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O PARENTESCO EM GRAU E LINHA POR AFINIDADE, COMO FATOR DE IMPEDIMENTO PARA FUTURAS UNIÕES

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No ordenameto jurídico brasileiro, especificamente no Código Civil de 2002, são estabelicidas as disposições sobre relações de parentesco. Em seu art 1591, diz que "são parentes em linha reta as pessoas que estão umas para com as outras na relação de ascendentes e descentes". Por sua vez o art 1592 preconiza que "são parentes, em linha colateral ou transversal, até o quarto grau as pessoas que provêm de um só tronco, sem descenderem uma da outra" .
 Por fim, o art 1595 estabelece que "cada cônjuge ou companheiro é aliado aos parentes do outro pelo vínculo da afinidade". O parágrafo primeiro deste mesmo artigo limita o parentesco por afinidade aos acendentes, descendentes e irmãos do cônjuge ou do companheiro.
 Dessa forma, em termos exemplificativos, os pais de um dos cônjuges, e vice-versa, serão parentes por afinidade em linha reta de primeiro grau. Neste raciocínio extrae-se, pela leitura do parágrafo segundo do art 1595, que, mesmo depois da dissolução do casamento ou da união estável, o parentesco por afinidade na linha reta não será extinto. 
 Na tutela da moralidade, o art 1521 em seu inciso II, que não podem casar os afins em linha reta. Por tanto, exempli gratia, o sogro e a sogra não poderam casar, respectivamente, com a nora e genro, mesmo com a dissolução do casamento ou da união estável. 
 Já no Direito antigo existia algumas diferenças, pois durante o império a proibição atenuou-se permitindo a união entre primos e irmãos com dispensa imperial, sendo depois vedado e novamente permitido sob ordem de Justiniano. Também não era permitido o casamento por afinidade, impossibilitando a união entre sogra e genro, sogro e nora, padrasto e enteada, madrasta e enteado. Na época cristã, a proibição alcançava a linha colateral impedindo, inclusive, a união entre cunhados e cunhadas.

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