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HEMATOLOGIA - AULA COMPLETA

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ENFERMAGEM NO CUIDADO AO CLINTE COM PROBLEMAS IMUNO E HEMATOLÓGICOS 
Profª Ana Paula Castilhos
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LINFOMAS
São tumores que começam nos lifonodos,mas podem envolver tecido linfóide no baço, TGI, fígado e medula óssea. Eles se classificam de acordo co o grau de diferenciação celular e quanto a origem da célula maligna predominante.
Doença de Hodgkin
Doença de Não-Hodgkin
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LINFOMA HODGKIN
Doença rara de causa desconhecida, com probabilidade de cura. 
Tem sua maior incidência no sexo masculino, apresentando-se em dois picos: um início da 2ª década de vida e outro após a 5ª
A célula maligna da doença é a Reed-Stemberg, que é uma célula gigante, morfologicamente única. Sendo ela o critério diagnóstico para a doença.
Manifestações clínicas: inicia com um aumento dos linfonodos cervicais com dor. A linfadenopatia acomete os nódulos cervicais, supraclaviculares e mediastinais. O prurido é comum. Os sintomas resultam do tumor comprimindo outros orgãos, pode ocorrer derrame pleural, tosse, icterícia e dor abdominal.
Anemia branda e infecções por herpes Zoster são comuns.
Tratamento: Quimioterapia e radioterapia.
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LINFOMA NÃO-HODGKIN
Acredita-se que as células neoplasicas surjam de um clone de linfócitos. Essas células podem variar morfologicamente. Diferente da Doenças de Hodgkin os tecidos linfóides envolvidos são muito infiltrados de células malignas.
Sua causa é desconhecida e, sua cura é possível.
Manifestações clínicas: Sintomas B (febre, suores noturnos intensos, perda de peso de 10% ou mais, não-intencional) e linfadenopatia.
Tratamento: Radioterapia e quimioterapia
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MIELOMA MÚLTIPLO
Doenças malignas dos plasmócitos (linfócito b maduro). Não pode ser classificado como linfoma.
Ocorre produção de imunoglobuluna não funcionante, podendo esta ser detectada no sangue e na urina. Essa imunoglobulina recebe o nome de m-proteína.
A sobrevida na doença varia entre 3 a 5 anos, podendo a morte ocorrer por infecção.
Manifestações clínicas: dor óssea em dorso e costelas
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MIELOMA MÚLTIPLO
Com a alta produção de plasmócitos, a medula não tem espaço para produzir eritrócitos, gerando anemia, o que produz fadiga e fraqueza.
Diagnósticos: M-proteína no sangue e urina e biópsia de medula óssea.
Tratamento: não tem cura. Nem mesmo o transplante pode curar, ele retarda a remissão da doença. Quimioterapia e radioterapia são utilizados. A educação em saúde para evitar fraturas é muito importante.
Paciente idoso com queixa de dorsoalgia e com nível sérico de proteína alto, deve ser investigado.
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 LEUCEMIAS
 É uma proliferação neoplásica originada na célula tronco hematopoiética;
Proliferação irregular de leucócitos na medula óssea. 
Na forma aguda a proliferação de células deixa pouco espaço para produção de célula normal. Pode ocorrer proliferação no fígado e no Baço, além de infiltração de outros órgãos.
A causa da doença e desconhecida, porém existem evidências de fatores genéticos e patógenos virais envolvidos.
Se dividem em; linfocíticas agudas e crônicas
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LEUCEMIAS MIELÓIDE AGUDA
Resulta de defeito na célula-matriz hematopoiética que se diferencia em células mielóides: monócitos, granulócitos (basófilos, eosinífilos e neutrófilos), eritrócitos e plaquetas.
Todos grupos étarios são afetados, porém a incidência aumenta com a idadee prognóstico piora.
Manifestações clínicas: febre, infecção devido a neutropenia, fraqueza e fadiga devido a anemia, tendência a sangramentos pela trombocitopenia, além de dor no fígado, baço aumentado, hiperplasia de gengiva e dor óssea pela compressão da medula.
Diagnóstico: contagem de eritrócitos e plaquetas baixa, análise da medula óssea.
Complicações: Quimioterapia e transplante de medula óssea.
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LEUCEMIA MIELÓIDE CRÔNICA
Ocorre mutação na célula-tronco mielóide. As células mielóides continuama ser produzidas, mas existe uma preferênica por formas imaturas. Existe proliferação incontrolável de células, levando a expansão da medula para as cavidades dos ossos longos. Como as células também são formadas no figado e baço, ocorre aumento doloroso dos órgãos.
A doença é incomum em menos de 20 anos, e sua incidência aumenta com a idade.
Na forma crõnica a doença permite sobrevida de 3 a 5 anos sem complicações. Já na forma aguda a sobrevida não excede meses.
Manifestações clínicas: alguns pacientes são assintomáticos e apresentam leucocitose ( menos de 100.000)
Dor em baço e fígado, mal estar, anorexia e perda de peso, são possiveis problemas.
Tratamento: corrigir a anormalidade cromossômica, interferon e citosine. Pose ser curada com transplante de medula óssea.
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LEUCEMIA LINFOCÍTICA AGUDA
Resulta de proliferação descontrolada de células imaturas (linfoblastos) derivadas da célula-tronco linfóide. A célula de origem é o linfócitos B em 75% das LLA e 25% de linfócitos T.
É mais comum em crianças jovens do sexo masculino. Após 15 anos a doença é rara.
Manifestações clínicas: hematopoiese diminuída, com leucócitos, eritrócitos e plaquetas diminuído. Dor e aumento de fígado e baço, dor óssea, cefaléia e vômitos.
Tratamento: para remissão completa:
Quimioterápicos
Transplante de medula óssea
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LEUCEMIA LINFOCÍTICA CRÔNICA
Doença comum em idosos com sobrevida de 14 anos no estágio inicial e de 2,5 anos em estágio tardio.
Deriva de clone maligno de linfócito B (Linfócito T é rara), sendo as células totalmente maduras. Essas células podem escapar a apoptose gerando nº excessivo de células na medula óssea. Ocorre linfadenopatia, com nódulos grandes e dolorosos. Pode ocorrer espleno e hepatomegalia, anemia e trombocitopenia. O tratamento normalmente é feito em estagios tardios
Complicações: anemia hemolítica auto-imune,´púrpura trombocitopênica idiopática
Manifestações clínicas: Assintomáticos, com linfocitose, linfadenopatia e esplenomegalia.
Tratamento; 
Estágio inicial não necessita de tratamento
Em estágios tardios - quimioterapia

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