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Estudo dirigido da disciplina Empreendedorismo - seção 1.1 e 1.2

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Estudo Dirigido – Empreendedorismo – Seção 1.1
por Simoni D. Quirino
Empreendedorismo é o processo de iniciativa de implementar novos negócios ou mudanças em empresas já existentes. É um termo muito usado no âmbito empresarial e muitas vezes estão relacionadas com a criação de empresas ou produtos novos, normalmente envolvendo inovações e riscos.
Intra-empreendedorismos é a versão em português da expressão ''intrapreneur'', que significa empreendedor interno, ou seja, empreendedorismo dentro dos limites de uma organização já estabelecida. O termo ''intrapreneur'' foi utilizado pela primeira vez em 1985 por Gifford Pinchot III.
O empreendedorismo social, antes de tudo, trata-se de uma ação inovadora voltada para o campo social cujo processo se inicia com a observação de determinada situação-problema local, para a qual se procura, em seguida, elaborar uma alternativa de enfrentamento. O empreendedor social visa à maximização do capital social (relações de confiança e respeito) existente para realizar mais iniciativas, programas e ações que permitam para uma comunidade, cidade ou região se desenvolverem de maneira sustentável. Ele faz esses avanços disseminando tecnologias produtivas, aumentando a articulação de grupos produtivos e estimulando a participação da população na esfera política, ampliando o "espaço público" dos cidadãos em situação de exclusão e risco. Para tanto utiliza técnicas de gestão, inovações produtivas, técnicas de manejo sustentável de recursos naturais e criatividade para fornecer produtos e serviços que possibilitem a melhoria da condição de vida das pessoas envolvidas e beneficiadas, através da ação dos empreendedores sociais externos e internos a comunidade.
O empreendedorismo corporativo é o processo do mesmo modo citado acima, porém sem a necessidade de abrir um negócio, mas atuando dentro da organização a qual trabalha. O empreendedor pode ser o próprio dono da empresa, como também líderes, gestores e até mesmo colaboradores.
Empreendedorismo social x corporativo: O empreendedor corporativo (intra-empreendedor ou empreendedor interno), o empreendedor start-up (que cria novos negócios/empresas) e o empreendedor social (que cria empreendimentos com missão social), são pessoas que se destacam onde quer que trabalhem. 
 
SAIBA: 
OS PERCUSORES DO ESTUDO SOBRE EMPREENDEDORISMO FORAM: 
RICHARD CANTILLON - autor de Essai sur la Nature du Commerce en Général (Ensaio sobre a Natureza do Comércio em Geral), um livro considerado por William Stanley Jevons como o "berço da economia política";
JEAN BAPTISTE SAY – formulador da chamada a Lei de Say. Nasceu em uma família de mercadores de tecidos, fortemente influenciada pelas ideias iluministas. A lei de SAY define-se pela oferta de X cria demanda por Y - "A oferta cria sua própria demanda."
Exemplificando: para o indivíduo abrir uma indústria (produto X) ele necessitará comprar uma série de outros produtos necessários (produtos Y), como máquinas, um local de trabalho, mão de obra, etc..., isto é, o ofertante do produto X se torna demanda de um produto Y.
JOSEPH A. SCHUMPETER – foi um economista e cientista político austríaco. É considerado um dos mais importantes economistas da primeira metade do século XX, e foi um dos primeiros a considerar as inovações tecnológicas como motor do desenvolvimento capitalista. Além disso, marcou profundamente a história da reflexão política com sua teoria democrática a qual redefiniu o sentido de democracia, tida como uma simples maneira de gerar uma minoria governante legítima, ou seja, uma definição procedimental que passa a ser a base de diversas concepções posteriores. Escreveu um livro em 1942, chamdo Capitalismo, Socialismo e Democracia, no qual destacou a função dos empreendedores na formação da riquesa das nações. Este autor usou o termo Destruição criativa, como mola propulsora para criação de novos produtos, meios de produção mais eficientes e empresas mais eficazes em seus mercados.
Exemplificando a teoria: mecanismo para controlar a injeção de combustível em um motor de combustão de maneira eletronica ( injeção eletronica ) equipando hoje todos os carros e decretando o fim do antigo sistema de carburadores, tornando assim os automoveis mais eficientes ( economicos) e ainda contribuindo para a preservação do meio ambiente.
Outro exemplo: os computadores substitindo as maquinas de escrever, os celulares aos telefones públicos, os trens eletricos aos a vapor.
LOUIS JACQUES FILION – ¿
FERNANDO DOLABELA – brasileiro, Criador dos maiores programas de ensino empreendedorismo do Brasil na educação básica e universitária;
JOSÉ DORNELAS – brasileiro, é um dos maiores especialistas brasileiros em empreendedorismo e plano de negócios e um dos mais requisitados conferencistas sobre o tema no país.
SAIBA:
É o primeiro no ranking mundial, segundo fonte da GEM – Global Entrepreneuship Monitor, com 34%;
Em segundo vem a China, com 26,7%; em terceiro Estados Unidos com 20% ; em quarto Reino Unido, com 17%; em quinto Japão, com 10,5%; em sexto India, com 10,2%; em setimo Africa do Sul, com 9,6%; em oitavo Russia, com 8,6% e em nono França, com 8,1%.
VALE LEMBRAR: de acordo com Juliano (2011,p.2), o empreendedor é aquele que resolve assumir o risco de iniciar uma organizaçã, é o individuo que imagina, desenvolve e a realiza o que imagino. Empreendedores são pessoas diferenciadas.
EMPREENDER: vem do latim e, de maneira geral, significa tomar a decisão de realizar uma tarefa dificil e laboriosa ou, ainda, colocar um plano em execução.
JULIANO, 2011, P.3 – associar a lei de Darwin, seleção natural, ao empreendedorismo, assim teremos a inovação, onde a constante necessidade para reduzir as chances de igualar os competidores no mercado.
VANTAGENS x DESVANTAGEM EM SER EMPREENDEDOR.
I – VANTAGENS 
Autonomia – independencia e liberdade para tomar descisões;
Desafio – gera entusiasmo para manter o sentimento de realização pessoal;
Controle financeiro – fornece segurança e visão da realidade.O empreendedor a dispor de importantes informações para tomar suas descisões;
II – DESVANGENS 
Sacrificio pessoal – é um custo que deve ser considerado, pois será exigida dedicação extrema e quase exclusiva ao negocio;
Sobrecarga de responsabilidade – significa que o empreendedor é o responsável por tudo que acontecer.
Empreendedorismo – Seção 1.2
Perfil do Empreendedor
SAIBA
A ONU desenvolveu uma metodologia de ensino para o Empreendedorismo, com base em dez comportamentos. No Brasil esta metodologia é ministrada no SEBRAE, denominado EMPRETEC. O programa é realizado em dez dias consecutivos – full time- com atividades praticas que exercitam esses comportamentos.
Esses comportamentos foram agrupados em três conjuntos: conj.de comportamento de planejamento, conj. de comportamento de realização e conj.de comportamento de poder. Onde tb formam identificadas três características empreendedoras para cada comportamento, as chamadas Características de Comportamentos Empreendedores – CCE.
Conjunto de características de Comportamento Empreendedoras –
 �
Conjunto de Realização 
a) Comportamento – busca de oportunidades e iniciativas.
CCE 1 – faz as atividades antes de ser solicitado, ou antes, de ser forçado pelas circunstâncias.
CCE 2 – agem para expandir o negócio para novas áreas, produtos ou serviços.
CCE 3 – aproveita oportunidades fora do comum para começar um negócio, obter financiamentos e equipamentos e encontrar terrenos, local de trabalho ou assistência.
b) Comportamento – correr risco
CCE 1 – avalia alternativa e calculas riscos deliberadamente.
CCE 2 – age para produzir os riscos deliberadamente.
CCE 3 – coloca-se em situações que implicam desafios ou riscos moderados.
c) Comportamento – exigência de qualidade e eficiência
CCE 1 – encontra maneiras de efetuar praticas melhores, mais rápidas, ou mais baratas.
CCE 2 – age de maneira a fazer as coisasque satisfazem ou excedem padrões de excelência.
CCE 3 – desenvolve ou utiliza procedimentos de qualidade previamente combinados.
 Assimile: A qualidade está ligada à conformidade de um produto ou serviço em 
 relação aos requisitos previstos em sua concepção.
d) Comportamento – persistência 
CCE 1 – age diante de um obstáculo significativo.
CCE 2 – age repetidamente ou muda de estratégia, a fim de enfrentar um desafio ou superar um obstáculo.
CCE 3 – assume responsabilidade pessoal pelo desempenho necessário à consecução de metas e objetivos.
e) Comportamento – comprometimento 
CCE 1 – faz um sacrifício pessoal ou despende um esforço extraordinário para completar uma tarefa.
CCE 2 – colabora com os empregados ou coloca-se no lugar deles, se necessário, para terminar um trabalho.
CCE 3 – esmera-se em manter os clientes satisfeitos e coloca em primeiro lugar a boa vontade em longo prazo, acima do lucro em curto prazo.
Conjunto Planejamento 
a) Comportamento – busca de informações
CCE 1 – dedica-se pessoalmente a obter informações de clientes, fornecedores ou concorrentes.
CCE 2 – investiga pessoalmente como fabricar um produto ou fornecer um serviço.
CCE3 – consulta especialistas para obter assessoria técnica comercial.
b) Comportamento – estabelecimento de metas
CCE 1 – estabelece metas e objetivos que são desafiantes e que têm significado pessoal.
CCE 2 – tem visão de longo prazo, clara e especifica.
CCE 3 – estabelece objetivos de curto prazo, mensuráveis.
 ASSIMILE – estabelecimento de metas exige cinco requisitos, cujas iniciais formam o acrônimo METAS – MENSURÁVEL – ESPECIFICA – TEMPORAL – ALCANÇAVEL – SIGNIFICATIVA. 
c) Comportamento – planejamento e monitoramento sistemáticos.
CCE 1 – planeja, dividindo tarefas de grande porte em subtarefas com prazos definidos.
CCE 2 – constantemente revisa seus planos, levando em consideração os resultados obtidos e mudanças circunstâncias.
CCE 3 – mantém registros financeiros e utiliza-os para tomar decisões.
 ASSIMILE – PETER DRUCKER – o empreendedor deve planejar o que ele quer no futuro e tomar as decisões no presente, para, assim, alcançar os objetivos planejados.
Conjunto Poder
a) Comportamento – persuasão e rede de contatos
CCE 1 – utiliza estratégias deliberadas para influenciar e persuadir os outros.
CCE 2 – utiliza pessoas-chaves como agentes para atingir seus próprios objetivos.
CCE 3 – age para desenvolver e manter relações comerciais.
 ASSIMILE – PODER x PERSUASÃO
PODER é a capacidade que uma pessoa tem de fazer com que as outras pessoas obedeçam-na, mesmo que não seja por vontade própria.
PERSUASÃO é a habilidade de um individuo em convencer outros utilizando argumentos lógicos.
b) Comportamento – independência e autoconfiança 
CCE 1 – busca autonomia em relação às normas e controles de outros.
CCE 2 – mantém seu ponto de vista, mesmo diante da oposição ou de resultados inicialmente desanimadores.
CCE 3 – expressa confiança na própria capacidade de completar uma tarefa difícil.
Conj. Realização 
Conj. Planejamento
Conj. Poder

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