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DIVERSIFICAÇÃO DE PORTIFÓLIO.pdf

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Este e-book é uma cortesia da Academia do 
Psicólogo a todos os cadastrados na lista de 
interesse do projeto 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Página 3 de 44 
 
O documento que você está prestes a ler é um exemplo do 
tipo de conteúdo que você vai encontrar na Academia do Psicólogo, 
e foi extraído do curso Empreendedorismo para Psicólogos, de minha 
autoria. 
Aqui você vai encontrar uma das estratégias mais relevantes 
que conheço para aumentar sua clientela como psicólogo, tudo de 
forma ética e eficaz. É uma estratégia que eu mesmo uso, de forma 
constante, para organizar meu trabalho. Por isso, posso atestar que 
funciona. E muito. 
Só para você se situar melhor e enxergar o contexto, a estrutura 
geral – em módulos - do método que apresento no curso 
Empreendedorismo para Psicólogos é esta: 
 
1- Posicionamento de mercado; 
2- Construção de bases de conhecimento; 
3- Criação de produtos e serviços diversificados; 
4- Construção de uma plataforma de lançamentos; 
5- Manifestação de conteúdo para gerar reputação; 
6- Plano de ação simplificado. 
 
O número 3 está grifado de propósito, pois o que será 
apresentado aqui é uma pequena parte do que trabalho no 3º 
módulo do curso. 
O motivo de eu mostrar a estrutura geral do curso e salientar o 
módulo 3 neste momento, é para explicar o seguinte: Este e-book 
apresenta o que eu chamo de “estratégia macro” para a criação de 
seus produtos e serviços como psicólogo. E para que ela funcione em 
sua plenitude, é importante que você trabalhe também outros 
aspectos de sua carreira. 
Em outras palavras, o que estou dizendo é que, para aproveitar 
ao máximo tudo o que será compartilhado aqui, você vai precisar 
desenvolver, no futuro, outras habilidades de mercado. 
 
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De qualquer forma, mesmo que seja um psicólogo iniciante ou 
sem qualquer estratégia, você verá que a perspectiva apresentada 
aqui vai mudar bastante a forma como você percebe as 
possibilidades de sua atuação. 
E é esta a palavra chave deste e-book: Perspectiva. 
Minha ideia é, após terminar a leitura, você nuca mais enxergue 
sua profissão da mesma forma. De fato, não criei este material para 
ser apenas instrutivo. Criei com o objetivo de que seja 
verdadeiramente transformador. 
Se você estiver pronto para um novo olhar sobre como atuar na 
psicologia, vamos em frente! 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Introdução 
 
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Introdução 
 
Se tudo o que você tem é um martelo, você pensa que todo 
problema é um prego. 
O ditado acima serve para explicar um pouco da visão que 
muitos psicólogos têm a respeito de suas carreiras. 
Se eu tiver que definir essa visão em uma palavra, seria esta: 
Restrita. 
Na verdade, a maioria dos psicólogos que conheço, 
infelizmente tem dificuldade em vislumbrar um horizonte amplo e 
variado para sua atuação. 
E talvez este seja seu caso também. 
Não que você seja uma pessoa de pouca visão, mas é possível 
que a maneira como você foi “educado” na faculdade, não te 
permita realmente enxergar todas as possibilidades da psicologia. 
E é exatamente este o intuito deste pequeno e-book: Mostrar 
formas inteligentes e variadas de trabalhar com a psicologia, 
culminando com aquilo que é o sonho de vários psicólogos: 
Um consultório cheio. 
O objetivo aqui é ampliar, agregar, expandir seus horizontes. 
O que desejo fazer é transformar sua visão a respeito das 
diversas formas pelas quais você pode usar seu conhecimento de 
psicólogo para entregar valor às pessoas ao seu redor. 
Formas que, além de ampliarem suas possibilidades 
comerciais, também permitem que seu trabalho alcance quem 
jamais pensaria em contratar – ou poderia pagar – um psicólogo nos 
moldes tradicionais da psicoterapia. 
A lógica que você vai conhecer agora, se for aplicada de forma 
consistente e por muitos psicólogos, tem tanto poder de mudar 
 
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nossa sociedade quanto qualquer prática governamental bem 
estruturada. 
Ideia Central 
Um dos pontos centrais deste e-book é a compreensão de que 
a atividade clínica, operacionalizada na forma da famosa 
psicoterapia, é apenas UMA das possibilidades que você tem de 
atuar como psicólogo. 
Repito: A psicoterapia é apenas UM dos serviços que você pode 
oferecer 
Não é necessariamente o mais importante. Não é o melhor. 
Não é nem mesmo o mais desejável dependendo de seus objetivos. 
E aqui entra a pergunta: 
Por quê então, temos tanta fixação com a tal da 
psicoterapia? 
A resposta é óbvia: 
Por que ela é basicamente a única forma de intervenção que 
nos foi ensinada na faculdade. E por que é, realmente, o formato 
mais tradicional através do qual psicólogos entregam valor a seus 
clientes no mundo todo. 
Na verdade, falar em psicólogo é quase sinônimo de se 
falar em psicoterapia. 
Apesar de ser apenas uma ferramenta, ela se “colou” de tal 
forma à nossa profissão, que é quase como se sua prática fosse uma 
parte intrínseca do que é ser um profissional de psicologia. 
E não é. 
Pelo menos, não necessariamente. 
Embora seja um instrumento bastante útil para produzir saúde 
emocional, sob o ponto de vista do mercado a psicoterapia não deve 
ser vista como a “pedra angular” de seus serviços. 
Fazer isto seria ignorar as imensas possibilidades de ajudar as 
pessoas e dar literalmente um tiro no pé em relação ao seu 
crescimento profissional. 
 
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Preste atenção: 
O conceito que vai ser apresentado aqui permitirá que você 
amplie absurdamente o alcance não apenas de sua mensagem, 
como também o alcance de seu trabalho como psicólogo. 
Além de ganhar mais dinheiro (Isso não é pecado ok?), você vai 
aumentar exponencialmente a ajuda que oferece ao mundo. 
Vai – e eu não estou brincando - identificar possibilidades de 
atuação onde sequer imaginava que pudessem existir, e 
principalmente, vai começar a desenvolver a fundamental 
habilidade de “brincar” com seu conhecimento, dando a ele formatos 
que se adequem perfeitamente às necessidades do ambiente no qual 
você estiver inserido. 
Agora chega de introduções e vamos ao que interessa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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A lógica da Estante: 
Construindo caminhos para 
uma atuação diversificada 
 
 
 
 
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A lógica da Estante: 
Construindo caminhos para 
uma atuação diversificada 
 
Sempre gostei de música, mas nunca fui um daqueles tipos 
aficionados que andam para cima e para baixo com um fone de 
ouvido. Por isso, quando a Apple lançou, há quase 15 anos, o 
primeiro iPod, eu não comprei. 
Embora eu achasse o aparelhinho fantástico, a motivação 
musical não era tão grande a ponto de pagar o preço pedido. 
E assim segui a vida. Apple não era pra mim. 
Mas algum tempo depois, como Steve Jobs nunca foi bobo, ele 
decidiu fazer algo bastante perspicaz: Lançar uma versão mais 
simplificada e barata do aparelho, chamado de iPod Shuffle. 
O Shuffle era menor, tinha menos funcionalidades, menos 
glamour, mas também custava muito menos. E isto, na ocasião, 
fazia muita diferença pra mim. 
Por isso aquela foi minha primeira experiência com um 
Apple. 
Mas veja que interessante: após comprar este primeiro 
produto da Apple, gostei tanto, que depoisacabei adquirindo um 
iPhone, algo que eu jamais pensara em comprar até então. 
E hoje, depois de conhecer melhor a marca e saber de seus 
“predicados”, já considero seriamente comprar um Macbook Air pra 
mim. 
Você notou o que aconteceu aqui? 
Eu comecei minha relação com a Apple através de um produto 
de baixo custo, o iPod Shuffle, migrei para outro de custo um pouco 
maior, um iPhone, e agora já considero seriamente comprar outro 
produto de custo mais alto ainda. 
 
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É como se eu estivesse fazendo uma “escalada” pelos 
produtos. Do mais baixo até o mais alto. 
Acredite: isto não aconteceu por acaso. 
Na verdade, a Apple propositadamente lançou produtos com 
diferentes funcionalidades e em diferentes faixas de preço para 
atingir a diferentes tipos de consumidor que se interessam por 
tecnologia. 
O nome disso? 
Diversificação de Portfólio 
Se você analisar bem, vai perceber que todas as grandes 
marcas têm aquilo que chamam de portfólio de produtos. E este 
portfólio geralmente é constituído por produtos em diferentes faixas 
de preço. 
Eles propositadamente constroem opções para diferentes 
gostos, interesses e possibilidades financeiras. 
O objetivo é muito simples: 
Atender a públicos diferentes, com necessidades e 
possibilidades financeiras diferentes. 
É uma lógica bastante elementar, concorda? E é esta mesma 
lógica que, na minha opinião, podemos e devemos aplicar em nossos 
negócios na área da psicologia. 
Uma lógica que pode tornar seu trabalho mais rentável, 
sustentável, e com possibilidades de gerar saúde a um número 
muito maior de pessoas. 
Entenda uma coisa: 
Apesar do exemplo ser da Apple, um símbolo do capitalismo, 
não se trata de transformar nosso conhecimento em “mercadoria”, 
em um sentido pejorativo. 
Pelo contrário, você verá que o conceito na verdade permite 
que nosso trabalho chegue a mais pessoas, democratizando o 
acesso à psicologia. 
E claro, tudo isso considerando que você precisa de dinheiro 
para viver- e com dignidade – da sua profissão. 
 
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A estante de Ofertas 
O que eu chamo de “estante de ofertas” – conceito central 
deste mini e-book - nada mais é do que um conjunto lógico e 
ordenado de serviços e produtos que você cria para oferecer ao seu 
público, de forma que eles percorram um caminho ascendente até 
chegar à sua oferta de maior valor. 
Na verdade, o que você faz é criar diversos “pontos de 
contato” para que seus possíveis clientes se relacionem com você de 
maneiras mais simples e com baixo investimento, antes de 
escolherem fazer isto de formas mais complexas e com alto 
investimento. 
Por isso, a metáfora da estante. Há andares mais baixos e 
mais altos. 
Claro que nem todos vão percorrer todos os andares da 
estante, e muitos vão consumir apenas seus serviços mais 
simples. Mas é por isso mesmo que ela tem vários andares. 
Vou explicar isso melhor, mas vejamos mais uma analogia: 
Se você é um fã da marca Audi, por exemplo, pode escolher 
entre o Audi A1, bonitinho e bem completo, até o A7, que é um 
primor de automóvel. Tudo vai depender do que você está buscando, 
e claro, de suas possibilidades financeiras. 
Mas a questão é que a Audi oferece diferentes formas de você 
se relacionar com ela. Você não precisa comprar o carro mais caro 
para ser cliente deles, há outras opções. 
E como exemplo pouco é bobagem, eis aqui mais um, também 
aplicado ao mundo da música: Eu gosto da banda Rolling Stones. 
Curto o som, acho os caras legais, mas não sou fã a ponto de ir a 
um show deles. 
Por isso, eles me dão a opção de comprar um CD. Agora, se eu 
quiser não apenas ouvi-los, mas também vê-los, posso comprar um 
DVD. E claro, se eu quiser uma experiência realmente especial – sem 
ter que ir ao show - posso comprar um blue ray 3D. 
 
 
 
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Uma coisa é certa: 
Eu não preciso necessariamente pagar um ingresso de alto 
custo e me deslocar até um estádio lotado para curtir a música 
deles. 
No entanto, tenho um amigo - e veja como são as coisas - que 
conheceu os Rolling Stones através de mim, ouvindo um CD no meu 
carro, e ficou tão fã que já foi a dois shows dos caras. 
Este processo ascendente, a partir do qual alguém entra em 
contato com um produto de baixo custo e vai subindo até um de 
custo mais alto, é o que caracteriza a lógica da estante. 
Repito: É como se existissem andares diferentes, sendo o mais 
baixo constituído por produtos e serviços mais simples e acessíveis, e 
o mais alto constituído por poucos, ou talvez apenas um produto ou 
serviço premium. 
Ok até aqui? Então vamos tornar as coisas mais objetivas! 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Utilizando a Lógica 
na sua realidade 
 
 
 
 
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Utilizando a Lógica na sua realidade 
 
Já falamos sobre a lógica. E você deve ter percebido que ela 
está por aí em diversos segmentos. 
Mas como usar esta mesma lógica considerando a realidade 
de serviços de psicologia, e quantos “andares” deve ter a estante de 
ofertas de um psicólogo? 
Na verdade, a resposta é até simples. Só que dá um bom 
trabalho. 
As marcas em geral, como as citadas nos exemplos, separam 
seus produtos em três categorias: 
 Produtos de entrada; 
 Produtos Medianos; 
 Produtos Top de Linha. 
E é exatamente isto que eu sugiro que você faça para começar a 
atuar com a lógica da estante. 
Crie produtos e serviços com diferentes características e preços 
para seus clientes, assim você facilita a vida deles e a sua. 
Então vejamos, aqui embaixo, os três “andares” de sua estante, e 
falemos sobre como eles podem ser compostos para que você ajude 
o máximo de pessoas possível com seu conhecimento. 
Não se preocupe se tudo parecer um pouco confuso agora e você se 
perguntar: 
“Mas como isso cabe na minha realidade?” 
Mais à frente vou dar um exemplo contextualizado que pode 
tornar tudo mais claro. Por enquanto, vejamos alguns 
produtos/serviços que podem ser oferecidos por psicólogos, 
separados por andares e seguindo a lógica: 
 
 
 
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Andar 1 - Serviços/Produtos de Entrada 
Nesta “prateleira” estão colocados aqueles produtos e serviços 
que custam menos e são mais fáceis de consumir. 
O objetivo destes produtos e serviços é também gerar um 
pouco de receita, mas principalmente, iniciar uma relação mais 
profunda entre você e seu cliente. 
Exemplo de produtos de entrada: 
E-book – Preço médio: R$25,00 
Um simples livro online que oferece conhecimento e dicas 
valiosas para seu potencial cliente. Ele pode ser vendido a um preço 
básico e em alguns casos até ser oferecido gratuitamente. 
Exemplos de títulos/temas, que vão variar segundo o 
público/assunto com o qual você trabalha na psicologia: 
 As 10 atitudes mais importantes para um relacionamento 
saudável; 
 Manual simplificado para uma família harmônica; 
 Seu trabalho está te matando? 5 sinais de que você está 
prestes a ter um esgotamento nervoso, e o que fazer a 
respeito. 
 Estamos grávidos, e agora? 
 A emoção e o desempenho nos esportes: um guia prático para 
melhorar seus resultados. 
Este tipo de produto provavelmente não vai causar uma 
transformação IMENSA na vida de seu público, mas vai oferecer sim, 
benefícios válidos por um preço baixo, e vai prepará-los para 
investimentos – e resultados – maiores no futuro. 
Importante: 
Ao escrever um e-book destes você não estará fazendo 
“terapia” com seu público. 
 
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Tire a psicoterapia da cabeça por agora! 
O que você faz é oferecer um pouco de seu conhecimento e 
proporcionar reflexões e/ou dar sugestões que possamgerar algum 
crescimento. 
Estou falando isso por que talvez você esteja pensando: 
“Mas psicólogos não dizem às pessoas o que fazer!” 
Correto, mas incompleto. 
Psicólogos não dizem às pessoas o que fazer dentro do 
processo de psicoterapia. Mas qualquer psicólogo pode fazer uma 
palestra ou escrever um livro sobre algum assunto e gerar reflexões 
pertinentes, além de dar “sugestões” em muitos casos, fora do 
ambiente psicoterápico. 
São contextos diferentes. 
Se você ler por exemplo, os textos do psicoterapeuta Contardo 
Calligaris, verá que eles são cheios de reflexões inteligentes e 
sugestões edificantes. Mas ele não faz terapia com seus textos. 
E agora vamos para outro exemplo de produto/serviço, ainda 
em um andar mais baixo: 
Mini workshop – Preço médio R$80,00 
Um evento simples, com duração de 4 horas, que procura orientar as 
pessoas a respeito de um tema que é de interesse delas. 
Exemplos de títulos/temas: 
 A escolha da carreira ideal: O que levar em conta ao planejar 
seu futuro. 
 Gerenciando pensamentos: descubra formas de controlar a 
ansiedade e viver mais tranquilamente. 
 Mães que amam demais: O que fazer quando o amor 
machuca? 
 Vou ser pai, o que fazer? Descubra como não matar sua 
mulher de raiva nos primeiros meses do bebê. 
 
 
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Note que os títulos de e-book, que sugeri antes, também 
poderiam ser usados para workshops, e vice-versa. 
A ideia básica aqui é oferecer mais de uma opção de produtos 
de baixo investimento. 
E isto é muito importante: como estamos falando do primeiro 
andar da estante os produtos devem necessariamente ter um baixo 
custo de aquisição, pois o objetivo maior não é gerar receita, e sim 
começar a construir uma relação com as pessoas que você quer 
atender. 
Na verdade, alguns profissionais optam até por oferecer 
gratuitamente – em algumas ocasiões - os itens do primeiro andar, 
justamente como forma de ganharem credibilidade com seu público. 
Quer um exemplo real? 
Este e-book que você está lendo agora. 
Você baixou ele de graça, ele é pequeno, simples de ler, mas 
nem por isso deixa de apresentar informações pertinentes (espero 
que você concorde). 
O objetivo com esta iniciativa é muito simples: 
Te aproximar mais do meu trabalho, deixar você conhecer 
melhor o que tenho a oferecer, mas sem que você precise gastar 
muito dinheiro ou fazer muito esforço para isto. 
Na verdade, neste caso você não gastou nada, e convenhamos 
que o esforço é bem pouco. 
Eu estou te oferecendo algo de valor em troca de sua atenção. 
Não por que eu quero tomar seu dinheiro depois, mas por que eu 
quero que você conheça melhor meu trabalho, e se considerar 
pertinente, possa usufruir dele em outros contextos. 
Se ao final da leitura você tiver gostado, este e-book será 
mais uma “pedrinha” na parede de reputação que pretendo construir 
junto a você, e então, as chances de você consumir outros produtos e 
serviços meus, tende a aumentar. 
Mas vamos avançar. 
Agora que você já viu alguns exemplos de serviços/produtos 
do 1º andar, é hora de subir mais um pouco. 
 
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Andar 2 - Serviços/Produtos Intermediários 
Nesta segunda “prateleira” estão colocados aqueles produtos 
e serviços que custam um pouco mais, e que agregam uma 
quantidade maior de valor à vida de seus clientes. 
Estes produtos já são bons geradores de receita, 
especialmente quando são realizados para grupos maiores. Eles 
tanto podem ser produtos diferentes daqueles que você tem no 
primeiro andar, quanto podem ser versões mais robustas deles. 
Veja que este é o segundo andar por que, além dos produtos 
exigirem um investimento financeiro maior, eles também exigem 
mais comprometimento dos clientes. 
Exemplo de produtos intermediários: 
Workshops de média duração – Preço médio – R$ 300,00 
Aqui você vai oferecer um workshop maior, mais robusto, com 
mais tempo de duração e, obviamente, com um maior valor 
financeiro. 
Minha sugestão é que você organize workshops de 10 a 16 
horas, com turmas de até 30 pessoas. O valor destes workshops, 
dependendo de sua cidade, pode variar entre R$250.00 e R$550.00. 
(Considerando o ano de 2016 e uma cidade de médio porte, a partir 
de 60 mil habitantes.) 
Como eu disse, os títulos/temas podem ser exatamente os 
mesmos do exemplo dados anteriormente, mas apenas para variar, 
vamos ver mais alguns: 
 Eu faço acontecer: Comprometa-se com uma vida feliz e com 
muito mais sentido; 
 Emagreça com saúde: Mudando hábitos e conhecendo suas 
motivações; 
 Produtividade máxima: Como aumentar seu foco e realizar 
mais em menos tempo; 
 Mulheres Independentes: Trabalhando a autoconfiança e 
conquistando seu espaço no mundo. 
 
 
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Todos estes exemplos são plenamente factíveis. Aliás, o 
primeiro deles é de um workshop real, do excelente psicólogo e 
coach Ghoeber Morales, de Belo Horizonte. 
Agora vejamos um produto que eu considero fantástico, e que 
ao mesmo tempo em que gera receita é um grande propagador de 
seu nome: 
Palestras – Preço médio – R$45,00 para pessoas físicas/ 
R$2.000,00 para pessoas jurídicas. 
Uma palestra nada mais é do que uma apresentação resumida 
de um determinado assunto para informar e/ou motivar um público. 
Ela se encontra na estante intermediária pois, embora possa 
ter um custo baixo para o cliente final, costuma ter um custo mais 
elevado para o cliente intermediário, e representa uma boa fonte de 
receita para você. 
Você pode, por exemplo, promover sua própria palestra para 
100 pessoas, e embora ela tenha um custo individual baixo para 
quem compra – 45,00 por pessoa – representa uma boa receita para 
você. (Se você vender as 100 entradas) 
Por outro lado, uma empresa ou escola – clientes 
intermediários - podem contratar sua palestra por algo em torno de 
R$2000,00, e embora este pareça ser um valor alto, ele não está 
sendo pago por uma pessoa física, e sim por uma instituição. 
Por isso, proporcionalmente, o valor é mediano. 
Você não sabe montar uma palestra? Bem, na Academia do 
Psicólogo a gente vai falar sobre isso.  
Agora vamos para mais um produto do segundo andar: 
Cursos – Preço médio: R$450.00 
Um curso é uma experiência de aprendizagem relativamente 
diferente de um workshop. 
Alguns dizem que, em geral, um curso é mais profundo, mas 
não concordo. Cursos tendem a ser mais longos, e diferentemente do 
workshop, não necessariamente apresentam exercícios de simulação 
prática. 
 
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Em termos de valores, eles podem ser os mesmos de um 
workshop. Tudo vai depender da duração, custos envolvidos e do 
valor agregado. 
Mas em geral, para cursos presenciais de até 16 horas, o valor 
de R$500,00 é uma boa média, considerando novamente as grandes 
e médias cidades. 
Já cursos online, que não exigem um deslocamento físico, 
podem ter uma carga horária maior e mais diluída no tempo, por 
valores semelhantes. 
Exemplos de títulos/temas: 
 Como lidar com pessoas complicadas: aprenda e transforme 
sua vida! 
 Organização e produtividade: aprenda a administrar seu 
tempo e tenha mais resultados em sua carreira; 
 Entrevistas de emprego: como se comportar para obter o 
máximo dos processos seletivos. 
 Autoestima e bem-estar: técnicas para gostar mais de você! 
 Empreendedorismo e para psicólogos: tudo o que você não 
aprendeu na faculdade. (Já ouviu falar?) 
 
Importante 
Este segundo andar, o dos produtos medianos, costuma ser o 
mais interessante para muitos profissionais e também para os 
clientes, por apresentar um bom equilíbrio entre custo e benefício. 
Mais à frente veremos que, dependendo de suas preferências, 
você pode até dar mais ênfase aos produtos e serviços do segundo 
andar em detrimento do terceiro.Aliás, vamos falar dele exatamente agora 
 
 
 
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Andar 3 - Serviços/Produtos Com Alta Barreira de Entrada 
(Vulgo “Top de Linha”) 
Esta é a prateleira mais alta, o lugar destaque no qual você 
coloca seu produto ou serviço de maior valor agregado. 
Embora não seja regra, não é incomum que nesta prateleira 
exista apenas um produto, que representa o ponto máximo de seu 
trabalho, aquilo que você oferece de mais completo para seu cliente. 
Atualmente, meu serviço mais completo, e também o que 
requer maior investimento, é a consultoria. Vejamos aqui mais dois 
tipos que costumam se encaixar neste quesito: 
Exemplo de serviços/produtos top de linha: 
Coaching – Preço Médio R$2500.00 (pacote com 10 sessões) 
Serviço que visa ajudar o cliente a se desenvolver em 
determinados aspectos de sua vida e/ou carreira. Normalmente 
consiste em 10 sessões de uma hora e meia, e obedece a um 
conjunto lógico de passos e uma metodologia específica. 
Ao contrário do que muitos pensam, do ponto de vista legal, 
não é preciso ter uma certificação para se oferecer coaching. 
Ninguém vai te exigir um certificado para trabalhar com isto – 
motivo pelo qual a prática está virando uma verdadeira lambança 
no Brasil- mas certamente uma boa formação vai torná-lo um 
coach muito mais competente. 
Por isso, se for atuar como coach, recomendo fortemente 
que você faça uma certificação. Uma boa certificação custa em 
torno de R$5.000.00 e existem algumas instituições sérias que fazem 
isto no Brasil. 
OBS: Estou trazendo uma formação em coaching exclusiva 
para Psicólogos para o Brasil, com um valor muito menor que 
este, aguarde! 
Obs 2: Este é o ponto em que eu aproveito o e-book – 1º andar 
da estante – para mencionar a Formação em Coaching – segundo 
andar da estante)  
Mas enfim, para o cliente, o valor se assemelha bastante ao 
da psicoterapia, a diferença é que no coaching o costume é vender 
 
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um pacote inteiro de sessões (10 sessões) de uma só vez. Em torno 
de R$250,00 por sessão, é o que os bons coaches cobram na média. 
E um detalhe para você não falar bobagem por aí: Coaching é 
o nome da prática. Quem pratica o coaching é um “coach”. Estou 
dizendo isso por que já ouvi psicólogos afirmando que querem ser 
“coaching”. Isto equivale a dizer que você quer ser “psicoterapia”. 
Definitivamente, não pega bem. 
E agora vamos para aquele serviço que quase todo psicólogo 
ama: 
Psicoterapia - Preço médio – R$1200,00 (Cada 10 sessões, 
tendo como referência tabela do CRP 
Supostamente eu não preciso explicar aqui o que é 
psicoterapia, já que somos todos psicólogos. 
No entanto, quero chamar atenção para o seguinte ponto: 
Psicoterapia é, dentro da perspectiva que apresento, um 
instrumento de desenvolvimento humano que serve tanto para quem 
precisa sair de uma situação negativa e se recuperar, quanto para 
quem simplesmente busca uma vida mais realizada e completa. 
Não é preciso estar mal para se procurar um processo 
psicoterápico. (Assim como você não precisa estar mal para começar 
a malhar.) 
Orientação Vocacional Individual – Preço médio R$800 
(Pacote com 4 sessões) 
A orientação vocacional é um conjunto de práticas destinadas 
a ajudar uma pessoa a tomar decisões mais assertivas em relação à 
carreira. Trata-se de um trabalho preventivo, que embora possa ser 
feito coletivamente, creio que funcione melhor de forma individual. 
Instrumentos e técnicas específicas são usados, e embora não 
seja um trabalho exclusivo de psicólogos, creio que estes são mais 
bem preparados para conduzi-lo. 
O valor de uma sessão pode variar, geralmente entre R$80 e 
R$250, dependendo do “peso” do seu nome. 
E assim, terminamos nossa seção de exemplos de produtos e 
serviços dos diversos andares da estante. À frente vamos ver um 
 
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exemplo do processo todo aplicado a uma realidade específica de 
um profissional de psicologia. 
Mas antes quero amarar muito bem os conceitos vistos até 
agora. Me acompanhe por favor. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Entendendo os 
critérios da estante 
 
 
 
 
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Entendendo os critérios da estante 
 
Acabamos de ver alguns exemplos de serviços/produtos para 
os 3 andares da estante, mas vamos dar mais uma repassada pelo 
conceito, para não deixar dúvidas: 
O que você faz para criar sua estante é simplesmente 
transformar seu trabalho em diferentes experiências de 
aprendizado para as pessoas que você quer ajudar. 
Quanto mais experiências você criar – desde que elas tenham 
qualidade – melhor será. O motivo é que, juntas, estas experiências 
que você cria constroem no mercado uma percepção muito grande 
de valor agregado, e automaticamente te conferem autoridade. 
Afinal, uma coisa é você ser um psicólogo com um cartão de 
visitas e um sorriso. 
Outra coisa, bem diferente, é você atuar em uma área 
específica, e ter uma palestra, um livro online, um curso, um 
treinamento e ainda o serviço clínico por trás disso. 
Faz sentido? 
Imagino que sim. Mas vamos escarafunchar: 
Embora possa parecer óbvio, te convido a dar uma rápida 
olhada nos critérios que definem “em que andar de sua estante” um 
determinado produto/serviço vai ficar. 
 
São pelo menos três critérios: 
1. Investimento financeiro 
2. Facilidade de consumo 
3. Valor agregado 
 
Comecemos analisando um produto do primeiro andar. 
 
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Por exemplo, um e-book fica na prateleira mais baixa 
justamente por causa destes critérios. Normalmente, você pode 
vender um e-book por algo entre R$20,00 e R$50,00. 
Mas vamos supor que você crie um e-book para casais que 
desejam melhorar seu relacionamento e o venda por R$25,00. 
 
Repare que: 
1. O investimento financeiro não é muito alto. É bem mais em 
conta que um curso ou um processo de psicoterapia. 
2. O consumo é fácil. Basta baixar e ler quando quiser, não 
precisa se deslocar ou reservar horas em sua agenda. 
3. O valor agregado, embora possa ser percebido como alto 
pelo cliente, ainda é o mais baixo de sua estante. Com certeza, 
quem fizer um curso terá um nível maior de aprofundamento 
dos conceitos do que quem apenas leu o e-book, e quem se 
submeter a um processo psicoterápico, se aprofundará mais 
ainda e tenderá a colher mais benefícios. 
 
Mas o e-book não deixa de ter seu valor. 
Relembrando: 
Os produtos da estante mais baixa são aqueles que vão 
estabelecer uma conexão com seu possível cliente e começar a 
educa-lo emocionalmente para que ele, de livre e espontânea 
vontade, decida se vale a pena buscar outros serviços que estão “no 
alto” da estante. 
Agora você me pergunta: 
Existe a possibilidade das pessoas te conhecerem e já 
contratarem de cara o serviço da estante mais alta? O de maior 
custo e valor agregado? 
Claro que sim. 
Eu mesmo já vendi consultoria – meu serviço mais alto – para 
pessoas que apenas leram um artigo meu. 
 
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É totalmente possível que algumas pessoas te conheçam e de 
cara já comprem produtos do terceiro andar, mas não é tão comum, 
por isso não é muito inteligente ter só um tipo de serviço. 
E tem mais. 
Às vezes, mesmo que uma pessoa não compre algo do 
primeiro e segundo andares, a existência destes produtos/serviços 
faz diferença na compra do produto de mais valor, pelo efeito 
composto. 
Alguém pode entrar em seu site, e simplesmente por que viu 
que você tem um e-book escrito e um curso muito bem avaliado, 
decidir contratar seus serviços clínicos de cara. 
A moral é: Quanto mais você cria, mais o mundo tende a te 
respeitare a te valorizar. 
Tudo claro? 
Então, agora sim, vamos ao “caminho das pedras.” 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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O Caminho das 
Pedras 
 
 
 
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O Caminho das Pedras 
 
Tudo é muito lindo no conceito, mas e na prática, como fazer 
acontecer? 
Para te ajudar nisso, mostro agora um exemplo hipotético, 
mas muito plausível, de como funciona a lógica da estante aplicada 
a um nicho. 
Está tudo muito simplificado para não ficar longo demais, mas 
é possível perceber completamente a dinâmica da coisa. Este 
exemplo parte do princípio de que você é um psicólogo que está 
começando sua atuação. 
Caso você já tenha um público e alguma reputação, fica 
mais fácil ainda. 
Atenção: Como eu disse lá no início do e-book, para que a 
lógica da estante funcione em toda sua plenitude, existe a 
necessidade de aliá-la a algumas outras estratégias de marketing 
que não estão descritas aqui, como por exemplo, definição de nicho, 
uma Fã Page no Facebook. 
O exemplo que vou dar agora considera o domínio de algumas 
destas outras técnicas, mas isto, de forma alguma, atrapalha sua 
percepção de como funciona o processo. 
Acompanhe comigo: 
Suponhamos que você é um psicólogo ou psicóloga que decide 
trabalhar com casais, ajudando na manutenção de um 
relacionamento saudável. 
Este é seu nicho, seu público. 
Pra isso você se preparou, estudou bastante, e já até tem 
alguém para te supervisionar. 
Então, você percorre aquele caminho estratégico, que ensino 
em meus artigos e no curso Empreendedorismo para Psicólogos: 
Você cria uma página no Facebook e começa ali a dar dicas, 
sugestões e propor reflexões sobre relacionamentos. 
 
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Pouco tempo depois, você cria seu site e, para se divulgar, 
começa a escrever artigos também sobre casais e relacionamentos. 
Não demora muito e você começa a ganhar a atenção de algumas 
pessoas. 
A página do Facebook e o site já começam a te dar autoridade 
neste assunto. 
As semanas passam e você escreve ainda mais textos, agora 
grava alguns vídeos para seu canal no You Tube, e começa a ganhar 
mais atenção; 
Tudo indo bem, o público está começando a te conhecer, você 
já ganhou segurança, mas ainda não ganhou nem um tostão. (E é 
assim mesmo no início). 
Até existe um paciente ou outro, mas não se pode dizer que a 
coisa está “decolando” como resultado de seus esforços de 
marketing. 
Mas você não desiste! 
Por uns dois meses você se mantém alimentando seu site e a 
página do Facebook consistentemente, e o público vai aumentando 
cada vez mais. Paralelamente a isto você está estudando, se 
aprofundando e buscando entender cada vez mais sobre este 
público. 
Até que um dia, depois de “nutrir’ bem o seu nicho por alguns 
meses, você decide que chegou a hora oferecer serviços e produtos a 
estas pessoas, e é aqui que sua estante de serviços começa a entrar 
em ação. 
Vejamos: 
Andar 1 - Produtos/Serviços de entrada 
Com sua página movimentada no Facebook e seu site 
começando a ter movimento, você decide que vai criar um produto 
com baixa barreira de entrada e resolve escrever um e-book sobre 
relacionamentos, vendendo-o por um preço de R$18,00 na web. 
Como você está fazendo um bom trabalho com seu site e sua 
divulgação, as pessoas parecem se interessar. Você anuncia o e-
book em sua página no Facebook, criar uma área especial para ele 
no site, e continua produzindo conteúdo. 
 
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Depois de uns dias, seus esforços começam a dar resultado, e 
o e-book está sendo aceito e até comentado (vendeu 65 e-books em 
2 meses). 
Opa, já é um bom sinal. 
Então você decide que vai pegar o tema deste e-book e 
transformá-lo em um workshop para casais. 
Este workshop é simples, dura apenas um dia, e você cobra 
um valor de R$150.00 por casal. 
E aqui entra a grande sacada: 
Você foca a divulgação deste workshop naquelas 65 pessoas 
que compraram o e-book e já conhecem um pouco do valor que 
você tem a oferecer. 
É claro que você anuncia o workshop em seu site e no 
Facebook para todos, mas como você tem o e-mail daquelas 65 
pessoas que compraram o e-book, para elas você dá uma atenção 
especial, oferecendo inclusive um pequeno desconto. 
Então, como foi tudo bem planejado, seu workshop é um 
relativo sucesso. Das 65 pessoas que compraram o e-book, 15 
compraram o workshop, e outras 5 já compraram direto, sem passar 
pelo –e-book, pois haviam ouvido falar bem. 
Agora você já tem um produto de R$150.00 vendido para 
20 pessoas, que vão levar seu cônjuges. 
O workshop acontece, e como foi tudo bem preparado e 
executado, é um sucesso. 
Perceba: Você já tem um bom número de pessoas que leram 
seu e-book, gostaram do seu workshop, e continuam te 
acompanhando no Facebook e em seu site. 
Será que essas pessoas estão prontas para seus serviços do 
próximo andar? 
É o que vamos ver. 
Andar 2 – Produtos/Serviços do meio da estante 
Como seu workshop de entrada foi um sucesso, você resolve 
criar uma experiência ainda mais profunda e transformadora, e 
 
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passa os próximos dois meses organizando um retiro, de um final de 
semana, que vai envolver exercícios vivenciais, psicoterapia em 
grupo e outras técnicas. 
Neste caso, o investimento é consideravelmente mais alto, 
estamos falando de R$800.00 por casal. 
As pessoas que compraram seu e-book e/ou foram ao seu 
workshop inicial, são fortes candidatas a investirem neste novo 
produto, pois já conhecem sua competência e acreditam no valor 
que você tem a oferecer. 
Na verdade, a esta altura seu e-book já vendeu mais um 
pouco, seu workshop já foi comentado, e você tem uma lista de 240 
pessoas que se inscreveram em seu site para receber textos e dicas 
sobre “relacionamento saudável”. 
E é nesta lista que você vai se focar: além de anunciar no 
Facebook e em seu site, você envia um e-mail especial para esta 
lista, falando do workshop de um fim de semana. 
Aí a lógica da estante começa a funcionar mais uma vez: 
Como algumas pessoas desta lista já compraram seu e-book, 
e outras já fizeram seu workshop inicial, você não é mais um 
desconhecido para elas. 
Por isso, quando você lança este segundo workshop, consegue 
a adesão de 12 casais. 
Acompanhe a lógica até agora: 
 65 pessoas compraram o produto de R$25,00 
 20 casais compraram o produto de R$150,00 
 12 casais compraram seu produto de R$800.00 
Talvez você nem note, mas muitas destas pessoas só 
chegaram ao 3º produto por que já começaram uma relação com 
você lá atrás, através de produtos mais baratos. 
Você começou com um produto de R$25 para 65 pessoas e 
agora está com um produto de R$800,00 sendo vendido para 12 
casais. 
 
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Então, o retiro de um fim de semana acontece e tudo corre 
maravilhosamente bem, já que você planejou muito. 
Aí você se pergunta mais uma vez: 
Será que estas pessoas estão prontas para o andar mais alto 
da estante? 
Andar 3 – Produtos/serviços do alto da estante 
Agora a coisa um pouco de figura. 
No caso dos serviços de alta barreira de entrada, você não faz 
exatamente um lançamento como fez com um e-book ou workshop. 
Em outras palavras, você não vende estes serviços 
ostensivamente, ativamente. Eles têm que ser comprados. 
As pessoas é que tem que pedir por eles. 
O motivo? 
Eles são serviços mais personalizados, em que o suporte é 
contínuo e a abordagem costuma ser individual – ou neste caso, em 
casal. 
Um anúncio de um e-book ou curso é algo interessante, mas 
anunciar “psicoterapia” de forma ativa, não costuma funcionar muito 
bem. 
Mas vamos continuar: 
Relembro que os serviços da estante mais altasão 
considerados de alta barreira de entrada justamente por serem 
mais custosos e demandarem mais tempo e dedicação do cliente. 
Comprar um e-book ou participar de um workshop é algo 
infinitamente mais fácil do que entrar em um processo psicoterápico. 
Então, a funciona mais ou menos assim: 
 65 pessoas compraram o e-book, 
 20 casais fizeram o workshop menor, 
 12 casais fizeram o retiro de um fim de semana e... 
 
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No domingo à tarde, quando você já está encerrando as 
atividades do retiro e recolhendo material, alguns participantes 
chegam, agradecem, e fazem aquela pergunta que você esperava 
ouvir há tempos: 
“Olha, nós lemos o livro, gostamos muito do retiro, e 
queríamos saber: Você atende em consultório também?” 
Bingo! 
Aqui estão alguns de seus clientes pensando em continuar com 
você no consultório, ou para trabalharem algum aspecto que ainda 
não está satisfatório, ou simplesmente para fazerem a manutenção 
de uma relação saudável. 
Mas note que a iniciativa foi deles. Você não mandou e-mail 
ou fez banner oferecendo Psicoterapia. 
Os serviços dos andares mais baixos são ativamente 
vendidos. Os mais altos, são comprados. 
Na verdade, a procura pelo serviço do andar mais alto foi uma 
consequência natural do consumo dos serviços e produtos dos 
andares mais baixos. 
É por isso que eu disse que quanto menos você se foca 
exclusivamente me psicoterapia, mais chances você tem de atrair 
clientes para ela. 
Enfim, estamos acabando o segundo tópico e tenho certeza de 
que você entendeu a lógica do processo. 
Mas talvez esteja se perguntando: 
Eu vou ter que aprender a criar tantos formatos de produtos e 
serviços assim? Tenho que escrever um e-book? Fazer um workshop 
simples? Depois criar um maior? Lançar um curso? Ter uma palestra? 
Se quiser aumentar drasticamente seus resultados como 
autônomo na psicologia, sim. 
Mas deixe-me facilitar as coisas: Você não precisa ter uma 
grande diversidade de produtos logo de início (nem mesmo depois). 
Se quiser ter muitos produtos e serviços, você pode, e eu até 
recomendo. Mas também é possível ter apenas um em cada estante. 
 
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Por exemplo, se você trabalha com educação infantil, pode ter 
um e-book + curso para mães + psicoterapia. 
Cada produto está em uma estante diferente e cumpre seu 
papel de gerar credibilidade e captar o interesse dos clientes com 
diferentes possibilidades de investimento. 
Então, não se desespere pensando que você vai ter que se 
tornar uma máquina de criar produtos e serviços. 
Isto não é necessário. 
Mas aqui entra um ponto curioso. Talvez você queira! 
Já vimos que todos os módulos deste curso estão interligados, 
e que o aprendizado de cada parte se reflete em um todo maior. O 
que quero dizer com isso é o seguinte: Se encontrar um nicho com 
que você realmente se importe, e se tornar realmente muito 
competente nele, você provavelmente VAI QUERER criar diferentes 
experiências de aprendizado e crescimento para seus clientes. 
Vai ser divertido e recompensador! 
Entenda que o processo de criação não é para ser mecânico ou 
forçado, e sim o fruto natural de seu desejo de ajudar as pessoas. 
Quando se está no nicho certo, há um prazer natural em decompor 
seu conhecimento nestes diferentes produtos e serviços. 
Dá trabalho e exige esforço? Claro que sim. 
Haverá momentos em que você desejará descansar, mas tem 
algo a produzir (minha cama está olhando pra mim enquanto 
escrevo isto), só que a motivação e a conexão emocional com o 
trabalho fazem você se superar e continuar. 
E acredite, é extremamente recompensador, tanto do ponto de 
vista financeiro quanto existencial, quando você vê o produto/serviço 
pronto e a vida das pessoas sendo transformadas. 
Tudo muito óbvio, não é mesmo? 
Nem tanto.  
 
 
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Aspectos não tão óbvios 
da lógica da estante 
 
 
 
 
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Aspectos não tão óbvios da lógica da estante 
 
Agora que a lógica da estante já foi exaustivamente explicada 
e exemplificada, deixe-me desconstruir algumas coisas para que 
você possa ficar com a mente “livre” e expressar toda a sua 
criatividade! 
Sabemos que a estante tem que ter 3 andares, certo? 
Errado. 
A sugestão dos 3 andares é baseada na lógica de mercado da 
qual falei, de produtos de entrada, intermediários e top de linha. 
Mas sua estante pode ter dois, quatro, ou até mais andares se você 
quiser. 
Claro que se houver apenas um andar – só psicoterapia, por 
exemplo - não é uma estante, é apenas uma oferta isolada. 
É preciso que haja no mínimo dois andares para ser uma 
estante. 
Mas eu sinceramente recomendo que você crie ao menos 3, 
pois é um número razoável, e pense bem: Se o seu produto/serviço 
top de linha é a psicoterapia, você terá que criar apenas outros dois 
para as estantes mais baixas. 
Os produtos da estante mais alta são os mais lucrativos, 
certo? 
Errado de novo. 
E este ponto é muito interessante: Embora o custo de 
investimento e o valor agregado do produto da estante mais alta 
sejam maiores para o cliente, isto não significa que ele é o mais 
rentável para você. 
O motivo é simples: Os produtos e serviços que estão nos 
lugares mais altos, no caso de psicólogos, geralmente não têm 
escala. 
Vejamos isso melhor: 
 
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Quando vende um processo psicoterápico por exemplo, mesmo 
que você cobre, digamos, 150,00 por seção – um bom valor 
financeiro- esta é a receita máxima que você vai ganhar por uma 
hora do seu tempo. 
Se você atender a 2 pacientes fixos por dia – um número 
razoável - serão R$300,00. Em 22 dias úteis num mês, serão 
R$6.600.00 
Está muito bom, não está? 
Mas agora vamos supor que: 
 
1. Você faça um curso presencial de “Organização Pessoal” 
com duração de 16 horas, cobrando 450,00 por pessoa, e 
consiga 25 alunos. Estamos falando aí de uma receita bruta 
de R$11.250,00 para algo em torno de 40 horas de trabalho. 
(16 para ministrar o curso e mais 24 para preparar, vender, 
organizar) 
2. Você seja especialista em crianças e tenha uma palestra 
especial que você vende para escolas públicas e privadas por 
R$3000,00. Lembre-se, este dinheiro é para falar por UMA 
HORA. 
3. Você lança um curso online sobre relações amorosas, que 
dura 4 semanas, cobrando R$250.00 por pessoa, e consegue 
100 alunos. Estamos falando de R$25.000,00. Você acha difícil 
conseguir 100 alunos em um nicho pagando R$250.00 cada 
um? 
 
A última edição de meu curso, por exemplo, teve exatamente 
117 inscritos, e custou, em média, o triplo deste valor. 
Entendeu a magnitude da coisa? 
Por incrível que pareça, seus produtos do andar mais alto 
podem ser, de certa forma, menos rentáveis que os do segundo 
andar. 
No meu caso, como já disse, meu produto mais alto é a 
consultoria, pela qual cobro hoje entre 200,00 e 250,00 a hora 
 
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avulsa, e um pouco menos no caso de um pacote fechado com vários 
encontros. Ainda assim, do ponto de vista de rentabilidade, vender 
uma palestra ou um curso como este, é muito melhor do que ter 
vários clientes de consultoria. 
A pergunta a ser feita é: O que te realiza mais? 
Eu recomendo fazer um mix, atuando com serviços de todos os 
andares e assim garantindo uma boa renda ao mesmo em que ajuda 
a um número cada vez mais amplo de pessoas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Palavras Finais 
 
 
 
 
 
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Desde que comecei meu trabalho de ajudar psicólogos a 
desenvolverem suas carreiras, no início de 2014, já vi muita coisa 
acontecer com aqueles quecolocam em prática o que tenho 
ensinado. 
Alguns conseguem resultados imediatos e fantásticos, outros 
melhoram um pouco os resultados ao longo do tempo, e há também 
uma parcela que, por uma série de questões, não coloca em prática 
o que aprendeu e, por isso não sai do lugar. 
Isso depende da dedicação de cada um. 
O que você acabou de aprender neste pequeno e-book, 
equivale a aproximadamente 10% do que é ensinado no curso 
Empreendedorismo para Psicólogos, e contém partes do que será 
ensinado na Academia do Psicólogo. 
Tanto o curso quanto a Academia são dois “espaços” nos quais 
você poderá aprofundar o que leu aqui, além de conhecer vários 
outros assuntos. 
Mas não se iluda, nada vai acontecer se você não colocar 
as práticas em ação. E isto, para alguns, pode ser complicado. 
Pense bem, muita gente está partindo da perspectiva “montar 
consultório e fazer cartões” para a perspectiva “Definir um nicho, 
estudar muito sobre ele, criar artigos, criar produtos e serviços, 
entregar resultados...”. 
É uma lógica muito mais complexa, e que exige muito mais 
trabalho. 
Mas acredite, ela funciona, e este trabalho pode ser 
extremamente prazeroso quando executado em alinhamento com 
seu verdadeiro propósito de vida. 
E é neste ponto que quero tocar para encerrar o e-book. 
Qual seu propósito com a psicologia? 
Esta é a pergunta que faço a meus alunos ainda no primeiro 
módulo do curso, por uma razão bem clara: Sem propósito e sem 
paixão, as coisas não funcionam. 
 
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Entenda que não há nada de romântico ou “bonitinho” nesta 
afirmação. Aliás, eu tendo a ser um sujeito bem prático e pouco 
romântico quanto à nossa profissão. 
O motivo pelo qual você precisa ter um verdadeiro propósito e 
desejo de ajudar as pessoas com seu conhecimento, é bastante 
pragmático: 
Sem paixão você não consegue criar conteúdo e experiências 
para seu público. 
Escrever, fazer vídeos, criar Facebook, criar workshops, 
palestras, um e-book como este, já são coisas trabalhosas – e às 
vezes cansativas - quando a gente AMA o que faz. Agora, imagine 
ter que fazer isto sem amor. 
Simplesmente não sai. Não acontece. 
Quando eu digo para você criar uma estante de ofertas e com 
isso atrair mais pessoas, eu não estou propondo que você “empurre” 
serviço nos outros. 
O que estou dizendo é que você realmente crie, com boas 
intenções, experiências de crescimento e aprendizado para estas 
pessoas. 
Estas experiências, quando criadas e executadas com 
seriedade e amor, tem o potencial de ajudar muito mais pessoas do 
que apenas o processo psicoterápico tradicional, e ainda contribui 
para um aumento drástico na sua renda como psicólogo. 
Quem disse que não se pode ganhar dinheiro e ao mesmo 
tempo fazer o bem? Eu que não fui. 
Um grande abraço, obrigado por ler meu trabalho, e se você 
quiser deixar algum comentário sobre este e-book pode mandar um 
e-mail direto para: bruno.soalheiro@academiadopsicologo.com.br 
Ah, claro, não posso deixar de avisar: 
A Academia do Psicólogo já está no ar, e você pode fazer 
parte dela escolhendo um dos planos de assinatura neste link aqui. 
 
 
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É o tal negócio, eu não sei se você vai assinar, mas a ideia por 
trás este e-book está fundamentada naquilo que ensino a todos os 
meus alunos: 
Ofereça tanto conteúdo, mas tanto conteúdo, que as 
pessoas vão pensar assim: “Se de graça está desse jeito, imagina 
se eu pagar alguma coisa?”  
Enfim, te espero na Academia, pode ter certeza de que ela é, 
sem dúvidas, a mais completa e emocionante experiência que já criei 
para minha estante de ofertas. 
Um abraço, 
Bruno Soalheiro.

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