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Direito Civil 1º e 2º Estágio

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Direito Civil
Noções Gerais
1- Direito Clássico
1.1 - Direito Natural (Jusnaturalismo)
1.2 - Direito Positivo (Positivismo)
Surge, com o Direito Positivo, a sanção e o modelo coercitivo. 
a) Direito Positivo Internacional
Pode ser Público (Pactuação entre ações) e Privado (Pessoa Física e Jurídica)
b) Direito Positivo Nacional
Pode ser Público e Privado (Direito Civil, Comercial, do Trabalho)
2- Conceitos do Direito Civil (Normas substantivas)
C. Passarelli - “O Direito Civil é um Direito comum, o que rege as relações entre os particulares.”
C. Roberto Gonçalves - “ O Direito Civil é a constituição do homem comum.”
Serpa Lopes - “O Direito Civil é um dos ramos do Direito Privado destinado a regulamentar as relações de família e as relações patrimoniais que se formam entre os indivíduos como tal, isto é, como membros da sociedade.”
Sílvio Venosa - “O D.C. trata do conjunto de normas reguladoras das relações jurídicas do particulares. Neles estão os princípios da personalidade e o conjunto de atributos que situam o homem na sociedade. É o Direito Privado por excelência.”
3- Evolução Histórica do Direito Civil 
a) Idade Antiga- Direito Romano
b) Idade Média – Direito Canônico, Direito Germânico 
c) Idade Moderna – Leis trabalhistas
d) Idade Contemporânea – Código Napoleônico, Código Comercial Francês, Código Português
4- História do Direito Civil brasileiro
1500 – Descobrimento do Brasil 
- Ordenação do Reino
- Ordenações Afonsinas
- Ordenações Manoelinas
- Ordenações Filipinas
1808 – Vinda da família real
- Criação de grandes obras e instituições
1822 – Independência em setembro
1824 – Normas Constituições (Constituição Imperial)
1827 – Criação dos cursos jurídicos (11 de agosto)
1850 – Código Comercial brasileiro
1860 – Introdução dos projetos do Código Civil
1865 – Projeto do primeiro Código Civil
1889 – República
1891 – Segunda Constituição
1897 – Clóvis Bevilácqua – Revisor: Ruy Barbosa
1916 – Primeiro Código Civil brasileiro 
1917 – Vigência
1942 – Lei de introdução ao Código Civil brasileiro (Lei nº 3071/ 1° Janeiro de 1916)
1963 – Estudos para o segundo Código Civil
1967 – Constituição Federal
2002 – Promulgação 
2003 – Vigor – (Novo CCB, Lei 10.406/2012)
2007 – Debates sobre mudanças no Código
2010 – Nova Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro (Lei nº 12.376/30 de dezembro de 1970)
5- Estrutura e conteúdo do C.C.B. (E.N.A.)
Parte Geral – Divisão:
Pessoas – Podendo ser Naturais/Físicas ou Jurídicas
Bens 
Fatos, atos e negócios jurídicos
Parte Especial – Divisão:
D. de família
D. das sucessões
D. reais/ das coisas
D. das obrigações
D. das Empresas
6- Objeto de estudo do Direito Civil
O Direito Civil Brasileiro tem por objeto a tutela da personalidade humana, disciplinando a personalidade jurídica, família, o patrimônio e a sua transmissão. 
7- Os princípios fundamentais do C.C.B.
O D.C. é o Direito fundamental e a sua base ideológica estabelece os seguintes princípios:
Princípio da personalidade; 
da autonomia da vontade; 
da liberdade; 
da estipulação negocial;
da propriedade individual;
da intangibilidade familiar;
da legitimidade da herança e do direito de testar;
da solidadriedade social.
8- Princípios básicos do Código Civil
a) A sociabilidade (Não confundir com sociabilidade)
É a busca do sentido social, da prevalência, dos fins sociais e dos valores coletivos sobre os fins individuais. A busca do interesse social. 
b) Eticidade
Fundamenta-se no valor da pessoa humana como fonte dos demais valores. Busca priorizar o respeito humano, a equidade, a boa-fé, a justa causa e os demais critérios éticos.
c) Operabilidade 
Significa que deve ser buscada a efetivação, a execução e a concretude do Direito.
d) Objeto de estudo
“O Direito Civil é o ramo principal do Direito Privado, a técnica do Direito Civil ensina melhor a técnica legislativa, a forma de apresentações das leis e a sua estrutura fundamental. É no Direito Civil que se vê a filosofia jurídica de um povo, normas de família, patrimônio e a propriedade. As noções de Direito Civil estendem-se a todas as áreas do Direito.”
e) Direito Civil Constitucional 
É o estudo do Direito Privado à luz das regras constitucionais, a interpretação do Código Civil segundo a Constituição Federal, pois a fonte primária do Direito Civil é a Constituição Federal. 
9- Lei da Introdução as normas do Direito Brasileiro
“É o conjunto de normas sobre normas, visto que disciplina as próprias normas jurídicas determinando o seu modo de aplicação e entendimento.”
(Por algum motivo que não lembro, a professora recomeçou a contagem dos tópicos, logo, seguirei a mesma lógica.)
1- Sujeito das Relações Jurídicas – Pessoa pode ser natural ou jurídica
2- Conceito de Pessoa Natural – É o ser humano, o indivíduo, o sujeito de obrigações e direitos sem qualquer distinção.
3- Legislação – CCB e CC – Art. 1º 
4- Personalidade Civil = Personalidade Jurídica = Capacidade de Direito
5- Início da Personalidade - Ocorre desde o nascimento com vida (Art 2º CC)
6- Conceito de Personalidade Jurídica – É o conjunto de qualidades e atributos da pessoa, condição indispensável para que a pessoa atue no mundo jurídico sem a qual não poderá ser ela considerada sujeito de direitos. É a aptidão genérica para adquirir direitos e contrair obrigações. Também denominada capacidade de direito, de gozo ou de aquisição.
7- Características da personalidade jurídica 
a) É o ponto distintivo entre pessoas, objetos e os animais;
b) A personalidade jurídica tem sua origem no vocábulo “persona” que em latim significava máscara.
c) Todas as pessoas possuem personalidade jurídica, sem qualquer distinção por raça, gênero, orientação sexual, idade ou condição sexual.
8 - Conceito do Nascimento – O nascimento é o marco inicial da personalidade. É quando a criança é separada do ventre materno, qualquer que seja o tipo de parto ou tempo de gestação. 
9 - Nascimento com vida – Obrigatoriedade do registro 
10 - Natimorto 
11 - Provas do Natimorto – Exames médicos; Docimasia de Galena 
12 – Dos nascituros – É o ser humano que já foi concebido mas que ainda não nasceu. 
13 – Teorias sobre a personalidade:
a) Concepcionista – A Legislação de alguns países consideram a personalidade jurídica desde a comprovação da concepção.
b) Natalista – A personalidade começa com o nascimento com vida.
c) Personalidade Condicional – Significa que além de nascer com vida, para obter personalidade, também deve ser cumpridos outros requisitos (o tempo de vida, por exemplo).
14- Direito dos Nascituros
Para Planiol, existe a antecipação da personalidade. “O ordenamento jurídico preserva os interesses futuros dos nascituros, tomando medidas para salvaguardar os seus direitos. Eles possuem expectativa de vida. 
a) Nomeação do curador do ventre;
b) Reconhecimento voluntário de filiação;
c) Recebimento de doações (SIM, O NASCITURO PODE RECEBER DOAÇÕES);
d) O nascituro tem direito de receber bens deixados em testamento;
e) O nascituro tem direito a uma adequada assistência Pré-Natal;
Ps: O Direito brasileiro proíbe o aborto, com algumas exceções:
I. Quando a gravidez for advinda de estupro;
II. Quando há risco de morte para a gestante;
III. Quando há falta de encéfalo (Anencefalia)
f) Danos morais pela morte dos pais do nascituro;
g) O nascituro tem direito a danos morais a partir de ofensas contra ele e sua genitora (Caso Wanessa Camargo)
h) Alimentos Gravídicos (Lei Nº 11.804/ 2008)
Capacidade
De Direito;
De gozo;
De aquisição;
De fato;
De exercício.
Sendo a capacidade plena, à aptidão para exercer seu direitos só, sem curador. 
Incapacidades
É a restrição legal ao exercício dos atos da vida civil imposta pela Lei. Somente as pessoas que exercem os seus direitos e que, excepcionalmente, necessitam de proteção, pois a capacidade é a regra. A incapacidade absoluta acarreta a proibição total do exercício por si só (Necessita de aparos) dos direitos adquiridos. A incapacidade relativaé uma situação que significa a proibição para prática de certos atos ou relativos ao modo de exercê-los, salvo mediante assistência, sob pena de anulabilidade.
São absolutamente incapazes:
a) Os menores de 16 anos
 Lembrar de ato nulo, que é:
De acordo com o Código Civil, o negócio jurídico é nulo quando celebrado por pessoa absolutamente incapaz; for ilícito, impossível ou indeterminável o seu objeto; o motivo determinante, comum a ambas as partes, for ilícito; não revestir a forma prescrita em lei; for preterida alguma solenidade que a lei considere essencial para a sua validade; tiver por objetivo fraudar lei imperativa; a lei taxativamente o declarar nulo, ou proibir-lhe a prática, sem cominar sanção (art. 166) 
São relativamente incapazes:
a) Os menores entre 16 e 18 anos. 
 Lembrar de ato anulável:
Por outro lado, será anulável o negócio jurídico, além dos casos expressamente declarados na lei, por incapacidade relativa do agente e por vício resultante de erro, dolo, coação, estado de perigo, lesão ou fraude contra credores (art. 171). 	
Na ausência dos pais, há o Tutor (Tutela – menores incapazes), o Gerador (Curatela – Maiores incapazes), Assistência (Relativamente incapazes). 
b) Idade núbil: Núpcias – Idade mínima para ambos os sexos: Dezesseis;
c) Os ébrios habituais e os viciados em tóxicos (Art. 4º e 5º);
d) Os que por causa transitória ou permanente, não puderem exprimir suas vontades;
e) Os pródigos
Emancipações
É a aquisição da capacidade plena antes dos 18 anos, habilitando a pessoa para todos os atos da vida civil. É, expressamente, a antecipação da capacidade plena:
a) Voluntária;
b) Legal;
c) Judicial
Conceitos:
a) Ocorre quando os pais do menor com mais de 16 anos comparecem ao cartório e mandam elaborar uma escritura pública de emancipação. Neste caso, a emancipação é para sempre e realizada por ambos os genitores. No caso do menor que esteja tutelado, o juiz deverá autorizar a emancipação.
b) Ocorre a partir da assistência de alguns requisitos estabelecidos no art. 5º do C.C. (Cessa também pelo casamento, emprego público efetivo, casamento civil, relação de emprego, estabilidade comercial, civil…)
c) Ocorre quando o menor, com idade acima de 16 anos, requer ao juiz, a sua emancipação, com o término da sua tutela. O juiz vai ouvir o tutor e o representante do Ministério Público. Daí, ele pode considerar que o menor possui ou não condições para gerir a sua vida e o seu patrimônio, e, determina, através da sentença, a emancipação do menor.
Pródigo
Pródigo é uma pessoa que gasta desordenadamente e destrói/dissipa o patrimônio, dilapidando seus bens. Neste caso, a curatela do Pródigo é limitada aos atos que repercutam no seu patrimônio. De modo geral, são: 
Ébrios;
Viciados em tóxicos;
Jogos.
Fim da personalidade
Morte da pessoa (Art. 6º do C.C.P)
a) Morte Real
Momento de falecimento: o momento da morte deve ser diagnosticado através de uma certidão de óbito assinada por um médico. O momento exato acontece quando é constatada a parada cardíaca prolongada, a ausência de respiração e a cessação das atividades vitais, ou seja, quando acontece a paralisação total das atividades cerebrais, circulatórias e respiratórias. 
Prova: Certidão de óbito
Codicilo
Uma declaração de vontade por uma pessoa elaborada em vida, tratando de assuntos referentes ao seu velório e sepultamento. Também nesse documento há destinação sobre bens de pequeno valor econômico e ainda sobre doação de órgãos. 
Morte sem o corpo
I- Quando ocorrerem acidentes, mortes sem o corpo, naufrágios e outras catástrofes que permitem a presunção, que é decretada através de sentença judicial. (Artigo 7º)
a) Morte presumida
Não se tem a certeza do óbito, mas existe uma elevada probabilidade da ocorrência deste fato.
II- Comoriência
É a presunção da morte de duas ou mais pessoas que faleceram na mesma ocasião, não se podendo afirmar quem morreu primeiro. No Brasil, a legislação é adepta da simultaneidade, isto é, de que aconteceu a morte simultânea entre essas pessoas. O principal efeito é que não existe transferência de direitos sucessórios entre os comorientes, isto é, um não herda outro. 
Ausente
É a pessoa que desaparece do seu domicílio, por um longo período, sem que se saiba do seu paradeiro, sem deixar notícias e representante/procurador para representação dos bens. Em primeiro lugar, após as buscas, deve ser ajuizado um requerimento ao juiz de Direito, para a formalização da declaração de ausência. Geralmente, essa petição é iniciativa de um familiar, podendo ainda ser realizado por iniciativa do Ministério Público. São três fases nesse processo de “reconhecimento de ausência”: 
1º) Curadoria do ausente: O juiz vai designar provisoriamente, um curador de ausente, que será responsável pelo seu patrimônio. Também, o juiz determina que seja publicado editais convocando o ausente por um ano, de dois em dois meses. 
2º) Sucessão provisória do Ausente: A sucessão provisória será requerida por interessado familiar ou pelo Ministério Público após 1 ano de arrecadação dos bens, ou após se o agente que sumiu tiver designado um procurador. O juiz determina por sentença, abertura da sucessão provisória do ausente, sendo determinado a posse dos bens, em benefício dos herdeiros. 
3º) Sucessão definitiva: Significa que 10 anos após o trânsito injulgado da sentença que determina a sucessão provisória ou se ainda não apareceram notícias dessa pessoa, ocorrerá a sucessão definitiva e propriedade dos bens passará a seus herdeiros. A morte presumida será decretada e a pessoa será judicialmente considerada morta. 
Morte presumida sem declaração judicial de ausência
A sentença que considera a pessoa presumidamente falecida quando foram esgotadas as buscas e averiguações necessárias, devendo a sentença declarar a data provável da morte nos casos em que a pessoa estava em perigo de vida ou o desaparecimento aconteceu devido a uma tragédia. 
Morte fictícia
São raros os casos previstos em lei. A pessoa, embora viva, é considerado como morta. A lei classifica tais casos como indignidade e também deserdação. 
Do direito da personalidade
1) Fundamento basilar: a dignidade da pessoa humana, elencados na Constituição Federal e no Código Civil brasileiro.
2) Conceito: Murilo Sechieri
“Os direitos da personalidade são aqueles que tem por objeto, os componentes básicos da natureza humana, ou seja, os atributos físicos, psíquicos e morais da pessoa em si e em suas projeções sociais.”
Carlos Roberto Gonçalves
“Os direitos da personalidade são direitos subjetivos da pessoa de defender o que lhe é próprio, ou seja, a sua integridade física (a vida, o corpo) intelectual e moral. Destinam-se a resguardar a dignidade humana.
3- Características dos direitos da personalidade
O direito da personalidade são direitos inalienáveis, irrenunciáveis, imprescritíveis do ponto de vista absoluto, empenhoráveis e vitalícios.
4- Legislação que trata do Direito da Personalidade
Código Civil Brasileiro:
a) Os atos de disposição do próprio corpo; (Art. 13 e 14)
b) O direito a não submissão a tratamento médico de risco; (Artigo 15)
c) O direito ao nome e ao pseudônimo; (Art 16 e 19)
d) A proteção a palavra e a imagem; (Art. 20)
e) A proteção a intimidade. (Art. 21)
5- Fundamentos do Direito da personalidade
a) Direito da personalidade inatos: Compreendem o saber, a vida e o direito a integridade física e moral.
b) Direito da personalidade adquiridos: São os que decorrem do status individual da pessoa. 
6) Evolução do Direito da Personalidade
1º Geração:
São os direitos que tem relação com a liberdade humana
2º Geração: 
São os chamados direitos sociais que têm relação com a igualdade entre as pessoas.
3º Geração:
Os direitos referentes a fraternidade ou solidariedade social.
4º Geração:
 São referentes a fraternidade e solidariedade social.
5º Geração:
 Direitos que tratam da realidade virtual.
7º) Classificação dos Direitos da Personalidade
I) Direito a integridade física;
II) Direito aocorpo vivo;
III) Direito a integridade moral;
Conceito
I) O Direito brasileiro protege o direito a vida desde a concepção da pessoa até a morte. A legislação brasileira não admite o aborto (salvo algumas exceções); não admite o homicídio; nem a eutanásia; nem ainda a participação ou instigação ao suicídio.
II) O transplante de órgãos inter vivos, obrigatoriamente tem que ser feito gratuitamente. A própria C.F. veda a comercialização no seu Art. 199. A declaração de doação de órgãos pode ser revogada a qualquer tempo, mas se uma pessoa não deseja que seus órgãos sejam transplantados para outrem, essa vontade deve ser respeitada.
Sobre os procedimentos com o risco de vida, o art. 15 da CCb é esclarecedor. 
III) Engloba todos os atributos morais da pessoa humana:
Direito ao nome;
Proteção a honra;
Direito a liberdade;
Direito a privacidade;
Proteção a intimidade;
Direito a identidade;
Direito as criações intelectuais; (Ex.: Livro/Tela de arte)
Direito a imagem; 
Proteção a voz humana. (Ex.: Quando alguém grava aula do professor sem seu consentimento.) 
MATÉRIA DO SEGUNDO ESTÁGIO
Da individualização das Pessoas Naturais:
Do nome e do estado (status do indivíduo)
I) Do nome
a) Exemplo: Laura Escobar; Carlos Roberto
Conceito: “O nome da pessoa natural é o sinal ou a designação pelo qual a pessoa se identifica na família e na sociedade.”
“O vocábulo “nome” é o elemento individualizador da pessoa natural empregada em sentido amplo, referente ao nome completo. Integra a personalidade e distingue a pessoa, não apenas em vida, mas após a sua morte, indicando a sua procedência familiar.”
“O nome significa o reconhecimento da pessoa perante a sociedade. É inalienável e imprescritível. Compõe-se de prenome simples ou composto, patomímico (sobrenome) e agnome (Júnior, Neto, Segundo). Em princípio, o nome de alguém é imutável, mas existem exceções, situações vexatórias, erros gráficos, homônimo, casamento etc. A lei também protege o pseudônimo.
b) Aspectos: – Público e Privado
I) Público: Existe um interesse do Estado na identificação das pessoas naturais. Lei dos registros públicos (Nº 6015/73).
Registro civil de pessoas naturais – Tem que haver o registro de qualquer pessoa, assim que esta nasce. 
II) Privado: As pessoas têm direito ao nome, podendo ser reconhecidas e identificadas e também podendo reprimir abusos cometidos por terceiros em defesa do seu nome.
III) Ações referentes ao uso do nome: (Ameaça, por exemplo)
a) Preventiva (Antes)
b) Repressiva (Depois)
c) Retificado/ Retificação – A pessoa pode ajuizar uma ação para a correção do seu nome. 
d) Contestação – A pessoa pode ajuizar uma ação para que uma outra pessoa não use seu nome e não o exponha ao desprezo público. 
IV) Natureza Jurídica – Existem ainda, divergências entre os doutrinadores, porém, atualmente o nome é considerado um direito da personalidade, de acordo com o C.C. de 2012. 
V) Hipóteses que ensejam a alteração do nome:
A lei prevê:
a) Substituição do prenome por apelidos públicos notórios. Anteriormente as pessoas colocavam o apelido, acrescentando-o no meio do nome, atualmente podendo substituir o prenome;
b) Em casos de coação ou ameaça de morte quando a pessoa foi testemunha de um crime ou está sofrendo ameaça;
c) Correção de evidente erro gráfico no registro civil;
d) Retificação do nome que possa expor a pessoa ao ridículo ou a situações de bullying;
e) Atribuição ao adotado sobrenome do adotante;
f) Adicionamento intermediário de apelidos notórios ou do sobrenome materno, especialmente para evitar homonímia (nomes iguais);
g) Inclusão do nome de família do padrasto ou madrasta;
h) Acréscimo do sobrenome do outro cônjuge;
i) Renúncia ao nome de casado por ocasião de divórcio;
j) Direito ao uso do sobrenome do genitor ou genitora após o reconhecimento da filiação;
k) Direito ao uso pela companheira ou companheiro do sobrenome do outro em situação de união estável;
l) Retificação do nome e do sexo das pessoas transversais;
m) Tradução de nomes estrangeiros;
n) Exclusão do sobrenome paterno ou materno em virtude do abandono do filho
VI) Elementos do nome:
a) Prenome - Simples (um só nome) ou Composto (dois ou mais)
Conceito de prenome: Nome próprio da pessoa natural que o distingue dos outros e também é chamado de nome de batismo.
b) Sobrenome (Materno e Paterno)
Também chamado de patronímico.
Estado
I) Conceito de Estado: 
“O Estado é o modo particular de existir, ou a maneira como a pessoa existe.” (Clóvis)
É a soma das qualificações no Estado (Estado Civil, Político etc).
II) Estado é o conjunto dos vários predicados integrantes da personalidade ou é considerado como uma situação jurídica de certas qualidades inerentes a pessoa. 
a) Familiar - Indica a situação da pessoa na família em relação ao casamento e ao parentesco por consanguinidade ou afinidade (Se a pessoa é solteira, casada, viúva, pai, mãe, filho, irmão, sogro neto, sobrinho, etc). A situação do companheiro foi tratada na CF de 88 e CC de 2002. 
Ex.: Afinidade: O marido da sua tia, o qual você chama de tio. 
Família:
Consanguínea
Afinidade
Adotiva
Afetiva (Filiação socioafetiva)
b) Individual: É o modo de ser da pessoa quanto a idade, sexo cor, altura, condições de saúde, etc. São aspectos ou particularidades da sua constituição orgânica (Se é homem, mulher, maior, menor, portador de doenças graves, etc). 
c) Político - É o status que cada um possui na esfera política de uma determinada sociedade ou a qualidade advinda da pessoa na sociedade política. Pode ser nacional, estrangeiro, eleitor, integrante de algum partido político, etc. 
III) Caracteres do estado
Indivisibilidade
Indisponibilidade
Imprescritabilidade
Ordenadamente o conceito de cada um:
A) Significa que o Estado é uno e indivisível, embora composto por um conjunto de elementos e é regulamentado por normas de ordem pública.
B) O estado de cada um é um bem fora do comércio, inalienável e irrenunciável. 
C) Significa que a pessoa não perde e nem adquire o seu Estado pela prescrição. 
O Estado Civil da pessoa recebe proteção jurídica através de normas estabelecidas. 
Qualificação - Conjunto de atributos de modo a unificar alguém. Far-se-á nesta ordem:
1- Nome
2- Nacionalidades
3 - O estado civil
4 - Profissão 
5 - Filiação
6 - Naturalidade
7 - Data de nascimento
8 - Residência e domicílio
9 - R.G. 
10- CPF
11 Título de Eleitor (Passaporte/ Depende dos objetivos do documento)
12- Carteira da OAB
13- Outroa dados. 
Domicílio
Legislação -> CCB -> Art. 70 e seguintes 
1º) Conceito de Domicílio 
a) Murilo Nunes - “Domicílio é a sede jurídica da pessoa, onde ela se presume presente para os efeitos de Direito e onde exerce ou pratica habitação, seus atos e negócio jurídico.”
b) Lauro Escobar Júnior - "É o lugar onde a pessoa estabelece residência com ânimo definitivo."
c) Carlos Roberto Gonçalves - "Domicílio é um local livremente escolhido ou determinado pela Lei, onde as pessoas possam ser encontradas para responder por suas obrigações."
2º) Elementos do Domicílio 
a) Objetivo - Diz respeito a residência ou domicílio.
b) Subjetivo - Significa a intenção de a pessoa permanecer naquele espaço ou lugar onde a profissão é exercida. É o ânimo definitivo de fixação.
3º) Distinção entre:
Morada (Espaço/Temporário)
Residência (Habitação/Definitiva) 
Domicílio (Residência + Intenção + Sede Jurídica)
4º) Espécies de domicílio
a) Domicílio Voluntário (Geral ou comum) - Aquele que pode ser escolhido livremente pelas pessoas dependendo da sua vontade exclusiva. 
b) D.V. Especial:
Contratual - É o domicílio estabelecido como o local da celebração de um contrato. 
De eleição - É uma cláusula contratual que estabelece que as partes de contratantes elegem um foro para o ajuizamento de ações relativas as obrigações daquele contrato. 
c) Domicílio de origem - é o que domicílio que deve figurar no registro civil onde consta o nascimento de uma pessoa natural. É marcado pelo domicílio dos pais.
d) Domicílioaparente ou ocasional - é o domicílio referente as pessoas que se deslocam sempre de um local para outro. (Ex.: Artista, Circense, hippies e andarilho, missionários)
e) Domicílio legal ou necessário - é o domicílio das pessoas que estão obrigadas por lei a um determinado local. Ex.: "Menores" (onde o domicílio estabelecido é pelos seus pais ou responsáveis); 
domicílio do casal (até o novo Código vigorar, era estabelecido pelo marido, atualmente, sendo o domicílio pactuado por ambos os cônjuges);
domicílio do preso (local onde este cumpre a pena);
agente diplomático (local onde ele está servindo);
servidor público (local onde ele está trabalhando);
militar (local onde ele está servindo);
marítimo (onde o barco estiver fundeado);
o juiz de direito e o promotor público (tem domicilio obrigatório nas comarcas onde atuam).
5º) Do domicílio de pessoas jurídicas de direito publico
É o local onde está a sede do do governo. 	
5.1) Pessoa jurídica de Direito Público
União Federal (É o Distrito Federal);
Estados da Federação (São as capitais);
Municípios (O lugar onde funciona a prefeitura ou a administração municipal);
Demais pessoas jurídicas do direito público (A sede estabelecida nos seus atos constitutivos).
6º) Da pluralidade de domicílios
Várias residências com intenção a sede jurídica. Uma residência em cada cidade, como por exemplo: Uma pessoa que trabalha em Cabedelo e tem residência lá, mas também tem em João Pessoa. 
7º) Domicílio das pessoas jurídicas de direito privado
Contrato social;
Escritura pública;
Estatutos sociais;
Diversos estabelecimentos.
8º) Importância do estudo dos domicílios
a) Qualificação das pessoas naturais e jurídicas: O domicílio das pessoas deve constar da qualificação de cada um. 
b) Domicílio eleitoral: As pessoas devem se alistar eleitoralmente no lugar do seu domicílio. 
c) Direito Tributário: As pessoas devem declarar os seus rendimentos, ou seja, as pessoas devem apresentar as suas declarações de ajuste de imposto de renda no lugar de onde estão domiciliadas. É o chamado Domicílio Fiscal.
d) Fórum de domicílio da mulher é competente e prioritário no ajuizamento dos processos de divórcio.
e) Processo de inventário de bens deixados com o falecimento de uma pessoa deve tramitar na comarca do seu último domicílio.
f) O ausente deve ser chamado por editais na comarca onde era domiciliado.
g) Os proclamas dos nubentes (noivos) devem ser editados nas comarcas onde eles foram domiciliados. (Proclamas são editais que são publicados na imprensa (jornais impressos) ou no diário de justiça e que tem por objetivo a publicação da celebração próxima de um casamento)
h) Para o direito internacional é muito importante a lei do domicílio, que regula o estado, a capacidade das pessoas, o nome e o direito da família. 
i) Direito Processual Penal - As pessoas devem cumprir as penas privativas de liberdade sempre que possível no lugar do seu domicílio. 
j) Ações de alimento
k) Pagamento de obrigações

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