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1.1 - Ciência política, teoria geral do estado e direito constitucional Ciência política: Estuda qualquer forma de manifestação de poder. Teoria geral do estado: Foco no estado (estuda o poder do estado). Ciência política e teoria geral do estado são disciplinas zeteticas, ou seja, são disciplinas críticas que questionam a norma. Direito constitucional: Ciência que estuda a constituição (analise da norma). É uma disciplina dogmática 1.2 Sobre a sociedade Teoria sobre a origem da sociedade: Porque o homem vive em sociedade mesmo com tanta restrição à liberdade? Teoria da origem natural da sociedade: Aristóteles diz que o ser humano não possui escolha, desde que nasce ele é destinado a vida social. “O homem que vive só ou é um Deus ou é uma besta” Aristóteles. Teorias contratualistas: Os filósofos contratualistas fizeram oposição à teoria de Aristóteles, eles afirmaram que o ser humano, antes de viver em sociedade, viveu isolado, porem tirou conclusões de que não daria certo e a partir daí se iniciou a vida em sociedade, mesmo que com restrições. - Hobbes: Ele afirma a partir da teoria do ESTADO DE NATUREZA que inicialmente as pessoas viviam isoladas, sem contatos sociais, elas não possuíam leis, porem esta liberdade causava conflitos, o homem passou a viver em um estado de guerra e a tendência era o extermínio. Diante disso o homem foi obrigado a tomar alguma atitude e a partir disso surge a vida em sociedade (o homem “assina um contrato” de viver em sociedade) e como consequência disso é criado o estado, a quem transferimos a nossa liberdade. Hobbes foi considerado um filosofo absolutista, pois ele defendia que era preciso de um pode muito forte para controlar a sociedade, ou seja, para Hobbes precisamos de leis para não voltar ao estado de natureza. -Rousseau: Este filosofo concorda com o estado de natureza, porém ele não é sem, este é comandado por uma lei natural, por isso o estado de natureza é um estado de paz. Entretanto o homem começa a perceber a dificuldade de viver sozinho e toma conclusões de que conviver com o outro lhe trará facilidades e isso o faz firmar o “acordo”. Rousseau afirma que firmamos dois contratos: o primeiro é conviver em sociedade e o segundo é a criação de um ente soberano que é povo, porem o ser humano entrega seu poder para o estado ‘’ gerenciar”, o estado então precisa respeitar a vontade geral que é diferente da vontade de todos, ou seja, a vontade da maioria deve respeitar a minoria. A vontade geral deve produzir algo diferente que satisfaz a todos, mesmo que em parte. 1.3- Elementos que constituem a sociedade: Finalidade: Todo grupo social possui uma finalidade. - Deterministas: Estes defendem que a finalidade de uma sociedade é pré-determinada, muitas vezes por cultura, questões geográficas, etc. ou seja, a sociedade não teria escolha, pois existe uma condição que a leva a definir esta finalidade. -Finalistas: Já estes, diferentemente dos deterministas, afirmam que a finalidade é livremente escolhida pelo grupo social e que esta finalidade seria a busca pelo bem comum. Ação conjunta ordenada: É preciso agir para se alcançar a finalidade. - É preciso repetir a ação várias vezes para se alcançar a finalidade. - A ação precisa ser adequada para alcançar tal objetivo - A ação precisa ser ordenada. > Principio da causalidade: Alguns pensadores acreditam que a ação é ordenada pelo princípio da causalidade, este se aplica ao mundo da natureza e é uma relação de causa e consequência que independe da vontade do homem, ou seja, a natureza é quem ordena a ação. > Principio da imputação: já outros pensadores acreditam que a ordem é definida pelo princípio da imputação e este vai guiar o mundo social. Existe uma relação de causa efeito que depende da vontade do homem. Ex.: Se matar, deve ser pena de... Poder: O poder é uma relação entre pessoas, de comando e obediência. “Só existe poder se alguém quiser obedecer” Karl Marx - Os anarquistas: defendem que o poder não é essencial à existência de uma sociedade, o ser humano é bom por natureza e isso o faz capaz de se organizar sem que haja um comando “O homem está disposto à cooperar”.
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