para conseguir) e agora você decide que não quer mais vender ou cria dificuldades para cumprir, você irá responder por culpa in contrahendo.
●PANFLETOS, ANÚNCIOS... 
→Ex: Você está no sinal e recebe um panfleto do Carrefour ai você vai na loja e os preços estão diferentes, você vai poder exigir que te vendam pelo preço do panfleto.
●Estoque acabou? (parte final do 427)
→Caso esteja escrito “até quando durar os estoques” você não pode exigir o produto que tenha acabado, pois eles deixaram claro que seriam até quando tiverem estoque.
●OLX: + 1 aceite?
→Caso você queira vender um produto na OLX, mas várias pessoas te ligam interessada no produto, você terá que vender para aquele que chegou primeiro, mesmo que a segunda pessoa queira pagar mais caro, a preferência é de quem chegou primeiro.
→Exceções (428 cc)
Art. 428. Deixa de ser obrigatória a proposta:
I - se, feita sem prazo a pessoa presente, não foi imediatamente aceita. Considera-se também presente a pessoa que contrata por telefone ou por meio de comunicação semelhante;
II - se, feita sem prazo a pessoa ausente,tiver decorrido tempo suficiente para chegar a resposta ao conhecimento do proponente;
III - se, feita a pessoa ausente, não tiver sido expedida a resposta dentro do prazo dado;
IV - se, antes dela, ou simultaneamente, chegar ao conhecimento da outra parte a retratação do proponente.
●Presentes sem prazo
→Ex: Você vai à feira e olha um produto de 50 reais, mas fala que vai dar uma volta e quando retorna à loja o dono diz que agora são 60 e não 50 reais, ele pode fazer isso, pois não teve firmação do contrato. (Presente, mas não teve nenhum prazo para pensar no negócio).
→Seria o contrato entre pessoas presentes sem nenhum prazo.
●Ausentes sem prazo
→Seria aquela proposta que demora um tempo a chegar ao próximo. Se a proposta for imediata ela não é ausente! Ex: Proposta por carta.
●Ausentes com prazo
→Seria a proposta que demora a chegar ao próximo, porém existe um prazo para aceitar. Teria que pré-definir o prazo.
→É a manifestação da vontade para firmar contrato, se eu disser que te dou um prazo de 10 dias para você se decidir, o prazo começa a contar no momento que eu falei e não no que você descobriu sobre esse prazo.
●Retratação
→A retratação da proposta somente terá eficácia se ela chegar junto, ou antes, da proposta, se ela chegar depois da proposta essa retratação não irá valer.
ACEITAÇÃO
Aceitação 
Aceite 
- Total, parcial ou condicional 
- Contraproposta – parcial ou condicional desobriga o proponente original e obriga o contra - proponente. 
- Aceite tardia (430 CC): Proponente deve informar.
- Aceite aperfeiçoa o contrato. É a manifestação de vontade 
Classificação 
- Unilateral vs Bilateral (quanto a obrigação)
Contrato Unilateral não precisa da vontade de ambas as partes pra criar a obrigação. É um negocio jurídico bilateral que tem obrigação jurídica pra uma parte. É quando não precisa da outra parte para fazer o contrato, só precisa dela pra aceitar, ou seja, eu não preciso da outra parte para fazer um contrato de doação, só vou precisar dela pra aceitar esse contrato posteriormente. Exemplos: doação, assinar cheque, mandato gratuito. 
Contrato Bilateral preciso da manifestação de vontade de ambas as partes. É um negocio jurídico bilateral que tem obrigação jurídica pra ambas as partes. 
Exceptio non adimplenti contractus (476 e 477, CC)
Só me obrigo a cumprir com minha obrigação se você cumprir a sua. Você só pode exigir a sua parte se você tiver cumprido com a sua obrigação. Só há em contratos bilaterais. 
Se o seu patrimônio for muito reduzido e seja duvidoso se você vai ou não conseguir pagar posso me esquivar de honrar com o contrato. 
Aula 13/03/17
2.2. Classificação
Unilateral vs bilateral ( número de obrigações)
Unilateral: Se aperfeiçoa, cria-se com uma manifestação de vontade de uma parte, exemplo: cheque. Bilateral: manifestação de ambas as partes. Contrato (negócio jurídico bilateral) unilateral (fluxo de operações quanto a obrigação) só uma das partes se obriga, exemplo: empréstimo(só quem tem obrigação uma vez que o banco te entregou o dinheiro é você . Contrato bilateral, exemplos: prestação de serviços, compra e venda.
Gratuito vs oneroso (interesse)
●Gratuito (desinteressado): São contratos onde pelo menos uma das partes não terá nenhum tipo de lucro.
●Oneroso (interessado): Onde as duas partes tem lucro/interesse.
-O lucro ou interesse não precisa ser por meio do dinheiro, existem vários tipos de lucros.
Comutativo vs aleatório (certeza)
●Cumulativo: As prestações são cumulativas, ou seja, sabe o que irá comprar e por quanto. Sabe o gênero, número e grau.
●Aleatória: Seria aqueles casos que não se sabem o que vou receber, se vou receber, não se sabe a quantidade, preço, então será um contrato aleatório.
Ex: Uma pessoa compra uma safra que será colhida em julho por 1.000.000, essa pessoa não sabe a quantidade dessa safra, se realmente essa safra irá vingar, quanto será o preço por kg... 
CASO 1: Classificação de um contrato de seguro de carro.
●Bilateral, Oneroso e aleatório, esse contrato será aleatório porque não se sabe se esse carro realmente irá estragar ou qual será o valor do dano.
Álea? Risco futuro (458/CC)
Por exemplo: Pai irá doar uma casa para sua filha se ela se casar. Isso é uma álea, ou seja, um risco, é um negócio certo e determinado, porém é aleatório.
Típico vs atípico (previsão legal)
●Típico: previsto na legislação;
●Atípico: não está previsto na legislação, mas você pode criar do jeito que quiser. 
Reais vs consensuais (aperfeiçoamento)
●Real: Seria um contrato que além de consensual, você tem que entregar alguma coisa. Contrato só se aperfeiçoa quando você pega o bem ou paga determinada quantia.
●Consensual: Só precisa do consentimento das partes.
Formais vs informais 
●Formais: Caso a legislação exija formalidades para o contrato se firmar. Ex: Contrato de compra e venda necessita da escritura pública.
●Informais:Contrato que não precisa de formalidade.
Mistos vs coligados 
●Mistos: vários exemplos quanto a vários contratos, misturo tudo e sai outro contrato. Exemplo: quando viaja de avião, tem serviço de depósito, transporte, segurança, serviço à bordo. Exemplo: netflix.
●Coligado: vários contratos independentes que você assina de uma vez só. Contrato de aluguel e fiança – contratos separados que são assinados untos mas não se misturam. 
Instantâneos, sucessivos e diferidos
Instantâneo – encerra de uma vez só, por exemplo: te entreguei o carro e você pagou tudo na hora ali o contrato já se extingue.
Sucessivos – enquanto estiver pagando, trabalhando, perdura no tempo.
Diferidos no tempo – quando atrasa, por exemplo, você me paga agora e daqui a um ano te entrego o bem.
-Tempus regit actum
O que vai definir quais as regras que vai reger aquele contrato são as regras que vai ter quando ele se aperfeiçoou. O momento que assinei o contrato é que vai reger o contrato daqui pra frente. Ex: Daqui a 6 meses irei comprar sua colheita 
Principal vs acessório
●Principal: Seria o contrato principal, originário.
●Acessório: Acessório ao principal. Ex:Contrato de fiador só é necessário se existir o contrato de aluguel.
Prazo determinado vs indeterminado
●Prazo determinado – sabe quando começa e acaba
●Indeterminado – não sabe quando acaba, contrato de trabalho.
17/03/2017
Estipulação em favor de 3ºs
Exemplos
→Dote: Não existe mais!
→Doação Modal: Doação com encargo.
●Estipula que para ter a doação o outro tem que fazer algo em troca, seria o encargo!
●Não torna o contrato bilateral, ele continua unilateral.
●Ele não será bilateral porque não pode ser executado posteriormente, ou seja, é um encargo e não uma obrigação.
→Seguro de vida: (Perdi essa parte)
→Transporte: Pode ser um transporte de pessoas (avião, trem, navio) ou de bens.
●João compra um livro no Submarino com frete grátis, existem dois contratos:
1- Compra e venda.
2-Contrato de Transporte
Atores
→Estipulante: O que está estipulando a ação.
→Promitente: Aquele que promete que irá cumprir o que foi estipulado.
→Terceiro: É o terceiro
●Exemplo: Pai diz que dará DOTES a sua filha que casou, porém se ela terminar terá que dar esses dotes para sua irmã.
a)Estipulante: Pai
b)Promitente: A filha que casou
c)Terceiro: Irmã
●Exemplo2: Henrique diz que dará uma casa para Leticia cuidar da sua tia-avó.
a)Estipulante: Henrique;
b)Promitente: Leticia;
c)Terceiro: Tia-avó.
c) Aceite:
→A pessoa deve aceitar, ou seja, aquele que será beneficiado, no caso de um seguro que ficaria para a família, deve aceitar o que será oferecido.
d)Exigibilidade (436 cc): Aquele que estipula em favor de terceiro pode exigir o cumprimento da obrigação. 
→Estipulante: Aquele que estipula a obrigação
→Beneficiário: Aquele que será beneficiado da obrigação estipulada
→Cláusula Expressa: Art. 437
● Art. 437 CC: Caso 1: Henrique pediu para Leticia cuidar da sua tia-avó, então ele também terá o direito de falar pra Leticia não cuidar mais da sua tia. 
→Caso 2: No caso de um seguro, onde Leticia seria beneficiada casode Henrique morresse, ele não pode mais exonerar a seguradora de pagar o seguro de vida caso ele morresse, porque colocou Leticia como terceiro beneficiário no contrato.
→A diferença dos dois casos estará no contrato assinado!
Paragrafo único: Fala que o terceiro que não é parte, mas é o terceiro beneficiário também pode exigi-la.
→Ele não pode mudar as condições do contrato, porém ele pode exigi-la.
Promessa por fato de 3º
Alteri stipulari Nemo potest: Prometendo que um terceiro irá firmar o contrato;
●Exemplo: Henrique firma um contrato com Matheus, diz que Matheus pode entregar o carro e que a Leticia irá pagar a dívida:
→Apesar de Henrique ter falado que Leticia irá pagar quem está obrigado é ele mesmo, pois não teve manifestação de vontade de Leticia.
Promitente se obriga (439 cc): Aquele que estiver prometido fato de terceiro, responderá por perdas e danos quando este não executar.
→Cônjuge + anuência +reflexo: Henrique promete a Matheus que Ivete Sangalo irá cantar no seu aniversário, e Matheus paga 1.000.000. Caso Ivete não cante, Henrique irá pagar perdas e danos, porém se Ivete for casado com Henrique ele não precisará pagar perdas e danos, pois como eles são casados em comunhão parcial de bens esse dano iria afetar Ivete, sendo que ela não manifestou nenhuma vontade e a não realização do show iria afetar sua esfera de direitos.
→Henrique não estará obrigado a pagar perdas e danos nessa obrigação, mas Matheus pode cobrar outro tipo de indenização.
Terceiro anuiu
→Desobrigação do promitente: (Não peguei essa parte)
20/03/17 
Arras ou sinal
Garantia para assegurar o bem, não é uma garantia apenas unilateral, pois quando você aceita que conste no contrato a arras você também me da à garantia de que o negócio está sendo concluído.
Bem fungível móvel 
É um exemplo onde geralmente há arras.
Garantia
Arras é uma garantia, uma entrada. É qualquer coisa adiantada dada em garantia para o contrato.
Pacto acessório: 
As arras segue o contrato principal.
Elementos (artigo 417)
Art. 417. Se, por ocasião da conclusão do contrato, uma parte der à outra, a título de arras, dinheiro ou outro bem móvel, deverão as arras, em caso de execução, ser restituídas ou computadas na prestação devida, se do mesmo gênero da principal.
Entrega das arras na conclusão da contratação.
$ ou bem móvel
Pode ser dinheiro ou qualquer bem móvel fungível.
Devolução após conclusão
Deve ser devolvido logo após a extinção do contrato, quando o sinal é do mesmo gênero das prestações você já pode deixar acertada a compensação. 
Pode ser compensado se de mesmo gênero do contrato principal.
Funções: 
Garantia de contratação
Função principal serve se alguma das partes desistirem, ficarem insolventes.
Princípios de indenização 
Início de indenização caso você desista, se não for suficiente pode pedir mais indenização e ainda executar o contrato. Se for um bom valor você pode reter o sinal como substituição da indenização. Executa o contrato e perde o sinal e posso pedir uma indenização suplementar. 
Substituto da indenização 
Se tiver o prejuízo maior que o sinal pede indenização. Se existe no contrato a possibilidade de arrependimento a arras é substituto da indenização.
Dinâmica 
Proponente perde 
Proponente perde o sinal pois descumpre com a garantia de cumprir com o contrato.
Aceitante devolve as arras mais o equivalente
Se quem desiste é quem recebeu o sinal, ele vai ter que devolver o sinal e devolver o equivalente. 
Cessão de contratos 
Pego todo minha posição contratual e transfiro para um terceiro. 
3 declarações de vontade
Todos devem concordar com a troca de um terceiro no contrato. 
Aquiescência do cedido é conditio iuis do negócio 
Se o cedido, por exemplo, não concordar com a troca do contrato então isso nunca existiu. 
Diferente de cessão de crédito, pois devedor deve concordar.
Quando estou cedendo apenas o crédito o devedor não precisa concordar, só avisar. Agora na cessão de contratos você está cedendo às posições em um contrato quanto de credora quanto de devedora, então todos devem concordar. 
Vícios redibitórios (artigo 441)
Art. 441. A coisa recebida em virtude de contrato comutativo pode ser enjeitada por vícios ou defeitos ocultos, que a tornem imprópria ao uso a que é destinada, ou lhe diminuam o valor.
Quando você recebe a alienação, doação de bem e o bem tem um problema oculto, que torna o bem impróprio pra uso ou reduz o seu valor.
Defeitos ocultos que tornam o bem impróprio para uso ou reduzem o seu valor. 
Enjeição da coisa redigita
Coisas irrisórias não se fazem vícios redibitórios. Agora se é um vício oculto você pode rejeitar, devolvendo a coisa e pegando o dinheiro de volta.
Ação de quantiminoris 
Reduzir o valor que você pagou por ele. Você não quer devolver a coisa só abater do valor do defeito. 
Má-fé do alienante 
O alienante precisa declarar todos os vícios ocultos. Você tem direito de enjeitar a coisa ou pedir ação de quantiminoris + indenização.
Perecimento da coisa
O direito de rejeitar a coisa independe do perecimento da coisa, por exemplo, se a coisa perece por conta de um vício oculto, então você devolve a coisa perecida mesmo.
Prazo 30 dias (móvel) ou 1 ano(imóvel) – prazo para encerrar quando é mais fácil constatar.
- 180 dias (móvel) ou 1 ano(móvel)- aqui é o prazo para começar a contar o prazo vício oculto mas que por sua natureza só pode ser conhecido mais tarde. 
O direito de ejeitar a coisa é postetivo é meu direito devolver a coisa, porém se é bem móvel tenho o prazo de 30 dias para devolver a coisa, e se é imóvel tenho 1 ano para devolver. Artigo 445. 
Art. 445. O adquirente decai do direito de obter a redibição ou abatimento no preço no prazo de trinta dias se a coisa for móvel, e de um ano se for imóvel, contado da entrega efetiva; se já estava na posse, o prazo conta-se da alienação, reduzido à metade.
Se você testa, por exemplo, um carro por uma semana e gosta você tem o prazo reduzido pela metade que são de 30 dias quando você pega só depois do pagamento. Fiquei com o bem na minha posse os prazos decadenciais são reduzidos pela metade.
24/03/2017
EVICÇÃO (cai na prova)
Perda da coisa alienada em razão de sentença que a atribui a terceiro. Ex: Matheus vende um carro para Henrique que paga com o cheque, quando Matheus vai depositar o cheque percebe que não têm fundos e quando ele vai tentar extinguir aquele negócio o carro já tinha sido vendido e tudo mais, então Matheus terá que entrar com uma ação de evicção. Ex2: Henrique aluga a casa de Matheus e vende ilegalmente para Leticia que acredita que Henrique está de boa-fé.
● Evicção é a perda total ou parcial de um bem adquirido em favor de um terceiro, que tem direito anterior, por decisão judicial, relacionada a causas de um contrato.
Para ficar mais claro, um exemplo é quando alguém vende algo para um indivíduo e descobre-se que o produto não pertencia a pessoa que vendeu e sim a uma terceira, ou seja, é a venda de que produto que não lhe pertence.
Agentes: 
→Evictor: É o terceiro, o verdadeiro proprietário e não aquele que vende o bem alheio como se fosse dono.
→Evicto: Aquele que compra o bem e foi enganado.
→Alienante: Aquele que vende o bem como se fosse dono, porém não é.
Alienante responde pela evicção: Responde pelos prejuízos da evicção, mesmo que esteja de boa-fé.
Denunciação á lide: Se você perder uma ação de evicção, você tem direito a uma ação de regresso. (não cai na prova)
Reforço ou exclusão da garantia (448): Uma cláusula de reforço e garantia, caso o bem não seja seu eu quero uma multa.
●Existe uma cláusula de exclusão de garantia: Caso Henrique venda um carro para Matheus, porém eles fizeram uma cláusula de exclusão de garantia, mas o carro era de Leticia. Com essa cláusula Henrique somente devolverá o dinheiro para Matheus, mas não pagará nenhuma multa por danos morais, materiais ou qualquer outro... (VAI CAIR NA PROVA).
Prestações devidas ao evicto (450 a 454)
→Restituição do $: Devolver o dinheiroe multa, caso não tenha cláusula de exclusão.
→Frutos devolvidos: Os frutos obtidos na posse do Evicto deverão ser dados ao evictor.
→Despesas com o contrato: Cobrar do alienante todas as despesas do contrato.
→Prejuízos materiais e morais: Alienante paga para o evicto.
→Custas: Alienante paga para o evicto.
→Benfeitorias: Caso você tenha arrumado aquele bem, evicto receberá do alienante o valor gasto.
EXTINÇÃO DOS CONTRATOS: Chega uma hora que os contratos se extinguem normalmente, tem começo, meio e fim!
Contratos inexistentes: Faltou algum elemento para o contrato valer.
●Falta de vontade, onde a pessoa assina porque é obrigada.
●Menor faz um contrato.
●Várias hipóteses.
Aquisição a non domino: Parece com um contrato nulo e inexistente, mas não é. É quando ele adquire algo de alguém que não é dela, ou seja, Henrique vende para Matheus uma garrafinha, porém essa garrafinha é de Leticia.
Contratos nulos (169)
→NÃO CONFIRMA, NEM CONVALECE.
→Hipóteses
●Incapazes < 16 anos
●Objeto ilícito, impossível ou indeterminável.
●Causa ilícita: A razão que motivou aquele negócio jurídico é ilícita, por exemplo, foi feita para fraudar alguém.
●Desatenção à forma: Precisa atender uma forma específica para aquele contrato ser válido.
●Solenidade essencial: Descumprir a solenidade do contrato. Ex: Alguém que não publica em jornal 30 dias antes de fechar o contrato em algumas hipóteses que necessitam dessa formalidade.
→Fraude
●Você faz um ato com outro objetivo. Ex: Bate o seu carro de propósito para ativar o seguro.
→Previsão legal: São as previsões legais onde o contrato não pode ser firmado.
● Art. 548. É nula a doação de todos os bens sem reserva de parte, ou renda suficiente para a subsistência do doador.
●549/cc: Só pode atestar o seu patrimônio em 50%, o resto é obrigatoriamente dos herdeiros.
● Art. 489. Nulo é o contrato de compra e venda, quando se deixa ao arbítrio exclusivo de uma das partes a fixação do preço.
●850/cc: Seria a evicção.
●1428/cc: Você não pode ficar com o bem, tem que vender, pegar a parte que o dono te deve e devolver o resto.
● Art. 1.548. É nulo o casamento contraído: …
27/03/2017
SIMULAÇÃO
Declaração enganosa visando a produzir efeito diverso daquele ostensivamente declarado (167, CC). Você faz um contrato, porém você quer fazer outro.
Art. 167. É nulo o negócio jurídico simulado, mas subsistirá o que se dissimulou, se válido for na substância e na forma.
Vicio de vontade? 
Não se pode dizer que a vontade é viciada, pois você está deliberadamente fazendo uma ação para enganar alguém. Seria quando não existe nenhum erro, onde você sabe exatamente o que queria fazer, mas fez errado porque quis.
→Simulação vs Dissimulação 
●Existe o que você está simulando (compra e venda), mas você está dissimulando outra coisa (doação), por algum motivo, onde você sabia que o erro existia, mas fez do mesmo jeito, ou seja, você não agiu em erro sem coação e deliberadamente você quis enganar.
Vício do negócio foi uma contratação enganosa, por exemplo, quando se faz uma compra e venda em vez de um contrato de doação para poder enganar e não pagar todos os juros necessários, já que na doação os juros são maiores.
Exemplos: 
●Caso um pai queira doar um imóvel para o filho ele pagará cerca de 6% do valor, porém se quiser fazer um contrato de compra e venda pagará 4% de juros, então muitas vezes as pessoas acabam fazendo uma simulação. A compra e venda está sendo simulada e a doação está sendo dissimulada. 
→Caso o governo descubra que ocorreu essa simulação, analisa-se se todos os requisitos da verdadeira intenção estão presentes, caso esteja, você validará o negócio jurídico com a verdadeira intenção e pagará devidamente os impostos. 
●Henrique é casado com Mariana, eles estão prestes a se divorciar, então meses antes do divórcio ele doa o carro para seu pai com a intenção de depredar o patrimônio, essa ação será nula.
Ante e pós-datação de título ou instrumento. 
Quando vai se casar, por exemplo, e compra um apartamento antes do casamento para não haver a partilha dos bens. Caso do homem que ficou milionário um pouco antes de se divorciar e tentou colocou como se tivesse ganhado o dinheiro depois que se abriu o processo de divórcio. 
●Você quer tirar um bem do patrimônio familiar, porque irá se separar da sua esposa, então você antedata para antes da sua união estável, assim não entra na divisão de bens.
Venda para viabilizar despejo. 
Seria o caso de um aluguel, onde você simula uma venda para poder despejar um locatário. Simulou uma compra e venda para dissimular um despejo.
Doação seguida de compra e venda para garantir dívida.
Por exemplo, uma agiota pega 300.000,00 finge que ta comprando uma casa e o cara tem que pagar depois de doze meses com juros e então se ele não pega a agiota pega a casa em garantia. Simulou a compra e venda e dissimulou o empréstimo. Compra e venda nula, empréstimo continua, porém com reajustes.
Proposta alta de aluguel para impedir renovatória ou revisional.
Revisional: Aluguel está muito caro ou muito barato. Seria onde a parte ajuíza uma ação revisional de aluguel, caso o juiz analise e percebe que o valor do imóvel vale uma quantia a mais da que está sendo locado, então o locatário paga esse valor ou terá que sair.
Renovatória: Onde o locatário consegue prolongar o tempo do contrato por mais 1 ano. 
Contrato simulado em falência 
Antes de você declarar falência, em algum momento você declara uma dívida falsa de 1.000.000, então essa pessoa se torna um credor, ou então você contrata um trabalhador com salário altíssimo, impagável. Você simulou uma dívida para dissimular a falência. 
O estagiário empresta 900 reais e Henrique paga com um cheque de 1000, isso se configura como agiotagem, pois os juros são mais de 10%. Essa é a compra de cheque.
Dissimulação subsiste se válida na forma (ex. fiança sem sua mulher assinar) e substância (compra e venda ilegal). 
Reserva mental: simulação ‘’unilateral’’? 
Seria onde você declara uma coisa, mas na prática queria fazer outra. Somente você sabia do que realmente queria e a outra parte não sabia, essa é a diferença entre reserva mental e simulação.
Declarando a vontade dissimulada, mas minha reserva mental é outra ela vincula a outra parte quando a outra parte fica sabendo.
‘’Nemo auditum proprium turpitudinem allegans’’
Existem algumas casas no Lago Norte que são irregulares, então não se pode vender então o dono da casa morre e sua mulher descobre sobre essa casa e descobre que o locatário parou de pagar o aluguel assim que seu marido morreu, porém o locatário diz que esse contrato foi uma simulação, o que realmente foi firmado foi uma compra e venda, porém o locatário não poderá usar essa argumentação, pois não se pode usar da sua torpeza em seu favor. Então o locatário continuará pagando aluguel ou terá que sair do imóvel
31/03/17
CONTRATOS ANULÁVEIS
Os contratos nulos jamais podem ser convalidados (ex tunc), nos contratos anuláveis a incapacidade pode ser superada, pode-se ter ex tunc e ex nunc também.
Incapacidade relativa 
Maior de 16, menor de 18 – assistência. Prova-se por meio de cronologia.
Inexperiência tenta proteger sua inexperiência. 
Ocultação de idade se ficar provado que você mentiu sobre a idade você não vai poder usar a idade em seu benefício.
Dissimulação – irá subsistir a dissimulação se agiu de má-fé ocultando a idade e irá valer o verdadeiro contrato.
Érbios e viciados habituais – viciados notórios são protegidos. Prova-se por resultados clínicos.
Incapacitados (temporariamente ou permanentemente) - não podem livremente manifestar sua vontade. Prova-se por resultados clínicos.
Pródigos (pessoa que rasga dinheiro). O pródigo é uma questão de vontade, ele não consegue mais parar. O viciado em jogos é vício. Muito complicado conseguir provar.
Indígenas (Lei 600/73) – era considerado relativamente incapaz pelo CC, agora tem lei específica, se o indígena tem capacidade de saber as consequências dos seusatos dentro da sociedade então ele não pode ser considerado incapaz. Agora se ele não souber ele terá que ser assistido. Tem que compreender a atividade sócio cultural em que está inserido. 
Marido e mulher (1642 e 1647, CC) – não é mais incapacidade relativa, pois agora saiu o estatuto da mulher casada.
Meação 
Exemplo: o marido resolve sozinho atacar a sociedade empresária e então a sociedade fali, a mulher vai ter que responder com os bens da família? Não, pois o CC protege o meeiro. O que é o meeiro? Tudo que for adquirido com título oneroso no casamento é metade do marido e metade da mulher por isso meeiro e bens comunais, familiar não pode ser bloqueado, somente poderá atingir os 50% do marido.
Benefício à família 
Mas se os benefícios da empresa eram em benefícios da família então responde todo o patrimônio.
Bens imóveis 
Ambos precisam anuir sobre o bem de família. Sob pena de se não anuir ser anulado o negócio.
Fiança ou aval 
Quando você vira fiador o seu bem de família passa a garantir a dívida. Fiança é anulável. O aval não é anulável, pois só pega a parte de quem assinou, os 50% do patrimônio.
Doação de bens comuns
Exemplo: o esposo compra algo para a amante então ai a mulher pode atuar essa ação até o divórcio. 
Vício de consentimento (138 a 165, CC)
Erro substancial (139, CC)
Exemplo: você acha que esta comprando uma casa na QL 18 mas na verdade foi na QL 6, isso é um erro substancial e um erro que atinge a essência do negócio jurídico. 
Erro de direito x recusa à lei 
Erro acidental: não anulável 
Parte mínima do contrato no qual você cometeu um vício de consentimento.
Dolo 
Se for feito com a intenção de causar o prejuízo o contrato pode ser anulado.
Coação (temor justificado)
Tudo que for um temor justificado é uma coação não tem mais isso de homem médio, erro justificado. 
Estado de perigo ou lesão 
Exemplo: estou com uma faca na minha barriga e me pedem seiscentos milhões pra salvar minha vida eu pago e depois eu anulo esse contrato estado de perigo.
Fraude contra credores e fraude à execução 
Anulável às vezes com multa e às vezes crime. 
Decadência – 4 anos 
Coação a partir do momento em que a coação cessa.
Data de negócio data da celebração.
Incapacidade da data que cessou a incapacidade do menor
Ação para anular o negócio jurídico é a pauliana. Fraude contra credores – ação revocatória. 
03/04/17
Resolução 
‘’Pacta sun servanda’’
O cumprimento do contrato é voluntário. 
Inexecução ou inadimplente 
Quando há inexecução ou inadimplemento gera o direito a execução mais indenização.
Resolução + indenização (475, CC)
Caso aquele que foi prejudicado com a inadimplência do contrato, pode desistir do contrato, ou seja, caso Henrique não cumpra o contrato no tempo determinado, Matheus pode não querer mais depois de vencido.
Cumprimento forçado
Ou pode forçar o cumprimento, entrando com ação para depósito. 
Defesa 
- Exceptio non adimpleti contractus Enquanto eu não cumprir com o contrato eu não posso exigir a sua.
- Impossibilidade superveniente não cumpriu por ter se tornado muito oneroso pra mim ou pra uma circunstância alheia a minha vontade (hipótese excepcional não é algo que você age com culpa). Quando uma circunstância externa impossibilitou o cumprimento do contrato. (fenômenos da natureza, doença grave...).
Efeitos 
- Ex tunc (REGRA) (retroage)
Desfaço o contrato, devolvo o dinheiro e caso preciso tem-se a indenização.
- Ex nunc (trato sucessivo) (não retroage) como é de mês a mês é ex nunc) 
Ex: Um contrato de aluguel não foi cumprido, não é possível ser um efeito ex tunc, será Ex Nunca, pois uma das partes se tornou inadimplente a partir daquele momento.
Terceiro de boa-fé resguardado
A celebra com B contrato de compra e venda de um carro e B revende pra C esse móvel. A já entregou o móvel, B já revendeu e recebeu mas B não pagou pra A então B está inadimplente. Para que o contrato entre A e B se torne resolvido, o que é necessário (quero resolver e não o cumprimento forçado) ou B vai ter que recomprar o bem móvel de C (que não tem nada a ver com a história, terceiro de boa-fé) para devolver pra A, porém C não tem a obrigação de revender, se ele não quiser.
2- RESILIÇÃO: É UMA DESISTENCIA
Bilateral: Distrato
●Quando os dois não querem mais ficar no contrato, então se faz o distrato e acaba ali.
Unilateral: Mas tem que estar previsto na lei, não será em todos os casos que poderá resilir um contrato de forma unilateral.
→Direito ao arrependimento! Ex: Quando uma pessoa faz um contrato de aluguel de 3 anos, mas no 2 ano ela desiste, isso é possível!
●Multa? Poderá ou não pagar multa.
→Investimentos consideráveis
●Caso a pessoa tenha feito investimentos consideráveis nesse contrato, é legal que você exija que a resilição desse contrato seja enrolado até que você consiga o retorno adequado.
●Ex: Uma pessoa aluga um salão de beleza por 3 anos e faz várias reformas no salão, então a dona terá não só que pagar quanto gastou na reforma, mas também quanto o locador poderia ganhar, seria algo desse tipo.
c) Espécies
→Revogação
→Renúncia
→Resgate: Quando você da um título como pagamento, mas depois quer resgatar ele.
3-RECISÃO!
Judicial: Sempre terá que existir um juiz para considerar o contrato rescindido.
Nulidade ou anulabilidade
07/04/2017
COMPRA E VENDA (481 A 504)
Conceito: Obrigação de domínio: Negócio jurídico onde as partes se obrigam a transferir o domínio sobre uma coisa para outra parte em troca de um preço acordado.
Características:
Consensual: Para ele se tornar perfeito e acabado, depende apenas do acordo de vontades.
Não-solene (em regra): Não tem forma prescrita em lei (em regra), mas existe algumas exceções como a compra e venda de imóvel (tem que ter escritura pública).
Sinalagmático (Bilateral): As duas partes têm obrigações mútuas, onde um entrega o bem e o outro paga o preço acordado, então, se uma das partes não cumpre o outro tem o direito de executar o contrato e obriga-lo a pagar ou entregar o bem.
Oneroso (interessado): Ambas as partes têm um interesse, uma vantagem. 
Elementos (484): Para que esse contrato seja eficiente é necessário desses três elementos
Consentimento: É imprescindível que exista o consentimento entre as partes, sobre o que será vendido, quantidade, qualidade, preço e etc....
Preço (486 e 487 cc)
- Certo ou Determinável: O preço tem que ser certo, liquido e determinado. Caso alguém firme um contrato de compra e venda no valor de 1.000, mas na hora da execução não existe o pagamento, então esse contrato não é de compra e venda, pode ser uma doação ou qualquer outro.
-Arbítrio (485) vs Arbitramento (489): O arbítrio configura o contrato em nulo, ou seja, não pode ter o preço determinado por apenas uma das partes. Ex: Vou vender meu computador pelo preço que você quiser pagar. Ex2: Você dizer que vai comprar o carro pelo valor inicial do leilão, mas você é o leiloeiro, então esse contrato é nulo. 
c) Coisa: O objeto tem que ser definido, ou seja, lícito, possível e determinado.
-Inexistência vs. Aleatório: 
→Inexistente: É possível ter um contrato sobre uma coisa que ainda não existe (safra de soja que será plantada daqui a 3 meses), o contrato se firma quando um pode exigir a obrigação do outro, ou seja, mesmo que a coisa não exista ainda o comprador poderá exigir assim que ela exista. Caso essa Soja seja destruída, então o contrato se extingue e acaba por ali mesmo. (venditio rei speratae é quando você faz um contrato de compra e venda de uma coisa esperada).
→Aleatório: Seria um contrato do seguinte modo, “eu venderei tudo que for produzido aqui”, se o que foi produzido ali não foi o esperado não terá problema, o comprador terá que pagar o mesmo preço. Ex: Seguro do carro, onde mesmo que você não bata o carro, estará obrigado a pagar as prestações do mesmo modo. 
●A diferença entre inexistente e aleatório seria que na inexistente, caso o bem comprado não aconteça ou seja destruído o contrato se extingue e não há o pagamento, porémno aleatório o comprador estará obrigado a pagar de qualquer jeito.
4) Obrigações
a) Vendedor
- Tradição real vs Tradição Simbólica
●Real: Você compra um bem e o recebe. Ex: Compra e recebe uma caneta
●Simbólica: Você compra e recebe o bem “simbolicamente”. Ex: Compra um imóvel, como se entrega o imóvel? Essa é uma tradição simbólica.
- Garantia: Evicção e vício redibitório
●Garantia contra Evicção: Você garante que não haverá evicção.
●Vício redibitório: Torna o bem imprópria ao uso a que é destinada, ou lhe diminuam o valor.
b) Comprador
-Pagar o $
5) Limitações
a) Ascendente ----- Descendente (496): Ela é limitada quando você faz uma venda de ascendente para descendente.
●É anulável a venda de ascendente para descendente, porque esse contrato de compra e venda pode estar disfarçando uma herança adiantada, depredando patrimônio e etc, então todos os descendentes e cônjuge devem consentir EXPRESSAMENTE.
b) Art. 497 CC: Os curadores não podem comprar, mesmo que seja em leilão público, os bens daquele que ele esteja tutelando. Ex: Tutor de um menor quer comprar um bem desse menor de idade, não será possível, pois quem responde pela vontade do menor seria o tutor, então o tutor estaria nos dois polos.
6) Riscos:
a) Res Perit Domino (492): “A coisa perece para o dono”. Ex: Henrique fez um contrato de compra e venda de seu carro para Matheus, mas quando estava indo para sua casa ele bateu o carro, então o contrato é extinto?
●Não, Henrique deveria comprar outro carro equivalente aquele que tinha e vender para Matheus.
●Se houver a tradição e no momento que Matheus pega o carro alguém vem e bate, todos os riscos passa para Matheus com a tradição.
b) Vendedor ---- Coisa: Caso o comprador não pegue o carro no dia que foi que acordado, mas ele não vai no dia por algum motivo, então os riscos não ficam com o vendedor e sim com o comprador que não foi buscar no momento acordado.
c) Comprador ---- $
d) Exceções 
-Mora
-Coisa á disposição (492 $1º)
-Local diverso (494 cc): Se você comprar algo e der o endereço errado, o problema é seu e não do vendedor.
10/04/2017
COMPRA E VENDA: CLÁUSULAS ESPECIAIS
Amostra, protótipo ou modelo (como se fosse uma Maquete)(484 cc): Aqui você trás uma parte do produto. Aqui não tem “acesso” ao produto final.
Evitar descrição pormenorizada.
●A descrição na compra e venda tem que ser completamente descritiva, ou seja, colocar todos os detalhes possíveis para que não tenha nenhum tipo de desentendimento e que o comprador argumente que não era aquilo que estava descrito.
“Perfeita” identidade (técnica)
●Caso a pessoa prove que o produto entregue não seja idêntico ao que foi apresentado na amostra, protótipo ou modelo essa compra e venda será anulável.
Retrovenda (505 cc)
Imóvel apenas: Só pode se usar a retrovenda em bem imóvel, muito por conta da grande falsificação e pouca segurança jurídica que essa pratica tem.
Decadência: 3 anos: O vendedor terá 3 anos para recomprar um imóvel que ele vendeu, ou seja, Henrique vende um imóvel para Matheus, mas tem até 3 anos para poder comprar de novo o imóvel e Matheus é obrigado a vender.
$ + Despesas + Benfeitorias: O vendedor que queira recomprar seu imóvel terá que pagar o valor que recebeu, e pagar as despesas e eventuais benfeitorias NECESSÁRIAS.
Oponível contra terceiros: Se você comprar um imóvel com essa cláusula e queira vender, o vendedor secundário é obrigado a falar que essa cláusula existe.
Transmissível por herança: Caso o vendedor venha a falecer, os filhos podem exigir essa cláusula de retrovenda.
Venda a contento (pessoa gostar) ou sujeita a prova (ver se as qualidades técnicas são verdadeiras) (509 e 510 cc): Aqui só tem uma descrição pormenorizada, tem acesso ao produto final.
Condição: agradar ou qualidades asseguradas
●É muito parecido com protótipo, modelo e amostra, porém não é. Ex: Você vai comprar um vestido de noiva e o dono da loja irá desenhar o seu vestido, caso depois de desenhado ele pergunte “É esse que você quer? ” (Esse será modelo), porém se ele falar “essa é primeira versão, agora vamos melhorando” não será modelo e sim venda a contento.
Posse → Mero comodato (empréstimo): Aqui a posse não se faz por tradição, pois mesmo que o comprador esteja na posse do objeto ele tem que dizer se gostou ou se as qualidades técnicas asseguradas estão certas, então a coisa ficará “emprestada” até o comprador dar uma resposta.
OBS: DIFERENÇA ENTRE AMOSTRA, PROTÓTIPO OU MODELO DE VENDA A CONTENTO OU SUJEITO (PROFESSOR IRÁ DAR UM CASO NA PROVA E TEREMOS QUE FALAR QUAL É O CONTRATO).
Preempção ou preferência 
Revenda ou doação: Se uma pessoa quiser tirar da sua propriedade e quiser dar, vender, trocar ela tem que dar preferência para a pessoa que a vendeu.
Decadência: 180 dias (bem móvel) ou 2 anos (bem imóvel).
Exercício: 3 dias (bem móvel) ou 60 dias (bem imóvel) contados da intimação.
●Você tem que dar a resposta se vai querer ou não comprar em 3 ou 60 dias.
Intransmissível: Se você morrer, esse direito não poderá ser cedido.
Venda ad corpus e ad mensuram
Ad corpus (500, parágrafo 3º): Quando você compra o bem imóvel do jeito que ele foi oferecido. Ex: Alguém oferece uma casa na asa sul, com garagem e etc. Então se você fala um tamanho e não é exatamente aquilo, não tem problema.
Ad mensuram (500 cc): Está comprando um imóvel pela sua extensão, tamanho.
-Se X < 1/20 (prova de essencialidade): Se a diferença for menor a 1/20 do tamanho oferecido, não terá problema, pois essa é a margem de erro.
- Se X < Contrato, completar ou reduzir $.
- Se X > Contrato, complementar $ ou reduzir
Decadência: 1 ano de registro.

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