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Prof.: Jeronimo de Moura Junior, MSc. OBJETIVOS DE USINAGEM • Acabamento de superfícies de peças fundidas ou conformadas mecanicamente; • Obtenção de peculiaridades, impossíveis de conseguir pelos processos convencionais; • Fabricação de peças, a um custo mais baixo; • Fabricação de uma ou poucas peças, praticamente de qualquer forma, a partir de um bloco de material metálico. 2 1.2) GRANDEZAS FÍSICAS E PARÂMETROS DE CORTE • A remoção de material em forma de cavacos só é possível devido aos movimentos relativos entre a ferramenta (com geometria definida) e a peça. 1.2.1) MOVIMENTOS • São movimentos relativos entre a peça, considerada estática e a aresta de corte da ferramenta. • Existem dois tipos: • Os que fazem parte da retirada do cavaco; • Os que não fazem parte da retirada do cavaco. 3 • De Corte: Entre a peça e a ferramenta que, sem o movimento de avanço, origina uma única remoção de cavaco, durante uma volta ou um curso. 4 Movimentos que compõem a formação do cavaco • De Avanço: Entre a peça e a ferramenta que, juntamente com o movimento de corte, origina um levantamento repetido ou contínuo de cavaco, durante várias revoluções. • Efetivo: Resultante dos movimentos de corte e de avanço. va ve • O movimento de avanço pode ser o resultante de vários movimentos componentes, como por exemplo o movimento de avanço principal, o movimento de avanço lateral, movimento de avanço transversal e o movimento de avanço resultante. 5 Movimento de Avanço Ferramenta Copiadora Mov. Resultante De avanço Mov. Principal De avanço Mov. Transversal De avanço Peça • De posicionamento (aproximação): Entre a peça e a ferramenta com o qual a ferramenta, antes da usinagem, é aproximada da peça. • Exemplo: a broca é levada à posição em que deve ser feito o furo. 6 Movimentos que não contribuem na formação do cavaco • De profundidade (ajuste): Entre a peça e a ferramenta, no qual a espessura da camada de material a ser retirada é determinada de antemão. • Exemplo: Fixação, no torno, da profundidade “p” da ferramenta. • De correção: É o movimento de correção entre a peça e a ferramenta, no qual o desgaste da ferramenta deve ser compensado. • De recuo: É o movimento no qual a ferramenta é afastada da peça após a usinagem. 1.2.2) DIREÇÕES DOS MOVIMENTOS • São as direções que ocorrem os movimentos de corte, de avanço e efetivo. 7 • De corte: É a direção instantânea do movimento de corte; • De avanço: É a direção instantânea do movimento de avanço; • Efetiva: É a direção instantânea do movimento efetivo de corte. va 1.2.3) PERCURSO DA FERRAMENTA NA PEÇA 8 • De corte (Lc): Espaço percorrido pelo ponto de referência da aresta de corte da ferramenta sobre a peça, segundo a direção de corte; • De avanço (La): Distância atingida pelo ponto de referência da aresta de corte da ferramenta sobre a peça, de acordo com a direção de avanço. • Efetivo (Le): Caminho feito pelo ponto de referência da aresta de corte da ferramenta sobre a peça, conforme a direção efetiva de corte. 1.2.4) VELOCIDADES 9 • De corte (Vc): Velocidade instantânea do ponto de referência da aresta de corte da ferramenta, levando em consideração a direção e o sentido de corte; • De avanço (Va): Velocidade instantânea do ponto de referência da aresta de corte da ferramenta, segundo a direção e sentido de avanço; • Efetivo (Ve): Velocidade instantânea do ponto de referência de aresta de corte da ferramenta, de acordo com a direção e o sentido efetivo de corte. va Φ = diâmetro da peça ou da ferramenta em mm; n = número de rotações por minuto; f = avanço em mm/volta 1.2.4) CONCEITOS AUXILIARES 10 • Plano de Trabalho (Pfe): É o plano que contém as direções de corte e de avanço (passando pelo ponto de referência da aresta cortante). Nesse plano se realizam todos os movimentos que tomam parte na formação do cavaco; • Ângulo de direção de avanço (φ): Entre as direções de corte e de avanço. • Ângulo de direção efetiva de corte (η): Entre as direções de corte e a efetiva de corte. • Superfícies em usinagem: Geradas na peça pela ferramenta. Podem ser divididas em principal e secundária. Superfície principal de usinagem Superfície secundária de usinagem Ângulo de direção efetiva de corte (η) 11
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