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Caso Concreto Aula 4 História do Direito no Brasil

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HISTÓRIA DO DIREITO BRASILEIRO
Alisson Jones – Turma 3012 – Sala 31
AULA 4
O conteúdo será apresentado com base nos conteúdos estabelecidos pelo Livro Didático de História do Direito no Brasil (págs. 48-68). 
Nos dias atuais, a separação de poderes é um dos traços fundamentais para caracterizar um Estado Democrático de Direito. Você leu no Capitulo 3 de seu livro didático, que a Independência do Brasil ocorreu em 1822, em conexão com alguns fatos revolucionários que aconteciam na Europa, onde os movimentos liberais-constitucionalistas exigiam a queda dos regimes absolutistas e a submissão do poder dos reis ao império da lei. A ideia de conceder ao Brasil uma constituição tinha por pretensão mostrar que o país já nascia dentro dos padrões modernos e iluministas das grandes nações europeias. Todavia, a intervenção de Pedro I no processo de elaboração da nossa primeira Carta (Constituição de 1824), jogou por terra as esperanças desta elite, que alimentava ambições de exercer maior influência nas decisões políticas do país. Porém, não se pode deixar de realçar que houve conquistas liberais, inseridas no art. 179. 
a) É possível se falar em independência dos poderes na Carta de 1824? Por quê? 
R.: Não. Porque existiam os poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, mas o poder Moderador, outorgava a D.Pedro I uma força absolutista e ditatorial, onde a figura do Rei era posta sobre todos os poderes, anulando decisões que viessem de encontro à figura do imperador ou da coroa portuguesa, mantendo o status quo do regime colonial monárquico.
b) Como dispositivos constitucionais da Carta de 1824 acabaram por referendar aspectos de um continuísmo absolutista típico do período pré- constitucional? 
R.: “Art. 5. A Religião Católica Apostólica Romana continuará a ser a Religião do Império. Todas as outras Religiões serão permitidas com seu culto doméstico, ou particular em casas para isso destinadas, sem forma alguma exterior do Templo.” . O Estado não-laico ainda continua forte após a Constituição de 1824, punindo quem fosse de encontro ao poderio da igreja romana e definindo a continuidade do antigo sistema mesmo com alguns avanços..
c) No âmbito penal, é possível afirmar que os Códigos Penal de 1830 e Processual Penal de 1832 encontram bases na Constituição de 1824? Explique. 
R.: A Constituição Política de 1824 ditou diretrizes fundamentais, mandando, ao mesmo tempo, que se organizasse, o quanto antes, um código criminal, fundado nas sólidas bases da justiça e equidade (art. 179 parágrafo 18). Esse artigo, o qual foi usado em 1830 e 1832, garantia a inviolabilidade dos direitos civis e políticos dos cidadãos, baseados na liberdade e segurança da pessoa e da propriedade. Nesse mesmo artigo ficou definido que as penas só seriam impostas a pessoa do delinquente, evitando o que acontecia nas Cartas Filipinas, onde toda a parentela era penalizada. Em seu item XIII - A lei será igual para todos, quer proteja, quer castigue, e recompensará em proporção dos merecimentos de cada um.

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