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Prof. Francisco A. Scannavino Jr. UEL - UNIVERSIDADE ESTADUAL DE LONDRINA DEP. ENGENHARIA ELÉTRICA – CTU 1 O resistor dissipa nele energia na forma calor. O capacitor ARMAZENA a energia à ele fornecida e esta energia pode retornar oportunamente ao circuito. 2 Capacitância é uma medida da quantidade de carga que um capacitor pode armazenar em suas placas; em outras palavras: capacidade de armazenamento. Quanto mais alta a capacitância de um capacitor, mais carga o mesmo será armazenada para mesma tensão aplicada. Um capacitor possui uma capacitância de 1 Farad se uma carga de 1 Coulomb for depositada no capacitor por uma diferença de 1 volt entre as placas. 1 Farad é uma unidade muito grande para um capacitor de uso comum e portanto usamos com frequência seus submúltiplos: mF, mF, nF e pF. A relação entre CAPACITÂNCIA, CARGA e TENSÃO em um capacitor é dada por: /C Q V 3 4 5 A inserção de um dielétrico entre as placas carregadas irá criar um campo elétrico em sentido contrário no mesmo. Para compensar este campo e manter a relação V/d, haverá uma aumento na quantidade de carga que o capacitor pode armazenar. 6 O dielétrico possui duas propriedades importantes: a permissividade relativa (ou constante dielétrica); e a rigidez dielétrica (ou tensão de ruptura). 7 8 No vácuo: Em algum material: 0 8,85 pF/m 0r 9 Construção e um capacitor Formato clássico: placas paralelas: A C d 2 farad (F) permissividade área (m ) distância entre placas (m) C A d 10 Em geral capacitores podem ser classificados em fixos e variáveis. Os fixos mais comuns são: Eletrolítico Filme de poliester Lâmina Cerâmica Mica Óleo Papel 11 http://www.py2bbs.qsl.br/capacitores.php 12 13 14 Os capacitores apresentam um modelo real bem diferente de um simples capacitor. Existem pelo menos mais três elementos significativos em um capacitor real: uma resistência série (ESR), que gera perdas na tensão; uma indutância série (ESL), que limita resposta em frequência do capacitor. e uma resistência em paralelo (EPR), responsável pela corrente de fuga que descarrega o capacitor. 15 16 Transitório de carga de um capacitor SV RC ( )i t ( )Cv t ( )Rv t 0 st 17 O Instante t = 0, quando a chave se fecha: SV R (0) S V i R (0) 0Cv (0)R Sv V 18 O Instante t = , após algum tempo que a chave já se fechou: SV R ( ) 0i ( )C Sv V ( ) 0Rv 19 A corrente que transita pelo circuito é a seguinte função: SV R 5t /( ) t RCS V i t e R ( )i t 20 A tensão no capacitor segue o formato de (1 – e-t/RC): SV 5t /( ) (1 )t RCC Sv t V e ( )Cv t 21 A corrente em um capacitor é proporcional a capacitância e a derivada da tensão: De forma inversa, pode-se encontrar a tensão em um capacitor integrando a corrente por ele em um certo tempo: C C dv i C dt 0 1 ( ) ( ) t C Cv t i t dt C 22 Associar capacitores é necessário em certas aplicações para: Aumentar a capacitância total, aumentar a tensão suportada, diminuir a ESR e ESL total. REGRAS: Na associação série: a carga em cada capacitor é a mesma e a soma das tensões nos capacitores resultam no valor da tensão da fonte. Na associação paralela: a carga total é a soma das cargas nos capacitores e a tensão nos capacitores é a mesma. Efeito nas capacitância equivalentes: Capacitores em Série: 1/CT = 1/C1 + 1/C2 + ... + 1/Cn Capacitores em Paralelo: CT = C1 + C2 + ... + Cn 23 Para calcular quanta energia está armazenada em um capacitor devemos analisar a integral da potência transferida a ele até que esteja completamente carregado: 𝐸𝑛 = 𝑝(𝑡)𝑑𝑡 ∞ 0 = 𝑖𝐶(𝑡)𝑣𝐶(𝑡)𝑑𝑡 ∞ 0 = 𝑉𝑆 𝑅 𝑒−𝑡 𝑅 𝐶𝑉𝑆(1 − 𝑒 −𝑡 𝑅 𝐶)𝑑𝑡 ∞ 0 21 2 SEn CV 24
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