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DIREITO CONSTITUCIONAL I

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DIREITO CONSTITUCIONAL E CONSTITUCIONALISMO
Constituição é o conjunto de normas que dispõem sobre os elementos essenciais da organização estatal. Ela molda e estrutura o estado.
Direito constitucional é o ”tronco” do ramo do direito público
	O constitucionalismo
O embrião do constitucionalismo é a Magna Carta, de 1215, que buscava limitar o poder da realeza e adquirir certos direitos. Não é considerado constituição No sentido atual por não conter previsão de direitos fundamentais a todos.O movimento chamado constitucionalismo tem como base a Constituição norte-americana e Francesa, e surge para limitar o poder estatal, que até então era ilimitado pelas monarquias absolutistas.
Seu objetivo é limitar o poder estatal e afirmar constituição como um instrumento organizacional estatal e coordenador do poder político.
	Direito Constitucional
É o ramo do direito publico que expõe, interpreta e sistematiza os princípios e normas fundamentais do estado, estruturando-o, organizando-o e definindo seu regime político- modo de aquisição de poder, limites de atuação estatal previsão de direitos fundamentais.
 As constituições do Estado liberal apenas estruturam e organiza o Estado. Já os Estados sociais e democráticos se preocupam com a igualdade social.
 É chamada de eficácia horizontal dos direitos fundamentais a expansão dos direitos fundamentais que antes atingiam apenas o estado e agira regula a relação dos indivíduos.
Principio da Supremacia da Constituição.
Principio democrático.
Principio da limitação do poder pela declaração de direitos fundamentais e pela separação de poder.
SEGUNNDO O JURISTA LUSITANO, A CONSTITUIÇÃO IDEAL DEVE CONTER: SISTEMA DE GARANTUAS DE LIBERDADE, ADOÇÃO DO PRINCIPIO DE DIVISÃO DOS PODERES, SER ESCRITA.
	CONCEPÇÃO SOCIOLOGICA 
A Constituição é, em essência, a soma dos fatores reais do poder que regem no País. Sendo essa constituição real e efetiva.
	CONCEPÇÃO POLÍTICA
DIREITO CONSTITUCIONAL COMPARADO: Cuja missão é estudar o estudo teórico das normas jurídico-constitucionais positiva. Preocupa-se em destacar as singularidades e os contrastes entre eles ou grupos. Coteja algumas constituições, para que através desse cotejo possa extrair algumas evidencias de semelhanças entre elas. Sendo que isso não é uma conclusão cientifica.
DIREITO CONSTITUCIONAL GERAL: Delineia uma série de princípios de conceitos e instituições que se acham em vários direitos positivos ou em grupos para classificá-los e sistematizá-los numa visão unitária. Visa generalizar os princípios teóricos no direito particular.
	CONCEPÇÃO JURÍDICA
Considera-se uma decisão política Fundamental, concreta de conjunto sobre o modo e forma de existência da unidade política:
CONSTITUIÇÃO: Tudo que se refere a decisão política fundamental.
LEIS CONSTITUCIONAIS: São os demais dispositivos inseridos no texto do documento que não se referem à decisão política.
LOGICO-JURIDIDO: Constituição significa norma fundamental hipotética que serve de fundamento para uma lógica transcendental da validade da constituição.
JURIDICO-POSITIVO: Que equivale à norma positiva suprema, conjunto de normas que regula a criação de outras normas. A lei nacional em seu mais alto grau.
AMBAS AS CONCEPCÕES PECAM PELA UNILATERALIDADE.
CLASSIFICAÇÃO:
FORMAL: É o texto escrito resultante de uma manifestação do poder constituinte originário que só pode ser modificado pelo próprio poder constituinte.
MATERIAL: A constituição seria um conjunto de normas que estejam ou não codificadas em um único documento.
ESCRITA: Seriam as constituições sistematizadas em um único texto.
NÃO ESCRITA: São contidas em textos solenes ou em costumes/convenções.
PROMULGADAS: Que possui participação pública para eleger um representante.
OUTORGADAS: São constituições realizadas com a ausência pública na sua construção e pela imposição de detentores do poder político de fato.
RIGIDAS: Que possuem um modo mais dificultoso para sua modificação.
FLEXIVEIS: Podem ser modificadas facilmente pelo legislador ordinário.
SEMI-RIGIDAS: Parte possui dificuldade em modificar e outra parte um processo mais facilitado.
IMUTAVEIS: As que vedam qualquer tipo de modificação;
ANALITICA-DIRIGENTES: Trabalham todos os assuntos relevantes à formação, organização e funcionamento do estado.
SINTETICAS-NEGATIVAS: Apenas prevêem os princípios e as normas gerais de regência do estado, organizando e limitando seu poder.
DOGMATICAS: Se materializam em um único documento, agregando os valores políticos em dado momento histórico.
CESARITAS: Formado pelo plebiscito sobre um projeto elaborado pelo imperador ou ditador sem a participação popular, que visa ratificar a vontade do detentor do poder.
HISTORICO: Fruto de uma lenta evolução histórica que engloba costumes, convenções, entre outros.
CLASSIFICAÇÃO DA CONSTITUIÇÃO DE 88: FORMAL, ESCRITA, PROMULGADA, DOGMATICA, RIGICA, ANALITICA.
	Normas constitucionais
São proposições normativas com pretensão de eficácia, dotadas da força jurídica obrigatória e passiveis de exigência coercitiva pelo aparto do Estado.
Características: SUPERIORIDADE HIERARQUICA, NATUREZA DE LINGUAGEM, CONTEUDO ESPECIFICO e CARATER POLITICO.
Normas constitucionais formais: 
Estão inseridas na constituição
Normas constitucionais materiais: 
Estando ou não na constituição, versam sobre a estruturação e organização do Estado e da sociedade.
	Normas-Regras X Normas-Princípios 
	Regras possuem baixa carga valorativa
	Princípios possuem alta carga valorativa
	Regras possuem baixo grau de abstração e generalidade
	Princípios possuem elevado grau de abstração e generalidade
	Regras são uni funcionais
	Princípios são multifuncionais
	Regras são aplicadas de maneira plena
	Princípios demandam esforço hermenêutico maior
	A principal diferença entre elas é a forma de aplicação: aplica-se as regras, a lógica do “tudo ou nada”, aplica-se aos princípios uma interpretação gradativa, ou seja, são aplicados na medida do possível, ponderando os interesses em jogo.
	EFICACIA SOCIAL E JURÍDICA DA NORMA CONSTITUCIONAL
EFICACIA SOCIAL PLENA:
EFICACIA SOCIAL CONTIDA:
EFICACIA SOCIAL LIMITADA:
	PRINCIPIO DA HERMENÊUTICA CONSTITUCIONAL
PRINCIPIO DA UNIDADE DA CONSTITUIÇÃO: Normas constitucionais devem ser consideradas como integrantes de um sistema.
PRINCIPIO DO EFEITO INTEGRADOR: O objetivo da constituição é conferir unidade social e política à comunidade.
PRINICPIO DA JUSTEZA: O resultado da interpretação não pode quebrar o sistema de repartição de funções dos poderes estatais.
PRINCIPIO DA HARMONIZAÇÃO: Quando houver conflitos entre os bens juridicamente protegidos pela constituição, devem-se buscar harmonias entre eles.
PRINCIPIO DA FORÇA NORMATIVA DA CONSTITUIÇÃO: A interpretação deve promover uma constante atualização das normas.
PRINCIPIO DA MÁXIMA EFETIVIDADE: Ao interpretar a norma, deve-se atribuí-la o sentido que lhe dê maior eficiência.
	PRINCIPIOS CONSTITUCIONAIS
Principio jurídico: É o mandamento nuclear de um sistema, base das normas jurídicas que influenciam sua formação, interpretação e integração, também dá coerência ao sistema normativo.
Princípios jurídicos são:
Gerais, abstratos e indeterminados;
Exercem posição elevada na hierarquia das fontes do direito;
Possuem força normativa;
São mandamentos de otimização;
	AULA 6- INTERPRETAÇÃO DAS NORMAS CONSTITUICIONAIS
Interpretar é técnica de explicar ou declarar o sentido, buscar o espírito da norma.
Interpretar quanto ao sujeito:
Autêntica- Busca o sentido perante o órgão que o criou.
 Doutrinaria- Realizada pelos estudiosos do direito e doutrinadores.
Judicial- Decorre de órgãos judiciais.
Interpretar quanto aos meios:
Gramatical- Extração do sentido de cada palavra da norma.
Lógica- Utiliza a razão para buscar a vontade da norma.
Histórica- Identificação do momento social e político em que a norma foi criada.Teleológica- Finalidade buscada pelo legislador ao criar a norma.
Sistemática- Busca a compatibilização da norma com o sistema, da qual ela faz parte.
Interpretação quando ao resultado:
Declarativa- Apenas declara a forma.
Extensiva- Lei aplicada em sentido mais amplo.
Restritiva- Lei aplicada em sentido restrito.

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