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Aulas de Neuromuscular

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Princípios gerais em fisiologia 
Fisiologia: Estuda as características e mecanismos de funcionamento do organismo.
Célula: É a unidade básica do corpo. 
Função específica (glóbulos vermelhos transportam O2). 
Características comuns: o O2 reage com os carboidratos, gorduras e proteínas para produzir a energia;
Os produtos finais de suas reações químicas são liberados para o líquido que as banham; 
Quase todas as células apresentam capacidade de reprodução.
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Organização do corpo
Órgãos e Sistemas: Agregados de células especializadas mantidas por tecido de sustentação 
Composição do Organismo: As células existem em um “mar interno”, líquido extracelular (LEC) e LIC. 
LEC é composto pelo fluido intersticial (banha células e tecidos) e plasma sangüíneo (preenche o sistema vascular). 
O líquido intracelular (LIC) é o líquido no interior das células.
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Composição do corpo
No corpo humano: 
60% líquidos (40% LIC, 20% LEC)
18%, proteínas e substâncias relacionadas
15%, gordura
 8%, minerais
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Composição do LEC e LIC
Composição do LEC e LIC
 LEC LIC
Na+140mEq/l 15mEq/l
K+ 4mEq/l 135mEq/l
Ca++ 2,4mEq/l 0,0001mEq/l
Cl-103mEq/l 4mEq/l
Proteínas 5mEq/l 40mEq/l
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Homeostasia 
Homeostasia: O organismo vivo depende de um grande número de processos regulatórios para manter constantes as condições de seu meio interno, o milieu intérieur, de Claude Bernard. 
Manutenção das condições estáveis do meio interno; todos os órgãos participam 
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Contribuição dos Sistemas
Circulatório- transporta LEC (nutrientes); remove produtos do metabolismo
Respiratório- fornece O2; elimina CO2
Gastrintestinal- prepara e fornece alimentos
Músculo-esquelético- permite a locomoção
Urinário- remove produtos do metabolismo,regla volume e íons
Endócrino- regula metabolismo
Reprodutor- Continuidade da espécie
Outros sistemas (coagulação; imune; angiogênico) 
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Membrana celular
Todas as células animais são envolvidas por uma membrana, chamada de membrana plasmática, composta de lipídeos (fosfolipídeos, colesterol e glicolipídeos), formando uma camada dupla; e proteínas entremeando a camada lipídica (modelo do mosaico fluido). Existem 5 tipos de proteínas de membranas que exercem funções específicas:
proteínas estruturais ou integrais
proteínas que funcionam como bombas, para o transporte de íons através da membrana
proteínas que funcionam como canais, para difusão de substâncias solúveis em água
proteínas que funcionam como receptores, para ligação de neurotransmissores e hormônios
proteínas que funcionam como enzimas, para catálise de reações na superfície da membrana.
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Transporte
Transporte através da membrana plasmática: Íons, nutrientes e restos metabólicos são transportados através da membrana por difusão e outros processos de transporte.
·	Difusão Simples: Difusão simples é a movimentação cinética das moléculas através de orifícios da membrana ou espaços intermoleculares. Depende:
·	da permeabilidade da membrana - lipossolubilidade: gases, álcool se difundem rapidamente pela membrana;
·	da área da membrana: quanto maior a superfície mais rápida a difusão;
·	diferença de concentração da substância: que se difunde entre as duas faces da membrana;
·	diferença de pressão;
·	diferença de potencial elétrico (íons) entre as duas faces da membrana; e
·	tamanho da molécula: partículas muito grandes (>0,8 nm) não podem atravessar a membrana da célula por difusão simples.
·	Difusão Facilitada: necessita de um carreador. A molécula de glicose é muito grande para se difundir através dos canais da membrana; ela se liga a um carreador de um lado da membrana e é, então, transportada para o outro lado, aonde se dissocia do carreador. Difusão simples e difusão facilitada não requerem energia.
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Transporte ativo
Transporte Ativo: requer energia fornecida pelo ATP (tri-fosfato de adenosina) pois as moléculas se movem contra um gradiente de concentração.
a bomba de sódio-potássio (Na+-K+) ou Na+-K+ATPase. 
A enzima ATPase que está ligada à membrana plasmática funciona como um carreador 
É responsável pela manutenção da alta concentração de K+ e baixa concentração de Na+ no LIC. 
Funcionamento da bomba:
·	Três íons Na+ se ligam à enzima (ATPase) do lado de dentro da célula
·	Dois íons K+ se ligam à enzima (ATPase) do lado de fora da célula
·	
Bomba de Na+-K+-: 
Bombeia os íons Na+ de dentro para fora das células e os íons K+ de fora para dentro
Presente em todas as células do corpo
Responsável pela manutenção das diferenças de concentração do Na+ e K+ entre as duas faces da membrana
Gera um potencial elétrico negativo no interior das células
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Célula em repouso
Diferença de potencial elétrico entre as duas faces da membrana- praticamente todas as células do corpo. 
Tecido estimulado passa de uma condição de repouso (polarizado) para uma de atividade (despolarizado)
Células excitáveis: neurais e musculares capazes de gerar impulso eletroquímicos que se propagam. 
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Células não excitáveis
Células não excitáveis: glandulares, macrófagos, células ciliadas, células sanguíneas (alterações dos potenciais de membrana têm participação importante no controle de muitas das funções celulares). 
Em células não excitáveis o potencial de repouso varia entre -20 a -40 mV.
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Células excitáveis
 O potencial de membrana é a diferença de concentração iônica entre o interior e o exterior da membrana celular; é criado pela bomba de Na+K+ e pela alta permeabilidade da membrana ao K+. 
Nas células nervosas (-70 mV) e musculares esqueléticas (-90mV).
O potencial no interior da célula é -90mV em relação ao líquido intersticial por fora da fibra. 
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Potencial de ação
Potencial de Ação: Quando as células excitáveis são estimuladas (estímulos elétricos, químicos, mecânicos), um potencial de ação é gerado, durante o qual o potencial de membrana varia de -90mV a +45mV e retorna ao potencial de membrana. 
O potencial de ação resulta de mudanças seqüenciais na condutância (permeabilidade) da membrana ao Na+ e K+. 
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Potencial de ação
Etapas do Potencial de Ação:
Etapa de Repouso, célula polarizada.
Etapa de Despolarização, após um estímulo limiar (estímulo mínimo capaz de desencadear um potencial de ação); membrana torna-se muito permeável aos íons Na+, grande quantidade do íon flui para o interior da célula.
Etapa de Repolarização, logo após a membrana ter ficado muito permeável aos íons Na+, os canais de sódio começam a fechar, enquanto que os canais de K+ se abrem mais do que o normal. A rápida difusão do K+ (efluxo) para o exterior estabelece o potencial de repouso anormal (íons Na+ em excesso no interior da célula). Nesta fase a bomba de Na+K+ é acionada para restabelecer o potencial de repouso normal.
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Potencial de ação
Hiperpolarização: A excessiva saída de K+ da célula aumenta a negatividade no interior, logo após a etapa de repolarização.
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Potencial de ação
Período Refratário: Refere-se a um intervalo durante o qual é mais difícil provocar um potencial de ação. Existem dois períodos refratários:
·	Período Refratário Absoluto: durante este período nenhum potencial de ação poderá ser produzido qualquer que seja o estímulo. Corresponde à etapa da despolarização e a dois terços da repolarização.
·	Período refratário Relativo: durante este período, um segundo potencial de ação poderá ser produzido, com um estimulo supralimiar. Corresponde ao terço final da repolarização.
Princípio Tudo-ou-Nada: Este princípio refere-se ao caráter explosivo do potencial de ação, uma vez que um estímulo limiar ou supralimiar seja aplicado à célula.
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Potencial de ação
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Nervos e músculos
Mecanismo através do qual cantamos, sorrimos, sentamos, andamos e comemos 
A contração coordenada de milhares de células musculares esqueléticas nos movimenta no ambiente
e permite reagir à suas mudanças;
As células musculares cardíacas propelem o sangue para os pulmões e os demais tecidos corporais;
As células musculares lisas movimentam o alimento através do sistema digestivo, geram forças uterinas para a expulsão do feto. 
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Nervos e músculos
Todas estas ações requerem a contração de células musculares. Elas devem ser coordenadas entre si. 
Sistema de comunicação rápido é provido pelo sistema nervoso (grupo de células especializadas para transmissão de informação). 
As células nervosas com seus axônios penetram os tecidos corporais interconectando órgãos dos sentidos, músculos e glândulas. 
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Organização do Sistema Nervoso
Existem mais de 100 bilhões de células nervosas (neurônios) no sistema nervoso. 
Os neurônios estão normalmente agrupados em feixes (fora do SNC) e tratos (dentro do SNC) os quais designam suas origens e destino. 
Os feixes podem conter apenas alguns neurônios ou milhões deles.
 
Divisão anatômica: 
sistema nervoso periférico (SNP; todos os neurônios fora da coluna vertebral e crânio); 
sistema nervoso central (SNC; neurônios dentro da coluna e crânio). Esta divisão é apenas anatômica já que os neurônios são contínuos da periferia ao centro. 
Neurônios que conduzem impulsos para o SNC são neurônios aferentes; neurônios que conduzem impulsos do SNC são neurônios eferentes.
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Excitação neuronal e transmissão sináptica
Em termos das funções comunicativas um neurônio pode estar em um dos seguintes estados: 
1) em repouso;não recebe nem transmite sinais 
2)recebendo sinais de outro neurônio ou receptor sensorial 
3) transmitindo sinais para outro neurônio. 
Sinais químicos e elétricos são utilizados pelas células para receber e passar informações para outras células. 
Neurônios são estimulados por estímulos naturais:
dos órgãos receptores (ex: olhos e ouvidos) 
por impulsos vindos de outros nervos. 
por estímulos químicos, elétricos, térmicos e mecânicos. 
A transmissão do estímulo para outro neurônio ocorre na sinapse.
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Sinapse
 É a junção entre um neurônio e outra célula (neurônio, glândula ou músculo=placa terminal). 
O potencial de ação é sempre transmitido do terminal pré-sináptico para o pós-sináptico. 
A transmissão sináptica é na sua grande maioria química. 
Quantidades de uma substância (neurotransmissor sináptico) são armazenadas em vesículas no terminal pré-sináptico. 
Quando um potencial de ação atinge a região pré-sináptica, ocorre a liberação do neurotransmissor para a fenda sináptica 
O NT difunde-se para a célula pós-sináptica, onde é produzida a resposta pós-sináptica. 
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Sinapse
A resposta será um potencial de ação se a célula pós-sinaptica for um neurônio, contração se a célula pós-sináptica for muscular ou secreção se a célula pós-sináptica for glandular. 
As moléculas do neurotransmissor se difundem e combinam com receptores localizados na membrana pós-sináptica. 
O neurotransmissor pode ser inibitório, neste caso a atividade da célula pós-sináptica será inibida.
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Sinapses
Tipos de Sinapses:
elétricas, ocorrem através de “gap junctions”, na retina e bulbo olfatório a transmissão é elétrica através de junções especializadas (gap junctions) entre as células. 
Gap junctions são formadas por pontes membranosas estabelecendo continuidade citoplasmática das células o que facilita a comunicação e a propagação do potencial de ação. Este tipo de junção é importante no coração e nas vísceras permitindo a contração coordenada destes tecidos.
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Sinapse
Químicas, impulso no axônio pré-sináptico causa a secreção de um neurotransmissor na fenda sináptica (ex.: acetilcolina, serotonina, ácido gamaaminobutírico).
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Sinapse
Componentes de uma sinapse
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Sinapse
Anatomia Fisiológica da Sinapse: Ex.: Um neurônio motor típico possui:
soma - corpo do neurônio; 
axônio único - se estende do corpo até a estrutura que vai inervar;
dendritos - projeções do corpo que se estendem nas áreas adjacentes;
pés terminais ou botões sinápticos - fazem contato da fibra nervosa com a estrutura de contato; os pés terminais são separados da estrutura terminal pela fenda sináptica e nos pés terminais estão localizadas as vesículas sinápticas que contêm os neurotransmissores.
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Sinapse
Modalidades de transmissão sináptica: Existem três tipos transmissão: neuromuscular, autonômica e central.
Transmissão sináptica neuromuscular: comunicação sináptica entre um motoneurônio alfa e fibras musculares esqueléticas. 
O motoneurônio alfa ramifica-se ao se aproximar do músculo, emitindo axônios terminais para as fibras musculares esqueléticas. 
Cada fibra muscular recebe apenas um axônio terminal. Se o motoneurônio inervar um grande músculo (postural ou músculo de força), então ele se ramificará centenas ou milhares de vêzes. 
Neurotransmissor na sinapse neuromuscular - acetilcolina (ACh), que é sintetizada no nervo terminal a partir da colina e acetilcoenzima A pela enzima colina acetiltransferase. 
Uma vez sintetizado o neurotransmissor é armazenado nas veículas sinápticas.
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Sinapse
Autonômica – NT- Noradrenalina/norepinefrina e acetilcolina
Central- 
 1-transmissão elétrica através de junções especializadas (gap junctions) entre as células. 2-transmissão sináptica química, mecanismo similar aquele da junção neuromuscular (Ach, serotonina, GABA, norepinefrina, etc.)
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Sinapse
A Resposta Pós-Sináptica: Qualquer neurotransmissor liberado na fenda sináptica difunde-se para a membrana pós-sináptica aumentando a condutância da membrana aos íons. 
Se o transmissor liberado aumentar a condutância ao Na+ ou Ca++, o potencial é excitatório (PPSE: potencial pós-sináptico excitatório). A acetilcolina, glutamato, aspartato são neurotransmissores excitatórios. 
Se o transmissor liberado aumentar o influxo de Cl- para o interior da célula ou o efluxo de K+ para fora da célula, causando hiperpolarização (aumento da negatividade no interior da célula), o potencial é inibitório (PPSI: potencial pós-sináptico inibitório). Ácido gamaminobutírico, glicina são neurotransmissores inibitórios.
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Sinapse
Importância das sinapses inibitórias
 -A resposta apropriada pode ser inibição e não excitação; retirada em vez de ataque, relaxamento em vez de ativação. 
 A musculatura é geralmente organizada em agonistas e antagonistas. Se a musculatura extensora está ativada, a musculatura flexora deverá estar relaxada.
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SISTEMA NERVOSO SENSORIAL
- Conjunto de neurônios relacionadas com as funções de decodificação e interpretação dos estímulos originados nos órgãos sensoriais somáticos e viscerais 
SISTEMA NERVOSO MOTOR
 Conjunto de neurônios relacionados com as funções motoras somáticas e viscerais
SISTEMA 
NERVOSO
SISTEMA NERVOSO INTEGRATIVO
- Conjunto de neurônios que realizam a integração sensorial e motora, além de interpretar e elaborar comandos motores 
Divisão funcional do SISTEMA NERVOSO
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 CATEGORIA ORIGEM ORGANIZAÇÃO SENSIBILIDADE 
SISTEMA 
NERVOSO
SENSORIAL
Divisão funcional do Sistema Nervoso Sensorial 
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Sistema sensorial
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Sistema sensorial
MECANISMOS SENSORIAIS
Informações sobre o ambiente interno e externo chegam ao SNC através dos receptores sensoriais. 
Receptores são parte de um neurônio ou uma célula especializada que geram potenciais de ação nos neurônios. 
Um receptor está freqüentemente associado a células não-neurais, formando os órgãos dos sentidos; audição, olfação, visão, gustação. 
Receptores informam constantemente sobre a posição das articulações, tensão e comprimento muscular, temperatura ambiental, dor, pressão arterial, nível de glicose sanguínea. 
Receptores Sensoriais: A estimulação do sistema nervoso é dada pelos receptores sensoriais que detectam estímulos como tato, som, luz, calor, frio, dor, etc.
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Modalidade Sensorial: sensações evocadas
por um mesmo órgão sensorial 
Submodalidade Sensorial: diferentes qualidades de uma mesma modalidade sensorial 
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Sistema sensorial
Tipos de receptores sensoriais e o estímulo sensorial detectado por eles:
Mecanorreceptores: detectam deformações mecânicas do receptor
Termorreceptores: detectam alterações de temperatura
Nociceptores: detectam lesões teciduais
Receptores eletromagnéticos: detectam luz
Quimiorreceptores: detectam nível de oxigênio e gás carbônico no sangue; detectam sabor e odor.
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Sistema sensorial
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Sistema sensorial
 Sensibilidade diferencial dos receptores: Cada tipo de receptor é sensível a um tipo específico de estímulo. Os receptores de tato não respondem a estímulos luminosos.
Receptores e suas conexões centrais: As fibras aferentes cutâneas dos receptores cutâneos são células bipolares: seus corpos celulares localizam-se no gânglio da raiz dorsal, próximo à medula espinhal, os axônios se estendem das terminações sensoriais na pele até suas terminações no sistema nervoso central.
Transmissão de estímulos sensoriais em impulsos nervosos: Estímulo no receptor altera o potencial de membrana (Potencial Receptor), produzindo potencial de ação. O potencial de ação é transmitido ao longo da fibra nervosa até a medula e centros superiores.
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Sistema sensorial
Adaptação dos receptores: Quando um estímulo de magnitude constante é aplicado a um receptor a freqüência do potencial de ação diminui com o tempo. Este fenômeno é conhecido como adaptação. Adaptação pode ser: 
Parcial: receptores de dor
Completa: receptor piloso e de tato
Transmissão de sensações táteis pelas fibras nervosas periféricas: 
Sinais sensoriais finos, tato discriminativo são transmitidos por fibras nervosas mielinizadas;
Sensações grosseiras são transmitidas por fibras amielínicas.
As sensações são transmitidas ao sistema nervoso central até o giro pós-central através de dois feixes de fibras nervosas do lado contra-lateral:
sistema da coluna dorsal lemnisco, que leva sensações de trato fino e discriminativo:
sistema antero-lateral, que leva sensações grosseiras: prurido, dor, sensações sexuais.
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Sistema sensorial
Transmissão de sensações táteis pelas fibras nervosas periféricas: 
Sinais sensoriais finos, tato discriminativo são transmitidos por fibras nervosas mielinizadas;
Sensações grosseiras são transmitidas por fibras amielínicas.
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Sistema sensorial 
As sensações são transmitidas ao sistema nervoso central até o giro pós-central através de dois feixes de fibras nervosas do lado contra-lateral:
sistema da coluna dorsal lemnisco, que leva sensações de trato fino e discriminativo:
sistema antero-lateral, que leva sensações grosseiras: prurido, dor, sensações sexuais.
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Terminação sensitiva
Local de transdução do estimulo sensorial (detecção do estímulo) 
Neurônio sensorial de 1ª ordem
Conduz o impulso sensorial para o SNC
Neurônio sensorial de 2ª ordem
Coluna posterior da medula e núcleos dos nervos cranianos (exceto as vias olfatória e visual) 
Neurônio sensorial de 3ª ordem
Tálamo (exceto a via olfatória)
Neurônio sensorial de 4ª ordem
Córtex Sensorial (área de projeção sensorial primária)
VIA SENSORIAL
cadeia de neurônios relacionada a um determinado receptor sensorial: VIA ROTULADA
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Homúnculo sensorial
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Sistema sensorial
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Homúnculo sensorial
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Nervos sensoriais e motores 
Medula
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Via sensorial
Via
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Mecanismos sensoriais
Propriocepção
Essa modalidade de sensação, dada por mecanorreceptores, refere-se às posições e movimentos dos membros inferiores, superiores, cabeça e pescoço; as forças geradas pelos músculos esqueléticos e a atitude e movimentação do corpo no espaço. 
Proprioceptores musculares - Existem dois tipos de receptores localizados nos músculos esqueléticos responsáveis por detectar alterações no comprimento e variação na velocidade do comprimento do músculo (fusos musculares) e tensão da fibra muscular (órgão tendinoso de Golgi). Estes receptores são terminações nervosas especializadas. 
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Enquanto o SISTEMA NERVOSO SENSORIAL...
Transdução dos sinais físicos e químicos
Representação do mundo exterior e do estado interno do corpo
Percepção: detectar, analisar e estimar o significado dos estímulos ambientais
O SISTEMA NERVOSO MOTOR SOMÁTICO
Transdução dos sinais neurais em força contrátil que se manifestam na forma de movimentos e posturas do corpo (comportamento)
MOVIMENTOS REFLEXOS (baixa complexidade)
 - Evocados por estímulos específicos
 - Utiliza algumas unidades de trabalho da motricidade
 - Estereotipados e Inatos
 - Podem ser condicionados 
MOVIMENTOS VOLUNTÁRIOS (alta complexidade)
 Planejamento e estratégia 
 Amplamente modulado pela aprendizagem 
 Utiliza todas as unidades de trabalho da motricidade
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Fibras musculares esqueléticas
Neurônio sensorial
Motoneurônio 
Circuito monossinaptico
ARCO REFLEXO 
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Fibras musculares esqueléticas
Neurônio sensorial
Motoneurônio 
Interneurônio
Neurônio sensorial
Um mesmo órgão efetuador está sujeito ao controle de outros neurônios associativos situados em diferentes regiões do SNC
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Reflexo de Moro
Estimulo: sons ou manobras que altere a sua posição natural
Reação súbita de abraço 
Desaparece no 5o mês de vida
REFLEXOS DO RECEM-NASCIDO
Reflexo de Marcha
Estimulo: posição em pé com apoio
Tentativa de caminhar. 
Desaparece entre o 2o e 3o mês de vida
Reflexo de Sucção
Estimulo: contato oral
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Reflexos
Receptores do reflexo de retirada - São receptores localizados nas terminações nervosas livres. Depois de entrar na medula pela coluna posterior, as fibras sensitivas fazem sinapse com muitos interneurônios. Algumas dessas fibras levam a informação sensorial até o córtex sensorial (lobo parietal), outras formam vias reflexas que coordenam o movimento de retirada dos membros. 
A organização anatômica do reflexo de retirada produz as seguintes características comportamentais:
Tem latência longa devido à condução lenta das fibras aferentes e o número de sinapses envolvidas;
Uma vez deflagrado o reflexo, a resposta de retirada é mantida. Assim o membro afetado fica longe do estímulo doloroso enquanto o cérebro determina aonde colocá-lo. Na vida diária o reflexo de retirada ocorre, por exemplo, quando inadivertidamente tocamos um objeto quente, pisamos em um prego, etc.
Quando o estimulo doloroso é muito intenso, ocorre propagação do impulso para a musculatura extensora contralateral. Isto permite que o membro contralateral estendido suporte o corpo enquanto o outro membro permanece fletido.
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Reflexos
A organização anatômica do reflexo de retirada produz as seguintes características comportamentais:
Tem latência longa devido à condução lenta das fibras aferentes e o número de sinapses envolvidas;
Uma vez deflagrado o reflexo, a resposta de retirada é mantida. 
- o membro afetado fica longe do estímulo doloroso enquanto o cérebro determina aonde colocá-lo. 
na vida diária o reflexo de retirada ocorre, por exemplo, quando inadivertidamente tocamos um objeto quente, pisamos em um prego, etc.
Quando o estimulo doloroso é muito intenso, ocorre propagação do impulso para a musculatura extensora contralateral. Isto permite que o membro contralateral estendido suporte o corpo enquanto o outro membro permanece fletido.
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Reflexos
Reflexos medulares e do tronco cerebral
Características da informação sensorial-
Toda informação sensorial é integrada em todos os níveis do sistema nervoso 
Causa respostas motoras apropriadas
Respostas mais simples são processadas na medula; respostas mais complexas em níveis mais altos. 
Neurônios medulares- São de 3 tipos: neurônios sensitivos; motoneurônios anteriores; interneurônios (neurônios de associação).
Motoneurônios estão localizados na coluna anterior da medula; são de dois tipos
alfa e gama. As fibras dos motoneurônios alfa são fibras nervosas, tipo A-alfa que inervam grandes fibras musculares. Uma fibra nervosa pode excitar de 3 a 100 fibras musculares esqueléticas. O conjunto de uma fibra nervosa e as fibras esqueléticas inervadas por ela é chamado de Unidade Motora. As fibras dos motoneurônios gama formam fibras nervosas tipo A-gama que inervam fibras intrafusais do fuso muscular.
Interneurônios existem em todas as áreas da substância cinzenta da medula; integram os sinais sensoriais. 
Reflexo é uma resposta automática a um estímulo produzida por uma rede neuronal simples que consiste de um receptor, uma via aferente, um centro integrador, uma via eferente e um órgao efetuador. 
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Reflexos
Neurônios medulares- São de 3 tipos: neurônios sensitivos; motoneurônios anteriores; interneurônios (neurônios de associação).
Motoneurônios estão localizados na coluna anterior da medula; são de dois tipos alfa e gama. 
Motoneurônios alfa fibras nervosas, tipo A-alfa que inervam grandes fibras musculares. Uma fibra nervosa pode excitar de 3 a 100 fibras musculares esqueléticas. 
O conjunto de uma fibra nervosa e as fibras esqueléticas inervadas por ela é chamado de Unidade Motora. 
Motoneurônios gama formam fibras nervosas tipo A-gama que inervam fibras intrafusais do fuso muscular.
Interneurônios existem em todas as áreas da substância cinzenta da medula; integram os sinais sensoriais. 
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Reflexo
Reflexo é uma resposta automática a um estímulo produzida por uma rede neuronal simples que consiste de um receptor, uma via aferente, um centro integrador, uma via eferente e um órgao efetuador. 
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Reflexos
Reflexos medulares são classificados de acordo com a origem dos receptores: cutâneos ou musculares.
Reflexos cutâneos: O mais importante dos reflexos cutâneos é o reflexo de retirada (também chamado reflexo flexor ou dor). O reflexo de retirada é polissináptico (envolve várias sinapses). 
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Reflexo
Reflexos musculares - dois reflexos importantes são originados nos músculos. O reflexo extensor (estiramento, miotático) e o reflexo tendinoso de Golgi. 
O reflexo extensor causa a contração reflexa de um músculo que é distendido.Por ex: quando o tendão patelar é percutido com o "martelo neurológico" o músculo quadríceps é distendido e contrai.
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Reflexo
Receptores do reflexo extensor- Fusos musculares. São receptores sensoriais distribuídos por toda a massa muscular e enviam informações para o sistema nervoso sobre o comprimento muscular ou a velocidade de alteração desse comprimento. 
Estrutura do fuso- É uma estrutura encapsulada que contém fibras musculares (intrafusais) que se fixam as fibras extrafusais. As fibras intrafusais são inervadas pelas fibras nervosas eferentes gama. As fibras extrafusais são inervadas por fibras eferentes alfa.
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Papel dos receptores musculares no controle muscular
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Motoneuronio alfa
Fibras aferentes 
Anulo-espirais (Ia)
Região 
não-contratil
Porção contrátil
Fibras intrafusais
Capsula
Fibras extrafusais
Fibras aferentes
em buquê (II)
Motoneuronio gama
Fuso Muscular
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Reflexo miotático
Inibição Recíproca
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Reflexo
Receptores do reflexo tendinoso de Golgi - São receptores sensoriais localizados nos tendões dos músculos e enviam informações sobre alterações na tensão muscular. Quando os órgãos tendinosos de Golgi de um músculo são estimulados por aumento da tensão muscular, sinais são transmitidos para a medula, para causar inibição reflexa no músculo respectivo. Esse reflexo representa um mecanismo de “feedback”negativo que impede o desenvolvimento de tensão excessiva no músculo. 
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Órgãos Tendinosos de Golgi
detectam a variação da tensão muscular
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Reflexo
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FISIOLOGIA MUSCULAR
Músculos esqueléticos forma 40% do corpo Músculos lisos e cardíaco 10%
Os músculos esqueléticos e o cardíaco são chamados músculos estriados pois apresentam,quando analizados ao microscópio, faixas claras e escuras (estriações).
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Sistemas geradores de movimento
Músculos esqueléticos
Movimentos reflexos
Movimentos rítmicos ou automáticos
Movimentos voluntários
Movimentos reflexos
+ simples 
Dependem de informação sensorial
Independem do controle voluntário
Reflexo patelar, reflexo de dor, deglutição 
Movimentos rítmicos ou
automáticos 
+ complexos
Dependem do controle voluntário p/início e término
Caminhar, mastigar, respirar 
Movimentos voluntários
+++ complexos
Diversificados
Dependem do aprendizado
Escrever, falar 
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Músculo esquelético
Tipos de fibras musculares:
A= grandes, pouca mioglobina, musc. fásicos ou brancos (abalo rápido, fatigáveis)
B= muita mioglobina (abalo rápido)
C= pequeno diâmetro, muita mioglobina, musc. tônicos (abalo lento, resistente à fadiga 
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Músculo esquelético
A fibra muscular esquelética varia em diâmetro de 10 a 100 e pode medir vários centímetros de comprimento.
Fascículos - Cerca de 20 fibras musculares são envolvidas pelo perimísio (capa de tecido conjuntivo contínua com o tecido conjuntivo que envolve todo o músculo); endomísio, envolve cada fibra muscular. O endomísio é contínuo com o sarcolema, a membrana da célula muscular.
As membranas celulares se prolongam e unem-se ao tecido conjuntivo para formarem os tendões que são presos aos ossos.
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Músculo esquelético
Músculo esquelético
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Músculo esquelético
As estriações são devido as diferenças de refração e são identificads por letras.
Banda A- áreas escuras no centro do sarcômero formadas de filamentos grossos(miosina);
Banda I- áreas claras de cada lado da linha Z,formadas de filamentos finos (actina);
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Músculo esquelético
Fibra muscular esquelética
É uma célula única, multinucleada, longa;
Composta de miofibrilas, contendo proteínas contráteis (actina,filamentos finos; miosina,filamentos grossos; tropomiosina e troponinas I,T,C).As miofibrilas são separadas pelo retículo sarcoplasmático e pelas linhas Z (formadas de proteinas).
conjunto de duas linhas Z forma um sarcômero, que é a unidade funcional do músculo. 
Actina e miosina se interdigitam formando faixas claras e escuras; as faixas claras contém actina e as faixas escuras contém miosina e actina (apenas nas extremidades).
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Músculo esquelético
Sistema Sarcotubular- Formado pelos túbulos T e retículo sarcoplasmático.
Sistema T - Continuação do sarcolema (membrana celular); transversal as miofibrilas; contém líquido extracelular, responsável pela rápida transmissão do potencial de ação.
Reticulo sarcoplasmático - Rede de canais paralelos as miofibrilas (túbulos longitudinais); formam em suas extremidades cisternas terminais que estão em contato com os túbulos T. São responsáveis pelo movimento do cálcio e matabolismo do músculo. Contém grande quantidade de cálcio no interior.
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Músculo esquelético
Processo da Contração
Diminuição do sarcômero;
Deslizamento da actina sobre a miosina através de pontes cruzadas (projeções da miosina sobre a actina);
ATP fornece energia para o acoplamento(contração) e para o relaxamento.
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Músculo esquelético
Músculo esquelético
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Músculo esquelético
Características das células musculares
Excitadas química, elétrica e mecanicamente;
O potencial de ação se propaga pela membrana celular;
Contém proteínas contráteis;
O mecanismo contrátil é ativado pelo potencial de ação.
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Músculo esquelético
Mecanismo da Contração Muscular- Processo de acoplamento-excitação-contração.
Inicia-se com um potencial de ação na fibra muscular;
Correntes elétricas se propagam para o interior da fibra através do sistema T;
Ocorre liberação dos íons cálcio do retículo 
sarcoplasmático;
Início dos eventos químicos contráteis;
Íons cálcio são liberados, se difundem até as miofibrilas e se fixam a troponina C;
Remoção dos íons cálcio pela bomba de cálcio (utilização de
ATP).
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Músculo esquelético
Tipos de Contração
Isométrica- Contração muscular sem encurtamento do músculo. A contração isométrica não demanda alto grau de deslizamento entre as miofibrilas.
Isotônica- O músculo se encurta durante a contração. Existe deslizamento entre as miofibrilas.
Os músculos podem contrair-se tanto isométrica quanto isotonicamente no corpo, 
A maioria das contrações é uma mistura dos dois tipos. Em pé tensiona-se o músculo quadríceps, para fixar a articulação do joelho mantendo a perna estendida (contração isométrica). 
Flexão do braço (contração isotônica). 
Caminhada e corrida- ocorrem contrações isométricas e isotônicas simultaneamente. A perna que apóia o corpo está em contração isométrica e a perna fletida (no ar) contração isotônica.
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Músculo esquelético
Somação das contrações musculares
Somação por frequência ou tetanização- 
Estimulação com frequências progressivamente maiores 
↑ o grau de contração também aumenta de modo crescente.
Altas frequências as contrações musculares se fundem e não são mais identificadas (tetanização); 
A tetanização se deve à propriedade de viscosidade do músculo e a liberação dos íons cálcio. O aumento da frequência impossibilita a remoção dos íons deixando-os livres para ativar o processo contrátil.
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Músculo esquelético
Fadiga muscular
A contração forte e prolongada do músculo leva a fadiga muscular, que resulta da incapacidade dos processos metabólicos e contráteis das fibras musculares de continuar a produzir a mesma quantidade de trabalho. Causas: 
 - depleção de glicogênio;
 - diminuição da transmissäo sináptica ao nível da junção neuromuscular.
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Músculo esquelético
Hipertrofia e atrofia muscular
Hipertrofia muscular resulta do aumento em tamanho das fibras musculares individuais. 
- resposta a contração com força máxima, em grau maior se houver estiramento muscular.
- aumento da velocidade da síntese protéica e dos processos enzimáticos celulares.
Atrofia muscular- 
Imobilização e denervação do músculo levam a atrofia muscular. 
↑ velocidade de degradação das proteínas; 
↓ redução do número de miofibrilas 
Denervação- ausência de sinais contrateis necessários para a manutenção de dimensões normais. 
2 meses- lesões degenerativas. 
1 ano - tecido muscular é substuído por tecido fibroso e adiposo. 
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Sistema Nervoso Autonômico
Regula e coordena atividades importantes do organismo incluindo; digestão, temperatura corporal, pressão arterial, batimentos cardíacos, respiração e muitos aspectos do comportamento emocional (atividades automáticas ocorrendo sem controle consciente. 
Pesquisas na área de auto-regulação de respostas fisiológicas, através de técnicas de treinamento e condicionamento, mostram que é possível controlar alguns processos biológicos antes considerados de controle involuntário. 
A principal função do SNA é manter constante o meio interno (homeostase) diante mudanças internas ou externas que afetariam a constância do meio interno. O SNA inerva 3 tipos de células: musculares lisas, cardíacas e glandulares.
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Sistema Nervoso Autonômico
O SNA inerva 3 tipos de células: musculares lisas, cardíacas e glandulares.
Organização geral do SNA
O SNA é ativado por centros localizados no SNC; medula, tronco encefálico, hipotálamo, córtex límbico. Sinais eferentes são transmitidos para o corpo por meio de duas subdivisões: Sistema Nervoso Simpático e 
Sistema Nervoso Parassimpático e Entérico.
Nervos simpáticos tem origem na medula espinhal na 1a vértebra até a 2a. vértebra lombar (tóraco-lombar). Os neurônios pré-ganglionares localizam-se na coluna lateral da medula espinhal. Neurônios pós-ganglionares localizam-se nos gânglios pré-vertebrais; portanto a fibra pré-ganglionar é curta e a pós-ganglionar longa.
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SNA
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Sistema nervoso autonômico
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Sistema Nervoso Autonômico
Sistema Nervoso Simpático:
Origem medular - 1a vértebra torácica até a 2a. vértebra lombar (tóraco-lombar). 
Neurônios pré-ganglionares localizam-se na coluna lateral da medula espinhal. Neurônios pós-ganglionares localizam-se nos gânglios pré-vertebrais
Fibra pré-ganglionar curta; pós-ganglionar longa.
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SNA
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Nervos cranianos
12 Pares
3- óculo-
motor;
4-troclear;
6-abducente 
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SNA
Nervos parassimpáticos tem origem nos nervos cranianos –
 III par,oculomotor;
 VII par,facial;
 IX par,glossofaríngeo;
 X par,vago)
 2 e 3 nervos espinhais sacrais (crânio-sacral).
O nervo oculomotor inerva- esfíncteres pupilares, músculos ciliares do olho; o nervo facial inerva- glândulas lacrimais, nasais e submandibulares; o nervo glossofaríngeo inerva a glândula parótida; o nervo vago inerva- coração, pulmão, estômago, intestino delgado, metade proximal do cólon, fígado, pâncreas. As fibras sacrais inervam- cólon descendente, reto, bexiga, ureteres, genitália externa.
As fibras pré-ganglionares são longas e as pós-ganglionares curtas (dentro do órgão).
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SNA
Nervo oculomotor inerva- esfíncteres pupilares, músculos ciliares do olho; 
Nervo facial inerva- glândulas lacrimais, nasais e submandibulares; 
Nervo glossofaríngeo inerva a glândula parótida;
Nervo vago inerva- coração, pulmão, estômago, intestino delgado, metade proximal do cólon, fígado, pâncreas. 
Fibras sacrais inervam- cólon descendente, reto, bexiga, ureteres, genitália externa.
As fibras pré-ganglionares são longas e as pós-ganglionares curtas (dentro do órgão).
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SNA
Fibras pré-ganglionares longas e pós-ganglionares curtas (dentro do órgão).
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SNA
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SNA
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PAPEL DO TRONCO CEREBRAL NO CONTROLE DA FUNCAO MOTORA- FUNCAO DO APARELHO VESTIBULAR
O tronco cerebral é formado pelo bulbo, ponte e mesencéfalo. Contém núcleos motores e sensoriais responsáveis por funções motoras e sensoriais da face e pescoço. Funciona também como um centro de comando de funções vitais:
Controle da respiração;
Controle do sistema cardiovascular;
Controle da função gastrintestinal;
Controle de vários movimentos estereotipados do corpo;
Controle do equilíbrio;
Controle do movimento ocular. 
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Tronco cerebral
Funciona também como um centro de comando de funções vitais:
Controle da respiração;
Controle do sistema cardiovascular;
Controle da função gastrintestinal;
Controle de vários movimentos estereotipadas do corpo;
Controle do equilíbrio;
Controle do movimento ocular. 
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Tronco encefálico
Controle da postura e movimento- 
Na maior parte do tempo, o sistema motor não desempenha atividade ou movimentação e sim estabilidade (ausência de movimentação); 
Manutenção do equilíbrio contra a gravidade
A posição bípede não é uma estabilidade passiva. Envolve contrações constantes da musculatura extensora através de informação proprioceptiva. 
Os receptores de pressão na planta do pé informam sobre a distribuição do peso corporal. 
Receptores sensoriais localizados na cabeça e pescoço informam a posição e movimentação dos mesmos em relação ao ambiente.Estes receptores formam o sistema(aparelho) vestibular e visual.
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Sistema vestibular
Funções do labirinto Vestibular:
1) Transformar as forças provocadas pela aceleração da cabeça e da gravidade em um sinal biológico.
2) Informar os centros nervosos sobre a velocidade da cabeça e sua posição no espaço.
3) Iniciar alguns reflexos necessários para a estabilização do olhar, da cabeça e do corpo.
Todas essas funções são importantes para o equilíbrio (capacidade de manter a postura apesar de circunstâncias adversas). 
Além do aparelho vestibular periférico, o equilíbrio é também determinado pelos olhos, com sua percepção das relações espaciais,
pelos interoceptores (músculos, tendões, articulações, vísceras,...) e pelos exteroceptores da pele.
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Tronco encefálico
Os receptores de pressão na planta do pé informam sobre a distribuição do peso corporal.
Receptores sensoriais localizados na cabeça e pescoço informam a posição e movimentação dos mesmos em relação ao ambiente.
Estes receptores formam o sistema (aparelho) vestibular e visual.
Aparelho vestibular – canais semicirculares (3) ampolas
 vestíbulo – útriculo e sáculo 
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Sistema vestibular
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Sistema vestibular
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Sistema vestibular
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Tronco encefálico
Aparelho vestibular- O aparelho vestibular é o órgão que detecta as sensações de equilíbrio. 
É composto de um sistema de tubos e câmaras ósseas na porção petrosa do osso temporal denominada labirinto ósseo. Dentro do sistema ósseo existe um sistema membranoso chamado labirinto membranoso, que é a parte funcional do aparelho. Este consiste da cóclea (área sensorial da audição; não relacionada ao equilíbrio), 
3 canais semicirculares 
2 câmaras grandes chamadas de utrículo e sáculo.Estas estruturas são as partes integrantes do mecanismo de equilíbrio. 
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Sistema vestibular
Função vestibular 
O sistema vestibular participa de numerosos reflexos. O mais importante deles é aquele que mantém a fixação visual durante o movimento da cabeça. 
Movimentos de rotação estimulam os canais semicirculares, através da endolinfa (líquido contido no interior dos canais). Sinais são transmitidos para os nervos vestibulares que contraem os músculos.
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Sistema vestibular
Nistagmo ocular - Se uma pessoa estiver sentada em uma cadeira rotatória e a rotação for para a esquerda os olhos movem-se lentamente para a direita. Imediatamente após o término do movimento para a direita os olhos voltam rapidamente para a posição central. 
A combinação desses dois tipos de movimentos (lentos em direção oposta a rotação e rápidos na direção da rotação) é chamada nistagmo. 
Por convenção, a direção do movimento no nistagmo é identificada pela direção do componente rápido. 
A direção do componente rápido é a mesma da rotação. 
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Sistema vestibular
Movimento de rotação da cabeça em uma só direção incomum nas atividades cotidianas. 
Condições laboratoriais têm sido usadas para demonstrar a resposta de adaptação à velocidade. 
Quando o indivíduo é girado em uma cadeira rotatória com velocidade constante, gradualmente ele relata a sensação de ausência de movimento; os receptores se adaptaram àquela aceleração. 
Se a cadeira pára rapidamente, ele terá a forte impressão de que, ele continua girando e em direção contrária. Neste caso, a parada do movimento deslocará a endolinfa em sentido contrário. 
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Sistema vestibular
Outro reflexo importante do sistema vestibular ocorre quando o indivíduo desce escadas ou pula. 
Nestes movimentos os músculos da perna começam a contrair antes que o pé alcance o chão, o que amortece o impacto da descida. 
Os receptores são estimulados pela aceleração linear. 
A ausência desse reflexo leva à lesões dos membros inferiores decorrentes da falta de amortecimento na queda. 
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Sistema vestibular
O sistema vestibular participa de numerosos reflexos. O mais importante deles é aquele que mantém a fixação visual durante o movimento da cabeça. 
Movimentos de rotação estimulam os canais semicirculares, através da endolinfa (líquido contido no interior dos canais). Sinais são transmitidos para os nervos vestibulares que contraem os músculos.
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Sistema vestibular
Aceleração linear (horizontal) estimula o utrículo.
Aceleração vertical (para cima e para baixo) estimula o sáculo; ajustes posturais são feitos de acordo com o movimento.
O utrículo e o sáculo são os principais responsáveis pela manutenção da posição ereta da cabeça.
Arranque (aceleração linear) neurotransmissor -glutamato 
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Síndrome vestibular
Tontura- sensação ilusória de movimento
Alcool, labirintite – interferência no processamento do sistema nervoso
Perda de sincronismo; enjoo, sensação de movimento
Ativaçao de outra fonte de informação sensorial –melhora os sintomas (tato e visão) 
Enjoos em viagens – estimulação excessiva do sistema vestibular

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