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Modelo de Recurso Ordinário Trabalhista HE Diferenças Pagamentos

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Exmo. Sr. Dr. Juiz Federal da XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
Autos nº. XXXXXXXXXXXXXXXXXXX
	
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX, já qualificada nos autos da ação que contende com XXXXXXXXXXXXXXXXX, vêm respeitosamente, por seu advogado, à presença de V. Exa., não se conformando, data vênia, com a r. sentença., que acolheu em parte a pretensão do reclamante, recorrer através de
RECURSO ORDINÁRIO 
requerendo que, cumpridas as formalidades legais, sejam as anexas razões encaminhadas para apreciação do Egrégio Tribunal Regional do Trabalho da 17ª Região.
Requer ainda juntada de guias de depósito recursal e custas processuais.
Termos em que,
Pede deferimento.
De Monte Carmelo-MG para Vitória/ES, em 08 de março de 2016.
XXXXXXXXXXXXX M. Filho				XXXXXXXXXXXXXX Sousa
OAB/MG XXXXX					OAB/MG XXXXXXXX
RAZÕES DE RECURSO ORDINÁRIO 
EGRÉGIO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 17ª Região
Autos nº.:	XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
Recorrente:	XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
Recorrido:	XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
Origem:	XXXXXXXXXXXXXXXXX
EMÉRITOS JULGADORES
Sem ofuscar o brilhantismo das decisões proferidas pelo MM. Juiz “a quo”, entende a recorrente, que esta específica decisão merece ser reformada porque, data vênia, é injusta, sob o prisma jurídico, e está conflitante com as normas vigentes que regem a matéria e a pacífica jurisprudência dos tribunais.
Assim, pretende a recorrente buscar, pela via do duplo grau de jurisdição, a decisão final que possa derramar justiça no deslinde da demanda em tela.
Para tanto, respeitosamente, vem expor suas razões, articuladamente, como a seguir:
Da Inexistência de Diferenças Salariais 
Em sua r. sentença, o d. juiz de Primeira Instancia assim decidiu:
“XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX.”
Com a devida vênia do sustentado em sentença, não há eu se falar em pagamento de diferenças salariais e seus reflexos na gratificação de natal de 2013 e no FGTS acrescido da multa rescisória, isso porque, conforme verificado pelo próprio juízo de piso, a Reclamada passou a exercer a função de coordenadora apenas a partir do momentos em que foi contratado pela XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX, ora Recorrente, passando assim a receber, a partir de 24/04/2014 salário no valor de 
R$1.349,00.
Resta evidenciado pelo texto da r. sentença que houve acolhimento da tese defensiva da Recorrente, no sentido de que a Recorrida exerceu a função de coordenadora administrativa recebendo remuneração fixa mensal de R$1.349,00, desde que foi contratada pela Recorrente, restando completamente repelida a alegação de que tenha exercido tal função em momento anterior a contratação pela Recorrente.
Em que pese o brilhantismo do juízo a quo, verifica-se que a sentença ora combatida foi clara ao constatar e definir que a Recorrida sempre exerceu a função de coordenadora desde sua contratação pela Recorrente, motivo pelo qual, inexistem diferenças salariais a serem quitadas, motivo pelo qual, pugna pela reforma da r. sentença nesse sentido.
Jornada de Trabalho – Credibilidade do Controle de Frequência 
A respeitável sentença proferida por V. Exa acolheu o pedido de pagamento de reflexos sobre as “supostas” horas extras, vejamos:
“Alega a autora que laborou em sobrejornada, sem o pagamento das horas suplementares e sem compensação. Diz, ainda que só usufruía de 30 minutos de intervalo para almoço. A reclamada contesta os pedidos, afirmando que denotar dos registros de pontos em anexo, não resta a reclamante quaisquer direitos a horas extras, adicionais ou reflexos, uma vez que as parcas sobrejornadas realizadas foram devidamente compensadas na vigência do contrato de trabalho. Como se sabe, alegado o labor em sobrejornada, compete à parte autora a prova do tempo de efetivo trabalho, para fazer jus ao recebimento das horas extras postuladas. Lado outro, nos termos da Súmula 338 do C. TST, é ônus do empregador, que conta com mais de 10 (dez) empregados, o registro da jornada de trabalho na forma do artigo 74, § 2º, da CLT, sendo que a não-apresentação injustificada dos controles de frequência gera presunção relativa de veracidade da jornada de trabalho, alegada na inicial, a qual pode ser elidida por prova em contrário. No caso dos autos, analisando-se os controles de ponto, verifica-se que os mesmos, além de não se referirem a todo o período de vigência do contrato de trabalho, são, em sua grande maioria, quase britânicos, posto que só registram até o limite de dois ou três minutos, o que atrai o disposto no item III da Súmula 338 do C. TST: Os cartões de ponto que demonstram horários de entrada e saída uniformes são inválidos como meio de prova, invertendo-se o ônus da prova, relativo às horas extras, que passa a ser do empregador, prevalecendo a jornada da inicial se dele não se desincumbir. Sendo assim, defiro o pedido de pagamento de uma hora extra diária, em conformidade com o horário médio de saída da autora, informado pelas testemunhas, de segunda a sábado, com trinta minutos de intervalo. Defiro, pois os pedidos: horas extras, com acréscimo de 50%, horas intrajornada, com acréscimo de 50%, Reflexo das horas extras e intervalo: nas férias, natalinas, DRS e aviso prévio; FGTS das horas extras, intervalo e dos reflexos, acrescido da multa rescisória.”
O Douto Julgador de primeira instância incorre em erro, ao determinar a jornada acima se baseando no testemunho da Reclamante e suas testemunhas, e não levando em consideração os cartões de ponto acostados aos autos.
Percebe-se flagrante contradição no entendimento do juízo primário, vez que, não considerou hígidos os cartões de ponto, ainda que esses apresentaram horários variáveis, contrariando a equivocada conclusão do juízo primário de que os cartões de ponto seriam supostamente britânicos.
A r. sentença distorce a realidade da prova apresentada, vez que os horários registrados são variáveis, ao contrário do que dispõe a súmula mencionada na r. sentença, que fala em horários de entrada e saída uniformes.
Os controles de ponto apresentam a marcação variável de horário, não se pode conceber que um instrumento de controle de jornada que contenham horários variados em todos os dias da semana, não contenha a real jornada do recorrido, data máxima vênia, tal entendimento foge ao princípio da razoabilidade e da lógica.
Além das inúmeras decisões em ações com o mesmo pleito que tramitaram para julgamento desta região, favoráveis a recorrente, também, o E. TRT da 18ª região validou o sistema de marcação de ponto, em processo que figurava esta mesma reclamada, ao argumento de que “não havia interesse de os vendedores permanecerem nas dependências da empresa. Afinal, não auferiam comissão”.
Vejamos:
“E mais. Colhe-se do acervo probatório (prova testemunhal) que o sistema de controle de ponto adotado pela reclamada bloqueava qualquer venda fora do horário de trabalho fixado, bem como durante o intervalo intrajornada. “...; que a reclamada tem um sistema de travamento do sistema eletrônico que impedia o acesso dos vendedores ao referido sistema eletrônico que impedia o acesso dos vendedores ao referido sistema no horário do almoço; que isso, não obstante o gerente da loja tinha uma senha para destravá-lo, o que permitia aos vendedores continuarem trabalhando no horário do almoço; ...”(Sr. Wellington Flávio Oliveira de Carvalho, 10ª testemunha do reclamante, fl. 215). Nesse contexto, é evidente que não havia possibilidade de venda sem o sistema se encontrar destravado. Logo, resta claro que se o vendedor retornasse ao trabalho ainda no período destinado ao intervalo intrajornada, estava impedido de realizar vendas. Como consequência do bloqueio do sistema, não havia interesse de os vendedores permanecerem nas dependências da reclamada. Afinal, não aufeririam comissões. Havendo destravamento do ponto no sistema, permitindo a venda, de consequência, havia o registro de ponto. Em suma, reputo que os controles de ponto jungidos ao caderno processual às fls. 128/146, abarcando todo o interregno do contrato laborativo, são perfeitamente válidos, na medida em que os horários ali consignados não se mostram invariáveis e trazem o registro de horas extras, além da compensação de horas, motivo pelo qual devem prevalecer como prova da jornada efetivamente cumprida.Logo, reconhecida a validade dos controles de ponto jungidos ao caderno processual, onde há registro de intervalo superior ao estabelecido pelo art. 71 da CLT, bem como horas extras, que, a seu tuno foram compensadas, conforme anotações neles insertas, não há falar em hora extra em relação aos horários naqueles lançados, bem como a título de gozo parcial de intervalo intrajornada. Ao autor conferia o ônus de demonstrar, ainda que por amostragem, a existência de horas extras trabalhadas e não quitadas ou, ainda, não compensadas, encargo do qual não se desvencilhou. Dou provimento.”
Ainda, em julgamento de Recurso Ordinário n.º XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX, que tramitou perante o TRT18 – 3ª Turma houve a seguinte decisão referente à validade dos cartões de ponto da recorrente:
DIFERENÇAS DE HORAS EXTRAS. INTERVALO INTRAJORNADA. DOMINGOS LABORADOS. VALIDADE DOS CARTÕES DE PONTO.
O juízo de 1º grau considerou válidos os cartões de ponto apresentados pela reclamada e sustentou que o reclamante não comprovou a existência de horas extras não compensadas ou não pagas. A julgadora de origem sustentou, ainda, que havia a compensação dos domingos e feriados laborados, e que não indicou a existência de eventuais diferenças a seu favor. Assentou, também, que não foram apresentadas provas para infirmar os horários intervalares registrados nos cartões e que, assim, o obreiro não se desincumbiu do ônus de demonstrar a não fruição correta do período de repouso e alimentação. O reclamante recorreu, argumentando que os espelhos de ponto não revelam a realidade da jornada laboral efetivamente cumprida e que, por essa razão, devem ser desconstituídos. Alegou que jamais houve compensação, que “não tinha folgas”, que usufruía 40 minutos de intervalo e que a prestação de horas extras era habitual. Contudo, não lhe assiste razão. Inicialmente, ressalto que o reclamante inovou a lide ao argumentar em seu recurso que os cartões são inválidos. Saliento, inclusive, que o reclamante, na petição inicial, fls. 5, reconheceu expressamente as anotações realizadas nos cartões. Destaco, também, que o autor se limitou a pleitear o pagamento das diferenças de horas extras registradas nos espelhos de ponto e fez, inclusive, na impugnação à contestação, uma amostragem utilizando os mesmos horários lançados no cartão referente ao mês de agosto/09. Concluo, assim, que, nesse ponto, o autor modificou a causa de pedir. Saliento, por oportuno, que a matéria referente à regularidade dos cartões de ponto já foi objeto de várias discussões neste Regional e existem reiteradas decisões reconhecendo a validade dos referidos documentos.
Importantíssimo salientar ainda que o próprio recorrido não informou corretamente seu horário de labor, vez que há profunda divergência entre os horários relatados em instrução e os descritos na peça inaugural.
Claro está que os cartões de ponto refletem a realidade, sendo que os controles de jornada constante nos autos devem prevalecer, haja vista sua correção e ante a ausência de provas para desconsiderá-los. 
Nobres Julgares, claro que os cartões de ponto refletem a realidade, sendo que os controles de jornada constante nos autos devem prevalecer, haja vista sua correção e ante a ausência de provas para desconsiderá-lo. 
Eméritos Julgadores, data vênia, não é crível considerar os horários pleiteados na proemial e deferidos no comando sentencial, na medida em que há registros, em alguns casos, superiores aos informados pela própria recorrida, o que confirma a tese da exatidão das marcações.
O cotejo probatório indica ainda que a recorrida cumpria exatamente os horários descritos nos espelhos de ponto anexos a peça contestatória.
Desta forma, resta indiscutivelmente demonstrado que a recorrida não faz jus ao recebimento de pagamento das horas extras deferidas em 1º Grau, sejam elas em razão do registro do início da jornada ou intervalares, devendo, data vênia, prevalecer, em sua totalidade, o sistema de anotação de ponto adotado pela recorrente.
Além do mais a r. sentença sequer se deu ao trabalho de verificar que a partir de 24/04/2014 até o final do contrato de trabalho a Recorrida exerceu cargo de confiança, que conforme art. 62, II da CLT, não faz jus a percepção de horas extras.
Restou evidenciado pelo conjunto probatório dos autos, bem como pelo depoimento das partes e testemunhas que a Recorrida de fato exerceu cargo de confiança enquanto trabalhou na função de coordenadora, motivo pelo qual não merece prosperar a condenação ao pagamento de horas extras referentes ao mencionado período.
O salário da recorrida era sensivelmente superior ao dos demais empregados, bem como suas atribuições não eram simplesmente de natureza exclusivamente técnica, e ainda, não havia restrição de suas atribuições à prática de atos de mera execução de procedimentos operacionais, havendo a predominância de atos de mando e gestão.
Para Amauri Mascaro Nascimento, poder de direção é "a faculdade atribuída ao empregador de determinar o modo como a atividade do empregado, em decorrência do contrato de trabalho, deve ser exercida". ("in" Curso de Direito do Trabalho, 16ª edição, São Paulo, Ed. Saraiva, 1999, pág. 450/451). 
Segundo Francisco Luciano Minharro, o poder de direção desdobra-se em três, que como evidenciado nos autos, eram exercidos pelo recorrido, quais sejam: poder de organização, poder disciplinar e poder de controle. 
Diz o referido autor: "O poder de organização compreende a coordenação dos fatores de produção com a força de trabalho do empregado para conferir-lhe unidade e eficiência, visando a atingir o fim do empreendedor com maior rapidez e menor custo. Poder disciplinar é o direito de o empregador impor sanções disciplinares aos seus empregados, quando cabíveis. O poder de controle dá ao empregador o direito de fiscalizar a atividade do empregado, a fim de aferir o modo, a qualidade e quantidade do trabalho prestado". ("in" Cargos de Confiança e Empregados Exercentes de Altas Funções, de Francisco Luciano Minharro, Icone Editora, 2005, pág. 23).
Ante todo o exposto, a r. sentença merece reforma, a uma por conta do período em que a Recorrida trabalhou como operadora de Caixa, função na qual houve o efetivo registro de jornada, aos quais deve ser dada a devida credibilidade conforme amplamente exposto; e a duas, em razão do cargo de confiança exercido, no período de 24/04/2014 até o final de contrato, no qual não havia controle de jornada em razão do cargo de gestão/confiança exercido.
Suso exposto, data máxima vênia, é flagrante a necessidade da total reforma da sentença de 1º grau.
Requerimento
 
 Ante o exposto, requer seja dado provimento ao presente recurso para que, acolhendo as razões recursais, reforme a r. sentença nos termos aqui atacados, e que consequentemente julgue inteiramente improcedente a reclamação trabalhista proposta, apelando ao bom senso consubstanciado nas leis pátrias vigentes, notadamente na CONSTITUIÇÃO FEDERAL. 
Termos em que,
Pede deferimento.De Monte Carmelo-MG para Vitória/ES, em 08 de março de 2016.
XXXXXXXXX M. Filho				XXXXXXXXXXXXX Sousa
OAB/MG XXXXXX					OAB/MG XXXXXXXXXXX
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