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CAP 9 REGRESSÃO E CORRELAÇÃO

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Prévia do material em texto

Autor: PAULO VANDERLEI FERREIRA – CECA-UFAL, 2011. Página 259 
 
259 
 
 
 
 
 
 
 
9 
 REGRESSÃO E 
CORRELAÇÃO 
 
 
Até então se tem estudado as medidas de variabilidade de dados somente com 
uma variável. Far-se-á agora um estudo de tais medidas envolvendo simultaneamente 
duas variáveis. Este estudo é realizado através da regressão e correlação. A regressão 
consiste na estimação de uma variável dependente a partir de outra variável 
independente. Por outro lado, a correlação determina o grau de relação entre as variáveis, 
ou seja, procura determinar quão bem uma equação linear, ou de outra espécie, descreve 
ou explica a relação entre as variáveis. 
O estudo de regressão exerce papel relevante dentro do campo da Estatística 
Experimental, devido a sua larga aplicação na interpretação de resultados experimentais, 
e têm por objetivo determinar a relação existente entre uma característica qualquer de 
interesse experimental, dependente, e outra característica independente, tomadas juntas. 
O pesquisador, geralmente, escolhe os valores da variável independente e depois 
estabelece a relação existente entre os valores das duas variáveis. Tal relação é expressa 
por uma função matemática (equação de regressão), onde se diz que a variável 
dependente (Y) é uma função da variável independente (X). 
Veja-se, como exemplo, um experimento para determinar o efeito de doses 
crescentes de nitrogênio (X) na produção de uma forrageira (Y). 
 
 
Parcelas 
 
1 
 
2 
 
3 
 
4 
 
5 
 
 
Doses de Nitrogênio (kg/ha) – (X) 
 
0,0 
 
50,0 
 
100,0 
 
150,0 
 
200,0 
 
 
Produção de Forragem (kg/ha) – (Y) 
 
1.828,8 
 
2.438,4 
 
2.844,8 
 
3.149,6 
 
3.403,6 
 
 
 
Observa-se que quando aumenta a dose de nitrogênio, aumenta a produção de 
forragem. Verifica-se que a relação entre as duas variáveis é aproximadamente linear, e 
pode ser representada por uma linha reta (curva de regressão), passando entre os pontos 
de um diagrama de dispersão, conforme apresentado na FIGURA 9.1. Porém nem sempre 
é assim, pois a regressão pode não ser linear, mas polinomial, tornando mais complexo o 
seu estudo. 
 
 
 
 
 
Autor: PAULO VANDERLEI FERREIRA – CECA-UFAL, 2011. Página 260 
 
260 
 
FIGURA 9.1 – DIAGRAMA DE DISPERSÃO ENTRE DOSES DE NITROGÊNIO E A PRODUÇÃO 
DE FORRAGEM 
 
Para a maioria dos casos, tem-se uma regressão linear pelo menos para os valores 
de X adotados em pesquisa agropecuária, cuja equação de regressão é: 
 
Ŷ = a + bX 
 
onde: 
Ŷ = estimativa da variável dependente; 
a = intercepção no eixo dos Y, ou seja, o valor de Y quando X = 0; 
b = coeficiente angular da reta, isto é, b = tg  (o ângulo formado pela reta ao cortar o 
eixo dos X) que determina a declividade da mesma e expressa o valor de Y para 
X = 0; 
X = variável independente. 
 
As estimativas dos parâmetros a e b são obtidos pelas fórmulas: 
 
XbYâ 
 
 



 



N
X
X
N
YX
XY
b
2
2
)(
))((
ˆ 
 
onde: 
Y
= média de Y; 
X
= média de X; 
N = número de observações. 
 
 
Autor: PAULO VANDERLEI FERREIRA – CECA-UFAL, 2011. Página 261 
 
261 
Considerando os dados do exemplo citado anteriormente, tem-se a seguinte 
equação de regressão: 
 
X = 0,0 + 50,0 + ... + 200,0 = 500,0 
 
Y = 1.828,8 + 2.438,4 + ... + 3.403,6 = 13.665,2 
 
N = 5 
 
X2 = (0,0)2 + (50,0)2 + ... + (200,0)2 
 
= 0,0 + 2.500,0 + ... + 40.000,0 = 75.000,0 
 
XY = (0,0 x 1.828,8) + (50,0 x 2.438,4) + ... + (200,0 x 3.403,6) 
 
= 0,0 + 121.920,0 + ... + 680.720,0 = 1.559.560,0 
 
bˆ
 = 



 


N
X
X
N
YX
XY
2
2
)(
))((
 
 
= 
5
)0,500(
0,000.75
5
)2,665.13)(0,500(
0,560.559.1
2


 
 
= 
5
0,000.250
0,500.75
5
0,600.832.6
0,560.559.1


 
 
= 
0,000.500,500.75
0,520.366.10,560.559.1


 
 
= 
0,500.25
0,040.193
 = 7,570196 
 
N
Y
Y


 
 
= 
5
2,665.13
 = 2.733,04 
 
 
Autor: PAULO VANDERLEI FERREIRA – CECA-UFAL, 2011. Página 262 
 
262 
N
X
X


 
 
= 
5
0,500
 = 100,0 
XbYâ 
 
 
= 
 0,100570196,704,733.2 x
 
 
= 2.733,04 – 757,0196 = 1.976,0204 
 
Ŷ = a + bX 
 
= 1.976,0204 + 7,570196 X 
 
É preciso ressaltar que a determinação da equação de regressão deve ser 
precedida de uma análise de variância, a fim de comprovar estatisticamente se os dados 
apresentam a suposta relação linear entre as variáveis X e Y. 
Quando duas variáveis não podem ser consideradas uma independente e outra 
dependente, em função de ambas estarem sujeitas e erros experimentais ponderáveis, 
como por exemplo, comprimento e largura de folhas de plantas, teor de potássio do solo e 
aumento de produção de cana-de-açúcar, brotamento e capacidade de armazenamento de 
bulbos de cebola, altura de planta e produção de forragem em capim elefante, peso e 
produção de leite de vacas leiteiras, ganho de peso e rendimento de carcaça em frangos 
de corte, etc., o emprego da regressão não é satisfatório e far-se-á uso, para esses casos, 
da correlação. 
 
9.1 Coeficiente de Correlação 
 
Em casos como o que foi mencionado anteriormente, há interesse em determinar 
o grau de relação entre as duas vaiáveis. Essa relação pode ser medida pelo coeficiente de 
correlação, cuja estimativa é obtida através da fórmula: 
 

























 
N
Y
Y
N
X
X
N
YX
XY
r
2
2
2
2
)()(
))((
 
 
O valor de r pode variar de – 1 a + 1. Os valores – 1 e + 1 indicam o máximo 
de correlação; o sinal (+ ou –) indica o sentido da correlação; o valor 0 significa 
independência das variáveis, isto é, não existe correlação. 
Um problema a resolver é o de provar o valor de r obtido, a fim de verificar se 
difere de zero, valor que deveria assumir, teoricamente, na ausência de correlação. Há 
vários métodos para isso. Um deles consiste em calcular t através da fórmula: 
 
 
Autor: PAULO VANDERLEI FERREIRA – CECA-UFAL, 2011. Página 263 
 
263 
2
1 2


 N
r
r
t
 
 
onde: 
t = valor calculado do teste t com N – 2 graus de liberdade; 
r = estimativa do coeficiente de correlação; 
N = número de observações. 
Exemplo 1: A partir dos dados da TABELA 9.1, pede-se: 
a) Obter a estimativa do coeficiente de correlação; 
b) Aplicar o teste “t” e verificar se o valor de r é significativo. 
 
TABELA 9.1 – COMPORTAMENTO DE CULTIVARES DE CEBOLA (Allium cepa L.) EM 
RELAÇÃO AO CARÁTER BROTAMENTO E AO CARÁTER CAPACIDADE DE 
ARMAZENAMENTO 
 
 
Cultivares 
 
 
Caráter brotamento 
(em dias) 
 
 
Caráter Capacidade de 
Armazenamento (em %) 
 
BAIA DO CEDO SMJ-III 
 
76,1 
 
30,0 
 
 
BAIA DO CEDO SMP-V 
 
BAIA PERIFORME 
 
68,1 
 
 104,8 
 
65,0 
 
50,0 
 
 
BAIA SETE VOLTAS 
 
71,5 
 
60,0 
 
 
BAIA TRIUNFO SMJ-II 
 
87,3 
 
70,0 
 
 
BARREIRO ROXA SMP-IV 
 
73,8 
 
35,0 
 
 
BARREIRO SMJ-II 
 
60,2 
 
25,0 
 
 
BARREIRO SMP-III 
 
65,4 
 
15,0 
 
 
CIGANINHA 
 
39,9 
 
0,0 
 
 
COJUMATLAN L. 2691 
 
25,6 
 
30,0 
 
 
CREOLA 
 
80,5 
 
90,0 
 
 
CREOLA CATARINENSE 
 
97,5 
 
80,0 
 
 
EXCEL BERMUDAS 98638,2 
 
15,0 
 
 
IPA-2 
 
72,0 
 
55,0 
 
 
PIRA COUTO 
 
61,2 
 
50,0 
 
 
PIRA GRANA 
 
75,5 
 
50,0 
 
 
PIRA LOPES A/C 
 
49,4 
 
40,0 
 
 
PIRA LOPES A/R 
 
53,0 
 
20,0 
 
 
PIRA OURO A/R 
 
73,1 
 
25,0 
 
 
PIRA PERA A/C 
 
58,4 
 
10,0 
 
 
PIRA TROPICAL 
 
50,0 
 
20,0 
 
 
ROXA CHATA SMP-IV 
 
30,5 
 
15,0 
 
 
TEXAS GRANO 
 
50,0 
 
30,0 
 
 
 
Autor: PAULO VANDERLEI FERREIRA – CECA-UFAL, 2011. Página 264 
 
264 
TUBARÃO 80,4 40,0 
 
 
WHITE CREOLE 
 
44,8 
 
35,0 
 
 
FONTE: FERREIRA (1982). 
 
 
Resolução: 
a) Estimativa do Coeficiente de Correlação: 
X = caráter brotamento (em dias); 
Y = caráter capacidade de armazenamento (em %); 
 
X = 76,1 + 68,1 + ... + 44,8 = 1.587,2 
 
Y = 30,0 + 65,0 + ... + 35,0 = 955,0 
 
X2 = (76,1)2 + (68,1)2 + ... + (44,8)2 
 
= 5.791,21 + 4.637,61 + ... + 2.007,04 = 110.220,82 
 
Y2 = (30,0)2 + (65,0)2 + ... + (35,0)2 
 
= 900,0 + 4.225,0 + ... + 1.225,0 = 48.925,0 
 
XY = (79,1 x 30,0) + (68,1 x 65,0) + ... + (44,8 x 35,0) 
 
= 2.373,0 + 4.426,5 + ... + 1.568,0 = 67.789,5 
 
N = 25 
 

























 
N
Y
Y
N
X
X
N
YX
XY
r
2
2
2
2
)()(
))((
 
 
= 














25
)0,955(
0,925.48
25
)2,1587(
82,220.110
25
)0,955)(2,587.1(
5,789.67
22
 
 
 = 














25
0,025.912
0,925.48
25
8,203.519.2
82,220.110
25
0,776.515.1
5,789.67
 
 
 
Autor: PAULO VANDERLEI FERREIRA – CECA-UFAL, 2011. Página 265 
 
265 
 = 
  0,481.360,925.4815,768.11082,220.110
04,631.605,789.67


 
 
= 
  0,444.1267,452.9
46,158.7
 
 
= 
0,000.620.117
46,158.7
 
 

692,845.10
46,158.7
 0,66 
 
b) Teste “t”: 
 
t 
2
1 2


 N
r
r
 
 
= 
 266,01
22566,0

 
 
= 
4356,01
2366,0

 
 
= 
5644,0
7958315,466,0 x
 
 
= 

7512656,0
1652488,3
 4,21 
 
t Tabelado (1%) = 2,81 
 
t Tabelado (5%) = 2,07 
 
O valor de r (0,66**) foi significativo no nível de 1% de probabilidade pelo teste 
“t”, indicando que existe uma correlação positiva entre os caracteres brotamento e 
capacidade de armazenamento, ou seja, quanto maior o período de brotamento de bulbos 
de cebola, maior será a capacidade de armazenamento dos mesmos. 
Podem-se representar graficamente os coeficientes de correlação, bastando 
apenas colocar os dados sobre dois eixos (diagrama de dispersão). A seguir, apresentar-
se-ão, através da FIGURA 9.2, diversos tipos de diagramas de dispersão com seus 
coeficientes de correlação associados, os quais servirão de modelo para a interpretação 
gráfica de tais coeficientes. 
 
 
 
Autor: PAULO VANDERLEI FERREIRA – CECA-UFAL, 2011. Página 266 
 
266 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FIGURA 9.2 – DIVERSOS TIPOS DE DIAGRAMAS DE DISPERSÃO COM SEUS COEFICIENTES 
DE CORRELAÇÃO ASSOCIADOS 
 
9.2 Coeficiente de Determinação 
 
O coeficiente de determinação ( 2R ) é uma medida estatística que representa a 
porcentagem de variação em Y (variável dependente) que está sendo explicada pela 
equação de regressão. 
No caso de dados com repetições, a estimativa do coeficiente de determinação é 
obtida através da fórmula: 
 
sTratamentoSQ
xgressãoSQ
R
100Re2 
 
 
onde: 
 
Autor: PAULO VANDERLEI FERREIRA – CECA-UFAL, 2011. Página 267 
 
267 
SQ Regressão = soma das SQ Regressão até a regressão de maior grau que apresentou 
significância estatística pelo teste F na análise de variância; 
SQ Tratamentos = soma de quadrados de tratamentos da análise de variância. 
 
No caso de dados sem repetições, a sua estimativa é obtida através da fórmula: 
 
TotalSQ
xgressãoSQ
R
100Re2 
 
 
onde: 
SQ Regressão = soma das SQ Regressão até a regressão de maior grau que apresentou 
significância estatística pelo teste F na análise de variância; 
SQ Total = soma de quadrados total da análise de variância. 
O 2R assume valores entre 0 e 1. Se 2R = 1, a equação de regressão explica 
100% da variação de Y (variável dependente) em função da variação de X (variável 
independente). Se 2R = 0,5, a equação de regressão explica somente 50% da variação de 
Y em função da variação de X, os outros 50% da variação não é explicado por essa 
relação. Se 2R = 0, não há uma relação entre as variáveis X e Y. 
No caso de regressão linear simples, o coeficiente de determinação poderá ser 
calculado através do quadrado do coeficiente de correlação (r), ou seja, 
22 Rr 
. 
Considerando os dados do Exemplo 1, tem-se: 
 
 22 rR 
 
 
= 
 266,0
 = 0,4356 
 
O valor de 2R (0,4356) explica apenas 43,56% da relação positiva entre o 
período de brotamento de bulbos de cebola e a sua capacidade de armazenamento, 
enquanto que o restante da variação (56,44%) não é explicado por essa relação. 
 
9.3 Regressão Linear na Análise de Variância 
 
Já foi visto anteriormente, no Capítulo 4, que a análise de variância só tem 
validade se o pesquisador atender as suas suposições. Uma delas é que os erros de 
observação devem ser independentes, consequentemente não correlacionados. Quando 
esta hipótese não se verifica, a análise de variância deve refletir a dependência entre os 
erros de observação, sob pena de não ser válida. Assim acontece no caso em que os 
tratamentos são quantitativos (doses crescentes de um fertilizante ou de um fungicida, ou 
datas de semeadura, por exemplo) com mais de dois níveis, e se justifica a existência de 
uma correspondência funcional, chamada equação de regressão, que ligue os valores dos 
tratamentos (X) aos dados analisados (Y). 
O procedimento de análise de variância é o seguinte: 
a) Analisam-se os dados experimentais da variável Y de acordo com o 
delineamento estatístico utilizado; 
b) Calcula-se a Soma de Quadrados de Regressão Linear através da seguinte 
fórmula: 
 
Autor: PAULO VANDERLEI FERREIRA – CECA-UFAL, 2011. Página 268 
 
268 
 
2
2
2
)(
))((
Re
N
X
X
N
YX
XY
LineargressãoSQ



 










 
 
onde: 
Y = variável dependente; 
X = variável independente; 
N = número de observações; 
 
c) Calcula-se a Soma de Quadrados de Desvios de Regressão pela diferença entre 
a Soma de Quadrados de Tratamentos e a Soma de Quadrados de Regressão Linear; 
d) Obtêm-se os Graus de Liberdade de Regressão Linear e de Desvios de 
Regressão da seguinte maneira: 
 
Regressão Linear = 1 GL 
 
Desvios de Regressão = t – 2 GL 
 
onde: 
t = número de tratamentos (variável X); 
 
e) Calculam-se os Quadrados Médios de Regressão Linear e de Desvios de 
Regressão dividindo-se suas Somas de Quadrados pelos seus respectivos Graus de 
Liberdade; 
f) A significância estatística da Regressão Linear e dos Desvios de Regressão é 
dada pelo teste F, sendo que os valores dos F’s calculados são obtidos da seguinte 
maneira: 
 
F Calculado para Regressão Linear =
síduoQM
LineargressãoQM
Re
Re
 
 
F Calculado para Desvios de Regressão =
síduoQM
gressãodeDesviosQM
Re
Re
 
 
g) No caso de ser significativo apenasa Regressão Linear, calcula-se a equação 
de regressão (Ŷ = a + bX) para se obterem os valores médios esperados de tratamentos. 
Com estes valores médios esperados e as médias observadas de tratamentos podem-se 
calcular os desvios, cuja soma algébrica deve ser nula; 
h) Em caso contrário, ou seja, se os Desvios de Regressão forem significativos 
indicam a existência de outros tipos de regressão (Regressão Quadrática, Regressão 
Cúbica, etc.). Neste caso, deve-se fazer o desdobramento dos Graus de Liberdade de 
Desvios de Regressão nos seus diversos tipos, através do método dos polinômios 
ortogonais, o qual será visto posteriormente. 
Exemplo 2: A partir dos dados da TABELA 9.2, pede-se: 
 
Autor: PAULO VANDERLEI FERREIRA – CECA-UFAL, 2011. Página 269 
 
269 
a) Fazer a análise da variância; 
b) Obter o coeficiente de variação; 
c) Fazer a análise da variância levando-se em conta a regressão linear; 
d) Obter a equação de regressão linear, acompanhada de tabela de médias e de 
gráfico; 
e) Obter o coeficiente de determinação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TABELA 9.2 - DADOS DE ALTURA (EM CENTÍMETROS) DE PLANTAS DE ALFACE (Lactuca 
sativa L.) EM RELAÇÃO AOS NÍVEIS DE ADUBAÇÃO ORGÂNICA (ESTERCO DE 
BOI) 
 
 
Tratamentos 
 
I 
 
II 
 
III 
 
IV 
 
V 
 
VI 
 
Totais de Tratamentos 
 
 
 0 +
 
 
8,07 
 
12,69 
 
6,65 
 
7,68 
 
8,34 
 
8,07 
 
51,50 
 
 
20 
 
8,17 
 
12,96 
 
8,85 
 
7,61 
 
7,60 
 
10,84 
 
54,03 
 
 
30 
 
13,80 
 
8,00 
 
9,80 
 
9,56 
 
8,63 
 
10,11 
 
59,90 
 
 
40 
 
13,27 
 
12,71 
 
9,22 
 
12,10 
 
10,60 
 
12,21 
 
70,11 
 
 
FONTR: SILVA e FERREIRA (1985). 
NOTA: (+) kg de esterco de boi/3,6 m
2
. 
 
 
Resolução: 
a)Análise da Variância: 
 
t = 4 
 
r = 6 
 
N = t x r 
 
= 4 x 6 = 24 
 
GL Tratamentos = t – 1 
 
= 4 – 1 = 3 
 
GL Resíduo = t (r – 1) 
 
 
Autor: PAULO VANDERLEI FERREIRA – CECA-UFAL, 2011. Página 270 
 
270 
= 4 (6 – 1) 
 
= 4 (5) = 20 
 
GL Total = t x r – 1 
 
= 4 x 6 – 1 
 
= 24 – 1 = 23 
 
Y = 8,07 + 8,17 + ... + 12,21 = 235,54 
 
Y2 = (8,07)2 + (8,17)2 + ... + (12,21)2 
 
= 65,1249 + 66,7489 + … + 149,0841 = 2.427,9192 
SQ Total



N
Y
Y
2
2
)( 
 
 
24
54,235
9192,427.2
2

 
 
= 2.427,9192 
24
0916,479.55

 
 
 6288,311.29192,427.2
 116,2904 
 
SQ Tratamentos  
N
Y
r
T
22


 
 
=          
24
54,235
6
11,7090,5903,5450,51
22222

 
 
= 
24
0916,479.55
6
4121,915.401,588.32409,919.225,652.2


 
 
= 
24
0916,479.55
6
913,074.14

 
 
= 2.345,8188 – 2.311,6288 = 34,19 
 
SQ Resíduo = SQ Total – SQ Tratamentos 
 
= 116,2904 – 34,19 = 82,1004 
 
 
Autor: PAULO VANDERLEI FERREIRA – CECA-UFAL, 2011. Página 271 
 
271 
QM Tratamentos = 
sTratamentoGL
sTratamentoSQ
 
 
= 

3
19,34
 11,396667 
 
QM Resíduo = 
síduoGL
síduoSQ
Re
Re
 
 
= 

20
1004,82
 4,10502 
 
F Calculado = 
síduoQM
sTratamentoQM
Re
 
 
= 

10502,4
396667,11
 2,78 
F Tabelado (1%) = 4,94 
 
F Tabelado (5%) = 3,10 
 
TABELA 9.3 – ANÁLISE DA VARIÂNCIA DO EFEITO DE NÍVEIS DE ADUBAÇÃO ORGÂNICA 
(ESTERCO DE BOI) NA ALTURA DE PLANTAS DE ALFACE (Lactuca sativa L.) 
VIÇOSA – AL. 1985 
 
 
Causa de Variação 
 
GL 
 
SQ 
 
QM 
 
F 
 
 
Adubação Orgânica 
 
 3 
 
34,1900 
 
11,396667 
 
2,78 
ns 
 
 
Resíduo 
 
20 
 
82,1004 
 
 4,105020 
 
 
 
Total 
 
23 
 
 116,2904 
 
 
 
NOTA: (ns) Não significativo no nível de 5% de probabilidade. 
 
 
De acordo com o teste F, não houve diferença significativa, no nível de 5% de 
probabilidade, entre os níveis de adubação orgânica em relação à altura de plantas de 
alface. 
O fato de não ser levado em conta à regressão o resultado obtido pelo teste F 
estaria em desacordo com a realidade, pois se verifica uma tendência de aumento da 
altura de plantas de alface com o aumento no nível de adubação orgânica. Portanto, para 
que seja feita uma análise correta há necessidade do emprego da regressão na análise da 
variância, pois se trata de tratamentos quantitativos e têm-se mais de dois níveis de 
adubação orgânica. 
b) Coeficiente de Variação: 
 
 
Autor: PAULO VANDERLEI FERREIRA – CECA-UFAL, 2011. Página 272 
 
272 
 
N
Y
m

ˆ
 
 
= 

24
54,235
 9,814 
 
síduoQMs Re
 
 
= 
105020,4
 = 2,0260849 
 
m
sx
CV
ˆ
100

 
 
= 
814,9
0260849,2100 x
 
 
= 

814,9
60849,202
 20,64% 
 
O coeficiente de variação foi 20,64%, indicando uma precisão experimental 
regular. 
c) Análise da Variância com Regressão Linear: 
 
GL de Regressão Linear = 1 
 
GL de Desvios de Regressão = t – 2 
 
= 4 – 2 = 2 
 
N = t x r 
 
= 4 x 6 = 24 
 
  )60,40()60,30()60,20(60,0 xxxxX 
 
 
= 0,0 + 120,0 + 180,0 + 240,0 = 540,0 
 
  21,12...17,807,8Y
 235,54 
 
       6)0,40(6)0,30(6)0,20(6)0,0( 22222 xxxxX 
 
 
= 
)60,600.1()60,900()60,400()60,0( xxxx 
 
 
= 
)0,600.9()0,400.5()0,400.2()0,0( 
 = 17.400,0 
 
 
Autor: PAULO VANDERLEI FERREIRA – CECA-UFAL, 2011. Página 273 
 
273 
  )21,120,40(...)17,80,20()07,80,0( xxxXY
 
 
= 0,0 + 163,4 + ... + 488,4 = 5.682,0 
 



 











N
X
X
N
YX
XY
LineargressãoSQ
2
2
2
)(
))((
Re 
 
 = 
24
)00,540(
00,400.17
24
)54,235)(0,540(
0,682.5
2
2








 
 
= 
24
00,600.291
00,400.17
24
6,191.127
0,682.5
2








 
 
=  
00,150.1200,400.17
65,299.500,682.5
2


 
 
=  
00,250.5
35,382
2 
 
= 
00,250.5
52,191.146
 = 27,846004 
 
SQ Desvios de Regressão = SQ Tratamentos – SQ Regressão Linear 
 
= 34,1900 – 27,846004 = 6,343996 
 
QM Regressão Linear = 
LineargressãoGL
LineargressãoSQ
Re
Re
 
 
= 
1
846004,27
 = 27,846004 
 
QM Desvios de Regressão = 
gressãodeDesviosGL
gressãodeDesviosSQ
Re
Re
 
 
= 
2
343996,6
 = 3,171998 
 
Autor: PAULO VANDERLEI FERREIRA – CECA-UFAL, 2011. Página 274 
 
274 
 
F Calculado para Regressão Linear = 
síduoQM
LineargressãoQM
Re
Re
 
 
= 

105020,4
846004,27
 6,78 
 
F Calculado para Desvios de Regressão = 
síduoQM
gressãodeDesviosQM
Re
Re
 
 
= 

105020,4
171998,3
 0,773 
 
F Tabelado (1%) para Regressão Linear = 8,10 
 
F Tabelado (5%) para Regressão Linear = 4,35 
 
F Tabelado (1%) para Desvios de Regressão = 0,005 
 
F Tabelado (5%) para Desvios de Regressão = 0,0254 
 
Agora, a TABELA 9.3 fica da seguinte maneira: 
TABELA 9.3 – ANÁLISE DA VARIÂNCIA DO EFEITO DE NÍVEIS DE ADUBAÇÃO ORGÂNICA 
(ESTERCO DE BOI) NA ALTURA DE PLANTAS DE ALFACE (Lactuca sativa L.). 
VIÇOSA-AL, 1985 
 
 
Causa de Variação 
 
GL 
 
SQ 
 
QM 
 
F 
 
 
(Adubação Orgânica) 
 
(3) 
 
(34,190000)- 
 
- 
 
Regressão Linear 
 
Desvios de Regressão 
 
1 
 
2 
 
27,846004 
 
 6,343996 
 
27,846004 
 
 3,171998 
 
6,78 *
 
 
 0,773 
ns 
 
 
Resíduo 
 
20 
 
82,100400 
 
 4,105020 
 
 
 
Total 
 
23 
 
 116,290400 
 
 
 
NOTAS: (ns) Não significativo no nível de 5% de probabilidade. 
 (*) Significativo no nível de 5% de probabilidade. 
 
 
De acordo com o teste F, tem-se: 
Houve diferença significativa, no nível de 5% de probabilidade, para a regressão 
linear, indicando que quando aumenta o nível de adubação orgânica (esterco de boi) 
ocorre um incremento na altura de plantas de alface. 
Não houve diferença significativa, no nível de 5% de probabilidade, para os 
desvios de regressão, indicando que a relação entre os níveis de adubação orgânica 
(esterco de boi) e altura de plantas de alface é determinada apenas pela regressão linear. 
d) Equação de Regressão Linear Acompanhada de Tabela de Médias e de 
Gráfico: 
 
Autor: PAULO VANDERLEI FERREIRA – CECA-UFAL, 2011. Página 275 
 
275 
 



 



N
X
X
N
YX
XY
b
2
2
)(
))((
ˆ 
 
= 
24
)00,540(
00,400.17
24
)54,235)(0,540(
0,682.5
2


 
 
= 
24
00,600.291
00,400.17
24
6,191.127
0,682.5


 
 
= 
00,150.1200,400.17
65,299.500,682.5


 
 
= 

0,250.5
35,382
 0,072829 
 
N
Y
Y


 
 
= 

24
54,235
 9,814167 
 
N
X
X


 
 
= 
24
0,540
 = 22,5 
 
XbYa ˆˆ 
 
 
= 9,814167 
5,22072829,0 x
 
 
= 
638653,1814167,9 
 = 8,175514 
 
bXaY ˆ
 
 
= 8,175514 + 0,072829 X 
 
Médias Esperadas: 
 
Autor: PAULO VANDERLEI FERREIRA – CECA-UFAL, 2011. Página 276 
 
276 
 
0,0072829,0175514,80 xm 

 
 
= 8,175514 + 0,0 

 8,18 
 
0,20072829,0175514,8ˆ 20 xm 
 
 
= 8,175514 + 1,45658 

 9,63 
 
0,30072829,0175514,8ˆ 30 xm 
 
 
= 8,175514 + 2,18487 

 10,36 
 
0,40072829,0175514,8ˆ 40 xm 
 
 
= 8,175514 + 2,91316 

 11,09 
 
Médias Observadas: 
 
r
Y
m


0
0
ˆ
 
 
= 
6
50,51
 

 8,58 
 
r
Y
m


20
20
ˆ
 
 
= 
6
03,54
 

 9,01 
 
r
Y
m


30
30
ˆ
 
 
= 
6
90,59
 

 9,98 
 
r
Y
m


40
40
ˆ
 
 
= 

6
11,70
11,69 
 
TABELA 9.4 – EFEITO DE NÍVEIS DE ADUBAÇÃO ORGÂNICA (ESTERCO DE BOI) NA 
ALTURA DE PLANTAS DE ALFACE (Lactuva sativa L.). VIÇOSA-AL, 1985 
 
 
Autor: PAULO VANDERLEI FERREIRA – CECA-UFAL, 2011. Página 277 
 
277 
 
Níveis de Adubação Orgânica 
 
Médias (cm) 
 
Desvios de 
 
 
Esperada (A) 
 
Observada (B) 
 
Regressão (A – B) 
 
 
0 Kg de Esterco de boi/3,6 m
2
 
 
8,18 
 
8,58 
 
 – 0,40 
 
 
20 Kg de Esterco de boi/3,6 m
2
 
 
9,63 
 
9,01 
 
0,62 
 
 
30 Kg de Esterco de boi/3,6 m
2
 
 
10,36 
 
9,98 
 
0,38 
 
 
40 Kg de Esterco de boi/3,6 m
2
 
 
11,09 
 
11,69 
 
 – 0,60 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FIGURA 9.3 – EFEITO DE NÍVEIS DE ADUBAÇÃO ORGÂNICA (ESTERCO DE BOI) NA 
ALTURA DE PLANTAS DE ALFACE (Lactuca sativa L.) VIÇOSA – AL. 1985 
 
Verifica-se que quando aumenta o nível de adubação orgânica (esterco de boi) 
ocorre um incremento na altura de plantas de alface de forma aproximadamente linear, 
conforme TABELA 9.4 e FIGURA 9.3. 
d) Coeficiente de determinação: 
 
sTratamentoSQ
xgressãoSQ
R
100Re2 
 
 
Autor: PAULO VANDERLEI FERREIRA – CECA-UFAL, 2011. Página 278 
 
278 
 
= 
190000,34
100846004,27 x
 
 
= 

1900,34
6004,784.2
 81,44% 
 
O valor de 2R explica 81,44% do incremento na altura média de plantas de alface 
em função do aumento do nível de adubação orgânica (esterco de boi) determinado pela 
equação linear. 
Diante deste exemplo, fica evidente a importância da regressão na análise de 
variância. Se a regressão não fosse empregada, a conclusão tirada acerca dos tratamentos 
não seria condizente com a realidade. 
 
9.4 Análise de Regressão Através de Polinômios Ortogonais 
 
O método de regressão usado anteriormente na análise de variância é próprio 
para o caso de Regressão Linear. Quando, porém, os Desvios de Regressão forem 
significativos, deve-se, então, utilizar o método dos polinômios ortogonais. 
Neste método, o procedimento de análise de variância é o seguinte: 
a) Analisam-se os dados experimentais da variável Y de acordo com o 
delineamento estatístico utilizado; 
b) Calculam-se as Somas de Quadrados de Regressão através das seguintes 
fórmulas: 
 
SQ Regressão Linear 
1
2
1 )(
rK
TC

 
 
SQ Regressão Quadrática 
2
2
2 )(
rK
TC

 
 
SQ Regressão Cúbica 
3
2
3 )(
rK
TC

 
 
SQ Regressão de 4º Grau 
4
2
4 )(
rK
TC

 
 
onde: 
C = coeficiente para interpolação de polinômios ortogonais, obtido em tabelas (TABELA 
A-14); 
T = totais de tratamentos; 
K = soma de quadrados dos coeficientes, obtido em tabelas (TABELA A-14); 
r = número de repetições do experimento, para o caso dos experimentos simples, e 
número de repetições do experimento (r) multiplicado pelo número de tratamentos 
 
Autor: PAULO VANDERLEI FERREIRA – CECA-UFAL, 2011. Página 279 
 
279 
do outro grupo (tN), para o caso dos experimentos complexos (fatorial, parcelas 
subdivididas, etc.); 
 
c) Como, geralmente, na pesquisa agropecuária ocorre efeito significativo até a 
Regressão de 4º Grau e quando existem Graus de Liberdade disponíveis, calcula-se a 
Soma de Quadrados de Desvios de Regressão pela diferença entre a Soma de Quadrados 
de Tratamentos e as Somas de Quadrados de Regressão; 
d) Obtêm-se os Graus de Liberdade das Regressões e de Desvios de Regressão da 
seguinte maneira: 
 
Regressão Linear = 1 GL 
 
Regressão Quadrática = 1 GL 
 
Regressão Cúbica = 1 GL 
 
Regressão de 4º Grau = 1 GL 
 
Desvios de Regressão = GL Tratamentos – (GL Regressão Linear + 
 
GL Regressão Quadrática + GL Regressão Cúbica + 
 
GL Regressão de 4º Grau) 
 
e) Calculam-se os Quadrados Médios de Regressão e de Desvios de Regressão 
dividindo-se suas Somas de Quadrados pelos seus respectivos Graus de Liberdade; 
f) A significância estatística das Regressões e de Desvios de Regressão é dada 
pelo teste F, sendo que os valores dos F’s calculados são obtidos dividindo-se seus 
respectivos Quadrados Médios pelo Quadrado Médio do Resíduo; 
g) Calcula-se a equação de regressão a partir da regressão de maior grau que 
apresentou significância estatística pelo teste F. Por exemplo, se fosse a Regressão de 4º 
Grau que apresentasse significância estatística, a equação de regressão ficaria assim 
constituída: 
 
Y – 
Y
 = B1M1P1 + B2M2P2 + B3M3P3 + B4M4P4 
 
onde: 
Y = estimativa da variável dependente; 
Y
 = estimativa da média observada da variável dependente; 
B = coeficiente angular, obtido através da fórmula: 
 
rK
CT
B


 
 
onde: 
C = coeficiente para interpolação de polinômios ortogonais, obtido em tabelas (TABELA 
A-14); 
 
Autor: PAULO VANDERLEI FERREIRA – CECA-UFAL, 2011. Página 280 
 
280 
T = totais de tratamentos; 
K = soma de quadrados dos coeficientes,obtido em tabelas (TABELA A-14); 
r = número de repetições do experimento, para o caso dos experimentos simples, e 
número de repetições multiplicado pelo número de tratamentos do outro grupo que 
não está em evidência, para o caso dos experimentos complexos (fatorial, parcelas 
subdivididas, etc.); 
 
M = constantes, obtidas em tabela (TABELA A-14); 
P1 = polinômios ortogonais do 1º grau, obtidos através da fórmula: 
 
P1 = x 
 
sendo 
 
q
XX
x


 
 
onde: 
X = variável independente; 
X
 = média da variável independente; 
q = diferença entre dois níveis sucessivos de X; 
 
P2 = polinômios ortogonais do 2º grau, obtidos através da fórmula: 
 
12
122
2


n
xP
 
 
onde: 
n = número de níveis de X; 
 
P3 = polinômios ortogonais do 3º grau, obtidos através da fórmula: 
 
x
n
xP
20
73 23
3


 
 
P4 = polinômios ortogonais do 4º grau, obtidos através da fórmula: 
 
560
)9)(1(3
14
133 222
2
4
4




nn
x
n
xP
 
 
h) Com a equação de regressão obtêm-se os valores médios esperados de 
tratamentos. Com tais valores médios esperados e com as médias observadas de 
tratamentos podem-se calcular os desvios, cuja soma algébrica deve ser nula. 
É preciso ressaltar que este procedimento só é válido quando os níveis de 
tratamentos são igualmente espaçados. 
Exemplo 3: A partir dos dados das TABELAS 9.5 e 9.6, pede-se: 
a) Fazer a análise da variância levando-se em conta a regressão, através da 
utilização do método dos polinômios ortogonais; 
 
Autor: PAULO VANDERLEI FERREIRA – CECA-UFAL, 2011. Página 281 
 
281 
b) Obter a equação de regressão, acompanhada de tabela de médias e de gráfico; 
c) Obter o coeficiente de determinação. 
 
TABELA 9.5 – DADOS DE PRODUÇÃO (em kg/parcela) DE MILHO (Zea mays L.) EM RELAÇÃO 
AOS NÍVEIS DE ADUBAÇÃO FOSFATADA 
 
 
Tratamentos 
 
I 
 
II 
 
III 
 
IV 
 
Totais de Tratamentos 
 
 
 0 * 
 
 3,38 
 
5,77 
 
4,90 
 
4,54 
 
18,59 
 
 
25 
 
 7,15 
 
 9,78 
 
 9,99 
 
10,10 
 
37,02 
 
 
50 
 
10,07 
 
 9,73 
 
 7,92 
 
 9,48 
 
37,20 
 
 
75 
 
 9,55 
 
 8,95 
 
10,24 
 
 8,66 
 
37,40 
 
 
 100 
 
 9,14 
 
10,17 
 
 9,75 
 
 9,50 
 
38,56 
 
 
Totais de Blocos 
 
39,29 
 
44,40 
 
42,80 
 
42,28 
 
 168,77 
 
 
FONTE: GOMES (1985). 
NOTA: (*): kg de P2 O5/ha. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TABELA 9.6 – ANÁLISE DA VARIÂNCIA E COEFICIENTE DE VARIAÇÃO DO EFEITO DE 
NÍVEIS DE ADUBAÇÃO FOSFATADA NA PRODUÇÃO DE MILHO (Zea mays L.) 
 
 
Causa de Variação 
 
GL 
 
SQ 
 
QM 
 
F 
 
 
Adubação Fosfatada 
 
 4 
 
72,22 
 
18,055 
 
19,84** 
 
 
Blocos 
 
 3 
 
 2,73 
 
- 
 
- 
 
 
Resíduo 
 
12 
 
10,92 
 
0,910 
 
 
 
Total 
 
19 
 
85,87 
 
 
 
Coeficiente de Variação: % 
 
11,30 
 
 
 
FONTE: GOMES (1985). 
NOTA: (**) Significativo no nível de 1% de probabilidade. 
 
 
Resolução: 
a) Análise da Variância com Regressão: 
 
GL Regressão Linear = 1 
 
 
Autor: PAULO VANDERLEI FERREIRA – CECA-UFAL, 2011. Página 282 
 
282 
GL Regressão Quadrática = 1 
 
GL Regressão Cúbica = 1 
 
GL Regressão de 4º Grau = 1 
 
r = 4 
 
K1 = 10 
 
K2 = 14 
 
K3 = 10 
 
K4 = 70 
 
 
 
Totais de Tratamentos (T) 
 
 Coeficientes 
 
 
C1 
 
C2 
 
C3 
 
C4 
 
 
18,59 
 
– 2 
 
+ 2 
 
– 1 
 
+ 1 
 
 
37,02 
 
– 1 
 
– 1 
 
+ 2 
 
 – 4 
 
 
37,20 
 
 0 
 
– 2 
 
 0 
 
+ 6 
 
 
37,40 
 
+ 1 
 
– 1 
 
– 2 
 
 – 4 
 
 
38,56 
 
+ 2 
 
+ 2 
 
+ 1 
 
+ 1 
 
1
2
1 )(
Re
rK
TC
LineargressãoSQ


 
 
=  
104
)56,382()40,371()20,370()02,371()59,182( 2
x
xxxxx 
 
 
=  
40
)12,77()40,37()00,0()02,37()18,37( 2 
 
= 
40
)32,40( 2
 
 
= 
40
7024,625.1
 = 40,64256 
 
2
2
2 )(
Re
rK
TC
QuadráticagressãoSQ


 
 
Autor: PAULO VANDERLEI FERREIRA – CECA-UFAL, 2011. Página 283 
 
283 
 
=  
144
)56,382()40,371()20,372()02,371()59,182( 2
x
xxxxx 
 
 
=  
56
)12,77()40,37()40,74()02,37()18,37( 2
 
 
= 
56
)52,34( 2
 
 
= 
56
6304,191.1
 = 21,279114 
 
3
2
3 )(
Re
rK
TC
CúbicagressãoSQ


 
 
=  
104
)56,381()40,372()20,370()02,372()59,181( 2
x
xxxxx 
 
 
=  
40
)56,38()80,74()00,0()04,74()59,18( 2
 
 
= 
40
)21,19( 2
 
 
= 
40
0241,369
 = 9,225603 
4
2
4 )(
º4Re
rK
TC
GraudegressãoSQ


 
 
=  
704
)56,381()40,374()20,376()02,374()59,181(
2
x
xxxxx 
 
 
=  
280
)56,38()60,149()20,223()08,148()59,18( 2 
 
= 
280
)33,17( 2
 
 
= 
280
3289,300
 = 1,072603 
 
 
Autor: PAULO VANDERLEI FERREIRA – CECA-UFAL, 2011. Página 284 
 
284 
LineargressãoGL
LineargressãoSQ
LineargressãoQM
Re
Re
Re 
 
 
= 
1
64256,40
 = 40,64256 
 
QuadráticagressãoGL
QuadráticagressãoSQ
QuadráticagressãoQM
Re
Re
Re 
 
 
= 
1
279114,21
 = 21,279114 
 
CúbicagressãoGL
CúbicagressãoSQ
CúbicagressãoQM
Re
Re
Re 
 
 
= 
1
225603,9
 = 9,225603 
 
GraudegressãoGL
GraudegressãoSQ
GraudegressãoQM
º4Re
º4Re
º4Re 
 
 
= 
1
072603,1
 = 1,072603 
 
F Calculado para Regressão Linear = 
síduoQM
LineargressãoQM
Re
Re
 
 
= 

910,0
64256,40
 44,66 
 
F Calculado para Regressão Quadrática = 
síduoQM
QuadráticagressãoQM
Re
Re
 
 
= 

910,0
279114,21
 23,38 
 
F Calculado para a Regressão Cúbica = 
síduoQM
CúbicagressãoQM
Re
Re
 
 
= 

910,0
225603,9
 10,14 
 
F Calculado para Regressão de 4º Grau = 
síduoQM
GraudegressãoQM
Re
º4Re
 
 
Autor: PAULO VANDERLEI FERREIRA – CECA-UFAL, 2011. Página 285 
 
285 
 
= 

910,0
072603,1
 1,18 
 
F Tabelado (1%) para as Regressões = 9,33 
 
F Tabelado (5%) para as Regressões = 4,75 
 
 Agora, a TABELA 9.6 fica da seguinte maneira: 
 
TABELA 9.6 – ANÁLISE DA VARIÂNCIA E COEFICIENTE DE VARIAÇÃO DO EFEITO DE 
NÍVEIS DE ADUBAÇÃO FOSFATADA NA PRODUÇÃO DE MILHO (Zea mays 
L.). PIRACICABA-SP, 1985 
 
 
Causa de Variação 
 
GL 
 
SQ 
 
QM 
 
F 
 
 
(Adubação Fosfatada) 
 
(4) 
 
(72,220000) 
 
- 
 
- 
 
Regressão Linear 
 
1 
 
40,642560 
 
40,642560 
 
44,66 ** 
 
 
Regressão Quadrática 
 
1 
 
21,279114 
 
21,279114 
 
23,38 ** 
 
 
Regressão Cúbica 
 
Regressão de 4º Grau 
 
1 
 
1 
 
 9,225603 
 
 1,072603 
 
 9,225603 
 
 1,072603 
 
10,14 ** 
 
 1,18 ns 
 
 
Blocos 
 
3 
 
 2,730000 
 
- 
 
- 
 
 
Resíduo 
 
 12 
 
10,920000 
 
 0,910000 
 
 
 
Total 
 
 19 
 
85,870000 
 
 
 
Coeficiente de Variação (%) 
 
 11,30 
 
 
 
NOTAS: (ns) Não significativono nível de 5% de probabilidade. 
 (**) Significativo no nível de 1% de probabilidade. 
 
De acordo com o teste F, tem-se: 
Houve diferença significativa, no nível de 1% de probabilidade, para as 
Regressões Linear, Quadrática e Cúbica, indicando que a equação de 3º grau explica o 
aumento da produção de milho em função dos níveis de adubação fosfatada. 
Não houve diferença significativa, no nível de 5% de probabilidade, para a 
Regressão de 4º Grau, indicando que a relação entre níveis de adubação fosfatada e 
produção de milho é determinada apenas pela equação de 3º grau. 
b) Equação de Regressão Acompanhada de Tabela de Médias e de Gráfico: 
 
N
Y
Y


 
 
 
Autor: PAULO VANDERLEI FERREIRA – CECA-UFAL, 2011. Página 286 
 
286 
= 
20
77,168
 = 8,4385 
 
1
1
1
rK
TC
B


 
 
= 
104
)56,382()40,371()20,370()02,371()59,182(
x
xxxxx 
 
 
= 
40
)12,77()40,37()00,0()02,37()18,37( 
 
 
= 
40
32,40
 = 1,008 
 
2
2
2
rK
TC
B


 
 
= 
144
)56,382()40,371()20,372()02,371()59,182(
x
xxxxx 
 
 
= 
56
)12,77()40,37()40,74()02,37()18,37( 
 
 
= 
56
52,34
= – 0,616428571 
 
3
3
3
rK
TC
B


 
 
= 
104
)56,381()40,372()20,370()02,372()59,181(
x
xxxxx 
 
 
= 
40
)56,38()80,74()00,0()04,74()59,18( 
 
 
= 
40
21,19
 = 0,48025 
 
M1 = 1 
 
M2 = 1 
 
 
Autor: PAULO VANDERLEI FERREIRA – CECA-UFAL, 2011. Página 287 
 
287 
M3 = 
6
5
 
 
= 0,833333333 
 
P1 = x 
 
12
122
2


n
xP
 
 
= 
12
1)5( 22 x
 
 
= 
12
1252 x
 
 
= 
12
242 x
 
 
= x
2 – 2 
 
x
n
xP
20
73 23
3


 
 
= 
xx
20
7)5(3 23 
 
 
= 
xx
20
7)25(33 
 
 
= 
xx
20
7753 
 
 
= 
xx
20
68
3 
 
 
= x
3
 – 3,4 x 
 
 
Y = 
Y
 + B1M1P1 + B2M2P2 + B3M3P3 + B4M4P4 
 
= 8,4385 + [1,008 x 1 (x)] + [– 0,616428571 x 1 (x2 – 2)] + 
 
[0,48025 x 0,833333333 (x
3
 – 3,4 x) ] 
 
= 8,4385 + 1,008 x – 0,616428571 x2 + 1,232857142 + 
 
0,400208333 x
3
 – 1,360708333 x 
 
Autor: PAULO VANDERLEI FERREIRA – CECA-UFAL, 2011. Página 288 
 
288 
 
= 9,671357142 – 0,352708333 x – 0,616428571 x2 + 0,400208333 x3 
 
A variável auxiliar x é dada pela equação: 
 
q
XX
x


 
 
onde, neste caso, tem-se: 
 
N
X
X


 
 
=  
20
)40,100()40,75()40,50()40,25()40,0( xxxxx 
 
 
=  
20
0,4000,3000,2000,1000,0 
 
 
= 
20
0,000.1
 = 50,0 
 
q = 25 
 
q
XX
x


 
 
= 
25
0,50X
 
 
= 0,04 X – 2 
 
Substituindo a variável auxiliar x na equação de regressão, tem-se: 
 
Y = 9,671357142 – 0,352708333 (0,04 X – 2) – 
 
0,616428571 (0,04 X – 2 )2 + 0,400208333 (0,04 X – 2 )3 
 
= 9,671357142 – 0,014108333 X + 0,705416666 – 
0,616428571 (0,0016 X
2
 – 0,16 X + 4) + 
 
 0,400208333 (0,000064 X
3
 – 0,0096 X2 + 0,48 X – 8) 
 
= 9,671357142 – 0,014108333 X + 0,705416666 – 0,000986285 X2 + 
 
0,098628571 X – 2,465714284 + 0,000025613 X3 – 
 
Autor: PAULO VANDERLEI FERREIRA – CECA-UFAL, 2011. Página 289 
 
289 
 
0,003841999 X
2
 + 0,192099999 X – 3,201666664 
 
= 4,70939286 + 0,276620237 X – 0,004828284 X2 + 0,000025613 X3 
 
Médias Esperadas: 
 
0mˆ
 = 4,70939286 + 0,276620237 (0,0) – 
 
0,004828284 (0,0)
2 
+ 0,000025613 (0,0)
3 
 
= 4,70939286 + 0,0 – 0,0 + 0,0  4,7094 
 
25mˆ
 = 4,70939286 + 0,276620237 (25,0) – 
 
0,004828284 (25,0)
2 
+ 0,000025613 (25,0)
3 
 
= 4,70939286 + 6,915505925 – 0,004828284 (625) + 
 
0,000025613 (15.625) 
 
= 4,70939286 + 6,915505925 – 3,0176775 + 0,400203125  9,0074 
 
50mˆ
 = 4,70939286 + 0,276620237 (50,0) – 
 
0,004828284 (50,0)
2 
+ 0,000025613 (50,0)
3 
 
= 4,70939286 + 13,83101185 – 0,004828284 (2.500) + 
 
0,000025613 (125.000) 
 
= 4,70939286 + 13,83101185 – 12,07071 + 3,201625  9,6713 
 
75mˆ
 = 4,70939286 + 0,276620237 (75,0) – 
 
0,004828284 (75,0)
2 
+ 0,000025613 (75,0)
3 
 
 
= 4,70939286 + 20,74651778 – 0,004828284 (5.625) + 
 
0,000025613 (421.875) 
 
= 4,70939286 + 20,74651778 – 27,1590975 + 10,80548438  9,1023 
 
100mˆ
 = 4,70939286 + 0,276620237 (100,0) – 
 
0,004828284 (100,0)
2 
+ 0,000025613 (100,0)
3 
 
Autor: PAULO VANDERLEI FERREIRA – CECA-UFAL, 2011. Página 290 
 
290 
 
 
= 4,70939286 + 27,6620237 – 0,004828284 (10.000) + 
 
0,000025613 (1.000.000) 
 
= 4,70939286 + 27,6620237 – 48,28284 + 25,613  9,7016 
 
Médias Observadas: 
 
r
Y
m


0
0
ˆ
 
 
= 

4
59,18
 4,6475 
 
r
Y
m


25
25
ˆ
 
 
= 

4
02,37
 9,2550 
 
r
Y
m


50
50
ˆ
 
 
= 

4
20,37
 9,3000 
 
r
Y
m


75
75
ˆ
 
 
= 

4
40,37
 9,3500 
 
r
Y
m


100
100
ˆ
 
 
= 
4
56,38
= 9,6400 
 
 
 
TABELA 9.7 – EFEITO DE NÍVEIS DE ADUBAÇÃO FOSFATADA NA PRODUÇÃO DE MILHO 
(Zea mays L.). PIRACICABA – SP, 1985 
 
 
Níveis de Adubação 
Fosfatada 
 
Médias (kg/parcela) 
Esperada (A) Observada (B) 
 
Desvios de Regressão 
(A – B) 
 
 
 
Autor: PAULO VANDERLEI FERREIRA – CECA-UFAL, 2011. Página 291 
 
291 
O kg de P2 O5/ha 4,7094 4,6475 0,0619 
 
 
25 kg de P2 O5/ha 
 
9,0074 
 
9,2550 
 
 – 0,2476 
 
 
50 kg de P2 O5/ha 
 
9,6713 
 
9,3000 
 
0,3713 
 
 
75 kg de P2 O5/ha 
 
9,1023 
 
9,3500 
 
 – 0,2477 
 
 
100 kg de P2 O5/ha 
 
9,7016 
 
9,6400 
 
0,0616 
 
 
 
FIGURA 9.4 – EFEITO DE NÍVEIS DE ADUBAÇÃO FOSFATADA NA PRODUÇÃO DE MILHO 
(Zea mays L.). PIRACICABA – SP, 1985 
 
Recomenda-se o nível de 50 kg de P2 O5/ha como o mais indicado para se ter 
uma produção de milho economicamente viável, conforme TABELA 9.7 e FIGURA 9.4. 
 
c) Coeficiente de determinação: 
 
sTratamentoSQ
xgressãoSQ
R
100Re2 
 
 
= 
2200,72
100147277,71 x
 
 
= 

2200,72
7277,114.7
 98,51% 
O valor de 2R explica 98,51% do incremento na produção de milho em função 
do aumento do nível de adubação fosfatada determinado pela equação de 3º grau. 
 
9.5 Regressão Polinomial Aplicada a Dados Sem Repetição 
 
Autor: PAULO VANDERLEI FERREIRA – CECA-UFAL, 2011. Página 292 
 
292 
 
Há casos, na pesquisa agropecuária, em que não há possibilidade de repetição 
para os dados a serem coletados, como por exemplo, dados meteorológicos de uma 
determinada região. Por outro lado, mesmo quando possível o uso de repetição, às vezes 
não são utilizadas, por motivos vários. Contudo, tendo-se interesse em analisar os dados e 
sabendo-se de antemão da impossibilidade de se obter uma estimativa exata do erro 
experimental, o pesquisador pode utilizar o Quadrado Médio dos Desvios de Regressão 
como resíduo. 
Quanto ao procedimento de análise de variância, seguem-se os princípios da 
análise de regressão através de polinômio ortogonais,com algumas modificações, como 
será visto no exemplo a seguir: 
Exemplo 4: A partir dos dados da TABELA 9.8, pede-se: 
a) Fazer a análise da variância através da utilização da regressão polinomial 
aplicada a dados sem repetição; 
b) Obter a equação de regressão, acompanhada de tabela de médias e de gráfico; 
c) Obter o coeficiente de determinação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TABELA 9.8 – DADOS DE TEMPERATURAS MÁXIMAS MÉDIAS DOS MESES DO ANO EM 
MACEIÓ–AL (ºC)*, E DOS COEFICIENTES CORRESPONDENTES AOS 
 
Autor: PAULO VANDERLEI FERREIRA – CECA-UFAL, 2011. Página 293 
 
293 
COMPONENTES LINEAR, QUADRÁTICO E CÚBICO, ALÉM DOS VALORES DE 
K E M 
 
 
 Meses 
 
Temperatura 
(Y) 
 
Coeficiente 
(C1) 
 
Coeficiente 
(C2) 
 
Coeficiente 
(C3) 
 
 
 1 – Janeiro 
 
30 
 
– 11 
 
 55 
 
– 33 
 
 
 2 – Fevereiro 
 
30 
 
– 9 
 
 25 
 
3 
 
 
 3 – Março 
 
30 
 
– 7 
 
 1 
 
21 
 
 
 4 – Abril 
 
29 
 
– 5 
 
– 17 
 
25 
 
 
 5 – Maio 
 
28 
 
– 3 
 
– 29 
 
19 
 
 
 6 – Junho 
 
27 
 
– 1 
 
– 35 
 
7 
 
 
 7 – Julho 
 
27 
 
 1 
 
– 35 
 
– 7 
 
 
 8 – Agosto 
 
27 
 
 3 
 
– 29 
 
– 19 
 
 
 9 – Setembro 
 
28 
 
 5 
 
– 17 
 
– 25 
 
 
10 – Outubro 
 
29 
 
 7 
 
 1 
 
– 21 
 
 
11 – Novembro 
 
29 
 
 9 
 
 25 
 
– 3 
 
 
12 – Dezembro 
 
30 
 
 11 
 
 55 
 
33 
 
 
 K 
 
572 
 
12.012 
 
5.148 
 
 
 
M 
 
 
 2 
 
 
3 
 
3
2
 
 
 
FONTE: (*) Canal do Tempo. 
 
 
Resolução: 
a) Análise da Variância com Regressão: 
 
GL Total = N – 1 
 
= 12 – 1 = 11 
 
Autor: PAULO VANDERLEI FERREIRA – CECA-UFAL, 2011. Página 294 
 
294 
GL Regressão Linear = 1 
 
GL Regressão Quadrática = 1 
 
GL Regressão Cúbica = 1 
 
GL Desvios de Regressão = GL Total – 
 
 (GL Regressão Linear + GL Regressão Quadrática + 
 
GL Regressão Cúbica) 
 
= 11 – ( 1 + 1 + 1) 
 
= 11 – 3 = 8 
 
SQ Total = 



N
Y
Y
2
2
)( 
 
= 
12
)344(
)30(...)30()30(
2
222 
 
 
= 900 + 900 +...+ 900 – 
12
336.118
 
 
333333,861.9878.9 
 = 16,666667 
 
1
2
1 )(
Re
K
YC
LineargressãoSQ


 
 
 
572
)3011(...)309()3011(
2
xxx 

 
 
=  
572
)330(...)270()330( 2
 
 
= 
572
)24( 2 
 

572
576
 1,006993 
 
2
2
2 )(
Re
K
YC
QuadráticagressãoSQ


 
 
 
Autor: PAULO VANDERLEI FERREIRA – CECA-UFAL, 2011. Página 295 
 
295 
 
012.12
)3055(...)3025()3055(
2
xxx 

 
 
=  
012.12
)650.1(...)750()650.1( 2
 
 
= 
012.12
)380( 2
 
 

012.12
400.144
 12,021312 
 
3
2
3 )(
Re
K
YC
CúbicagressãoSQ


 
 
 
148.5
)3033(...)303()3033(
2
xxx 

 
 
=  
148.5
)990(...)90()990( 2
 
 
 
148.5
68
2

 
 

148.5
624.4
 0,898213 
 
SQ Desvios de Regressão = SQ Total – 
 
 (SQ Regressão Linear + SQ Regressão Quadrática + SQ Regressão Cúbica) 
 
= 16,666667 – (1,006993 + 12,021312 + 0,898213) 
 
= 16,666667 – 13,926518 = 2,740149 
 
LineargressãoGL
LineargressãoSQ
LineargressãoQM
Re
Re
Re 
 
 

1
006993,1
 1,006993 
 
QuadráticagressãoGL
QuadráticagressãoSQ
QuadráticagressãoQM
Re
Re
Re 
 
 
 
Autor: PAULO VANDERLEI FERREIRA – CECA-UFAL, 2011. Página 296 
 
296 

1
021312,12
 12,021312 
CúbicagressãoGL
CúbicagressãoSQ
CúbicagressãoQM
Re
Re
Re 
 
 

1
898213,0
 0,898213 
 
QM Desvios de Regressão = 
gressãodeDesviosGL
gressãodeDesviosSQ
Re
Re 
 
= 
8
740149,2
 = 0,342519 
 
F Calculado para Regressão Linear = 
gressãodeDesviosQM
LineargressãoQM
Re
Re
 
 

342519,0
006993,1
 2,94 
 
F Calculado para Regressão Quadrática = 
gressãodeDesviosQM
QuadráticagressãoQM
Re
Re
 
 

342519,0
021312,12
 35,10 
 
F Calculado para Regressão Cúbica = 
gressãodeDesviosQM
CúbicagressãoQM
Re
Re
 
 

342519,0
898213,0
 2,62 
 
F Tabelado (1%) para as Regressões Linear, Quadrática e Cúbica = 12,25 
 
F Tabelado (5%) para as Regressões Linear, Quadrática e Cúbica = 5,59 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Autor: PAULO VANDERLEI FERREIRA – CECA-UFAL, 2011. Página 297 
 
297 
 
 
 
TABELA 9.9 - ANÁLISE DE VARIÂNCIA DE TEMPERATURAS MÁXIMAS MÉDIAS DOS 
MESES DO ANO DO MUNICÍPIO DE MACEIÓ – AL 
 
 
Causa de Variação 
 
GL 
 
SQ 
 
QM 
 
F 
 
 
Regressão Linear 
 
1 
 
 1,006993 
 
 1,006993 
 
 2,94 ns 
 
 
Regressão Quadrática 
 
1 
 
12,021312 
 
12,021312 
 
35,10 ** 
 
 
Regressão Cúbica 
 
1 
 
 0,898213 
 
 0,898213 
 
 2,62 ns 
 
 
Desvios de Regressão (Resíduo) 
 
8 
 
 2,740149 
 
 0,342519 
 
 
 
Total 
 
 11 
 
16,666667 
 
 
 
NOTAS: (ns) Não significativo no nível de 5% de probabilidade. 
 (**) Significativo no nível de 1% de probabilidade. 
 
 
De acordo com o teste F, tem-se: 
Não houve diferença significativa, no nível de 5% de probabilidade, para as 
Regressões Linear e Cúbica. 
Houve diferença significativa, no nível de 1% de probabilidade, para a Regressão 
Quadrática, indicando que a equação de 2º grau explica o comportamento da temperaturamáxima média em Maceió – AL em função dos meses do ano. 
b) Equação de Regressão Acompanhada de Tabela de Médias e de Gráfico: 
 
N
Y
Y


 
 
= 
12
344
 = 28,66666667 
 
1
1
1
)(
K
YC
B


 
 
572
)3011(...)309()3011( xxx 

 
 
= 
572
)330(...)270()330( 
 
 
= 
572
24
 = – 0,041958041 
 
 
Autor: PAULO VANDERLEI FERREIRA – CECA-UFAL, 2011. Página 298 
 
298 
2
2
2
)(
K
YC
B


 
 
012.12
)3055(...)3025()3055( xxx 

 
 
= 
012.12
)650.1(...)750()650.1( 
 
 
= 
012.12
380
 = 0,031635031 
 
M1 = 2 
 
M2 = 3 
 
P1 = x 
 
12
122
2


n
xP
 
 
= 
12
1)12( 22 x
 
 
= 
12
11442 x
 
 
= 
12
1432 x
 
 
= x 
2 – 11,91666667 
 
Y = 
Y
 + B1M1P1 + B2M2P2 
 
= 28,66666667 + [– 0,041958041 x 2 ( x)] + 
 
[0,031635031 x 3 (x
2
 – 11,91666667)] 
 
= 28,66666667 – 0,083916082 x + 0,094905093 x2 – 1,130952359 
 
= 27,53571431 – 0,083916082 x + 0,094905093 x2 
 
A variável auxiliar x é dada pela equação: 
 
q
XX
x


 
 
 
Autor: PAULO VANDERLEI FERREIRA – CECA-UFAL, 2011. Página 299 
 
299 
onde, neste caso, tem-se: 
 
N
X
X


 
= 
12
12...21 
 
 
= 
12
78
 = 6,5 
 
q = 1 
 
q
XX
x


 
 
= 
1
5,6X
 
 
= X – 6,5 
 
Substituindo a variável auxiliar x na equação de regressão, tem-se: 
 
Y = 27,53571431 – 0,083916082 (X – 6,5) + 0,094905093 (X – 6,5) 2 
 
= 27,53571431 – 0,083916082 X + 0,545454533 + 
 
0,094905093 (X
2 – 13 X + 42,25) 
 
= 27,53571431 – 0,083916082 X + 0,545454533 + 0,094905093 X2 – 
 
1,233766209 X + 4,009740179 
 
= 32,09090902 – 1,317682291 X + 0,094905093 X2 
 
Médias Esperadas: 
 
1mˆ
 = 32,09090902 – 1,317682291 (1) + 0,094905093 (1) 2 
 
= 32,09090902 – 1,317682291 + 0,094905093  30,868 
 
2mˆ
 = 32,09090902 – 1,317682291 (2) + 0,094905093 (2) 2 
 
= 32,09090902 – 2,635364582 + 0,379620372  29,835 
 
3mˆ
 = 32,09090902 – 1,317682291 (3) + 0,094905093 (3) 2 
 
= 32,09090902 – 3,953046873 + 0,854145837  28,992 
 
Autor: PAULO VANDERLEI FERREIRA – CECA-UFAL, 2011. Página 300 
 
300 
 
4mˆ
 = 32,09090902 – 1,317682291 (4) + 0,094905093 (4) 2 
 
= 32,09090902 – 5,270729164 + 1,518481488  28,339 
 
5mˆ
 = 32,09090902 – 1,317682291 (5) + 0,094905093 (5) 2 
= 32,09090902 – 6,588411455 + 2,372627325  27,875 
 
6mˆ
 = 32,09090902 – 1,317682291 (6) + 0,094905093 (6) 2 
 
= 32,09090902 – 7,906093746 + 3,416583348  27,601 
 
7mˆ
 = 32,09090902 – 1,317682291 (7) + 0,094905093 (7) 2 
 
= 32,09090902 – 9,223776037 + 4,650349557  27,517 
 
8mˆ
 = 32,09090902 – 1,317682291 (8) + 0,094905093 (8) 2 
 
= 32,09090902 – 10,54145833 + 6,073925952  27,623 
 
9mˆ
 = 32,09090902 – 1,317682291 (9) + 0,094905093 (9) 2 
 
= 32,09090902 – 11,85914062 + 7,687312533  27,919 
 
10mˆ
 = 32,09090902 – 1,317682291 (10) + 0,094905093 (10) 2 
 
= 32,09090902 – 13,17682291 + 9,4905093  28,405 
 
11mˆ
 = 32,09090902 – 1,317682291 (11) + 0,094905093 (11) 2 
 
= 32,09090902 – 14,4945052 + 11,48351625  29,080 
 
12mˆ
 = 32,09090902 – 1,317682291 (12) + 0,094905093 (12) 2 
 
= 32,09090902 – 15,81218749 + 13,66633339  29,945 
 
Médias Observadas: 
 
1m

= 30 
 
2m

= 30 
 
3m

= 30 
 
4m

= 29 
 
Autor: PAULO VANDERLEI FERREIRA – CECA-UFAL, 2011. Página 301 
 
301 
 
5m

= 28 
 
6m

= 27 
 
7m

= 27 
8m

= 27 
 
9m

= 28 
 
10m

= 29 
 
11m

= 29 
 
12m

= 30 
 
TABELA 9.10 – EFEITO DE TEMPERATURAS MÁXIMAS MÉDIAS DOS MESES DO ANO NO 
MUNICÍPIO DE MACEIÓ – AL 
 
 
Meses do Ano no Município de 
Maceió-AL 
 
Médias (°C) 
Esperada (A) Observada (B) 
 
Desvios de Regressão 
(A – B) 
 
 
1 – Janeiro 
 
30,868 
 
30,000 
 
0,868 
 
 
2 – Fevereiro 
 
29,835 
 
30,000 
 
 – 0,165 
 
 
3 – Março 
 
28,992 
 
30,000 
 
 – 1,008 
 
 
4 – Abril 
 
28,339 
 
29,000 
 
 – 0,661 
 
 
5 – Maio 
 
27,875 
 
28,000 
 
 – 0,125 
 
 
6 – Junho 
 
27,601 
 
27,000 
 
 0,601 
 
 
7 – Julho 
 
27,517 
 
27,000 
 
0,517 
 
 
8 – Agosto 
 
27,623 
 
27,000 
 
0,623 
 
 
9 – Setembro 
 
27,919 
 
28,000 
 
 – 0,081 
 
 
10 – Outubro 
 
28,405 
 
29,000 
 
 – 0,595 
 
 
11 – Novembro 
 
29,080 
 
29,000 
 
 0,080 
 
 
12 – Dezembro 
 
29,945 
 
30,000 
 
 – 0,055 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Autor: PAULO VANDERLEI FERREIRA – CECA-UFAL, 2011. Página 302 
 
302 
 
 
 
 
 
 
 
 
FIGURA 9.5 – EFEITO DE TEMPERATURAS MÁXIMAS MÉDIAS DOS MESES DO ANO NO 
MUNICÍPIO DE MACEIÓ – AL 
 
 
Verifica-se que as temperaturas máximas médias no Município de Maceió-AL 
diminuem de janeiro até julho, onde alcança o seu menor valor, e volta a aumentar até 
dezembro, conforme TABELA 9.10 e FIGURA 9.5. 
 
c) Coeficiente de determinação: 
 
TotalSQ
xgressãoSQ
R
100Re2 
 
 
= 
666667,16
100028305,13 x
 
 
= 

666667,16
8305,302.1
 78,17% 
 
O valor de 2R explica 78,17% do incremento nas temperaturas máximas médias 
no Município de Maceió-AL em função dos meses do ano determinado pela equação de 
regressão do 2º grau. 
 
9.6 Exercícios 
 
a) A partir dos dados da TABELA 9.11, pede-se: 
 
Autor: PAULO VANDERLEI FERREIRA – CECA-UFAL, 2011. Página 303 
 
303 
a.1) Obter as estimativas dos coeficientes de correlação; 
a.2) Verificar pelo teste “t” se os valores de r são significativos; 
a.3) Obter as estimativas dos coeficientes de determinação; 
a.4) Interprete os resultados obtidos das estimativas dos coeficientes e tire as 
devidas conclusões. 
 
 
 
TABELA 9.11 – EFEITO DE NÍVEIS DE ADUBAÇÃO ORGÂNICA (ESTERCO DE BOI) EM 
ALFACE (Lactuca sativa L.) AVALIADO ATRAVÉS DAS VARIÁVEIS 
DIÂMETRO DA PLANTA (X), NÚMERO TOTAL DE FOLHAS POR PLANTA 
(Y) E NÚMERO DE FOLHAS COMERCIÁVEIS POR PLANTA (Z) 
 
 
Níveis de Adubação Orgânica 
 
Variáveis 
 
 
X 
 
Y 
 
Z 
 
 
 O kg de Esterco de Boi/3,6 m
2
 
 
28,05 
 
26,13 
 
21,04 
 
 
20 kg de Esterco de Boi/3,6 m
2
 
 
26,06 
 
25,49 
 
19,28 
 
 
30 kg de Esterco de Boi/3,6 m
2
 
 
28,11 
 
27,27 
 
22,33 
 
 
40 kg de Esterco de Boi/3,6 m
2
 
 
28,80 
 
29,19 
 
23,49 
 
 
FONTE: SILVA e FERREIRA (1985). 
 
b) A partir dos dados das TABELAS 9.12 e 9.13, pede-se: 
b.1) Fazer a análise da variância levando-se em conta a regressão, através da 
utilização do método dos polinômios ortogonais; 
b.2) Obter a equação de regressão, acompanhada de tabela de médias e de 
gráfico; 
b.3) Obter o coeficiente de determinação. 
 
TABELA 9.12 - DADOS DE TOTAIS DE PRODUÇÃO DE CANA-DE-AÇÚCAR EM RELAÇÃO 
AOS NÍVEIS DE ADUBAÇÃO FOSFATADA 
 
 
Níveis de Adubação Fosfatada 
 
Totais(TCH) 
 
 
 O kg de P2 O5/ha 
 
445,80 
 
 
 50 kg de P2 O5/ha 
 
482,70 
 
 
100 kg de P2 O5/ha 
 
508,32 
 
 
150 kg de P2 O5/ha 
 
489,78 
 
 
200 kg de P2 O5/ha 
 
463,50 
 
 
FONTE: CAMPOS, 1984. 
 
 
 
Autor: PAULO VANDERLEI FERREIRA – CECA-UFAL, 2011. Página 304 
 
304 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TABELA 9.13 – ANÁLISE DA VARIÂNCIA DO EFEITO DE NÍVEIS DE ADUBAÇÃO 
FOSFATADA NA PRODUÇÃO DE CANA-DE-AÇÚCAR 
 
 
Causa de Variação 
 
GL 
 
SQ 
 
QM 
 
F 
 
 
Adubação Fosfatada 
 
 4 
 
387,8748 
 
96,9687 
 
10,92 ** 
 
 
Blocos 
 
 5 
 
735,6497 
 
- 
 
- 
 
 
Resíduo 
 
20 
 
177,6581 
 
 8,8829 
 
 
 
Total 
 
29 
 
 1.301,1826 
 
 
 
FONTE: CAMPOS, 1984. 
NOTA: (**) Significativo no nível de 1% de probabilidade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Autor: PAULO VANDERLEI FERREIRA – CECA-UFAL, 2011. Página 305 
 
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